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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

APENDICITE: QUANDO A DOR ABDOMINAL PODE INDICAR UM PROBLEMA GRAVE

Você já sentiu uma dor abdominal intensa e persistente e se perguntou se poderia ser algo sério? Se a dor é localizada no lado direito inferior do abdômen, pode ser um sinal de apendicite.

 

Uma dor abdominal forte e persistente nem sempre é apenas um desconforto passageiro. Quando surge no lado inferior direito do abdômen, pode ser um alerta de algo mais grave: a apendicite. “A apendicite é uma inflamação que, se não tratada, pode levar a complicações sérias, como a ruptura do apêndice”, explica o Dr. Lucas Nacif, cirurgião gastrointestinal e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). 

Embora o apêndice seja muitas vezes visto como dispensável, ele desempenha um papel mais importante do que se imagina. Com cerca de 10 cm, essa pequena estrutura entre o intestino delgado e o grosso contribui para o equilíbrio do organismo. “O apêndice abriga tecidos linfáticos que produzem anticorpos e servem como um reservatório de bactérias benéficas para o intestino”, afirma o especialista. 

O Dr. Nacif também destaca que, em casos de infecções intestinais, o apêndice ajuda a restaurar a flora bacteriana, permitindo que as bactérias "boas" repovoem o intestino com mais rapidez após uma infecção
 

Como a apendicite acontece?

A apendicite ocorre quando o apêndice fica inflamado, geralmente devido a uma obstrução que impede a drenagem do muco produzido pelo próprio órgão. Esse acúmulo de muco leva à dilatação do apêndice, comprime os vasos sanguíneos e causa a morte das células locais. Se não tratado, o quadro pode evoluir para uma apendicite supurada, em que o apêndice se rompe e libera seu conteúdo na cavidade abdominal, aumentando o risco de infecção grave, o que pode levar ao óbito. 

Segundo o especialista, nos jovens, essa inflamação pode estar relacionada a respostas do tecido linfático a infecções virais ou bacterianas. Em pacientes mais velhos, as causas comuns incluem fezes endurecidas, tumores e até vermes intestinais. “Em todos os casos, a apendicite costuma se manifestar inicialmente com uma dor ao redor do umbigo, que depois se desloca para o lado inferior direito do abdômen, ficando mais intensa ao caminhar ou tossir. Além da dor abdominal, é comum que surjam febre, perda de apetite, náuseas, endurecimento do abdômen e até alterações intestinais, como constipação ou diarreia frequente”, explica Nacif. 

Ele acrescenta que é importante que o paciente observe a evolução da dor, que tende a aumentar progressivamente. “Se uma dor abdominal intensa persistir por mais de quatro horas, é essencial procurar um serviço de emergência o mais rápido possível”, alerta
 

A cirurgia é a única opção de tratamento? e quais os cuidados na recuperação?

A cirurgia é o tratamento padrão para apendicite e costuma ser a única opção viável para remover o apêndice inflamado, evitando que a infecção se espalhe. Existem duas abordagens principais: a apendicectomia aberta, que envolve uma incisão maior, e a laparoscópica, que utiliza três pequenas incisões de aproximadamente um centímetro cada. “A laparoscopia tem se mostrado eficaz e oferece menos desconforto no pós-operatório”, explica o cirurgião gastrointestinal. Esse método tende a proporcionar uma recuperação mais rápida e com menor risco de infecção e dor. 

Após a cirurgia, a recuperação exige repouso, uma dieta leve e uso de antibióticos para prevenir infecções. “O tempo de recuperação varia de quatro a seis semanas, e é essencial seguir todas as orientações médicas, como manter a área da incisão limpa e evitar atividades físicas intensas”, reforça. 

O Dr. Nacif lembra ainda que, embora seja um órgão pequeno e frequentemente removido sem maiores complicações, o apêndice possui uma função no organismo, contribuindo para a saúde intestinal. “Isso nos lembra que cada estrutura em nosso corpo desempenha um papel importante, mesmo que nem sempre seja evidente” conclui.

 

Lucas Nacif - Especialista em cirurgia geral, e do aparelho digestivo, o Dr. Lucas Nacif é reconhecido por sua expertise em cirurgias hepato bilio pancreática e transplante de fígado, utilizando técnicas avançadas minimamente invasivas por laparoscopia e robótica. Além de suas contribuições no campo da cirurgia, o Dr. Nacif é membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Internacionalmente, ele é membro da ILTS (International Liver Transplantation Society), TTS (The Transplantation Society) e AHPBA (Americas Hepato-Pancreato-Biliary Association). O Dr. Nacif dedica-se integralmente à promoção da saúde digestiva, buscando não apenas a cura, mas também uma melhoria substancial na qualidade de vida de seus pacientes. Para saber mais, visite: www.lucasnacif.com eLink


Nutricionista desvenda mitos e verdades sobre a suplementação e a nutrição na gravidez

Durante a gravidez, a nutrição desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável do bebê e no bem-estar da mãe. No entanto, com tantas informações disponíveis, é comum surgirem dúvidas sobre o que é realmente importante durante esse período. Para esclarecer o tema, Priscila Gontijo, nutricionista da Puravida, empresa que promove a saúde através da nutrição fala sobre as verdades e os mitos das afirmações que permeiam a mídia sobre suplementação e nutrição na gestação. Confira: 


Toda gestante precisa de suplementação de vitaminas e minerais. 

Verdade: A suplementação nem sempre é necessária para todas as gestantes. O uso de vitaminas e minerais deve ser orientado por um profissional de saúde, após a avaliação das necessidades individuais da mulher. Embora muitos médicos recomendem o uso de ácido fólico, ferro e vitamina D, o ideal é que a maior parte dos nutrientes venha de uma dieta balanceada. Alimentos ricos em alimentos, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, são essenciais para garantir o bom desenvolvimento do feto. 


Ômega 3 não é necessário na gravidez. 

Mito: O ômega 3, especialmente o DHA (ácido docosa-hexaenoico), é fundamental durante a gestação. Estudos mostram que o adequado consumo de ômega 3 está associado à melhora do desenvolvimento cognitivo da criança e a prevenção do parto prematuro. Durante a gravidez, a gestante pode obter o ômega 3 de fontes naturais, como peixes gordurosos (salmão, sardinha), ou suplementos de óleo de peixe, como os que temos na Puravida. Os suplementos geralmente são mais recomendados por profissionais da saúde, devido a praticidade que eles entregam para garantir o consumo diário em quantidades adequadas e de forma segura, pois há um grande risco de consumo de peixes contaminados quando não conseguimos saber a procedência deles.   


A grávida deve "comer por dois." 

Mito: O conceito de "comer por dois" é um mito perigoso. O que a gestante realmente precisa é garantir uma nutrição de qualidade, e não de quantidade excessiva. O ganho de peso deve ser monitorado para evitar complicações, como diabetes gestacional e hipertensão. A recomendação é aumentar gradualmente a ingestão calórica, especialmente no segundo e terceiro trimestres, mas sempre priorizando alimentos ricos em nutrientes e não calorias vazias. Uma dieta balanceada, rica em fibras, proteínas, vitaminas e minerais, é muito mais benéfica do que simplesmente aumentar o consumo calórico. 

 

Puravida
www.puravida.com.br


Dia do Radiologista: O papel deste profissional na transformação do cuidado à saúde


No dia 8 de novembro, celebramos o Dia do Radiologista e também o da Radiologia, uma data que vai muito além da homenagem a esses profissionais; é uma oportunidade de reconhecer a contribuição essencial que a radiologia oferece para a saúde moderna. A cada ano, a radiologia se torna mais relevante em nossa sociedade, destacando-se como uma área vital não apenas para diagnósticos precisos, mas também para tratamentos personalizados e a prevenção de inúmeras doenças. 

A evolução dos diagnósticos por imagem colocou o radiologista em uma posição central dentro das equipes médicas. Graças à expertise desses profissionais, hoje conseguimos detectar doenças em estágios iniciais, o que aumenta significativamente as chances de tratamentos eficazes e melhora a qualidade de vida de milhões de pessoas. A detecção precoce é, sem dúvida, uma das maiores vantagens que a radiologia proporciona, permitindo intervenções mais assertivas e menos invasivas. Em casos de doenças complexas como câncer e doenças cardiovasculares, os exames de imagem realizados e interpretados pelos radiologistas representam um diferencial decisivo para a abordagem terapêutica mais adequada. 

É importante destacar também que, ao longo das últimas décadas, as tecnologias de diagnóstico por imagem passaram por um avanço exponencial. Ferramentas como ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrassonografia se tornaram ainda mais sofisticadas e precisas, possibilitando análises cada vez mais detalhadas. Entretanto, mesmo com a melhor tecnologia, o conhecimento e a habilidade do radiologista continuam sendo insubstituíveis. Eles são os profissionais que, com um olhar crítico e profundo conhecimento, interpretam as imagens, traduzindo dados complexos em informações claras e práticas que guiam o trabalho de outras especialidades médicas. 

Neste Dia do Radiologista, é preciso reiterar a importância de investirmos continuamente em inovação e em uma formação sólida para esses profissionais. A radiologia é o ponto de partida para muitas jornadas de tratamento, e valorizar essa área é valorizar a saúde como um todo. Em um mundo onde o envelhecimento da população e a prevalência de doenças crônicas demandam soluções cada vez mais eficazes e personalizadas, o radiologista continuará sendo uma figura imprescindível para assegurar diagnósticos rápidos e certeiros. 

Que possamos não apenas parabenizar, mas reconhecer e apoiar continuamente o desenvolvimento desta área e de seus profissionais, que, com competência e dedicação, revolucionam a prática médica e o cuidado com a saúde.


Augusto Oliveira - CEO da Alko do Brasil


Vasinhos: estética ou doença?

Os vasinhos são comumente vistos como um problema estético, mas na realidade, esses pequenos vasos visíveis representam um sinal inicial de uma condição de saúde mais séria, conhecida como doença venosa crônica (DVC). Com os avanços tecnológicos em diagnóstico vascular, hoje é possível identificar de maneira muito mais precisa a relação entre vasinhos e problemas venosos. Neste artigo, vamos explorar por que os vasinhos vão além da aparência e como a saúde das suas pernas pode estar em jogo.

 

 

O que são vasinhos?

 

Os vasinhos, ou telangiectasias, são pequenos vasos sanguíneos visíveis na superfície da pele, geralmente nas pernas. Embora pareçam inofensivos, esses vasinhos são o resultado direto da doença venosa crônica (DVC). Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) https://www.sbacv.org.br/, a presença de vasinhos está associada ao comprometimento do fluxo sanguíneo nas veias das pernas. É fundamental um diagnóstico detalhado para entender a real condição venosa e evitar que o problema se agrave ao longo do tempo.

 

 

Estética ou doença?

 

Apesar de muitos pensarem que os vasinhos são apenas uma questão estética, a verdade é que eles são um sinal claro de doença venosa crônica (DVC). Com o avanço das tecnologias de diagnóstico, como o ultrassom Doppler, sabemos que os vasinhos não devem ser ignorados e podem ser o primeiro indício de problemas venosos mais sérios. Um diagnóstico detalhado é essencial para entender a condição venosa de cada paciente.

 

 

A evolução no diagnóstico venoso

 

Nas últimas décadas, a tecnologia transformou o diagnóstico de problemas vasculares. Exames como o ultrassom Doppler permitem mapear com precisão o sistema venoso, identificando varizes e problemas venosos que antes passariam despercebidos. Esses avanços ajudam a identificar a extensão do problema e a necessidade de tratamento. Segundo estudos da Mayo Clinic https://www.mayoclinic.org/ a DVC, se não tratada, pode evoluir para varizes maiores e até úlceras venosas. Esse conhecimento ajuda pacientes a buscarem tratamentos eficazes e a entenderem a real relação entre vasinhos e saúde venosa.

 

 

Consequências de ignorar os vasinhos

 

Ao ignorar os vasinhos, há o risco de que a condição piore. Sem tratamento, o problema pode evoluir para varizes maiores, sensação de peso nas pernas, inchaço e até úlceras. A DVC, que começa com esses pequenos vasos visíveis, pode afetar seriamente a qualidade de vida dos pacientes.

 

 

Tratamento e benefícios para a saúde

 

Atualmente, o tratamento de condições venosas vai muito além da estética, abrangendo técnicas avançadas que podem proporcionar alívio significativo de sintomas como cansaço e sensação de peso nas pernas. Métodos como a escleroterapia com espuma ecoguiada e o uso de ultrassom anti-inflamatório são baseados em diagnósticos detalhados da condição venosa de cada paciente, possibilitando um tratamento mais preciso. Esses procedimentos não apenas melhoram a aparência das pernas, mas também ajudam a prevenir a progressão da doença venosa crônica (DVC).

 

 

Conclusão

 

Os pequenos vasos visíveis nas pernas são mais do que um incômodo estético: eles podem ser um sinal inicial de doença venosa crônica. Com os avanços na tecnologia de diagnóstico, é possível identificar e tratar essas condições de forma eficaz, o que contribui para a saúde das pernas e previne complicações futuras. Para quem percebe esses sinais ou sente desconforto nas pernas, um diagnóstico preciso pode fazer toda a diferença. Procurar uma avaliação especializada é um passo importante para entender e cuidar da saúde das suas pernas.




Fonte: Dr. Eduardo Toledo de Aguiar, Professor Livre Docente em Cirurgia Vascular - FMUSP, Diretor Médico da Spaço Vascular, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.


Novembro Azul

Câncer de Pênis provocado pelo HPV, além do câncer de próstata, também merece atenção alerta mestre em oncologia


A taxa de infecção pelo HPV (papiloma vírus humano) na região genital atinge 54,4% das mulheres e 41,6% dos homens. Os resultados são da pesquisa nacional sobre o tema, encomendada pelo Ministério da Saúde e feita por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). O cenário reforça a importância da vacinação contra o HPV, política pública em que a pasta vem redobrando investimentos desde o início da atual gestão.

 

Mais de 90% dos casos de câncer de colo de útero são causados pela infecção pelo HPV. A vacinação contra o HPV pode levar o câncer de colo de útero a ser extinto do nosso meio.

 

Outros tipos de cânceres são também associados ao HPV, entre eles, câncer de pênis, câncer de vagina, de vulva, de canal anal, boca e orofaringe.

O mestre e Ph.D. em Oncologia, Dr. Wesley Pereira Andrade, adverte que o mês de conscientização para a prevenção do câncer de próstata também deveria abordar uma maior conscientização contra o HPV e também estimular a vacinação contra esse vírus. 

 

“Além das prevenções usuais como uso de preservativos, há uma vacina contra o Papilomavírus que previne os cânceres relacionados ao HPV. A vacinação, em geral, se inicia antes do início das atividades sexuais.

O novo protocolo do Ministério da Saúde que começou a vigorar em 2024 estabelece a vacinação em dose única (antes eram duas doses) para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

 

A recomendação de dose única segue as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em diversos estudos que observaram a importante proteção alcançada com apenas uma aplicação da vacina. Outros 37 países passaram a aplicar essa mesma conduta de imunização com dose única. A expectativa, com dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, é aumentar o número de pessoas imunizadas contra o vírus.

 

Para as meninas, a idade da vacinação é a partir dos nove anos. Já para os meninos, a partir de 11 anos. Os efeitos mais satisfatórios vão até os 45 anos. Após os 45 anos a vacina também poderá ser realizada, entretanto, quanto mais idade o indivíduo tiver, menor eficácia tem esta vacinação”, alertou o oncologista.

 

O médico destacou a saúde integral dos homens, que além das doenças oncológicas, podem ter naturalmente, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares como Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ou seja, nesse mês precisamos chamar a atenção para a saúde integral do homem. 

 

“Os homens precisam se cuidar mais. Só para termos uma ideia da diferença da expectativa de vida entre homens e mulheres, a de vida dos homens é de 73,1 anos, enquanto que a das mulheres é de 80,1 anos. Isto é, as mulheres vivem, em média, sete anos a mais que os homens”, afirma o oncologista.

O câncer de pênis tem baixa prevalência na população masculina em geral, correspondendo a cerca de 2% de todos os casos de câncer que afetam os homens. “A doença tem uma das maiores incidências no mundo nas regiões norte e nordeste do Brasil devido a alguns hábitos comportamentais locais”, adverte o médico que frisa, “muitos pacientes com câncer de pênis irão necessitar de amputação do pênis quando descoberto em fases avançadas, o que traz sérias consequências físicas, urinárias, sexuais e psicológicas ao homem”.

 

Os principais fatores de risco são infecção pelo HPV (vírus transmitido pelo ato sexual), bem como questões referentes à higiene do pênis, circuncisão e tabagismo.

 

As medidas mais efetivas na prevenção do câncer de pênis são: vacinação contra o HPV, uso de preservativo, melhores práticas de higiene local e parada/suspensão do tabagismo.

 

Dr. Wesley Pereira Andrade - CRM-SP 122593 - Ph.D.,em Oncologia, além de mastologista e cirurgião oncologista. Dr. Wesley Pereira Andrade é médico titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e médico titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).


Tecnologia é pilar fundamental da qualidade da saúde

A integração de soluções digitais é fundamental para aprimorar o atendimento, promovendo eficiência e satisfação no setor de saúde

 

A gestão em saúde é um campo em constante evolução. De acordo com Avedis Donabedian, médico libanês radicado nos EUA e considerado o pai da qualidade no setor da saúde, existem sete princípios fundamentais para a excelência no atendimento. E a implementação bem-sucedida desses sete pilares da qualidade na gestão em saúde é potencializada pelo uso estratégico da tecnologia, sendo fundamental para aprimorar a experiência do paciente. 

Os sete princípios citados por Donabedian são: eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade. Estes pilares são cruciais para que as instituições de saúde melhorem continuamente seus serviços e garantam a satisfação dos pacientes. "Qualidade na gestão em saúde é essencial para atender às necessidades dos pacientes de forma eficaz. 

A integração de tecnologias como o Prontuário Eletrônico do Paciente se torna um hub central de informações que potencializa a eficiência operacional e a satisfação do paciente, além de facilitar o monitoramento da qualidade dos serviços e fortalecer a confiança dos pacientes no atendimento recebido", afirma Valmir Júnior, Diretor da Unidade de Negócios Hospitalar da MV, multinacional brasileira líder da América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde. 

Nesse contexto, a revolução tecnológica tem desempenhado um papel crucial na otimização dos processos e no aprimoramento da assistência, integrando-se de maneira harmoniosa aos fundamentos essenciais. 

 Ela se torna uma aliada eficaz na aplicação dos seguintes princípios: 

Eficácia Tecnológica: Sistemas de informação avançados e soluções de gestão integrada garantem a eficácia no acompanhamento de pacientes e na execução de processos médicos. 

Eficiência na Automação: A automação de tarefas repetitivas e a integração de sistemas reduzem custos e tempo, aumentando a eficiência operacional. 

Efetividade por Meio da Análise de Dados: Ferramentas analíticas e big data possibilitam uma avaliação aprofundada de dados clínicos, contribuindo para a efetividade no diagnóstico e tratamento. 

Otimização com Sistemas Integrados: A implementação de sistemas integrados de gestão hospitalar otimiza a coordenação entre diferentes departamentos, reduzindo atividades desnecessárias. 

Aceitabilidade Ampliada por Comunicação Digital: Canais de comunicação digital entre pacientes e profissionais de saúde fortalecem a aceitabilidade, permitindo maior interação e compreensão das necessidades individuais. 

Legitimidade por meio da Transparência Digital: Plataformas digitais transparentes, como prontuários eletrônicos, promovem a legitimidade ao garantir o registro preciso e acessível das informações do paciente. 

Equidade na Acessibilidade Digital: Tecnologias de telessaúde contribuem para a equidade, proporcionando acesso a serviços de saúde de qualidade, independentemente da localização geográfica. 

A inteligência artificial também está emergindo como uma ferramenta poderosa para identificar áreas de melhoria e prevenir problemas, contribuindo para uma gestão mais proativa e eficiente. Essa abordagem permite mapear e eliminar as causas de problemas, ajudando na redução de custos e na melhoria da qualidade.


Peso paterno influencia o tamanho da criança ao nascer, constata estudo

O excesso de peso paterno pode levar a alterações
 epigenéticas que afetam o o crescimento feto-placentário
 Freepik
Pesquisadores da USP analisaram dados de 89 pares de pais e filhos e observaram que, quanto maior o índice de massa corporal do genitor, menor era o do recém-nascido – e isso pode influenciar a saúde ao longo de toda a vida

 

 Estudo realizado com 89 pares de pais e filhos mostrou haver uma associação entre o excesso de peso paterno e o peso do bebê ao nascer. Quanto maior o índice de massa corporal (IMC, ou seja, relação peso/altura) do pai, menor era o do recém-nascido.

Os resultados, divulgados no International Journal of Obesity, reforçam a ideia de que questões antropométricas não estão exclusivamente a encargo das mães e que a manutenção de um estilo de vida saudável também deve ser uma preocupação dos homens antes da concepção de um bebê.

“Muito se fala e há muitos estudos sobre a relação entre o desenvolvimento do bebê e a saúde materna, incluindo questões como excesso de peso no período pré-gestacional e gestacional, mas o fato é que a saúde dos pais também tem um grande impacto no desenvolvimento tanto fetal quanto depois do nascimento do bebê. Nosso estudo foi o primeiro realizado com famílias brasileiras a mostrar que, quanto maior o IMC do pai, menor é o peso do bebê no nascimento. E evidencia a importância do pai nas questões de saúde e desenvolvimento do bebê”, destaca Mariana Rinaldi Carvalho, bolsista da FAPESP e coautora do artigo.

O peso do bebê ao nascer é considerado um preditor importante para a saúde não só na infância, mas em toda a vida adulta. Além do maior risco de morte, diversos estudos já demonstraram que bebês que nascem com baixo (ou alto) peso podem vir a desenvolver doenças não transmissíveis ao longo da vida, como as cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e alguns tipos de câncer.

O trabalho, realizado por pesquisadoras da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), é o desdobramento um estudo clínico maior apoiado pela FAPESP, que avaliou a efetividade do aconselhamento nutricional em 350 gestantes com sobrepeso, atendidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS).

“Em estudos conduzidos entre gestantes notamos haver um componente faltando na equação que envolve o estilo de vida materno e o recém-nascido. Por isso, miramos na análise do efeito da antropometria paterna no desenvolvimento fetal”, conta Daniela Saes Sartorelli, professora do Departamento de Medicina Social da FMRP-USP que orientou o estudo de doutorado de Carvalho.

O grupo ainda vai analisar o efeito da dieta paterna na antropometria e adiposidade neonatal. Serão considerados parâmetros como o consumo de ultraprocessados e a qualidade da gordura da dieta paterna.


Saúde pública

O excesso de peso materno é considerado uma questão de saúde pública. Diversos estudos já demonstraram que o ganho excessivo de peso durante a gestação expõe tanto a mulher quanto o bebê a riscos aumentados de saúde no curto e longo prazo. Na mãe, eleva os riscos de diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e cesarianas. Na criança, há uma alta probabilidade de, no curto prazo, os bebês nascerem com alto ou baixo peso. No longo prazo, há o risco aumentado de desenvolverem obesidade e doenças associadas, como diabetes tipo 2 ou hipertensão arterial, em uma idade precoce.

Se no caso das mães há uma relação direta via placenta e outras células entre a obesidade e o desenvolvimento fetal, o excesso de peso paterno pode levar a algumas alterações epigenéticas (modificações bioquímicas no DNA que reprogramam a expressão dos genes). Segundo Carvalho, estudos anteriores conduzidos em animais já haviam demonstrado que alguns genes expressos pelo pai podem afetar o crescimento feto-placentário.

De acordo com a pesquisadora, esses estudos evidenciaram que, ainda dentro da barriga da mãe, o feto pode sofrer restrições de crescimento, influenciado pelo excesso de peso paterno, não atingindo o seu potencial genético de crescimento. Basicamente, a exposição paterna aos chamados estressores ambientais no período antes da fecundação, como alimentação, prática de atividade física e tabagismo, por exemplo, pode levar a alterações no metabolismo dos filhos por meio de alterações epigenéticas (leia mais em: agencia.fapesp.br/40302 e agencia.fapesp.br/21915).

“O que se sabe até agora é que esses estressores ambientais, como o excesso de peso, por exemplo, podem influenciar a estrutura e qualidade dos espermatozoides alterando as expressões gênicas e influenciando o DNA do filho. Essa influência está relacionada à epigenética, área da ciência que estuda como estímulos ambientais podem ativar ou silenciar genes”, explica Carvalho.

“É claro que a mãe é um ponto fundamental e, inclusive, os estudos mostram a importância do cuidado nutricional da gestante. Mas é preciso jogar luz sobre a questão do excesso de peso paterno no período pré-concepção. Os resultados mostram que, assim como é importante o aconselhamento nutricional materno, os pais também precisam mudar hábitos antes da concepção”, afirma a pesquisadora.

O estudo realizado com os 89 pais e filhos ainda constatou que, quanto maior o IMC e a circunferência de cintura paternas, menor a circunferência cefálica do recém-nascido. “Não identificamos nenhuma anomalia ou má-formação, mas é uma correlação importante, já que a circunferência cefálica do bebê é um parâmetro relevante de crescimento. No entanto, ainda precisamos de novos estudos para avaliar o real significado desse achado”, afirma Carvalho.

Estudos anteriores sobre obesidade, acrescenta, identificaram que o excesso de peso pode influenciar a deposição mineral óssea do recém-nascido. “Ressaltamos que neste estudo há uma limitação: não tivemos acesso à informação de quanto tempo as mulheres ficaram em trabalho de parto [em caso de parto vaginal]. E sabemos que a circunferência cefálica logo após o nascimento pode ser alterada temporariamente quando o bebê ficou muito tempo no canal vaginal”, conta.

O artigo Relationship between paternal excessive weight and neonatal anthropometry in a clinical trial of nutritional counseling for pregnant women with overweight pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41366-024-01639-8#.

 


Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP https://agencia.fapesp.br/peso-paterno-influencia-o-tamanho-da-crianca-ao-nascer-constata-estudo/53235


Creatina: quais os benefícios e como usá-la?

Especialista explica que o suplemento pode ser indicado para qualquer pessoa, mesmo para quem não é atleta


A creatina é um suplemento popular entre praticantes de atividades físicas, porém, ela pode ser indicada para qualquer pessoa devido aos benefícios proporcionados à saúde, entre eles o aumento da força e massa muscular; efeitos positivos na função cerebral, melhorando a memória e o desempenho cognitivo; e ajuda a preservar a massa muscular e a força em idosos, contribuindo para a manutenção da mobilidade e qualidade de vida.

 

 A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato orienta como usar a creatina para ter os benefícios citados acima:

 

Consumo Diário: A creatina deve ser consumida diariamente, mesmo nos dias em que não houver treino. A dose ideal na fase de manutenção é entre 3g e 5g por dia.

 

Absorção Otimizada: Para melhor absorção, recomenda-se ingerir a creatina junto com carboidratos. Isso potencializa a eficácia do suplemento.

 

Diluição Adequada: Nunca consuma o pó de creatina diretamente na boca. É essencial diluí-lo em água para evitar irritações e possíveis danos ao esmalte dos dentes.

 

Escolha da Marca: Opte por marcas de qualidade comprovada para garantir a eficácia e segurança do suplemento.


“É importante lembrar que, embora a creatina seja segura para a maioria das pessoas, é aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente para aqueles com condições médicas preexistentes”, alerta Dra. Lorena. 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
Site: https://endocrino.com/
www.amato.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Anadem pede atenção aos mais de 71 mil casos de câncer de próstata que o Brasil deve registrar só neste ano

Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética reforça a ampla rede de exames e tratamentos disponíveis via SUS

 

Mês dedicado não apenas à saúde, mas também à conscientização masculina sobre a importância de ir ao médico para a prevenção de doenças, o “Novembro Azul” tem como foco principal o câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. 

Dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indicam que, em 2023, o câncer de próstata matou 17 mil homens no Brasil, média de 47 por dia. Para 2024, estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam 71.370 novos casos da doença, média de 196 diagnósticos diários. 

Embora a campanha “Novembro Azul” exista desde 2008 no Brasil, ainda há preconceito com relação aos exames preventivos, como o de toque retal. “A única maneira de aumentar as chances de cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce, e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento completo em hospitais especializados em oncologia, além de exames clínicos e cirurgias, como prevê a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal.

 

Atente-se!

As Unidades Básicas de Saúde existentes em todo o Brasil oferecem diferentes tipos de exames, como biópsia de próstata, ultrassonografia de próstata por via abdominal, ultrassonografia de próstata via transretal e a dosagem de antígeno prostático específico, o PSA, além dos exames para diagnóstico, como laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos. “Reforçando a importância do tema, em 17 de novembro celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Então, mesmo sem qualquer tipo de sintoma, homens a partir dos 45 anos, com fatores de risco, ou 50 anos, sem esses fatores, devem procurar um médico urologista”, afirma Canal. 

Entre os principais sintomas, estão a dificuldade de urinar, a demora em começar e terminar de urinar, o sangue na urina, diminuição do jato e a necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Outro ponto importante, que fará a diferença, é adotar bons hábitos e ter um estilo de vida mais saudável, por meio de uma alimentação equilibrada, da prática de atividades físicas e do acompanhamento médico. “Está nas mãos dos homens o poder de diminuir esta alta taxa de mortalidade por conta do câncer de próstata. Rever alguns conceitos é o primeiro passo”, reitera o presidente da Anadem. 



Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética – Anadem
Para saber mais, clique aqui.


Sarampo pode causar conjuntivite e cegueira temporária

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde
 Ministério da Saúde
Mais comum em crianças, a infecção geralmente provoca febre alta, manchas avermelhadas na pele, irritação ocular, entre outros sintomas


O Brasil corre o risco de ter novos surtos de sarampo em razão da queda na cobertura vacinal, alerta a Organização Pan-Americana de Saúde, a OPAS. Grave e altamente contagiosa, a doença pode ser prevenida por meio da vacina tríplice viral, disponível em postos de saúde e que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. No entanto, de acordo com o Painel de Cobertura Vacinal do Ministério da Saúde, a taxa de imunização caiu de 112%, em 2014, para 84%, em 2024. 

O sarampo é transmitido pela tosse ou espirro da pessoa infectada e afeta principalmente as crianças. Alguns dos sintomas são: febre alta e manchas avermelhadas na pele. “O paciente ainda pode apresentar irritação ocular, conjuntivite, lacrimejamento, olhos secos, embaçamento visual, sensibilidade à luz, entre outras complicações oculares graves, além de cegueira temporária, que sem o tratamento adequado pode gerar transtornos maiores e com comprometimento visual persistente”, alerta o médico oftalmologista Pedro Antonio Nogueira Filho, chefe do Pronto-Socorro do H.Olhos, Hospital de Olhos. 

O médico reforça que receber a vacina é a melhor forma de se proteger do sarampo. De acordo com ele, “se surgirem sintomas suspeitos, os pais devem procurar o atendimento regular para fechar um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento. Também é importante consultar um médico oftalmologista para que o paciente receba os cuidados necessários para a preservação da saúde ocular”. 

A Organização Mundial da Saúde, a OMS, alerta para o aumento consistente dos registros de sarampo em diversas regiões do mundo. Em 2023 foram cerca de 300 mil casos, 79% a mais que no ano anterior. Além disso, de acordo com a OMS, o número de países que reportaram surtos de sarampo passou de 32 para 51, de um ano para o outro1. 

O Brasil chegou a ser reconhecido como livre do sarampo, mas o vírus voltou a circular no país em 2018 e em cinco anos infectou em torno de 48 mil pessoas. Entre os anos de 2018 a 2022 foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. 

Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no estado do Amapá, com data de início do exantema (erupção na pele) em 05/06/2022. Este ano foram registrados 4 casos importados nos estados do Rio Grande do Sul, em janeiro, Minas Gerais, em agosto, e São Paulo, em outubro, em pacientes que visitaram outros países.



Referências:

1 - Link

2- Link


Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez: Cuidados Essenciais para a Saúde Auditiva desde a Infância

A prevenção da perda auditiva depende de simples mudanças de hábitos e da atenção precoce, reforçam especialistas para o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, em 10 de novembro


Em 10 de novembro, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez destaca a importância da atenção com a saúde auditiva, uma questão cada vez mais relevante para a qualidade de vida e comunicação das pessoas.

A perda auditiva é irreversível, mas medidas preventivas são simples e eficazes, como explica a Dra. Maura Neves, otorrinolaringologista e doutora pela USP. “Mudanças de hábitos já proporcionam grandes benefícios para a saúde auditiva, especialmente quando iniciadas desde cedo.”

Entre as principais recomendações da Dra. Maura para a prevenção de problemas auditivos estão:
 

-Evitar exposição prolongada a ambientes barulhentos;

-Utilizar proteção auditiva adequada (EPI) quando exposto a ruídos intensos no trabalho;

-Ouvir música em volume moderado, especialmente com fones de ouvido;

-Procurar atendimento médico em casos de infecção no ouvido, uma causa frequente de perda auditiva;

-Evitar o uso de objetos pontiagudos e cotonetes nos ouvidos, que podem lesionar o tímpano.

-Atenção Redobrada na Infância


A saúde auditiva desde o nascimento é fundamental para o desenvolvimento infantil. A Dra. Roberta Pilla, otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), ressalta que os pais devem ficar atentos a sinais de perda auditiva em bebês e crianças, como o aumento do volume da TV, irritabilidade e dificuldade em responder a estímulos sonoros. “Essas pequenas alterações de comportamento podem indicar problemas auditivos leves, mas que impactam profundamente a comunicação e o desenvolvimento da criança”, explica.

O diagnóstico precoce deve começar na maternidade, por meio do teste da orelhinha. Em crianças maiores, a Dra. Roberta recomenda que os pais observem se a criança não reage a sons ou não emite sons básicos após os seis meses. Para estimular a audição e o desenvolvimento da linguagem, atividades como contar histórias, cantar e brincar são essenciais.


Os 4 Estágios da Perda Auditiva

Para uma compreensão da evolução da perda auditiva, a Dra. Maura Neves explica que a perda é classificada em quatro estágios:


Leve: percepção de sons acima de 30 decibéis;

Moderada: percepção de sons a partir de 50 decibéis;

Severa: percepção de sons a partir de 80 decibéis;

Profunda: percepção apenas de sons acima de 100 decibéis.

Neste Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, os especialistas reforçam que a atenção à saúde auditiva e o diagnóstico precoce são essenciais para preservar a comunicação, a integração social e a qualidade de vida de todos.



Dra. Maura Neves – Otorrinolaringologista. Formação: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Fellowship em Cirurgia Endoscópica Nasal no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF. Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP



Dra. Roberta Pilla - Otorrinolaringologia Geral Adulto e Infantil. Laringologia e Voz. Distúrbios da Deglutição. Via Aérea Pediátrica. Médica Graduada pela PUCRS- Porto Alegre/ Rio Grande do Sul (2003). Pesquisa Laboratorial em Cirurgia Cardíaca na Universidade da Pensilvania – Philadelphia/USA (2004). Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (2009). Mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS- Porto Alegre/RS) (2012-2016). Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORLCCF) (2016). Membro do Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF (2017-2022)
2019-2020: Presidente do Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF
2021- 2022: Secretaria Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF
Médica do Grupo de Otorrinolaringologia e Via Aérea Pediátrica do Hospital Infantil Sabará (SP/São Paulo)


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