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domingo, 1 de setembro de 2024

Plantas caseiras podem ser tóxicas para pets

 

A ingestão acidental de plantas tóxicas pode levar a problemas de saúde graves para cães e gatos. Médica-veterinária explica como agir em caso de intoxicação.

 

Plantas caseiras são uma adição popular para a decoração de muitos lares, oferecendo um toque de verde e frescor. No entanto, para os donos de pets, é crucial estar ciente de que muitas dessas plantas podem ser tóxicas para animais de estimação. 

 

Stella Rehfeldt, médica-veterinária do Grupo Hospitalar Pet Support, destaca quais plantas comuns podem ser tóxicas para animais de estimação:

 

Lírio-da-Paz (Spathiphyllum): popular por suas flores brancas elegantes, o Lírio-da-Paz pode causar irritação oral, problemas 

digestivos em animais e até mesmo casos graves de alteração renal e neurológica. 

 

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp.): pode levar a sintomas como inchaço e irritação da boca e garganta, dificuldade para engolir e vômitos, em casos graves, pode ocorrer dificuldade respiratória devido ao inchaço das vias aéreas.

 

Mamona (Ricinus communis): as sementes são muito tóxicas, podendo causar vômito, diarreia,  alterações neurológicas, coagulopatia e insuficiência renal.

 

Samambaia (Pteridium aquilinum): presente em muitos lares hoje em dia pode causar vômito, diarreia e depressão do sistema nervoso central.

 

Potos (Epipremnum aureum): também conhecido como "jibóia" ou "devil’s ivy", pode levar a vômitos, diarreia e irritação oral  e das vias respiratórias, que pode levar a dificuldade respiratória em casos graves.

 

Babosa (Aloe barbadensis Milla): embora benéfica para humanos, a Aloe Vera pode causar vômitos, diarreia e mudanças na cor da urina em animais de estimação, em casos graves, a ingestão de babosa pode causar danos mais sérios, como insuficiência renal.

 

Como agir em caso de contaminação

 

De acordo com Stella Rehfeldt, a identificação rápida é importante: “se você suspeitar que seu pet ingeriu uma planta tóxica, identifique a planta e anote as alterações que seu animal está apresentando”.

 

Em seguida, a médica-veterinária explica que é preciso “buscar ajuda veterinária imediatamente. Leve a planta ou uma foto dela, se possível, para ajudar o veterinário a identificar o tratamento adequado”.

 

Outro ponto importante é não induzir o vômito sem orientação. “Não tente induzir o vômito em casa sem a orientação de um profissional, pois isso pode agravar a situação dependendo da planta envolvida”, explica Stella.

 

De imediato, se possível, remova qualquer resíduo da planta da boca do animal e forneça água fresca. Siga as instruções do veterinário e observe seu pet cuidadosamente para quaisquer mudanças em seu estado de saúde”, complementa a médica-veterinária.

 

Embora as plantas caseiras possam embelezar o ambiente doméstico, é essencial estar ciente dos riscos que elas representam para os pets. Identificar plantas tóxicas e saber como agir em casos de intoxicação pode fazer toda a diferença para a saúde e bem-estar de seus animais de estimação. 

 

Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


Primatas vão ganhar atividades especiais para marcar o dia deles no Bioparque Zoo Pomerode


Caixas, troncos e tambores recheados de frutas, ramos de hibisco e pêndulos com rações e sementes serão oferecidos aos primatas do Bioparque Zoo Pomerode neste sábado (31/8), domingo (1º/9) e segunda-feira (2/9), feriado de aniversário de Blumenau. A ação será realizada para marcar o Dia Mundial dos Primatas, celebrado no primeiro dia de setembro, e para conscientizar sobre a importância da preservação dessas espécies. O público poderá acompanhar de perto as atividades, que serão realizadas em horários alternados no período da manhã e da tarde.

Chamadas de Enriquecimento Ambiental, as ações são propostas para estimular os instintos naturais dos animais e fazer com que eles se sintam mais conectados ao seu habitat. Ao encontrarem objetos com alimentos dentro, são motivados a caçar, passam a conhecer novas texturas, sentir outros cheiros, e a vivenciar práticas que eles teriam caso estivessem vivendo em ambiente externo.

            Atualmente, 11 espécies de primatas vivem no local, entre eles bugio-preto, bugio-ruivo, chimpanzé, macaco-aranha-de-testa-branca, macaco-barrigudo, macaco-japonês, macaco-prego-preto, mico-leão-da-cara-dourada, mico-leão-dourado, macaco-leão-preto e o sagui-imperador. O bioparque integra programas de conservação das espécies, nos quais vários primatas fazem parte. Esses programas visam os cuidados de animais ameaçados e manter as espécies, com oferta de habitat ideal e atendimentos integrais dentro das necessidades e bem-estar de cada um.


 Ação pelo cuidado com a Amazônia

            Setembro será repleto de iniciativas especiais no Bioparque Zoo Pomerode. Para marcar o Dia da Amazônia (5/9), no sábado (7/9) e no domingo (8/9) serão realizadas atividades educacionais e de conscientização sobre a importância e ameaças dessa região. E, entre a segunda-feira (2/9) e o domingo (8/9), será realizada exposição para os visitantes. Em ambas as ações, a equipe de Biólogos Educadores Ambientais irá enfatizar sobre a questão do tráfico de animais silvestres, campanha realizada em parceria com a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB) e a Associação Latino-Americana de Parques Zoológicos e Aquários (ALPZA).

 

Cronograma dos Enriquecimentos Ambientais | Dia dos Primatas:

 

Sábado (31/8)

10h – Macaco-japonês

14h – Macaco-prego e macaco-barrigudo

 

Domingo (1º/9)

10h – Mico-leão-de-cara-dourada e mico-leão-dourado

14h – Macaco-aranha

 

Segunda-feira (2/9)

10h – Mico-leão-preto e sagui-imperador

10h30min – Bugio-preto

14h – Chimpanzé

14h30min – Bugio-ruivo

 

Sobre o Bioparque Zoo Pomerode

Com 92 anos de história, é considerado o maior zoológico de Santa Catarina, mantido e administrado pela Fundação Hermann Weege, instituição sem fins lucrativos. O local conta com aproximadamente 900 animais de 230 espécies diferentes, sendo que 77% destes foram resgatados de situações de risco e 23% já são nascidos sob cuidados humanos. O bioparque é referência nacional no acolhimento e tratamento de animais selvagens e também na conservação de espécies ameaçadas de extinção.


Cuidado com os pets em tempos de seca e fumaça

Veterinário alerta para os riscos respiratórios e de pele em animais de estimação

Proteja seu pet nos dias secos e de fumaça! Mantenha-o hidratado, em locais frescos, e observe sinais de irritação respiratória. Cuidados simples fazem toda a diferença. Crédito: Victor Abdala/Agência Brasil

 

A combinação de 124 dias sem chuva, altas temperaturas e fumaça das queimadas que atingem diversas regiões do país, incluindo o Distrito Federal, tem gerado um ambiente perigoso não apenas para os seres humanos, mas também para os animais de estimação. A qualidade do ar piorou significativamente, com a umidade relativa do ar caindo para níveis críticos, e a presença constante de poluentes representa um risco direto à saúde dos pets. Dr. Felipe Ferraz, veterinário do Hospital Veterinário Star Vet, ressalta que os donos de cães e gatos devem estar atentos aos cuidados necessários para proteger seus animais de estimação. 

"A fumaça das queimadas e a poluição do ar podem causar irritação nas vias respiratórias, olhos e pele dos pets", explica Dr. Felipe. "Em dias de baixa umidade, esses efeitos são ainda mais agravados, pois o ar seco já provoca ressecamento das mucosas, tornando os pets mais suscetíveis a inflamações, alergias e dificuldades respiratórias". Ele alerta que os principais riscos incluem bronquite, asma, irritação ocular, ressecamento e coceira na pele, além de infecções respiratórias. 

Entre os sinais de que um pet pode estar sofrendo com a exposição à fumaça e à má qualidade do ar estão tosse, espirros, secreção nasal ou ocular, dificuldade para respirar, chiado no peito, letargia e perda de apetite. "Irritação ocular com olhos vermelhos e lacrimejantes também é um indicativo de que algo não está bem", acrescenta Dr. Felipe. Esses sintomas devem servir como um alerta para os tutores, que precisam agir rapidamente para evitar que o quadro se agrave. 

A combinação de fumaça, calor extremo e baixa umidade afeta não apenas o sistema respiratório dos pets, mas também a hidratação e a saúde geral deles. "O risco de desidratação é elevado, especialmente porque a respiração ofegante e a perda de líquidos através do calor podem agravar a situação", destaca o veterinário. Além disso, a pele e as mucosas dos animais podem sofrer ainda mais, ficando ressecadas e suscetíveis a irritações e infecções. Dr. Felipe sugere que os tutores mantenham os pets dentro de casa, em ambientes frescos e bem ventilados. "Ofereça bastante água fresca e limpa e evite atividades físicas intensas durante esses períodos", aconselha. 

Limitar os passeios ao ar livre é altamente recomendado durante períodos de fumaça intensa e baixa umidade. Se for necessário sair, Dr. Felipe recomenda que os passeios sejam curtos, realizados nas horas mais frescas do dia, e em locais menos expostos à poluição. "Mantenha o ambiente interno bem ventilado, mas evite deixar janelas abertas se a qualidade do ar estiver ruim. O uso de purificadores de ar pode ajudar a remover poluentes e partículas de fumaça do ambiente interno, e umidificadores são importantes para evitar o ressecamento do ar", explica. 

Para pets com condições respiratórias pré-existentes, como asma ou bronquite, a situação é ainda mais delicada. "Esses animais são particularmente vulneráveis à piora dos sintomas, e a exposição prolongada à fumaça e ao ar seco pode agravar essas condições, levando a crises mais frequentes e graves", alerta Dr. Felipe. Ele enfatiza a importância de manter esses pets estritamente dentro de casa, em ambientes com ar purificado e umidificado, além de ter à disposição os medicamentos prescritos pelo veterinário. 

A prevenção é a chave para minimizar os riscos à saúde dos pets em tempos de seca e fumaça. Dr. Felipe sugere que os tutores invistam em uma dieta rica em antioxidantes, como vitamina E e ômega-3, que pode ajudar a reduzir a inflamação e fortalecer o sistema imunológico dos animais. "Suplementos que promovem a saúde da pele e do pelo, como ácidos graxos essenciais, também podem ser benéficos para ajudar os pets a lidar melhor com a poluição e o clima seco", completa. 

Por fim, Dr. Felipe reforça que é essencial monitorar os sinais de saúde dos pets e procurar atendimento veterinário urgente se houver sintomas como dificuldade extrema para respirar, respiração ofegante, coloração azulada das gengivas ou língua, desmaios ou fraqueza extrema. "Esses sinais indicam uma emergência que requer intervenção imediata", conclui o veterinário, destacando a importância de medidas preventivas e o cuidado constante para garantir o bem-estar dos animais de estimação durante esses períodos desafiadores.
 


Serviço

Hospital Veterinário Star Vet
Avenida Pau Brasil, 11 (esquina com Rua Boulevard Sul)-Ed. Via Azaléas (piso térreo) - Águas Claras - Brasília/DF
Horário de funcionamento: 24h todos os dias da semana
Contato: (61) 3964-2996


Projeto transforma vidas de animais resgatados em SP

Iniciativa resgata animais, oferece lares temporários e reaproveita marmitas para melhorar a saúde dos pets


As empresárias Maria Mattos e Gisela Mattos herdaram da mãe a paixão por animais. O cuidado diário com os bichos de estimação da casa as levou a criar uma marca de alimentação natural para pets e a desenvolver um projeto de adoção que tirou dezenas de animais das ruas de São Paulo.  

A Pet Chef Chico, empresa que produz marmitas saudáveis personalizadas para pets, originou o projeto Chico Adota. ‘’O projeto solidário nasceu pouco depois da empresa, e foi oficializado há dois anos. O objetivo com ele sempre foi ampliar nosso compromisso com o bem-estar animal, seja resgatando, oferecendo lares temporários e dando a possibilidade de uma nova vida por meio da adoção’’, conta Gisela Mattos, CMO e cofundadora da organização. 

Ainda segundo Gisela, existe um fluxo de reaproveitamento das marmitas naturais entre a Pet Chef Chico e o projeto Chico Adota. ''Caso o pet que comprou as marmitas não se adapte à alimentação, nós recolhemos na casa do cliente e encaminhamos como doação para nosso lar temporário, assim os pets resgatados também podem ter acesso a uma alimentação mais saudável", conta. 

Maria Mattos, sócia-diretora da Pet Chef Chico, explica que o 'Chico Adota' começou quando ela participava de uma ONG e oferecia caronas para animais resgatados. ‘’Um dia fizemos um resgate de uma cachorrinha prenha no Centro de São Paulo, decidimos levar para um lar temporário, onde ela teve os filhotes. Batizamos de Linda, e foi com ela que tudo começou’’, lembra. 

A partir dessa experiência, as fundadoras da Pet Chef Chico decidiram oficializar o 'Chico Adota' para ajudar de forma mais estruturada. "Toda ONG é feita de voluntários. Quando resgatamos um animal, precisamos levar ao veterinário, ao lar temporário, pagar o abrigo e cobrir todos esses custos", comenta Maria. 

 

Cenário de abandono

De acordo com o relatório do Índice de Abandono Animal no Brasil, um projeto global liderado pela Mars em parceria com especialistas e organizações de bem-estar animal e publicado pelo Instituto de Medicina Veterinária do Coletivo (IMVC), o Brasil possui 30,2 milhões de cães e gatos em situação de rua. Essa realidade reforça a importância de projetos e parcerias solidárias em prol da causa animal. 

 

Penélope, mistura de pitbull com vira-lata, posando para foto


Lar Temporário em Cajamar

Para colocar em prática o projeto, a Pet Chef Chico fechou uma parceria com o Lar Temporário de Cajamar, onde os animais recebem cuidados até serem adotados. Camilla Freitas, responsável pelo local, destaca a trajetória do abrigo: ‘’Somente nosso lar já abrigou cerca de 300 animais e atualmente temos 32 cães e 3 gatos. E felizmente todos conseguem ser adotados, mas geralmente os vira-latas são os que mais ficam no abrigo, cerca de 1 ano e meio.’’

 

Frutas, ração e brincadeiras

A rotina de cuidado começa às 7 horas da manhã, quando Camilla inicia a limpeza das baias, e enquanto isso os animais ficam soltos na área externa, brincando. ‘’Depois eles comem e são liberados novamente para brincar, além dos passeios que fazemos diariamente. Durante o dia eu ofereço frutas e legumes como petisco e à noite eles fazem a última refeição e são recolhidos para dormir’’, conta. 

A alimentação no abrigo é composta majoritariamente por ração, mas com a doação das marmitas não consumidas da Pet Chef Chico, é possível oferecer uma dieta mais saudável aos pets resgatados também. ‘’Assim conseguimos unir o útil ao agradável, não desperdiçamos marmitas e alimentamos melhor nossos resgatados.’’   

  

O famoso caramelo Zézinho disponível para adoção

 

Apoio e apadrinhamento

O projeto 'Chico Adota' atua com o lar temporário e com o lar solidário. ‘’Enquanto no lar temporário há custos, no lar solidário o animal recebe cuidados em uma casa, o que é melhor para ele. Estamos testando essa forma para que o pet conheça seus futuros tutores antes de uma adoção definitiva", conta Maria. 

No abrigo de Cajamar, os gastos mensais para manter os animais variam de R$850 a R$1.500 reais. Segundo Camilla, nesse valor estão inclusos apenas os cuidados básicos de alimentação, higiene, castração e vacinas. ‘’Se houver alguma intercorrência veterinária, esse valor aumenta’’, diz.  

Maria explica como a comunidade pode ajudar: "Incentivamos todos a resgatar animais que necessitem, pois temos estrutura no projeto. Contamos com contatos de veterinários, parcerias com lares temporários e táxi dog para fazer o transporte, mas tudo isso só é possível com doações voluntárias e apadrinhamento dos resgatados”, detalha.  

 

Os gêmeos da raça Mastiff, Lilica e Tigor, aguardando um lar 

 

Ajude

Para adotar, apadrinhar ou oferecer lar solidário, a pessoa interessada deve entrar em contato pelo Instagram (@petchefchico.adote) e preencher um questionário prévio sobre a rotina e condições financeiras. ‘’Após isso, avaliamos caso a caso, pedimos fotos do local e mais informações para verificar a elegibilidade do tutor(a)’’, conclui Gisela Mattos. 

 

Sobre a Pet Chef Chico

A Pet Chef Chico é uma empresa especializada na produção de marmitas e petiscos naturais personalizados para pets, com o suporte de médicos veterinários. Com mais de mil clientes atendidos, a rede atua com diversas linhas, adaptadas às necessidades específicas de cada animal, fornecendo marmitas padronizadas ou personalizadas, e ainda petiscos indicados para todas as raças.


4 dicas para deixar as pernas mais bonitas

Ter pernas bonitas vai muito além da questão estética, pois revela saúde em todos os níveis. Por isso, cuidar dessa região do corpo é essencial nos dias de hoje. 

Infelizmente, diversos problemas podem se desenvolver nas pernas, causando inflamações, varizes, alergias de cosméticos não indicados, reações adversas de medicamentos que atrapalham o fluxo, entre outras causas. 

Por isso, daremos dicas a seguir de como deixar as pernas bonitas. Acompanhe conosco!

 

1. Hidrate as pernas periodicamente 

A hidratação é um dos passos mais importantes para deixar as pernas bonitas e sem a aparência ressecada. E esse processo deve ser interno e externo, tanto pela ingestão oral de água quanto pelo uso de hidratantes para essa área. 

Sendo assim, é recomendável a ingestão de pelo menos 2 litros de água diariamente, para facilitar a circulação sanguínea nas pernas e aumentar a disposição para as atividades rotineiras. 

Também é fundamental utilizar hidratante específico para manter as pernas bonitas, com princípios ativos à base de menta, cumarina, erva doce, ureia, entre outros que facilitam a aplicação e cobrem as áreas ressecadas da região.

 

2. Cuidado com as depilações agressivas 

Existem diversos métodos para retirada de pelos das pernas, por isso é essencial escolher os que melhor se adaptam à sua necessidade. 

Isso significa que as pessoas com maior tendência a encravar os pelos devem evitar o método de depilação com cera e verificar a possibilidade de utilizar a modalidade a laser, que não causa esse problema. 

A depilação a laser é uma alternativa segura, porém é importante escolher clínicas equipadas com tecnologias modernas e realizadas por profissionais com experiência nesta prática.

 

3. Trate as varizes existentes 

Felizmente existem tratamentos para varizes que podem amenizar esse problema para aqueles pacientes que estão insatisfeitos com a aparência de varizes inflamadas nas pernas. 

Para tanto, é aconselhável buscar ajuda médica do vascular, conhecer as opções terapêuticas existentes e realizar qualquer procedimento em consultórios médicos equipados com tecnologias efetivas e seguros para o indivíduo.

 

4. Invista em atividades físicas 

Caminhar, andar de bicicleta e fazer musculação, entre outras opções, são terapias fortemente recomendadas para manter as pernas bonitas e saudáveis das pessoas. 

Enquanto os exercícios aeróbicos estimulam a circulação sanguínea e aceleram o metabolismo, as atividades anaeróbicas fortalecem os músculos e evitam desgastes osteoarticulares que comprometem o movimento das pernas. 

No entanto, é importante uma avaliação médica minuciosa e um acompanhamento profissional do indivíduo para evitar lesões ou sobrecarregar outras estruturas corporais durante o treinamento físico. 

Ter pernas bonitas exige cuidados com a saúde além de reforço específico nesta região. Por isso, os indivíduos devem se hidratar corretamente, evitar depilações mais agressivas, manter uma dieta saudável e sem uso excessivo de sal e praticar exercícios físicos supervisionados por um profissional.

Além disso, é essencial tratar as varizes com profissionais habilitados para recomendar o tratamento mais adequado para cada paciente.

 

Fonte: Dr. Eduardo Toledo de Aguiar - Professor Livre Docente em Cirurgia Vascular - FMUSP, Diretor Médico da Spaço Vascular, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.


Tatuagens podem ser usadas para reconstrução de aréolas e correção de cicatrizes

Técnica é forte aliada da recuperação da autoestima em casos de procedimentos, traumas e condições de saúde 


Apesar de a micropigmentação e tatuagem serem mais conhecidas para deixar as sobrancelhas desenhadas e melhorar a composição e harmonia do rosto, a técnica proporciona a melhora da autoestima em diversos outros casos, como na reconstrução de mamilos e aréolas pós-mastectomia e na correção de cicatrizes. 

Nestes casos, as técnicas especializadas empregam a tatuagem cosmética para restaurar, corrigir e melhorar características físicas que foram alteradas ou perdidas, seja por causa de procedimentos médicos, traumas ou condições de saúde. 

De acordo com Stela Mansur, especialista em pigmentação de sobrancelhas, olhos e lábios, mas que realiza também o procedimento de micropigmentação paramédica e tatuagens para fins paramédicos, os benefícios da técnica não são somente estéticos, mas também auxiliam na recuperação emocional e psicológica dos pacientes. Mansur já atendeu mais de 8 mil clientes em cerca de 40 mil procedimentos. 

Mansur detalha que a reconstrução de aréolas é um procedimento comum após cirurgias de reconstrução mamária, como as realizadas após uma mastectomia, com retirada de um ou dos dois seios por causa do câncer de mama. Com a reconstrução por tatuagem, é possível recriar uma aréola e um mamilo que pareçam naturais. 

“A técnica da tatuagem para este fim possui como objetivo a pigmentação do tecido de forma harmoniosa. Primeiro, é preciso escolher a cor do pigmento que combine com o tom natural da pele da paciente. Aplicamos as técnicas que imitam a textura natural da aréola e, depois, usamos estratégias de sombreamento para adicionar profundidade e realismo, criando uma aparência tridimensional”, detalha a especialista. 

Mansur reforça que todo o procedimento requer muita atenção e deve ser feito em um local com qualidade comprovada, focando na biossegurança. “Para ser seguro e preciso, o procedimento de reconstrução mamária requer condições estéreis com equipamentos específicos”, completa. Após o procedimento, a cliente deve evitar exposição ao sol e aplicar pomadas cicatrizantes para curar a área pigmentada e manter a cor no tom aplicado. 

Outro uso da tatuagem é a correção de cicatrizes relacionadas a cirurgias, acidentes ou queimaduras. A seleção de pigmento também é o primeiro passo neste caso. “A cor do pigmento é cuidadosamente selecionada para se assemelhar ao máximo com a pele ao redor da cicatriz. Para a aplicação, a técnica varia, dependendo da textura e profundidade da cicatriz; cicatrizes elevadas ou com depressões podem exigir abordagens específicas para minimizar sua aparência”, afirma Mansur. 

Os cuidados pós-procedimento são parecidos com os da reconstrução de aréolas: proteção solar, cuidados para evitar infecções e proporcionar a cicatrização adequada da área pigmentada. 

Para casos como estes, o procedimento pode ser realizado em clínicas de estética, como a da profissional especialista Stela Mansur, além de consultórios médicos. A indicação deve ser autorizada por um profissional médico, pois há algumas contraindicações, como as que são mencionadas pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), como diabetes, hipertensão, leucemia, trombose, alcoolismo, tumores benignos ou AIDs. 

Após a autorização, a realização da tatuagem com estas finalidades deve ser feita por profissionais qualificados que tenham formação específica em técnicas paramédicas e que conheçam as questões médicas envolvidas em situações como essas. 

“O profissional pode fazer uma diferença real na vida de seus pacientes. A atenção é redobrada, porque muitas vezes, a mulher já passou por muita coisa, sofreu com um tratamento para um câncer, por exemplo, conseguiu vencer a doença e sobreviver, mas fica com a autoestima abalada. É muito importante fazer com que essa mulher recupere sua auto estima, melhorando sua imagem corporal e seu bem-estar”, explica Mansur.
  

Ao escolher um profissional, os pacientes devem ter acesso a informações completas sobre o procedimento, além do alerta sobre possíveis riscos, cuidados necessários e expectativas realistas de resultados que podem ser atingidos com a técnica. 

Mais do que procedimento estético, a tatuagem com fins paramédicos é uma ferramenta poderosa para a reabilitação e o empoderamento de pessoas que sofreram com traumas físicos, mas podem ter sua qualidade de vida beneficiada pela técnica.


5 dicas para a sua empresa se destacar no e-commerce

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Pesquisa da Octadesk/Opinion Box aponta que 70% dos brasileiros compram em marketplaces estrangeiros, sendo que 83% dos consumidores adquirem os produtos de vendedores nacionais. Se bem exploradas, essas plataformas podem ser grandes aliadas do varejo nacional 

 

 

Você sabia que 88% dos consumidores, que passam pelo menos um quarto do dia nas redes sociais, fazem compras on-line pelo menos uma vez por mês, seja em lojas virtuais (65%), marketplaces (60%) ou apps das próprias marcas (54%)? E que 80% deles preferem pesquisar e comprar pela internet, mas retirar na loja física para ter acesso ao produto mais rápido? 

Sabia também que, mesmo em meio às discussões sobre tributação e "taxa da blusinha", esses consumidores ainda preferem os marketplaces estrangeiros? Shopee (52%), Shein (43%) e Aliexpress (39%) lideram a predileção dos brasileiros que compram pela internet. 

Os dados fazem parte da pesquisa "E-commerce Trends 2025", da Octadesk (plataforma global de atendimento com IA de marketing e pós-vendas), em parceria com a Opinion Box, e foram apurados em entrevistas com 2.055 consumidores de todo o Brasil, em maio. 

Embora as plataformas estrangeiras sejam as mais procuradas pelo consumidor, a pesquisa mostra que 83% das compras realizadas nelas são feitas em lojas virtuais ou sites de vendedores brasileiros. Ou seja, os marketplaces estrangeiros não são exatamente vilões do varejo nacional se observados por esse prisma, pois ajudam as empresas do país a ampliar vendas, diminuir custos e potencializar os lucros. 

Comercializar com a ajuda dessas plataformas garante vantagens competitivas, mas exige alguns cuidados envolvendo publicidade on-line, logística, trabalho nas redes sociais e experimentações, segundo Pedro Guasti, fundador da E-bit (hoje da Nielsen). Confira as dicas do especialista:


1 - PUBLICIDADE NO GOOGLE: USE COM MODERAÇÃO 

A pesquisa aponta que estar atento aos principais canais que os consumidores usam para pesquisar preços e produtos é uma vantagem indispensável para qualquer negócio on-line. E nesse recorte, o Google sai na frente, com 58% dos consumidores recorrendo ao buscador para iniciar a jornada de compras.

Mas vale apostar todas as fichas nisso, investindo em links patrocinados ou em Search Engine Marketing (estratégia para melhorar o posicionamento do site)? Depende.

A pesquisa mostra que 47% dos consumidores preferem recorrer diretamente a sites ou apps de lojas nas quais querem comprar, e 41% aos das lojas que conhecem e confiam. Ou seja, o comportamento do consumidor está polarizado neste sentido.   

A despeito da representatividade do Google na tomada de decisão de compra, Pedro Guasti explica que, historicamente, o investimento neste tipo de mídia vem subindo ano a ano, impactando a verba dos anunciantes, sufocando sua rentabilidade.

"Uma boa estratégia de marketing deve ser equilibrada e diversificada, levando em consideração ferramentas adequadas à demanda e características do negócio", afirma. Por isso, ele recomenda alternativas para melhorar os resultados. 

- Criação de identidade visual para gerar identificação do público com sua marca;

- Mesclar ações de marketing virtuais e físicas para conhecer o perfil e hábitos do consumidor, para descobrir se faz mais sentido investir em panfletagem, outdoor, anúncios em rádio e TV local ou então investir em mídias pagas on-line.

- Desenvolver uma estratégia de inbound marketing (conversão de clientes), com a criação e disponibilização de conteúdo no site e blog da empresa. Aqui vale reforçar que o conteúdo será utilizado pelo motor de busca do Google, gerando tráfego orgânico (SEO) e sem custo. "O ideal é que tenha design responsivo para se adequar a diferentes tamanhos e tipos de tela, promovendo boa experiência nas maiorias dos dispositivos."

- Elaborar campanhas de e-mail marketing. A base de e-mails pode ser formada pelo acesso fornecido de forma voluntária, formando uma base de potenciais prospects e clientes. "Importante ter cuidado e respeitar orientações da legislação, em especial da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)", alerta. 

- E um dos mais importantes: estar presente nas redes sociais, indispensável para as estratégias de marketing. "Isso faz com que o negócio se torne mais acessível para o público, e ainda contribua para que a marca faça parte do dia a dia das pessoas. Afinal, elas estão sempre conectadas e de olho no que está acontecendo."


2 - LOGÍSTICA A FAVOR DO CONSUMIDOR ANSIOSO

O levantamento Octadesk/Opinion Box aponta que 88% dos consumidores compram on-line pelo menos uma vez por mês, em sites e lojas virtuais (65%), marketplaces (60%) ou apps da loja (54%). Principalmente pelo fator preço, considerado mais baixo que na loja física na opinião de 59% dos entrevistados.  

Mas a compra off-line é a alternativa para "matar" a ansiedade do consumidor: 63% deles preferem comprar em loja física porque podem levar o produto na hora; 56% para poder ver e tocar nos produtos; e 25% para vivenciar a experiência na loja. A maior parte desses consumidores "ansiosos" pesquisa antes na internet sobre os produtos que desejam, mas preferem comprar (74%) ou retirar (80%) na loja física. 

Segundo Guasti, os clientes ainda precisam ser atendidos em diversos formatos de venda e entrega, seja loja física, site ou app, dependendo da sua conveniência. Por isso, a logística de entrega é um fator fundamental para o sucesso do comércio. Entregar rápido e manter os clientes informados a cada etapa do processo deixa-os menos apreensivos, melhorando a experiência de compra e confiança nas lojas.

"Disponibilizar a retirada dos produtos também em lockers é uma estratégia interessante, pois deixa mais conveniente a forma de receber as compras de acordo com a necessidade do cliente", diz o especialista.  


3 - UM QUARTO DO DIA NAS REDES SOCIAIS

As vendas pelo Instagram, TikTok, Facebook e outras redes sociais devem alcançar US$ 8,5 trilhões até 2030, tornando o social commerce uma das grandes tendências de consumo on-line. A pesquisa Octadesk/Opinion Box confirma isso: 66% dos consumidores têm o hábito de pesquisar produtos nas redes. A preferência da consulta é pelo Instagram (72%). 

Desses entrevistados, 69% disseram ter comprado produtos que descobriram a partir de publicidade paga nas redes sociais. A estratégia é interessante, segundo a pesquisa, pois direciona as mensagens para o público certo, alinhando-se com seus interesses, comportamentos e perfis demográficos, criando "oportunidades únicas de engajamento".

Pedro Guasti corrobora essa informação, citando estudo da consultoria global Statista, que mostra que o Brasil fica em 2º lugar em tempo de uso diário de internet, com 9 horas e 32 minutos, perdendo só para a África do Sul, com 9 horas e 38 minutos. A média global é de 6 horas e 37 minutos.

Em sua avaliação, estes dados mostram que as redes sociais se tornaram parte indispensável da vida das pessoas em todo o mundo, seja no trabalho ou durante o lazer. Ou seja, passamos mais de um quarto do nosso dia navegando na web, e estima-se que seis em cada dez pessoas no mundo já estão on-line, diz.

"Isso mostra cada vez mais a importância de as empresas estarem presentes nas redes sociais para oferecerem seus produtos e serviços, principalmente nas mais utilizadas, como Instagram, Facebook, TikTok e Youtube", afirma. "As redes sociais permitem anúncios baseados em dados de comportamento, garantindo uma melhor segmentação de marketing e ocasionando uma experiência de compra fluida e segura a partir desses canais."

Nesse cenário, completa o especialista, os influencers representam um papel muito importante na divulgação e apresentação de produtos, impactando diretamente os seguidores na tomada de decisão de compra: segundo a pesquisa, 45% dos entrevistados já compraram "influenciados" por eles.


4 - A EXPERIMENTAÇÃO CONTINUA

A pandemia forçou o consumidor a comprar on-line. Primeiro, artigos de vestuário, ajudados por provadores virtuais e realidade aumentada. Depois, estando confinados, passaram a comprar produtos perecíveis ou mais baratos, como alimentos, bebidas, artigos de higiene e limpeza e artigos PET - os chamados FMCG, ou bens de consumo de movimentação rápida, lembra Guasti, citando a percepção sobre o tema da consultoria global Ebit-Nielsen.

Hoje, 65% dos consumidores passaram a comprar pela internet produtos que nunca imaginaram que comprariam, aponta a pesquisa Octadesk/Opinion Box. 

"Tivemos uma mudança importante no comportamento de compras, sendo que a logística teve um importante papel nesse processo. Os consumidores entenderam que poderiam economizar seu precioso tempo com atividades mais divertidas e interessantes, substituindo a ida a lojas e supermercados lotados por compras virtuais em suas residências", diz Guasti. 

Mas ainda há produtos, como óculos (24%) e colchões (21%), que enfrentam resistência por parte do consumidor on-line, segundo a pesquisa. Por isso, vale apostar em informações detalhadas sobre cada tipo de produto, em recomendações personalizadas com base em respostas dos clientes, em avaliações anteriores e depoimentos, em políticas de devolução claras e flexíveis e explorar tecnologias que permitam demonstrações virtuais. 


5 - POTENCIAL MUITO ALÉM DA 'TAXA DAS BLUSINHAS'

Sete em cada 10 brasileiros compram de sites internacionais, segundo a pesquisa Octadesk/Opinion Box. Mas a maioria dos consumidores (83%) adquire os produtos de sites/vendedores brasileiros que têm suas lojas virtuais alocadas em marketplaces estrangeiros.

Segundo Pedro Guasti, estar presente em marketplaces é uma forma muito interessante na estratégia de diversificação das vendas. Recorrer a plataformas como Ali Express, Amazon, Magalu, Mercado Livre ou Shopee gera um bom volume de vendas sem a necessidade de grandes investimentos em marketing e conquista de clientes.

Mas é preciso colocar esse investimento na ponta do lápis. "As comissões de vendas cobradas pelas plataformas podem inviabilizar o negócio", alerta, lembrando que, do lado dos consumidores, comprar em sites internacionais exige cuidado com relação aos longos prazos de entrega e, muitas vezes, não tendo garantia nos produtos comprados.

Outro recorte da pesquisa mostra que essa discussão também é polarizada: enquanto 51% dos consumidores tiveram a compra internacional taxada, mas compraram mesmo assim, outros 43% desistiram do produto por causa da taxa.

Em tempos de "taxa das blusinhas" (20% de imposto nas compras acima de US$ 50), vale para o empresário se associar a essas plataformas para ampliar sua base de clientes? Sim, segundo Guasti.

"Os consumidores terão menos vantagens em comprar nesses sites, mas com esse aumento dos preços, pode valer a pena, uma vez que o custo de produzir e vender no Brasil é um dos maiores do mundo", diz. 

 


Karina Lignelli
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/5-dicas-para-a-sua-empresa-se-destacar-no-e-commerce


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