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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Por que a fórmula de primeira infância é a opção mais adequada para crianças a partir de 1 ano?


O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e complementar até os dois anos é comprovadamente o melhor alimento para os bebês e crianças. A partir de um ano e até os três anos de idade, eles já andam, falam, muitos frequentam as escolinhas e creches. É muita novidade, e claro, muita energia! É por isso que as crianças precisam de mais nutrientes em relação aos adultos.

Segundo o pediatra Matias Epifanio, especialista em gastroenterologia e nutrologia pediátrica, nessa fase a criança tem necessidades nutricionais específicas para continuar se desenvolvendo e crescendo. Elas precisam da adição de nutrientes que supram as necessidades e que nem sempre estão presentes no dia a dia, como DHA, fibras, ferro, vitamina D entre outros.

O médico alerta que é preciso encarar a realidade e que nem toda criança ingere uma variedade de alimentos importantes nos primeiros anos de vida. Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) de 2019, realizado com 15 mil crianças em 123 cidades do país, há prevalência de deficiência de vitaminas nas crianças brasileiras: 6% apresentam quantidade inapropriada de vitamina A e 14,2% têm escassez de vitamina B12.

“Neste sentido, na impossibilidade do leite materno, as fórmulas de primeira infância não são obrigatórias, mas reconhecidamente, oferecem as exigências nutricionais para um crescimento plenamente saudável. Uma excelente recomendação está no Manual de Alimentação da Associação Brasileira de Nutrologia, que indica as fórmulas como uma estratégia segura para fornecer os benefícios necessários para a criança, principalmente DHA, um ácido graxo poli insaturado muito importante para o desenvolvimento cerebral.”

Atualmente, após a última recomendação da OMS, muitos pais e cuidadores decidiram recorrer ao leite de vaca, na impossibilidade do aleitamento materno. Para o pediatra Matias Epifanio, embora o leite de vaca possa ser ingerido sem risco, não é a melhor solução para os pequenos durante os mil dias de vida porque possui uma considerável diferença do leite materno, apresenta ausência de nutrientes e excesso de gorduras e proteínas que podem levar a doenças futuras, como a obesidade.

“Basta dizer que as fórmulas infantis para a primeira infância são reguladas pela ANVISA e seguem padrões rígidos de quantidades máximas e mínimas de nutrientes e vitaminas de acordo com as necessidades de cada faixa etária. Ou seja, são produzidas a partir de uma longa pesquisa e fiscalizadas a partir de uma análise rigorosa e padronizada”, explica o pediatra especialista em nutrologia e gastroenterologia pediátrica, Matias Epifanio.

O médico acrescenta ainda que há uma grande diferença entre as fórmulas infantis de primeira infância e os compostos lácteos. As fórmulas infantis de primeira infância são destinadas para crianças de até três anos de idade e possuem nutrientes inspirados no leite materno. Já os compostos lácteos podem não conter os nutrientes mais adequados para esta fase tão importante. Por isso, o ideal é sempre estar em dia com as visitas ao pediatra e seguir orientações dos nutricionistas. 

O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: O ALEITAMENTO MATERNO EVITA INFECÇÕES E ALERGIAS E É RECOMENDADO ATÉ OS 2 (DOIS) ANOS DE IDADE OU MAIS.

Consulte sempre o médico e/ou nutricionista.



A Evolução da Mamografia: Do Tabu à Esperança na Luta Contra o Câncer de Mama

Mais um Outubro Rosa chegou! Como é bom ter tanta informação e tecnologia a favor do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quanta evolução.


Cada vez mais mulheres estão conscientes da necessidade da realização deste exame de prevenção e incentivam suas familiares e amigas a realizarem mamografia. Algumas mulheres, que passaram pelo tratamento do câncer de mamas, buscam suas amigas, em casa, para realizarem a mamografia, as vezes dizendo, “não tenha medo, este exame salvou a minha vida”. 

Em 1999, quando iniciei na residência médica, na área de Diagnóstico por Imagem, e escolhi como especialidade a área de mama, percebia que a palavra câncer era cercada de muitos tabus. Naquela época, falar sobre o tema era incomum entre as mulheres, e a mamografia no Brasil estava em estágios iniciais de implementação como exame mais importante ao rastreamento do câncer de mama. Infelizmente, já havia desinformação em torno do exame, sendo considerado “perigoso" para a saúde e doloroso, o que desmotivava muitas mulheres a realizá-lo. 

O exame, feito em estruturas bem mais simples do que as disponíveis atualmente, rapidamente se destacou pela sua capacidade de detectar lesões pequenas, permitindo o diagnóstico precoce e aumentando as chances de salvar vidas. Profissionais da área logo perceberam o potencial desse procedimento na saúde feminina e passaram a se especializar na interpretação de laudos mamográficos.   

O cenário da mamografia transformou a vida de muitos radiologistas, que viram no diagnóstico precoce uma oportunidade de contribuir para a saúde das mulheres. Apesar do ceticismo que alguns enfrentaram inicialmente, pelo fato do exame mamográfico ser considerado “muito simples”, um raio- X  das mamas, o tempo provou que a mamografia era, e continua sendo, um método essencial no combate ao câncer de mama.   

Entretanto, apesar dos progressos no diagnóstico e tratamento do câncer de mama, muitos desafios permanecem. A desinformação, por exemplo, continua sendo um grande obstáculo. Nos últimos anos, tem havido um aumento nas dúvidas e receios das mulheres em relação à mamografia, influenciadas por informações incorretas divulgadas especialmente nas redes sociais. Mitos, como o de que a mamografia “causa câncer” ou que é um exame ultrapassado, precisam ser combatidos com dados e educação.   

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a previsão para o triênio 2023-2025 é de 73 mil novos casos. No entanto, quando detectado em estágio inicial, as chances de cura podem chegar a 98%. Esse sucesso se deve, em grande parte, ao diagnóstico precoce proporcionado pela mamografia.  

No Brasil, a jornada de atendimento para o câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) geralmente começa na atenção primária, onde as mulheres são encaminhadas para a realização de mamografias de rastreamento, recomendadas a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos. Caso haja suspeita de câncer, a paciente é direcionada para exames complementares e, se necessário, para biópsias e consultas com mastologistas.   

E vale pontuar a agilidade do SUS no tratamento de câncer de mama. Em 99,57% dos casos de carcinoma in situ, o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento no SUS foi de até 30 dias. Esse avanço é fundamental para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida das pacientes.   

Voltando à eficácia da mamografia, o exame, que utiliza radiação ionizante em doses seguras, é o método mais eficiente para detectar lesões mamárias ainda em fases iniciais, quando as chances de cura são maiores e o tratamento pode ser menos invasivo. O incentivo à realização regular do exame permanece como um desafio constante para os profissionais de saúde.   

Diversos casos de sucesso reforçam a importância da mamografia. Há relatos de pacientes que, graças a exames de rotina, conseguiram detectar lesões milimétricas e tratar o câncer sem a necessidade de quimioterapia, levando vidas normais após a cura. A humanização no atendimento também é fundamental no tratamento do câncer de mama. Um ambiente acolhedor e uma equipe que transmita empatia e segurança faz absoluta diferença, ajudando as pacientes a enfrentarem o processo com mais tranquilidade e confiança.   

Apesar de o câncer de mama ainda ser a principal causa de morte por câncer entre mulheres, a maior conscientização e o acesso mais amplo à mamografia têm permitido diagnósticos mais rápidos e tratamentos menos agressivos. É crucial continuar reforçando a mensagem de que a mamografia é segura, eficaz e salva vidas. Além disso, é necessário que o sistema de saúde brasileiro continue avançando rumo a uma política de rastreamento mais acessível e estruturada, garantindo que mais mulheres tenham a chance de um diagnóstico precoce e, consequentemente, de cura.   

Cada exame realizado pode fazer a diferença, e cada vida salva é um motivo para persistir nessa luta. O objetivo é ver um futuro em que o acesso à saúde seja ampliado. A dedicação dos profissionais de saúde à promoção da mamografia como ferramenta de diagnóstico precoce é um passo fundamental nessa direção.  



Vivian Milani - médica Radiologista Especializada em Mama da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI).


Congelamento de óvulos: especialista comenta a importância da idade feminina no planejamento reprodutivo

  

Professor de Medicina do CEUB alerta para o estoque ovariano das mulheres que pretendem adiar o sonho de serem mães

 

Cada vez mais focadas em investir em outras áreas da vida, as mulheres podem não notar o poder implacável do tempo quando o assunto são seus óvulos. Bruno Ramalho, especialista em Reprodução Humana Assistida e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), comenta o outro lado do planejamento familiar, ou o planejamento reprodutivo, incluindo a fertilidade feminina, o comportamento da mulher moderna, o congelamento de óvulos e a realização de sonhos. 

Segundo Ramalho, o conceito de planejamento familiar parece óbvio para muitos, mas não se deve traduzi-lo ao pé-da-letra. O especialista detalha que é comum associar o conceito a métodos anticoncepcionais, mas essa é apenas uma parte do planejamento reprodutivo. “A outra parte é a capacidade de planejar, dentro das próprias limitações. Isso inclui definir o momento mais adequado para engravidar, considerando diversos fatores.” 

Diferentemente das gerações passadas, para as mulheres de hoje, é muito importante estarem inseridas no mercado de trabalho, traçando objetivos e executando seus próprios planos, reflete o docente do CEUB: “Quem é essa mulher moderna? É aquela que adia o momento de engravidar”. Porém, o especialista explica que, quando se trata de fertilidade feminina, o tempo é uma moeda preciosa e não aceita troca. “Adiar a maternidade, olhando apenas para o aspecto natural do corpo e da fisiologia, pode significar reduzir as chances de engravidar,” considera Bruno.
 

Número limitado de óvulos

“Aproximadamente na metade da sua vida intrauterina, a futura menina atinge o pico de seu estoque de óvulos. A partir de então, ele é capaz invariavelmente reduzido ao longo da gravidez e depois do nascimento,” detalha. Quando a bebê nasce, já perdeu uma boa parte desse patrimônio e possui cerca de dois milhões de óvulos. Segundo o professor, até chegar à puberdade, esse número diminui drasticamente para aproximadamente 400 mil óvulos, ou seja, ela perde três quartos do estoque antes mesmo de iniciar seu ciclo reprodutivo. 

“Ainda, uma mulher de 35 anos, por exemplo, possui óvulos com a mesma idade que ela, enquanto os espermatozoides de um homem são renovados constantemente, com um ciclo de dois meses e meio", compara o especialista. Segundo ele, congelar óvulos aos 34 anos oferece melhores perspectivas do que aos 40. “Em linhas gerais, mulheres que congelam 20 óvulos antes dos 35 anos têm 70% de chance de ter pelo menos um filho a partir dos mesmos, enquanto essa taxa cai para cerca de 45% entre 35 e 39 anos. Para ter 70% de chance de gravidez com óvulos congelados a partir dos 40 anos, estima-se serem necessários mais de 30 óvulos”.
 

Congelar óvulos: autonomia ou pressão?

“Os óvulos não são sonhos congelados, são ferramentas que podem ajudar na realização de um sonho.” O docente do CEUB destaca a necessidade de aprofundar o debate sobre o poder de escolha de cada mulher, independentemente dos moldes sociais. Ele considera o congelamento de óvulos uma forma de planejar e adiar a maternidade. Além disso, frisa que algumas pessoas demandam o congelamento por motivos médicos ou de saúde, às vezes sem querer adiar seus planos.

Ramalho reforça ainda que compreender esse viés do planejamento reprodutivo ajuda as mulheres a se organizarem para congelar óvulos e se prepararem para mais de um ciclo de tentativa, se necessário. Ele lembra que, historicamente, muitas mulheres tinham filhos aos 24 ou 25 anos, planejando ter três ou quatro. “Hoje, muitas optam por ter um ou dois filhos aos 38 ou 39 anos. Por isso, é essencial buscar alternativas para programar a vidas de acordo com as próprias necessidades”, finaliza o professor do CEUB.


Outubro Rosa: câncer de mama é mais grave em mulheres jovens

O aumento de casos de câncer de mama em mulheres abaixo de 35 anos preocupa especialistas, que ressaltam a importância do diagnóstico precoce devido à maior agressividade dos tumores

 

O câncer de mama, tradicionalmente mais associado a mulheres com mais de 50 anos, vem crescendo de maneira preocupante entre as jovens. Dados de 2022 da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) mostram que a incidência da doença em mulheres com menos de 35 anos subiu para 5%, quando em anos anteriores essa faixa representava apenas 2% dos diagnósticos. 

“Esse aumento é alarmante, especialmente porque os tumores em mulheres jovens tendem a ser mais agressivos e de difícil tratamento”, alerta a Dra. Giovanna Azevedo Gabriele Carlos, mastologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

A especialista destaca que, em jovens, o tipo de tumor mais comum é o triplo-negativo, que não responde a terapias hormonais e tem uma evolução rápida. “Esse tipo de câncer cresce em um ritmo acelerado e muitas vezes exige tratamentos invasivos como quimioterapia mais intensa e, em alguns casos, a mastectomia”, explica a médica.

Além disso, um estudo do Instituto do Câncer (INCA) revela que o número de mulheres jovens diagnosticadas com câncer de mama tem crescido de forma alarmante desde 2009. Naquele ano, 7,9% das pacientes tinham menos de 40 anos, enquanto, em 2020, esse número saltou para 21,8% – um aumento de 14,8% em apenas uma década. “Esses números indicam uma mudança no perfil das pacientes, o que exige maior atenção no diagnóstico precoce e na conscientização”, afirma a Dra. Giovanna. 


Fatores de risco em mulheres jovens

Os hábitos de vida são apontados como um dos principais fatores para o aumento de casos entre jovens. “Hoje, vemos mulheres adiando a maternidade, adotando dietas desequilibradas e tendo rotinas mais sedentárias. Esses fatores, aliados a um histórico familiar de câncer, aumentam significativamente o risco”, destaca a especialista. Além disso, o consumo de álcool, tabagismo precoce, obesidade e a exposição à radiação, bem como a presença de mutações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2, também são fatores de risco importantes.


O desafio do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é um dos maiores desafios no combate ao câncer de mama em mulheres jovens. “Como a mamografia é recomendada apenas para mulheres acima dos 40 anos, muitas jovens só descobrem a doença em estágios mais avançados”, diz a Dra. Giovanna. Isso também ocorre porque o tecido mamário das jovens é mais denso, dificultando a detecção de nódulos tanto no autoexame quanto nos exames de imagem.

No entanto, a especialista reforça a importância de estar atenta aos sinais do corpo. “É crucial que as mulheres conheçam suas mamas e se toquem, e busquem orientação médica ao perceber qualquer alteração nas mamas, como nódulos, mudanças na textura da pele ou secreção nos mamilos”, orienta.

Para mulheres com histórico familiar, a recomendação é iniciar o rastreamento antes dos 40 anos, com exames complementares como ultrassonografia ou ressonância magnética. “Se a mãe ou a irmã foi diagnosticada com câncer de mama aos 40, a filha ou irmã deve começar a fazer os exames por volta dos 30 anos”, explica a mastologista.


Conscientização no Outubro Rosa

O movimento Outubro Rosa é fundamental para alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, sobretudo entre as jovens. “As mulheres jovens costumam não se enxergar como parte do grupo de risco, mas é essencial quebrar esse mito”, afirma a Dra. Giovanna. Além disso, ela ressalta que a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e evitar o consumo de álcool e tabaco, são essenciais para reduzir o risco de desenvolver a doença.

“O aumento de casos em mulheres jovens é uma realidade que precisa ser enfrentada com medidas redutoras de risco e exames periódicos”, diz a especialista. “Embora o câncer de mama em jovens seja geralmente mais agressivo, a conscientização e o diagnóstico precoce podem aumentar significativamente as chances de cura”, conclui a Dra. Giovanna Gabriele.

 



Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Alergias respiratórias: o perigo, muitas vezes, dorme com você!


 O bom e velho travesseiro pode ser o grande vilão das crises alérgicas que você tem e não sabe o porquê; médica do Hospital Paulista explica que higiene e troca regular são indispensáveis a quem tem rinite, asma e alergia a ácaros, sobretudo


É muito comum as pessoas tentarem descobrir qual a real causa de suas alergias. Para tanto, recorrem ao médico, fazem exames, buscam tratamentos diversos. Algumas, às vezes, ficam anos em busca de um diagnóstico e, mesmo depois de revelado, o problema persiste. 

Afinal, não basta apenas saber o que lhe causa alergia. É preciso, sobretudo, se cercar dos cuidados necessários para evitar o contato com os agentes alérgenos que lhe fazem mal. E é justamente aí que as pessoas vacilam. 

Muitas vezes o perigo dorme com você (aliás, coladinho ao rosto), e a gente custa a perceber. Sim, o seu travesseiro pode ser um dos grandes vilões dessa história! 

Quem alerta é da Dra. Cristiane Passos Dias Levy, médica otorrinolaringologista do Hospital Paulista, especialista em alergias respiratórias. De acordo com ela, especialmente para quem tem alergia a ácaro, asma ou rinite alérgica, é indispensável fazer a troca regular dos travesseiros. 

"Com o passar do tempo, os travesseiros acumulam uma enorme quantidade de microrganismos, que se alimentam de secreções eliminadas durante o sono, seja pela boca (saliva), ouvidos (cerume), olhos (lágrimas), nariz (coriza), cabelos (seborreia) e até mesmo pela pele (suor e pele morta). Isso tudo se dispersa em uma poeira fina que pode ser facilmente inalada e causar alergias", explica. 

Estudos apontam que, após dois anos de uso, de 10% a 25% do peso de um travesseiro pode ser formado por ácaros e células mortas da pele. Isso sem contar as secreções artificiais que nele também costumam estar presentes, como cosméticos, perfumes, tinturas e maquiagem. 

"É um acessório diariamente submetido a uma contaminação maciça. Por isso merece um cuidado especial em termos de higienização, além da troca a cada dois anos, que é o prazo recomendado por especialistas”, destaca a médica. 

No caso da higienização, ela diz que o ideal é fazê-la em lavanderias especializadas que sigam estritamente as instruções de lavagem. "Isso porque, é importante que haja a secagem completa do travesseiro, e as máquinas de uso doméstico geralmente não têm um desempenho que garanta isso", pondera a Dra. Cristiane, acrescentando que esse procedimento pode ser feito a cada seis meses. 

Para os alérgicos a ácaros, em especial, a médica também recomenda o uso de capas de proteção antiácaro, seja nos travesseiros, seja nos colchões, a fim de se evitar maior contaminação. "Essas capas podem ser lavadas a cada três ou quatro semanas", destaca. 

Tomadas essas precauções, cabem as tradicionais dicas em relação à importância de manter o quarto sempre bem ventilado e iluminado; ficar atento a possíveis infiltrações ou outras causas de umidade no quarto; além de evitar varrer e espanar os móveis durante a limpeza, priorizando o uso de panos úmidos, de modo a evitar que os ácaros entrem em suspensão e se depositem sobre lençóis e fronhas limpos.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia



Dosagem de cortisol não deve fazer parte de check-up de rotina


Médico explica quando exame de cortisol deve ser solicitado

 

 

“O cortisol salivar é um exame bastante interessante quando falamos da Síndrome de Cushing, pois ele permite detectar precocemente a perda do ritmo circadiano, que é um dos primeiros sinais de hipercortisolismo. Portanto há critérios clínicos para solicitação da dosagem deste hormônio; o cortisol não deve ser dosado nas rotinas de check-up, como temos visto acontecer em excesso”, explica Dr. José Viana Lima Junior, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

Ao comparar diferentes métodos de diagnóstico — cortisol salivar, cortisol urinário e cortisol pós 1 mg de dexametasona —, Dr. Viana enfatiza que o exame salivar é o primeiro a ser alterado na presença da Síndrome de Cushing e possui a vantagem de não sofrer interferência de proteínas carreadoras, como a globulina ligadora de cortisol (CBG). “A coleta de saliva é menos invasiva e mais prática, facilitando o acompanhamento clínico e a adesão dos pacientes”, comenta o endocrinologista.

 

Segundo Dr. Viana, a dosagem de cortisol não deve ser utilizada como um exame de rotina. “Para solicitar um exame de cortisol, é necessário haver uma suspeita clínica bem estabelecida”, reforça. Entre os sinais que indicam a necessidade de investigação estão hipertensão arterial fora da faixa etária habitual, obesidade centrípeta, fraqueza muscular e a presença de hematomas espontâneos.

 

Além disso, o endocrinologista explica que o exame deve ser realizado em horários específicos, respeitando o ritmo natural de produção do hormônio no corpo humano. “Se a suspeita é de excesso de cortisol, como na Síndrome de Cushing, a coleta deve ser feita entre 11 horas da noite e meia-noite, quando os níveis hormonais deveriam estar baixos. Já no caso de suspeita de deficiência de cortisol, como na insuficiência adrenal, a dosagem deve ser feita entre 7 e 9 horas da manhã, momento em que os níveis deveriam estar altos”, orienta.

 

O endócrino também alerta para as influências de outras condições clínicas no resultado dos exames de cortisol. Pacientes com diabetes tipo 2 ou hipertiroidismo, por exemplo, podem apresentar resultados alterados devido às mudanças nos níveis de proteínas transportadoras do hormônio. “É preciso ter cuidado ao realizar testes em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais à base de estrógeno, pois esses medicamentos podem interferir nos níveis sanguíneos de cortisol”, comenta o médico.

 

O diagnóstico de excesso ou falta de cortisol, portanto, deve partir de uma boa anamnese e exame físico. “Infelizmente, hoje observamos um número crescente de diagnósticos feitos apenas com base em resultados de exames, sem considerar o contexto clínico do paciente. É fundamental tratar a clínica, não apenas os números”, conclui Dr. Viana. 

 



SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo)
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Epidemia silenciosa: os desafios da obesidade no Brasil e o que esperar para o futuro

Especialista alerta para o crescente desafio da doença no país, que já
afeta 56% da população


No Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado em 11 de outubro, é importante refletir sobre um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil e no mundo. Descrita como um mal do século, é considerada uma doença crônica progressiva e uma epidemia global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo estão acima do peso, destes, 500 milhões são considerados obesos.

Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional sobre o tema em 2024, realizado em São Paulo, revela dados alarmantes: com base nas tendências atuais, quase metade dos adultos brasileiros (48%) podem apresentar sobrepeso até 2044. Isso significa que, em apenas 20 anos, três quartos da população adulta do Brasil poderão ser classificados como obesos ou com sobrepeso. Atualmente, 56% dos brasileiros já se enquadram nessas categorias.

Segundo o Dr. Edson Ramuth, fundador do Emagrecentro, rede referência nas áreas de emagrecimento e estética corporal, entre os principais fatores que enfrentamos hoje, destacam-se:


Sedentarismo

“Vivemos em uma era marcada pela tecnologia e pela conveniência, onde muitas atividades diárias são realizadas de forma sedentária, como trabalhar em frente ao computador, assistir à televisão e utilizar transportes motorizados para deslocamentos curtos”, explica Ramuth. Ele também ressalta que a inatividade física leva à diminuição do gasto calórico, resultando no acúmulo de gordura corporal. “Quando as calorias consumidas excedem aquelas queimadas pelo corpo, o resultado é o ganho de massa excessiva, que, ao longo do tempo, pode se transformar em algo grave”, complementa.


Hábitos alimentares inadequados

Sabemos que os hábitos que temos hoje em nossa sociedade contribuem negativamente para essa realidade. “A rotina insana muitas vezes limita o acesso da população a uma alimentação adequada, levando-nos a optar por alternativas mais rápidas, como o fast food, que resultam em uma dieta pouco saudável, rica em calorias, gorduras e açúcares, criando um ciclo vicioso”, relata Edson.

Em muitas regiões do Brasil, os produtos frescos, como frutas e verduras, são escassos ou caros, enquanto os alimentos ultraprocessados são mais acessíveis e baratos.


Doenças crônicas

Não podemos esquecer que a obesidade está ligada a doenças crônicas, como diabete, hipertensão e problemas cardiovasculares, que aumentam o risco de complicações. Pressões sociais e padrões de beleza criam estigmas, contribuindo para problemas emocionais como ansiedade e depressão, que podem resultar em comportamentos alimentares disfuncionais.

“É importante buscar profissionais qualificados para diagnóstico e orientação. Para entender as causas e desenvolver estratégias eficazes, proporcionando um plano individualizado que atende às necessidades de cada pessoa e promovendo um estilo de vida melhor”, orienta o médico.

Além disso, ele aborda a importância da prevenção e como certos hábitos podem ajudar a evitá-los. Manter uma alimentação balanceada, consumindo uma variedade de proteínas, saladas, verduras e legumes, e limitar a ingestão de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares é fundamental. 

A prática regular de atividade física também é importante. Isso inclui aeróbicos, como natação e dança, fortalecimento muscular, como alongamentos e musculação, além de opções recreativas, como andar de patins, pedalar e jogar esportes coletivos. “Exercícios são aliados poderosos já que contribuem para o controle do peso, fortalece músculos e ossos e eleva o humor e a autoestima”, finaliza Ramuth.

 

Emagrecentro


Hemodinâmica permite intervenção imediata para salvar vidas em casos de infarto

Procedimentos como cateterismo e angioplastia são realizados de forma eficaz e minimamente invasiva
 

O pronto-atendimento de sua preferência conta com um serviço de hemodinâmica? Se você não sabe a resposta, procure se informar, pois isso é fundamental para salvar vidas em casos de infarto, entre outros. Nessas situações, o tempo é um fator crítico que impacta significativamente nas chances de sobrevivência e recuperação do paciente. A existência de um serviço de hemodinâmica nos hospitais é crucial para o diagnóstico e tratamento eficaz de doenças cardiovasculares, especialmente em casos de infarto do miocárdio. Este setor deve ser equipado para realizar procedimentos como o cateterismo cardíaco e a angioplastia, fundamentais para a rápida intervenção e manejo de pacientes com infarto.
 

A importância da hemodinâmica em infartos do miocárdio

Dr. Wlademir do Santos Junior, cardiologista do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), ressalta a importância da hemodinâmica no dia a dia hospitalar. “A hemodinâmica permite procedimentos rápidos e precisos, essenciais para minimizar danos e salvar vidas. O cateterismo diagnóstico consegue identificar as coronárias com obstruções e, na sequência, é possível realizar a angioplastia, que interrompe o infarto,” explica.

O cateterismo e a angioplastia são realizados através da inserção de um catéter, via punção de uma artéria ou veia, no braço ou na perna. Durante o cateterismo, um contraste é aplicado para verificar em tempo real a circulação sanguínea dentro do coração e identificar pontos exatos de obstrução. Em casos de infarto do miocárdio, a obstrução de uma artéria coronária interrompe o fluxo sanguíneo para uma parte do coração, causando dano ao tecido cardíaco. Por isso, o rápido atendimento e diagnóstico são essenciais para aumentar as chances de sobrevivência do paciente.
 

Angioplastia coronária 

Após localizar as obstruções, realiza-se a angioplastia coronária, que consiste na desobstrução da artéria com a ajuda de um balão. Ele empurra a placa de gordura e permite que o sangue volte a fluir. Frequentemente, ainda, há a possibilidade da colocação de um stent, pequena endoprótese expansível de metal que impede que o vaso se feche novamente. Esses procedimentos podem abrir rapidamente a artéria bloqueada, restaurando o fluxo sanguíneo e limitando os danos ao coração. “Em resumo, quando suspeito de obstruções, realizo o cateterismo diagnóstico para localizá-las e, com a angioplastia, faço a desobstrução,” explica Dr. Wlademir. A escolha de um ou outro depende de uma avaliação cuidadosa da obstrução arterial, das características da lesão e das condições clínicas do paciente.
 

Benefícios de um Setor de Hemodinâmica 

A presença de um Setor de Hemodinâmica faz uma diferença significativa nos atendimentos de urgências cardiovasculares. Além de salvar vidas, a intervenção rápida e eficaz proporciona uma recuperação mais rápida, permitindo aos pacientes retornarem às suas atividades normais em menor tempo e com menos complicações. “Na hemodinâmica, o principal benefício é ser menos invasivo que tratamentos cirúrgicos. São denominados tratamentos percutâneos, onde a recuperação é mais rápida, devolvendo a pessoa às suas atividades em poucos dias,” diz Dr. Wlademir. 

Após a correção das obstruções e recuperação da circulação coronária, o paciente deve adotar uma dieta saudável, uma rotina de atividades físicas leves, além de seguir a prescrição de medicamentos para evitar o desencadeamento de trombose dos stents. “Já para o cateterismo diagnóstico, a recuperação completa se dá já no dia seguinte,” conclui o médico.

Hospital Evangélico de Sorocaba


Como ter uma recuperação rápida e e eficiente após tratamento de varizes


Cuidar da saúde das suas pernas após o tratamento de varizes é crucial para garantir uma recuperação rápida e eficiente. Embora o tratamento em si seja o primeiro passo, o sucesso depende muito dos cuidados no período de recuperação. As terapias adjuvantes, aliadas a uma abordagem individualizada, são essenciais para otimizar o processo e garantir seu bem-estar. 

 

Varizes e a Importância do Tratamento Precoce 

Varizes são uma manifestação visível da Doença Venosa Crônica (DVC), uma condição que, sem cura, deve ser controlada ao longo da vida. Tratar as varizes precocemente é a melhor maneira de reduzir complicações, especialmente quando a pele começa a sofrer os efeitos mais graves da doença. 

A condição da pele, especialmente em estágios avançados da DVC, determina o tempo de recuperação e as possíveis complicações. Por isso, iniciar o tratamento precocemente ajuda a diminuir essas complicações e facilita a recuperação. Mas como garantir que você tenha uma recuperação rápida e eficaz? 

 

Terapias Adjuvantes e Pós-Tratamento 

Cada paciente é único, e a resposta ao tratamento pode variar. No entanto, com terapias adjuvantes adequadas, é possível acelerar a recuperação, melhorar o bem-estar e reduzir o risco de complicações. 

Ultrassom Anti-inflamatório: Esta técnica utiliza ondas sonoras para reduzir a inflamação e o inchaço nas pernas, ajudando a acelerar a cicatrização. 

Bota Pneumática: Com sua compressão intermitente, melhora a circulação e reduz o acúmulo de líquidos, fundamental em pacientes com estágios mais avançados da DVC. 

Laser para Cicatrização: Em casos mais graves, como o estágio 6 da DVC, o laser acelera a cicatrização de feridas abertas, promovendo o fechamento da pele e evitando complicações mais graves. Enxertos de pele podem ser necessários, dependendo da gravidade. 

Acroma para Manchas: Em casos onde há manchas escuras decorrentes da DVC, o acroma atua na uniformização da pele. 

 

Cuidados Essenciais para uma Recuperação Eficiente 

O sucesso da sua recuperação também depende de como você cuida do seu corpo após o tratamento. Aqui estão alguns cuidados simples, mas fundamentais para garantir que você tenha uma recuperação eficiente: 

1. Movimente-se regularmente: Caminhar melhora a circulação e previne o acúmulo de sangue nas veias tratadas. 

2. Eleve as pernas: Manter as pernas elevadas ajuda a diminuir o inchaço e facilita o retorno venoso. 

3. Use meias elásticas modernas: As meias elásticas ajudam a diminuir o edema e proporcionam mais conforto durante a recuperação. Além disso, são desenvolvidas para combinar com roupas sociais e esportivas, sendo um item essencial para o sucesso da recuperação. 

4. Visite o cirurgião vascular anualmente: É importante manter consultas regulares para revisões e possíveis tratamentos que possam ser necessários. A visita anual ao cirurgião vascular ajuda a monitorar a evolução da Doença Venosa Crônica e evita complicações futuras. 

5. Evite longos períodos em pé ou sentado: Alternar entre as posições evita sobrecarga nas veias e melhora a circulação. 

 

Foco na Manutenção da Saúde a Longo Prazo 

A Doença Venosa Crônica não tem cura, mas pode ser controlada. Manter o peso e praticar exercícios físicos regularmente ajudam a prolongar o intervalo livre de varizes, mas é importante lembrar que o tratamento contínuo é essencial para garantir que a doença não progrida.

 


Fonte: Dr. Eduardo Toledo de Aguiar, Professor Livre Docente em Cirurgia Vascular - FMUSP, Diretor Médico da Spaço Vascular, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Pontos de lentidão nas principais rodovias concedidas nesta tarde

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta terça-feira (8). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) está com lentidão do km 61 ao km 60 sentido capital. Para quem segue em direção ao interior, o tráfego é normal. A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), apresenta tráfego normal nos dois sentidos.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270), apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280) tem tráfego lento no sentido interior, do km 22 ao km 24. No sentido capital, o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor está congestionado no sentido capital, do km 20 ao km 18. No sentido interior, o tráfego é normal.  

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.



BANDEIRA AZUL: Brasil amplia praias e marinas reconhecidas pela boa qualidade da água e lidera ranking da América Latina

Seis estados têm destinos compromissados com o turismo sustentável
 

O Brasil alcançou mais um marco histórico no cenário internacional do turismo sustentável! Para a temporada 2024/2025, 49 locais — 38 praias e 11 marinas, estão aprovadas no prestigiado Programa Bandeira Azul. São destinos de seis estados brasileiros — São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Alagoas e Ceará — reconhecidos pelo Júri Internacional do programa, por atenderem rigorosamente critérios de qualidade da água, gestão ambiental e infraestrutura turística. 

A ação posiciona o país como líder sul-americano em certificações ambientais de áreas costeiras. O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressalta o esforço do Governo Federal na implementação de políticas públicas para estimular o turismo sustentável. "Este resultado expressivo é reflexo direto do comprometimento do Ministério do Turismo com a implementação de esforços coordenados para integrar práticas de sustentabilidade no desenvolvimento do setor, além de fortalecer as parcerias com o setor privado e a sociedade civil", enfatizou. 

O Ministério do Turismo, em conjunto com parceiros estratégicos, desempenha papel fundamental ao apoiar iniciativas de conscientização sobre a importância de proteger os ecossistemas costeiros. Esta atuação colaborativa permitiu que o Brasil ampliasse suas certificações de 42 para 49 locais, consolidando-se como uma nação que equilibra o turismo de alta qualidade com a preservação do meio ambiente. 

A cerimônia oficial de entrega da Bandeira Azul será realizada no dia 1º de novembro, em Salvador, Bahia, onde representantes das praias e marinas premiadas estarão presentes. O evento simboliza a coroação dos conjuntos de esforços para transformar o Brasil em um exemplo de sustentabilidade global, valorizando suas belezas naturais e promovendo o turismo responsável.
 

O PROGRAMA - O Programa Bandeira Azul, criado pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE), é um dos mais respeitados selos de qualidade ambiental do mundo e exige que os locais aprovados cumpram e mantenham 34 critérios exigentes. As praias e marinas certificadas precisam demonstrar continuamente seu compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, fatores que tornam o Brasil uma referência global.
 

Veja os locais premiados no país:

LISTA DE PRAIAS APROVADAS:

Renovações:
● Praia do Patacho, Porto de Pedras – AL
● Praia de Paraíso, Guarajuba, Camaçari – BA
● Praia da Viração, Salvador – BA
● Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Salvador – BA
● Praia do Cumbuco, Caucaia – CE
● Praia do Forno, Armação de Búzios – RJ
● Praia da Azeda Azedinha, Armação de Búzios – RJ
● Praia do Peró, Cabo Frio – RJ
● Praia de Ubás, Iguaba Grande – RJ
● Praia do Sossego, Niterói – RJ
● Praia da Reserva, Rio de Janeiro – RJ (Trecho Nelson Mandela)
● Prainha, Rio de Janeiro – RJ
● Praia das Pedras de Sapatiba, São Pedro da Aldeia – RJ
● Praia das Pedras de Itaúna, Saquarema – RJ
● Praia do Estaleiro, Balneário Camboriú – SC
● Praia do Estaleirinho, Balneário Camboriú – SC
● Praia de Taquaras, Balneário Camboriú -SC
● Praia de Piçarras, Balneário Piçarras – SC
● Praia da Ponta do Jacques, Balneário Piçarras – SC
● Praia de Quatro Ilhas, Bombinhas – SC
● Praia de Mariscal, Bombinhas – SC
● Praia da Conceição, Bombinhas – SC
● Lagoa do Peri, Florianópolis – SC
● Praia Grande, Governador Celso Ramos – SC
● Prainha de Itá, Itá – SC
● Praia da Bacia da Vovó, Penha – SC
● Praia da Saudade, Penha – SC
● Praia Grande, Penha – SC
● Praia do Ervino, São Francisco do Sul – SC
● Praia do Forte, São Francisco do Sul – SC
● Praia Grande, São Francisco do Sul – SC
● Praia da Saudade, São Francisco do Sul – SC
● Praia do Tombo, Guarujá – SP

Indicadas pela primeira vez:
● Praia de Tucuns, Armação de Búzios – RJ
● Praia Lagunar Caiçara, Arraial do Cabo – RJ
● Praia de Grumari, Rio de Janeiro – RJ
● Praia Central, Balneário Piçarras – SC
● Praia das Cordas, Governador Celso Ramos – SC


LISTA DE MARINAS APROVADAS:

Renovações:
● Yacht Clube da Bahia, Salvador – BA
● Marina Costabella, Angra dos Reis – RJ
● Iate Clube de Santos, Angra dos Reis – RJ
● Tedesco Marina, Balneário Camboriú – SC
● Iate Clube de Santa Catarina, Florianópolis – SC
● Marina da Conceição, Florianópolis – SC
● Marina Itajaí, Itajaí – SC
● Iate Clube de Santos, Guarujá – SP
● Voga Marine, Ubatuba – SP
● Marina Kauai, Ubatuba – SP

Indicadas pela primeira vez:
● Marina VillaReal, São Francisco do Sul – SC


É possível ser indenizado por construir no terreno dos ex-sogros?

                    Adv Daniel Romao Hajaj esclarece

 

Construir em um lote que não é deles é muito comum aos casais, mas na separação pode ser uma dor de cabeça

Quando alguém forma uma família nunca pensa na separação. E na hora de escolher um lugar para morar, muitos casais optam por construir uma casa no terreno dos sogros. Mas quando acontece o fim da união há uma preocupação para saber de fato quem é o proprietário do imóvel

"Essa é a pior decisão que alguém pode tomar.Sendo o terreno dos sogros, em caso de uma separação, ele não terá direito à propriedade do imóvel, já que o mesmo é de terceiros", explica o advogado Daniel Romano Hajaj, especializado em Direito da Família".

Mas é possível pedir uma indenização para quem ficou com a casa. "Mas para isso terá que comprovar o gasto com a construção do imovel". 

No caso de construir no terreno dos pais em caso de morte, a situação se assemelha "Mas é menos grave. Pois sendo um dos herdeiros, ou até mesmo o único, se for único filho, o imovel será partilhado entre ele e os demais herdeiros, irão dividir o imovel e sua construção. Ele poderá pedir o ressarcimento, mas terá que provar os gastos", pontua Daniel Romano.


Reabertura de aeroportos deve impulsionar retomada do turismo no RS

Expectativa é de volta dos turistas ao Estado, garantindo a recuperação das economias locais depois da devastação provocada pelas chuvas em maio

 

 Cidades turísticas do Rio Grande do Sul afetadas pelas chuvas que devastaram o Estado, em maio, estão prestes a ganhar um importante impulso com a volta da operação de três aeroportos, segundo o empresário Marcos Jorge, CEO do Grupo RTSC. O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tem previsão de ser reaberto no dia 21 de outubro, com expectativa de operar 100% da sua capacidade a partir de 16 de dezembro. Agora sob responsabilidade da Infraero, passam a receber voos comerciais os aeroportos de Canela, na Serra Gaúcha, e de Torres, no litoral norte do Estado.

Para Marcos Jorge, a reabertura dos três aeroportos, resultado de reivindicação coordenada de lideranças empresariais do Rio Grande do Sul, deve minimizar o impacto negativo do fechamento dos terminais em decorrência dos efeitos provocados pelas enchentes. “Da perspectiva da cadeia do turismo, não é pouca coisa. Facilitar a chegada dos turistas é fundamental para fazer girar novamente a economia de municípios do Rio Grande do Sul que dependem principalmente do turismo – casos da própria cidade de Canela, de Gramado e do entorno na Serra Gaúcha”, diz.

De acordo com o CEO da RTSC, cidades como Gramado, Canela e Bento Gonçalves viram a quantidade de turistas de outros Estados e países, responsáveis por até 40% da ocupação dos hotéis da região, cair significativamente durante as férias de julho e o Festival de Inverno. Com a reabertura dos aeroportos, no entanto, a expectativa é de retorno dos visitantes de outros Estados, assim como de países vizinhos, como a Argentina e o Uruguai.

Marcos Jorge avalia que a cadeia do turismo no Rio Grande do Sul é bastante diversificada, envolvendo desde hotéis e restaurantes até agências de passeios e fábricas de chocolate e vinícolas. “Trata-se de um segmento relevante, capaz de atrair crescentemente investidores interessados em alocar recursos em complexos multipropriedade”, diz o empresário.

No modelo de multipropriedade, o investidor compra uma fração (cota) do empreendimento hoteleiro, garantindo o direito de usufruir de um imóvel em determinadas datas durante o ano, conforme sua quantidade de cotas.

Em outra ponta, cabe destacar, os incorporadores dos empreendimentos hoteleiros também podem captar recursos via fundos de investimentos imobiliários – neste caso, os investidores desses fundos são remunerados pelo fluxo de recebíveis garantidos pelos pagamentos das hospedagens pelos turistas e gastos com refeições, ingressos em parques de diversão, entre outros serviços. O Grupo RTSC, por exemplo, congrega gestoras de fundos de recursos de investidores para o setor de turismo no Rio Grande do Sul.


Mobilização

Com participação ativa no movimento empresarial que garantiu a volta da operação dos aeroportos de Canela e Torres, Marcos Jorge se reuniu nos últimos meses com representantes do governo federal, como o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. “A reabertura e ampliação de aeroportos regionais sempre esteve entre nossas alternativas de curto e médio prazos para viabilizar a retomada da economia”, destaca. “Acreditamos no potencial do nosso turismo como impulsionador dessa mobilização.”

A fim de habilitar os aeroportos para que as companhias aéreas possam operar voos regulares para Canela e Torres, o governo federal está investindo na melhoria das pistas de pouso e decolagem, das pistas de taxiamento e dos pátios para as aeronaves. Também recebem investimentos os equipamentos de auxílio à navegação aérea, o terminal de passageiros e as cercas de proteção, entre outros pontos importantes dos dois aeroportos. Antes de a operação passar para a Infraero, a gestão era do governo gaúcho.

O terminal de Canela poderá operar com aeronaves de categoria 1B (Grand Caravan – até 9 passageiros) e o de Torres, com aparelhos de categoria 2C (ATR-72 – para até 72 passageiros). Em 45 dias após o início da gestão, Canela poderá receber aeronaves 2C e Torres terá condições para a operação de aviões da categoria 3C (Boeing 737, Airbus A320, para uma média de 165 passageiros).


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