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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Brasil e a nuvem: rumo a uma nova era de inovação e escalabilidade em 2025

Com um ecossistema tecnológico em constante expansão, o Brasil lidera na região com investimentos em nuvem híbrida e modernização digital. O ano de 2025 marcará um ponto de virada para as empresas, que buscam escalar e competir globalmente

 

O Brasil, maior economia da América Latina, encontra-se em uma encruzilhada tecnológica que promete transformar o cenário empresarial nos próximos anos. A migração para SAP S/4HANA e para a nuvem tem sido um pilar fundamental dessa evolução, com 2024 sendo um ano-chave na consolidação de tecnologias baseadas na nuvem para indústrias como comércio eletrônico, bancos e agricultura. 

O país continua apresentando um crescimento acelerado na adoção de soluções tecnológicas em nuvem, impulsionado por seu mercado dinâmico, a disponibilidade de talentos em tecnologia e políticas públicas que incentivam a inovação. Em 2025, as empresas brasileiras terão a oportunidade de aproveitar esse momento para se posicionarem como líderes regionais e competidores globais.

 

Brasil na nuvem: conquistas e projeções 

De acordo com o SNP Group, as transformações em nuvem estão cada vez mais populares: metade das empresas pretende executar grande parte de suas aplicações produtivas na nuvem até 2025. 

Espera-se um aumento significativo no uso de análises de dados em plataformas na nuvem, permitindo que as empresas otimizem operações e melhorem a tomada de decisões em tempo real. Além disso, a expansão da nuvem híbrida será crucial para setores como bancos e saúde, onde proteção de dados e conformidade regulatória são essenciais. 

“O Brasil tem potencial para se tornar referência global em inovação tecnológica, e a nuvem é o principal habilitador dessa transformação. O próximo ano será decisivo para consolidar essa posição”, afirma Marcos Blas, Managing Director do SNP Latam.

 

Oportunidades e desafios até 2025, segundo o SNP Group 

O Brasil enfrenta desafios únicos para uma adoção massiva de nuvem: 

·         Conectividade: apesar dos avanços, a brecha digital ainda é um problema em regiões remotas, limitando o acesso a serviços avançados na nuvem.

·         Regulamentação de dados: a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) será uma prioridade para empresas de todos os setores.

·         Cibersegurança: com a crescente dependência da tecnologia na nuvem, as organizações precisam estar preparadas para prevenir e mitigar ameaças cibernéticas.

   

Por outro lado, as oportunidades são vastas:

 

·         Expansão do agronegócio digital por meio de plataformas na nuvem, que aumentam a eficiência na produção e distribuição.

·         Crescimento do ecossistema de startups tecnológicas, que utilizam a nuvem para escalar rapidamente em um mercado competitivo.

·         Implementação de cidades inteligentes com soluções na nuvem otimizando transporte, segurança e serviços públicos.     

O Brasil está no centro de uma revolução tecnológica, que transforma a maneira como as empresas operam e competem. A migração para SAP S/4HANA na nuvem é o ponto de partida dessa evolução, abrindo portas para inovação, escalabilidade e liderança global. “As empresas brasileiras estão em um momento crucial para definir seu futuro digital. Aquelas que adotarem estratégias sólidas na nuvem não apenas melhorarão sua competitividade local, mas também se posicionarão como players relevantes no cenário mundial”, conclui Marcos Blas, Managing Director do SNP Latam.

 


SNP
www.snpgroup.com



Ainda dá tempo de arrumar emprego em 2024 na área de aviação. Empresa do setor tem vagas em 9 cidades pelo país

Líder Aviação tem processo seletivo aberto para postos de trabalho em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Guarulhos, Sorocaba e Balneário Camboriú

 

A Líder Aviação, maior empresa de aviação executiva da América Latina, está com oportunidades para profissionais em suas bases aéreas e operações localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Guarulhos, Sorocaba, Fortaleza e Balneário Camboriú. 

As vagas, com exceção à oportunidade de estágio, têm como benefícios assistência médica e odontológica, previdência privada, participação nos lucros da empresa, vale-refeição, vale-transporte e vale-alimentação. Algumas contam ainda com seguro de vida. 

Os interessados devem enviar seus currículos, junto com o nome da vaga, para o e-mail curriculos@lideraviacao.com.br. Os requisitos exigidos para cada oportunidade e demais informações podem ser conferidos no site https://trabalheconosco.vagas.com.br/lider/oportunidades ou pelo contato acima. 

Fundada há 66 anos, a Líder Aviação conta com mais de 1,3 mil colaboradores, está presente em 21 bases operacionais nos principais aeroportos brasileiros e dispõe de uma frota de mais de 50 aeronaves, entre aviões e helicópteros. A empresa atua em cinco unidades de negócio: fretamento e gerenciamento de aeronaves, serviços aeroportuários, vendas e aquisições de aeronaves, serviços de manutenção e operações de helicópteros para a indústria de óleo e gás. A Líder também oferece ao mercado os serviços complementares de corretagem de seguro aeronáutico, treinamentos em simulador de voo e reparos em pás de helicópteros.

 

Confira abaixo mais detalhes sobre as vagas oferecidas.

 

São Paulo, Guarulhos e Sorocaba

No estado de São Paulo, a Líder tem 32 oportunidades, sendo nove para trabalhar na base da empresa no Aeroporto de Congonhas, 22 para a base no Aeroporto de Sorocaba e uma no Aeroporto Internacional de Guarulhos. 

Em Congonhas, a seleção é para Analista de Engenharia, Analista de Vendas de Aeronaves, Analista de Treinamento, Assistente de Projetos, Assistente de Coordenação Temporária, Gerente de Gerenciamento de Aeronaves e Gerente de Vendas de Manutenção de Aeronaves. 

Já na base da Líder no Aeroporto de Sorocaba, as vagas são de Executivo de Contas, Executivo de Vendas de Projetos de Manutenção, Inspetor de Manutenção de Aeronaves, Técnico Eletromecânico de Aeronaves e Técnico Mecânico de Aeronaves. E em Guarulhos, a vaga é de Estágio em Atendimento Aeroportuário.

 

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, são 15 vagas abertas, com uma oportunidade para a base da Líder Aviação no Aeroporto Santos Dumont, oito no Galeão (Aeroporto Internacional Tom Jobim) e seis no Aeroporto de Jacarepaguá.

 

No Santos Dumont, a seleção é para Recepcionista. No Galeão, as vagas são de Atendente de Pista, Auxiliar de Limpeza de Aeronaves (sendo duas exclusivas para candidatos PCD) e Auxiliar de Pista. Já no Aeroporto de Jacarepaguá, a empresa tem vagas de Gerente Comercial, Auxiliar de Apoio Operacional e Auxiliar de Almoxarife.

 

Belo Horizonte

Na capital mineira, onde fica a sede da Líder Aviação, são 15 oportunidades. A seleção na cidade é para Analista de Compras Internacional Júnior, Analista de Gestão Empresarial, Analista de Planejamento de Materiais, Estágio, Auxiliar de Limpeza de Aeronaves (sendo duas exclusivas para candidatos PCD), Auxiliar de Pista e Coordenador de Seguros.

 

Brasília

Com operação no Aeroporto de Brasília, a Líder tem duas oportunidades de carreira. A seleção é para a posição de Técnico de Manutenção Mecânica de Helicópteros.

 

Manaus

Na capital do Amazonas, há duas vagas para trabalhar na base da Líder no Aeroporto Internacional de Manaus. As oportunidades são de Auxiliar de Pista e de Atendente de Pista.

 

Fortaleza

Na capital do Ceará, há duas vagas para trabalhar na base da Líder no Aeroporto Internacional Pinto Martins. As oportunidades são de Auxiliar de Almoxarife e Coordenador de Atendimento de Base.

 

Balneário Camboriú

Na cidade localizada no litoral norte de Santa Catarina, há uma vaga de Técnico de Manutenção Mecânica de Helicópteros. 



Líder Aviação
www.lideraviacao.com.br


Machine Learning será cada vez mais decisivo para a competitividade e a sustentabilidade dos negócios


Não é de hoje que Machine Learning (ML) tem tido destaque como uma das tecnologias mais transformadoras do ambiente corporativo. A capacidade de aprendizado e de adaptação das máquinas, com base em novos dados, vem revolucionando a previsibilidade dos negócios. Com isso, empresas conseguem ajustar suas operações e estratégias em tempo real, reduzindo riscos. O impacto desse avanço vai além da simples automação; ele está redefinindo como as organizações interagem com consumidores, otimizam processos e identificam novas oportunidades de crescimento.

 

Uma das principais vantagens do aprendizado de máquina é a capacidade de analisar grandes volumes de dados e identificar padrões com precisão. No cenário atual, no qual a alta competitividade e as tendências de mercado mudam rapidamente, manter insights atualizados sobre o comportamento do consumidor, a dinâmica competitiva e as tendências globais é fator essencial. Empresas que dominam o uso desses dados saem na frente da concorrência, pois conseguem prever demandas, identificar gargalos operacionais e responder de forma ágil às oscilações do mercado. Isso já era assim antes. Daqui para frente, será ainda mais.

 

A integração do Machine Learning com a Inteligência Artificial (IA) proporciona diversas oportunidades para personalização e inovação contínua. Isso é particularmente importante em áreas críticas, como previsão de demanda e gestão da cadeia de suprimentos, nas quais pequenos erros podem resultar em grandes prejuízos financeiros. Os algoritmos estão mais sofisticados, tornando as máquinas mais autônomas, eficientes e capazes de tomar decisões complexas com mínima intervenção humana.

 

A mudança significativa que o Machine Learning fomenta em diferentes setores da economia também impacta diretamente o desempenho financeiro das empresas, que observam uma diminuição dos riscos de fraudes e um aumento na capacidade de operar em alta escala. Engana-se quem pensa que essa vantagem é exclusiva para instituições financeiras. Com o apoio tecnológico, varejistas, indústrias e serviços estão criando cada vez mais ativos de segurança e eficiência, deixando concorrentes despreparados a muitos quilômetros de distância.

 

Um dos desafios para a adoção massiva do aprendizado de máquina, no entanto, é a necessidade de investimentos em infraestrutura e capacitação. Como já era de se imaginar, as empresas precisam de pipelines de dados bem estruturados e de equipes qualificadas para programar algoritmos e interpretar os resultados. Além disso, é crucial garantir a qualidade dos dados e evitar vieses que possam comprometer a precisão dos modelos.

 

Apesar da barreira financeira, um relatório da Fortune Business Insights demonstra que o mercado já vem se organizando para essa atualização tecnológica. Segundo o estudo, globalmente, as receitas relativas a Machine Learning, que em 2022 giravam em torno de US$ 19,20 bilhões, devem atingir US$ 225,91 bilhões até 2030, com taxa anual de crescimento próxima a 36,2%. Ou seja, as empresas que não se atualizarem terão muitas dificuldades em se manter competitivas. 

 

O Machine Learning é um fator decisivo para a sobrevivência de muitos negócios. Para estar na vanguarda dessa transformação, as organizações precisam adotar uma abordagem estratégica, focada na coleta e no tratamento de dados em tempo real e na qualificação de talentos especializados. Aquelas que superarem esses desafios estarão mais bem qualificadas para se manter à frente do mercado, automatizando decisões complexas e impulsionando a inovação. 

 



Guilherme Barreiro - diretor da BRLink e Serviços da Ingram Micro Brasil, é graduado em sistemas da informação e possui especialização em liderança e conselho digital, além de ser cofundador da Escola da Nuvem. Ao longo da carreira, passou por empresas como T-Systems, IBM, Locaweb e Nextios. O executivo tem mais de 20 anos de experiência no mercado de TI e grande expertise em cloud computing, cibersegurança e soluções tecnológicas para clientes dos mais diversos segmentos.


BRLink
Para mais informações, visite o site oficial da empresa.

 


Saiba quais são os principais gastos de final de ano que endividam os brasileiros

Especialista da Simplic conta como se preparar para as despesas desta época do ano e traz dicas para aproveitar as festas sem se endividar

 

Com o fim do ano chegando, os brasileiros se preparam para o amigo secreto, a compra de presentes, as confraternizações, viagens em família, ceias de Natal e Réveillon. São muitos eventos que podem tirar o orçamento da rota e trazer dívidas para o novo ano, comprometendo a renda por algum tempo. 

Apesar do 13º salário, o fim do ano vem acompanhando de muitos gastos, deixando muita gente atrapalhada e endividada. “É preciso ter cautela e um planejamento financeiro eficiente”, alerta Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

 

A executiva elenca as principais despesas de fim de ano e como se preparar para elas. Confira:

 


Presentes para amigo secreto e familiares


Eventos sociais, como amigo secreto e confraternização entre funcionários, são comuns e até esperados no fim do ano. O ideal é estipular um valor para gastar com essas lembranças sem peso na consciência. A dica vale também para festas em família; aqui, fique atento e seja realista quanto ao seu orçamento para não contrair dívidas desnecessárias.


 

Ceia de Natal e Ano Novo


A hora mais esperada da noite é, sem dúvida, a ceia de Natal, momento em que todos se reúnem para ter a melhor de todas as refeições em família. Mas é também a época do ano em que os alimentos estão com os preços mais altos, especialmente aqueles tradicionais da celebração. “Pesquisar os preços das bebidas e dos itens não perecíveis é essencial, até mesmo comprar antes, se possível. Caso a comemoração seja grande, cada um pode contribuir com um valor ou um prato para não pesar no bolso de nenhum convidado”, alerta Thaíne. 


 

Viagens e passeios


Após um ano corrido, com trabalho, escola e outros eventos, uma viagem ou um passeio prolongado é o merecido descanso que todos almejam. A solução é se programar, comprar pacotes de viagem e ingressos de atrações antecipadamente. Assim, ao chegar, já estará tudo pago.


 

Dica bônus para entrar em 2025 de branco e não no vermelho


Thaíne recomenda algumas ações essenciais para não contrair dívidas no último mês do ano. A primeira é: tenha uma planilha com todas as suas fontes de renda e despesas, ou use um aplicativo para controle financeiro. Dessa forma, é possível ter uma visão geral dos gastos e percorrer o caminho do dinheiro, entendendo quanto está sendo gasto em cada categoria e quanto está sobrando.

 

A especialista indica também quitar dívidas, se for possível; afinal, para fazer uma nova compra sem se atrapalhar, é ideal estar com as contas em dia. Além disso, sempre prefira fazer compras à vista, escolhendo itens que caibam no seu orçamento. Se comprar um presente caro, opte por comprá-lo com antecedência para evitar que as parcelas te acompanhem até o final do ano. 

 

Por último, Thaine recomenda usar o dinheiro extra com sabedoria. “Se estiver com os débitos em dia, prefira usar o 13º salário para formar sua reserva de emergência e fazer o planejamento financeiro para os gastos do início do próximo ano. E continue usando a planilha de gastos ou app”, finaliza. 

 

Simplic


Serviço de atendimento para casos de violência doméstica contra mulheres registra mais de 10 mil acessos em 2024

Durante os 16 Dias de Ativismo, Instituto Natura reforça a importância do enfrentamento à violência contra mulheres através de serviços de assistência como a Ângela

 

No período de janeiro a setembro de 2024, a Ângela, assistente virtual do Instituto Natura, que recentemente incorporou o Instituto Avon, registrou mais de 10 mil acessos únicos ao chatbot. Este número representa um aumento significativo de aproximadamente 233% em comparação com o ano de 2023, quando o total de acessos foi de quase 3 mil. Dedicada ao apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, a ferramenta oferece atendimento gratuito, humanizado e sigiloso, que conta com assistência integral de especialistas no tema.

"A Ângela foi criada em 2020, com a finalidade de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para mulheres vítimas de violência doméstica. Desde sua criação, já conseguimos acolher mais de 700 mulheres em situação de violência doméstica e apoiá-las por meio de serviços de atendimento qualificados", explica Daniela Grelin, diretora executiva de Direitos e Saúde das Mulheres e Comunicação Institucional do Instituto Natura.

De janeiro a setembro de 2024, 377 mulheres tiveram o acompanhamento multidisciplinar especializado através da assistente virtual, um aumento de 10% em relação ao consolidado total de 2023, que foi de 342.  Além disso, no mesmo período, 142 Consultoras de Beleza Natura e Avon receberam o atendimento humanizado, contra 119 em 2023. Já para o público em geral, esse número chega a 235, até setembro de 2024, em comparação com 223 no ano de 2023. 

Este ano a Ângela é a embaixadora oficial da campanha do Instituto, “Vozes Entrelaçadas – Quem Escuta uma Mulher Cala a Violência", para os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

 

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Embaixadora oficial do Instituto Natura no enfrentamento à violência contra mulheres e meninas, a Ângela cumprirá papel fundamental durante a campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, período entre 25 de novembro e 10 dezembro, voltado para a conscientização sobre o tema.

Além disso, durante o período dos 16 Dias, as redes sociais do Instituto contarão com uma série de conteúdos dedicados aos serviços oferecidos pela Ângela, visando incentivar e ampliar o uso do atendimento especializado em casos de violência doméstica. Nosso objetivo é assegurar que todas as mulheres possam contar com um espaço seguro, um lugar onde se sintam acolhidas e apoiadas para enfrentar e superar situações de violência. Queremos ser um recurso valioso para quebrar o ciclo de violência que muitas delas enfrentam, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para se fortalecerem e se libertarem dessas circunstâncias traumáticas", finaliza Daniela.

Neste ano, o Instituto resgata o movimento “Vozes Entrelaçadas – Quem Escuta uma Mulher Cala a Violência”, para reforçar sobre a importância de promover a escuta ativa através de trocas que reflitam sobre os diferentes tipos de violência existentes. Dessa forma, cada vez mais mulheres poderão receber o apoio necessário por meio de sua rede de apoio.

 

Como a Ângela ajuda as vítimas de violência

A vítima de violência doméstica pode acessar a plataforma enviando uma mensagem de texto via WhatsApp para o número (11) 94494-2415. O serviço inicial fornecerá informações e orientações imediatas por meio de um chatbot. Se a vítima optar por um atendimento mais completo, será direcionada para o acompanhamento personalizado e humanizado de uma assistente social especializada no assunto, que poderá orientá-la da maneira mais adequada, de acordo com as necessidades específicas de cada situação.

“É importante salientar que a Ângela não é um canal de denúncias, mas sim de um espaço de acompanhamento para apoiar a mulher em sua jornada de emancipação, permitindo que ela tome decisões em seu próprio ritmo e sem pressões externas”, comenta Daniela.

A diretora reforça, ainda, que muitas delas sentem receio de falar abertamente sobre o que passam. “Muitas vezes as mulheres sentem-se inseguras em seguir para o contato humano, por acreditar que as informações podem ser vazadas, principalmente no caso das consultoras, que imaginam que esses relatos possam chegar até aos seus gestores. Queremos reforçar que toda a comunicação é feita de maneira acolhedora, sigilosa e respeitosa, garantindo confidencialidade em todas as interações”.

 

Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência Contra Mulher

A Ângela, conta com o apoio de empresas parceiras para oferecer uma gama de serviços de suporte a mulheres em situação de violência. A Uber, por exemplo, fornece vouchers para que essas mulheres possam se deslocar para delegacias ou centros de assistência especializada. Já a iniciativa Bem Querer Mulher contribui no direcionamento das vítimas para Delegacias de Defesa da Mulher, abrigos e serviços de saúde, conforme as necessidades individuais de cada uma. Além disso, fornece informações precisas sobre os direitos das mulheres e orientações sobre como agir e acessar os recursos disponíveis nas redes de atendimento locais, auxiliando as mulheres a identificar situações de violência e contribuindo para a interrupção desse ciclo. 

Como resultado dessas parcerias, já foram registrados mais de 90 atendimentos psicológicos e 800 socioassistenciais, além de mais de 250 encaminhamentos para políticas públicas e mais de 170 deslocamentos realizados através da Uber, entre Janeiro e Setembro de 2024.

  

Instituto Natura


Gestão de Saúde Mental no Trabalho: Empresas Precisam Se Preparar para Novas Exigências em 20

Com a atualização da NR-1, riscos psicossociais como estresse e assédio passam a integrar oficialmente o processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

 

A partir de 2025, o cenário da gestão de saúde e segurança no trabalho no Brasil sofrerá uma transformação significativa. Empresas de todos os portes serão obrigadas a incluir a avaliação de riscos psicossociais como parte de suas estratégias de proteção à saúde dos trabalhadores. Essa mudança é resultado da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em 2024, que busca alinhar as práticas brasileiras aos padrões globais de saúde ocupacional.
 

Riscos psicossociais: uma nova fronteira no ambiente de trabalho

Riscos psicossociais envolvem fatores como organização do trabalho, relações interpessoais e condições que impactam diretamente a saúde mental dos trabalhadores. Entre eles, destacam-se metas irreais, jornadas exaustivas, assédio moral, conflitos interpessoais e a ausência de suporte adequado. 

Esses fatores, muitas vezes negligenciados, podem desencadear problemas sérios como estresse crônico, ansiedade, depressão e até burnout. O impacto não se limita ao bem-estar dos trabalhadores: "Quando não tratados, os riscos psicossociais geram altos custos para as empresas, como aumento no número de afastamentos, queda na produtividade e maior rotatividade de funcionários", alerta Edgar Bull, perito judicial e especialista em segurança do trabalho.
 

O que a atualização da nr-1 traz de novo?

Antes da atualização, a gestão de SST já exigia o controle de riscos no ambiente laboral, mas não abordava explicitamente os riscos psicossociais. Agora, a norma exige que os empregadores identifiquem, avaliem e tratem esses riscos como parte integrante do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). 

"Essa atualização coloca o Brasil na vanguarda da proteção à saúde mental no trabalho, mas também representa um desafio significativo para empresas que ainda não estão preparadas", ressalta Edgar. segundo ele, será necessário adotar práticas como a reorganização do trabalho, melhorias na comunicação e a criação de canais de suporte para os funcionários.


Setores sob os holofotes da fiscalização

Com a implementação, setores mais vulneráveis, como teleatendimento, bancos e saúde, serão o foco inicial das fiscalizações do MTE. Os auditores-fiscais terão a missão de analisar não apenas os documentos e processos das empresas, mas também os relatos dos trabalhadores. 

"É essencial que as empresas comecem a se adaptar desde já. Esperar até o último momento pode resultar em multas e complicações legais", alerta Edgar Bull. Ele também reforça a importância de diagnósticos precisos: "Para setores complexos, contar com consultores especializados será uma estratégia essencial para adequação."
 

Investimento em consultoria especializada e boas práticas

Embora a norma não obrigue a contratação de psicólogos ou outros especialistas como parte do quadro fixo de funcionários, Edgar destaca a importância de investir em consultorias especializadas. Empresas que contratam profissionais para realizar avaliações específicas e propor soluções personalizadas têm mais chances de cumprir as exigências da norma sem gerar custos desnecessários. 

Além disso, práticas como pesquisas de clima organizacional, treinamentos e o fortalecimento de lideranças podem ajudar a prevenir situações de risco. O gerenciamento de riscos psicossociais não é apenas uma obrigação legal; é uma oportunidade para criar ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
 

A importância de envolver a liderança

Um dos maiores desafios será engajar líderes e gestores na implementação dessas mudanças. A liderança é peça-chave na identificação e resolução de riscos psicossociais. Sem gestores capacitados, qualquer iniciativa pode ser ineficaz.

Ele sugere que empresas invistam em treinamentos para seus líderes, promovendo habilidades como escuta ativa, resolução de conflitos e gestão empática. Quando a liderança entende os impactos dos riscos psicossociais, as soluções se tornam mais efetivas. 

Com a atualização da NR-1, o Brasil dá um passo importante para a consolidação de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. No entanto, essa mudança requer planejamento, investimento e uma visão estratégica por parte das empresas. 

"Gerenciar riscos psicossociais é mais do que cumprir a lei; é uma oportunidade de fortalecer o vínculo com os colaboradores e promover uma cultura organizacional sustentável", conclui Edgar Bull. A adaptação não será simples, mas os benefícios para empresas e trabalhadores fazem dela um marco essencial na evolução das relações de trabalho no Brasil.  





Edgar Bull – Engenheiro e Perito Judicial Especialista em Segurança do Trabalho. Engenheiro Civil formado pela USP, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional e bacharel em Direito. Com uma trajetória sólida e ampla experiência em perícias judiciais, ele atua como perito nos Tribunais Regionais do Trabalho da 2ª e 15ª regiões, além de ser membro ativo da Comissão de Perícias da OAB e professor de pós-graduação do SENAC. Responsável técnico pela EST da METRA (Medicina e Assessoria em Segurança do Trabalho), Edgar é referência em segurança do trabalho e avaliação de riscos, com um olhar especializado para a proteção dos trabalhadores e a conformidade legal das empresas.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Manhã de quinta-feira com tráfego carregado nas principais rodovias concedidas


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta quinta-feira (12). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Na rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, há lentidão do km 13 ao km 10 e do km 20 ao km 17. No sentido litoral, o tráfego é normal. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o tráfego é lento no sentido capital do km 16 ao km 14 e do km 53 ao km 45, sentido litoral o tráfego é normal. 

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, registra lentidão do km 62 ao km 60, e congestionamento do km 110 ao km 104 e do km 22 ao km 21, sentido interior o tráfego está congestionado do km 59 ao km 61. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, há congestionamento do km 20 ao km 13+360, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego congestionado no sentido capital do km 38 ao km 34, sentido interior, o tráfego está fluindo normalmente. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, registra lentidão do km 19 ao 16, do km 15+500 ao km 13+700 e do km 35 ao km 25. No sentido interior, tráfego é lento do km 20 ao km 24.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta lentidão do km 25 ao km 17 no sentido capital, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Para FecomercioSP, Selic alta não é causa do problema, mas consequência dele

 Nova alta da taxa básica de juros reflete problemas graves da política fiscal, que gera incertezas e, por sua vez, inflação persistente

 

O Brasil encerrará 2024 com a quarta maior taxa de juros nominal do planeta (12,25%), após o reajuste de um ponto porcentual (p.p.) da Selic, anunciado nesta quarta-feira (11) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (Bacen). Se, por um lado, a nova elevação [gráfico 1] era, de fato, necessária — dada a conjuntura econômica do País —, por outro, conviver com juros dessa magnitude é preocupante para o futuro.
 
Na imediatez do anúncio, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) reconhece que o comitê reagiu a um contexto inflacionário que se mostra cada vez mais permanente. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro, divulgado na última terça (10), mostrou um encarecimento de 0,39% nos preços. No acumulado de 12 meses, já estão 4,82% maiores, sendo que a meta estipulada pelo Bacen era de uma inflação de 4,5% em 2024.

 



Nesse sentido, a escalada dos preços já ameaça o poder de compra das famílias brasileiras, justamente em um ano marcado por queda do desemprego (6,2%, no trimestre encerrado em outubro) e aumento da massa de renda real.
 



Ainda, essa inflação persistente é consequência do desequilíbrio fiscal do Brasil, que, além de se prolongar no tempo, está longe de ter uma resolução no horizonte. O pacote de corte de gastos anunciado pelo governo é visto pela Federação como paliativo, adiando um debate inevitável sobre novas medidas para a redução. Essa situação impacta diretamente as expectativas sobre a inflação do mercado, jogando incertezas nas previsões e, por consequência, elevando as taxas de juros de longo prazo. Em meio a esse conflito, o Bacen não tem muito o que fazer a não ser ancorar essas expectativas em uma Selic elevada e evitar que essa inflação saia do controle. Em outras palavras, foi uma medida amarga, mas necessária.
 
É por isso que essa discussão deveria exceder a taxa Selic, focando mais nos motivos pelos quais permanece alta (apenas a Turquia, a Rússia — em guerra — e a Argentina têm juros nominais maiores). De acordo com a FecomercioSP, as dúvidas quanto à política fiscal é a principal causa desse cenário, já que, além das expectativas do mercado, também desestimulam o investimento privado, elevam os custos do financiamento da dívida pública e minam toda a confiança que (ainda) existe na economia brasileira daqui para a frente. Dessa forma, o Bacen tem atuado como um estabilizador macroeconômico de um país que não encontra uma solução factível para a sua desorganização fiscal. A Selic a 12,25% nada mais é do que a consequência (e não a causa) do Brasil atual.


 
FecomercioSP
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Neurologista alerta Natal do Autista caos TDAH

Como aliviar o caos do final de ano para adultos autistas e TDAH?


Para muitos, o final do ano é sinônimo de celebração e confraternização. No entanto, para adultos que convivem com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), essa época pode trazer desafios significativos. Se não forem bem gerenciados, esses desafios podem transformar as festividades em momentos de grande estresse. Segundo o Dr. Matheus Trilico, neurologista de renome em TEA e TDAH em adultos, é essencial compreender esses impactos para criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor.


Dificuldades Sensoriais

"Muitas pessoas com TEA apresentam suas dificuldades sensoriais acentuadas", explica o Dr. Trilico. Com o final do ano, sons de fogos de artifício, luzes piscantes e ambientes lotados podem intensificar essas sensibilidades, gerando sobrecarga sensorial. É importante criar espaços tranquilos em eventos e utilizar algumas estratégias, como protetores auriculares, para minimizar o desconforto.



Mudanças de Rotina

O final de ano também vem acompanhado de alterações na rotina diária, algo que pode ser particularmente desafiador para pessoas com TEA e TDAH. "Pessoas com TEA geralmente encontram conforto em rotinas previsíveis. Desvios podem causar estresse significativo. Quem possui TDAH também precisa de rotina, embora tenha mais dificuldade em criá-la", informa o Dr. Trilico. Por isso, é aconselhável manter algumas constâncias diárias e comunicar antecipadamente quaisquer mudanças para suavizar a adaptação e o impacto negativo.



Exigências Sociais Extras

Um aumento nas reuniões sociais pode ser igualmente desafiador para adultos com TDAH e autismo, que podem se sentir rapidamente sobrecarregados. "A pressão para socializar pode exacerbar os sintomas tanto do autismo quanto do TDAH, como dificuldade em manter a concentração, seguir conversações complexas e um aumento da ansiedade nessas pessoas", enfatiza o neurologista. Estruturar encontros em pequenos grupos pode ser uma opção benéfica.



Expectativas e Pressões Festivas

O final de ano também traz expectativas e pressões extras, tanto externas quanto internas, que podem impactar a saúde mental de indivíduos com TEA e TDAH. "Muitos podem sentir uma pressão para “se conformar” aos moldes sociais durante as festividades, o que pode ser uma fonte significativa de ansiedade e geradora de crises, principalmente nos autistas", destaca o Dr. Matheus.



Estratégias de Suporte

Para mitigar os desafios desse período, Dr. Matheus Trilico recomenda:

  • Planejamento Antecipado: Criar um calendário das atividades festivas para ajudar na antecipação e preparação. Incluir pausas programadas pode evitar sobrecarga e estresse.
  • Comunicação Clara: Informar amigos e familiares sobre as necessidades específicas para ajustar expectativas e criar um ambiente de apoio. Oferecer exemplos de como um ambiente confortável pode ser criado facilita o processo para todos, sendo importante também pedir apoio para manter a configuração desse ambiente durante os eventos.
  • Autocuidado e Tempos de Descanso: Incorporar pausas e momentos de auto distanciamento durante atividades intensas. Praticar técnicas de relaxamento, como exercícios de respiração profunda ou meditação guiada, pode ajudar a manter a calma e a concentração.


"O final de ano pode ser desafiador, mas com ajustes adequados, também pode ser um tempo de alegria e celebração para indivíduos com TEA e TDAH. O Natal precisa ser celebrado com fé, respeito e amor, independente de quem você seja", conclui o especialista. 

Compreender e respeitar as necessidades particulares é fundamental para enriquecer essa experiência e promover o bem-estar. 

 


Dr. Matheus Luis Castelan Trilico - CRM 35805PR, RQE 24818. - Médico pela Faculdade Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA); - Neurologista com residência médica pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR); - Mestre em Medicina Interna e Ciências da Saúde pelo HC-UFPR - Pós-graduação em Transtorno do Espectro Autista.
https://blog.matheustriliconeurologia.com.br/


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