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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Por que empresas de sucesso apostam na diversidade?

Companhias que promovem a diversidade colhem benefícios como inovação, criatividade e um ambiente de trabalho mais inclusivo e produtivo


Empresas de sucesso estão cada vez mais investindo na diversidade como uma estratégia para impulsionar inovação e melhorar o desempenho organizacional. Um estudo publicado pelo BCG (Boston Consulting Group) mostrou que empresas com equipes de gestão diversificadas geram 19% mais receita proveniente de inovação do que aquelas com menor diversidade. Isso demonstra que a diversidade e a inclusão não são apenas questões éticas, mas também estratégias de negócios que podem fortalecer o desempenho financeiro e fomentar a inovação.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Great Place to Work (GPTW), seja qual for a área de atuação de uma companhia, os níveis de inovação são mais altos quando há pontos de vista diversos - de gênero, etnia, idade, formação, entre outros. Segundo a entidade, entre os benefícios de se investir na diversidade dentro da empresa, estão o aumento a eficiência e a criatividade; a melhora da imagem da empresa diante o mercado; uma maior identificação com o público em ações publicitárias; o aumento do alcance da marca; a queda da taxa de rotatividade; e o estímulo à motivação e engajamento.

Segundo o Relatório de Tendências de Gestão de Pessoas 2024, do GPTW, a “mentalidade da liderança” é o principal fator de impedimento para a diversidade. Por isso, a importância de trabalhar o tema em todos os níveis da organização, de cima para baixo. Veja três exemplos de empresas que investem na diversidade e saiba como elas fazem isso.


Tecnobank: Comitê de Diversidade e mulheres na liderança

Com uma abordagem abrangente e o apoio de todas as áreas da empresa, a Tecnobank está estabelecendo novos padrões para a diversidade e inclusão no ambiente corporativo. A empresa conta com 50% de mulheres no quadro de colaboradores e 50% de mulheres nos cargos de alta liderança. No último mês, a Tecnobank lançou no YouTube, Spotify e outros agregadores um videocast chamado “É com ELAS”, com seis episódios para inspirar e servir de fonte de empoderamento para mulheres, no ambiente de trabalho e fora dele.

Além disso, a empresa possui um Comitê de Diversidade, com o propósito de transformar a cultura interna e promover a equidade. O coletivo, formado para discutir e promover a inclusão de grupos minoritários no ambiente de trabalho, desenvolve ações práticas em parceria com a liderança da empresa. "O objetivo é criar um espaço mais inclusivo e representativo, refletindo a verdadeira diversidade da sociedade brasileira", afirma Andréia Malaquias, especialista em Desenvolvimento Humano Organizacional e responsável pelo Comitê de Diversidade da Tecnobank. 

O coletivo é responsável por diversas iniciativas, incluindo a elaboração de programas de inclusão, a identificação de lacunas na diversidade e o apoio ao desenvolvimento de um Mapa de Aprendizagem. Andréia destaca a importância do acompanhamento contínuo das ações: “A diversidade não é apenas uma meta, mas uma prática contínua. O acompanhamento regular e a medição dos compromissos assumidos são fundamentais para o sucesso do programa.” 

Outro ponto que a empresa valoriza é o modelo de Gestão de Competências, que busca assegurar acessibilidade e condições igualitárias para todas as pessoas. “Ao estabelecer um cenário meritocrático, priorizando a competência, reduzimos vieses que poderiam favorecer um indivíduo em detrimento de outro”, completa. 

Os esforços da Tecnobank já resultaram em reconhecimentos importantes. Com 96% de satisfação dos colaboradores, a empresa figura entre as melhores de tecnologia para trabalhar no Brasil por quatro anos consecutivos. Em novembro de 2023, a Tecnobank aderiu ao programa Empresa Cidadã, ampliando as licenças maternidade e paternidade, inclusive para casais homoafetivos. "Esses resultados demonstram nosso compromisso contínuo com a equidade e a inclusão", comemora. "Estamos orgulhosos de nosso progresso e determinados a continuar avançando", comemora Andréia.


Grupo Marista e as vagas afirmativas

O Grupo Marista lançou um processo seletivo que prioriza vagas afirmativas para pessoas pretas e pardas. Desde julho de 2023, todas as vagas da empresa são disponibilizadas prioritariamente para esses grupos durante 30 dias. “Nosso foco é ampliar a representatividade étnico-racial em nossas equipes e garantir que mais profissionais com histórias e vivências diversas tenham acesso às oportunidades de crescimento conosco”, explica a coordenadora de Atração e Inclusão do Grupo Marista, Tânia Mior Botemberger. 

Com foco no público interno, a abertura de vagas direcionadas para pessoas pretas e pardas resultou na contratação de 256 colaboradores. Além disso, mutirões de vagas específicas para pessoas com deficiência são realizados na instituição desde 2022 e garantem a contratação de novos colaboradores, além da inserção de cadastros no banco de currículos. No último ano, dois mutirões preencheram 61 oportunidades para PcDs. O foco na inclusão fez com que a empresa organizasse grupos de escuta sobre a temática, investindo em troca de experiências e trilhas de aprendizagem com o programa de Diversidade e Inclusão que fornece informações e engaja colaboradores para serem agentes de transformação social.


Iniciativas do Sicredi para todos os públicos

Segunda maior instituição financeira em carteira agro no país, com mais de 8 milhões de associados e 2.700 agências, o Sicredi conta com uma participação feminina no setor de agronegócio que representa 24% dos associados, totalizando cerca de 170 mil produtoras rurais. Esse número supera o dado do último Censo Agropecuário do IBGE, que indica que 18,6% das propriedades rurais brasileiras são conduzidas por mulheres. 

Com presença nacional e foco no atendimento local, o Sicredi se diferencia pelo incentivo ao empreendedorismo feminino por meio de captações nos mercados nacional e internacional, visando fomentar o crédito destinado às mulheres. Como resultado, a carteira de crédito para empresas lideradas por mulheres alcançou R$ 7,2 bilhões, atendendo mais de 55 mil empresas gerenciadas por associadas ao longo de 2023.

“Acreditamos no potencial dos negócios promovidos por mulheres nas diversas áreas de atuação, incluindo o agronegócio. Para fomentar ainda mais a força feminina, direcionamos recursos para as nossas associadas, reconhecendo e auxiliando na solução dos desafios que as mulheres frequentemente enfrentam ao empreender”, enfatiza o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock.

Além disso, a instituição fomenta o empoderamento e a capacitação das mulheres por meio do Comitê Mulher, preparando-as para assumir novos papéis de protagonismo e liderança. No ano passado, esses comitês organizaram workshops, palestras, eventos de networking e outras atividades que reuniram aproximadamente 4 mil participantes. A instituição financeira cooperativa também se destaca pela alta taxa de colaboradoras, com 58% de presença geral e 44% ocupando posições de liderança.

Para promover um ambiente mais diverso e inclusivo, desde 2020 a Central Sicredi PR/SP/RJ organiza os Comitês de Inclusão, Diversidade e Equidade, grupo que desenvolve políticas e práticas destinadas a garantir igualdade nas relações de trabalho, respeito pelos direitos humanos e incorporar o tema de forma transversal. Somado a isso, o Sicredi incentiva a inserção dos jovens no cooperativismo por meio dos comitês Jovem, que em 2023 reuniram mais de 2,4 mil jovens nas atividades desenvolvidas pelo programa. Ainda sobre esse público, por meio do Programa A União Faz a Vida, o Sicredi promove a inclusão de crianças e adolescentes de mais de 3,9 mil escolas municipais e estaduais, que impactam mais de 200 mil educadores nacionais, 650 cidades e 4,2 milhões de estudantes. 



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Seis estações da CPTM recebem campanha de vacinação contra Influenza entre os dias 15 e 19 de julho

Os postos para imunização estarão montados em diferentes horários de atendimento


Quem passar pelas estações Guaianases, São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Comendador Ermelino, Palmeiras-Barra Funda e Perus e Engenheiro Goulart da da CPTM poderá aproveitar a oportunidade para se vacinar gratuitamente contra a variante da gripe Influenza. Os postos volantes de vacinação estarão montados entre segunda-feira (15) e sexta-feira (19). 

Durante a campanha, parceria com as Coordenadorias regionais Leste, Norte, Sudeste e Centro, da Secretaria Municipal de Saúde, os imunizantes estarão disponíveis para adultos e crianças, com idade acima de seis meses. Para receber aplicação da dose da vacina, basta apresentar um documento de identidade com foto no posto volante.

As estações Guaianases, São Miguel Paulista, Itaim Paulista, Comendador Ermelino recebem os agentes de saúde na segunda-feira (15), quarta-feira (17) e sexta-feira (19), das 9h às 19h.

Já as estações Palmeiras-Barra Funda, Perus e Engenheiro Goulart recebem a ação nos dias 15/07, 16/07, 17/07, 18/07 e 19/07. Das 9h às 16h, em Palmeiras-Barra Funda e Perus, e das 9h às 18h em Engenheiro Goulart.

O objetivo é ampliar a cobertura vacinal da população e as estações são pontos de grande fluxo de movimentação de pessoas diariamente.

De acordo com o Ministério da Saúde, a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.


Ações de Cidadania 

Todas as iniciativas são realizadas com a parceria da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 a capital.
 

Serviço

Campanha de vacinação contra Influenza

Datas: segunda-feira (15), terça-feira (16), quarta-feira (17), quinta-feira (18) e sexta-feira (19)
Locais e horários:
Estações Palmeiras-Barra Funda e Perus (Linha 7-Rubi): das 9h às 16h
Estação Engenheiro Goulart (Linha 13-Jade): das 9h às 18h

Datas: segunda-feira (15), quarta-feira (17) e sexta-feira (19)
Locais e horários:
Estações Guaianases (Linha 11-Coral), São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Comendador Ermelino (Linha 12-safira): das 9h às 19h

Quatro estações da CPTM recebem ação da campanha Julho Amarelo nesta semana

Serão oferecidos serviços como testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C


Na segunda, quarta e sexta-feira (15, 17 e 19/07), as estações Guaianases, São Miguel Paulista, Itaim e Comendador Ermelino da CPTM oferecem ao público, entre 09h e 19h, atendimento e informações para conscientização sobre a campanha Julho Amarelo.

Serão realizadas testagem rápida para HIV, Sífilis, Hepatites B e C. Essa ação faz parte da campanha de intensificação das ações de prevenção contra as Hepatites Virais. E acontece em parceria com a Coordenadoria Regional de Saúde Leste, da Secretaria Municipal de Saúde.

No mesmo horário, serão disponibilizados aos passageiros vacinas contra a influenza. Os imunizantes estarão disponíveis para a população acima de seis meses de idade e, para receber a dose, é necessário levar documento com foto.


Julho Amarelo


A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil com a finalidade de reforçar ações de prevenção e controle das hepatites virais. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas. Quando aparecem, se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais, foco da campanha, são inflamações causadas por vírus representados por A, B, C, D e E.


Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.


Serviço

Campanha Julho Amarelo
Datas: 15, 17 e 19/07
Horário: Das 09h às 19h
Locais: Estação Guaianases (Linha 11-Coral)
Estações São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Comendador Ermelino (Linha 12-Safira)

 

 

domingo, 14 de julho de 2024

Os cães também precisam de cuidados com a pele?

Os apaixonados por pets sabem da importância dos cuidados com a saúde dos animais. Desta forma, vacinação, vermifugação, alimentação balanceada e check-ups regulares com o médico-veterinário fazem parte da rotina. Mas, você sabia que é preciso estar atento também à pele dos animais?

A pele dos cães é mais sensível que a dos humanos, por isso, eles são mais suscetíveis a ação de fungos e bactérias, que são responsáveis por infecções. Uma série de fatores podem contribuir para o aparecimento de problemas dermatológicos, desde a alergia a picada de ectoparasitas como pulgas e carrapatos até mesmo fatores genéticos.

“O primeiro sinal costuma ser a coceira que dependendo do local pode se apresentar através da lambedura da região. Mas, como são comportamentos que fazem parte da rotina dos animais, muitas vezes, o tutor pode não suspeitar que há um problema na pele”, conta a Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba.

Entre as patologias que mais afetam os pets estão, a Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas (DAPE), que é causada pela saliva de pulgas e/ou carrapatos e a dermatite atópica (DA), condição alérgica mais comum nos pets que em seu quadro inicial se apresenta com coceira associada a lesões cutâneas, como eritema e pápulas.

A DAPE ocorre em decorrência da hipersensibilidade dos pets as picadas de pulgas e/ou carrapatos. “Após terem contato com esses ectoparasitas os cães apresentam prurido intenso que pode ser localizado ou generalizado. O incômodo é tão intenso que o pet chega a mordiscar a pele. O comportamento pode ocasionar lesões e piorar o quadro”, explica a profissional.

A região dorsal, orelhas, patas, virilhas e abdômen são as áreas mais afetadas pelo quadro que pode gerar lesões cutâneas secundárias provenientes da coceira intensa. Entre os sintomas mais comuns estão: alterações na coloração dos pelos, presença de feridas e crostas, descamação e queda de pelo (alopecia).

A principal forma de evitar a Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas é a utilização periódica de produtos que protegem os animais contra a ação de pulgas e carrapatos, que além de afetar a pele dos cães são fontes de transmissão de uma série de doenças.

Já a Dermatite Atópica é uma doença crônica e genética caracterizada por uma deficiência cutânea que permite a passagem de alérgenos e a colonização e proliferação de microrganismos na pele do animal.

Estima-se que três em cada dez animais que vivem em grandes cidades sofrem com a doença.  Entre os principais sintomas estão: prurido, ressecamento da pele, lesões cutâneas, e otite.

O diagnóstico proativo das dermatites nos cães é essencial para prevenir complicações, aliviar o desconforto e controlar a incidência de doenças crônicas. Além disso, permite a identificação de problemas subjacentes e facilita o planejamento de um manejo eficaz a longo prazo. Vale ressaltar que as dermatites não tratadas podem evoluir para infecções secundárias, como piodermite (infecção bacteriana da pele) ou infecções fúngicas.

Desta forma o uso de produtos formulados especificamente para os animais com pele sensível é indispensável. “Recomenda-se que animais que apresentem sensibilidade façam uso de produtos que protejam as três barreiras cutâneas do animal, desta forma a ação será mais duradoura e eficaz”, detalha Marina.

No mercado é possível encontrar formulações com o Ophytrium, um ingrediente natural inovador que proporciona tripla ação simultânea na pele, alta tolerância e tem eficácia comprovada.

Cuidar da saúde da pele do cão de maneira proativa é uma parte fundamental do cuidado geral com a saúde dos animais.



Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


Alimentação natural controla doenças e faz seu pet viver mais

Divulgação

Assim como acontece com você, seu bichinho também precisa ter uma dieta balanceada e livre de ultraprocessados  

 

Uma alimentação natural, composta por proteínas, frutas, verduras e legumes é o caminho para uma vida mais longa e saudável. “A dieta rica em nutrientes controla obesidade, doenças cardíacas, diabetes, doenças renais e hepáticas, além de melhorar casos de alergias e sensibilidades alimentares’’, detalha a médica veterinária Cleuma Ferreira

 

A recomendação da profissional, que poderia ser transmitida a qualquer humano, vale também para os nossos companheiros de quatro patas. Cleuma é médica veterinária pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia de pequenos animais, Nutrição e Medicina Nutracêutica. Ela explica que não basta adotar, pura e simplesmente, uma alimentação natural: é preciso estar atento às especificidades de cada animal e, em alguns casos, montar uma dieta personalizada. “Algumas condições médicas podem exigir restrições alimentares, suplementação vitamínica ou mineral direcionadas e controle rigoroso da ingestão de certos nutrientes”, alerta Cleuma.

 


Conheça os benefícios da alimentação natural para os pets
 

Gatos, por exemplo, são mais suscetíveis a doenças renais devido à sua fisiologia própria, e, por isso, precisam de uma dieta úmida e sem alta taxa de proteína, para que suas necessidades sejam atendidas.“Cada pet é único. Por isso, na Pet Chef Chico fazemos uma série de linhas específicas para as mais diferentes necessidades”, conta Gisela Mattos, CMO e cofundadora da empresa especializada em marmitas naturais para pets

 

Não confunda

Freepik
A veterinária destaca que uma dieta natural não é sinônimo de alimentar seu pet com restos do que o tutor come. “É essencial que um profissional especializado acompanhe o animal e receite quais alimentos são mais indicados e a suplementação adequada, já que todo e qualquer método alimentar carece de algumas reposições nutricionais, como é o caso de cães e gatos que fazem uso do Ômega 3, por exemplo” 

Maria Mattos, sócia-diretora da Pet Chef Chico, explica ainda que a alimentação natural deve ser preparada com ingredientes frescos, de alta qualidade e sem aditivos químicos. “Estamos falando de comida real, com nutrientes reais, que não é ultraprocessada. Se nós cuidamos da nossa saúde para aumentar nossa longevidade, por que não fazer o mesmo com os nossos animais de estimação?”, completa. 


Pet Chef Chico


Baixas temperaturas do inverno exigem cuidados com os pets

Qualquer comportamento anormal deve ser investigado por um veterinário.

 

Com a chegada do inverno, as baixas temperaturas aumentam os riscos à saúde de cães e gatos. Alguns tipos de doenças são mais comuns nesse período. Além da gripe, das doenças respiratórias, o tempo seco pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais, e se não forem tratadas corretamente podem trazer danos irreversíveis à saúde dos pets. As doenças mais comuns podem ser prevenidas através de vacinação. 

A estação mais fria do ano pede atenção redobrada com os mais idosos e os que já têm doenças osteoarticulares como: - problemas de coluna, displasias e artroses. A artrite e a artrose são doenças que podem ser diagnosticadas com antecedência e tratadas visando melhorar a qualidade de vida do pet no inverno. 

“Duas características dos cães funcionam como isolante térmico, que os protegem do frio: pelo e gordura corporal. Não há cobertor mais eficiente do que o pelo. Ele evita que o animal perca ou receba calor em excesso, ajudando a equilibrar a temperatura do corpo. As baixas temperaturas afetam os cachorros com pelagem curta, por isto é ideal que eles usem uma roupinha e que tenham um lugar quente e aconchegante para dormir”, pontua a ambientalista e protetora dos animais Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News. 

No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período. “Quando os pets sentem dores, acabam ficando mais introspectivos, perdem o apetite e sentem dificuldades para se locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um passeio na rua, subir escada e até mesmo no sofá, então, o ideal é prestar atenção e verificar se não ocorreu alguma mudança de comportamento brusca”, explica Fernanda Cioffetti, médica veterinária da Botupharma. 

“No geral, é possível identificar com mais facilidade problemas de saúde em cachorros, já que eles costumam ser mais agitados comparados aos gatos, então fica mais perceptível ver que algo não está bem. No caso dos gatos, alguns dos sinais como perda de apetite, urinar e defecar fora da liteira e procurar isolamento, são comuns”, orienta a veterinária. 

A bióloga do Bioparque Zoo Pomerode, Priscila Weber Maciel, explica que até para os répteis é necessário realizar ações em busca do conforto térmico nessa época do ano e, por isso, instalam no habitat tocas artificiais aquecidas. “Os répteis demandam cuidados especiais também, pois dependem muito da temperatura do ambiente para a regular a do corpo, e assim podem escolher onde preferem ficar”, afirma. 

A dieta dos animais do Bioparque Zoo Pomerode ganha um acréscimo nessa época do ano. As aves e os primatas, por exemplo, passam a receber pinhão, castanhas, milho e coco, além dos seus alimentos do dia a dia. “Para manter a temperatura do corpo, muitos animais gastam mais energia. Por isso, se faz necessário realizar esse aumento energético”, conta a veterinária. 

”Manter uma hidratação adequada e fornecer um alimento de qualidade de acordo com a espécie, idade, porte, fase de vida e nível de atividade, com orientação de um veterinário, vai manter o pet saudável não só no inverno, mas durante o ano inteiro”, conclui Vininha F. Carvalho.

 

Viajando com cães e gatos: dicas para deslocamento seguro com animais de estimação

Veterinário do CEUB ressalta a importância do planejamento prévio e da avaliação da saúde dos animais


Chegaram as férias de julho e os tutores de cães e gatos se preocupam sobre o que fazer com seus animais nesse período. Independentemente de o pet viajar ou não com a família, é fundamental fazer um planejamento para garantir o seu bem-estar e evitar surpresas desagradáveis que possam prejudicar a viagem. Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), destaca questões para preservar a saúde dos bichos e descreve o passo a passo para viagens de carro e de avião, incluindo as normas para viagens internacionais. 

A primeira recomendação é definir se os animais viajarão junto ou ficarão na cidade. Para aqueles que ficam, existem opções como hospedagem em Pet Hotéis ou estabelecimentos veterinários, que geralmente exigem vacinas, vermifugação e controle de ectoparasitas atualizados. Outra possibilidade é deixá-los na casa de conhecidos ou sob cuidado de parentes, amigos ou pet sitters. "Caso os pets permaneçam na cidade, o mais adequado é ficar em casa, especialmente os animais que não requerem cuidados especiais e podem ficar sem supervisão contínua. O ambiente familiar, com o cheiro dos donos e suas marcações, oferece maior conforto", indica Bruno. 

O docente do CEUB ressalta que todos os animais exigem cuidados diários e monitoramento, mesmo quando estão em casa. "Não é suficiente disponibilizar água e comida com quantidades suficientes para os dias em que estarão ausentes. Além do acúmulo de excretas, não há como garantir que os itens permanecerão viáveis durante todo o período", alerta. Outro aspecto a se considerar é o temperamento do pet. Bruno recomenda que animais agitados sejam acomodados em hotéis com atividades, brincadeiras e exercícios diários. Já aqueles com doenças crônicas ou que demandam cuidados especiais podem se beneficiar ao ficar em clínicas ou hospitais veterinários. 

Quem opta pelo transporte aéreo deve pesquisar as normas de transporte de animais de cada companhia antes de adquirir as passagens. "Todas as empresas exigem a carteira de vacinação com a vacina antirrábica válida, uma caixa de transporte que permita que o animal gire 360º e atestado de saúde emitido por médico veterinário até 10 dias antes da viagem", destaca. Para famílias que viajam de carro, além da documentação sanitária, é necessário utilizar cinto de segurança adequado ou caixas de transporte, a fim de prevenir acidentes. “Também é recomendado fazer paradas periódicas para oferecer água e permitir que os animais façam necessidades fisiológicas.”

 

Viagem Internacional

No caso de viagens internacionais, o médico veterinário aconselha buscar informações sobre as normas sanitárias de entrada de animais no país de destino, que geralmente estão disponíveis nos sites das entidades responsáveis. "Como destinos mais comuns entre os brasileiros, temos países da União Europeia e os Estados Unidos, que possuem normas diferentes, resumidas no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no portal GOV", destaca Bruno. Confira as dicas do médico veterinário: 

- É necessário, primeiramente, inserir um microchip de identificação nos cães e gatos, vaciná-los contra a raiva e aguardar 30 dias para realizar um exame que permita obter o Certificado de Sorologia de Raiva - que pode levar até um mês para ser emitido. 

- Posteriormente, os tutores devem levar seus animais ao veterinário, no máximo, 5 dias antes da data do embarque para obter atestado de saúde veterinária nacional e acessar o portal GOV para emitir o Certificado Veterinário Internacional, válido por 3 dias. 

- Aos animais que serão levados para países da União Europeia, é exigido vermífugo e medicação para controle de pulgas e carrapatos. Já aqueles com destino aos EUA, deve ser feita reserva prévia em um Centro de Cuidados Animais aprovado pelo CDC, onde será realizada a quarentena, exames e aplicação de nova vacina antirrábica. 

- Além das exigências de saúde e burocráticas, independentemente do destino, deve-se consultar previamente se o local de hospedagem aceita animais, manter placa de identificação com telefone na coleira do animal, para facilitar sua localização em caso de fuga, e pesquisar unidades veterinárias próximas à hospedagem, se necessário.


Como preparar seu Pet para a chegada do bebê

Istock

Especialista dá dicas de como administrar esse momento tão importante para a família 

 

A gravidez é um momento emocionante e cheio de expectativas e emoções diversas, mas para quem tem um cãozinho em casa, pode surgir a preocupação sobre como ele irá reagir à chegada do novo membro da família.

Segundo o especialista em comportamento animal e adestramento residencial funcional, Bruno Nascimento, é possível preparar seu pet para essa transição de forma tranquila e positiva. Aqui, o adestrador, traz orientações e dicas para preparar seu cãozinho e transformar essa transição em uma experiência tranquila para todos. Lembrando que as adaptações devem acontecer antes e continuar após a chegada do bebê.


Apresentando o novo membro da família

Os cães possuem habilidades sensoriais mais apuradas do que as dos seres humanos, permitindo-lhes captar os movimentos do feto mesmo estando no útero da mãe. Um dos primeiros passos recomendados pelo especialista é permitir que o cãozinho experimente e ouça o que está acontecendo com o bebê ainda no ventre, desenvolvendo vínculos e fortalecendo a conexão entre eles.

Após o nascimento, o bebê torna-se uma fonte de estímulo positivo para o cão. É crucial estarmos atentos, pois o cão não terá nenhuma familiaridade com o recém-nascido, tornando essencial o preparo tanto antes quanto depois do nascimento.


Preparando o ambiente

Comece introduzindo gradualmente as mudanças no espaço, como a instalação de móveis do bebê ou a criação de novas rotinas, isso ajuda o cão a se acostumar com as novidades aos poucos, evitando que ele associe essas mudanças diretamente ao bebê, o que poderia gerar ciúmes ou estresse se não realizado de forma prévia.

Ao gerar as mudanças no espaço físico é benéfico inserir sons que o bebê futuramente irá emitir (choro, risada, etc) e após essa exposição sempre gratificar o cãozinho com um estímulo positivo (brincadeiras, passeios, petiscos, etc).


Adaptação à nova rotina

A rotina do cãozinho certamente será impactada pela chegada do bebê e é fundamental que ele se adapte a essas mudanças antes do grande dia. Começar a ajustar horários de passeios, alimentação e atenção, assim como simular a rotina que você terá após o nascimento do bebê ajudará o cão a se familiarizar sem sentir que está sendo negligenciado em prol do novo membro da família. Após o nascimento do novo membro, é importante realizar o estímulo positivo como exemplificado anteriormente.


Introdução ao cheiro do bebê

Outra dica valiosa é familiarizar o cãozinho com o cheiro do bebê antes mesmo dele chegar em casa. Uma boa dica é trazer uma peça de roupa do bebê da maternidade e deixar o cão cheirá-la, sempre após essa introdução realizar o estímulo positivo. Isso o ajuda a reconhecer o bebê como parte da família, reduzindo a ansiedade e a curiosidade excessiva.


Treinamento e comportamento

O treinamento é uma parte fundamental do processo. É importante reforçar comandos básicos como “senta”, “fica” e “vem”, que serão úteis para controlar o cão em situações em que você precisará de mais atenção para o bebê. Além disso, treine o cão para respeitar o espaço do recém-nascido, como o berço e o quarto, evitando que ele entre nesses locais sem sua permissão.


Reforço positivo

Utilizar técnicas de reforço positivo é essencial para ensinar ao cão que o bebê traz coisas boas. Recompensá-lo sempre que se comportar bem na presença do bebê ou durante as interações com seus itens cria associações positivas é de extrema importância e ajuda o cão a ver o novo membro da família como uma fonte de coisas boas.


Monitoramento e segurança

Finalmente, nunca deixe o cão e o bebê sozinhos sem supervisão. Mesmo o cão mais dócil pode reagir de forma inesperada a um novo estímulo. Sempre supervisione as interações e, se necessário, utilize barreiras físicas para separar o cão e o bebê como portões, por exemplo, quando você não puder monitorar de perto.

Preparar seu cãozinho para a chegada do bebê exige planejamento e paciência, mas com as estratégias certas, é possível garantir uma convivência harmoniosa. "Com um pouco de tempo e esforço, você pode ajudar seu cão a se adaptar à nova dinâmica familiar e garantir que todos os membros da casa, humanos e caninos, estejam felizes e seguros," conclui Bruno. 

 

Bruno Nascimento - especialista em comportamento animal e adestramento residencial funcional, com uma carreira dedicada a promover uma melhor comunicação e harmonia entre cães e seus donos. Com o método de Adestramento de obediência funcional, Bruno tem como objetivo suprir as necessidades físicas e emocionais dos cães, através do estímulo positivo garantindo um relacionamento equilibrado e saudável com os seres humanos. O Adestramento de obediência funcional, se destaca por utilizar diferentes estímulos para avaliar a pronta resposta dos cães, condicionando comportamentos desejáveis como passividade e sociabilidade. Além do adestramento, oferece serviços de atividades físicas (Dog Walker) e cuidados diários para viagens, proporcionando um atendimento completo para o bem-estar dos pets. Com mais de 24 anos de experiência, se tornou uma referência na área, ajudando inúmeros tutores a compreenderem e satisfazerem melhor as necessidades de seus cães, sempre com um enfoque no respeito e na comunicação clara entre humanos e animais.


Penas brandas estimulam comércio ilegal de animais silvestres no Brasil

Mercado clandestino e criminoso movimenta mais de R$ 10 bilhões por ano e retira aproximadamente 38 milhões de espécimes dos seus habitats naturais no país

Territorialmente continental, portanto, bem extenso e com a fauna e flora bastante diversa, o Brasil está entre os lugares com a maior incidência de tráfico ilegal de animais silvestres do mundo, ao lado de outros países como China, Indonésia, Malásia e Tailândia. Estados Unidos e Europa, por exemplo, figuram como fortes compradores desse mercado clandestino, que inclui a comercialização de aves tropicais, ovos, répteis, primatas e outras espécies exóticas.

De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), estima-se que o contrabando de espécies nativas ou em rotas migratórias, em terras brasileiras, gere um lucro de US$ 2 bilhões – aproximadamente R$ 10,3 bilhões por ano. Globalmente falando, esse tipo de crime só fica atrás do tráfico de drogas e de armas.

Por ser uma atividade clandestina que, muitas vezes, escapa da fiscalização de órgãos competentes, especialmente nas estradas e fronteiras do país, não há um número real sobre esse mercado criminoso. A Renctas acredita que 38 milhões de animais silvestres sejam retirados do seu habitat natural, todos os anos, no Brasil.
“Temos um significativo déficit de fiscalização em nosso país, especialmente nas rodovias e fronteiras. No entanto, eu acredito que o maior problema seja a falta de penas mais rigorosas para quem caça ou retira animais silvestres da natureza para fins comerciais, de forma ilegal”, diz Raquel Machado, fundadora e presidente do Instituto Libio.

No caso do tráfico de animais silvestres, as penalidades são preconizadas pela Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que tipifica as condutas que lesam o meio ambiente. O artigo 29 trata da venda e sua exposição ilegal, exportação, aquisição, guarda e manutenção em cativeiro ou em depósito, além da utilização ou transporte de espécies da fauna brasileira, nativa ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização do órgão competente ou em desacordo com a autorização obtida. As penas envolvem detenção de seis meses a um ano, além de multa.

O mesmo artigo expõe uma pena de reclusão de um a três anos e multa para quem guarda, mantém em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta espécies da fauna silvestre, sendo ela nativa ou em rota migratória, apreendida durante ação fiscalizadora, quando tem origem, no todo ou em parte, do exterior.

Na Câmara dos Deputados tramita o Projeto de Lei – PL nº 135/21, que visa à ampliação das penas para o crime de tráfico de animais, aumentando a pena de reclusão entre dois e cinco anos, além de multa.

Conforme a Agência Câmara de Notícias, a nova pena será aplicada contra quem matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies locais ou em rota migratória, sem a devida permissão legal. A punição também será adotada em casos de introdução ou venda de espécies exóticas sem amparo legal.


Ameaças

Para a presidente do Instituto Libio, a combinação dessas medidas – mais fiscalização e penas mais severas – pode contribuir para o combate ao comércio ilegal de animais silvestres no Brasil, mais significativamente.

“Aves, répteis, primatas e peixes ornamentais são os mais visados e vendidos como animais de estimação exóticos, ingredientes para a medicina tradicional ou para outros fins lucrativos. Essa atividade ilegal é uma ameaça para a nossa biodiversidade, mas também tem seu lado criminoso, por estar associada a certas práticas como lavagem de dinheiro, corrupção e violência”, ressalta Raquel Machado.

Um caso mais recente, envolvendo uma famosa modelo e influenciadora digital, que teve dois micos-leões apreendidos em sua casa no mês de janeiro, depois de expô-los em uma rede social, culminou na investigação e prisão de uma quadrilha de traficantes de animais, que seria comandada por um bombeiro militar no Rio de Janeiro.

A presidente do Instituto Libio reforça que a retirada de animais silvestres da natureza também causam sérios danos à biodiversidade: “O tráfico da nossa fauna provoca um impacto sobre as populações de espécies; desestabiliza nossos ecossistemas; traz riscos de disseminação de doenças zoonóticas, que são transmitidas entre animais e humanos, a exemplo da gripe aviária; entre outros problemas ambientais e de saúde pública”.


Meios de transporte

Quem pensa que, no Brasil, o tráfico de animais silvestres ocorre apenas por via terrestre, como carros, caminhões ou ônibus, atravessando as rodovias e fronteiras de forma ilegal, está enganado. “Temos casos de contrabando por via aérea. Geralmente, o traficante esconde os ovos das aves e até mesmo animais vivos em bagagens, malas ou no próprio corpo. Eles também podem ser levados como cargas em voos comerciais ou em aeronaves particulares”, cita Raquel Machado.

O contrabando da fauna silvestre brasileira também é realizado por via marítima, em navios de carga, pequenas embarcações ou escondida em contêineres. “Já registramos situações de transporte via Correios, de animais ocultos em pacotes e caixas. Esse tipo de tráfico tem sido bastante disseminado na internet, por meio de sites e redes sociais, pelos quais os animais são anunciados e vendidos online. Na maioria das vezes, eles são disfarçados como outros produtos ou mercadorias”, alerta a presidente do Instituto Libio.


Medidas necessárias

Em sua visão, o Brasil precisa urgentemente de uma legislação mais rigorosa; investimentos em fiscalização das fronteiras e nos principais pontos de entrada e saída do país, destinando mais recursos financeiros e tecnológicos para os órgãos responsáveis pela fiscalização, como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). “O ideal seria aumentar o número de agentes fiscais, equipamentos e tecnologias que possam ser usadas no combate ao tráfico de animais”, pontua Raquel Machado.

“Outra medida, que o Instituto Libio já promove com alunos em idade escolar, envolve a educação e a conscientização das pessoas, além de campanhas mais assertivas sobre os impactos negativos para nossa biodiversidade e meio ambiente”, sugere a presidente da instituição.

A instituição, que possui reservas em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará, acolhe animais vítimas do tráfico e maus-tratos no Mantenedor de Fauna Silvestre no interior do Estado de São Paulo. “Os animais que podem ser soltos na natureza são submetidos a um processo cuidadoso de reabilitação, conjuntamente com nossos parceiros, para depois serem soltos de forma branda, de volta ao seu meio ambiente. Porém, muitos desses animais que não têm condições de soltura na natureza, são mantidos no Mantenedor com o objetivo de terem uma qualidade de vida mais digna”, destaca Raquel Machado.

Para a presidente do Instituto Libio, também é urgente implantar políticas públicas de cooperação com outros países, de forma integrada, compartilhando informações e boas práticas: “Nós também incentivamos a denúncia de casos suspeitos, garantindo a proteção de quem denuncia, além de investimentos na influência e cobrança para formulação e implementação de políticas públicas voltadas à conservação e manejo sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de reduzir a pressão sobre as populações de animais silvestres e desestimular o comércio ilegal de espécies brasileiras”.


Como denunciar

Para denunciar casos reais ou suspeitos de tráfico de animais, o Instituto Libio informa os seguintes contatos:

* Ibama: 
Telefone: 0800 061 8080 (“Linha Verde” gratuita, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas)
Site: www.ibama.gov.br/fale-conosco

* Polícia Ambiental:
Em alguns Estados brasileiros, existem delegacias especializadas em questões ambientais. Também há contatos locais via sites das secretarias estaduais de meio ambiente ou das polícias militares.

* Disque-Denúncia: Pelo número 181, a pessoa pode fazer uma denúncia de forma anônima, mantendo sua identidade em sigilo.

* No link institutolibio.org.br/denuncia
do Instituto Libio, estão publicados vários telefones correspondentes aos órgãos competentes por Estado.


Cuidados e regras para viajar com pets nas férias de inverno

 


  Se a opção for por levar o amigo de quatro patas na viagem de lazer, há alguns cuidados que precisam ser tomados. Também tem a possibilidade de o pet ficar em hotéis ou ter um cuidador visitando a residência no período em que os tutores estiverem fora. O importante é não deixar o melhor amigo desamparado no momento de diversão. Para auxiliar nessas questões, o Grupo Hospitalar Pet Support está oferecendo serviço de assessoria para viagens. 

 

Com a chegada das férias de inverno, muitas pessoas se preparam para viajar, levando consigo seus amados pets. Viajar com animais de estimação pode ser uma experiência agradável, mas requer atenção especial a algumas regras e cuidados para garantir a segurança e o bem-estar dos bichinhos. Dagmar Indrusiak, médica-veterinária clínica geral do Grupo Hospitalar Pet Support, explica quais são esses cuidados.


  1. Planejamento antecipado

Antes de qualquer viagem, é fundamental planejar com antecedência. “Verifique as políticas de viagem de companhias aéreas, hotéis e outros meios de transporte quanto à aceitação de pets. Algumas empresas possuem restrições de tamanho, peso e raça dos animais”, alerta Dagmar.


  1. Documentação necessária

De acordo com a médica-veterinária, “é preciso certificar de que seu pet está com a vacinação em dia e tenha a documentação necessária para viajar. Para viagens internacionais, alguns países exigem microchipagem, exames, certificados de saúde específicos e períodos de quarentena. Consulte um veterinário para obter todas as informações”. 


  1. Segurança no transporte

A segurança do pet durante o transporte é crucial. Dagmar explica: “utilize cinto de segurança ou caixas de transporte apropriadas, confortáveis e bem ventiladas. No carro, mantenha a caixa de transporte fixa no banco traseiro e não deixe o animal solto, o que pode causar distrações e acidentes. Além disso, recomendo o uso de itens de identificação no pet (coleiras com tag, plaquinhas com o contato do tutor, microchip) e na caixa de transporte”.


  1. Alimentação e hidratação

“Durante a viagem, ofereça água regularmente ao seu pet e mantenha a alimentação habitual. Evite alimentar o animal imediatamente antes da viagem para prevenir enjoos. Leve uma quantidade suficiente de ração para toda a viagem, especialmente se o destino não tiver a marca habitual do seu pet”, destaca Dagmar.


  1. Conforto e bem-estar

Proporcione conforto ao pet, levando seus brinquedos favoritos, cobertores e itens que tragam familiaridade. Conforme Dagmar, é importante fazer paradas regulares para que ele possa se exercitar e fazer suas necessidades. Mudanças de clima podem afetar os animais, por isso, é preciso prepare-se também para manter o pet aquecido ou refrescado, conforme necessário.


  1. Hospedagem pet-friendly

Escolha acomodações que aceitem pets e ofereçam infraestrutura adequada para eles. Verifique se o local possui áreas específicas para animais e se há restrições quanto a deixar o pet sozinho no quarto.


  1. Consultas veterinárias

Antes de viajar, leve seu pet ao veterinário para um check-up completo. Informe-se sobre cuidados específicos para a região de destino, como prevenção contra pulgas, carrapatos e doenças endêmicas. Mantenha o contato de um veterinário local para emergências. 

Viajar com pets é uma experiência enriquecedora, desde que todas as precauções sejam tomadas. 

Com planejamento, respeito às regras e cuidados adequados, as férias de inverno serão inesquecíveis. É importante lembrar também que caso o pet não possa viajar junto, há hotéis e cuidadores que vão até as residências, como opção para manter os cuidados com eles, mesmo sem a presença momentânea dos tutores. Quem precisar de auxílio para organizar a viagem do pet pode contar conosco”, finaliza a médica-veterinária do Grupo Hospitalar Pet Support.

 

Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


Reconhecendo a Essencialidade dos Pets no Brasil: Um Esforço Conjunto

A carga tributária brasileira sobre alimentos para pets pode chegar a 51,7%, enquanto nos EUA (maior mercado do mundo) é de apenas 6,6%. 

 

O número de pets no Brasil está crescendo rapidamente, e atualmente, mais de 70% dos lares brasileiros possuem animais de estimação, considerados essenciais pelas famílias que os veem como filhos ou membros da família. Segundo a pesquisa Radar Pet 2021, entre 2019 e 2021, o percentual de pessoas que consideram cães e gatos como parte da família aumentou de 77% para 93% entre donos de cachorros e de 71% para 87% entre os que possuem gatos. 

No Brasil, há mais de 55 milhões de pets, colocando o país na terceira posição mundial em população de animais de estimação. Esse crescimento reflete mudanças nos hábitos e estilos de vida dos brasileiros nas últimas décadas, impulsionado por campanhas de adoção, guarda responsável e maior conscientização sobre os benefícios de ter pets em casa. 

Estudos recentes em várias partes do mundo indicam que ter um pet traz benefícios para a educação e as saúdes física e mental de crianças, adultos e idosos. Pesquisas do Waltham Petcare Science, centro de pesquisas da Mars Petcare na Inglaterra, demonstram que a interação humano-animal contribui para rotinas mais saudáveis, aliviando o estresse e servindo como fonte de apoio emocional. Crianças com pets apresentam níveis reduzidos de cortisol, enquanto adultos têm melhores respostas fisiológicas ao estresse, incluindo frequência cardíaca mais baixa. 

No Brasil, a taxa de conversão calórica, que mede a qualidade da alimentação, está em 42,7% para cães e 55,6% para gatos. Em alguns países europeus, essa taxa chega a 80%. 

Os altos custos dos produtos fazem com que muitos tutores ofereçam alimentos inadequados aos seus pets, ignorando os riscos à saúde animal e à saúde pública, devido às zoonoses transmissíveis aos humanos. A alta carga tributária sobre alimentos para pets é um desafio significativo para o acesso a uma alimentação adequada. 

A indústria de alimentos para pets no Brasil enfrenta uma carga tributária elevada, especialmente para cães e gatos. O reconhecimento da essencialidade dos pets deve incluir políticas e regulamentações que reflitam a importância desses animais na vida das pessoas e na sociedade. A nova Reforma Tributária pode melhorar o ambiente de negócios e aumentar o poder de compra da população. Atualmente, enquanto a carga tributária brasileira sobre alimentos para pets pode chegar a 51,7%, nos EUA é de 6,6%. Na Alemanha, é de 7%, e nas grandes economias europeias varia entre 20% e 25%. 

Destacamos a excelência dos produtos brasileiros, com normas de produção rígidas e reconhecimento internacional. A indústria emprega cerca de 3 milhões de brasileiros, mas atende apenas 45,8% da demanda da população pet por alimentos completos, indicando um potencial de crescimento. 

Promover o debate sobre o reconhecimento da essencialidade dos pets sob a perspectiva tributária é crucial para aumentar o acesso a produtos de qualidade. Isso beneficiaria uma parte significativa da população que atualmente não tem acesso a esses produtos, comprometendo a saúde de seus pets.

O reconhecimento da essencialidade dos animais de estimação requer um esforço coordenado entre legisladores, órgãos reguladores, empresas do setor, profissionais de saúde, educadores e organizações de bem-estar animal. Promover políticas e regulamentações que atendam às necessidades dos pets e de seus tutores é fundamental para garantir o bem-estar dos animais e a saúde pública.

 

Mars


Quais são os diferenciais dos alimentos naturais super premium?

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Divulgação PremieRpet
Tutores estão atentos aos diferenciais de conceitos nutricionais e sustentabilidade

 

Com a crescente demanda por uma alimentação mais saudável e balanceada para cães e gatos, os alimentos naturais super premium vêm ganhando destaque no mercado. São opções que acompanham o estilo de vida dos tutores, que tendem a transferir seus hábitos aos pets e estão cada vez mais atentos para os diferenciais de conceitos nutricionais e as práticas sustentáveis atreladas a esses alimentos.

Segundo Marina Macruz, médica-veterinária e supervisora de Capacitação Técnico-Científica da PremieRpet, esses alimentos se destacam por priorizarem ingredientes naturais e selecionados e certificações exclusivas. “Essa categoria de alimentos busca atender consumidores exigentes que prezam pela alimentação natural, pela alta qualidade nutricional, sem deixar de lado o melhor que a tecnologia pode proporcionar para a entrega dos nutrientes e segurança alimentar. Dessa forma, os pets têm a combinação de uma alimentação saudável e ao mesmo tempo muito saborosa”, afirma Marina.

Entre os principais diferenciais dos alimentos naturais super premium estão:

  1. Proteína certificada: Fontes de proteína (frango, boi ou galinha) criadas sem antibióticos e promotores artificiais de crescimento, em baixa densidade populacional, baixo nível de estresse, com um manejo que permite expressarem seu comportamento natural. O resultado é a preservação das propriedades naturais da carne, mais sabor e uma proteína mais saudável, livre de resíduos químicos.
  2. Ausência de aditivos artificiais: Livres de corantes e aromatizantes, esses alimentos minimizam o risco de alergias e intolerâncias alimentares, promovendo uma digestão mais saudável.
  3. Superfoods: Ingredientes que oferecem alta concentração de nutrientes e poucas calorias, além de desempenharem inúmeras atividades biológicas no organismo, como diminuição da inflamação e atividade antioxidante. Os superfoods proporcionam vários benefícios à saúde quando parte de uma dieta equilibrada, como é o caso da abóbora, brócolis, quinoa, extrato de marigold, blueberry, cranberry, batata-doce, espinafre e linhaça.
  4. Compromisso com a sustentabilidade: Práticas sustentáveis em toda a cadeia de produção, desde a escolha dos ingredientes até a embalagem, com preceitos de respeito aos animais, segurança alimentar e os mais altos níveis de garantia.

"A escolha por alimentos naturais não é apenas uma tendência, mas uma realidade na alimentação dos pets, proporcionando uma vida mais saudável e longeva para os nossos companheiros de quatro patas", diz Marina. 




PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30)


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