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terça-feira, 3 de setembro de 2024

7 mitos e verdades sobre puberdade precoce

Diretor médico do Aché explica as principais dúvidas sobre puberdade precoce, uma condição rara que afeta crianças.


A puberdade é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, marcada por mudanças no corpo devido ao aumento dos hormônios sexuais. Porém, esse amadurecimento sexual pode ocorrer antes da idade adequada, indicando uma possível puberdade precoce. Para esclarecer as dúvidas mais comuns dos pais ou cuidadores, Dr. Stevin Zung, diretor médico do Aché, explica os mitos e verdades sobre a doença:


1. Puberdade precoce afeta apenas meninas

Mito: Embora a doença seja mais comum em meninas antes dos 8 anos (podendo ocorrer de 10 a 23 vezes mais do que em meninos¹), a puberdade precoce também pode afetar meninos com menos de 9 anos. Do total de casos em meninos, 2/3 estão associados a anormalidades neurológicas. “Em geral, não conseguimos identificar a causa exata da puberdade precoce. Sabemos que pode haver uma predisposição genética, entretanto outros fatores podem contribuir com o surgimento da puberdade precoce, como obesidade, por exemplo. O mais importante é que as crianças mantenham o acompanhamento regular com o pediatra para identificar a puberdade precoce o mais rapidamente possível”, explica Stevin Zung, diretor médico do Aché.

 

2. O surgimento da puberdade precoce pode estar relacionado a condições genéticas, médicas e fatores socioeconômicos

Verdade: Além das condições genéticas, tumores, infecções, traumas no cérebro, hipotireoidismo grave, doenças das glândulas adrenais, tumores dos testículos, cistos ou tumores dos ovários, ganho excessivo de peso pelo sedentarismo, maior consumo de alimentos ultraprocessados, aumento da exposição a telas, estresse e ansiedade também podem contribuir para o desenvolvimento da puberdade precoce. Portanto, é fundamental que os pais ou cuidadores das crianças estejam atentos aos sintomas para que possa ser feita uma avaliação e posteriormente um tratamento adequado, se necessário. “Se você suspeita que sua filha ou seu filho esteja apresentando algum sinal de puberdade antes do tempo, é importante informar o pediatra para que ele avalie os sinais e sintomas e encaminhe sua criança para avaliação e acompanhamento com um endocrinologista pediátrico se necessário”, informa Zung.

 

3. Existe apenas um tipo de puberdade precoce

Mito: As crianças podem desenvolver a puberdade precoce central ou periférica. A primeira é causada pela ativação do sistema nervoso central, que começa a enviar sinais para o corpo crescer e se desenvolver mais cedo do que o normal. Nas meninas é comum o desenvolvimento de seios e pelos pubianos, e nos meninos, aumento dos testículos, crescimento do pênis e pelos pubianos. Já na puberdade precoce periférica², o corpo da criança começa a produzir hormônios sexuais mais cedo, mas sem a ativação do cérebro, podendo ser causado por problemas nas glândulas do corpo, exposição a hormônios externos, produção de hormônio devido a tumores, ou outras alterações nos ovários ou testículos.

 

4. Existem outros tratamentos além do medicamentoso para a puberdade precoce

Verdade: O tratamento hormonal não é indicado para todos os casos de puberdade precoce. Essa intervenção é reservada para casos de puberdade precoce central. Nos casos em que as glândulas do corpo iniciam o processo de desenvolvimento independentemente do cérebro, pode haver indicação de tratamento cirúrgico, conforme diagnostico realizado por meio de exames e consultas.

 

5. O efeito do tratamento é rápido

Mito: No tratamento da puberdade precoce central, os efeitos benéficos são mais evidentes de seis meses a um ano após o início do tratamento, resultando em uma desaceleração do crescimento e do amadurecimento sexual, ressalta o diretor médico do Aché, Stevin Zung. Nas meninas, os seios ficam mais flácidos e diminuem de tamanho e a menstruação é interrompida se já estiver ocorrendo. Nos meninos, o pênis e os testículos param de crescer. Quanto ao tratamento da puberdade precoce periférica, os efeitos dependerão da terapia adotada.


6. A puberdade precoce afeta o corpo e a saúde mental

Verdade: Além das mudanças físicas perceptíveis na criança, a puberdade precoce pode ter um impacto significativo no bem-estar emocional e social. As crianças com a doença podem aparentar ter mais idade e, por isso, podem se sentir envergonhadas por estarem diferentes dos seus pares. Isso pode levar a um retraimento social, bullying, baixa autoestima, depressão, transtornos alimentares, precocidade no início da atividade sexual ou mudanças emocionais antes do tempo devido aos hormônios. "Além do suporte psicológico para a criança, o suporte para os pais, professores e familiares é fundamental para auxiliar a criança a enfrentar esses desafios e a manter uma vida normal", enfatiza Zung.


7. Crianças com puberdade precoce serão mais baixas quando adultas

Mito: De acordo com o diretor médico do Aché, Stevin Zung, a interferência na altura está relacionada ao diagnóstico precoce. Quando o diagnóstico e o tratamento são realizados no momento adequado e não ocorre avanço da idade óssea, a altura final geralmente se mantém dentro do esperado. "Entretanto, caso o diagnóstico e tratamento da doença sejam atrasados, é possível que haja um comprometimento do crescimento, resultando em uma altura final abaixo do esperado."

 

Aché Laboratórios

Referências:
1. Puberdade Precoce Central. GOV, 2022. Disponível em: Link

2. Puberdade precoce. Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2021. Disponível em: Link


Tive um burnout, e agora? O que fazer após a identificação da síndrome

Síndrome afeta 1/3 dos trabalhadores brasileiros. Profissional da área de psicologia dá dicas sobre os próximos passos para quem vivencia essa experiência

 

A Síndrome do Burnout acomete 30% dos trabalhadores brasileiros, apontam dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). O Brasil ocupa a segunda posição em casos no ranking mundial, ficando atrás apenas do Japão, segundo a International Stress Management Association (ISMA-BR) associação voltada à pesquisa para a prevenção e tratamento de estresse no mundo.

 

Conhecida por provocar exaustão física e mental, o burnout pode se manifestar de diferentes formas, seja por meio de desânimo, estresse e problemas gastrointestinais; ou com o desenvolvimento de outras patologias, como a enxaqueca. A condição costuma levar a mudanças profundas de humor antes de evoluir para uma situação incapacitante, que força o afastamento do trabalho. 

 

Reclassificada recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença ocupacional, seu diagnóstico é um momento de alerta para a saúde mental e física. De acordo com o psicólogo Vagner Vinicius Morais de Araújo, do AmorSaúde, a primeira ação após a confirmação do burnout deve ser buscar apoio especializado. "É importante procurar apoio, seja através de terapia com um psicólogo especializado ou orientação médica. Esse apoio pode ajudar a pessoa a desenvolver estratégias para lidar com o estresse e se reestruturar emocionalmente”, explica o profissional da maior rede de clínicas médico-odontológicas do Brasil.

 

Mudança no estilo de vida

 

Além do suporte psicológico, Vagner ressalta a necessidade de descanso e afastamento das atividades que contribuíram para o esgotamento. "Após o diagnóstico, é crucial considerar tirar uma licença do trabalho, reduzir responsabilidades ou até mesmo reavaliar as prioridades de vida. Esse tempo de descanso é essencial para permitir que o corpo e a mente comecem a se recuperar do estresse crônico”, diz.

 

O tratamento do burnout pode envolver diferentes abordagens terapêuticas. De acordo com Vagner, a Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das mais eficazes, pois ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos que contribuem para o estresse, ensinando técnicas de enfrentamento e habilidades para lidar com situações difíceis. Outras abordagens, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e as práticas de mindfulness, também têm se mostrado eficazes na recuperação. "Práticas como a meditação podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo uma maior consciência do momento presente e uma resposta mais calma a situações estressantes", explica.

 

Além da terapia, a mudança de hábitos de vida é fundamental para a recuperação. Alimentação equilibrada, sono de qualidade e atividade física regular são pilares importantes. "Uma alimentação saudável fornece os nutrientes necessários para o funcionamento adequado do corpo e do cérebro, enquanto um bom padrão de sono acelera a recuperação e aumenta a resiliência ao estresse", afirma o psicólogo. Ele também enfatiza que a atividade física ajuda a reduzir o estresse e melhorar a circulação, o que combate a fadiga física e mental.

 

Apoio social

 

O apoio social desempenha um papel significativo no processo de recuperação. Segundo Vagner, o apoio de amigos, familiares e colegas de trabalho pode oferecer uma rede de segurança emocional e prática, que acelera o processo de recuperação.

 

O psicólogo aponta ainda que a validação emocional e o suporte prático, como ajuda nas tarefas diárias, são essenciais para aliviar a carga sobre a pessoa em recuperação. "O apoio social não só oferece um alívio emocional imediato, mas também cria um ambiente favorável à recuperação sustentável e ao fortalecimento da resiliência", completa.

 

Ambiente de trabalho

 

Em relação ao ambiente de trabalho, Vagner recomenda que, sempre que possível, a pessoa considere uma pausa ou afastamento temporário para se distanciar da fonte principal de estresse. "Uma pausa ajuda a interromper o ciclo de estresse contínuo, permitindo que a pessoa recupere suas energias e reflita sobre o que causou o burnout e o que pode ser feito para evitar que isso aconteça novamente", explica.

 

Para evitar uma recaída, o acompanhamento médico e psicológico a longo prazo é essencial. "Manter sessões regulares de psicoterapia e consultas médicas permite monitorar os níveis de estresse, identificar gatilhos precoces e desenvolver estratégias de enfrentamento", destaca. Ele também recomenda que as pessoas continuem praticando o autocuidado e estabeleçam limites claros tanto no trabalho quanto na vida pessoal para prevenir o retorno da condição.

 

Por fim, o profissional reforça a importância de não subestimar os sinais de burnout. "O diagnóstico é o primeiro passo para a recuperação, mas o sucesso a longo prazo depende de um compromisso contínuo com o autocuidado, o apoio social e o acompanhamento profissional", conclui. 


Setembro Amarelo  

No mês de setembro, a rede de clínicas AmorSaúde lança uma campanha com condições especiais para atendimentos em saúde mental. São pacotes de sessões de psicoterapia com preços mais acessíveis, que oferecem ainda descontos adicionais significativos para filiados do Cartão de TODOS. Para saber mais e conferir mais dicas de saúde mental, basta acessar o site da campanha.


Setembro Vermelho: prevenção às doenças cardiovasculares passa pelo cuidado com a saúde mental

Entenda o porquê e quais são os cuidados necessários

 

Manter o coração saudável é uma das formas iniciais de prevenção contra doenças cardiovasculares. Consideradas as maiores causadoras de morte no país, elas já totalizam 400 mil óbitos segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

 

Mas para além da construção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e a prática de exercício físico, cuidar da saúde mental também é uma ação preventiva ao AVC e ataques cardíacos, principais doenças cardiovasculares no país.

 

Neste Setembro Vermelho, a campanha chama atenção para medidas que evitem as doenças do coração. Para Darcy Neto, cardiologista do Hospital Unimed Três Vales, localizado em Teófilo Otoni (MG), o estresse pode ser um fator que prejudica os vasos sanguíneos.

 

"O estresse recorrente, pode causar lesões crônicas aos vasos sanguíneos, abrindo espaço para problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral", explica o especialista.

 

Segundo estudo publicado no periódico científico da Associação Americana do Coração, quadros habituais de raiva comprometem a capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos, causando lesões que geram efeitos irreversíveis no sistema circulatório e aumentam o risco de doenças cardíacas.

 

 Cuidados necessários

 

Apesar da raiva ser caracterizada como uma emoção protetiva, é importante entender a causa recorrente desse sentimento e saber como gerenciá-lo para evitar prejuízos à saúde.

 

Por isso, é importante buscar ajuda especializada e métodos que aliviem a mente, como:

 

• Prática de terapia cognitiva comportamental (TCC);


• Prática de atividades físicas, como yoga;


• Técnicas de respiração profunda.


Dores na cervical: Como o estresse e a ansiedade podem causar problemas na coluna

 A dor cervical é uma das queixas mais comuns em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde alerta que 80% da população já teve ou terá dor na coluna. De acordo com o Dr. Allan Ono, especialista em ortopedia no Hospital Ortopédico AACD, entre as principais causas desse incômodo, destacam-se os fatores emocionais, como o estresse e a ansiedade, seguidos por problemas posturais e ocupacionais. 

Segundo o médico, o problema surge devido ao desequilíbrio muscular, especialmente no músculo trapézio, um dos mais fortes do corpo humano. O músculo, que se estende do crânio até a coluna, tende a se contrair em momentos de tensão, preocupação ou estresse. A falta de relaxamento dessa musculatura provoca uma compressão biomecânica do crânio contra a coluna, o que aumenta a pressão nos discos intervertebrais (estruturas que atuam como amortecedores para a coluna). 

“A tensão emocional agrava os sintomas da hérnia de disco cervical, pois durante períodos de maior estresse, a musculatura cervical encontra maior dificuldade em relaxar. Esse processo intensifica a compressão dos discos intervertebrais, aumentando a dor e a possibilidade de complicações, como torcicolo e até mesmo hérnia de disco,” explica o ortopedista. Ono ainda alerta que, apesar das semelhanças nos sintomas, é importante diferenciar a dor cervical irradiada para os membros de outras condições graves, como o AVC. Qualquer paciente que apresente dor ou formigamento súbito nos membros superiores deve procurar atendimento médico imediatamente. 

“O controle do estresse e da ansiedade é fundamental tanto para o tratamento não cirúrgico quanto para o pós-operatório da hérnia de disco cervical. Técnicas como meditação, higiene do sono, evitar o excesso de redes sociais e programas violentos, e buscar apoio psicológico e psiquiátrico em casos mais graves, são medidas que contribuem para uma melhor qualidade de vida e redução da dor cervical”, observa o médico.

AACD
Saiba mais no site

Brasil tem o maior número de queimadas desde 2010: Como a fumaça afeta a saúde do coração?

 A fumaça de incêndios não prejudica só o sistema respiratório, mas também o funcionamento do coração, afirma o médico cardiologista Dr. Roberto Yano

 

Em agosto deste ano o Brasil registrou 68.635 queimadas, de acordo com dados de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), sendo o maior número de casos para o mês desde 2010, época em que foram registrados 91.085 incêndios.

 

Já em comparação ao ano passado, quando foram contabilizados 28.056 focos de incêndio em agosto, houve um aumento de 144%. 

 

Agosto marca o início do período de queimadas no Brasil, que se estende até outubro, com o maior número de incêndios geralmente ocorrendo em setembro.

 

Previsão de situação crítica para os próximos dois meses:


Mato Grosso, Pará e Amazonas são os estados com o maior número de incêndios no Brasil, representando 56% do total nacional. 

 

Esses estados estão localizados principalmente na Amazônia Legal, que responde por 49,7% dos incêndios, e em parte no Pantanal, especialmente no sudoeste de Mato Grosso, que soma 30,9% dos focos. 

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) prevê que tanto a Amazônia quanto o Pantanal continuarão enfrentando condições críticas de incêndio nos próximos dois meses.

 

Em comparação ao ano passado, quando foram contabilizados
28.056 focos de incêndio em agosto, houve um aumento de 144%
Foto: Reprodução/Ibama


Efeitos da fumaça na saúde:


- Problemas respiratórios;


- Irritação ocular;


- Agravamento de doenças cardíacas;


- Redução da função pulmonar;


- Aumento do risco de câncer;


- Diminuição da qualidade do sono;


- Comprometimento do sistema imunológico.

 

A fumaça também afeta o funcionamento do coração:


De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, a fumaça de incêndios pode afetar, além da função respiratória, a saúde cardiovascular.

 

“Os pequenos poluentes e compostos químicos presentes na fumaça de queimadas penetram nos alvéolos pulmonares e acessam a corrente sanguínea, afetando todo o organismo, não apenas os pulmões”.

 

“Essa invasão pode provocar inflamação nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de hipertensão, arritmias e até mesmo infarto do miocárdio, o que afeta principalmente pessoas com problemas cardíacos prévios”, alerta o Dr. Roberto Yano.

 

Como se proteger dos efeitos da fumaça?


- Evitar exposição ao ar livre;


- Usar máscaras de proteção em locais de risco;


- Manter ambientes fechados;


- Hidratar-se adequadamente;


- Evitar atividades físicas intensas em locais de risco;


- Consultar um médico aos primeiros sintomas.

 


Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, Youtube e Instagram.


Você confia nos medicamentos genéricos? Saiba mitos e verdades

 O Dia Nacional da Luta por Medicamento, em 08/09, relembra que o acesso à saúde é um direito de todos


Neste Dia Nacional da Luta por Medicamento, comemorado em 8 de setembro, a Neo Química reforça a importância dos medicamentos genéricos para o acesso da população à saúde. Como líder no mercado brasileiro de medicamentos em unidades vendidas¹, a marca chega para desmistificar e trazer informações relevantes para ajudar os brasileiros a entender como esses tipos de medicamentos funcionam. Veja a seguir:


“Os medicamentos genéricos são menos eficazes do que os medicamentos de marca”

Mito. Os medicamentos genéricos possuem o mesmo princípio ativo na mesma dose e forma farmacêutica que os medicamentos de referência, além de terem a eficácia e segurança comprovadas cientificamente pela Anvisa, principal órgão regulador do Brasil. Ou seja: só chegam à população depois de passar por rigorosos testes. O principal teste é o de bioequivalência, que é a garantia de que o ativo será absorvido pelo corpo na mesma taxa e quantidade, assim como o medicamento de referência.


“Os medicamentos genéricos custam, em média, 60% mais barato que os medicamentos de referência nas farmácias”

Verdade. De acordo com a PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos)2, eles são 60% mais em conta do que os de marca nas farmácias brasileiras. Desde a criação da Lei nº 9.787, criada em 1999 no Brasil, conhecida como Lei dos Genéricos, os genéricos proporcionaram mais de R$281 bilhões em economia para a população3.


“Os medicamentos genéricos contribuem para democratizar o acesso à saúde”

Verdade. A política de medicamentos genéricos, estabelecida em 1999, representou um grande avanço para o Brasil. Com preços mais acessíveis, esses tipos de medicamentos são capazes de ampliar o acesso da população aos tratamentos para cuidar da saúde, com qualidade, eficácia e segurança.

 

“Os medicamentos genéricos são muito baratos, por isso não posso confiar neles”

Mito. Os medicamentos genéricos são confiáveis, seguros e eficazes. A Lei dos Genéricos estabeleceu que as patentes dos fabricantes de medicamentos têm duração de 20 anos e, quando o período chega ao fim, os medicamentos podem ser produzidos por outras indústrias. Ou seja, eles são mais baratos por não precisarem de investimento em pesquisa para o seu desenvolvimento.


“A maioria dos brasileiros já comprou medicamentos genéricos”

Verdade. No Brasil, 79% dos consumidores têm o hábito de comprar ou já compraram medicamentos genéricos, de acordo com a PróGenéricos2. A associação destaca, ainda, que cerca de 90% das doenças conhecidas podem ser tratadas com genéricos; 85% dos medicamentos distribuídos no programa Farmácia Popular são genéricos; e, dos 20 medicamentos mais prescritos, 15 já são para genéricos2.


“Em alguns países do mundo os medicamentos genéricos são mais consumidos pela população”

Verdade. Em lugares como o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Espanha, onde este mercado é mais maduro, a participação dos genéricos no total de vendas é maior: 74%, 62%, 57% e 51%, respectivamente. Nos EUA, onde os genéricos têm mais de 50 anos, o índice é de aproximadamente 60%3.

 

Neo Química


Referência:

IQVIA PMB MAT UNID MAR’24
PróGenéricos: Link
PróGenéricos: Link


Diretor do One Day Hospital destaca Importância da prevenção cardiovascular

Casos como a morte do jogador Juan Izquierdo chocam a todos e reforçam a importância da prevenção da saúde do coração


O recente falecimento do jogador uruguaio Juan Izquierdo, após sofrer uma arritmia cardíaca seguida de parada cardiorrespiratória durante uma partida no estádio do Morumbi, trouxe à tona a importância da prevenção em casos de problemas cardíacos. A morte inesperada de Izquierdo, que comoveu o mundo do futebol, reforça a necessidade de cuidados contínuos com a saúde do coração.

 

"A perda de um atleta jovem e aparentemente saudável é um alerta para todos nós. Doenças cardíacas podem ser silenciosas e muitas vezes fatais se não forem detectadas a tempo. É por isso que a prevenção e os check-ups periódicos são fundamentais para garantir a saúde cardiovascular," afirma Dr. Marcelo Jerez, diretor do One Day Hospital de Alphaville.

 

A arritmia cardíaca é uma condição em que o ritmo dos batimentos do coração se torna irregular, seja batendo muito rápido, muito devagar ou de forma descoordenada. Essa irregularidade pode interferir na capacidade do coração de bombear sangue de maneira eficaz, o que pode levar a complicações graves, como parada cardíaca.

 

Embora seja mais comum em pessoas idosas, a arritmia pode afetar jovens e atletas devido a fatores como predisposição genética, estresse extremo, desidratação, desequilíbrios eletrolíticos ou o uso de substâncias que alteram a função cardíaca. Em atletas, o esforço físico intenso pode, em alguns casos, desencadear ou agravar essas condições, tornando essencial a realização de check-ups regulares para monitorar a saúde do coração.

 

Cinco Dicas Básicas para Cuidar da Saúde do Coração:

 

1.    Realize Check-ups Regulares: O monitoramento contínuo da saúde cardíaca pode identificar precocemente problemas que podem evoluir para situações graves. O One Day Hospital oferece exames completos para avaliar a saúde do coração.

 

2.    Mantenha uma Dieta Equilibrada: Alimentação rica em frutas, verduras, grãos integrais e pobre em gorduras saturadas é essencial para a saúde do coração.

 

3.    Pratique Exercícios Físicos: A atividade física regular, sempre precedida de acompanhamento médicom, fortalece o coração e melhora a circulação, reduzindo o risco de doenças cardíacas.

 

4.    Controle o Estresse: O estresse crônico pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Técnicas de relaxamento e atividades que promovam o bem-estar são importantes.

 

5.    Evite Fumar e Consuma Álcool com Moderação: O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco significativos para doenças cardíacas.

 

O One Day Hospital de Alphaville está equipado com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada para realizar avaliações cardíacas detalhadas. "Nosso objetivo é oferecer um serviço que vai além do diagnóstico, proporcionando aos nossos pacientes o suporte necessário para manter uma vida saudável. Através de check-ups periódicos, conseguimos identificar riscos antes que se tornem problemas graves," conclui o Dr. Jerez.

 


Setembro amarelo

 

A obesidade está associada a níveis elevados de inflamação no corpo e, especialmente a gordura visceral, produz citocinas pró-inflamatórias que podem afetar o funcionamento cerebral e anda estar ligada à disfunção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que regulam o humor, contribuindo para o desenvolvimento de sintomas depressivos.
 

A médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista explica como certos nutrientes desempenham papéis essenciais no funcionamento do cérebro e na regulação do humor. Segundo a médica, o cérebro é um órgão metabolicamente ativo, que depende de um suprimento constante de nutrientes específicos para funcionar corretamente. “Quando esses nutrientes estão em falta, ou quando a dieta é rica em substâncias que promovem inflamação, a saúde mental pode ser afetada", diz. 

Por isso também que a médica acredita que a obesidade, por estar frequentemente associada a níveis elevados de inflamação no corpo – aumentam o tecido adiposo, especialmente o visceral – que produz citocinas pró-inflamatórias que podem afetar o funcionamento cerebral. “A inflamação crônica tem sido ligada à disfunção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que regulam o humor, contribuindo para o desenvolvimento de sintomas depressivos”, alerta. 

Dra. Ana ainda fala que ao identificar e corrigir deficiências nutricionais, é possível melhorar os sintomas de condições como depressão e ansiedade. “Em especial os ácidos graxos ômega-3, aqueles presentes em peixes gordurosos como salmão e sardinha, são essenciais para a saúde das membranas celulares no cérebro já que ajudam a regular a inflamação e têm sido associados à redução dos sintomas de depressão. Já as vitaminas B6, B12 e folato são fundamentais para a síntese de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que regulam o humor e a deficiência dessas vitaminas pode contribuir para o desenvolvimento de sintomas depressivos e de ansiedade. Um outro aliado também da saúde emocional é o triptofano - um aminoácido encontrado em alimentos como peru, ovos e nozes – já que atua como um precursor da serotonina, o neurotransmissor do bem-estar”, explica. 

Por outro lado, a médica ensina que as dietas ricas em alimentos processados, açúcares refinados e gorduras trans podem promover inflamação sistêmica, que tem sido relacionada ao aumento do risco de depressão. “Não por acaso o intestino é chamado de 'segundo cérebro', já que é a alimentação que promove um microbioma intestinal saudável, rica em fibras e alimentos fermentados, pode influenciar positivamente o humor e o comportamento". 

A médica finaliza enfatizando que cada pessoa é única, e a nutrologia leva isso em consideração ao criar planos alimentares que atendam às necessidades específicas de cada indivíduo, considerando fatores como idade, estilo de vida e predisposições genéticas. “Ao cuidar da alimentação, estamos também cuidando do nosso cérebro e, consequentemente, do nosso bem-estar emocional em todos os aspectos". 



FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Atualmente, dedica-se à frente da sua clínica especializada em emagrecimento, para melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
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Setembro Vermelho: conscientização e prevenção sobre doenças cardiovasculares

 Estima-se que, ao final deste ano, quase 400 mil cidadãos brasileiros morrerão por doenças cardiovasculares

 

As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, responsáveis por cerca de 17,9 milhões de óbitos em 2019, representando 32% de todas as mortes globais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, as DCV também lideram as estatísticas, com aproximadamente 383 mil mortes registradas em 2020, segundo o Ministério da Saúde.

Essas doenças englobam condições como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças arteriais periféricas, muitas vezes causadas por obstruções nos vasos sanguíneos, que impedem o fluxo adequado de sangue ao coração ou ao cérebro. Fatores de risco comportamentais, como dieta inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool, são amplamente responsáveis por esses números alarmantes. Além disso, o envelhecimento da população e a rápida urbanização têm contribuído para o aumento dos casos, especialmente em países de baixa e média renda, onde mais de três quartos das mortes por DCV ocorrem.

Diante desse cenário, o Setembro Vermelho, mês que marca o Dia Mundial do Coração (29 de setembro), tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a prevenção das doenças cardíacas e chamar a atenção para fatores de risco como colesterol elevado, tabagismo, diabetes, sedentarismo, obesidade e fatores psicossociais.

A Dra. Amanda Gonzales, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca a importância de estar atento ao ritmo da vida e aos hábitos diários, observando sinais como cansaço excessivo, falta de ar e dores no peito. "Repensar nossa relação com a comida é fundamental. Devemos priorizar alimentos naturais e incorporar mais movimento ao dia a dia, como optar pelas escadas em vez do elevador ou caminhar um pouco mais. Cada movimento conta quando o assunto é saúde", afirma a cardiologista.

Ela também alerta para o impacto significativo da saúde mental na saúde cardiovascular: "O estresse crônico, a ansiedade e a depressão são inimigos silenciosos que podem desencadear reações no organismo, como aumento da pressão arterial e formação de placas nas artérias, elevando o risco de infarto e AVC. É essencial buscar apoio psicológico, praticar atividades relaxantes e manter uma rede de suporte emocional para minimizar esses riscos", completa.

Além dessas medidas, a prevenção regular é essencial. O check-up cardiológico é uma ferramenta fundamental para a detecção precoce de fatores de risco e problemas cardíacos que muitas vezes são silenciosos. Avaliações regulares permitem a criação de um plano de cuidados personalizado, ajudando a prevenir complicações e garantindo a saúde do coração a longo prazo. Um estudo brasileiro apresentado no Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO 2024) revelou que, se as tendências atuais se mantiverem, até 2044, 48% dos adultos no Brasil estarão obesos, enquanto 27% estarão acima do peso. Entre as doenças relacionadas ao excesso de peso, as mais preocupantes são o diabetes, responsável por mais de 51% dos novos casos, e as doenças cardiovasculares, que podem representar cerca de 57% das mortes até 2044.

Para saber mais, confira as publicações do Hospital Sírio-Libanês no Instagram: Link.

FAZER SEXO TODOS OS DIAS: BENEFÍCIO OU RISCO À SAÚDE?

Fazer sexo todos os dias é benéfico, isso todos já sabem. Mas qual a frequência ideal e quando o sexo pode acabar virando uma válvula de escape, o que fazer? Especialista responde


 

Dia 6 de setembro, é o Dia do Sexo, essa é uma data para reconhecer e explorar os diversos benefícios que a atividade sexual pode trazer. Fazer sexo todos os dias pode trazer muitos benefícios, como melhorar o humor, fortalecer o sistema imunológico e reduzir o estresse. Além disso, a atividade sexual pode aprimorar a qualidade do sono e fortalecer o vínculo entre parceiros. Mas, quando a prática diária levanta dúvidas sobre seus efeitos na saúde, o que devemos considerar? Para esclarecer essas questões, conversamos com o Dr. Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina.

O Dr. Mello afirma: “Fazer sexo diariamente pode ser benéfico para a saúde, desde que seja consensual, prazeroso e respeite os limites físicos e emocionais de ambos os parceiros.” No entanto, ele ressalta que não há uma frequência ideal universal para a atividade sexual; o que é normal e saudável varia de pessoa para pessoa e de casal para casal. "Enquanto alguns casais se sentem felizes com uma relação sexual semanal, outros podem preferir uma frequência diferente. O essencial é que a prática seja adequada ao desejo e bem-estar de ambos os parceiros." 

Quanto às múltiplas relações em um dia, o Dr. Vitor Mello observa que isso depende da capacidade física e do desejo de cada pessoa. O essencial é que não haja desconforto ou desgaste emocional.
 

Cuidados necessários: a prática frequente pode causar desconforto e lesões

O Dr. Mello só alerta para os possíveis desconfortos associados à prática frequente. "Sexo com muita frequência pode gerar lesões, feridas e assaduras, principalmente devido à limitação na lubrificação natural do corpo. Para as mulheres, isso pode levar a corrimentos como candidíase ou vulvovaginite, resultando em sintomas como coceira e dor”, resume.
 

Compulsão Sexual: o que você deve saber

Além dos benefícios do sexo, a compulsão sexual é uma preocupação real. "A compulsão sexual, ou transtorno do comportamento sexual compulsivo, envolve uma obsessão com o sexo e impulsos incontroláveis, mesmo quando isso afeta negativamente várias áreas da vida", explica o Dr. Mello. A Organização Mundial da Saúde considera a compulsão sexual um distúrbio de saúde mental. Para quem enfrenta esses desafios, o especialista recomenda buscar ajuda profissional. "A terapia cognitivo-comportamental pode ser eficaz no tratamento da compulsão sexual, ajudando a pessoa a retomar o controle sobre sua vida sexual de maneira equilibrada”, aconselha e finaliza.

 

Dr. Vitor Mello - Biomédico, referência nacional em harmonização íntima masculina, criador do método Overpants, e sexólogo. Ele realizou diversos procedimentos estéticos íntimos em famosos e anônimos. Além de ser uma figura renomada no campo da sexualidade, Dr. Mello é conhecido por sua abordagem inovadora e seus métodos que visam melhorar a confiança e a satisfação pessoal de milhares de homens no Brasil.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Rodovias concedidas têm pontos de lentidão na tarde desta terça-feira 


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta terça-feira (3). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) sentido interior o tráfego é lento do km 22 ao km 30+500 e no sentido capital há congestionamento do km 45 ao km 35 e do km 223 ao km 221. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) o tráfego é normal no sentido interior. Já o motorista que segue em direção à capital encontra lentidão do km 16 ao km 13+360.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Tráfego normal nos dois sentidos da Rodovia Raposo Tavares (SP-270). Na Rodovia Castello Branco (SP-280) há lentidão do km 15 ao km 13+700 no sentido capital, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor, sentido capital, apresenta tráfego lento do km 20 ao km 11+190 por excesso de veículos. Para quem segue sentido ao interior o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


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