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terça-feira, 1 de julho de 2025

A falta de clareza financeira é um dos principais fatores que levam pequenos e médios negócios a fecharem as portas antes dos cinco anos

Em meio a um mercado cada vez mais competitivo, entender claramente os conceitos de dinheiro, lucro e resultado se tornou uma habilidade indispensável para quem empreende. Segundo o mentor de empresários André Minucci, essa é uma das principais falhas que ele observa no dia a dia das empresas.

 

“Muitos empresários olham apenas para o saldo da conta e acreditam que estão no caminho certo. Mas dinheiro no caixa não significa que o negócio é lucrativo, e muito menos que ele está gerando resultado de forma saudável”, alerta. 

De acordo com Minucci, a falta de clareza financeira é um dos principais fatores que levam pequenos e médios negócios a fecharem as portas antes dos cinco anos. 

Para o mentor, a primeira lição que todo empresário precisa aprender é diferenciar três conceitos que parecem simples, mas que são frequentemente confundidos. 

·         Dinheiro: é o que entra e sai do caixa da empresa.

·         Lucro: é o que sobra após pagar todos os custos, despesas, impostos e obrigações.

·         Resultado: é o conjunto do lucro mais os indicadores de crescimento, satisfação de clientes, produtividade e sustentabilidade do negócio.

 

“Não adianta faturar milhões se o custo para operar também é altíssimo. Crescimento sem gestão financeira é só ilusão”, pontua.

 

Como crescer de forma saudável?

Segundo Minucci, o empresário precisa adotar uma mentalidade de gestão e não viver no piloto automático. Ele lista três pontos essenciais para isso:

 

1.   Gestão financeira ativa: “Não terceirize sua gestão. O dono precisa entender seus números, acompanhar fluxo de caixa, margem de lucro e rentabilidade.”

2.   Foco em liderança e estratégia: “É fundamental sair da operação e atuar no comando do negócio. A mentoria empresarial ajuda o empresário a ter esse olhar estratégico.”

3.   Cultura de resultado: “Empresa precisa ter metas, indicadores claros e um time alinhado. Não é sobre trabalhar mais, e sim, trabalhar melhor.”


Diante desse cenário, fica claro que o sucesso de um negócio não depende apenas de vender mais, mas de entender, de forma profunda, como gerar lucro e construir resultados consistentes. Empresários que desenvolvem essa mentalidade passam a tomar decisões mais assertivas, proteger seu caixa, fortalecer sua liderança e garantir crescimento sustentável.

 

“A empresa é um reflexo do empresário. Se ele não se desenvolve, o negócio não cresce. O conhecimento sobre dinheiro, lucro e resultado não é mais uma opção, é uma necessidade urgente para quem quer prosperar no mercado atual”, conclui André Minucci.

 

Para quem deseja sair do ciclo da sobrevivência e construir um negócio sólido, a mentoria empresarial surge como uma poderosa aliada no caminho do crescimento e da transformação.



Do COBOL à IA Generativa: A reinvenção silenciosa do mainframe


Muito se falou – e se tentou – sobre abandonar o mainframe. Empresas de todos os setores buscaram, nas últimas décadas, estratégias para migrar sistemas críticos para ambientes mais modernos e flexíveis. Algumas conseguiram, e, mesmo entre essas, muitas não o fizeram por ganhos técnicos, mas por reestruturações de negócio. A realidade é que o mainframe continua pulsando no coração de setores como o bancário, segurador, de telecomunicações e governo. E mais: continua tendo um valor estratégico por meio de soluções que combinam arquiteturas híbridas. 

O ponto de virada está justamente no avanço de tecnologias que não apenas interpretam ou automatizam, mas que geram novas possibilidades. A IA – sobretudo em sua vertente generativa – começa a cumprir o que durante anos foi um gargalo para modernizações: compreender códigos legados, gerar documentação automática e propor novas soluções. A engenharia reversa, antes cara e arriscada, agora pode ser conduzida com mais agilidade, segurança e menor custo, abrindo caminhos para uma coexistência mais harmoniosa entre o novo e o antigo, explorando o melhor dos dois mundos. 

Ainda assim, será que tudo precisa – ou deve – sair do mainframe? A capacidade de processamento massiva de um mainframe não vem apenas da velocidade de seus processadores, mas da sua arquitetura holística que integra hardware especializado, software otimizado, recursos de virtualização, redundância e gerenciamento de recursos de alta precisão, ideal para operações que não toleram latência e possuem alta demanda por processamento. Pense em fraudes bancárias detectadas em milissegundos ou em milhões de transações processadas em tempo real: nesses cenários, as arquiteturas modernas ainda possuem um desafio para alcançar alguns casos de uso. 

Por outro lado, no passado, a dependência exclusiva do mainframe, embora essencial para a computação em larga escala, trouxe desvantagens importantes. Os altos custos de aquisição e manutenção limitavam a inovação e o acesso à tecnologia a poucas grandes organizações. A arquitetura monolítica tornava a adaptação e integração de novas tecnologias lentas e caras, inibindo a agilidade e a inovação disruptiva. Em resumo, apesar de seu papel fundamental, a centralização total no mainframe resultou em barreiras de custo, lentidão na inovação e desafios de interoperabilidade, que só foram superados com o surgimento de novas arquiteturas, como a computação distribuída e a nuvem. 

Empresas que têm sucesso nessa jornada entendem que sair totalmente do mainframe – quando realmente necessário – exige mais do que uma decisão tecnológica: trata-se de um projeto estratégico, que envolve áreas de negócio, cultura organizacional e gestão do conhecimento. A modernização possível e desejável não deve ser encarada como uma ruptura tecnológica isolada, mas como uma estratégia corporativa. Os que tratam o abandono do mainframe como um projeto puramente de TI tendem a falhar. É necessário um olhar transversal, que envolva áreas de negócio, inovação e gestão de pessoas – até porque há uma lacuna crescente de profissionais especializados em linguagens como COBOL, e a formação desses talentos não vem mais do meio acadêmico. Empresas que investem em formar internamente esses perfis ganham não apenas conhecimento, mas fidelidade. 

É aí que entra um novo vetor de transformação: a IA híbrida, que integra sistemas baseados em regras com aprendizado de máquina e IA Generativa, redefinindo operações críticas como DevSecAIOps. A capacidade de prever e evitar falhas, de identificar anomalias em tempo real e de automatizar manutenções coloca o mainframe como parte de arquiteturas resilientes e altamente responsivas – justamente o tipo de robustez que o mundo digital exige. A máxima “traga a IA até o dado, e não o dado até a IA” nunca fez tanto sentido. 

O futuro da IA em ambientes híbridos também passa pelos modelos de linguagem especializados (SLMs), capazes de operar com eficiência em domínios específicos e, ao mesmo tempo, garantir privacidade e governança. Esses modelos viabilizam agentes autônomos – os chamados Agentes de IA – que executam tarefas com foco em objetivos, colaboram entre si e com sistemas legados, e ainda contribuem para preservar e transformar o conhecimento institucional das empresas. 

E, embora ainda em estágio emergente, é impossível ignorar o papel potencial da computação quântica nesse horizonte. Com poder para resolver em segundos problemas que hoje exigiriam dias ou semanas, ela promete disrupções profundas em áreas como criptografia, previsão de risco e otimização de cadeias logísticas. Essa nova tecnologia gerará uma disrupção, transformando o cenário atual, porém vale a pena esperar? 

A pergunta, portanto, não é se o mainframe vai acabar, mas sim como ele se integrará às novas camadas de inovação – IA Generativa, agentes autônomos, arquiteturas em nuvem e, futuramente, a computação quântica. Ou seja, a modernização do mainframe precisa ser pensada como uma ponte – não como um salto no escuro. A melhor resposta está em abordagens realistas, híbridas e orientadas ao negócio. 

Há espaço para soluções que permitam a convivência entre o legado e o novo, principalmente quando se pensa em estratégias como o rehosting em nuvem, a criação de gêmeos digitais de mainframes e o uso de IA Generativa para acelerar o refatoramento de sistemas. O importante é que a decisão seja motivada por objetivos de negócio, não apenas por tendências tecnológicas. Porque, no fim, modernizar não é abandonar o passado, mas dar a ele um novo propósito.

 

Antonio Darcio Valerio Filho - Business Vice President da GFT Technologies no Brasil

 

PIX Automático levanta alerta entre infoprodutores: risco de inadimplência pode recair sobre o vendedor

 Nova funcionalidade do Banco Central levanta debate sobre sustentabilidade dos pagamentos recorrentes no setor de infoprodutos digitais


A chegada do PIX Automático, anunciado pelo Banco Central como evolução das transferências instantâneas, trouxe entusiasmo ao setor financeiro, mas acendeu um sinal de alerta relevante para um mercado que movimentou aproximadamente R$ 2,5 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Trata-se dos infoprodutores, empreendedores que comercializam cursos, mentorias e outros produtos digitais. A funcionalidade, que começou a ser implementada em 16 de junho, transfere para o vendedor o risco de inadimplência em transações recorrentes, o que pode comprometer a previsibilidade financeira do negócio.

“A lógica é simples,  se o cliente não tiver saldo em conta, a tentativa de débito é feita por algumas vezes. Se todas falharem, a cobrança é encerrada e o infoprodutor não recebe”, explica Reinaldo Boesso, CEO e cofundador  da fintech TMB. Segundo o especialista, ao contrário dos tradicionais cartões de crédito, que contam com garantias e intermediários financeiros, a funcionalidade não assegura a compensação da cobrança, o que pode prejudicar o fluxo de caixa de quem depende de receitas recorrentes.

De acordo com levantamento do Banco Central, o PIX já movimentou mais de R$ 17 trilhões em 2023, superando cartões de débito e crédito. A nova modalidade automática surge como alternativa às assinaturas tradicionais, porém sem o amparo contratual das operadoras de cartão. “Não há contrato entre a fintech e o banco do consumidor, nem cobrança ativa. Isso deixa o infoprodutor vulnerável”, avalia Boesso.

O problema ganha maior escala no contexto dos cursos digitais de alto ticket médio, que custam, em média, R$ 1.997, segundo dados da TMB. Já o limite médio do cartão de crédito do brasileiro é de R$ 1.401, conforme dados do SPC Brasil. Esse descompasso impulsionou o crescimento de soluções como o boleto parcelado, que permite a aquisição sem comprometer o limite do cartão e com cobrança recorrente garantida.

Boesso afirma que o risco do PIX Automático pode ser minimizado com um modelo estruturado de financiamento, que inclua contrato assinado, controle de parcelas e sistemas automatizados de cobrança. “O infoprodutor que entender que o meio de pagamento impacta diretamente a saúde financeira do negócio toma decisões não apenas pela praticidade”, reforça o executivo.

A TMB, que cresceu 11.700% em sua base de clientes desde 2021, aposta em soluções que aliam tecnologia e segurança jurídica para tornar as vendas parceladas mais previsíveis. A fintech, que opera majoritariamente via boleto parcelado, afirma ter aumentado em 355% a aprovação de crédito com o uso de inteligência antifraude e score personalizado, o que ajudou a dobrar o faturamento de diversos parceiros.

Embora o PIX siga sendo o meio de pagamento mais popular do país, com 149 milhões de usuários cadastrados e mais de 4 bilhões de transações mensais, o cenário para pagamentos recorrentes ainda é desafiador. “O Brasil precisa amadurecer na oferta de meios de pagamento que combinem acessibilidade com segurança. Para o infoprodutor, o barato pode sair caro se não houver estratégia”, conclui Boesso.

A principal oferta da TMB é o boleto parcelado como alternativa ao cartão de crédito. No total, a empresa disponibiliza desenhar o melhor modelo de crédito, onde o cliente pode escolher aquela que mais faz sentido para o seu negócio. Além do apoio financeiro, a TMB tem uma estrutura robusta que garante a resolução de toda burocracia, como cobranças, protestos, processos judiciais, renegociações, etc. Para mais informações, acesse o site ou pelo @tmb.temmaisnoboleto.

 

Reinaldo Boesso - CEO e cofundador da TMB, uma fintech especializada em crédito educacional, que tem como grande missão democratizar o conhecimento para transformar a economia através da educação. É formado em Análise de Sistema e possui pós-graduação em gestão empresarial e gestão de projetos. Também é especialista financeiro liderando times de M&A em fundos de investimento. Para mais informações, visite o Instagram.


Aumento da rigorosidade da polícia imigratória nos EUA exige atenção redobrada dos imigrantes

Especialista em mobilidade global, Fabiana Guerra, explica o que imigrantes devem fazer para evitarem a deportação

 

Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, a política imigratória do país passou por mudanças significativas, com o novo chefe do executivo americano buscando fazer jus a sua promessa de campanha e realizar a “maior deportação da história”. A postura mais severa levou a um aumento da fiscalização por parte do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE, na sigla em inglês), a polícia imigratória, que agora vem realizando buscas mais frequentes nas cidades por imigrantes ilegais.

Diante desse cenário, o medo vem aumentando entre os imigrantes brasileiros de forma generalizada, ainda mais com os vídeos circulando pelas redes mostrando os deportados voltando aos seus países de origem acorrentados. Com uma fiscalização mais rígida, mesmo imigrantes legais agora devem se atentar para sempre andarem com a documentação de identificação necessária para evitar problemas.

De acordo com a legislação federal americana, todos os estrangeiros com 18 anos ou mais devem portar documentos válidos que comprovem seu status imigratório enquanto estiverem nos EUA. A não apresentação desses documentos em uma abordagem por agentes da imigração pode resultar em penalidades que vão desde multas até detenção, dependendo da situação.

A advogada especialista em mobilidade global e imigração de carreiras, Fabiana Guerra, Sócia-Fundadora da Astra Global Advisors, destaca que, com a atuação mais incisiva do ICE, especialmente em áreas de maior vigilância, é essencial que os imigrantes adotem medidas preventivas. "O primeiro passo é portar sempre documentos imigratórios válidos, como Green Card, passaporte com visto válido, formulário I-94 ou autorização de trabalho (EAD). Além disso, é recomendável ter cópias digitalizadas armazenadas em local seguro para evitar problemas em caso de perda dos originais", orienta a especialista.

Outra recomendação fundamental é conhecer seus direitos em caso de abordagem. "Os imigrantes têm o direito de permanecer em silêncio e não responder perguntas sem a presença de um advogado. Além disso, o ICE só pode entrar em uma residência com um mandado assinado por um juiz, sendo essencial solicitar essa comprovação antes de permitir a entrada", explica Fabiana.

A advogada também enfatiza a importância de evitar fraudes e manter a documentação atualizada. "É essencial acompanhar a validade do visto e autorizações de trabalho, além de buscar apenas advogados licenciados para tratar de questões imigratórias, evitando cair em golpes que podem comprometer a permanência legal nos EUA", alerta.

Apesar do aumento da fiscalização em relação a imigrantes em solo americano, Fabiana busca tranquilizar aqueles que já estão no país em situação legalizada, reassegurando que apenas aqueles que devem de fato se preocupar são aqueles que estão como ilegais.

“O importante é sempre manter a compostura nessas horas, caso você seja abordado. Se você não tem nada para esconder, está com sua documentação em mãos e em dia, então não há motivo para desespero. Porém, se em algum momento você se sentir ameaçado, mesmo que você apresente os documentos necessários, não espere para chamar o seu advogado o quanto antes”, conclui Fabiana. 



Astra Global Advisors
https://www.astraglobaladvisors.com/


Nova MP não será suficiente para conter impactos perversos sobre Lei das Eólicas Offshore, aponta FecomercioSP

Governo deve agir para convencer Congresso a respeito dos reflexos negativos dos ‘jabutis’ inclusos no escopo do texto, que podem encarecer a conta de luz em 3,5%



Depois que o Congresso Nacional derrubou parte dos vetos que do governo havia aos chamados “jabutis” da Lei da Eólicas Offshore (Lei 15.097/2025), o Executivo sinalizou que editará uma nova Medida Provisória (MP) para anular a decisão dos parlamentares e manter as presidenciais. Pelas regras, uma MP vigora por apenas até 120 dias, até que o próprio Legislativo confirme a matéria — o que, se não acontecer, a invalida.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), se essa for a única medida adotada pelo governo para tentar barrar os “jabutis” do texto, não será eficaz. É preciso um trabalho mais articulado e sólido de convencimento dos parlamentares sobre os efeitos perversos que a lei terá sobre o País — até para que as outras emendas “jabutis” que permaneceram vetadas também não voltem a incorporar a lei.

Enquanto isso, consumidores de baixa tensão, casas e empresas, sobretudo as Micro, Pequenas e Médias (MPMEs), pagam o preço. Mais do que isso, o Brasil, que almeja liderar o debate ambiental global — e está às vésperas de receber uma Conferência das Partes (COP) do Clima, em Belém, em novembro —, não pode ter no seu escopo institucional uma regra que beneficia usinas altamente poluentes, como térmicas movidas a gás e a carvão.

Dentre outras questões, a lei, tal como ficou, obriga a contratação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), de hidrogênio líquido a partir do etanol do Nordeste e de instalações eólicas do Sul, além de prorrogar os contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). 

Segundo cálculos de entidades do setor, isso vai significar um aumento de 3,5%, em média, na cobrança de eletricidade dos consumidores brasileiros. Em números absolutos, é uma elevação de R$ 197 bilhões.

O principal ponto para questionar a eficácia de uma MP como ferramenta institucional é outra MP que versa sobre a temática energética: a 1.300/2025, de maio deste ano, na qual o governo mudou regras da tarifa social, inseriu unidades consumidoras de baixa tensão no mercado livre e abriu flancos para mais equilíbrio entre os mercados livre e regulado. O texto recebeu, durante a tramitação no Congresso, quase 600 emendas — muitas das quais “jabutis”, que não têm qualquer relação com o tema original. 

O pior é que parte dessas emendas da MP 1.300/2025 também deve aumentar a conta aos consumidores. Há mais de 30 dias esperando análise dos deputados e senadores, o texto ainda não teve sequer a designação dos nomes que farão parte da comissão que vai se debruçar sobre ela. 

Na verdade, o que temos visto é o Congresso dar preferência a interesses de grandes players do setor energético — PHCs, setor eólico e as próprias termoelétricas — do que olhar com mais cuidado para consumidores de baixa tensão: os lares e as empresas, sobretudo de Comércio e Serviços.

Segundo a FecomercioSP, em consonância com vários atores do setor Energético, bem como com as demandas do debate ambiental — fundamental para a Federação —, é o Executivo quem deve assumir a dianteira do planejamento energético nacional, sem esse nível de interferência do Legislativo. 

As leis, sobretudo, não podem obrigar o governo a aumentar a oferta de geração de energia. Enquanto isso persistir, os brasileiros e as brasileiras serão prejudicados. Com a conta mais cara, a população fica com poder de compra reduzido para outras despesas, além de majorar o custo fixo do Comércio, dos Serviços e de várias Empresas de Pequeno Porte (EPPs), que dão a tônica da economia nacional. 

E não só isso. A lei vai de encontro a tudo o que a FecomercioSP entende que deve ser a postura do Poder Público referente à política ambiental. A Agenda Verde da Entidade, inclusive, tem como uma de suas propostas que o País adote medidas mais fortes para implantar eficiência energética e que promova uma política de reindustrialização pautada em atributos sustentáveis. 

É preciso, por exemplo, avançar na regulamentação da Lei 14993/2024 (Combustível do Futuro) e substituir combustíveis fósseis por biomassa na geração de eletricidade e na mobilidade. Enquanto “jabutis” como esses passarem incólumes, estaremos longe de metas assim.

 

FecomercioSP
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Visto O-1 atrai profissionais brasileiros com destaque internacional para os Estados Unidos

Autorização beneficia talentos reconhecidos em áreas como ciência, artes, esportes e negócios, com custos reduzidos e processo mais ágil que outras categorias

 

O reconhecimento internacional de profissionais brasileiros tem impulsionado a procura por uma das autorizações de residência temporária mais estratégicas dos Estados Unidos: o visto O-1. Destinado a pessoas com habilidades extraordinárias em suas áreas de atuação, o documento permite que talentos da ciência, educação, artes, esportes ou negócios estabeleçam residência legal no país com base em sua reputação e histórico de conquistas.

O processo de análise pelo USCIS costuma ser mais ágil do que em outras categorias de visto, com prazos médios de aprovação entre dois e quatro meses. Além da celeridade, o O-1 também se destaca por exigir menos taxas governamentais e representar uma economia de até 50% em comparação a modelos como o EB-1 ou EB-2. Esses fatores têm contribuído para que o visto seja considerado uma opção mais acessível e estratégica, especialmente para profissionais já consolidados no mercado internacional.

Diferentemente de vistos baseados em oferta formal de trabalho, o O-1 tem como critério principal o reconhecimento público do aplicante — por meio de prêmios, publicações, participações em eventos internacionais e convites de instituições relevantes. “O O-1 é uma alternativa sofisticada, que reconhece o mérito e o impacto do trabalho do aplicante no cenário global”, explica Kris Lee, advogada americana licenciada nos Estados Unidos e sócia-gerente da LeeToledo PLLC.

O visto se divide em subcategorias. O O-1A é voltado para profissionais com reconhecimento comprovado em ciência, educação, negócios ou esportes. O O-1B contempla artistas, músicos, cineastas e profissionais da indústria do entretenimento. Também existem o O-2, para assistentes essenciais que acompanham artistas e atletas, e o O-3, destinado a cônjuges e filhos do titular. A validade inicial do visto é de até três anos, com possibilidade de extensão em projetos contínuos.

Entre os brasileiros que mais se beneficiam dessa modalidade estão pesquisadores com publicações internacionais, artistas premiados, profissionais de inovação tecnológica e empreendedores que participaram de programas de aceleração global. “É um visto que valoriza a contribuição individual e abre portas tanto para atuação temporária quanto para transição futura para outras categorias”, afirma Kris.

Para ser aprovado, é necessário apresentar uma petição jurídica robusta, com documentação consistente e evidências de reconhecimento internacional. Kris destaca que esse é um processo técnico, que exige conhecimento especializado em imigração. “O sucesso depende de uma estratégia bem formulada. O aplicante deve contar com uma equipe jurídica que conheça os detalhes do processo e saiba evidenciar com precisão o valor daquele profissional para os Estados Unidos”, alerta.

Com menor custo, validade de até três anos e uma análise voltada ao mérito profissional, o O-1 tem se consolidado como uma das opções mais eficazes para talentos brasileiros em busca de oportunidades nos Estados Unidos. “Para quem já conquistou relevância em sua área, essa é uma porta de entrada legítima, reconhecida e respeitada. É o visto do prestígio profissional”, conclui Kris Lee.

 

Kris Lee - Sócia-gerente e Advogada americana da LeeToledo PLLC licenciada nos Estados Unidos, no Distrito de Columbia e no Estado de New York. Com mais de 30 anos de prática do direito, Kris se especializou em aconselhar e representar peticionários perante o USCIS e tratar de questões jurídicas de clientes perante outras agências governamentais ou tribunais federais.

Lee Toledo Law
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Metade do ano chegou: como avaliar o desempenho e ajustar o plano de estudos

 Freepik
Especialista explica como revisar metas, reforçar os pontos fracos e usar os simulados a favor da aprovação nos vestibulares mais concorridos

 

Julho marca a virada do calendário letivo e um ótimo momento para os estudantes que estão na maratona do vestibular colocarem a preparação sob análise. Passada a metade do ano, é hora de fazer uma pausa estratégica: revisar o que foi aprendido, identificar os pontos de dificuldade e ajustar o plano de estudos para a reta final. 

Para Valma Souza, diretora do PB Colégio e Curso, instituição especializada em alta performance para vestibulares, a autoavaliação é uma das ferramentas mais importantes para quem quer alcançar bons resultados. 

“Sem olhar para o que já foi feito, é impossível avançar com estratégia. O segundo semestre precisa ser guiado por dados e percepções reais, do estudante e da equipe pedagógica”, afirma.
 

Como fazer uma autoavaliação eficaz

O primeiro passo é analisar os próprios resultados nos simulados. Mais do que a nota final, é importante observar o desempenho por disciplina, os tipos de erro cometidos e a evolução ao longo dos meses.

Valma recomenda dividir a análise em três categorias:

  • Domino bem
  • Estou no caminho
  • Preciso melhorar

“O erro comum é insistir apenas nas matérias favoritas e negligenciar os conteúdos mais difíceis. Mas o vestibular cobra justamente a constância e o equilíbrio entre áreas”, diz a diretora. 

A dica é montar uma planilha ou quadro visual para enxergar o progresso com clareza e distribuir o tempo de estudos de acordo com essa avaliação.
 

Reforçar os pontos fracos, com método

Identificar não basta. Depois de mapeados os conteúdos mais frágeis, é hora de entrar em ação. Segundo Valma, o ideal é intercalar essas matérias com as que o aluno já tem mais afinidade, para manter o ritmo sem sobrecarga emocional.
 

Outras estratégias eficazes:

  • Fazer revisões semanais com foco nos erros mais frequentes;
  • Assistir videoaulas de diferentes professores para ter novas abordagens;
  • Refazer questões erradas de simulados anteriores;
  • Utilizar técnicas como flashcards, mapas mentais e resumos ativos.


Simulados: espelho do processo

Além de medir o conhecimento, os simulados são um excelente termômetro emocional. A forma como o aluno lida com o tempo, o cansaço e o controle da ansiedade durante esses testes, é praticamente um ensaio para o dia da prova real. 

“Estudantes que levam o simulado a sério aprendem a gerenciar o tempo de prova, a organizar as estratégias e a lidar melhor com a pressão. É o momento de testar tudo: conteúdo, técnica, controle emocional”, reforça Valma. 

Por isso, a dica é não faltar nos simulados, resolver as provas como se fossem oficiais e sempre revisar o gabarito com atenção, tentando entender cada acerto e erro.
 

O poder da escuta ativa e do feedback

A autoavaliação não precisa (nem deve) ser feita sozinho. Valma lembra que conversar com professores, tutores e coordenadores pode abrir novas perspectivas e caminhos mais curtos até a aprovação. 

“Às vezes, o aluno está insistindo em um método que não funciona, ou tem uma dúvida que o trava há meses. Quando ele se permite escutar e trocar com a equipe pedagógica, o avanço costuma ser rápido”, comenta. 

Ela recomenda que os alunos aproveitem o momento para agendar conversas com a orientação pedagógica e serem honestos sobre o que têm sentido: cansaço, insegurança, dificuldade de concentração, etc.
 

Ajustar, mas sem recomeçar do zero

É comum, nessa fase, sentir que não se fez o suficiente e tentar recomeçar todo o plano de estudos. Isso, segundo Valma, pode gerar ainda mais ansiedade. 

“O que precisa ser feito agora é ajustar, adaptar. Rever a rota, não apagar tudo. O esforço feito até aqui tem valor. O importante é aprender com o processo e seguir com consciência”, explica.
 

Checklist para ajustar o plano de estudos no segundo semestre:

  • Reorganize seu cronograma com base no que ainda precisa aprender;
  • Revise semanalmente os conteúdos mais difíceis;
  • Faça simulados como treino real;
  • Ouça seu corpo e respeite pausas, burnout não ajuda;
  • Converse com seus professores, tutores e coordenadores;
  • Inclua momentos de autocuidado e lazer com responsabilidade;
  • Acredite no processo: consistência vale mais do que intensidade.

“A reta final exige foco, mas também equilíbrio. Quem sabe onde precisa melhorar tem muito mais chance de chegar com confiança no dia da prova”, finaliza Valma. 

Com organização, escuta e revisão inteligente, o segundo semestre pode ser o trampolim que faltava para transformar esforço em aprovação.

 

Mesmo com recordes de arrecadação, gasto público dispara e ameaça equilíbrio fiscal


Divulgação / Consultório da fama

 Governo federal arrecada como nunca, mas continua gastando além da conta. Especialistas alertam que sem cortes estruturais, não há arrecadação que resolva o desequilíbrio crônico das contas públicas.

 

A economia brasileira vem registrando, mês após mês, recordes históricos de arrecadação tributária. De janeiro a maio de 2025, foram mais de R$ 1,19 trilhão arrecadados, o maior valor já computado para o período desde o início da série histórica em 1995. Apenas em maio, foram R$ 230,1 bilhões em receitas federais, com alta real de 7,6% sobre o mesmo mês do ano passado. 

Apesar disso, o discurso do governo é de escassez. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a afirmar que a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso poderia provocar a paralisação da máquina pública, devido à necessidade de novos cortes emergenciais. 

A declaração causou perplexidade. Afinal, como um governo que arrecada valores recordes pode alegar que não tem mais dinheiro? A resposta está nos números que a retórica oficial evita destacar: o gasto público cresce mais do que a arrecadação.

 

Receita cresce, mas despesa cresce ainda mais

Enquanto os números da Receita Federal impressionam, os dados do Tesouro e do Banco Central revelam uma realidade inquietante. Em maio de 2025, o setor público gastou R$ 125,9 bilhões a mais do que arrecadou, quando considerado o resultado nominal, que inclui o pagamento de juros da dívida. Deste montante, R$ 92 bilhões foram destinados exclusivamente a juros. 

Mesmo o resultado primário, que exclui os juros, ainda apresenta déficit significativo quando se analisa apenas o governo central. Segundo o próprio Ministério da Fazenda, sem aumento de receita ou corte de despesas, não há como cumprir a meta de déficit primário zero para este ano.

 

O alvo errado: arrecadar mais ou gastar melhor?

Para o especialista em finanças e mestre em negócios internacionais André Charone, o governo insiste em focar no aumento de arrecadação, enquanto evita discutir o ponto mais sensível e impopular: a redução dos gastos públicos obrigatórios. 

“A arrecadação vem batendo recordes, mas a despesa obrigatória consome tudo, e mais um pouco. O problema não está em arrecadar pouco, e sim em gastar mal e gastar demais. O Estado brasileiro tem um padrão de gasto que não cabe no PIB”, afirma Charone. 

Segundo ele, o risco de paralisação da máquina pública alegado pelo governo revela mais um problema de gestão e planejamento do que propriamente falta de recursos. 

“Quando se gasta mal, nem o recorde de receita basta. O orçamento é tragado por compromissos com folha, previdência, emendas e juros. O governo parece administrar sob chantagem fiscal: ou aprovam mais tributo, ou cortamos serviços essenciais. Isso é inversão total de prioridades”, critica.

 

Estrutura engessada, resistência a reformas

O orçamento público federal é composto majoritariamente por despesas obrigatórias, que representam mais de 93% do total em 2025. Entre elas estão aposentadorias, salários do funcionalismo, benefícios sociais e repasses constitucionais. 

A margem para corte está, portanto, em uma fração pequena do orçamento, justamente a que sofre contingenciamento sempre que há frustração de receita. 

A reforma administrativa, que poderia reestruturar o peso da máquina pública no longo prazo, segue engavetada. Enquanto isso, benefícios para o alto funcionalismo e projetos que aumentam o número de parlamentares continuam sendo autorizados, pressionando ainda mais as contas públicas. 

“É óbvio que os serviços públicos são fundamentais, mas o Estado precisa fazer o que famílias e empresas já fazem há tempos: revisar contratos, cortar excessos, eliminar privilégios e priorizar o que é essencial. Sem isso, a arrecadação será sempre insuficiente, não importa quanto cresça”, alerta Charone.

 

Perspectivas: dívida crescente e equilíbrio frágil 

A dívida bruta brasileira subiu para 76,1% do PIB em maio e deve ultrapassar os 80% até 2026, segundo projeções do Ipea. Já o déficit nominal segue elevado, acima de 7,5% do PIB, comprometendo a confiança do mercado e o espaço para investimentos públicos.

A Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que o governo encerrará 2025 com um déficit primário de R$ 83,1 bilhões, dentro da margem legal, mas ainda preocupante diante do tamanho da dívida e da rigidez estrutural do orçamento.

 

Não falta dinheiro falta gestão 

O Brasil vive um desequilíbrio que não se resolve com mais impostos. O problema não é arrecadar pouco, é gastar mal. E, se não houver coragem política para enfrentar os interesses que capturam o orçamento público, o país seguirá no ciclo vicioso de criar novas receitas para alimentar velhas despesas. 

Recordes de arrecadação são manchete. Mas são cortes de gastos que equilibram a conta. 




André Charone - contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou recentemente o livro 'A Verdade Sobre o Dinheiro: Lições de Finanças para o Seu Dia a Dia', um guia prático e acessível para quem deseja alcançar a estabilidade financeira sem fórmulas mágicas ou promessas de enriquecimento fácil.O livro está disponível em versão física pela Amazon e versão digital pelo Google Play.
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Prefeitura leva Cate Móvel a bairros das zonas Norte, Sul e Leste na primeira quinzena de julho

 ­­­­­­­ O serviço móvel da Prefeitura de São Paulo estará na Brasilândia, Vila Dionísia, Jardim Pedra Branca e outros pontos da capital; os atendimentos incluem ações voltadas ao emprego e apoio ao microempreendedor. Modalidade facilita o acesso do cidadão aos serviços da administração municipal.

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, inicia o mês de julho com uma nova rodada de atendimentos do Cate Móvel. A ação contempla bairros das zonas Norte, Sul e Leste, levando oportunidades de emprego, orientação profissional e apoio à população que deseja empreender ou se recolocar no mercado de trabalho.

Os atendimentos são realizados gratuitamente, sempre em pontos estratégicos das comunidades, facilitando o acesso da população aos serviços públicos. Para ser atendido, é necessário apresentar RG, CPF e carteira de trabalho (física ou digital). Em alguns casos, pode haver distribuição de senhas.

Além da possibilidade de candidatura a vagas de emprego, os moradores também recebem orientação para criar ou atualizar o currículo, acessar a carteira de trabalho digital e utilizar o Portal Cate, plataforma com mais de 300 cursos gratuitos em áreas com alta demanda.

Para o atendimento é necessário levar RG, CPF e carteira de trabalho, que pode ser física ou digital.

 

Calendário

A programação de julho do Cate Móvel terá início no dia 2, com atendimento no CJ Mãe Sofia, localizado no Jardim Cristal, zona sul da capital. No dia seguinte, a unidade estará na zona norte, na região da Brasilândia, com atendimentos realizados na Reserva CAPS. Já no dia 5, o serviço de empregabilidade será disponibilizado em dois locais simultaneamente: na Escola Estadual Amélia Kerr Nogueira, na Chácara da Enseada (zona sul), e na Comunidade Evangélica Transbordar, na Vila Dionísia (zona norte).

Na semana seguinte, a população da zona leste será contemplada com atendimento no dia 10, na Associação Cultural Nossa Senhora das Graças, situada no Jardim Pedra Branca. O local oferecerá todos os serviços do Cate Móvel, com foco em recolocação profissional, orientação sobre currículo, carteira digital e cursos on-line gratuitos.

Encerrando a primeira quinzena, no dia 11, os atendimentos ocorrerão no Hospital Irmãs Hospitaleiras, no bairro Jardim Jaraguá, também na zona norte. A ação reforça o compromisso da Prefeitura de São Paulo em descentralizar os serviços públicos de empregabilidade e facilitar o acesso da população às oportunidades disponíveis na cidade.

 

Serviço

 

Cate Móvel primeira quinzena – julho

 

Zona Sul

Data: 02/07

Local: CJ Mãe Sofia

Endereço: R. Luciano Felício Biondo, 253 – Jardim Cristal

Horário: 10h às 15h

Participante: Cate 

 

Data: 05/07
Local: Escola Estadual Amélia Kerr Nogueira

Endereço: Av. dos Funcionários Públicos, 1355 - Chácara da Enseada

Horário: 10h às 15h

Participante: Cate

 

Zona Norte

Data: 03/07

Local: Reserva CAPS Brasilândia

Endereço: R. Dr. Augusto, 222 - Brasilândia

Horário: 9h às 15h

Participantes: Cate e Ade Sampa

 

Data: 05/07

Local: Comunidade Evangélica Transbordar

Endereço: R. Gomes Leal, 24 - Vila Dionísia

Horário: 9h às 14h30

Participante: Cate

 

Data: 11/07

Local: Hospital Irmãs Hospitaleiras

Endereço: Av. Jornalista Paulo Zingg, 1078 - Jardim Jaraguá (São Domingos)

Horário: 8h às 15h

Participante: Cate 

 

Zona Leste

Data: 10/07

Local: Associação Cultural Nossa Senhora das Graças

Endereço: Estrada do Iguatemi, 2740 - Jardim Pedra Branca

Horário: 9h às 16h

Participante: Cate

 

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