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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Novo estudo alerta para conexão preocupante entre obesidade e doenças cardíacas em mulheres

Pesquisa revela que mais da metade das mulheres acima de 35 anos tem sobrepeso ou obesidade, condições consideradas determinantes para a manifestação de doenças do coração 

 

A obesidade, doença crônica reconhecida pela OMS, é um dos principais fatores que influenciam o surgimento de doenças do coração, e a prevalência dessa condição em mulheres alerta para um grave risco de comprometimento da saúde cardiovascular e geral do público feminino. Dados inéditos da pesquisa Meu Peso, Minha Jornada, conduzida pelo Instituto Datafolha em parceria com a Novo Nordisk, revelaram que mais da metade das mulheres acima de 35 anos tem sobrepeso ou obesidade no Brasil, e representam 54% da população com essas condições no país. Durante a menopausa, as alterações hormonais podem levar a um redirecionamento da distribuição de gordura, resultando em um aumento da gordura abdominal, o que por sua vez pode agravar essas disfunções, destacando a conexão entre múltiplos aspectos da saúde feminina. 

As análises da pesquisa impactam ainda mais ao considerar a relação próxima entre o excesso de peso e as complicações do coração. Isso porque, a obesidade sobrecarrega o funcionamento do órgão e é capaz de alterar seu tamanho e estrutura, ocasionando um aumento da exigência do coração e dificultando o bombeamento sanguíneo. Para as mulheres, ainda que pouco reconhecidas e associadas a esse público, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 35% das mortes entre essa população no mundo, segundo a World Heart Federation – WHF (Federação Mundial do Coração). 

Uma nova subanálise do estudo SELECT (Efeitos da Semaglutida nos Desfechos Cardiovasculares em Pessoas com Sobrepeso ou Obesidade), apresentada em setembro deste ano no congresso europeu de obesidade, revelou que a semaglutida 2,4 mg oferece benefícios além da perda de peso. Entre esses benefícios, destacam-se as quedas significativas nos níveis de colesterol LDL, triglicerídeos e pressão arterial — fatores cruciais na prevenção de doenças cardíacas, que resultam em uma melhora notável de diversos indicadores de risco cardiovascular. Além disso, o medicamento para o tratamento de obesidade demonstrou capacidade de reduzir em 20% o risco de morte por causas cardiovasculares, infarto do miocárdio não fatal e/ou AVC não fatal independentemente do sexo. 

Marcela Saturino Caselato, endocrinologista e diretora médica da Novo Nordisk no Brasil, destaca que os resultados do estudo reforçam a importância de tratamentos direcionados para as mulheres. “Nos últimos anos, observamos um avanço significativo no tratamento da obesidade, marcando a chegada de uma nova era, com mais tecnologia e inovação, que permite não só o controle do peso, mas também a proteção cardiovascular dos pacientes. E é necessário um olhar empático à população feminina, visto que as doenças ligadas ao coração podem acometer a saúde da mulher antes mesmo da menopausa, principalmente para aquelas que enfrentam o excesso de peso durante boa parte da vida e apresentam variações físicas e emocionais intensas ao longo dessa jornada. Os resultados do estudo SELECT demonstraram o potencial que a semaglutida 2,4 mg possui de transformar a vida dessas mulheres e de toda população com condições semelhantes, proporcionando muito mais do que uma perda de peso sustentada, como também impactos positivos nos desfechos cardiovasculares e na redução expressiva do risco de desenvolvimento dessas disfunções”. 

A especialista reforça que a obesidade e suas comorbidades correspondem a um dos maiores desafios da saúde, tanto no Brasil quanto globalmente, e impacta de maneira significativa a qualidade de vida e aumento da prevalência de doenças crônicas. A manifestação de uma doença relacionada ao coração em decorrência do excesso de peso é comum e merece acompanhamento, em especial ao público feminino, uma vez que os sintomas de infarto e angina, por exemplo, são diferentes para as mulheres e podem resultar em quadros minimizados e atendimento negligenciado. 

Considerando esse panorama e as opções limitadas de tratamento, a chegada da semaglutida no mercado simboliza um avanço significativo no tratamento e prevenção da obesidade e comorbidades associadas, e proporciona qualidade de vida e longevidade aos pacientes.
 

Insuficiência cardíaca 

As principais complicações cardiovasculares associadas à obesidade incluindo o infarto do miocárdio e a hipertensão arterial, estão diretamente relacionadas ao agravamento do risco de insuficiência cardíaca, criando um ciclo que compromete a saúde do coração. 

Nesse contexto, a obesidade é um fator-chave no desenvolvimento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), o que pode ser comprovado tendo em vista que cerca de 80% das pessoas que possuem ICFEP, convivem com excesso de peso. Além disso, de acordo com o estudo GBD 2017, a prevalência de insuficiência cardíaca é maior em mulheres do que em homens, o que ressalta a necessidade de tratamentos direcionados que considerem as diferenças biológicas entre os sexos, visando uma abordagem mais eficaz no manejo da saúde cardiovascular. 

Em 30 de agosto de 2024, o The Lancet publicou uma nova análise combinada, a partir de dados de participantes, de pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção levemente reduzida ou insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), provenientes dos ensaios clínicos randomizados e controlados por placebo: SELECT, FLOW, STEP-HFpEF e STEP-HFpEF DM.1 De acordo com a análise, a semaglutida levou a uma redução de 31% no risco combinado de morte cardiovascular (CV) ou eventos de piora da insuficiência cardíaca (IC), com uma incidência de 5,4% em pacientes que receberam semaglutida em comparação com 7,5% naqueles que receberam placebo.1  

“Considerando a maior incidência de obesidade, os resultados dessa análise combinada são extremamente promissores para a prática clínica, especialmente no manejo de pacientes com sobrepeso ou obesidade, condições já reconhecidas como fatores de risco para doenças cardíacas. Essa relação se intensifica no contexto da menopausa, quando o risco de complicações cardiovasculares aumenta devido a fatores hormonais e ao acúmulo de gordura abdominal”, conclui Caselato. 

 

Sobre a semaglutida 2,4 mg

Trata-se do primeiro e único tratamento para obesidade com benefício e proteção cardiovascular comprovados, além de ser, no País, o primeiro e único análogo semanal do GLP-1 aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar pessoas que vivem com obesidade e sobrepeso com ao menos uma comorbidade relacionada ao peso1.

Pesquisas clínicas comprovaram que o medicamento apresenta redução média de 17% do peso, sendo que um terço dos pacientes apresentam redução superior a 20%, além de diminuição de 20% no risco de eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE, que consiste em morte cardiovascular, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral não fatal)1. Também já foi comprovado que a redução no risco de MACE ocorre independentemente da perda de peso desses pacientes4, que se mostrou sustentada ao longo de 4 anos5, com relação positiva de risco-benefício e perfil de segurança consistente4.

Todos os produtos da Novo Nordisk da classe GLP-1 são tarja vermelha e por isso só podem ser vendidos sob prescrição médica.
 

Sobre o estudo SELECT (semaglutida 2,4 mg)

O estudo SELECT (Efeitos da Semaglutida nos Desfechos Cardiovasculares em Pessoas com Sobrepeso ou Obesidade) foi um ensaio multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, e orientado por eventos, projetado para avaliar a eficácia e segurança da semaglutida 2,4 mg em comparação com placebo como um complemento ao tratamento padrão para doença cardiovascular, na redução do risco de eventos cardiovasculares adversos maiores em pessoas com doença cardiovascular estabelecida e sobrepeso ou obesidade, sem histórico prévio de diabetes.2

O ensaio, iniciado em 2018, recrutou 17.604 adultos e foi conduzido em 41 países em mais de 800 locais de investigação.2
 

Sobre a pesquisa conduzida pelo Datafolha

Em agosto, a pesquisa do Datafolha encomendada pela Novo Nordisk revelou que a maioria dos brasileiros (59%) está acima do peso (24% com obesidade e 35% com sobrepeso), mas apenas 11% possuem diagnóstico médico confirmado. Ainda entre este público, 61% afirmam que possuem boa saúde e 42% não apontam qualquer condição de saúde relacionada ao excesso de peso.

No total da amostra, 72% dos brasileiros dizem estar satisfeitos com o próprio peso, mas que 63% dizem que gostariam de mudá-lo – 17% querem ganhar e 46% perder peso.

A pesquisa, que teve abrangência nacional, entrevistou 2.012 brasileiros com idade média de 43 anos. A amostra foi desenhada de forma representativa em termos de gênero, classe social e região do país, e conduzida para explorar as percepções dos brasileiros em relação ao sobrepeso e obesidade.
 

 

Novo Nordisk

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Referências

  1. Kosiborod, MN, Deanfield J, Pratley R, et al. Semaglutide versus placebo in patients with heart failure and mildly reduced or preserved ejection fraction: a pooled analysis of the SELECT, FLOW, STEP-HFpEF, and STEP-HFpEF DM randomised trials. The Lancet. Published online: August 30, 2024.
  2. Lincoff AM, Brown-Frandsen K, Colhoun HM, et al. Semaglutide and cardiovascular outcomes in obesity without diabetes. N Engl J Med. 2023; 389:2221-2232.
  3. Kosiborod MN, Abildstrom SZ, Borlaug BA, et al. Semaglutide in patients with heart failure with preserved ejection fraction and obesity. N Engl J Med. 2023; 389:1069-1084.
  4. Kosiborod MN, Petrie MC, Borlaug BA, et al. Semaglutide in patients with obesity-related heart failure and type 2 diabetes. N Engl J Med. 2024;390:1394-1407.
  5. Perkovic V, Tuttle KR, Rossing P, et al. Effects of semaglutide on chronic kidney disease in patients with type 2 diabetes. N Engl J Med. 2024;391:109-121.

 

Como cuidar da saúde em meio às adversidades climáticas

Especialistas alertam sobre os riscos da baixa umidade, calor extremo e poluição atmosférica, oferecendo orientações práticas para minimizar impactos respiratórios e cuidar da pele 

 

O cenário de calor extremo no Brasil, combinado com a baixa umidade do ar, falta de chuva e a poluição atmosférica, especialmente agravada pelas queimadas, representa uma séria ameaça à saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal para o bem-estar humano deve estar acima de 40%, mas em muitas regiões do Brasil, esse nível tem ficado muito abaixo, expondo a população a uma série de riscos.

Segundo o farmacêutico e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Inovação do Grupo Farmácia Artesanal, Mário Abatemarco, é essencial que a população adote medidas preventivas para proteger a saúde. “A falta de umidade no ar pode ressecar as vias respiratórias, facilitando a entrada de poluentes e aumentando a incidência de doenças como rinite, bronquite e asma. Para atenuar esses efeitos, é fundamental manter a hidratação constante e umidificar os ambientes internos”, afirma.

Dentre as principais consequências dessas adversidades climáticas, Abatemarco destaca também os impactos na pele. “O ressecamento excessivo da pele também é uma queixa comum durante esse período. Além de beber bastante água e usar filtro solar, é importante utilizar hidratantes específicos e buscar alimentos ricos em água e nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico”, complementa.

Diante desse cenário, é possível encontrar no mercado de farmácias de manipulação produtos personalizados que auxiliam nos cuidados com a saúde, como soluções naturais para hidratação e fórmulas específicas para melhorar a respiração e aliviar os sintomas de alergias, além de cuidados para a pele. A quercetina, por exemplo, é um flavonoide com propriedades anti-histamínicas naturais que pode ser utilizada em associação com a Vitamina C e o Zinco que auxiliam reforçando e regulando a resposta imunológica, o que pode contribuir para o tratamento dos sintomas da rinite e das alergias respiratórias de uma forma geral.


Orientações práticas para minimizar os efeitos do clima seco:

- Hidratação constante: Beba ao menos 2 litros de água por dia.

- Umidificação de ambientes: Utilize umidificadores ou bacias de água para aumentar a umidade do ar em casa.

- Cuidados respiratórios: Use soluções salinas (soro fisiológico) para limpar as vias respiratórias e, caso necessário, consulte um especialista para ajustar medicações.

- Alimentação adequada: Priorize alimentos ricos em água, como frutas, e aqueles que fortalecem o sistema imunológico como ovos, iogurte natural, carnes magras, verduras verdes-escuras.

- Cuidados com a pele: Hidrate a pele regularmente com produtos indicados para o clima seco e use filtro solar. 

“A prevenção é o melhor caminho para evitar complicações. Além dos cuidados básicos, é importante estar atento aos sinais do corpo e buscar orientação profissional sempre que necessário”, finaliza Mário Abatemarco.



SBGG reforça a importância do Calendário da Vacinação Idoso 60+

 No Dia Nacional da Vacinação, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia destaca a eficácia das vacinas para a saúde dos idosos

 

Data comemorativa para ressaltar a importância das vacinas no controle de doenças e na prevenção de epidemias, 17 de outubro é o Dia Nacional da Vacinação. Este é um assunto tão importante que, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas salvam a vida de cerca de três milhões de pessoas todos os anos. 

No Brasil e no mundo, muitas doenças deixaram de ser um problema de saúde pública graças à vacinação em massa da população. Sarampo, poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche são alguns exemplos de doenças que eram comuns antigamente e que hoje já não atingem mais as pessoas. Há quatro anos, com a pandemia da Covid-19, a importância da vacinação ficou ainda mais latente. O fato é que á vacinação está presente durante toda a vida da pessoa; do nascimento a vida adulta, sendo de extrema importância para os idosos. Para se ter ideia, o País concentra atualmente uma população de mais de 32 milhões de pessoas acima dos 60 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a vacina previne doenças comuns nessa etapa da vida, como pneumonia e a influenza. 

A Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), possui o Calendário de Vacinação Idoso 60+, um guia completo para garantir a saúde e a proteção a esse grupo tão importante da sociedade. O documento conta com orientações sobre doses, intervalos e aplicação das vacinas necessárias para os idosos, bem como informações importantes sobre contraindicações e efeitos colaterais. 

De acordo com as entidades médicas, a imunização é essencial para agregar prevenção à saúde da pessoa idosa e imunizá-la contra doenças potencialmente graves, cujas complicações podem levar a hospitalizações, aumentando, inclusive, o risco de mortalidade. 

A presidente da Comissão de Imunização da SBGG, Dra. Maisa Kairalla, destaca a necessidade da vacinação em pessoas idosas e reforça o empenho da comissão em possuir um calendário moderno e atualizado: “As vacinas são inegavelmente uma das maneiras que temos para promover o envelhecimento melhor às pessoas. Nos dedicamos em ter um calendário moderno atualizado, que engloba diversas vacinas, aquelas que estão no Programa Nacional de Imunização e outras, para que tenhamos um envelhecimento saudável com melhor qualidadede vida". 

O download do calendário está disponível no site da SBGG.



Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG


Pesquisa revela que lente de contato dental é um dos tratamentos estéticos bucais mais procurados pelos brasileiros

Especialista esclarece alguns mitos sobre o procedimento e destaca a importância das lentes de contato dental na autoestima das pessoas.

 

Nos últimos anos, as lentes de contato dental têm se consolidado como uma solução inovadora e eficaz para transformar sorrisos e autoestima. Segundo uma pesquisa da Academia Americana de Odontologia Cosmética (American Academy of Cosmetic Dentistry), a estimativa é que o mercado mundial de lente de contato dental possa atingir US$2,30 bilhões até 2028. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, a colocação de lente de contato dental está entre os três procedimentos de estética bucal mais procurados atualmente.

Esses finos revestimentos de porcelana, aplicados sobre os dentes naturais, têm se tornado uma opção para quem busca um sorriso mais estético sem a necessidade de procedimentos invasivos. Renato Ayub, dentista referência em harmonização facial e lente de contato dental e sócio-proprietário da Clínica Ayub, explica que esse procedimento é projetado para corrigir imperfeições como dentes descoloridos, desgastados, desalinhados ou com pequenas fraturas. “A principal vantagem dessas lentes é a capacidade de proporcionar um sorriso mais harmonioso e brilhante com um procedimento minimamente invasivo”, destaca.


O impacto das lentes de contato dentais na autoestima

Um sorriso bonito pode ter um impacto significativo na autoestima de uma pessoa. Estudos mostram que a aparência dos dentes está fortemente ligada à percepção que temos de nós mesmos e ao modo como somos percebidos pelos outros. “Para muitas pessoas, um sorriso esteticamente agradável não é apenas um símbolo de beleza, mas também um reflexo de confiança e bem-estar, trazendo mais segurança e autoestima às pessoas”, pontua Ayub.

A transformação que as lentes de contato dentais proporcionam vai além da estética. Ayub revela que pacientes relatam uma melhora significativa na sua confiança e autoestima após a aplicação das lentes. “A possibilidade de sorrir sem constrangimentos e o impacto positivo na vida social e profissional são alguns dos benefícios mais valorizados”.


Mitos sobre lente de contato dental

  1. Lentes causam desgaste dos dentes: Ayub esclarece que os métodos modernos para aplicação de lentes de contato dentais são projetados para preservar a estrutura natural dos dentes. "O desgaste é praticamente inexistente, exigindo apenas pequenos ajustes para um melhor encaixe das lentes. O tratamento é rápido, indolor e não causa danos aos dentes", afirma.
  2. É um procedimento permanente e irreversível: Embora as lentes de contato dentais sejam feitas de materiais altamente duráveis, Ayub destaca que elas não são permanentes. "Caso necessário, as lentes podem ser removidas e substituídas sem comprometer a integridade dos dentes naturais", explica.
  3. Lentes causam sensibilidade dentária: Ayub reforça que as lentes de contato dentais não causam sensibilidade nos dentes. "Na verdade, as lentes podem ajudar a reduzir a sensibilidade, atuando como uma barreira protetora para a superfície do dente", afirma.
  4. Só casos estéticos adequam-se à colocação das lentes: O especialista também refuta o mito de que as lentes de contato dentais são adequadas apenas para pequenas imperfeições. "Elas podem ser utilizadas para corrigir uma ampla gama de problemas estéticos, desde leves imperfeições até casos mais complexos, como dentes desalinhados ou manchas severas", ressalta Ayub.
  5. Exige cuidados e manutenções complexas: Ayub assegura que as lentes de contato dentais requerem os mesmos cuidados básicos que os dentes naturais. "A escovação regular, o uso de fio dental e as visitas periódicas ao dentista para exames de rotina são suficientes para manter as lentes em boas condições", conclui.
  6. Aparência artificial: Ayub afirma que as lentes de contato dentais são projetadas para ter uma aparência o mais natural possível. "Elas replicam o brilho e a aparência dos dentes naturais, garantindo um sorriso estético e discreto".

Embora as lentes de contato dentais ofereçam muitos benefícios, é importante que a decisão de as utilizar seja bem ponderada. Consultar um dentista especializado e referência no assunto é fundamental para garantir que o tratamento seja adequado e que os resultados sejam os esperados. “A transformação proporcionada pelas lentes de contato dentais é mais do que uma questão estética; trata-se de um investimento na confiança e no bem-estar pessoal. Para aqueles que buscam um sorriso renovado e um impulso na autoestima, essa pode ser a solução ideal”, conclui o especialista.

 

Hepatologista Esclarece Impactos de Erro no Protocolo de Segurança em Transplantes após Casos de Contaminação por HIV

 

Após erro no protocolo de transplantes, seis pacientes contraíram HIV. Dra. Patrícia Almeida, hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, esclarece que o sistema de transplantes no Brasil é seguro, com triagens rigorosas para evitar a transmissão de doenças, e explica como o manejo desses casos deve ser feito.



Na última semana, foi noticiado que seis pacientes contraíram HIV após um erro no protocolo de segurança de órgãos para transplante. Esse incidente grave reacendeu discussões sobre a segurança nos processos de triagem e transporte de órgãos, além de gerar dúvidas entre a população sobre a segurança do protocolo e como minimizar os riscos de infecção.

No Brasil, pessoas que vivem com HIV não podem ser doadoras de órgãos, exceto em casos especiais onde o receptor também seja HIV positivo. Uma medida de proteção para garantir a segurança dos receptores. A triagem pré-transplante é composta por exames obrigatórios para doenças transmissíveis, como HIV, hepatites B e C, sífilis e outras infecções, e casos como este indicam falhas pontuais que devem ser investigadas para prevenir ocorrências futuras.

Dra. Patricia Almeida, hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein explica que "O diagnóstico de HIV em um paciente transplantado exige uma abordagem imediata e multidisciplinar. A triagem pré-transplante inclui exames para doenças transmissíveis, e qualquer falha nesse processo pode ter consequências sérias. É fundamental que todos os protocolos de segurança sejam seguidos de forma criteriosa, mas devemos lembrar que o sistema brasileiro de transplantes tem altos índices de segurança e eficiência."

A especialista também explica que o manejo do paciente transplantado com HIV envolve cuidados precisos para controlar a infecção e preservar o funcionamento do órgão transplantado. "O controle do HIV em pacientes transplantados requer uma coordenação entre infectologistas, imunologistas e a equipe responsável pelo transplante para garantir a saúde do paciente e o sucesso do transplante," conclui.


Esclarecimentos Importantes:


Como é feita a triagem de órgãos?

A triagem envolve testes rigorosos, incluindo exames sorológicos e moleculares, como o PCR, para identificar vírus como HIV, hepatite B e C, entre outros. Essa triagem visa proteger tanto o receptor quanto o doador, garantindo a compatibilidade e a viabilidade do transplante.


O que fazer após um diagnóstico de HIV em um paciente transplantado?

O tratamento antirretroviral (TARV) deve ser iniciado ou ajustado imediatamente, levando em consideração a interação dos medicamentos com os imunossupressores usados para prevenir a rejeição do órgão. A equipe multidisciplinar deve monitorar a função do órgão transplantado e o status imunológico do paciente.

 

Quais são as medidas preventivas contra infecções oportunistas?

Pacientes transplantados e com HIV são mais suscetíveis a infecções oportunistas, como Pneumocystis jirovecii e citomegalovírus (CMV). Profilaxias são frequentemente recomendadas para evitar complicações adicionais.

Dra. Patricia Almeida ressalta que, apesar do incidente, é importante não desmotivar a doação de órgãos, uma prática que salva milhares de vidas anualmente no Brasil. "É fundamental que continuemos incentivando a doação e aprimorando os protocolos para garantir segurança máxima aos receptores," conclui a médica.

 

Dra. Patricia Almeida - CRM SP 159821. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2010). Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Geral Dr César Cals em Fortaleza-CE- (2011-12). Residência em Gastroenterologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo-(USP RP) (2013/15). Aprimoramento em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP)- (2016). Aprimoramento em Transplante de fígado no Hospital das clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP) (2017). Observership no Jackson Memorial Hospital em Miami/EUA 2017. Doutorado em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Título de Especialista em Gastroenterologia pela FBG Título em Hepatologia pela SBH. Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein



Cinco dicas para saborear doces sem comprometer a saúde bucal

 

Escovação, fio dental e enxaguante bucal são fundamentais para uma higiene completa após o consumo das guloseimas

 

Em outubro o consumo de doces está em alta pela comemoração de duas datas especiais: o Dia das Crianças e o Halloween. Com isso, tanto a saúde bucal das crianças quanto dos adultos pode ser prejudicada, sendo o surgimento de cáries um dos principais riscos durante esse período. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 12 milhões de brasileiros procuram dentistas anualmente, destacando a importância de cuidados preventivos com a saúde bucal. 

A dentista Fernanda Marur, coordenadora técnica da Oral Sin, orienta que a prevenção é sempre o melhor tratamento, e que é possível manter uma alimentação doce sem abrir mão da saúde bucal. Abaixo seguem cinco dicas da especialista para que essas datas possam ser comemoradas com tranquilidade e sorrisos saudáveis.


1- Atenção aos tipos de doces: O açúcar presente nos doces industrializados é praticamente o mesmo em todos, mas o alerta maior vai para os doces mais pegajosos, como balas, chicletes e pirulitos. Esses doces tendem a ficar mais aderidos à superfície dentária, dificultando sua remoção e aumentando o risco de cáries. Ao optar por guloseimas, prefira aquelas que são menos propensas a grudar nos dentes.

 

2- Hidrate-se após o consumo: Uma dica simples e eficiente é beber bastante água após a ingestão de doces. Além de hidratar, a água auxilia na remoção dos resíduos de açúcar que ficam nos dentes. A ingestão de água é uma aliada importante para minimizar os danos causados pelo açúcar, especialmente quando a escovação imediata não é possível.

 

3- Higienização frequente e eficaz: A escovação dos dentes deve ser feita sempre após as refeições e, em especial, após o consumo de doces. Os dentes das crianças são mais frágeis, e a anatomia dos dentes de leite favorece a retenção de resíduos, exigindo maior cuidado dos responsáveis. O ideal é que os pais supervisionem ou ajudem na escovação, principalmente à noite, antes de dormir. Durante o sono, a produção de saliva diminui, tornando o ambiente bucal mais propenso à desmineralização, ponto de partida para a cárie.

 

4- Escovação, fio dental e enxaguante bucal: Além da escovação, o uso do fio dental e enxaguante bucal são fundamentais para uma higiene completa. Esses aliados complementam a ação da escova, garantindo que os resíduos de açúcar não fiquem presos entre os dentes e que as áreas de difícil acesso sejam adequadamente limpas.

 

5- Mantenha as visitas regulares ao dentista: A frequência de consultas ao dentista não precisa ser aumentada durante os meses de maior consumo de doces, mas é fundamental que os pais não relaxem nos cuidados diários. Mais importante do que aumentar as idas ao consultório é garantir a correta higienização em casa. Além disso, durante as consultas regulares, o dentista pode indicar a aplicação de flúor ou selantes, que ajudam a prevenir cáries.

  

Oral Sin


Como amenizar a insônia e sua relação com transtornos psiquiátricos


A insônia, caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, é um problema cada vez mais comum e com sérias consequências para a saúde. Pesquisas indicam que a falta de sono pode agravar transtornos como ansiedade e depressão, criando um ciclo vicioso que prejudica o bem-estar. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking mundial em casos de ansiedade. Além disso, um estudo da Fiocruz revela que 72% da população brasileira sofre com algum tipo de distúrbio do sono. 

A nutricionista Priscila Gontijo, coordenadora do Science Hub Puravida, alerta para os perigos da privação do sono. “A falta de sono pode intensificar os sintomas de doenças mentais, como a ansiedade e a depressão. Isso ocorre porque o sono é fundamental para a regulação hormonal e a saúde mental”, explica a especialista. 

Segundo Priscila, quando não dormimos o suficiente, o corpo não consegue restaurar adequadamente o sistema nervoso, o que pode afetar os níveis de serotonina e melatonina, neurotransmissores importantes para o humor e o ciclo do sono. 


Como a insônia interfere em transtornos psiquiátricos? 

A falta de sono, ou insônia, é um problema cada vez mais comum e pode ter consequências graves para a saúde mental. Um estudo recente realizado pela Puravida, empresa especializada em nutrição e bem-estar, revela que a insônia não apenas agrava condições como ansiedade e depressão, mas também pode desencadear crises em transtornos mais complexos, como a bipolaridade. 

A privação do sono afeta diretamente a capacidade de concentração, aumenta a irritabilidade e diminui a motivação, intensificando os sintomas de quem já sofre com algum transtorno mental. Essa relação entre sono e saúde mental é complexa e exige atenção, pois a falta de descanso pode criar um ciclo vicioso, dificultando ainda mais o tratamento de condições psiquiátricas. 

Blue Calm: um aliado natural para melhorar o sono e o bem-estar 

Uma alternativa saudável para amenizar os efeitos da insônia é a utilização de suplementos naturais, como o Blue Calm da Puravida. Um suplemento natural inovador, especialmente desenvolvido para promover um relaxamento de qualidade.  
 
Com o tom azul natural da spirulina e magnésio, o Blue Calm foi desenvolvido para apoiar o funcionamento neuromuscular e melhorar o equilíbrio dos eletrólitos. Contendo uma fórmula completa de compostos ativos, como magnésio, triptofano e taurina, além de um exclusivo blend de ingredientes botânicos, este produto foi cuidadosamente elaborado para promover a qualidade do sono. 

"O Blue Calm pode ser tomado quente ou frio, misturado com leite, bebidas vegetais ou até suplementos proteicos, oferecendo flexibilidade para diferentes paladares e rotinas", explica Priscila Gontijo. "É ideal para a rotina de sono, ajudando o corpo a relaxar e preparar-se para uma noite de descanso mais profundo e reparador." 


Dicas saudáveis para amenizar a insônia 

A nutricionista Priscila Gontijo, coordenadora do Science Hub Puravida, destaca que o uso do Blue Calm, aliado a hábitos saudáveis, podem ajudar a amenizar a insônia de forma natural: 

  1. Manter uma rotina de sono regular: "Ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias ajuda a regular o ciclo circadiano", afirma Priscila. 
  1. Evitar cafeína e álcool à noite: a cafeína, presente no café, chá preto e refrigerantes, e o álcool podem interferir na qualidade do sono. 
  1. Alimentos ricos em triptofano: Priscila sugere alimentos como banana, abacate e castanhas, que são fontes de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, neurotransmissor relacionado ao bem-estar e ao sono. 
  1. Praticar exercícios físicos regulares: preferencialmente no período da manhã ou tarde, ajudam a reduzir o estresse e a melhorar a qualidade do sono. 
  1. Relaxamento antes de dormir: meditação, respiração profunda e práticas de relaxamento podem ajudar a acalmar a mente antes do sono. 

 

Puravida
www.puravida.com.br

 

Dia Mundial de Lavagem de Mãos: Aprenda a fazer a higienização correta e se proteger

 

Freepik

 Profissionais de limpeza da Abralimp alertam para práticas corretas de higiene das mãos e desmistificam crenças comuns 

 

No dia 15 de outubro, o mundo se une para celebrar o Dia Mundial de Lavagem de Mãos, uma data que ressalta a importância dessa prática na prevenção de doenças e na promoção da saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a lavagem eficaz das mãos pode reduzir a transmissão de patógenos, minimizando os riscos de infecções. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a relevância desse hábito simples, mas crucial, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) traz dicas e desmistifica algumas crenças populares. 

De acordo com os especialistas da Abralimp, um dos mitos comuns é que água sozinha é suficiente para eliminar germes. No entanto, a eficácia da lavagem das mãos aumenta consideravelmente com o uso de sabão, principalmente se for antibacteriano. Outro equívoco é a crença de que as mãos podem ser limpas apenas com produtos de ação desinfetante em vez de água e sabão; ambos têm seu lugar, mas a lavagem com sabão continua sendo a primeira linha de defesa. 

A higienização das mãos é especialmente essencial para profissionais que atuam na limpeza, já que estão em contato frequente com ambientes que podem conter altos níveis de contaminação. Além de proteger sua própria saúde, esses profissionais desempenham um papel na prevenção da propagação de germes e bactérias em locais como hospitais, escolas, escritórios e áreas públicas. A ação correta garante que as superfícies e ambientes sejam mantidos livres de agentes patogênicos, contribuindo significativamente para a saúde coletiva.

 

Dicas para a limpeza correta das mãos:

 

1. Use água e sabão: A maneira mais eficaz de limpar as mãos é usando água e sabão. Lave por, no mínimo, 20 segundos, focando também entre os dedos, embaixo das unhas e no dorso das mãos.

2. Se não houver água e sabão: Utilize uma solução antisséptica para as mãos, esfregando-as mãos até que estejam secas. Embora essa seja uma boa alternativa quando não há água e sabão disponíveis no momento, a lavagem adequada com água e sabão é mais eficaz na remoção de vírus e bactérias e deve ser realizada assim que possível.

 

3. Passo a passo da lavagem: Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos. Ensaboe as palmas e os dorsos, todas as superfícies dos dedos e a região entre eles. Utilize movimentos circulares, de vai-e-vem e de fricção para esfregar toda a superfície das mãos. Enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete.


4. Lave antes e depois: Sempre lave as mãos antes de comer, preparar alimentos, atender uma chamada ou tocar em objetos públicos. A higienização também deve ser feita depois de ir ao banheiro, tossir ou espirrar.

 

5. Secagem adequada: Seque as mãos completamente com toalhas descartáveis ou secadores de ar. Mãos molhadas transferem germes mais facilmente.

 

Vale lembrar que a prática e conscientização da correta higienização das mãos não se restringem apenas aos profissionais de saúde. Incorporar este hábito pode auxiliar na prevenção de diferentes doenças, como resfriados, diarreia, conjuntivites, viroses e até o vírus H1N1.

 

 

Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional - Abralimp



Câncer de Mama e o papel da alimentação na prevenção, tratamento e cura da doença

O câncer de mama representa quase 30% dos casos de câncer entre as mulheres no Brasil. Especialistas destacam que hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios, podem prevenir a doença 

 

O câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres em todo o mundo. 

No Brasil, essa doença ocupa o topo das estatísticas, sendo o tipo de câncer mais comum entre o público feminino, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 73 mil novos casos devem ser diagnosticados em 2024, representando cerca de 29,7% de todos os tipos de câncer em mulheres no país. Esses números reforçam a urgência da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Em escala global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o câncer de mama afeta mais de 2,3 milhões de mulheres por ano, e estima-se que uma em cada oito mulheres enfrentará a doença ao longo da vida. Apesar da gravidade, as taxas de mortalidade vêm diminuindo devido ao avanço das tecnologias de diagnóstico, ao tratamento mais eficaz e ao aumento da conscientização sobre a importância de exames preventivos, como a mamografia.

Os fatores de risco para o câncer de mama incluem idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo. Embora alguns desses fatores sejam inevitáveis, outros podem ser controlados. O INCA aponta que aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida, incluindo uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e manutenção de um peso saudável.

A alimentação, em particular, exerce um papel crucial tanto na prevenção quanto no tratamento do câncer de mama. Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, parceira da rede Bio Mundo, “uma dieta rica em antioxidantes, fibras e gorduras saudáveis pode reduzir significativamente o risco da doença”. Ela recomenda a inclusão de alimentos como frutas vermelhas, vegetais crucíferos (como brócolis e couve-flor), peixes ricos em ômega-3 e grãos integrais para fortalecer o sistema imunológico e combater processos inflamatórios no organismo.

Além disso, Fernanda destaca a importância de incluir alimentos ricos em fitoquímicos, como soja, linhaça e vegetais de folhas verdes, que são associados a uma menor incidência da doença. Por outro lado, ela alerta sobre o consumo excessivo de carnes processadas e gorduras saturadas, que podem aumentar o risco de câncer. "Uma dieta anti-inflamatória é essencial não só na prevenção, mas também durante o tratamento, ajudando na recuperação e promovendo o bem-estar geral da paciente", ressalta.

Durante o tratamento do câncer de mama, que frequentemente envolve quimioterapia e radioterapia, a alimentação adequada pode ser determinante para a qualidade de vida da paciente. Fernanda Larralde explica que uma dieta equilibrada fortalece o sistema imunológico e pode aliviar efeitos colaterais, como fadiga, náuseas e perda de apetite. “Alimentos leves, mas nutritivos, como gengibre, chás de ervas e sucos naturais, são ótimos para controlar náuseas, enquanto proteínas magras e frutas ricas em vitaminas ajudam a manter a massa muscular e os níveis de energia”, afirma a nutricionista.

O diagnóstico precoce é um dos fatores mais importantes para o sucesso no tratamento do câncer de mama. A detecção inicial, por meio de exames de rotina como a mamografia, aumenta as chances de cura em até 95%. Mulheres acima de 40 anos são especialmente incentivadas a realizar consultas regulares e exames de rastreamento.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, a prevenção é resultado de um conjunto de hábitos saudáveis: "Hábitos simples do dia a dia estão por trás da manutenção da boa saúde e da prevenção de doenças graves. A boa notícia é que muitas vezes uma única mudança na alimentação ou na prática de exercícios pode trazer múltiplos benefícios.

A alimentação é uma das bases fundamentais para uma vida equilibrada. “A orientação é buscar alimentos naturais, o famoso ‘desembale menos, descasque mais’. Comer comida de verdade, reduzir os industrializados e evitar excessos são hábitos que fazem toda a diferença”, afirma Fernanda. Ela também reforça a importância da prática regular de atividades físicas, que, combinada com uma dieta saudável, é uma das melhores estratégias de prevenção não apenas contra o câncer de mama, mas contra várias outras doenças.


Brasileiros estão envelhecendo: aumento da população idosa exige rotina de cuidados

No mês dedicado aos idosos, especialistas do CEJAM destacam algumas das principais medidas para garantir mais qualidade de vida

 

Em 2022, o Brasil registrou um aumento significativo na população idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos passaram a representar 10,9% da população total, um crescimento de 57,4% em comparação ao ano de 2010. Atualmente, estima-se que essa parcela da população tenha aumentado ainda mais, chegando a 15,8%. 

Projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que até o ano de 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos no mundo deverá atingir a marca de 2 bilhões, ou seja, um em cada cinco indivíduos será idoso. 

Diante desse cenário, é crucial que a sociedade esteja preparada para lidar com o envelhecimento da melhor forma. Para isso, o olhar atento para algumas questões é primordial nessa fase da vida, e uma delas é a saúde mental. 

“Com o passar dos anos as relações afetivas e sociais podem ser prejudicadas pela perda dos vínculos que os idosos constituíram ao longo da vida, o que pode ocasionar isolamento social e, em casos acentuados, até mesmo a depressão”, afirma Taciana Ferreira, assistente social e supervisora multiprofissional do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.
 

Hoje, os idosos representam a faixa etária mais propensa ao desenvolvimento de depressão. O IBGE aponta que o quadro afeta 10,2% dos indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos. Dentre esses, a prevalência da doença é maior entre pessoas de 60 a 64 anos, atingindo 13,2% dos idosos. 

Nesse cenário, a terapia deve ser vista como um tópico extremamente necessário. "Muitos idosos de hoje pertencem a uma geração que, por não ter tido acesso à assistência durante sua vida, tende a resistir ao processo de cuidado psicológico. Durante suas trajetórias, eles carregam questões familiares, lutos e outros problemas que, nessa fase, podem levar a doenças psicológicas e, até danos físicos”, explica a profissional. 

A solidão é outro aspecto que merece atenção especial na terceira idade, uma vez que sua intensidade tende a crescer com o passar dos anos. Conforme dados da OMS, essa sensação pode aumentar em 25% o risco de morte, em 50% a probabilidade de desenvolver demência e em 30% as chances de contrair doenças cardiovasculares. Números que podem ser ainda mais alarmantes em uma fase marcada por maior vulnerabilidade. 

“É fundamental que os idosos não se restrinjam apenas ao convívio familiar, mas também estejam inseridos em outros grupos sociais. Eles podem ser de cunho comunitário, religioso, de lazer ou esportivo. Essa participação proporciona a oportunidade de estabelecer novos vínculos e relações de amizade, o que é extremamente benéfico para a saúde mental e emocional.” 

Já na parte no cuidado físico, a prática de esportes é tão importante como nas fases anteriores da vida. As atividades nesse sentido ampliam a autonomia na realização de tarefas cotidianas dentro e fora de casa, minimizam dores, entre outros benefícios. 

“Entretanto, é fundamental garantir que não existam restrições temporárias ou permanentes que possam impedir a execução dessas atividades. Entre as opções de exercícios mais adequados para os idosos estão a musculação, natação, hidroginástica, exercícios aeróbicos e pilates”, ressalta Taciana. 

Uma rotina de exercícios ainda colabora com a diminuição de quedas, tida como a terceira causa mais comum de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos, isso porque elas também desenvolvem a coordenação motora, força e equilíbrio. 

A alimentação é outro pilar essencial, pois com o avanço da idade é comum surgirem queixas relacionados à falta de apetite e, consequentemente, perda de peso e massa muscular. 

"O acompanhamento nutricional, a implementação de uma dieta adequada, juntamente com a suplementação, pode fazer uma diferença significativa na vida dos idosos. É crucial também não esquecer a importância do acompanhamento odontológico. A necessidade de uso ou ajuste de próteses dentárias pode afetar o processo de mastigação e qualidade de vida, causando problemas adicionais", declara a Dra. Gisela Saori Yoshimatsu, geriatra do CEJAM. 

À medida que se envelhece, a pele é outro fator evidente que precisa de reparos. É durante esse momento que ela tende a se tornar mais fina e áspera, devido à diminuição na produção de óleos naturais pelo corpo.

“É essencial beber mais água para manter a pele hidratada internamente. Além disso, o idoso deve evitar banhos quentes e estabelecer uma rotina de hidratação externa com cremes específicos para auxiliar na manutenção da elasticidade e suavidade da pele”, complementa Maria Jurema Sales, enfermeira da instituição. 

Quanto à exposição ao sol, recomenda-se evitar horários de maior incidência de raios UVA e UVB, pois estes podem acelerar ainda mais o envelhecimento cutâneo. “A utilização de protetor solar é indispensável ao idoso, usar acessórios como chapéus, bonés e sombrinhas podem potencializar a sua proteção.”

Por fim, a enfermeira reforça a necessidade de manter os exames de saúde em dia e buscar alternativas para utilizar corretamente as medicações prescritas ao longo dessa jornada. 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” 
@cejamoficial



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