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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Mais de 1.500 casos de Violência de Gênero foram registrados nos consulados do Brasil em 2023

Nova seção do Mapa Nacional da Violência de Gênero traz dados inéditos sobre violência contra mulheres brasileiras no exterior


Mais de 1.500 mulheres brasileiras que residem no exterior registraram casos de violência de gênero nos consulados brasileiros durante o ano de 2023. A informação faz parte da nova atualização do Mapa Nacional da Violência de Gênero, projeto viabilizado pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV), do Senado Federal, pelo Instituto Avon, incorporado pelo Instituto Natura em julho deste ano, e pela Gênero e Número.

Em seu aniversário de um ano, a plataforma traz uma nova seção repleta de dados sistematizados pela primeira vez em um painel e de forma atualizada, disponibilizados pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Os novos dados foram possibilitados por meio de uma colaboração entre o MRE e o Senado Federal. As informações foram coletadas em 186 repartições consulares, incluindo embaixadas com serviços consulares, consulados-gerais, consulados e vice-consulados.

Para Daniela Grelin, diretora executiva de Direitos e Saúde das Mulheres e Comunicação Institucional do Instituto Natura, esses dados representam mais um grande avanço para o enfrentamento das violências contra as mulheres. “A importância desses números, pela primeira vez acessíveis desta maneira, é imensa. Eles lançam luz sobre a dimensão do problema da violência de gênero contra as mulheres brasileiras no exterior. Esta é uma inovação significativa que transformará a maneira como abordamos e enfrentamos este grave problema social".

Esta é a primeira vez que os dados sobre a comunidade brasileira no exterior são disponibilizados por gênero, permitindo assim o acesso à informação sobre os pedidos de ajuda realizados pelas brasileiras. Atualmente, mais de dois milhões e meio de brasileiras residem no exterior de forma documentada segundo as estimativas do Itamaraty. ”É importante destacar que todas as mulheres brasileiras, independente da sua situação migratória, têm o direito de solicitar ajuda nos corpos consulares sem o risco de serem denunciadas”, explica Daniela.

A Procuradora Especial da Mulher no Senado, Zenaide Maia, complementa: "A nova seção do Mapa Nacional da Violência de Gênero, que agora incorpora dados inéditos sobre a violência contra mulheres brasileiras no exterior, reforça a urgência de proteger e apoiar nossas cidadãs onde quer que estejam. A equidade de gênero, assim como o compartilhamento de dados são avanços que beneficiam a sociedade como um todo.”

 

Mais de metade dos casos correspondem a violência vicária

58% dos casos contabilizados pelos consulados brasileiros correspondem a violência vicária, que é a violência contra a mulher por meio da agressão a terceiros, durante o ano de 2023 foram registradas 904 ocorrências deste tipo de violência.

Para Daniela Grelin, "esses dados ampliam o nosso olhar sobre a violência doméstica e familiar contra as brasileiras para uma esfera global, reconhecendo a violência vicária como uma forma de agressão particularmente nociva às residentes no exterior. Além disso, esses números ressaltam a importância das medidas de proteção e suporte consular direcionado para essas mulheres, como o Espaço da Mulher Brasileira, disponível em algumas repartições consulares, propondo um acolhimento seguro, serviços especializados e personalizados para suas necessidades.”

Em 2023, as repartições consulares ao redor do mundo registraram 808 casos de disputa de guarda e 96 casos de subtração de menores, ambos classificados como violência vicária. Os dados revelam um ranking com os números de atendimentos registrados por país, que leva em consideração os países com as maiores comunidades de brasileiras.

Entre os casos de subtração de menores, Portugal lidera o ranking com 18 registros, seguido de Estados Unidos, com 13, Itália, com 11, Líbano, com 5 e Reino Unido, com 4. Já com relação ao índice de disputa de guarda, as comunidades brasileiras na Alemanha saem na frente com 200 registros. Na sequência, estão Portugal com 181, Itália com 110, Reino Unido com 52 e Estados Unidos, fechando com 48 casos.

O conceito de violência vicária, introduzido em 2012 pela psicóloga argentina Sonia Vaccaro, refere-se à prática de prejudicar terceiros, geralmente filhos, com o objetivo de causar sofrimento à mulher. Este é um tipo de violência contra a mulher que muitas vezes não é discutido, mas que permeia em diversos contextos. Alguns sinais que podem indicar o início de violência vicária incluem ameaças de retirada da guarda dos filhos, recusa no pagamento de pensão sob a alegação de que o dinheiro não beneficia a criança e chantagens emocionais que usam a criança como instrumento.

 

Países com os maiores números de violência contra brasileiras

Os dados ainda revelam um ranking com os números de atendimentos registrados por país, que leva em consideração os países com as maiores comunidades de brasileiras, com destaque para a Itália, que no ano de 2023, registrou 350 casos de violência de gênero nos consulados brasileiros. Seguida pelos Estados Unidos da América com 240 casos, Reino Unido com 188, Portugal com 127, e, depois, Espanha com 94.

Além disso, o Egito e a Irlanda também se destacam com 64 e 50 solicitações de pedido de ajuda, respectivamente. No entanto, estes países abrigam uma quantidade de brasileiros estimados consideravelmente menor em comparação com os demais países da lista. Por exemplo, no Egito, existe um registro de 2.500 brasileiros estimados.

“Devemos considerar que esses números talvez não consigam captar a real dimensão do problema, devido à ausência de registros. Isso pode sugerir uma alta taxa de subnotificação de mulheres que sofrem violência doméstica e não recorrem às repartições consulares, ou que enfrentam obstáculos para acessar informações sobre como e onde podem solicitar ajuda”, complementa Daniela Grelin.

 

Falta de informação nos Consulados e Embaixadas

O Mapa Nacional da Violência de Gênero ainda indica que 48,8% das repartições consulares ao redor do mundo não tiveram registros de casos em 2023. Essa estatística pode sugerir que a informação adequada sobre a possibilidade de denúncias e solicitações de ajuda em situações de violência doméstica não alcança as cidadãs brasileiras, ou que estas não buscam auxílio nas unidades consulares. Essa falta de informação pode resultar na insuficiência das políticas de prevenção e apoio às vítimas, além de mascarar a real situação da imigrante e contribuir para a perpetuação deste tipo de violência. É fundamental que essas repartições estejam equipadas com as informações necessárias para proteger e apoiar a comunidade.

“A criação de redes de apoio para brasileiras no exterior exige colaboração entre instituições públicas, empresas privadas e sociedade civil. Ao saírem do Brasil, muitas mulheres perdem o amparo das leis nacionais e enfrentam não só a violência de gênero, mas também a violência institucional, muitas vezes sem suporte. Somente com esforços integrados será possível garantir seus direitos e dignidade.”, observa Elga Lopes, diretora da Secretaria de Transparência do Senado Federal.

 

Mapa Nacional da Violência de Gênero

Lançado em novembro de 2023, o Mapa Nacional da Violência de Gênero é uma plataforma interativa que reúne os principais dados nacionais públicos e indicadores de violência contra as mulheres do Brasil, incluindo a Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres -- a mais longa série de estudos sobre o tema no país. Dos dias 21 de agosto a 25 de setembro de 2023, 21.787 mulheres de 16 anos ou mais foram entrevistadas por telefone, em amostra representativa da opinião da população feminina brasileira.

"O Mapa nasceu com o propósito de tornar visíveis e acessíveis os dados públicos. Com essa nova atualização, estamos destacando uma realidade ainda pouco discutida: a violência de gênero enfrentada pelas brasileiras que vivem fora do país. Sem esses dados, não conseguimos dimensionar a verdadeira extensão do problema nem direcionar o apoio adequado a essas mulheres. Acreditamos que a transparência e a qualidade dos dados são essenciais para que nenhuma brasileira seja deixada para trás", completa Vitória Régia da Silva, presidente e diretora de conteúdo da Gênero e Número.

  


Instituto Natura

Gênero e Número - associação sem fins lucrativos dedicada à produção, análise e disseminação de dados especializados sobre gênero, raça e sexualidade.

Observatório da Mulher Contra a Violência do Senado Federal (OMV)



Decisão da Senacon coloca planos de saúde na berlinda contra práticas abusivas

Em meio a uma enxurrada de cancelamentos unilaterais de contratos – por vezes no meio de um tratamento médico - e outras práticas consideradas abusivas por parte de muitas operadoras de planos de saúde, o anúncio de uma importante decisão divulgada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), no último dia 10 de dezembro, finalmente pode servir como amparo para o lado mais frágil dessa que tem sido uma conturbada relação contratual: o beneficiário do plano, que muitas vezes se sente refém dele.

O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, ouviu as queixas desses consumidores e notificou 14 empresas do setor, exigindo a correção de irregularidades contratuais por elas cometidas em até 60 dias. Essas irregularidades foram identificadas a partir de um detalhado estudo de monitoramento do mercado da Senacon. Após denúncias, essas empresas foram alvo de processos administrativos. Entre as acusadas, figuram nomes de peso como Amil, Bradesco Saúde, Hapvida NotreDame, Prevent Senior, Omint e Unimed Nacional.

As denúncias recorrentes que fomentaram a decisão da Senacon incluem não apenas o cancelamento unilateral de contratos, mesmo de beneficiários em tratamento médico, como também alterações na rede hospitalar sem que se respeitasse parâmetros legais, entre eles a distância mínima para atendimentos; a comunicação inadequada sobre procedimentos e prazos para cancelamento; a falta de clareza nas informações contidas em contratos; assim como a falta de transparência nas informações sobre portabilidade entre operadoras de planos de saúde.

A lista das empresas notificadas é composta pelas maiores operadoras em atividade no país, que atendem, ou deveriam atender milhares de brasileiros que pagam um valor cada vez mais elevado para ter garantido o suporte à saúde, o que não tem acontecido. Somente entre janeiro e outubro desse ano, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula a atividade das operadoras no país, foram 13.339 queixas sobre cancelamentos unilaterais de planos de saúde, ou seja, mais de 1.300 reclamações por mês.

Para entender o tamanho do problema enfrentado por esses beneficiários, basta imaginar a situação: você está no meio de um tratamento crucial para sua saúde e, de repente, seu plano é cancelado sem aviso prévio. Ou então, a rede credenciada muda drasticamente, deixando você sem acesso aos médicos e hospitais que confia. Há casos diversos dessa interrupção, inclusive envolvendo pacientes com câncer em estágio avançado, provocando elevado risco de morte. Essas são apenas algumas das práticas abusivas que violam o Código de Defesa do Consumidor e que a Senacon busca combater com sua relevante decisão.

Além do prazo de 60 dias, a Senacon instituiu um grupo de trabalho com a participação das operadoras, para que apresentem, no mesmo período, soluções concretas para esses problemas relatados. Durante esses dois meses, os processos administrativos foram suspensos, mas podem ser retomados caso as irregularidades persistam.

Apesar de entidades representativas das operadoras de planos de saúde afirmarem que respeitam as normas da ANS e que não possuem em suas políticas o cancelamento unilateral, as denúncias formais levantadas pela Senacon demonstram que a realidade vivenciada por muitos consumidores é diferente.

Portanto, a notificação da Senacon pode ser considerada uma vitória para os consumidores de planos de saúde. É fundamental que os usuários conheçam seus direitos e que denunciem práticas consideradas abusivas. Seus direitos devem ser cumpridos contratualmente, via processos administrativos ou ainda se for necessário, por meio da via judicial, de modo que a garantia ao acesso à saúde, objetivo de quem contrata um plano, seja efetivamente preservada. 



Natália Soriani - advogada especialista em Direito Médico e da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia


Mulheres empreendem por liberdade ou necessidade?

 


Gerenciar o tempo entre o trabalho, as necessidades familiares e a vida pessoal é desafiador para todas as pessoas, independente do gênero. Para os empreendedores, as dificuldades costumam ser ainda maiores, já que a busca por resultados, networking e funções operacionais se intensificam. 

 

No entanto, para além dessas questões, vivemos um cenário preocupante e os dados comprovam. De acordo com o Painel de Informações do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, houve uma queda de 32% nos postos formais de trabalho para mulheres em 2023, em comparação ao ano de 2022; e, ao mesmo tempo, segundo a pesquisa Empreendedorismo Feminino, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a quantidade de mulheres donas de negócios no Brasil chegou a 10,3 milhões, um aumento de 30% de 2021 para 2022.

 

Quando olhamos para esses números, é interessante refletirmos sobre o que leva as mulheres, quando se tornam mães, a deixarem o mercado de trabalho tradicional para se tornarem donas do próprio negócio. Para trazer ainda mais contexto: o mesmo estudo realizado pelo Sebrae mostrou que 67% das empreendedoras no Brasil têm filhos e mais da metade delas dizem que a maternidade influenciou nessa escolha. A ONU Mulheres levantou que ter mais tempo com a família é uma motivação para 41% das mães. 

 

Sabemos que o empreendedorismo pode ter muitos pontos positivos e aqui não queremos entrar no mérito de ser ‘bom’ ou ‘ruim’. A grande questão que fica é: por qual motivo as mulheres deixam o mercado de trabalho formal quando se tornam mães? Será que é, de fato, apenas uma escolha? 

 

A nossa vivência pessoal, já que começamos a empreender após nos tornarmos mães, e a experiência no mundo corporativo, nos mostra que não. A realidade é que existe uma enorme falta de conhecimento, valorização e acolhimento da parentalidade. E, neste sentido, defendemos que o empreendedorismo seja uma escolha consciente, feita por motivos como ambição e propósito, e não o único caminho de uma mãe que se vê abandonada pelo mercado de trabalho e, assim, sem nenhuma rede de apoio.

 

Infelizmente, percebemos que ainda existe uma visão limitada, que prevalece em diversas empresas, associando o papel feminino exclusivamente à família e ao lar, reforçando a noção equivocada de que o sucesso profissional compromete a maternidade. Esse discurso não só restringe as oportunidades de crescimento, como também perpetua a ideia de que a liderança é uma qualidade masculina, dificultando o avanço das mulheres em cargos executivos.

 

Diante de todo esse contexto, fica evidente que a falta de acolhimento no mercado de trabalho tradicional é um dos principais fatores que levam muitas mulheres, especialmente mães, a optarem pelo empreendedorismo. Mais triste é quando isso deixa de ser uma opção, já que muitas são desligadas após o retorno da licença-maternidade e, com isso, empreender se torna uma necessidade urgente. 

 

Não há dúvidas de que, quando empresas oferecem condições para as figuras parentais exercerem o cuidado, como flexibilização de horários, possibilidade de trabalho remoto e a criação de ambientes que promovam a saúde mental e o bem-estar, o resultado final é positivo para todos os lados. Não há nenhuma razão para a parentalidade ser vista como um obstáculo, quando ela é, na verdade, um impulso para a carreira, já que desenvolve habilidades que podem ser levadas para a vida profissional — como escuta ativa, gerenciamento de tempo e planejamento — fazendo de pais e mães profissionais ainda melhores. 

 

Com um olhar positivo para a parentalidade, as empresas contribuem para um futuro mais saudável para a sociedade e para si, pois isso retorna com futuros cidadãos mais conscientes e educados. Além disso, é benéfico para os resultados do negócio, já que aumenta o sentimento de pertencimento — e é comprovado que isso reflete em engajamento e produtividade —, retêm talentos a longo prazo e, consequentemente, favorece a inovação e aumenta a lucratividade.

 

Basta dessa história de ‘nasce uma mãe, nasce uma culpa’. Temos a certeza de que, na realidade, quando nasce uma mãe, nasce uma líder. 

 

 



Luciana Cattony e Susana Zaman - fundadoras da Maternidade nas Empresas, consultoria especializada em equidade de gênero




Cuidados com pneus são cruciais para viagem segura no final do an

A XBRI Pneus, marca brasileira, lembra que a proximidade do período de festas de final de ano e férias de verão torna fundamental que os automóveis utilizados nas viagens estejam em ordem e revisados. Um dos fatores mais relevantes refere-se aos pneus, essenciais para a segurança do condutor e dos passageiros. 

Durante a inspeção, é importante verificar três itens principais. O primeiro diz respeito ao desgaste da banda de rodagem. Para isso, deve ser utilizado um medidor de profundidade para verificar se ainda está dentro dos limites seguros. A profundidade mínima recomendada é de 1,6 milímetro. Isso pode ser feito de modo simples e rápido, inclusive com o uso de uma régua comum. O segundo item a ser verificado é a pressão dos pneus. A calibragem correta deve ser feita com os pneus frios, seguindo as recomendações do fabricante do veículo. Não se deve esquecer de checar também o estepe. O terceiro cuidado refere-se à evidência de um desgaste desigual dos quatro pneus. Se houver, pode ser um indicador de problemas de alinhamento ou balanceamento..

É importante que os pneus sejam trocados quando a banda de rodagem estiver abaixo de 1,6 milímetro ou se houver danos como cortes, bolhas ou deformações. Também devem ser substituídos quando o alinhamento e/ou balanceamento das rodas não corrigirem o desgaste desigual. 

Pneus bem cuidados garantem melhor aderência, estabilidade e eficiência de frenagem, reduzindo o risco de acidentes. Além disso, a manutenção adequada contribui para a economia de combustível e prolonga a vida útil dos pneus. 

A segurança das famílias nas rodovias começa com a manutenção correta dos pneus. Seguir essas recomendações ajuda muito para que as viagens sejam tranquilas neste final de ano.


77% das famílias brasileiras estão endividadas: como evitar?

Apesar de mostrar uma gestão mais cautelosa do orçamento familiar, o dado reflete o impacto do aumento do uso do crédito para compras de fim de ano 

 

Em novembro de 2024, 77% das famílias brasileiras estavam endividadas, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Apesar de mostrar uma gestão mais cautelosa do orçamento familiar, o dado reflete o impacto do aumento do uso do crédito para compras de fim de ano, período marcado pelo consumo impulsionado pelas festividades.

A pesquisa aponta que, embora o endividamento seja elevado, a inadimplência, ou seja, o atraso nos pagamentos permaneceu estável, sugerindo que as famílias estão buscando estratégias para manter as contas em dia. 

Contudo, o uso desenfreado do crédito pode comprometer o orçamento futuro, transformando as festas de fim de ano em uma verdadeira dor de cabeça financeira.


Por que as famílias se endividam?

O mentor de empresários André Minucci, explica que o final do ano é uma época em que o apelo emocional influencia fortemente as decisões financeiras. “Datas comemorativas, como o Natal, geram uma necessidade de agradar familiares e amigos, o que pode levar ao consumo acima do planejado. É o momento em que muitos recorrem ao crédito, seja no cartão ou em financiamentos, sem avaliar o impacto a longo prazo”, alerta Minucci.

Ele também ressalta que a falta de planejamento financeiro é um dos principais fatores que levam ao endividamento. “Muitas famílias não têm um orçamento definido e acabam gastando mais do que podem. Sem essa organização, o crédito, que deveria ser um aliado, se torna um inimigo.”


Dicas para evitar o endividamento excessivo

Para ajudar as famílias a navegarem por esse cenário, André Minucci compartilha estratégias práticas para manter as finanças em equilíbrio:


1.   Estabeleça um orçamento mensal

2.   Liste todas as despesas fixas e variáveis, reservando um valor para compras sazonais. Essa prática ajuda a identificar prioridades e evita gastos desnecessários.

 


1.   Evite compras por impulso

2.   Segundo Minucci, o planejamento é a melhor ferramenta para evitar o consumo descontrolado. “Antes de qualquer compra, pergunte a si mesmo: ‘Isso é realmente necessário?’”


3.   Atenção ao uso do cartão de crédito

4.   Pagar a fatura integralmente deve ser prioridade. Acumular parcelas pode comprometer o orçamento dos próximos meses, dificultando a quitação de outras despesas.


5.   Renegocie dívidas existentes

6.   Se já estiver endividado, busque renegociar taxas e prazos com credores. Reduzir os juros pagos mensalmente pode aliviar o orçamento e evitar a inadimplência.


7.   Invista em educação financeira

8.   Participar de workshops, cursos ou contratar consultorias é uma maneira eficaz de melhorar o controle financeiro.


A importância do controle emocional


Minucci destaca que boa parte das decisões financeiras está ligada às emoções. “Treinamentos de inteligência emocional ajudam a evitar compras impulsivas e a lidar com a pressão social de consumir mais no final do ano. Quando você aprende a identificar seus gatilhos emocionais, consegue tomar decisões financeiras mais conscientes”, comentou.



Perspectivas para 2025


Apesar do aumento do endividamento, o mentor acredita que 2025 pode ser um ano de recuperação financeira para muitas famílias. “O mais importante é ter disciplina e agir. Com um planejamento estruturado e controle emocional, é possível transformar essa realidade.”


A mensagem é clara: o uso do crédito deve ser planejado e consciente, para que as festas de fim de ano sejam um momento de celebração, e não de preocupação financeira no futuro.


Conheça os direitos dos passageiros em caso de problema de saúde durante voo internacional

Professora de Direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília explica a responsabilidade do transportador em caso de dano ao viajante 

 

A morte da passageira em um voo que saiu do Aeroporto Internacional de Brasília com destino a Miami, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 10 de dezembro, deixou uma dúvida em muitas pessoas: qual a responsabilidade da companhia aérea em caso de problema de saúde durante voo internacional? De acordo com a professora da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB), Ana Raquel Menezes, a Convenção de Montreal trata do assunto. Esse é o documento internacional que regula o transporte internacional de pessoas, bagagens ou cargas realizadas em aeronaves, mediante remuneração, que ocorra entre os Estados-parte da Convenção.   

“O artigo 17 da Convenção estabelece que o transportador é responsável por todo dano causado em caso de morte ou de lesão corporal de um passageiro, desde que o acidente que causou a morte ou a lesão tenha ocorrido a bordo da aeronave ou durante quaisquer operações de embarque ou desembarque”, comentou a professora Ana Raquel.

A docente da FPMB abordou ainda a importância da Convenção de Montreal. “Criada em 1999, a Convenção unificou as regras internacionais acerca do transporte aéreo de passageiros, bagagens e cargas. O acordo entrou em vigor internacional em 4 de novembro de 2003, e para o Brasil, em 18 de julho de 2006, tendo sido promulgado internamente pelo Decreto n.º 5.910/2006”, disse.

 

Principais tendências para o varejo físico em 2025

Pagamento digital, personalização por meio de IA e omnicanalidade são algumas práticas que continuarão em evidência, diz especialista

 

No próximo ano, pagamentos cada vez mais simplificados serão determinantes nas jornadas de compra do varejo, e a IA seguirá em destaque na evolução do segmento; mas o grande protagonista será o varejo físico, como aconteceu em 2024. Somente na Black Friday, por exemplo, o setor viu um aumento de 17,1% nas vendas, enquanto o e-commerce subiu apenas 8,9%, de acordo com estudo da empresa de meios de pagamento Cielo.

 

Para William Santos, diretor comercial da VarejOnline — empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV) —, os motores para aprimorar a relação entre empresas e consumidores serão tecnologias avançadas, experiências personalizadas e sustentabilidade. 

 

“Estar atento a essas variações é muito importante para os varejistas que buscam inovar e se manterem competitivos no mercado atual. Adotar novas tecnologias e ajustar estratégias conforme as demandas emergentes podem ser fatores decisivos para alcançar o crescimento em 2025”, comenta. 

 

Pensando nisso, o executivo compartilha tendências que devem ficar em alta no próximo ano no setor varejista. Confira:

 

Experiência omnicanal, integrando o físico e digital


Nove em cada dez consumidores brasileiros esperam que empresas tenham integração entre seus múltiplos canais de venda, de acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box e a retail tech Bornlogic. Tudo isso porque eles buscam experiências de compra fluidas, independentemente de estarem em lojas físicas, online ou ambientes híbridos.

 

Para atender a essa demanda, as empresas devem integrar o mundo físico e o digital ao conectar seus pontos de contato, unificando estoques, sistemas de pagamento e canais de atendimento, a fim de oferecer uma jornada contínua e sem interrupções.

 

Personalização aprofundada com inteligência artificial


A utilização de dados e da inteligência artificial, especialmente ferramentas de machine learning, permitirão que marcas ofereçam produtos e conteúdos adaptados às necessidades específicas de cada consumidor. 

 

“Com a coleta e análise de dados cada vez mais precisas, as empresas poderão proporcionar uma experiência de compra mais assertiva, aumentando a fidelidade e as taxas de conversão ao fazer os clientes se sentirem mais valorizados”, destaca. 

 

Sustentabilidade e processos conscientes


Com consumidores cada vez mais conscientes de seu impacto ambiental, adotar práticas mais responsáveis, desde a produção até o descarte de produtos, pode ser uma ótima iniciativa. A transparência nas cadeias de fornecimento e a rastreabilidade serão essenciais para conquistar a confiança do público. Práticas logísticas e de produção sustentáveis, bem como o uso de embalagens ecológicas, são indispensáveis para se manter competitivo no mercado.

 

Pagamentos digitais e criptomoedas


Com a facilidade trazida pelo Pix, os outros meios de pagamento precisaram se reinventar para proporcionar praticidade e segurança parecidas. O uso de carteiras digitais já é popular entre consumidores, mas deverá ser amplamente adotado em 2025, proporcionando transações mais rápidas, seguras e práticas. 

 

“Para atender às expectativas dos consumidores, as empresas precisarão oferecer uma variedade de opções de pagamento, incluindo alternativas como pagamentos por aproximação e criptomoedas, garantindo flexibilidade nas transações presenciais”, finaliza William. 

 

 

VarejOnline

 

Viagens de fim de ano: saiba como o excesso de peso afeta seu carro e a seguranç

Dunlop Pneus oferece orientações para evitar riscos e aproveitar o final de ano sem preocupações na estrada


Com a chegada do final de ano, muitos brasileiros se preparam para aproveitar as férias escolares e o recesso para viajar. Neste período de celebração e descanso, garantir a segurança nas estradas é essencial para que as viagens sejam momentos de alegria e tranquilidade. No entanto, é de suma importância que os motoristas estejam atentos a um detalhe que pode afetar diretamente a segurança das viagens: o excesso de bagagem.


O perigo do excesso de peso e bagagens soltas

Durante as viagens de férias, é comum que os veículos fiquem mais carregados do que o habitual. O excesso de peso pode comprometer o desempenho do veículo, aumentando o risco de danos mecânicos, especialmente nos pneus, que são fundamentais para a estabilidade e frenagem. Todo automóvel possui uma capacidade máxima de carga que precisa ser respeitada, e essa informação está disponível no manual do proprietário. Ignorar esse limite pode resultar em sobrecarga na suspensão, nos freios e, principalmente, nos pneus, que podem se desgastar de maneira desigual, perder aderência ou, em casos extremos, estourar.

Além disso, um veículo extremamente carregado demora mais para frear, exigindo maior distância de segurança e tornando as ultrapassagens mais perigosas. Outra prática arriscada é colocar malas no interior do veículo sem a devida fixação. Objetos soltos podem se deslocar em freadas bruscas, causando danos graves aos ocupantes ou obstruindo a visão do motorista, comprometendo ainda mais a segurança.


Dicas para uma Viagem Segura

Para garantir uma viagem tranquila, é importante realizar uma revisão completa no veículo. Verifique os freios, limpadores de para-brisa, radiador, óleo e, claro, a calibração dos pneus. A calibragem correta é fundamental para a eficiência dos pneus, principalmente quando o veículo está mais pesado. Consulte o manual do veículo para seguir as especificações recomendadas.


Conheça outras dicas para uma viagem segura:

  • Respeite o limite de carga: verifique a capacidade máxima de peso no manual do veículo e distribua as malas de forma segura.
  • Bagagens na cabine: se desejar acomodar objetos no interior, prenda-os com cintos ou coloque-os no chão.
  • Cuidados com o rack de teto: fique atento aos limites de peso e fachadas durante o trajeto para verificar a fixação da carga.
  • Adote uma direção defensiva: mantenha uma distância maior do veículo à frente, evite altas velocidades e não deixe de ancorar objetos soltos.

“A época de final de ano é muito especial, pois reúne famílias e amigos em momentos de lazer e descanso, e para que essas viagens sejam realmente seguras e tranquilas, é fundamental redobrar os cuidados com o veículo, especialmente com os pneus. Respeitar o limite de carga e fazer uma revisão completa garante que todos possam desfrutar de uma viagem com paz e segurança, sem preocupações na estrada”, afirma Hugo Issao Terazaki, Gerente de Serviços Técnicos da Dunlop Pneus.


Dolarização do patrimônio ajuda a proteger ativos

A diversificação de investimentos é uma saída inteligente e com benefícios a longo prazo


O mundo passa por um momento de alta volatilidade econômica e desvalorização cambial. Como consequência, a diversificação do patrimônio em moeda forte é uma estratégia eficiente para proteger investimentos. Dolarizar parte da carteira de ativos tornou-se uma forma de diminuir riscos associados ao mercado local e ampliar as possibilidades de investimento em um cenário global.

A dolarização do patrimônio consiste em alocar parte dos recursos em ativos atrelados ao dólar, como ações de empresas norte-americanas, fundos internacionais e ETFs (fundos de índice). Essa prática oferece vantagens como proteção cambial, maior estabilidade em comparação ao real e acesso a um universo de investimentos que supera em muito as opções disponíveis no mercado brasileiro. Além disso, ela pode ser uma alternativa eficaz para investidores que desejam reduzir a volatilidade dos seus portfólios, especialmente em períodos de instabilidade econômica local.

De acordo com Caio Mastrodomenico, consultor financeiro, dolarizar parte do patrimônio é como criar uma reserva de valor sólida e diversificada. “Isso permite ao investidor proteger seus recursos contra oscilações do mercado interno, além de aproveitar oportunidades em economias mais maduras. É uma estratégia que vai além da simples compra de moeda estrangeira; trata-se de abrir portas para um mercado global repleto de possibilidades,” afirma.


Por onde começar

Para quem deseja iniciar o processo de dolarização, o primeiro passo é compreender o próprio perfil de investidor e alinhar os objetivos financeiros à estratégia. Existem diversas formas de dolarizar o patrimônio, como a compra de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), fundos de investimento com exposição ao mercado externo e abertura de contas internacionais para acessar diretamente ativos globais.

Especialistas recomendam que a transição seja feita de forma gradual, evitando a exposição excessiva às variações cambiais. Além disso, contar com orientação de profissionais pode ajudar a escolher os melhores ativos e estruturar uma carteira diversificada que maximize os benefícios da internacionalização dos investimentos.


Benefícios de longo prazo

Dolarizar os investimentos oferece proteção contra incertezas econômicas locais, mas também amplia as chances de retorno ao explorar economias e mercados mais estáveis. “Ao investir em ativos globais, o investidor acessa setores como tecnologia, saúde e energia, muitas vezes indisponíveis no Brasil, diversificando ainda mais sua carteira”, destaca Caio.

A estratégia, no entanto, exige atenção a aspectos como custos de transação, tributação internacional e oscilações do mercado cambial. Apesar disso, os benefícios de longo prazo, como maior estabilidade e acesso a oportunidades globais, tornam a dolarização uma alternativa atrativa para investidores que desejam proteger e potencializar seu patrimônio.

 



Caio Mastrodomenico - pós-graduado em mercado financeiro e de capitais e analista político e econômico. Ele também é autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?”, onde relata experiências e, ainda, mostra como pavimentar o caminho em busca de um negócio dentro da própria área de especialidade. A obra apresenta uma série de conceitos que auxiliam o processo de inicialização de um empreendimento de forma coerente. As páginas trazem técnicas de gestão, rotinas de atendimento, técnicas de comunicação e ferramentas financeiras que podem auxiliar não só no início da operação, como a manter os números saudáveis através de cálculos de lucro e fluxo de caixa.
Para obter mais informações, acesse o Instagram.



Protegendo os Dados dos Alunos: Como a LGPD Pode Afetar Suas Matrículas?

      Com o início de um novo ano letivo, escolas e instituições de ensino em todo o país se preparam para os processos de matrícula e rematrícula. No entanto, em um cenário onde a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desempenha um papel central, é essencial que as instituições educacionais estejam atentas às boas práticas de coleta, armazenamento e tratamento de dados pessoais, especialmente aqueles pertencentes a crianças e adolescentes, considerados um grupo vulnerável.

      Durante a matrícula, as escolas coletam uma grande quantidade de informações sensíveis, como dados de contato, informações médicas e dados escolares anteriores. Esses dados, que são essenciais para o funcionamento da escola, devem ser protegidos por políticas internas claras, garantindo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a eles. Além disso, é crucial que os pais ou responsáveis forneçam consentimento específico e informado sobre como essas informações serão utilizadas.
      A segurança dos dados dos alunos não é apenas uma exigência legal, mas também um compromisso ético que reflete a confiança entre a escola e as famílias. O uso de medidas como sistemas de autenticação, criptografia e backup regular ajuda a evitar incidentes que possam comprometer a privacidade dessas informações. Além disso, ao implementar políticas de retenção e descarte adequadas, as escolas demonstram respeito pela legislação e pelos direitos individuais dos estudantes.


      A comunicação entre a escola e os pais também precisa ser cuidadosamente estruturada. Informações relacionadas à matrícula, boletins ou atividades escolares devem ser compartilhadas de forma segura, respeitando a confidencialidade dos dados. Treinamentos regulares para professores e funcionários sobre as práticas adequadas de proteção de dados fortalecem o compromisso institucional com a LGPD e ajudam a evitar erros que possam levar ao vazamento de informações.


      A adequação à LGPD não é um processo único, mas sim uma prática contínua. É fundamental que as escolas revisem suas políticas regularmente, garantindo que estejam alinhadas às novas regulamentações da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Além disso, conscientizar alunos e responsáveis sobre a importância da privacidade e segurança digital contribui para a formação de uma comunidade escolar mais informada e responsável.


      Não deixe que a proteção de dados se torne um desafio para sua escola ou instituição durante esse período de matrícula/ rematrícula). A
Data Protection Brasil está pronta para ajudar na adequação à LGPD, oferecendo orientações completas para processos de matrícula seguros e dentro dos conformes. Não hesite em entrar em contato conosco e garanta um ambiente educacional mais seguro e confiável! Mantenha-se sempre atualizado e bem-informado sobre as mais recentes mudanças e aos casos relacionados a LGPD.

 

Fonte: Jusbrasil


Especialista aponta 5 tendências tecnológicas que estarão em alta em 2025



SuperGeeks é referência no mercado

 

A cada ano, a tecnologia avança em ritmo acelerado, transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos conectamos. Em 2025, algumas tendências prometem ganhar ainda mais força, moldando não apenas o mercado, mas a sociedade como um todo. Marco Giroto, fundador e presidente da SuperGeeks, destaca que “a tecnologia deixou de ser apenas um suporte para as nossas vidas e se tornou o alicerce para a criação de novos mundos, tanto físicos quanto digitais”.

 

A primeira grande tendência é a consolidação da inteligência artificial generativa. Ferramentas baseadas em IA, que já mostraram seu impacto em diversas áreas, como produção de conteúdo, design e programação, terão aplicações ainda mais amplas. Empresas e indivíduos buscarão formas de integrar a inteligência artificial ao cotidiano, tanto para aumentar a produtividade quanto para personalizar experiências em diferentes setores.

 

A segunda é a expansão do metaverso. Embora o conceito tenha enfrentado desafios nos anos iniciais, 2025 será um ano em que as grandes empresas de tecnologia conseguirão entregar experiências imersivas mais acessíveis e práticas. Seja para entretenimento, educação ou negócios, a integração de realidade aumentada e virtual criará novos espaços interativos, redefinindo o que entendemos por presença e colaboração no mundo digital.

 

O terceiro destaque é a tecnologia de blockchain além das criptomoedas. O blockchain será utilizado para fortalecer segurança, rastreabilidade e transparência em setores como saúde, logística e até mesmo eleições. Contratos inteligentes e NFTs (tokens não fungíveis) evoluirão para se tornarem ferramentas mais úteis e menos associadas a especulações financeiras, ampliando o alcance dessa tecnologia em novas áreas.

 

A quarta direção envolve avanços em computação quântica. Embora ainda esteja em um estágio inicial, a tecnologia quântica ganhará mais visibilidade em 2025, com aplicações práticas em pesquisa científica, segurança cibernética e resolução de problemas complexos, como o desenvolvimento de novos medicamentos e a otimização de cadeias de suprimento. As empresas que explorarem o potencial dessa inovação estarão na vanguarda de um novo ciclo tecnológico.


Por fim, a quinta está relacionada à tecnologia verde, com soluções voltadas para a sustentabilidade. Tecnologias que reduzam o impacto ambiental, como energias renováveis, otimização do uso de recursos naturais e sistemas inteligentes de monitoramento ambiental, serão cada vez mais procuradas, especialmente por empresas que precisam alinhar seus objetivos econômicos às demandas sociais e ambientais.

 

Marco Giroto destaca que “o futuro não será definido apenas pelas tecnologias que criamos, mas pela forma como escolhemos usá-las. As tendências de 2025 mostram que a inovação estará cada vez mais alinhada com propósitos, sejam eles ambientais, sociais ou econômicos”. Com essas mudanças, 2025 promete ser um ano revolucionário, impulsionado pela criatividade humana e pelo poder da tecnologia.



Projeto que prioriza autistas em campanhas de vacinação pode virar lei em São Paulo

Texto que tem o deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) como coautor garante atendimento prioritário a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em locais públicos e privados; aprovada na Alesp, proposta agora segue para sanção do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos)

 

Um projeto que tem o deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) como coautor e aprovado em Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) deve garantir às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendimento prioritário em campanhas de vacinação, públicas ou privadas. O texto 726/2024 estabelece o direito ao público autista, ao passo em que o equipara a benefícios já concedidos em solo bandeirante a portadores de outras necessidades especiais. 

Articulada pelo deputado estadual Oséias de Madureira (PSD-SP), a matéria determina a mudança de abordagem nas campanhas de imunização em todo território paulista, devendo ser assegurado o tratamento adequado e respeitoso às particularidades individuais de quem tem TEA. 

Segundo dados do Center of Diseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao Governo dos Estados Unidos, a cada 110 pessoas, uma tem autismo. Desta forma, estima-se que o Brasil, com seus 216,4 milhões de habitantes, tenha cerca de 2 milhões de pessoas com TEA. No estado de São Paulo, são mais de 300 mil cidadãos com o diagnóstico. 

No entendimento de Rafa, o acesso prioritário de autistas em filas de vacinação é um direito fundamental que o Estado deve conceder de maneira institucional, com direito a regramento, além de claros e severa fiscalização e aplicação de sanção para quem descumprir a legislação. 

Uma vez aprovada na Alesp, a expectativa é que o projeto de lei seja sancionado pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), dentro dos próximos dias: 

“É fundamental que este texto se torne lei em São Paulo. Ao longo dos últimos anos, articulamos uma série de propostas que beneficiam autistas e cidadãos com outras deficiências. No caso de campanhas de imunização, acreditamos que autistas precisam de um acolhimento mais prioritário, diferenciado, assim como já acontece com idosos e pessoas com comorbidades”, acrescenta o parlamentar do Cidadania.

 

TEA e PCD

Prestes a ser validado por Tarcísio, o projeto de lei 726/2024 é mais uma proposta articulada por Rafa em defesa dos autistas paulistas e de portadores de outras necessidades especiais. 

Um bom exemplo é a matéria 254/2022, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Doença Rara no estado de São Paulo, e que virou lei em 2024. 

Ao longo de seu mandato, o deputado estadual ingressou, na Alesp, com outras proposituras que garantem direitos a quem tem TEA e a Portadores de Deficiência (PCD). 

Destaque para o texto 1.573/2023, que reconhece deficiente quem tem fibromialgia; a propositura 429/2021, que estimula a contratação de autistas por parte de empresas, segundo a aptidão e a experiência do candidato à vaga de trabalho; e o projeto 1.346/2023, que obriga a inserção do cordão de fita com desenhos de girassóis (símbolo que representa doenças ocultas) em placas de atendimento prioritário de estabelecimentos públicos e privados.


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