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sábado, 8 de março de 2025

O PODER DO PASSADO: COMO QUE RESGATAR SUAS RAÍZES PODE FORTALECER SUA IDENTIDADE

Daniella Vilar, terapeuta especialista em autoconhecimento, explica como a reconexão com os ancestrais pode trazer equilíbrio emocional e clareza para a vida, baseada em sua experiência e em estudos sobre o tema
 

Em um mundo onde as mudanças são rápidas e as conexões humanas cada vez mais superficiais, o resgate das raízes familiares surge como um caminho essencial para fortalecer a identidade e a sensação de pertencimento. Mais do que uma simples recordação do passado, esse processo ajuda a compreender padrões familiares, fortalecer laços e trazer clareza para decisões do presente e do futuro. 

A terapeuta Daniella Vilar, especialista em autoconhecimento, acredita que essa reconexão pode ser um divisor de águas para quem busca equilíbrio emocional. "Ao olharmos para nossa história, conseguimos compreender melhor nossa própria jornada. O que herdamos de nossos ancestrais não está apenas no sangue, mas também nos valores, nos comportamentos e na forma como encaramos o mundo", explica Daniella. 

Recentemente, ela participou de uma imersão na Amazônia, onde teve a oportunidade de conviver com tribos indígenas e observar de perto como essas comunidades mantêm um vínculo profundo com suas origens. "Foi uma experiência transformadora. A forma como esses povos valorizam suas raízes e transmitem conhecimento de geração em geração mostra o quanto essa conexão fortalece não apenas a identidade individual, mas também a coletividade", relata. 

Pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo (USP) indicam que indivíduos que conhecem sua história familiar e se conectam com suas raízes apresentam maior autoestima e resiliência emocional. Esse vínculo com a ancestralidade ajuda a desenvolver um senso de identidade mais sólido e pode até mesmo influenciar positivamente na tomada de decisões e no enfrentamento de desafios da vida. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também reconhece a importância da conexão com a história familiar como um fator de proteção emocional. Estudos apontam que indivíduos que se sentem parte de uma continuidade histórica lidam melhor com estresse e ansiedade, além de apresentarem maior equilíbrio emocional. 

Para Daniella, essa conexão com os ancestrais não precisa estar restrita a grandes eventos ou pesquisas complexas. "Pequenos gestos, como ouvir histórias de familiares, valorizar os ensinamentos que foram passados e entender o impacto da nossa origem na construção da nossa identidade, já são formas poderosas de resgatar esse vínculo", afirma.
 

Ações para fortalecer a conexão com seus ancestrais

Trazer essa reconexão para o dia a dia é possível com pequenas práticas que podem ser realizadas tanto no ambiente familiar quanto no contexto educacional. Daniella sugere algumas ações eficazes para pais, professores e qualquer pessoa que queira se aprofundar nesse resgate:

  1. Ouvir e registrar histórias familiares: Conhecer o passado por meio dos relatos de familiares mais velhos é uma das formas mais ricas de se conectar com a própria história. Registrar essas memórias em diários, gravações ou álbuns pode manter esse conhecimento vivo para as próximas gerações.
  2. Valorizar tradições familiares: Seja por meio de costumes, receitas antigas, músicas ou hábitos que foram passados ao longo dos anos, preservar essas tradições fortalece o vínculo com os ancestrais e reforça a identidade cultural.
  3. Explorar a genealogia: Pesquisar a árvore genealógica da família pode trazer descobertas surpreendentes e ajudar a entender melhor o caminho percorrido pelos antepassados.
  4. Criar momentos de conexão em família: Reunir familiares para compartilhar experiências, relembrar histórias e trocar conhecimentos é uma forma de manter viva a memória dos ancestrais.
  5. Estimular o contato com a natureza: Muitas culturas ancestrais mantêm uma relação profunda com o meio ambiente. Incentivar crianças e jovens a observarem a natureza, valorizarem os ciclos naturais e compreenderem sua importância pode reforçar essa conexão.
  6. Educar sobre a história e cultura familiar nas escolas: Professores podem introduzir atividades que incentivem os alunos a pesquisarem suas origens e compartilharem histórias sobre suas famílias, promovendo o respeito pela diversidade e fortalecendo a identidade cultural.
  7. Refletir sobre padrões familiares e mudanças necessárias: Conhecer o passado também é uma forma de identificar padrões comportamentais que podem ser mantidos ou ressignificados. Entender o impacto da ancestralidade nas escolhas atuais permite uma evolução consciente.

Reconectar-se com suas raízes é mais do que um olhar para o passado. É um caminho para se compreender melhor no presente e construir um futuro mais sólido e equilibrado. Como destaca Daniella Vilar, "a conexão com os ancestrais nos fortalece, nos ensina e nos orienta. Quando reconhecemos nossa história, conseguimos caminhar com mais segurança e propósito.” Em meio a tantas transformações no mundo moderno, encontrar respostas no passado pode ser exatamente o que falta para construir um futuro mais significativo.



Daniella Vilar
Av. Moema,170 Sala 102/103, Moema - SP
WhatsApp: (11) 9 8456-6675
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Você se prioriza? No Dia da Mulher, especialista ensina como o autoamor pode transformar sua vida

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Entenda por que colocar-se em primeiro lugar é um ato de coragem e a chave para relações mais saudáveis, segundo Renata Fornari

 

No dia 8 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, uma data que simboliza conquistas, desafios e a luta por equidade. Mas, em meio às múltiplas exigências e papéis que assumem no cotidiano — filhas, mães, amigas, profissionais, esposas — quantas mulheres realmente colocam a si mesmas como prioridade? 

Para Renata Fornari, especialista em transformação pessoal através do autoamor e única formadora do método Louise Hay no Brasil, a maior revolução que uma mulher pode viver não está do lado de fora, mas dentro de si mesma. “Estamos tão acostumadas a nos moldar para agradar, pertencer ou corresponder às expectativas que, muitas vezes, esquecemos de olhar para quem realmente somos. O autoamor é um ato de coragem porque exige que tiremos as armaduras e nos coloquemos em primeiro lugar, sem culpa”, enfatiza Fornari. 

Ela explica que todas as nossas relações — com o dinheiro, com o trabalho, com amigos e parceiros — são reflexo da relação que temos com nós mesmas. Quando nos valorizamos e respeitamos nossa autenticidade, naturalmente atraímos conexões mais saudáveis e experiências alinhadas com nosso verdadeiro eu.

 

Quatro práticas para iniciar essa jornada de autoamor 

Para tornar este Dia da Mulher um marco de transformação pessoal, Fornari sugere quatro exercícios simples, porém profundos, que ajudam a fortalecer o autoamor no dia a dia:

 

1. Desprenda-se das armaduras 

Desde a infância, para sobreviver e ser aceita, você foi acumulando camadas que escondiam sua verdadeira essência. Você aprendeu a se moldar para agradar, a adaptar seu comportamento para ser amada, a conter sua autenticidade para evitar rejeição. Criou armaduras para se proteger do medo, da crítica e do julgamento. 

Mas o verdadeiro autoamor não está em manter essas defesas — está em ter a coragem de se libertar delas. As armaduras que um dia te protegeram hoje te aprisionam. Para viver sua verdade, para ser plenamente você, é preciso despir-se dessas camadas e se reconectar com quem você realmente é. Ousar ser você é um ato de amor e libertação.

 

2. Espelho da verdade 

Pare por um instante e olhe nos seus próprios olhos diante do espelho. Não foque em detalhes do seu rosto ou em imperfeições; concentre-se no seu olhar, que é a porta da sua alma. Diga para si mesma: 

“Eu te amo. Eu te aceito exatamente como você é. Como eu posso te fazer feliz hoje?” 

A resposta pode vir como um desejo simples ou uma necessidade profunda — esteja disposta a ouvir e respeitar esse chamado interno.

 

3. Rompa o ciclo da autocrítica 

A voz da autocrítica foi treinada em você desde a infância. Mas a boa notícia é que você pode reprogramar essa voz. Toda vez que perceber que está se julgando ou se diminuindo, diga: 

“Eu escolho me tratar com amor e gentileza.” 

E, imediatamente, faça um elogio genuíno a si mesma. Reforce qualidades que vão além da aparência — sua inteligência, força, sensibilidade, criatividade. Quando você se valoriza, o mundo reflete essa valorização de volta para você.

 

4. Permita-se receber apoio 

Acreditar que precisa dar conta de tudo sozinha não é força, é exaustão. Quem se ama de verdade sabe que merece receber ajuda e suporte. Isso pode vir de um amigo, de um parceiro, de um mentor ou até de um curso que expanda sua consciência. 

Peça ajuda sem culpa. Abrir-se para receber é um sinal de que você reconhece seu próprio valor.

 

Autoamor: a chave para uma vida plena 

Renata Fornari já impactou milhares de pessoas ao longo dos anos com sua abordagem sobre autoamor autêntico e libertador, ajudando mulheres a desconstruírem crenças limitantes e resgatarem sua verdadeira identidade. 

“Quando nos aceitamos e nos respeitamos, tudo flui com mais leveza. Não terceirizamos nossa felicidade e não vivemos aprisionadas no medo de sermos rejeitadas ou julgadas. Nos tornamos livres para ser quem realmente somos”, finaliza Fornari.


O futuro da tecnologia pode ser mais feminino?

Mulheres são minoria no setor, mas o cenário está mudando



A presença feminina na tecnologia sempre foi tema de debate — e com razão. Somos maioria na população brasileira, temos níveis de escolaridade mais elevados, segundo o IBGE, mas essa qualificação não se reflete no mercado de trabalho, especialmente no setor de tecnologia. Hoje, ocupamos apenas 12,3% das vagas em TI, conforme dados do Caged.

Mas há sinais de mudança. E, como profissional da área há mais de dez anos, posso afirmar com entusiasmo: nunca vi tantas mulheres ocupando espaços importantes, dos times técnicos até posições de liderança e C-Level. De acordo com a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), a participação feminina na tecnologia cresceu 1,5 ponto percentual em relação à masculina nos últimos dois anos.

Sim, ainda é tímido, mas é um avanço. O caminho para uma participação equitativa segue longo e desafiador, e é fundamental discutirmos os obstáculos e as soluções que podem acelerar essa transformação.

A exigência de constante atualização profissional, a carga horária extensa e a dificuldade de conciliação entre vida pessoal e profissional são aspectos que pesam ainda mais para as mulheres na TI. Esses fatores, somados às barreiras culturais, dificultam tanto o ingresso quanto a permanência feminina no setor. Para mudar esse cenário, precisamos de políticas corporativas que promovam flexibilidade, programas de mentoria e redes de apoio focadas no crescimento feminino dentro da tecnologia.

E não se trata apenas de justiça social. Equipes diversas entregam resultados melhores. Diversidade impulsiona a criatividade, amplia pontos de vista e aprimora a resolução de problemas. Promover a inclusão feminina, portanto, não é apenas necessário - é uma estratégia inteligente para qualquer empresa que deseja inovar e se destacar.

A educação também desempenha um papel fundamental nesse processo. Incentivar o interesse de meninas em disciplinas como ciência, engenharia e matemática desde a educação básica pode ampliar as oportunidades futuras. Além disso, a visibilidade de mulheres em cargos de liderança é essencial para inspirar novas gerações. Representatividade importa. Quando jovens enxergam histórias de sucesso protagonizadas por mulheres, passam a se ver nesse lugar.

A própria tecnologia pode — e deve — ser aliada nesse processo. Ferramentas de recrutamento baseadas em inteligência artificial podem ajudar a reduzir vieses inconscientes. Plataformas de análise de diversidade permitem que empresas identifiquem e corrijam disparidades salariais. E as comunidades online têm sido fundamentais ao oferecer apoio, networking e oportunidades de crescimento para mulheres no setor.

Minha maior expectativa para quem deseja ingressar no mercado de tecnologia é que deixem para trás o estigma de que esse é um ambiente masculino. O que realmente conta são a competência e o conhecimento. O setor está cada vez mais aberto à diversidade, e é fundamental que mais mulheres ocupem esse espaço com confiança e determinação.

O futuro da tecnologia depende da inclusão e da diversidade. Quanto mais mulheres, mais forte, criativo e justo será o setor. Que venham mais conquistas. Vamos juntas?

 

Adriele Domingues - especialista em Novos Negócios na SIS Innov & Tech, empresa de inteligência tecnológica em inovação e transformação digital

 

Mulheres, traumas e a construção de um futuro mais saudável

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Telma Abrahão ensina como cuidar da saúde mental feminina e construir uma sociedade emocionalmente saudável

 

O Dia Internacional da Mulher é uma data que celebra conquistas, mas também nos convida a refletir sobre desafios históricos e estruturais que ainda impactam a saúde mental, emocional e física das mulheres. Um desses desafios é o trauma – muitas vezes invisível, mas profundamente enraizado em experiências adversas da infância e da vida adulta. 

Pesquisas sobre Adverse Childhood Experiences (ACEs), mostram que mulheres estão entre as maiores vítimas de traumas precoces, seja por negligência, violência psicológica ou abusos físicos e emocionais. E esses traumas não desaparecem com o tempo – eles moldam a forma como pensamos, nos relacionamos e até mesmo como nosso corpo responde ao estresse, influenciando desde escolhas afetivas até a propensão a doenças crônicas. 

De acordo com a escritora best-seller, neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil, Telma Abrahão: “A neurociência nos mostra que as marcas deixadas pelo trauma podem ser reescritas. O conhecimento sobre regulação emocional e a compreensão de como nosso sistema nervoso responde ao ambiente são ferramentas poderosas para que mulheres possam ressignificar suas histórias e quebrar ciclos geracionais de dor”, afirma. 

Ela compartilhou algumas dicas do que pode ser feito para aliviar essa carga e resgatar o equilíbrio. Confira:

 

1. Reconhecer e validar a própria dor 

Muitas mulheres foram ensinadas a minimizar seus sentimentos e seguir em frente. Mas silenciar a dor não a faz desaparecer — ela apenas se manifesta de outras formas, como ansiedade, exaustão ou dificuldades nos relacionamentos. O primeiro passo para aliviar esse peso é reconhecer que a dor tem um motivo e que você não está exagerando ou sendo fraca por senti-la.

 

2. Compreender o impacto do trauma no corpo e na mente 

O trauma não é apenas uma lembrança ruim; ele afeta diretamente o sistema nervoso, deixando o corpo em um estado constante de alerta ou congelamento. A teoria polivagal nos ensina que precisamos criar segurança interna para regular nosso sistema nervoso. Pequenas práticas, como respiração profunda, conexão com pessoas seguras e movimento corporal, ajudam a ativar o nervo vago e trazer mais equilíbrio emocional.

 

3. Criar limites e aprender a dizer “não” sem culpa 

Muitas mulheres carregam um peso emocional que nem é delas, tentando agradar a todos e evitar conflitos. O trauma pode levar à dificuldade em estabelecer limites claros, pois o medo do abandono ou da rejeição está enraizado. Aprender a dizer "não" sem culpa é um ato de respeito próprio e proteção emocional.

 

4. Construir relações seguras e nutritivas 

A cura não acontece sozinha. Estudos sobre neurobiologia do apego mostram que relações seguras e acolhedoras são essenciais para a regulação emocional. Buscar apoio em amigas, terapeutas e grupos que ofereçam escuta ativa e acolhimento pode ser transformador.

 

5. Trabalhar a autocompaixão e mudar o diálogo interno 

Muitas mulheres falam consigo mesmas de forma dura e crítica, repetindo padrões internalizados de infância. A autocompaixão é um dos caminhos mais eficazes para aliviar a carga emocional. Tratar-se com gentileza, reconhecer seus esforços e permitir-se descansar são atos de autocuidado que reprogramam a mente para um estado de mais equilíbrio e bem-estar.

 

6. Investir em conhecimento e transformação pessoal 

O autoconhecimento é uma das ferramentas mais poderosas para quebrar ciclos de dor. Compreender como o trauma afeta sua vida, aprender sobre regulação emocional e buscar abordagens baseadas na neurociência são passos fundamentais para construir uma vida mais leve e saudável. 

Empoderar mulheres não é apenas falar sobre independência financeira ou igualdade de direitos – é também dar acesso à educação emocional e científica sobre si mesmas. Quando uma mulher compreende como o trauma impacta seu corpo e sua mente, ela assume as rédeas de sua própria história e se torna protagonista da sua cura. 

“Neste Dia da Mulher, é essencial ampliarmos essa discussão. Cuidar da saúde mental feminina é um ato de amor, que não apenas transforma a vida individual de cada mulher, mas também impacta a próxima geração. Afinal, uma sociedade emocionalmente saudável começa com mulheres que tiveram a oportunidade de se curar!”, finaliza Telma Abrahão.


7 dicas indispensáveis para quem saiu da casa dos pais e foi morar sozinho

CEO da Uliving, pioneira em student housing no Brasil, lista práticas para ajudar nessa transição e equilibrar todos os aspectos da nova rotina 

 

Sair da casa dos pais para morar sozinho é um grande passo. Esse é um processo que exige uma forte adaptação envolvendo vários detalhes, todos muito importantes para que a pessoa faça a transição para uma vida mais independente de forma bem-sucedida. 

“Ter um lar só para você traz diversas responsabilidades, que vão desde a organização do espaço até os cuidados pessoais, mas há maneiras de não perder de vista nenhuma delas”, diz Ewerton Camarano, CEO da Uliving, pioneira em student housing no país. 

Para ajudar aqueles que estão realizando essa mudança, o especialista, que atua no mercado de moradia universitária profissional há 7 anos, listou sete dicas fundamentais. Confira: 

 

  • Organize seu dinheiro 

O primeiro passo para quem está saindo da casa dos pais é se planejar financeiramente para evitar surpresas no fim do mês. “Organizar despesas com aluguel, contas fixas e até os gastos com lazer é essencial, afinal, ninguém consegue alcançar a independência cheio de dívidas”, pontua Camarano.

 

  • Aposte em receitas simples e saudáveis 

Muitas pessoas que vão morar sozinhas possuem rotinas corridas e não podem perder muito tempo cozinhando. Por isso, o executivo reforça que apostar em receitas básicas e saudáveis é um excelente caminho para manter uma boa alimentação no dia a dia.

“Não é porque a pessoa tem uma agenda cheia que precisa consumir só alimentos ultraprocessados e gordurosos”, ressalta. “Cozinhar aquela comida caseira básica e clássica é totalmente viável para qualquer um que sai da casa dos pais. Cozinhar porções maiores, fracioná-las e congelar é algo que traz praticidade e economia de tempo”, completa. E, ainda ligado à dica anterior, organize e limite os consumos de delivery. Sim, aproveite a conveniência, mas não conte apenas com eles. Deixá-los para o final de semana pode ser uma boa forma de equilíbrio.  

 

  • Pratique atividade física regularmente 

Os esportes e exercícios em geral não apenas melhoram a saúde física, mas também a mental. O especialista ressalta que essas atividades não podem ser deixadas em segundo plano por aqueles que estão indo morar sozinhos. 

“Para quem não pratica esportes regularmente, a dica é entrar em atividades coletivas, pois a experiência compartilhada motiva e deixa qualquer prática esportiva muito mais animada”, aconselha. A rotina com atividades físicas melhora a disposição para os estudos e trabalho, o sono e o estresse / ansiedade, naturais nesse período de adaptação. 

 

  • Equilibrar a vida pessoal, profissional e acadêmica 

Ainda no sentido de organizar uma agenda cheia, é essencial que aqueles que estão saindo da casa dos pais equilibrem suas atividades profissionais, acadêmicas e pessoais, inclusive no que se refere ao lazer e ao descanso. “Se a pessoa não está tirando um tempo para relaxar e ter uma boa noite de sono, ou sente que está correndo com os estudos constantemente ou ficando sempre até mais tarde no trabalho, é hora de parar e distribuir melhor as tarefas”, afirma Camarano.

 

  • Crie uma rotina de limpeza e organização doméstica 

Sem outros responsáveis pela casa, manter o espaço limpo e organizado é uma das maiores responsabilidades para garantir um ambiente agradável e funcional. Quem mora sozinho precisa estabelecer uma rotina de limpeza para evitar o acúmulo de sujeira e bagunça, o que pode acabar gerando estresse e comprometer a qualidade de vida.

“Dividir as tarefas domésticas ao longo da semana é uma ótima estratégia para manter tudo em ordem sem sobrecarga”, sugere o CEO. “Definir dias específicos para lavar a roupa, organizar os cômodos e varrê-los, por exemplo, ajuda a deixar o local sempre arrumado e confortável”, complementa. Outra dica para não acumular e dar mais preguiça de colocar tudo em ordem é, diariamente, encarar a organização. A regra “sujou, lavou”, por exemplo, ajuda muito a evitar o acúmulo de louça na pia e a manter os espaços em ordem. A manutenção evita a necessidade de grandes horas em faxina depois. 

 

  • Decore a casa com a sua cara 

No quesito decoração, tornar o espaço acolhedor é uma das principais dicas para quem vai morar sozinho. Quando se caracteriza o espaço com o que realmente o agrada, ele reflete a sua identidade no local. 

“Fotos de amigos ou familiares, um brinquedo da infância, e tudo que mostre a  personalidade e história da pessoa agrega um grande valor ao novo lar. Não é preciso investir financeiramente na decoração, muitas vezes o que precisamos para garantir a sensação de lar são as memórias dos bons momentos e objetos de valor sentimental”, destaca o especialista. 

 

  • Nunca esqueça dos amigos e familiares 

A solidão também é um fator que pode ser desafiador, e buscar manter contato com amigos e familiares ajuda a aliviar esse sentimento. Segundo Camarano, “ganhar independência não deve ser sinônimo de morar sozinho. Busque fazer parte de uma comunidade”.

“Se conectar a um grupo de colegas e amigos e ter convivência ativa com pessoas próximas sempre será algo importante em qualquer fase da vida”, enfatiza. “Nas nossas moradias universitárias percebemos o quanto isso faz diferença quando vemos a interação entre estudantes de diferentes cursos, universidades, cidades e países. A rede de apoio que formamos em cada empreendimento prova que desde as atividades cotidianas até os momentos decisivos na vida dos jovens não são enfrentados sozinhos”, conclui.

 

Precisamos combater o bullying nas escolas

Com a passagem do Março Laranja, campanha instituída em diversas cidades do Brasil com o objetivo de prevenir e combater o bullying escolar, temos a oportunidade de falar sobre esse triste dilema. Esse é um tema essencial a ser discutido, pois seus impactos podem ser profundos e duradouros na vida dos estudantes vítimas dessas práticas. 

Já foi comprovado que sofrer bullying na infância e adolescência aumenta significativamente a probabilidade de desenvolver depressão e ansiedade, além de comprometer o rendimento acadêmico e futuro profissional. Em outras palavras, trata-se de um problema complexo que afeta diretamente o bem-estar psicológico das vítimas. 

Para combater efetivamente esses ataques, o primeiro passo é garantir que a comunidade escolar compreenda com clareza o que caracteriza o bullying, facilitando sua identificação e permitindo que medidas adequadas sejam tomadas. 

Para quem os alunos devem reportar essas situações? É necessário que exista um canal definido na escola — seja um professor, um coordenador ou a direção — para que os casos sejam comunicados de forma segura e eficaz. 

Além disso, é fundamental estabelecer uma hierarquia de consequências. O bullying pode se manifestar de diferentes formas e intensidades: desde comentários pontuais até casos mais graves de preconceito, cyberbullying ou violência física. Cada uma dessas práticas demanda respostas proporcionais, garantindo que as punições sejam justas e educativas. 

O engajamento familiar também desempenha um papel crucial nesse processo. As escolas devem promover a participação ativa dos pais, uma vez que a educação sobre valores começa em casa. No entanto, como nem todos os responsáveis cumprem essa função, cabe às instituições trazer o tema para o diálogo com as famílias. 

Nesse sentido, a Lei 14.811/2024, que criminaliza o bullying e o cyberbullying no Brasil, surge como um importante aliado, pois responsabiliza as famílias pelos atos de seus filhos e reforça a necessidade de um compromisso coletivo no enfrentamento do problema. 

Em resumo, combater o bullying exige mais do que campanhas pontuais: demanda um esforço conjunto entre escolas, famílias e políticas públicas efetivas. Se quisermos construir ambientes escolares verdadeiramente inclusivos e seguros, precisamos transformar o Março Laranja em um ponto de partida para ações concretas durante todo o ano. 

  

Lucelmo Lacerda - doutor em Educação e autor do livro “Crítica à Pseudociência em Educação Especial – Trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências”

 

Quem é mais feliz? O homem ou a mulher?

A resposta costuma gerar risos, mas, também, provoca reflexão. Afinal, quem realmente é mais feliz? O homem ou a mulher? 

 

Embora a felicidade seja uma experiência subjetiva e variada, a ciência nos revela dados interessantes sobre as diferenças entre os sexos quando se trata de bem-estar psicológico. Um estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), intitulado The Gender Gap in Mental Health, aponta que as mulheres têm maior propensão a desenvolver distúrbios como ansiedade e depressão. Esse fenômeno é corroborado por diversos estudos de psicologia que mostram que as mulheres, especialmente as mais jovens, apresentam níveis mais elevados de estresse, ansiedade e baixa autoestima — fatores que impactam diretamente sua saúde mental. E, nas nossas próprias pesquisas na BeHappier, nosso Programa de Saúde Mental, Bem-Estar e Felicidade, encontramos uma tendência semelhante: as mulheres apresentam 19% a mais de emoções negativas do que os homens. 

Entretanto, o que a ciência também revela é que a felicidade, mesmo diante das adversidades, é uma aliada poderosa. A pesquisa publicada no Journal of Happiness Studies sugere que, independentemente do sexo, pessoas felizes têm uma maior resiliência a doenças mentais, são mais capazes de lidar com o estresse e mantêm padrões de sono mais saudáveis. Para as mulheres, em particular, a felicidade se apresenta como um verdadeiro escudo contra as adversidades emocionais que, muitas vezes, acompanham as múltiplas responsabilidades que assumem — como profissionais, mães, parceiras e cuidadoras.

 

Felicidade e Saúde: Uma Conexão Profunda 

Os benefícios da felicidade vão além do psicológico. Estudos demonstram que mulheres felizes têm uma saúde física melhor. Elas apresentam sistemas imunológicos mais fortes e menores índices de doenças crônicas. A American Psychological Association destaca que a felicidade está diretamente associada à redução dos níveis de cortisol, o temido hormônio do estresse. Esse processo, por sua vez, ajuda a prevenir uma série de condições, desde doenças cardiovasculares até câncer de mama. 

Um Estudo publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention (2017) conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard com mais de 100.000 mulheres concluiu que aquelas com uma visão mais otimista sobre a vida tinham menor risco de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres mais pessimistas. 

Além disso, a felicidade tende a criar um ciclo virtuoso: mulheres que experimentam emoções positivas com mais frequência são mais propensas a adotar hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, a alimentação equilibrada e o cuidado com o bem-estar emocional. 

Quando estamos felizes, nos tornamos mais inclinadas a fazer escolhas que favorecem a nossa saúde, e esse comportamento, em retorno, nutre a felicidade.

 

Felicidade no Trabalho e nos Relacionamentos: O Impacto no Seu Mundo 

No ambiente profissional, a felicidade das mulheres também faz a diferença. Mulheres que se sentem realizadas e felizes em suas funções tendem a ser mais produtivas, criativas e eficazes em lidar com desafios. 

O estudo Positive Psychology in the Workplace sugere que a satisfação no trabalho leva a uma maior dedicação e engajamento, o que resulta não só em melhores resultados para as próprias mulheres, mas também para suas organizações. 

E o impacto da felicidade vai além do trabalho. Nas relações pessoais, mulheres felizes se destacam por sua empatia, comunicação eficaz e habilidade para resolver conflitos de forma construtiva. Isso não só melhora a qualidade dos seus relacionamentos com amigos, familiares e parceiros românticos, mas também cria um ambiente emocional mais positivo, onde todos ao redor se beneficiam. 

Diante desses dados, fica claro: nós, mulheres, precisamos priorizar nossa saúde mental e felicidade. No turbilhão de responsabilidades que assumimos, muitas vezes nos colocamos em último plano. Mas, como já vimos, isso não é uma boa ideia, especialmente quando se trata de nossa saúde física e emocional.

 

Como Melhorar a Felicidade: 3 Estratégias Fundamentais 

Com base nas pesquisas e nos ensinamentos da psicologia positiva, aqui estão três estratégias que usamos na BeHappier e que podem para uma vida mais feliz e significativa: 

  1. Pratique a Gratidão DiáriaA gratidão é uma das práticas mais poderosas na psicologia positiva. O pesquisador Robert Emmons, líder na área, mostrou que pessoas que mantêm um diário de gratidão e se concentram nas coisas pelas quais são gratas experimentam níveis mais altos de felicidade e saúde. Reserve alguns minutos do seu dia para refletir sobre as pequenas e grandes coisas boas que aconteceram e pelas quais você é grata.

 

  1. Cultive o Otimismo RealistaO otimismo é essencial para a resiliência, especialmente para mulheres que enfrentam desafios diários. Contudo, otimismo não significa ignorar as dificuldades. O psicólogo Martin Seligman propôs o conceito de “otimismo realista” — a capacidade de encarar os obstáculos com confiança, sem perder a percepção crítica. Encarar as adversidades de forma positiva não só melhora o bem-estar, mas também auxilia na tomada de decisões e no gerenciamento do estresse.

  1. Invista em Relações Sociais PositivasA qualidade das nossas relações sociais é um dos maiores preditores de felicidade. Mulheres que investem tempo em cultivar amizades e laços familiares saudáveis experimentam um maior senso de pertencimento e apoio emocional. A pesquisa demonstra que o suporte social não só promove a felicidade, mas também diminui o risco de problemas de saúde mental. Quanto mais fortes forem as nossas relações, mais felizes e equilibradas nos tornamos. 

O Dia Internacional da Mulher é um convite para refletirmos sobre o impacto da felicidade e do bem-estar nas nossas vidas. A ciência da felicidade, embasada na psicologia positiva, nos mostra que uma mulher feliz é, ao mesmo tempo, mais saudável, mais realizada em sua carreira e mais capaz de manter relacionamentos satisfatórios. 

Neste 8 de março, lembremos que a felicidade é uma escolha diária. Ao cultivá-la, não só nos beneficiamos individualmente, mas também temos o poder de impactar positivamente o mundo ao nosso redor. Que sejamos, juntas, a mudança que queremos ver no mundo — mais felizes, mais saudáveis e mais plenas em todas as áreas de nossas vidas.


5 mitos sobre a maternidade que você precisa esquecer agora

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Expectativas irreais aumentam a culpa materna e prejudicam a saúde mental das mães. Psicóloga perinatal explica por que é hora de romper com esses padrões

  

A maternidade é frequentemente romantizada. Frases como “ser mãe é instintivo” ou “o amor pelo bebê nasce no parto” são repetidas há gerações e contribuem para a culpa materna. Mas a realidade nem sempre se encaixa nessas expectativas.

 

Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline, explica que essa idealização pode levar mães a se sentirem frustradas e sobrecarregadas. Ela também destaca que desconstruir esses mitos é essencial para aliviar a carga emocional da maternidade. 

 

A psicóloga separou cinco crenças ultrapassadas que precisam ser esquecidas.

 

Mito 1: Toda mãe se conecta com o bebê assim que ele nasce

A ideia de que o vínculo é imediato e natural pode gerar sofrimento quando a realidade é diferente. Muitas mães demoram a se conectar com o bebê, e isso não significa falta de amor. O apego é um processo que se desenvolve com o tempo.

 

Mito 2: Se você precisa de ajuda, não estava pronta para ser mãe

A maternidade nunca foi um papel solitário. Em diversas culturas, criar um filho sempre foi uma experiência coletiva. Precisamos parar de romantizar a ideia de que pedir ajuda é fraqueza. O suporte de familiares e amigos é essencial para o bem-estar materno.

 

Mito 3: A mãe sempre sabe o que fazer 

O conceito de “instinto materno infalível” coloca uma pressão desnecessária sobre as mulheres. Ser mãe envolve aprendizado e adaptação. A dúvida faz parte da jornada. Buscar informação e apoio é importante para aliviar essa cobrança.

 

Mito 4: Se a mãe tem rede de apoio, ela não pode se sentir cansada

Mesmo com suporte, a maternidade continua sendo exaustiva. O cansaço e a sobrecarga emocional são reais, e expressar isso não significa ingratidão. É fundamental validar os próprios sentimentos e buscar momentos de descanso.

 

Mito 5: Quanto mais tempo a mãe passa com o bebê, melhor

A qualidade do tempo importa mais do que a quantidade. Mães que conseguem equilibrar o autocuidado com a dedicação ao bebê tendem a se sentir mais seguras e menos sobrecarregadas. O bem-estar materno reflete diretamente no desenvolvimento da criança.

 

A psicóloga ainda pontua que romper esses mitos é importante para uma maternidade mais realista e acolhedora. "Precisamos normalizar as dificuldades desse período e reforçar que pedir ajuda não é um fracasso", finaliza. 

 

Profª-Dra. Rafaela de Almeida Schiavo é psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline. Desde sua formação inicial, dedica-se à saúde mental materna, sendo autora de centenas de trabalhos científicos com o objetivo de reduzir as elevadas taxas de alterações emocionais maternas no Brasil. Possui graduação em Licenciatura Plena em Psicologia e em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Além disso, concluiu seu mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem e doutorado em Saúde Coletiva pela mesma instituição. Realizou seu pós-doutorado na UNESP/Bauru, integrando o Programa de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento pré-natal e na primeira infância; Psicologia Perinatal e da Parentalidade.


Liderança feminina e o poder do autoconhecimento: um caminho para a equidade

Especialista aponta como mulheres podem fortalecer sua trajetória profissional e pessoal ao desenvolver inteligência emocional 

 

Março é o mês em que damos destaques para as pautas voltadas ao universo feminino. Em um mundo em que as mulheres ainda enfrentam desafios como desigualdade de gênero, preconceito e obstáculos na ascensão profissional, a inteligência emocional surge como uma ferramenta poderosa para transformar essa realidade. Desenvolver habilidades como autoconhecimento, resiliência e empatia pode ajudar as mulheres a superar barreiras sociais, conquistar espaços de liderança e fortalecer sua presença em diferentes áreas da sociedade.

Heloísa Capelas, uma das maiores especialistas em autoconhecimento do país destaca a importância de ressignificar a forma como enxergamos o feminismo, sem se esquecer de que ele não é o oposto de machismo. “O verdadeiro antagonismo ao machismo é o próprio machismo estrutural que ainda nos divide. Feminismo, ao contrário do que muitos pensam, é sobre igualdade. Se somos iguais perante a lei, também o somos como seres humanos”, reforça.

Segundo a especialista, vivemos em um mundo que insiste em nos classificar, nos dividir e nos colocar em competição, mas quando escolhemos a colaboração, cada um contribuindo com o seu melhor, sem distinção de gênero, cor ou crença, damos um passo essencial para uma sociedade mais justa.

“Aqueles que têm privilégios também têm a responsabilidade de abrir espaço para os outros. O branco precisa abrir caminho ao preto e o homem valorizar a presença da mulher. Não se trata de lutar, mas de colaborar porque enquanto estivermos lutando, continuaremos nessa eterna disputa. O verdadeiro avanço acontece quando reconhecemos que estamos juntos, pertencemos à mesma raça”, conta Capelas.

Heloísa elenca ainda algumas dicas para que mulheres possam fortalecer o crescimento pessoal e profissional:

Autoconhecimento: identificar talentos, valores e limitações é essencial para traçar metas e tomar decisões alinhadas aos objetivos de vida e carreira;

Resiliência: aprender a lidar com desafios e adversidades de forma estratégica ajuda a manter o foco e a confiança, mesmo diante de obstáculos;

Empatia e Inteligência Emocional: desenvolver relações saudáveis e construtivas no ambiente corporativo e pessoal fortalece redes de apoio e promove um ambiente mais colaborativo;

Comunicação Assertiva: saber expressar ideias e opiniões com clareza e segurança contribui para a valorização da voz feminina em espaços de liderança;

Networking e Sororidade: criar e fortalecer conexões com outras mulheres permite troca de experiências, aprendizado contínuo e ampliação de oportunidades.

O debate sobre o papel das mulheres na sociedade segue em ascensão, e o fortalecimento dessas competências pode ser um diferencial para transformar o cenário atual.

É tempo de agir com consciência, de entender que igualdade não significa ser idêntico, mas sim ter as mesmas oportunidades, os mesmos direitos e o mesmo respeito.

“Que possamos, então, trocar a luta pela colaboração, e a disputa pelo pertencimento, pois quando nos enxergamos como iguais, criamos um mundo onde todos, sem exceção, podem prosperar, finaliza Heloísa. 

 

Heloísa Capelas - mentora de líderes, reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora dos best-sellers: "Inovação Emocional", "Perdão, a revolução que falta" e o "Mapa da Felicidade"; primeiro livro 100% dedicado ao tema no Brasil. Heloísa também é palestrante e empresária, realiza treinamentos para líderes, executivos e profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É CEO do Centro Hoffman e está à frente do Processo Hoffman no Brasil – treinamento de autoconhecimento aplicado em 16 países com resultados cientificamente atestados e avalizados pela Universidade Harvard como uma das metodologias mundiais mais eficazes para mudanças de paradigmas: https://heloisacapelas.com.br e https://centrohoffman.com.br

 

Como técnicas mentais ajudam mulheres a empreender com produtividade

Se o exterior está contra você é necessário que o seu interior esteja a favor

 

No competitivo mercado de trabalho, onde a busca por eficiência e equilíbrio é constante, mulheres empreendedoras têm adotado abordagens inovadoras para alcançar destaque. Técnicas avançadas de desenvolvimento mental vêm ganhando espaço, ajudando a aumentar a produtividade, superar barreiras emocionais e lidar com os desafios do dia a dia de forma mais assertiva.

Uma dessas abordagens é a utilização de ferramentas que reprogramam padrões mentais e emocionais, promovendo autoconfiança e foco. Renê Skaraboto, especialista em métodos terapêuticos para desenvolvimento pessoal, explica que o domínio da mente é um diferencial estratégico. “Muitas vezes, as maiores limitações de um profissional estão nas crenças que carregam. Trabalhar essas barreiras internas pode liberar um potencial extraordinário”, destaca.


Barreiras internas e o impacto no empreendedorismo feminino

Estudos da Harvard Business Review indicam que mulheres ainda enfrentam desafios únicos no ambiente corporativo, como a falta de autoconfiança e a dificuldade de se posicionar em negociações. Além disso, a acumulação de responsabilidades, tanto no trabalho quanto em casa, pode levar ao esgotamento emocional, prejudicando o desempenho profissional.

Técnicas de desenvolvimento mental, como a hipnose clínica, ajudam a identificar e transformar crenças limitantes. “As mulheres têm demonstrado uma capacidade incrível de adaptação e resiliência. Quando essas características são potencializadas por intervenções específicas, elas se tornam líderes ainda mais impactantes”, reforça Skaraboto.


Como o desenvolvimento mental contribui para a produtividade

Ferramentas terapêuticas modernas permitem treinar a mente para lidar melhor com o estresse, aumentar a capacidade de concentração e estabelecer metas mais claras. Renê exemplifica: “Uma empreendedora que busca expandir seu negócio pode se sentir paralisada por dúvidas ou medos. Técnicas de reprogramação mental ajudam a eliminar essas barreiras, dando mais clareza e confiança nas decisões.”

Pesquisas da Associação Americana de Psicologia mostram que técnicas baseadas em hipnose podem melhorar o foco em até 48% e reduzir sintomas de ansiedade relacionados ao trabalho. Além disso, profissionais que aplicam essas práticas relatam uma sensação maior de controle sobre suas rotinas e maior equilíbrio emocional.


Casos de sucesso e perspectivas futuras

Renê Skaraboto já acompanhou diversas mulheres que, ao aplicarem essas técnicas, transformaram suas carreiras. Desde mães empreendedoras que equilibram negócios e família até empresárias que superaram o medo de falar em público, o impacto é significativo. “Elas saem de um estado de dúvida e entram em uma fase de ação e resultados. É uma mudança profunda, mas muito natural”, explica o especialista.

O uso dessas técnicas no empreendedorismo feminino não é uma moda passageira, mas uma tendência que deve ganhar ainda mais força nos próximos anos. Ferramentas de desenvolvimento mental, incluindo a hipnose clínica, têm se mostrado eficazes em ajudar mulheres a superar desafios e alcançar metas.


Uma nova perspectiva para mulheres líderes

A mentalidade empreendedora feminina está em evolução, e o acesso a técnicas que promovem maior produtividade e equilíbrio é um passo essencial nesse caminho. Para Skaraboto, o segredo está em usar o potencial mental como um aliado estratégico. “É um processo que une ciência e prática para transformar vidas e negócios. E isso é só o começo do que as mulheres podem conquistar.”

Ao investir no próprio desenvolvimento e buscar ferramentas que promovam autoconhecimento, as empreendedoras têm a oportunidade de liderar com confiança, inspirar outras mulheres e criar um legado de inovação e sucesso no mercado de trabalho.



Hipnose para todos
Renê Skaraboto - Hipnoterapeuta
@hipnose_para_todos
https://www.clinicahipnoseparatodos.com.br/
Ed. Batel Executive Center - Travessa João Turin, nº37 Sala 601 - 6ª andar - Água Verde, Curitiba - PR.


Multiverso feminino: o dom de ser todas em uma

 

A mulher carrega dentro de si muitos mundos, coexistentes em sua mente. Neles, estão contidos múltiplos papéis, desempenhados simultaneamente, de acordo com a fase que ela está vivendo. Além dos papéis inerentes ao universo feminino — filha, esposa, mãe, profissional, amiga, líder, guerreira e, muitas vezes, todos ao mesmo tempo —, existem universos paralelos que a transportam para diferentes dimensões.

Nestes universos, ela precisa manejar desafios, ser intuitiva em suas escolhas e, às vezes, visitar o mundo da fauna, tornando-se uma ursa ou elefanta para divertir seus filhos. Outras vezes, precisa ser super-heroína: estica-se como a Mulher Elástico para alcançar metas, usa braceletes do poder como a Mulher Maravilha para se desviar das adversidades e veste diariamente a capa da Supergirl para proteger aqueles que ama.

Dentro desse sistema em constante expansão, ela assume múltiplas funções: administradora do lar, babá, educadora, diarista, nutricionista, cabeleireira e organizadora de eventos. E, apesar dos desafios, ela os enfrenta com graça e beleza, compreendendo que cada papel desempenhado é uma oportunidade de crescimento, evolução e descoberta de novas facetas de si mesma.

No entanto, viver nesse multiverso não é “recarregável”. Não há uma pilha interna que possa ser trocada, nem um plugue para ser conectado à tomada e restaurar suas forças em minutos. Ela precisa aceitar suas limitações, reconhecer que o cansaço faz parte da jornada e entender que não há vergonha em não dar conta de tudo.

O segredo está em fazer pausas para se reconectar. É essencial aprender a dizer “não”, impor limites e priorizar o autocuidado e o descanso. Acima de tudo, deve-se enxergar essa multiplicidade não como uma sobrecarga, mas como a expressão única do seu dom de ser todas em uma.

  

Cibele Brito - terapeuta com especialização em processamento regenerativo e manejo de transtornos de ansiedade. Também é pastora e autora do livro “Feito para Mulheres”.


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