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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Levantamento da Serasa Experian revela que 4 em cada 10 candidatos ao programa de estágio estudam tecnologia


• Estudo feito pela datatech considerou 116 mil cadastros recebidos em seu programa de estágio entre 2023 e 2024;

• Mulheres representam 55,3% do público e o levantamento traz ainda visão por faixa etária, orientação sexual e localização dos profissionais;

• Recentemente, a Serasa Experian foi reconhecida como uma das melhores empresas para se estagiar pelo prêmio Best Internship Experiences.

 


Para entender o perfil dos estagiários, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, desenvolveu um estudo a partir de uma base composta de 116 mil candidatos. A análise identificou que 42,1% fazem cursos relacionados a tecnologia, enquanto 24,2% estão dedicados às áreas relacionada a negócios, como Economia, Administração e Contabilidade. Veja, na tabela abaixo, todos as áreas registradas: 

 


 

Dados demográficos: 6 em cada 10 têm entre 18 e 24 anos e maioria está no Sudeste

 

Ainda segundo o levantamento, 67,3% dos candidatos a estágio da base (6 em cada 10) estão na faixa etária entre 18 e 24 anos e aqueles com 35 a 44 anos representam 4,5%. Candidatos 45 a 54 anos compõem 0,8%, enquanto os que estão na faixa entre 55 e 64 anos e abaixo de 18 anos constituem 0,1%. 

 

A região que mais concentra estudantes é o Sudeste (58,9%), seguida pelo Nordeste (18,8%), Sul (11%), Centro-Oeste (7,1%) e Norte (4,2%). Na análise das Unidades Federativas (UFs) é em São Paulo (24,2%) que estão a maior parte dos estagiários, depois vem Rio de Janeiro (5,2%), Minas Gerais (3,7%) e Santa Catarina (2,7%). Veja no gráfico abaixo o ranking completo:




 

Diversidade em números

 

No cenário atual, o levantamento da Serasa Experian identificou que as mulheres estão à frente, representando 55,3% das candidaturas. Os homens compõem 43,6%, enquanto as pessoas que se declaram não binárias representam 0,6%. “Os números destacam a presença significativa das mulheres que estão moldando o mercado de trabalho em formação. Independentemente da região, há um esforço contínuo para garantir oportunidades iguais de desenvolvimento profissional para todos. No nosso programa de estágio, entre 2023 e 2024, contratamos mais de 60% de mulheres, refletindo positivamente nosso compromisso com a igualdade de gênero e a capacitação de todas as pessoas em sua jornada profissional", avalia a Gerente de Recursos Humanos da Serasa Experian, Camila Souza.   

No que diz respeito à diversidade racial, a pesquisa da Serasa Experian revelou um panorama interessante. Os dados mostraram que 50,3% deles se identificam como brancos e, 46,8%, como Pretos/Pardos. Confira os dados completos por etnia na tabela abaixo: 

 


 

Em relação à orientação sexual, a pesquisa indicou que 18,8% das pessoas estagiárias se identificaram como parte da comunidade LGBTQIAPN+. Além disso, 0,7% se reconheceram como Pessoa Trans. 

 

Prêmio Best Internship Experiences

 

Em julho deste ano, a Serasa Experian foi reconhecida como uma das melhores empresas para se estagiar no Brasil, conquistando o 4º lugar do Best Internship Experiences (BIE), segundo a FirstJob. Com este resultado, a companhia subiu cinco posições em relação à classificação de 2023. 

 

A análise se baseou em cinco dimensões que têm relevância em toda experiência de estágio: ambiente de trabalho, aprendizagem e desenvolvimento, benefícios, liderança e talento. "Estamos orgulhosos deste reconhecimento. Como primeira e maior datatech do Brasil, somos impulsionados pela busca constante em oferecer aos nossos estagiários uma experiência de trabalho enriquecedora e gratificante, à medida em que continuamos a atrair os melhores talentos para a nossa equipe”, comenta Camila Souza.  

 

Com mais de 4,6 mil funcionários no Brasil, a Serasa Experian é reconhecida como um excelente lugar para se trabalhar. Em 2022, recebeu o prêmio de “Melhor Empresa para se Estagiar” e também foi eleita uma das 25 Top Companies para desenvolvimento de carreira pelo LinkedIn. Em 2023, foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo como “Melhor Empresa para Jovens Profissionais do Brasil” e, em 2024, como “Melhores Empresas para o Talento Feminino” ambos da plataforma FirstJob. Em 2024, foi eleita a melhor “Ativação para Jovens Talentos” no Prêmio Employer Branding Brasil e, pelo quarto ano consecutivo, a companhia foi certificada no prêmio “Great Place to Work” e, pelo terceiro ano consecutivo, como uma das mais inovadoras do país pelo Valor Econômico, sendo a primeira colocada em sua categoria.

 

 

Experian

experianplc.com

 

O impacto de um ERP no valor da empresa: como maximizar os benefícios?

 

Em um mundo digital e competitivo, gerenciar e garantir a eficiência do negócio é um desafio constante. Um estudo conduzido pela Aberdeen Group revelou que empresas que utilizam sistemas ERPs tiveram uma melhoria de 22% na eficiência das operações e na gestão da cadeia de suprimentos. Além disso, uma pesquisa da Panorama Consulting Solutions destacou que 95% das organizações observaram melhorias significativas em seus processos financeiros após a implementação de um software de gestão. No entanto, muitas organizações ainda questionam se investir em um ERP é justificável. 

A implementação de um ERP (Enterprise Resource Planning) pode valorizar uma empresa de várias maneiras, tanto em termos financeiros quanto operacionais. Por isso, listo aqui 10 principais impactos positivos que um ERP gera de valor em uma empresa:

#1 Eficiência operacional melhorada: um ERP integra todos os processos de negócios em uma única plataforma, o que reduz redundâncias, melhora a produtividade e minimiza erros. Essa eficiência operacional pode levar a redução nos custos e ao aumento da margem de lucro, o que impacta positivamente o valor da empresa.

#2 Melhoria na tomada de decisões: com um sistema de gestão, a empresa tem acesso a dados em tempo real e relatórios detalhados, que ajudam a tomar decisões mais estratégicas e eficazes, que podem levar a um melhor desempenho empresarial e, consequentemente, a uma maior valorização.

#3 Redução de riscos: o ERP permite melhor controle e monitoramento das operações, ajudando a mitigar riscos associados a fraudes, compliance, erros humanos e outras questões que podem impactar negativamente o valor da empresa. A capacidade de gerenciar riscos de forma mais eficaz aumenta a percepção de segurança entre investidores e stakeholders.

#4 Maior transparência e confiabilidade: a integração dos processos e a padronização das operações fornecem um nível mais alto de transparência nas atividades da empresa. Isso melhora a confiança dos investidores, analistas e potenciais compradores, aumentando a atratividade da empresa no mercado.

#5 Escalabilidade e flexibilidade: empresas com um ERP moderno estão mais bem posicionadas para escalar suas operações ou se adaptar rapidamente às mudanças no mercado. Essa capacidade de crescimento e adaptação pode ser vista como um ativo valioso, aumentando o valor de mercado da organização.

#6 Melhoria na gestão e fluxo de caixa: o uso de um software de gestão eficaz melhora a gestão financeira, incluindo controle de contas a pagar e receber, gestão de estoques e previsões financeiras. Um fluxo de caixa saudável e bem gerido aumenta o valor da empresa, pois demonstra estabilidade financeira.

#7 Facilidade na integração e fusão de empresas: se a empresa estiver envolvida em fusões ou aquisições, um ERP pode facilitar a integração entre diferentes sistemas e operações, acelerando o processo e reduzindo custos associados. Vale destacar que isso é particularmente valorizado em transações de M&A (Mergers and Acquisitions).

#8 Aumento da satisfação dos clientes: a eficiência nos processos internos reflete-se em um melhor atendimento ao cliente, entregas mais rápidas e produtos de qualidade superior. Afinal, clientes satisfeitos geram mais receita e fidelidade, o que aumenta o valor da empresa.

#9 Potencial para inovação e crescimento: com processos internos automatizados e bem geridos, a empresa pode focar em inovação e crescimento, explorando novos mercados, desenvolvendo novos produtos e melhorando sua oferta de serviços. Vale destacar que essa capacidade de inovar é altamente valorizada por investidores.

#10 Atração de investidores e financiamentos:  empresas que operam de forma eficiente, transparente e escalável são mais atraentes para investidores e instituições financeiras. A implementação de um ERP pode melhorar a avaliação de risco, resultando em condições de financiamento mais favoráveis.

Esses fatores combinados podem aumentar significativamente o valor de uma empresa, tornando-a mais competitiva, rentável e atraente no mercado. Além disso, com a transformação digital estimulando a competitividade, é essencial que as empresas busquem um sistema que as ajudem nessa jornada. Um software de ERP apoia na consolidação desses objetivos, conquista de resultados expressivos e melhor preparo para novas tendências. 

Independentemente do porte e segmento da companhia, investir em um ERP é estratégico, em um mercado competitivo e em constante transformação e, se torna fundamental para garantir a sobrevivência e o crescimento da empresa. Por isso, na hora da escolha, é importante considerar os benefícios de longo prazo e fazer um investimento que garanta um futuro próspero para o negócio. Afinal, a tecnologia é um investimento, não um custo. E, a escolha certa hoje, é o que irá auxiliar a colheita dos frutos amanhã. 

 


Patrícia Pereira - Head de Vendas no Grupo INOVAGE.


Tudo que você precisa saber sobre a trend CLT Premium

Modelo altera a dinâmica do mercado de trabalho, acatando anseios profissionais da Geração Z. Especialista em carreiras do CEUB comenta vantagens competitivas

 

Como não se sentir atraído por vagas de trabalho que prometem uma boa carreira, bem-estar e qualidade de vida? A trend conhecida como "CLT Premium" desperta o interesse de profissionais que já atuam no mercado e da próxima geração. Juliana Nóbrega, especialista em mercado de trabalho, empreendedorismo e professora de Marketing do Centro Universitário de Brasília (CEUB), detalha as diretrizes desse modelo, que ganha popularidade ao valorizar as mudanças culturais e gera vantagens competitivas na atração e retenção de talentos. 

 

1. Características da CLT Premium

É o emprego regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) com benefícios para além dos obrigatórios pela legislação, como academia, plano de saúde, vale-alimentação, jornada híbrida, e outros benefícios. Esses bônus impactam diretamente sobre a qualidade de vida no trabalho, possibilitando a atração dos talentos do mercado, ganhos em comprometimento e produtividade. “Com a flexibilização das leis trabalhistas, esses benefícios se tornaram mais distantes para quem trabalha como PJ, tornando-os, consequentemente, mais valiosos”.

2. Benefícios que cabem no bolso

Os benefícios CLT Premium podem parecer custosos para as empresas, mas isso não torna a trend inatingível para os pequenos e médios negócios. Há benefícios que não incidem necessariamente em desembolso para a empresa, como flexibilidade na jornada, folga no aniversário ou liderança participativa. “Todo ser humano gosta de se sentir pertencente e valorizado, e isso não passa obrigatoriamente por algum desembolso oneroso. Às vezes é uma questão de cultura e valores. Investimentos proporcionais ao tamanho da empresa demonstram o nível de valorização do trabalhador.”

 

3. Influência das políticas de RH e estrutura organizacional

As corporações que se adaptarem às mudanças culturais da nova geração de trabalhadores provavelmente passarão por essa transição sem grandes dificuldades. “Quem investir no "CLT Premium" terá uma vantagem competitiva na construção de suas marcas como empregadoras, atraindo candidatos altamente qualificados e, por conseguinte, aumentando a produtividade.”

 

4. Atenção para as desigualdades

O alerta vem das possíveis divisões no mercado de trabalho a partir dos benefícios criados pelo CLT Premium. "É fundamental entender essa tendência dentro de um contexto social mais amplo, pois nem todos os trabalhadores têm o privilégio de exigir condições tão favoráveis. Se não pensarmos essas mudanças de forma inclusiva, corremos o risco de aprofundar desigualdades", alerta.

 

5. Quebrando estigmas sobre a geração Z

A adesão crescente ao "CLT Premium" reflete uma mudança significativa nas prioridades dessa geração. Ao contrário do estigma de que os jovens não querem se esforçar, eles buscam um trabalho que faça sentido e que não comprometa aspectos importantes da vida pessoal. "Eles querem sentir que há uma contrapartida desde o início e não estão dispostos a esperar pela senioridade para alcançar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional", avalia.

 

6. Atraindo talentos do mercado

O cenário em que a Geração Z valoriza muito mais a qualidade de vida no início de suas carreiras do que as gerações anteriores, faz com que empresas que oferecem benefícios diferenciados consigam atrair e reter os melhores talentos disponíveis no mercado. Essa incorporação de benefícios deve vir de uma política de recursos humanos, sendo aplicada à empresa como um todo. “Essa é a geração que está questionando práticas de trabalho que os Millenials aceitaram sem questionar ou muitas vezes romantizam. Se há mudanças para melhor, todos irão se beneficiar delas, não importa de qual geração o profissional seja!”, completa.


Estratégias de segurança para instituições financeiras na era do PIX


A segurança da informação sempre foi uma preocupação central para instituições financeiras, ganhando impulso especialmente em uma era de crescente digitalização. De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, os bancos brasileiros investem por ano 10% do orçamento de tecnologia em segurança – o que deve representar aproximadamente R$ 4,5 bilhões em 2024.

A chegada de novos produtos e serviços, em função dos recentes avanços tecnológicos, e o crescente volume de dados digitais reforçam a importância de proteger informações sensíveis. Isso porque casos de vazamentos e fraudes estão se tornando cada vez mais comuns, destacando a necessidade urgente da adoção de medidas robustas de segurança.

O PIX, sistema de pagamentos instantâneos introduzido no Brasil, por exemplo, trouxe agilidade às transações, mas também impôs novos desafios para a proteção de dados e chaves. Recentemente, o Banco Central (BC) reportou um novo incidente de segurança envolvendo dados pessoais vinculados a chaves PIX sob a guarda de três cooperativas. Este incidente, o sétimo do ano, expôs informações cadastrais, como nome, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta, sem comprometer, entretanto, senhas ou saldos financeiros.

O PIX, em sua essência, é uma tecnologia segura. Desde o seu lançamento, ele revolucionou o sistema de pagamentos no Brasil, oferecendo rapidez e praticidade sem precedentes. Entretanto, como qualquer sistema digital, não é imune a tentativas de exploração. Os casos de vazamento, como o recente incidente, envolvem falhas na gestão de segurança por parte das instituições participantes, e não no próprio sistema PIX.

Nesse sentido, a construção de uma arquitetura de software robusta fortalece a segurança nas organizações. Isso inclui a implementação de criptografia avançada para proteger os dados em trânsito e em repouso, além da autenticação multifatorial para acessar sistemas críticos. Testes de penetração e avaliações regulares de segurança são essenciais para identificar e corrigir vulnerabilidades.

As instituições financeiras devem adotar uma abordagem proativa, realizando auditorias frequentes e implementando medidas de segurança atualizadas. Um exemplo é o uso de sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS) para monitorar atividades suspeitas em tempo real. Além disso, a segmentação de rede pode limitar o impacto de um eventual incidente, isolando diferentes partes do sistema e reduzindo a superfície de ataque.

A contratação de equipes especializadas e comprometidas com os protocolos de segurança da empresa pode favorecer as organizações que não tem tanto conhecimento assim a respeito de segurança. Nesse caso, é imperativo que as instituições financeiras exijam conformidade com padrões rigorosos e realizem verificações regulares para garantir que os parceiros estejam implementando as melhores práticas. É essencial estabelecer contratos claros que definam as responsabilidades de segurança e prever medidas de remediação em caso de incidentes.

Cada vez mais presente no campo da segurança da informação, a Inteligência Artificial (IA) oferece ferramentas poderosas para detectar e responder a ameaças, mas os algoritmos podem ser um ponto fraco se não forem treinados adequadamente. A IA deve ser desenvolvida e implementada com uma compreensão profunda dos possíveis vieses e falhas. A utilização de dados de treinamento diversificados e a revisão contínua dos modelos são passos importantes para garantir que a IA funcione de forma justa e segura. Além disso, a IA pode ser usada para automatizar a detecção de anomalias e responder rapidamente a incidentes, minimizando danos potenciais.

A educação dos colaboradores é outro pilar nessa estratégia. Treinamentos regulares sobre boas práticas de segurança e conscientização sobre as técnicas de ataque mais recentes, como phishing, são fundamentais para criar uma cultura de segurança. Os funcionários devem ser capacitados a reconhecer sinais de comprometimento e saber como reagir em caso de incidentes.

A segurança da informação é um campo em constante evolução, com novos desafios e ameaças surgindo a cada dia. Para proteger dados sensíveis, as empresas precisam adotar uma abordagem de segurança em várias camadas, incluindo a implementação de tecnologias emergentes e a educação dos usuários sobre os riscos. Instituições financeiras, em particular, devem estar na vanguarda, garantindo essa proteção e a confiança dos clientes. A conscientização e a prevenção são as melhores defesas contra a crescente onda de crimes cibernéticos, e todos têm um papel a desempenhar na proteção de informações valiosas.

 



Salger Oliveira - gerente de TI da TQI – Tecnologia, Qualidade e Inovação


Assinaturas e cancelamentos de streaming: estudo online destaca os fatores críticos para decisão dos brasileiros

Conteúdos exclusivos e promoções motivam assinaturas, enquanto cobranças extras e anúncios lideram cancelamentos, segundo análise qualitativa de 1.614 conversas no X realizada pela startup Orbit Data Science

 

Em um mercado em rápida expansão, as plataformas de streaming conquistaram um papel central no entretenimento dos brasileiros. Um estudo conduzido pela Orbit Data Science analisou 1.614 conversas públicas no X (antigo Twitter) sobre as principais plataformas de streaming no Brasil, entre julho de 2023 e julho de 2024, para entender os motivos que levam os consumidores a assinar ou cancelar esses serviços. 

A pesquisa revela que, enquanto conteúdos exclusivos continuam a ser o principal atrativo para novas assinaturas de plataformas de streaming no Brasil, cobranças extras e inserção de anúncios são os principais fatores que levam ao cancelamento de serviços. Leia o estudo completo aqui. 

A Netflix lidera as menções, com 23% das conversas, confirmando sua posição como referência no setor. Amazon Prime Video e Globoplay também se destacam, cada uma com 17% das menções, impulsionadas por suas ofertas diversificadas e pela forte presença no mercado. 

O estudo revelou que conteúdos exclusivos são o principal motivo para novas assinaturas, respondendo por 85,5% dos comentários. Produções como séries e eventos esportivos, especialmente futebol, são os grandes atrativos. "Os brasileiros estão sempre em busca de novidades e exclusividades nas plataformas, o que justifica a constante adesão a novos serviços," comenta Fernando Hargreaves, sócio da Orbit Data Science.

Imagem ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Divulgação

Promoções também desempenham um papel importante na atração de novos usuários, mas a decisão de manter uma assinatura é fortemente influenciada pelo custo. Embora descontos incentivem a adesão, 23% dos usuários indicaram que o preço da assinatura é um fator determinante para cancelar ou desistir de uma nova assinatura. 

As cobranças extras por conteúdos específicos, como aluguéis ou compras dentro da plataforma, são apontadas como o principal motivo de cancelamento, representando 22,4% dos casos. "Os consumidores esperam transparência e um custo-benefício claro. Sentem-se frustrados ao encontrar cobranças adicionais que não estavam previstas," destaca Kaio Sobreira, Head de Pesquisa da Orbit Data Science.

Além disso, problemas técnicos e anúncios durante a exibição dos conteúdos foram amplamente citados como fatores de insatisfação, contribuindo para o cancelamento de serviços. A experiência do usuário se mostrou um elemento crucial para a fidelização, com a familiaridade com as plataformas e o suporte/atendimento ao cliente sendo fatores positivos para a permanência dos assinantes. 

Star+, Disney+ e Netflix se destacam pelo sentimento positivo, com os consumidores valorizando a variedade e qualidade dos conteúdos oferecidos. Em contrapartida, Amazon Prime Video e Globoplay foram as mais criticadas, principalmente devido a cobranças extras e problemas técnicos, respectivamente. 

"Os consumidores brasileiros estão cada vez mais exigentes e buscam não apenas conteúdos exclusivos, mas também uma experiência de usuário sem frustrações. Transparência nos custos e uma experiência livre de anúncios são essenciais para a retenção dos assinantes", conclui Sobreira. 

A análise da Orbit Data Science traz à tona a complexidade do mercado de streaming no Brasil, onde a experiência do usuário, a exclusividade do conteúdo e a política de preços desempenham papéis fundamentais na decisão dos consumidores de assinar, manter ou cancelar um serviço.

 

Orbit Data Science - empresa que une ciência de dados e social data para identificar insights sobre o comportamento de consumo.



Quais os melhores incentivos fiscais para a inovação?

Diante de um mercado altamente competitivo, os incentivos fiscais estimulam investimentos em inovação, impulsionando o desenvolvimento e crescimento das empresas. Consequentemente, essas ações tendem a promover um maior equilíbrio socioeconômico para o país.

Para as empresas, esses incentivos podem se dar por meio de redução de impostos, isenções fiscais, créditos tributários, entre outros benefícios, desde que atendam a determinados critérios estabelecidos por lei. Eles atuam como um importante estímulo para o investimento em projetos estratégicos que, de outra forma, poderiam ser considerados financeiramente inviáveis.

Para o governo, a finalidade dos incentivos fiscais é promover investimentos perenes em inovação, fortalecendo assim a economia como um todo. Deste modo, os países que investem em inovação tendem a alcançar maior autonomia tecnológica, reduzindo sua dependência externa e fortalecendo sua posição no mercado global.

Dentre as opções disponíveis no país, uma das mais influentes é a Lei do Bem (Lei nº 11.196/05), a qual permite a obtenção de deduções fiscais para as empresas que realizam investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Por meio de seu Capítulo III, é possível excluir adicionalmente parte dos dispêndios com inovação da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), oferecendo, assim, um forte estímulo para o aculturamento da inovação e o engajamento na realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica por parte das empresas.

Em 2022, de acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), este mecanismo alavancou R$ 35,74 bilhões no país, comprovando sua importância como uma das principais ferramentas para o fomento da inovação.

Outro importante incentivo à inovação é a Lei de TICs (Lei n° 8.248/91), que concede benefícios fiscais específicos para o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Esta legislação permite a obtenção de créditos financeiros para empresas do setor, incentivando o investimento em tecnologias avançadas e, consequentemente, promovendo o crescimento e a modernização do setor de TIC no Brasil.

Ainda recentemente, o governo lançou incentivos fiscais voltados à Mobilidade Verde (Lei n° 14.902/24), um programa que promove a inovação em tecnologias sustentáveis no setor automotivo e a redução da emissão de gases poluentes. Este programa é especialmente direcionado ao desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável, visando a preservação do meio ambiente e reforçando o compromisso do país com a sustentabilidade e a inovação verde.

Agora, apesar de existirem mecanismos benéficos de incentivo à inovação no Brasil, ainda há diversos desafios que dificultam seu uso pelas empresas, como o fato de que nem todos os benefícios concedidos pelo governo possuem políticas e legislações coerentes e bem definidas. Além disso, a multiplicidade de legislações tributárias vigentes, suas constantes alterações e a falta de clareza podem gerar interpretações divergentes, o que gera insegurança jurídica para os contribuintes que desejam usufruir desses incentivos.

Um exemplo claro dessa insegurança jurídica está disposto na Lei nº 14.789/2023, que dispõe sobre o crédito fiscal decorrente de subvenção, a qual conflita com a Lei nº 160/2017, que trata das subvenções para investimento do ICMS com previsão para não tributação dos impostos diretos (como o IRPJ e a CSLL). Contudo, analisando a Solução de Consulta Cosit nº 253/2023, em conjunto com a Lei nº 14.789/2023, identifica-se uma possibilidade de tributação do IRPJ e CSLL sobre os valores do crédito presumido de ICMS relacionados na Lei nº 160/2017, independentemente de serem ou não considerados como subvenção para investimento.

Essa multiplicidade de legislações tributárias e suas frequentes alterações exigem das empresas um monitoramento contínuo para assegurar uma compreensão detalhada e atualizada, a fim de evitar penalidades decorrentes do uso indevido desses incentivos, tais como multas e juros sobre os valores incentivados.

Ademais, a definição exata dos critérios para concessão e sua forma de aplicação, tais como os requisitos específicos que as empresas devem atender, são elementos fundamentais para o uso dos benefícios fiscais. Afinal, sua concessão é fiscalizada pela Receita Federal (RFB), órgão responsável por assegurar que todas as obrigações tributárias sejam cumpridas de acordo com a legislação vigente, o que inclui tanto a arrecadação de impostos quanto a fiscalização da concessão destes incentivos – a qual vem sendo cada vez mais rigorosa devido à integração das ferramentas e à criação de obrigações tributárias acessórias destinadas a facilitar a fiscalização por parte da RFB.

Diante do exposto, não há como negar o impacto significativo dos incentivos fiscais na economia, mas, para que sejam atrativos às empresas, é crucial que as políticas sejam bem planejadas, proporcionando uma maior segurança jurídica e garantindo que, efetivamente, atinjam sua finalidade.

Desse modo, o apoio de uma consultoria especializada é essencial para garantir que as empresas façam investimentos estratégicos de maneira eficaz. Esse tipo de investimento não apenas facilita a criação de uma cultura de inovação, mas também aumenta significativamente a valorização da empresa no mercado. Com a orientação adequada, as empresas podem identificar e aproveitar oportunidades de crescimento, diferenciando-se da concorrência. Portanto, contar com uma consultoria especializada é um passo crucial para qualquer empresa que deseja prosperar de forma estruturada e inovadora.

 


Jessyca Musumeci e Amanda Rosa - são, respectivamente, Supervisora e Analista de Tax & Legal do FI Group Brasil consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financeiros destinados à PD&I.


FI Group
https://br.fi-group.com/

 

Entre o sofá e o mundo: o conforto que nos acomoda e as oportunidades que nos escapam

Era uma vez um sofá. Aquele sofá que, à primeira vista, parece um refúgio acolhedor, um abraço suave no fim de um dia cansativo. Seus braços acolhem nossos corpos exaustos, enquanto a televisão, nossa fiel companheira, nos oferece uma janela para mundos distantes que raramente ousamos explorar além da tela. No entanto, esse mesmo sofá, que nos promete descanso, também pode ser uma armadilha sutil, um porto seguro que nos prende, que nos impede de zarpar rumo às águas desconhecidas das oportunidades que batem à nossa porta.

A zona de conforto, esse território familiar e previsível, é o espaço onde nossas ansiedades se acalmam e nossas inseguranças encontram um canto para se esconder. É onde sabemos exatamente o que esperar e, por isso, nos sentimos seguros. Afinal, quem não gosta de saber que o café estará na mesa às 8h, que o trabalho será o mesmo de sempre, que as mesmas pessoas nos cercarão dia após dia? Há um charme inegável na rotina, um prazer discreto em não precisar encarar o desconhecido.

Mas, e se esse conforto for apenas uma ilusão? Uma bolha que, ao invés de proteger, nos isola? Que nos impede de ver o que há além do horizonte, de sentir o vento da mudança e de crescer?

Em contraste, há o mundo lá fora, vasto e incerto. Um lugar onde as oportunidades surgem como relâmpagos, rápidos e imprevisíveis, exigindo que estejamos prontos para agarrá-las. Mas sair da zona de conforto não é uma decisão fácil. Requer coragem para enfrentar o medo do fracasso, para desafiar o status quo e para se abrir ao novo. É escolher o desconhecido em vez do familiar, o incerto em vez do seguro. É optar por uma vida de crescimento, ao invés de uma vida de estagnação.

Muitos de nós já ouvimos que a vida começa onde termina a zona de conforto. E há uma verdade poderosa nessa afirmação. Quando ousamos sair do conforto, nos abrimos para um mundo de possibilidades. Aprendemos novas habilidades, conhecemos novas pessoas, visitamos novos lugares e, o mais importante, nos descobrimos. Exploramos camadas de nossa personalidade que talvez nunca tivéssemos conhecido se tivéssemos permanecido em nosso pequeno mundo seguro.

Mas a zona de conforto não é apenas uma questão individual. Ela se reflete em toda a sociedade. Vivemos em tempos onde a mudança é a única constante. Empresas que não se reinventam estão condenadas a desaparecer. Profissionais que não se atualizam tornam-se obsoletos. Na economia moderna, a inovação é a moeda de troca, e aqueles que se apegam ao que é familiar, sem ousar inovar, acabam ficando para trás.

Ainda assim, há uma resistência natural ao novo. O ser humano, por sua natureza, busca a segurança. É por isso que tantos preferem a estabilidade de um emprego seguro ao risco de empreender; ou a companhia de amigos de longa data, mesmo que suas visões de mundo não coincidam mais, ao invés de se abrir para novas conexões. E essa escolha, ao longo do tempo, molda não só nossas vidas, mas nossa identidade.

Ao preferir a zona de conforto, podemos estar optando por uma vida de mediocridade, onde o sucesso é medido pela ausência de fracassos, e não pela conquista de grandes realizações. Uma vida onde o medo de falhar é mais forte do que a vontade de vencer. E qual o preço disso? O preço é uma existência em que o arrependimento toma o lugar da satisfação. Onde o "e se?" nos assombra nos momentos de silêncio. E se eu tivesse aceitado aquele desafio? E se eu tivesse me mudado para aquela cidade? E se eu tivesse começado aquele curso? O arrependimento, afinal, é um peso que carregamos silenciosamente, uma sombra que nos acompanha.

Por outro lado, abrir-se para o mundo de oportunidades é abraçar o risco, sim, mas é também abrir espaço para o crescimento, para o desenvolvimento pessoal e profissional. É encarar a vida como uma série de possibilidades, onde cada decisão pode nos levar a novas experiências, novas realizações. É trocar a segurança pela emoção, a previsibilidade pela surpresa, o comum pelo extraordinário.

Claro, escolher o desconhecido traz consigo suas próprias consequências. O fracasso é uma possibilidade real. A rejeição, a crítica e o erro fazem parte do pacote. Mas é preciso lembrar que o fracasso não é o fim, mas um passo no caminho para o sucesso. Cada erro nos ensina algo novo, cada queda nos fortalece, cada rejeição nos prepara para a próxima tentativa. E, acima de tudo, cada oportunidade aproveitada nos leva mais longe do que poderíamos imaginar.

No fim, a escolha é nossa. Podemos continuar no conforto do sofá, assistindo à vida passar pela tela da televisão, ou podemos nos levantar, abrir a porta e sair em busca do que o mundo tem a oferecer. Podemos optar por uma vida de segurança, mas vazia de realizações, ou por uma vida cheia de desafios, mas rica em experiências e conquistas.

A zona de conforto pode ser tentadora, mas é no desconforto que encontramos o nosso verdadeiro potencial. É fora dela que descobrimos quem realmente somos e do que somos capazes. Portanto, a pergunta que fica é: estamos dispostos a abrir mão do conforto para abraçar o desconhecido? Estamos prontos para trocar a certeza pela possibilidade? Afinal, a vida começa quando terminamos de nos acomodar. E você, vai se levantar?

 

Francisco Carlos - CEO Mundo RH e Tec Login - Top 100 People 2023
www.mundorh.com.br
www.teclogin.com.br


Locação para temporada: aspectos jurídicos essenciais para um contrato seguro

Canva


Com a proximidade das férias de verão, muitas pessoas iniciam o planejamento para a locação de imóveis para temporada. Diante do aumento significativo na procura por esse tipo de locação, é fundamental compreender as particularidades jurídicas associadas a essa modalidade contratual para assegurar a proteção legal tanto para locadores quanto para locatários. 

A locação para temporada é regulamentada pelos artigos 48 e seguintes da Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91) e destina-se, predominantemente, ao lazer durante períodos como as férias de verão. No entanto, também pode ser utilizada para finalidades específicas, tais como a realização de cursos, tratamento de saúde, ou por outros motivos que demandem prazo determinado e de curta duração. 

Um aspecto crucial desta modalidade é que o contrato de locação para temporada deve ter um prazo de duração que não exceda 90 dias. Caso o prazo ajustado seja ultrapassado e o locatário continue ocupando o imóvel sem oposição do locador por mais de 30 dias, a locação será presumida por tempo indeterminado, convertendo-se em uma locação residencial comum. Nessa hipótese de prorrogação por prazo indeterminado, o locador só poderá denunciar o contrato após 30 meses de seu início ou conforme as hipóteses legais específicas aplicáveis. 

Para proteger o locador na locação para temporada, a legislação prevê a possibilidade de ação de despejo por denúncia vazia, ou seja, sem justo motivo para retomar o bem, caso o imóvel não seja desocupado pelo locatário ao término do prazo contratual. Inclusive há a possibilidade de concessão de liminar para desocupação em 15 dias, o que facilita a recuperação do imóvel. 

Nos casos em que a locação envolver imóvel mobiliado, a lei exige a descrição dos móveis e utensílios, bem como o estado de conservação dos mesmos, a fim de evitar cobranças indevidas por danos não causados pelo locatário.Neste ponto recomenda-se a elaboração de um relatório de vistoria que registre a descrição detalhada dos bens. 

Outra característica das locações para temporada é a possibilidade de cobrança antecipada e integral dos aluguéis e demais encargos locatícios. Contudo, se a locação for prorrogada por tempo indeterminado, a exigência de pagamento antecipado não será mais aplicável. 

Além disso, o locador tem o direito de exigir uma garantia locatícia do locatário, para assegurar o cumprimento das obrigações contratuais e a reparação de eventuais danos ao imóvel. 

Observa-se que, apesar da aparente simplicidade das locações para temporada e, muitas vezes, em razão da urgência em garantir o imóvel desejado para o período de férias, a falta de cuidado em relação aos aspectos legais do contrato pode acarretar prejuízos significativos para as partes. 

Portanto, recomenda-se que as partes envolvidas consultem advogados especializados para garantir que o contrato esteja em conformidade com a legislação vigente e reflita fielmente os termos acordados, proporcionando segurança jurídica para ambas as partes.




Ana Paula de Carvalho - advogada no escritório Alceu, Machado Sperb & Bonat Cordeiro Advocacia nas áreas do Direito Societário e Contratos Empresariais.


5 ensinamentos sobre liderança para aplicar nos negócios

Especialistas em gestão empresarial e liderança corporativa destacam as principais atitudes dos atletas olímpicos que devem ser replicadas no ambiente corporativo

 

 

A cada quatro anos, os jogos olímpicos tomam os holofotes para si e o mundo inteiro para. Os países ficam na expectativa e na torcida de suas confederações esportivas trazerem as medalhas para casa - não importa se de ouro, prata ou bronze, mas sim o orgulho e a sensação de êxtase de ocupar o pódio. Esse espetáculo esportivo global também traz exemplos importantes sobre liderança que podem ser adaptadas para o mundo empresarial, com habilidades e atitudes que gestores devem praticar se quiserem se tornar líderes de sucesso.

 

E existe um motivo para isso: em 2023, a consultoria Robert Half realizou a 23ª edição do Índice de Confiança, com o intuito de medir o índice de satisfação dos colaboradores dentro da empresa em que trabalham; dos 1.161 profissionais ouvidos, 79% afirmaram se sentir bem e felizes com suas atribuições e 94% dos entrevistados apontaram que seus líderes influenciam diretamente na satisfação dentro da companhia.

 

Segundo Natal Pinto, profissional com 20 anos de experiência em liderança, fundador e CEO da InMerc Escola de Negócios e CEO da VDPrev Advocacia, o desenvolvimento pessoal e profissional da equipe é de suma importância para o sucesso a curto, médio e longo prazo. “Embora os atletas olímpicos frequentemente se destaquem individualmente, muitos têm o suporte de uma equipe técnica e de apoio. No ambiente corporativo, o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso”, enfatiza. 


 

Como aplicar os ensinamentos olímpicos em um mundo cada vez mais tecnológico?

 

No Brasil, segundo uma pesquisa encomendada pela IBM em 2022, 41% das empresas implementaram ativamente a inteligência artificial (IA) no dia a dia corporativo, sendo que 73% dos profissionais de tecnologia da informação (TI) aceleraram os investimentos nos últimos dois anos. Eduardo Freire, CEO e estrategista de inovação corporativa da FWK Innovation Design, reforça que, em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia, a colaboração multidisciplinar é fundamental, assim como no esporte.

 

“Estamos em um cenário no qual a maior vontade competitiva para usar soluções tecnológicas é a necessidade de dados. Quando as empresas já nascem com uma implementação tecnológica, elas têm certa vantagem competitiva sobre as que não fazem uso de tecnologias”, explica ele.

 

Com isso, como aprender com atletas que representam suas nações na mais importante competição esportiva do mundo? A seguir, os CEOs compartilham seus conhecimentos, baseados em anos de experiência em gestão de pessoas e liderança corporativa, com base nas atitudes observadas nos jogos olímpicos.

 

1. Lidere com inspiração e capacitação: “Liderar uma equipe vai muito além de coordenar colaboradores e tarefas. Um líder bem-sucedido inspira, capacita e, acima de tudo, acredita no potencial das pessoas, incentivando-as a se tornarem melhores - especialmente na ausência do gestor. Com um ambiente no qual o crescimento pessoal e profissional é constantemente incentivado, pode-se cultivar excelência e sensação de realização duradouras”, conta Natal.

 

2. Adote a resiliência e a simplicidade na equipe: “Evoluir constantemente colabora para alcançar resultados superiores e ultrapassar expectativas; adotar simplicidade é uma forma de inovação eficaz; e adaptar-se às diferenças individuais dentro da equipe valoriza as particularidades de cada membro, criando um ambiente onde todos se sintam seguros para contribuir. Afinal, a liberdade criativa e a confiança são essenciais para um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo”, diz Eduardo.

 

3. Acredite na colaboração multidisciplinar: “A magia da colaboração multidisciplinar no ambiente corporativo reside na união de esforços, mesmo diante dos desafios inevitáveis. Durante minha experiência, percebi que a responsabilidade não é apenas individual; é coletiva. Todos devemos contribuir além das fronteiras de nossas funções para alcançar soluções significativas”, complementa o CEO da FWK.

 

4. Invista no desenvolvimento contínuo: “Mesmo que o treinamento possa ter um custo inicial, os benefícios a longo prazo podem superar significativamente esse investimento. Funcionários mais bem-treinados tendem a ser mais produtivos, engajados e capazes de contribuir para o sucesso geral da empresa. Basta apenas ver as companhias que alcançaram sucesso significativo por meio do investimento em treinamento executivo”, explica Natal Pinto.

 

5. Lidere com inclusão e inovação: “Em um cenário no qual a empatia e a automação são fundamentais, adiciona-se ainda a importância de outras práticas essenciais, em especial a idealização de projetos com foco na inclusão de pessoas desde o princípio. E não digo apenas no sentido de promover a diversidade, mas também de potencializar a inovação ao integrar diferentes perspectivas”, conclui Freire.

 




Natal Pinto - fundador e CEO da InMerc Escola de Negócios, CEO da VDPrev Advocacia, profissional com 20 anos de experiência em liderança, vivenciados em empresas Nacionais e Multinacionais, como Ambev, Coca-Cola, Nestlé e Ultragaz. Possui MBA em Logística e Operações, graduação em Administração de Empresas, Especialista em análise de perfil comportamental Assessment e Coach Business.
FWK Innovation Design


Aval do Sebrae para garantir crédito já beneficia pequenos negócios gaúchos atingidos pelas cheias

Presidente do Sebrae, Décio Lima, durante a assinatura
dos primeiros contratos para concessão de crédito
a pequenos negócios gaúchos. 
Grégori Bertó

Contratos foram assinados nesta quinta-feira (29) e fazem parte do Acredita e integra a Ação Sebrae pelo Rio Grande do Sul


O presidente do Sebrae, Décio Lima, e os ministros da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, participaram, nesta quinta-feira (29), da cerimônia de assinatura dos primeiros contratos para concessão de crédito a pequenos negócios gaúchos com garantias do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), gerenciado pelo Sebrae. A meta é um aporte de garantias no Fundo de Aval para realizar R$ 1 bilhão em crédito para os pequenos negócios, com 100% de cobertura em cada operação e isenção de taxas, voltado para atender os empreendedores gaúchos que ainda sofrem as consequências das enchentes no estado.

“Quando damos a garantia, os juros caem porque não há risco. E quando a gente pulveriza nos diversos agentes, provocamos uma competição no sistema financeiro, reduzindo ainda mais as taxas de juros. Além disso, há ainda a segurança que o micro e pequeno empreendedor vai ter, pois nós somos os avalistas”, explicou o presidente do Sebrae, Décio Lima.

O ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, destacou os esforços para que os recursos cheguem a todos que possuem algum empreendimento no estado.
“Desde o início, temos conversado com o Sebrae para trazer o recurso a esses empreendedores. Estamos muito felizes com a presença do presidente Décio Lima aqui”, destacou.

Uma das empreendedoras beneficiadas com o aporte é Juliana Berenice da Costa, proprietária da Charme Lingerie e Moda Praia, um pequeno negócio em Campo Bom (RS). Ela está tomando, pela primeira vez, um crédito no valor de R$ 50 mil, com aval do Fampe, para investir no e-commerce após seu faturamento ter sido afetado pelas enchentes. “Eu mantenho a loja pela fidelização que eu tenho com as clientes, mas sinto a necessidade de entrar nesse segmento”, conta. “Foi muito rápido conquistar o empréstimo, sem grandes burocracias. Nós somos bons pagadores, mas se o banco não acreditar, não adianta”, continuou Juliana, que receberá um voucher de R$ 2,5 mil para a contratação de uma consultoria especializada em negócios do Sebrae.

Letícia Pimentel da Silva, de Esteio, é sócia-proprietária da Granplast, uma pequena indústria de embalagens recicladas. Ela contou que durante as chuvas não teve como acessar a empresa e perdeu muitos fornecedores e clientes. A empreendedora explicou como pretende utilizar o crédito conquistado com o aval do Sebrae. “Vamos fazer investimentos em máquinas novas, em melhorias na tecnologia para um aumento de produção e de faturamento”, afirmou. “Os juros estão bem dentro do nosso orçamento e como não vamos precisar dar nada como garantia, está sendo muito bom”, completou.

Agricultura familiar

Durante o evento, dois representantes de cooperativas de produtores rurais também assinaram contratos de financiamento com o aval do Sebrae por meio do Fampe. “A disponibilização desse aval para as cooperativas da agricultura familiar mostra que o Sebrae quer fazer um trabalho social de maior profundidade chegando aos rincões do Brasil”, destacou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

Uma delas é a Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária Terra Livre, com sede em Nova Santa Rita (RS) e abrangência em todo o estado com a produção de leite, arroz orgânico, suco da uva, mel e feijão. Djones Roberto Zucolotto, que integra a direção da entidade com cerca de 1 mil cooperados, explicou que os recursos chegaram em boa hora.

“Foram três eventos seguidos de estiagem aqui no Rio Grande do Sul, onde as nossas famílias sofreram muito. E, recentemente, as enchentes. Esse recurso vem justamente neste momento que vamos precisar de um capital de giro para continuarmos produzindo e comercializando para o mercado institucional, com alimentação escolar pelo PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e nos PAAs [Programa de Aquisição de Alimentos] para o Exército, para os institutos federais e hospitais”, disse.


Especialistas apontam sete áreas fundamentais do saber para desenvolvimento e uso da IA nas empresas

 Para solucionar desafios em empresas de diferentes setores da economia é importante o envolvimento de profissionais de diversas áreas ou com perfis multidisciplinares

 

A utilização de recursos da IA com uma visão integrada, envolvendo diversas áreas do saber, é fundamental para o enfrentamento dos complexos desafios de negócios em empresas dos mais diferentes setores da economia. O especialista em Inteligência Artificial Gibram Raul, CEO da Technium, elenca sete delas: matemática, estatística, ciência da computação, robótica, artes, biologia e física. 

Gibram também destaca o conhecimento das neurociências como diferencial para enfrentar as dificuldades humanas na adoção da tecnologia. “A IA tem se mostrado cada vez mais importante para ajudar as empresas a superarem desafios em suas áreas de negócios. Em um cenário de constante evolução, vemos que competências multidisciplinares combinadas às neurociências trazem relevantes benefícios, incluindo ganhos com produtividade”, afirma. 

Para David Quintão, COO da Technium, a diversidade de conhecimento permite o entendimento e análises mais completas em relação aos desafios socioeconômicos e ambientais, por exemplo. “Os conhecimentos adquiridos ao longo da vida são ferramentas extraordinárias que precisamos utilizar para resolver os desafios diários. A criatividade e o conhecimento técnico, quando aplicados corretamente, permitem o desenvolvimento de IA capaz de aprender com o ser humano e potencializar a personalização de soluções para cada empresa, tornando a IA o seu diferencial competitivo”, pontua. 

Esse e outros temas serão abordados durante o AI For Every Challenge (Inteligência Artificial para todos os desafios, em português), em 12 de setembro, no Cubo Itaú, São Paulo. Além de palestras com especialistas, haverá um painel multidisciplinar, apresentação de cases e um espaço exclusivo para perguntas, permitindo aos participantes esclarecer dúvidas e realizar interações durante a imersão.

 

Technium


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