Pesquisar no Blog

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Planejamento assertivo das férias escolares: equilíbrio entre diversão e aprendiza

 

Pode parecer que não, mas é possível equilibrar momentos de descanso com atividades educativas durante as férias escolares através de um planejamento assertivo. O primeiro passo deve partir da família junto à criança, em que ambos entendem quais serão os objetivos específicos para o período de férias. 

Um deles, por exemplo, pode ser o descanso em uma viagem e outra, o cuidado de vivenciarem momentos criativos e de convivência com qualidade mesmo que no próprio lar. O segredo está em aliar a flexibilidade com a estrutura, já que o tempo passa rápido e as férias mais ainda! 

Nesse planejamento, é essencial incluir atividades lúdicas que deem vida à imaginação e à criatividade da criança. De forma indireta e divertida, essas brincadeiras contribuem de maneira significativa para seu desenvolvimento cognitivo, além da criação de novas memórias de aprendizagem e diversão em família para além do ambiente escolar

Quando as férias acontecem de maneira leve, é possível perceber o engajamento das crianças e dos adolescentes em diferentes atividades, sejam em casa, explorando a natureza, conhecendo ambientes artísticos como museus e teatros ou criando possibilidades na areia de uma praia. Sempre há espaço para a diversão atrelada ao aprender.
 

Equilibrando descanso e aprendizagem 

Buscar formas de incluir atividades educativas nas férias reflete uma tendência de balancear diversão e aprendizagem. Nesse cenário, é importante envolver as crianças na escolha do planejamento das férias, incentivando a sua autonomia, responsabilidade e criatividade, além de fortalecer o vínculo familiar. Ao serem ouvidas, elas se sentem valorizadas e mais motivadas a participar das atividades escolhidas de maneira assertiva e engajada. Assim, abre-se espaço para o desenvolvimento de habilidades envoltas na tomada de decisão, fundamentais para seu crescimento emocional e cognitivo. 

É claro que o formato das férias, assim como seu planejamento, também dependerá do orçamento familiar. Para a criança, na maioria das vezes, o real significado das férias é estar em família, independentemente do local, mas é importante envolvê-las no processo de organização para compreenderem que a família busca fazer o melhor com o que é possível e que isso não afetará a diversão. 

Atividades como piqueniques, passeios no parque ou até sessões de cinema em casa podem render memórias valiosas sem pesar no bolso, mostrando que a diversão não depende necessariamente de grandes investimentos. Esse diálogo combinado com os filhos contribui para o desenvolvimento emocional saudável e equilibrado, assim como com o contentamento.
 

A tecnologia como aliada 

A tecnologia também pode ser uma ferramenta positiva nas férias, desde que usada com limites e supervisão. Aplicativos educativos, documentários e até jogos que estimulam habilidades cognitivas desenvolvem a criatividade e a aprendizagem, mas é importante garantir que o uso das telas seja equilibrado com atividades físicas e sociais. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tempo de tela deve ser limitado a no máximo duas horas por dia para crianças de até 10 anos. 

Fora das telas, algumas das atividades que as crianças podem realizar durante as férias incluem artes manuais, culinária, jardinagem com mini-hortas, escrita de histórias e teatro. Explorar novos hobbies como fotografia ou música também é interessante e benéfico. Para adolescentes, projetos de leitura e a criação de blogs ou diários são atividades que promovem reflexão e desenvolvimento de habilidades. 

Além disso, tanto para crianças quanto para adolescentes, é interessante uma caminhada ecológica pela natureza, atividades de observação de plantas e animais ou ideias que incluam caça ao tesouro, que pode ser organizada em casa ou até mesmo na cidade, com pistas sobre história, cultura ou literatura, tornando o aprendizado uma verdadeira aventura. Essas atividades não apenas mantêm a mente ativa, mas também reforçam a autoconfiança e o interesse por novos conhecimentos.
 

Flexibilidade com estrutura 

Manter uma rotina flexível durante as férias é essencial, mas sem perder o senso de organização. Definir horários básicos de refeições e de sono, por exemplo, ajuda a estabelecer um ritmo diário que favorece o bem-estar. Além disso, pequenas responsabilidades como ajudar nas tarefas domésticas podem ser integradas à rotina de forma divertida, reforçando o senso de responsabilidade e participação. 

Mas atenção: a falta de equilíbrio no planejamento pode ser o pior erro. Sobrecarregar as férias com muitas atividades ou deixar tempo em excesso para o descanso pode prejudicar o retorno ao ambiente escolar. Para uma volta às aulas tranquila, é preciso ajustar gradualmente a rotina de sono e alimentação na semana anterior ao início das aulas. Diálogos abertos sobre as expectativas para o novo período letivo também são essenciais para reduzir a ansiedade e promover um recomeço mais motivado. 

Com um planejamento equilibrado, as férias escolares se transformam em uma oportunidade de aprendizagem, descanso e fortalecimento dos laços familiares, preparando as crianças para um retorno mais produtivo e integrado à rotina escolar.

  

Alexandra Xavier do Carmo Costa - orientadora educacional dos anos finais e Ensino Médio da unidade de Muriaé (MG) da Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição à uma proposta educacional sociointeracionista e alinhada às principais tendências do mercado de educação.

 

Como a IA está aperfeiçoando os ataques cibernéticos e deixando-os mais difíceis de serem identificados

freepik
Cibercriminosos conseguem automatizar processos de ataque e criam ferramentas extremamente personalizadas


O uso da Inteligência Artificial (IA) já é uma realidade em diversas áreas de atuação e no cibercrime não é diferente. Afinal, através dela é possível analisar grandes volumes de dados, identificar vulnerabilidades e lançar ataques de maneira autônoma e em tempo real. 

Segundo um relatório da Norton Cyber Safety Insights, houve um aumento de 32% nos ataques cibernéticos baseados em IA entre 2021 e 2023, e essa tendência preocupa especialistas, pois dificulta significativamente a detecção e a prevenção de ameaças. Isso porque, um estudo da Cybersecurity Ventures aponta que 90% das violações de dados em 2022 tiveram como ponto de entrada ataques de engenharia social, muitos deles potencializados pela Inteligência Artificial. 

“A inteligência artificial tem sido uma grande aliada no desenvolvimento de software e outras soluções tecnológicas. No entanto, essa mesma capacidade tem sido aproveitada por hackers, permitindo o desenvolvimento de malwares mais sofisticados, sistemas de phishing aprimorados e a repetição automatizada de ataques. O conceito de aprendizado profundo, em especial, facilita a evolução desses ataques, proporcionando agilidade no desenvolvimento de novas ameaças e ataques mais elaborados”, destaca Erik de Lopes Morais, COO da Penso Tecnologia, empresa especializada em soluções de TI. 

Em contrapartida, ao mesmo tempo que os avanços tecnológicos oferecem ferramentas poderosas para defesa, também criam oportunidades sem precedentes para os cibercriminosos. “Falando agora sobre o uso da IA como defesa ou segurança ofensiva, assim como os hackers utilizam para desenvolver seus softwares e aprimorar suas práticas, nós também temos a capacidade de usá-la para defesa. Hoje em dia, existem vários sistemas de detecção de comportamentos, conhecidos como SIEM, XDR, EDR, entre outros termos que definem esse tipo de produto de defesas”, aponta o COO da Penso Tecnologia. 

Além disso, a inteligência artificial está transformando rapidamente diversos setores, potencializando tanto oportunidades quanto desafios. No entanto, essa mesma velocidade e eficiência que tornam a IA tão promissora também trazem preocupações, especialmente no que se refere ao aumento da complexidade dos crimes cibernéticos. 

“A IA tem uma enorme capacidade de acelerar a evolução do cenário atual de forma muito rápida. É importante lembrar que a tecnologia, especialmente a TI, já apresentou um crescimento exponencial, ou seja, houve uma progressão contínua de evolução, com inovações se dobrando a cada ano. Agora, com a IA, esse processo será um acelerador sem precedentes, pois as máquinas operam 24 horas por dia, com uma capacidade de desenvolvimento constante. As IAs, de modo geral, conseguem realizar ações repetitivas com uma velocidade muito maior do que a humana. Por isso, acredito que veremos um salto tanto positivo quanto negativo. Não podemos esquecer que, ao falar sobre a evolução da cibersegurança, também estamos abordando os avanços no crime cibernético.” finaliza Erik.


  
Penso

 

Como desenvolver marcas já consolidadas no mercado?

Mesmo com uma imagem bem estabelecida, a consolidação de uma marca exige anos de esforço e consistência em estratégia e execução. Esse trabalho é essencial para garantir que o negócio permaneça relevante e se mantenha no patamar desejado. Nesse contexto, um dos grandes desafios é entender como desenvolver uma marca que já tenha sólida presença em seu mercado.

O primeiro passo é realizar um diagnóstico detalhado para avaliar o quão robusta a marca realmente é. Indicadores como reconhecimento pelo público-alvo, níveis de experimentação e preferência, atributos associados à marca e estabilidade nas vendas podem fornecer insights valiosos. Por exemplo, se o setor está crescendo e sua empresa não lidera ou acompanha essa evolução, isso indica que a companhia não está sabendo estabelecer seu espaço. Já se ela é a líder, o desafio passa a ser como expandir sua atuação além do território já consolidado.

É evidente que desenvolver uma marca além de seu mercado natural não é tarefa simples. Nesse processo, alguns riscos devem ser considerados, como perda de identidade, afastamento dos consumidores atuais, queda nas vendas e impacto na rentabilidade — desafios que muitos gestores prefeririam evitar. Renovar a visão sobre um trabalho consolidado é frequentemente mais complexo do que construí-lo do zero. Por isso, é fundamental identificar e preservar a “essência” da marca — ou seja, os atributos centrais que a definem e que devem permanecer inalterados ao longo do tempo.

As marcas, assim como as pessoas, possuem uma identidade central e valores duradouros, que se alteram pouco e lentamente com o passar dos anos, além de características que fazem sentido apenas em determinada época. Uma marca sem posicionamento claro corre o risco de ser relevante apenas temporariamente ou em nichos específicos. Assim, é crucial distinguir os elementos permanentes daqueles que podem se adaptar às demandas do momento. Essa clareza é indispensável para que se mantenha a relevância em um cenário amplo e em constante transformação.

Quanto às adaptações temporárias, mais importante do que seguir tendências é compreender quem as define. O consumidor deve ser o protagonista, pois é no mercado que as tendências se formam, não dentro das empresas. Uma marca que valoriza a conexão com seus consumidores deve estar atenta às mudanças nos hábitos e atitudes do público. Por exemplo, um adulto de 30 anos em 2024 possui um estilo de vida e valores muito diferentes de alguém da mesma idade na década de 1990. Assim, compreender e incorporar os aspectos culturais mais relevantes de cada época é essencial para manter um diálogo ativo com o público. Ignorar esses movimentos geralmente leva à desconexão, e quanto mais tempo uma marca permanece afastada, mais difícil se torna o trabalho de reconquista.

No setor de alimentos e bebidas, por exemplo, a adaptação regional também desempenha um papel importante. A cultura local influencia fortemente o paladar de um povo, e uma empresa que busca sucesso nesse segmento pode precisar ajustar receitas ou formas de consumo para atender às preferências regionais. Nesses casos, é vital determinar com clareza o que é inegociável na identidade da marca e o que pode ser adaptado para agradar ao público local. Quanto maior a capacidade de adaptação regional, maiores as chances de sucesso — embora essa flexibilidade também traga desafios adicionais na gestão de múltiplos mercados.

Em suma, não há uma fórmula única para o sucesso nesse processo. Trata-se de estratégia, que nada mais é do que fazer escolhas e aceitar renúncias. É compreensível que gestores temam explorar territórios desconhecidos e assumir riscos. Contudo, o mercado frequentemente recompensa marcas — e executivos — que conseguem ser autênticos e, ao mesmo tempo, atuais em um mundo cada vez mais complexo e hiperconectado.

 


Fernanda Di Giaimo - Head de Marketing da Zamora para o Paraguai, Uruguai e Brasil, empresa espanhola detentora e produtora de Licor 43


Para onde caminha o mercado de fidelidade brasileiro?


Ter clientes fiéis, engajados com a marca e que compram com frequência, é o sonho de toda empresa. Não à toa, companhias dos mais variados segmentos da economia têm apostado nos programas de fidelidade para desenvolver o relacionamento com seus consumidores e alcançar o tão almejado “volte sempre”. 

Prova disso são as inúmeras iniciativas de fidelização que surgiram nos últimos anos em mercados que, até então, não eram tão tradicionais assim na fidelização. E exemplos não faltam. Além das já consolidadas ações em setores como o de bancos, companhias aéreas e supermercados, que também seguem crescendo, estamos assistindo uma verdadeira propagação de players em segmentos considerados mais novos nesse tipo de atividade como serviços, agronegócio, construção civil, sustentabilidade, telecomunicações, entre muitos outros. 

Os números da ABEMF, a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, mostram que os consumidores brasileiros estão respondendo bem a esses incentivos. Todos os mais recentes indicadores da associação apontam para o crescimento do mercado no país. Já são mais de 315 milhões de cadastros, 214 bilhões de pontos/milhas emitidos e 188 bilhões resgatados – isso só no segundo trimestre de 2024. 

Com resultados tão expressivos, o que podemos esperar do futuro do mercado no Brasil? Listo aqui cinco tendências que devem movimentar o segmento em 2025 e nos próximos anos. Quem quer investir em fidelização precisa estar de olho em todas elas.
 

Parcerias – A velha máxima de que “juntos, vamos mais longe” parece fazer total sentido para marcas que investem em fidelidade. Recentemente, são muitas as parcerias entre diferentes empresas para a formação de ecossistemas de fidelização. Uma tendência que deve continuar. Isso é bom para as marcas, que conseguem reduzir custos e somar forças na estratégia de fidelizar, e melhor ainda para os clientes, que ganham em opções tanto para o acúmulo quanto para o resgate de pontos/milhas.
 

Tecnologia – Novidades tecnológicas como a inteligência artificial e soluções para análise preditiva e de dados prometem trazer novas e inúmeras possibilidades aos programas de fidelização, permitindo às empresas conhecerem mais e melhor os consumidores e seu comportamento, além de melhorar o relacionamento e a comunicação, gerando mais interação e engajamento.
 

Personalização – Bastante relacionada ao tópico anterior, uma vez que a tecnologia viabiliza esse tipo de processo, está a personalização tanto de ofertas quanto de atendimento. Atender às expectativas individuais do cliente, levando em consideração seus interesses pessoais, seu perfil de consumo, assim como necessidades e desejos, é a aposta de muitas marcas para se diferenciar da concorrência, oferecendo uma experiência melhor e, muitas vezes, exclusiva.
 

Simplificação dos processos – Um bom programa de fidelidade precisa ser simples e fácil de usar. Ninguém quer perder horas tentando entender como determinado programa funciona. Sendo assim, as empresas investirão, cada vez mais, em aplicativos e outras ferramentas que facilitem o uso e que permitam que o consumidor aproveite as vantagens sem muito esforço.
 

Novas demandas de consumo – O consumidor mudou. E, com ele, todos os negócios precisam mudar também. Hoje, acompanhamos pessoas muito mais atentas a questões ambientais, sociais e de saúde, por exemplo. Os programas de fidelidade estão acompanhando esse movimento, aliando fidelização com outros benefícios que vão muito além de um resgate de produto. Sentir que está gerando impacto positivo ao planeta e a outras pessoas pode ser um incentivo extra para consumidores mais engajados.
 

E um comentário final. Experiência nunca foi tão importante para as pessoas. Algumas vezes, mais valorizada do que outros aspectos, como o preço. O velho mote “atender bem para atender sempre” nunca perde o encanto.

 

Paulo Curro - diretor executivo da ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização

 

Por que o lojista não é obrigado a trocar presente

Pexels
Mesmo tendo de 30 a 90 dias para solicitar a troca de itens com defeito, o consumidor não tem a substituição garantida de algo que não agradou ou não serviu


Embora seja um costume, nem sempre o lojista precisa se render ao desejo do cliente quando o assunto é a substituição de um produto. Passadas as compras de dezembro - época de festas de confraternizações, amigo-secreto e troca de presentes natalinos -, os dias pós-Natal costumam movimentar os corredores de shoppings e ruas de comércio popular com os consumidores que desejam trocar o que ganharam, seja porque não gostaram ou porque não serviu.

Entretanto, a legislação não obriga os estabelecimentos a concordarem com isso, e não é em todo caso que essa troca pode ser garantida. O Código de Defesa do Consumidor define que as lojas não têm obrigação de trocar um item que não agradou ou não serviu. A troca só é assegurada quando o estabelecimento deixa essa possibilidade clara no momento da compra, ou quando o bem adquirido apresenta algum defeito.

Em seu material informativo, o Procon-SP detalha que a troca de um produto em perfeito estado por um item de outro tamanho, cor ou modelo não tem indicação legal e, por isso, a legislação não impõe essa obrigatoriedade a nenhum fornecedor.

Porém, as empresas costumam se render a esse desejo como um benefício aos clientes e, nesses casos, cada estabelecimento pode criar suas próprias regras. No geral, há o consenso da questão dos 30 dias, mas cada um estabelece o seu prazo, e há lojas que determinam a troca em 10, 30 ou 60 dias, por exemplo - tanto para compras virtuais como físicas.

Assim como há lojas que podem simplesmente se negar a trocar itens específicos, como peças íntimas ou produtos personalizados. Porém, todo tipo de vedação deve ser expressa ao consumidor no ato da compra, para que ele esteja ciente das condições.

A substituição e o modo como proceder com essa troca também variam. Algumas lojas podem conceder vouchers (mais comuns nas compras on-line) ou, se for na loja física, há estabelecimentos que costumam dar um vale equivalente ao preço que foi pago para ser utilizado no dia ou no prazo estabelecido pela empresa.

Ainda de acordo com o Procon-SP, além de se informar, os clientes também devem manter a integridade do produto e atender às condições exigidas pelos estabelecimentos, como manter a etiqueta e guardar a nota fiscal ou recibo para apresentar no momento da troca, por exemplo.

Itens com defeito - A troca de itens com defeito - seja pelo não funcionamento ou pela chegada de um produto divergente do que foi comprado - é prevista pelo Código de Defesa do Consumidor, e a lei estabelece que, uma vez sinalizado o defeito, a empresa tem 30 dias para resolver o problema.

Ao fim desse prazo, o cliente pode pedir o dinheiro de volta, outro produto ou uma indenização proporcional quando se tratar de um defeito parcial. Cada empresa cria o seu fluxo e a sua tratativa - especialmente, quando se trata de eletrônicos. Há casos em que, se o produto puder ser consertado, o consumidor é obrigado a receber aquele produto, e não tem direito de exigir um novo, a não ser que não seja resolvido no prazo de 30 dias, ou que o conserto deprecie o produto.

Garantia de troca -  Para efetuar a troca dos presentes, as empresas costumam exigir um procedimento mínimo para provar que aquele produto foi adquirido pela pessoa. O mais recomendado é guardar a nota fiscal da compra e manter as etiquetas nos itens, pois ela acaba sendo um requisito para provar a origem daquela compra e sinalizar aos atendentes que se trata de um presente. Já nas compras on-line, o processo é um pouco diferente, porque a troca precisa ser solicitada por quem efetuou a compra diretamente no site da empresa.

Arrependimento - O Código de Defesa do Consumidor regula o direito de arrependimento, que é exclusivo para compras on-line. Nesse caso, são até sete dias, após o recebimento do produto, para desistir da compra e devolver o item à empresa, recebendo o reembolso integral do valor pago. E não há necessidade de justificar o motivo, nem explicar nada - não existe restrição na lei. A restituição do valor deve ser imediata, mas se a pessoa comprou com cartão de crédito, existe o prazo operacional. Se a compra for com pix, é preciso solicitar o cancelamento e fornecer os dados para o reembolso. O mesmo vale para o pagamento por meio de boleto bancário.

Trocas negadas -  O melhor jeito é tentar resolver a questão diretamente com a empresa, seja pela central de atendimento ou pela ouvidoria, que costumam ser as vias mais rápidas de comunicação. Se o problema não for resolvido, o cliente pode buscar os órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon ou o meio extrajudicial que são as plataformas on-line de atendimento. Uma delas é o ProConsumidor, uma plataforma oficial da Secretaria Nacional do Consumidor, onde a pessoa faz tudo on-line, pode reclamar e é aberto um protocolo, que a empresa é obrigada a responder. E existem os meios não oficiais, como o Reclame Aqui.



Mariana Missiaggia

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/por-que-o-lojista-nao-e-obrigado-a-trocar-presentes


Planejamento estratégico é chave principal para gestão assertiv

Especialista aponta que uma gestão bem estruturada e focada em resultados é essencial para enfrentar os desafios do ano e garantir o crescimento sustentável das empresas 

 

O planejamento estratégico é essencial para que as empresas estabeleçam uma base sólida e alcancem seus objetivos ao longo do ano. Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo e dinâmico, esse processo se torna crucial para garantir a organização e maximizar os resultados.

De acordo com o estudo Cenário Macroeconômico Global e Brasil 2025, realizado pelo Centro de Inteligência em Médias Empresas da Fundação Dom Cabral (FDC), a economia global deve seguir um ritmo lento devido às altas taxas de juros adotadas pelos bancos centrais para controlar a inflação. No Brasil, a previsão é de que o PIB cresça mais de 2% ao ano em 2025, indicando um cenário econômico relativamente positivo.

Para o consultor financeiro Rangel Chavans, o planejamento é o principal passo para iniciar o ano com o pé direito. “A falta de um planejamento estratégico eficiente pode comprometer o sucesso de qualquer negócio. Quando uma empresa se planeja adequadamente, ela consegue identificar oportunidades, mitigar riscos e se adaptar às mudanças do mercado, garantindo uma gestão mais assertiva e focada em um crescimento sustentável”, afirma Chavans.

Um planejamento bem estruturado não apenas orienta as ações ao longo do ano, mas também melhora a comunicação interna e prepara as equipes para lidar com imprevistos financeiros e estruturais.

“Com um plano bem delineado, as empresas conseguem otimizar seus recursos, aprimorar a comunicação entre as equipes e antecipar desafios, o que garante uma execução mais eficiente das estratégias”, conclui Chavans. 

 

Rangel Chavans - especialista em gestão estratégica e consultoria empresarial, com ampla experiência no auxílio a empresas de locação para aprimorar suas operações e alcançar resultados mais eficazes e rentáveis. Seu foco é proporcionar soluções práticas e personalizadas, trabalhando de perto com cada cliente para implementar mudanças estratégicas que otimizem processos, aumentem a competitividade e gerem resultados sustentáveis. Para mais informações sobre os serviços de consultoria de Chavans, entre em contato pelo perfil no LinkedIn e Instagram.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Temporada de férias deve redobrar cuidado com os olhos das crianças

Água contaminada, irritação provocada por areia e exposição excessiva ao sol são alguns dos perigos que devem ser observados pelos pais


A temporada de férias escolares é a certeza de que a diversão vai começar. Para boa parte das crianças brasileiras, o descanso deve ser sinônimo de banhos refrescantes na praia, na piscina ou até mesmo em algum rio ou cachoeira. A ansiedade de se esbaldar em algum desses lugares é justificada, principalmente por conta das altas temperaturas, mas é preciso também que os pais liguem o alerta em relação aos cuidados com os olhos.

O inimigo da saúde ocular está por todos os lados. A começar pela superexposição ao sol. “Os pais tendem a proteger a pele das crianças com protetores solares, e estão corretíssimos. Mas os olhos também merecem um cuidado extra, porque os Raios UV podem causar danos nas córneas num longo prazo”, adverte Erika Yumi, oftalmologista do Núcleo de Excelência em Oftalmologia (NEO), clínica localizada na Vila da Serra, região nobre de Belo Horizonte.

Para esses casos, ela recomenda utilizar bonés e óculos de sol enquanto não estiver na água. Aliás, os olhos também correm riscos durante o banho, seja de piscina, de mar ou de rio. O cloro pode provocar irritação, vermelhidão ou coceira nos olhos, e as águas contaminadas de rios ou de lagos podem conter microrganismos com potencial até para provocar infecções mais graves, como a ceratite. A doença consiste numa infecção das córneas que pode levar até à perda definitiva da visão.

“A orientação mais conservadora é não permitir que as crianças frequentem esses lugares, até porque podem apresentar outros perigos. Mas, considerando a saúde dos olhos, se for entrar, mantê-los protegidos com óculos de mergulho ou evitarem ao máximo abrir os olhos embaixo d’água”, orienta a médica especialista do NEO. “Em qualquer caso de irritação após um banho de rio ou de lago, a orientação é conduzir a criança rapidamente a um oftalmologista”, completa.

Outro perigo que ronda as águas Brasil afora na época do calor é a conjuntivite, como é conhecida a inflamação da membrana externa do globo ocular. Por ser bastante contagiosa, a criança pode acabar contraindo a doença através da água ou com o uso de utensílios usados por pessoas contaminadas. “Nesses casos, os pais devem deixar uma toalha para uso exclusivo de cada criança, e evitar manusear outros instrumentos utilizados por pessoas com conjuntivite, como brinquedos, por exemplo”, orienta a oftalmologista Érika Yumi.

“Agindo com precaução e portando sempre na bolsa uma garrafa de água mineral ou de preferência um colírio, as chances de transformar as férias de verão num pesadelo vão diminuir bastante. A atenção que os pais costumam ter com as crianças é tudo que elas necessitam para ter lembranças positivas das férias escolares”, finaliza a médica.


Calor intenso e bebidas geladas: uma combinação que “abre portas” para infecções de garganta

Médica do Hospital Paulista explica que choques de temperatura paralisam células ciliares que protegem o aparelho respiratório, ensejando quadros de rouquidão, amigdalite e faringite


Água bem gelada, sorvete, raspadinha, cerveja, caipirinha... Vale tudo para refrescar o corpo em meio ao calorão que ocorre nas mais diversas regiões do país. E a ingestão de líquidos e alimentos em baixas temperaturas é sempre uma solução desejável a quem busca por alívio imediato - o que de fato acontece.
 

O problema, geralmente, vem depois. Na hora dormir ou de acordar, ou mesmo passados alguns dias, a garganta muitas vezes costuma “reclamar”. Ou seja, vem aquela dor, tosse, irritação e incômodo ao engolir, o que já indica algum tipo de inflamação ou mesmo infecção. 

A razão, segundo a Dra. Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, está justamente no choque térmico que ocorre no momento que ingerimos esses líquidos e alimentos. 

“Esse conflito entre altas e baixas temperaturas acaba paralisando os cílios que revestem os tecidos da garganta e nariz. São células que servem de defesa do sistema respiratório, pois filtram microrganismos e partículas de poeira que respiramos e impedem que cheguem aos pulmões. Quando esse mecanismo de defesa deixa de funcionar, mais sujeira se acumula nas mucosas, e o volume de secreção aumenta. Essa dinâmica favorece que algumas bactérias ataquem a mucosa da boca e da garganta, provocando quadros de inflamação e infecções", explica. 

Dentre as consequências mais clássicas, Dra. Cristiane destaca a rouquidão, a amigdalite e a faringite. “São as complicações mais frequentes do impacto das bebidas frias na orofaringe", confirma. 

No caso das bebidas alcoólicas, em especial, a médica destaca que, quando ingeridas em excesso, elas também causam irritação e ressecamento da garganta – o que pode potencializar os quadros de inflamação/infecção. 

“O álcool pode causar refluxos, gerando mal-estar e irritação na garganta, principalmente quando aliado a uma alimentação desregrada, com produtos muito gordurosos e condimentados.” 

Abaixo, seguem algumas recomendações listadas pela médica para evitar esse tipo de problema, sem interferir tanto nos hábitos, muito menos deixar de consumir as coisas que tanto gosta. A hidratação é a principal dica. 

Confira os detalhes:

  1. Beba ao menos dois litros de água (temperatura ambiente) por dia. Isso contribui para a hidratação das mucosas da garganta.
  2. Evite ingerir bebidas e alimentos imediatamente retirados da geladeira ou freezer, para evitar o choque térmico na orofaringe.
  3. Faça a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado: sem a devida manutenção, o ar-condicionado e o ventilador podem acumular partículas de poeira e ácaros.
  4. Tenha uma alimentação equilibrada: priorize os vegetais e alimentos frescos, pois eles fortalecem o sistema imunológico do organismo.
  5. Evite o cigarro e a ingestão de álcool: fumar e beber são os agentes mais irritativos da garganta.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia



Pesquisa do Sabin comprova danos do cigarro eletrônico, como inflamação e disfunção alveolar

Casos estudados em parceria com a Universidade Federal do Triângulo Mineiro foram apresentados no Congresso Brasileiro de Radiologia

 

A inalação dos aerossóis contendo nicotina, propilenoglicol, glicerina, acetato de vitamina E e outros aditivos – encontrados nos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), mais conhecidos como cigarro eletrônico, vapes e pods – pode interferir nas funções pulmonares e levar a danos respiratórios, como a disfunção alveolar e inflamação maciça. Trabalho conduzido por especialistas do Sabin Diagnóstico e Saúde, apresentado no Congresso Brasileiro de Radiologia, detectou aspectos radiológicos desta condição em exames de tórax dos usuários. 

A radiologista do Sabin Carolina Neves Luis Ronan Souza, que integrou o estudo em parceria com a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, explica que o cigarro eletrônico se desviou do propósito original de ser uma alternativa menos nociva ao tabagismo convencional, reduzindo doenças associadas. “Pelo contrário, essa nova modalidade do ato de fumar gerou um crescimento exponencial de usuários de nicotina pelo mundo, especialmente entre jovens e adolescentes”, alerta Carolina. 

Doença pulmonar grave associada ao uso de DEFs, a EVALI (sigla para E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury) ganhou destaque em 2019, quando uma onda de 2.800 casos de lesões pulmonares severas foi identificada nos Estados Unidos. Desde então, milhares de casos foram relatados, com ampla distribuição geográfica e afetando predominantemente adultos com idade média de 24 anos. Além da nicotina e dos aditivos encontrados nos DEFs, certos líquidos para vaping contém metais pesados, como chumbo e níquel. 

As manifestações clínicas da EVALI incluem sintomas respiratórios como tosse, dor torácica e dispneia. Já entre os aspectos gastrointestinais, estão náuseas, vômitos e dor abdominal, além dos sistêmicos febre, calafrios e perda ponderal. Segundo a radiologista do Sabin, pela sua gravidade, essas lesões pulmonares frequentemente resultam em hospitalizações prolongadas e, em alguns casos, em óbito.

 

Diagnóstico

A tomografia computadorizada é o método de imagem com melhor capacidade para detectar esse tipo de lesão, sendo comuns padrões de opacidades em vidro fosco bilaterais difusas, pneumonia lipoídica, opacidades nodulares ou com aspecto de árvore em brotamento, pavimentação em mosaico, consolidações em bases, pneumonia eosinofílica, pneumonia em organização, hemorragia alveolar difusa, bronquiolite respiratória com doença pulmonar intersticial associada. 

De acordo com o estudo, considerando a pluralidade de apresentações desta condição, é fundamental detalhar a histórico clínico e questionar o uso dos DEFs na avaliação de pacientes com quadros respiratórios, sobretudo na população de adolescentes e jovens, que não se autodeclaram fumante, apesar de consumir DEFs.“Na radiologia torácica é imprescindível que os dados clínicos do paciente sejam coletados de forma cuidadosa, para que possa se pensar na hipótese de EVALI, em pacientes com quadros respiratórios dramáticos”, contesta Carolina Neves

 

Legislação contra o cigarro eletrônico

Desde 2009, é proibida a comercialização de cigarro eletrônico no Brasil e, neste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) renovou a proibição. Quem for pego vendendo os dispositivos pode responder pelo crime de contrabando, mesmo que não tenha sido o importador. Porém, apesar da legislação, pesquisa da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), aponta que o número de pessoas que usavam cigarro eletrônico quadruplicou no Brasil entre 2018 e 2022. Saiu de 500 mil para 2,2 milhões de usuários.

 


Grupo Sabin

Mau hálito: um alerta para sua vida profissional


 pexels

O que as pessoas pensam de gente com mau hálito

 

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, vai além de um simples incômodo bucal. Segundo a Dra. Cláudia Gobor, especialista no tratamento de halitose, esse problema pode prejudicar tanto a vida pessoal quanto o crescimento profissional de uma pessoa. A dificuldade de percepção do próprio odor faz com que muitos não saibam que estão sendo evitados, gerando isolamento social e até discriminação silenciosa no ambiente de trabalho. 

No contexto profissional, o impacto da halitose pode ser devastador. “Recebo pacientes que, em reuniões, evitam falar para não expor seu hálito, o que acaba minando oportunidades de promoção ou reconhecimento”, destaca Dra. Gobor. Essa falta de interação pode fazer com que profissionais capacitados fiquem à margem, prejudicando o desenvolvimento de suas carreiras. 

A discriminação se estende também às entrevistas de emprego, onde o mau hálito pode ser visto como falta de higiene e descuido com a saúde, atributos que, ainda que inconscientes, podem desqualificar candidatos. Além disso, no ambiente social, a halitose pode causar o afastamento de amigos e parceiros, afetando diretamente a autoestima. 

Por isso, Dra. Gobor enfatiza a importância de buscar tratamento especializado, não só para melhorar a saúde bucal, mas para garantir a confiança e a tranquilidade necessárias tanto no âmbito pessoal quanto profissional. "Tratar a halitose é, muitas vezes, uma questão de recuperar a autoestima e evitar que um problema simples comprometa relações e oportunidades."

 

Bom hálito Curitiba

Dra. Cláudia C. Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
@bomhalitocuritiba


Climatério e menopausa: como diferenciar e lidar com cada fase

Você sabia que climatério é diferente de menopausa? Os termos são muitas vezes confundidos e utilizados como sinônimos, mas não são


A confusão entre os termos e períodos é porque, antes das mulheres passarem pela menopausa, data da última menstruação, a queda na produção hormonal já se manifesta por meio de irregularidade menstrual e outros sintomas climatéricos. As ondas de calor, insônia, dificuldade de concentração, alterações de humor, redução da libido e fadiga são ocasionados pela baixa dos níveis de estrogênio. O hormônio sexual feminino é fundamental para o desenvolvimento e funcionamento do corpo da mulher, produzido pelos ovários.

A menopausa é o último ciclo da mulher que representa a cessação definitiva da menstruação. Seu diagnóstico é retrospectivo já que é definido após 12 meses consecutivos sem menstruar. Já o climatério é um termo mais amplo que corresponde ao período de mudança da vida reprodutiva para a não reprodutiva e que perdura além da menopausa, geralmente dos 40 aos 65 anos de idade. A idade média para a entrada da menopausa entre as mulheres brasileiras é de 48 anos.

Denise Joffily, ginecologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) explica os tratamentos que estão disponíveis hoje. “A terapia hormonal é a maneira mais eficaz de se controlar os sintomas climatéricos como fogachos, ressecamento vaginal, alterações do sono e do humor. Além disso, possibilita proteção óssea, prevenindo fraturas osteoporóticas. Mas para quem não pode repor hormônios, há ainda terapias alternativas, como medicações como antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina, gabapentina e oxibutinina, além de perda de peso e Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) que também pode ser recomendada”, explica.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe


Descarte de medicamentos: o que fazer com comprimidos que não serão mais usados?

Brasil está entre os países que mais consomem medicamentos; conheça três formas seguras de descarte

 

Com o crescimento do consumo de medicamentos, aumenta a preocupação com o descarte e o gerenciamento adequado desses resíduos. Isso reforça a necessidade de medidas eficazes para evitar impactos ambientais e sanitários. Segundo o Conselho Federal de Farmácia, o Brasil está entre os 10 países que mais consomem medicamentos no mundo, atingindo a marca de 162 bilhões de doses comercializadas.

Você já encontrou um medicamento vencido no fundo da bolsa ou esquecido em uma gaveta? Nesses momentos, surge a dúvida: qual é a forma correta de descarte? Seria no lixo comum, na descarga do banheiro ou existe um local apropriado? 

“De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos são classificados como Grupo de Risco B. Isso significa que são resíduos que contêm produtos químicos que podem oferecer riscos à saúde pública e ao meio ambiente, dependendo de características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade”, explica a supervisora de produção da Prati-Donaduzzi, Graziele Brezolin.


Três formas para o descarte correto

Muitas pessoas acreditam que descartar medicamentos pela descarga evita a contaminação de profissionais que lidam com o lixo comum. No entanto, essa prática pode contaminar a água e o solo. Por isso, é fundamental adotar métodos que minimizem os riscos. 


1- Pontos de coleta em farmácias 

As farmácias geralmente possuem locais específicos para coleta de medicamentos vencidos ou em desuso, que são encaminhados ao lixo hospitalar. “O lixo hospitalar é direcionado a aterros sanitários apropriados, onde os resíduos são incinerados ou esterilizados, reduzindo as substâncias presentes nos medicamentos”, acrescenta Graziele.


2- Unidades Básicas de Saúde e hospitais

O descarte em lixo comum, seja em casa ou na rua, apresenta risco de contaminação ao ser destinado para aterros sanitários e lixões. Dessa forma, o ideal é optar por descartes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais, garantindo que os resíduos sejam descartados corretamente no lixo hospitalar. 


3- Logística reversa na indústria farmacêutica 

Outra opção é buscar uma empresa farmacêutica na sua região, caso haja alguma na sua cidade. É o que acontece para aqueles que moram na região Oeste do Paraná, onde a Prati-Donaduzzi recebe em Toledo, medicamentos da comunidade para assegurar o descarte adequado. 

“Ao recebermos os medicamentos, proporcionamos à comunidade um local seguro para descarte, oferecendo mais uma alternativa que diminui os riscos de poluição ambiental”, finaliza a supervisora de produção. 

 

Prati-Donaduzzi


Pés e tornozelos inchados: será que pode ser um sinal de algo além do cansaço?

Especialista comenta sintomas e dá dicas para que as pessoas fiquem atentas aos sinais de doenças do sistema circulatório

 

Talvez você já tenha sentido aquela sensação estranha e dolorosa dos pés e tornozelos inchados depois de um longo dia de trabalho ou até mesmo após uma simples caminhada. Mas, afinal, isso é natural ou sinal de um problema? Segundo especialistas, os sinais descritos podem ser um dos indícios de condições no sistema circulatório que requerem atenção, por isso é preciso ficar atento para saber quando procurar tratamento. 

A médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), explica que é preciso entender o que causa o inchaço nos pés e tornozelos. Segundo ela, cerca de metade dos casos está relacionada a doenças circulatórias, que provocam o acúmulo de líquidos nessas regiões devido à insuficiência de safena e/ou disfunção linfática. 

“A maioria das doenças vasculares - principalmente venosas e linfáticas - causa inchaço nos tornozelos, pés e até outras regiões da perna, como exemplo o lipedema, o linfedema, a insuficiência venosa, varizes e a erisipela. Essa sensação é provocada pelo acúmulo de líquidos ao longo dia ou por alguma deficiência nas veias”, detalha Dra. Allana, que acrescenta que outros fatores também podem colaborar, como a desidratação, falta de atividades físicas, gravidez, passar longos períodos em pé ou sentado”. 

A médica pontua ainda que existem situações em que as pessoas devem ficar mais atentas, principalmente quando os sintomas surgem de forma repentina. “Não é normal o inchaço surgir de forma abrupta, principalmente quando acomete apenas um dos lados da perna, indicando algo que pode estar relacionado a uma circulação unilateral e não a um inchaço sistêmico. Isso significa que podemos ter indícios, por exemplo, de uma trombose do membro inferior. Em qualquer situação em que esses sintomas apareçam, é importante consultar um médico vascular para ter uma avaliação adequada”, alerta.

 

Como cuidar e prevenir 

A realização de exames é fundamental para investigar se os sintomas estão relacionados a uma doença vascular. Entre os procedimentos indicados, conforme a recomendação médica, estão o ultrassom vascular, doppler venoso, doppler arterial de membros inferiores, linfocintilografia de membros inferiores, angiotomografía de membros inferiores, angiografia, angiotomografia ressonância e o exame densitometria com quantificação de gordura corporal total para o lipedema. 

“Com esses exames podemos detectar, por exemplo, varizes e safena que precisam de tratamento a fim de evitar que evoluam de forma progressiva e se prevenir o surgimento de condições mais graves, como a trombose, a síndrome pós-trombótica e o linfedema”, destaca. 

Além do diagnóstico preciso, é importante cuidar para aliviar os sintomas e prevenir que os inchaços aumentem. “A ideia é utilizar estratégias de hidratação vigorosa, a prática de atividades físicas e a diminuição do consumo de alimentos ricos em sódio. O uso de medicamentos flebotônicos pode auxiliar o tônus da parede venosa e diminuir o acúmulo de sangue nas veias. Outra estratégia eficiente é o uso da meia elástica de compressão, que melhora o retorno venoso e a drenagem linfática das pernas”, comenta a médica.

 

Meias de compressão 

Existem diversos tipos que podem ser usados diariamente e modelos que são recomendados conforme avaliação médica. As meias de compressão também colaboram para a circulação saudável em diferentes situações do cotidiano, auxiliam na prevenção de doenças venosas, diminuem a sensação de cansaço muscular e aumentam o conforto dos usuários. Dentre as mais bem avaliadas do mercado estão as meias da SIGVARIS GROUP, empresa especializada em soluções de compressão médica inovadoras e de alta qualidade. A companhia possui um amplo portfólio, com produtos que podem ser usados pelos mais variados perfis de pessoas. 



IGVARIS GROUP BRASIL
Programa Sig+
FACEBOOK
INSTAGRAM
LINKEDIN
YOUTUBE


Posts mais acessados