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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Desenvolvimento de Sistemas é escolha de 6 em cada 10 jovens com interesse na área de TI, revela pesquisa da Serasa Experian

• Design apareceu em segundo lugar como preferência (41,9%);

• Datatech dá dicas importantes para quem está no início da jornada profissional na área tech.

 

Atuar na área de Desenvolvimento de Sistemas é desejo de 6 em cada 10 jovens com idades de 16 a 24 anos (58,1%) que consideram a possibilidade de trabalhar com tecnologia. Isso é o que indica um levantamento feito pela Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude, em 2023 com mais de 3 mil pessoas. O ranking de setores da Tecnologia da Informação (TI) mais escolhidos pelos entrevistados segue com Design (41,9%), Análise de Dados (30,2%) e Suporte Técnico (27,9%). Confira os dados completos na tabela a seguir:

 


O estudo da Serasa Experian foi realizado por meio de entrevistas, cujas questões eram em formato de múltipla escolha. Para a Gerente de Recursos Humanos da Serasa Experian, Camila Souza, "qualquer área de Tecnologia exige capacitação constante e aprofundada. Portanto, os interessados em ingressar nesse mundo de TI precisam se preparar adequadamente para atender à demanda que já é crescente e tende a ser cada vez mais competitiva". 


 

Mercado em constante crescimento e dicas para iniciar a carreira em TI

 

Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia (Brasscom), até 2025 a área de TI deve gerar quase 420 mil vagas. “Muitos jovens no começo de carreira sentem dificuldade para encontrar um estágio, principalmente em TI, em que há muita oportunidade, porém, a falta de profissionais qualificados faz com que a corrida para conseguir as melhores posições seja acirrada. Por isso, é tão importante se qualificar, buscar cursos além do âmbito escolar, e estar cada vez mais preparado ao iniciar a jornada profissional”, esclarece Camila Souza. A especialista separou cinco importantes passos para considerar no início da carreira no segmento tech. Confira abaixo as dicas:  


 

1. Invista em formação de habilidades técnicas – Para quem deseja iniciar a carreira em TI com autoridade, obter destaque como profissional é essencial. Investir na formação de habilidades técnicas, como as linguagens de programação, conceitos vinculados a bancos de dados, engenharia e ciências de dados e segurança cibernética é uma estratégia promissora para criar um bom currículo.

 

Caso o interessado não tenha formação na área, é recomendado que explore opções de cursos presenciais ou online de qualidade que, além de serem fontes ricas de conhecimento, vão garantir uma certificação profissional de forma segura e acessível. Além disso, participar de workshops interativos, Bootcamps, Hackatons e grupos nas redes sociais especializados em tecnologia da informação são atividades complementares recomendadas para ampliar a rede de contatos.


 

2. Aproveite o networking da faculdade – Para aqueles que já estão matriculados em um curso mais voltado à área de Tecnologia de Informação na faculdade, a recomendação é que aproveitem a oportunidade para ampliar o networking. Frequentar o ambiente acadêmico permite o envolvimento ativo em grupos de Tecnologia, abrindo espaço para o compartilhamento de conhecimentos e experiências com outros profissionais da área.

 

Participação em palestras, eventos e workshops de TI são atividades que promovem a chance de expandir os conhecimentos e a rede de contatos com pessoas que já atuam na área. Esse é um espaço para estar atento às oportunidades de estágio, programas para trainees e feiras de emprego e criar um relacionamento com os recrutadores da área. Assim, haverá maior compreensão das exigências do mercado.

 

Investir, também, no networking online e utilizar plataformas profissionais para conexão com professores, amigos e demais profissionais de tecnologia também é uma forma de se manter informado. Manter relacionamentos positivos e ser proativo na construção de conexões pode abrir portas e fornecer orientações valiosas ao longo da jornada profissional.


 

3. Participe de projetos para se desenvolver – A execução de projetos na área de Tecnologia é importante para o desenvolvimento profissional do estagiário. Para isso, é indicado o envolvimento ativo na construção de projetos durante a graduação, ampliando, assim, o leque de conhecimentos de forma prática. Ao desenvolver experiências por meio de ferramentas e tecnologias relevantes, é possível mergulhar em ambientes de aprendizado eficientes e desafiadores.

 

Estudantes sem experiências anteriores ou formação acadêmica completa também podem se destacar a partir do desenvolvimento de projetos pessoais, como a obtenção de certificações, participação em hackathons e competições. Ainda, é importante disponibilizar um portfólio que mostre na prática os conceitos aprendidos em sala de aula. Esses projetos podem ser criados no GitHub, Kaggle (para cientista de dados), além de participar de comunidades tech, como o Stack Overflow. 


 

4. Candidatura em diferentes processos seletivos - Explorar diferentes oportunidades de emprego é uma estratégia importante para destacar-se no início da carreira. Para isso, é fundamental que os interessados busquem uma variedade de fontes, como sites de empregos, redes sociais profissionais, eventos de recrutamento e plataformas de networking, aumentando, assim, a visibilidade dos recrutadores.

 

Durante o processo seletivo, adaptar a abordagem com base nas necessidades específicas de cada empresa e posição é a melhor estratégia. Estar preparado para entrevistas técnicas, praticar a resolução de problemas e detalhar experiências anteriores de forma clara são essenciais para um bom desempenho. Por fim, persistência – cada aplicação e entrevista são oportunidades valiosas de aprendizado e crescimento. 


5. Investir em soft skills - As habilidades interpessoais, conhecidas como soft skills, têm se tornado cada vez mais requisitadas em processos de seleção e no desenvolvimento de carreiras. Adaptabilidade, comunicação eficaz, flexibilidade, trabalho em equipe e capacidade de resolver problemas são alguns exemplos de soft skills e é possível aprimorá-las por meio de cursos online gratuitos. Além disso, abordá-las no currículo pode ser um grande diferencial, inserindo-as dentro de outros elementos como nos campos de experiências e conquistas.

 

Experian
www.experianplc.com


Emissão de vistos temporários para os EUA tem aumento de 53% em um ano, segundo empresa de mobilidade global

Este tipo de visto, chamado também de não-imigrante, é considerado de extensão dupla, permitindo uma migração mais fácil para o green card

 

Os vistos de não imigrantes ou vistos temporários podem ser uma solução menos burocrática e mais rápida para morar ou trabalhar nos EUA. Há pelo menos 19 tipos diferentes de vistos destinados às inúmeras atividades profissionais, desde atletas, jornalistas, artistas, estudantes e até trabalhadores religiosos que pretendem ingressar em organizações sem fins lucrativos no país. 

Levantamento da empresa de mobilidade global HAYMAN-WOODWARD revela que houve aumento considerável de 53% no número de solicitações de vistos de não imigrantes no Brasil, em um ano. Ainda, segundo a pesquisa, com dados do Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS), de 2021 a 2023, houve uma “explosão” no número de vistos para não imigrantes com aumento de 3.820%. Em 2021, foram emitidos 27.220, passando para mais de R$ 1 milhão em 2023. Dentre os estados americanos mais procurados estão Massachusetts, New York, Flórida, New Jersey, e Connecticut. 

Os vistos de não imigrante são utilizados para viagens temporárias aos EUA que incluem turismo, trabalho temporário, estudo e intercâmbio. São muito fáceis de serem aceitos, porque exigem menos documentação e o critério para aprovação é mais flexível, já que não se trata de uma solicitação mais definitiva como é o green card. 

“No entanto, é importante reforçar que muitos dos vistos de não imigrantes como o O1 e o H1B são considerados de extensão dupla, e por isso, permitem uma migração mais fácil para o green card. Resumindo, este pode ser um caminho mais rápido e mais seguro para quem deseja morar e trabalhar nos EUA”, explica o CEO da HAYMAN-WOODWARD Leonardo Freitas. 

A depender da modalidade, os vistos de não imigrantes costumam ser emitidos em prazo de semanas ou até de alguns meses. 

Há muitos casos e relatos de brasileiros que chegam a pagar altas somas de dinheiro para que coiotes façam a travessia ilegal do México para os Estados Unidos. Um estudo do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês), revelou que em abril deste ano, os Estados Unidos tinham cerca de 10,9 milhões de imigrantes "não autorizados" em 2022. O Brasil foi o oitavo país com mais cidadãos não autorizados em 2022, atrás de México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Filipinas, Venezuela e Colômbia. 

“A alternativa de quem escolhe coiotes é normalmente utilizada por quem não consegue nenhum tipo de visto. Sem contar, que é uma alternativa extremamente arriscada, cara e ilegal, que não possibilita uma solução definitiva, pelo contrário, impede a pessoa de sair dos EUA, às vezes, pelo período de mais de 30 anos”, explica o CEO da HAYMAN-WOODWARD Leonardo Freitas.

 

O que é preciso para dar entrada em um visto de não imigrante? 

O processo de entrada para solicitação dos vistos de não imigrantes pode variar bastante, a depender do tipo de modalidade. Por exemplo, para o visto 01, um dos mais exigentes, é necessário comprovar experiência destacada em seu ramo de atividade. Nos vistos de não-imigrantes, que não são relacionados a estudos, normalmente é preciso comprovar a graduação e experiência de trabalho de 2 a 5 anos. 

Já para o visto E2 de investidor para quem tem nacionalidade portuguesa, italiana, etc, o processo é menos burocrático, bastando o investimento de US$ 50.000 a US$ 100.000. Além disso, sobre taxas governamentais, o requerente irá desembolsar algo entre US$ 500 a US$ 1.000.

 

Confira a lista completa com 19 tipos de vistos para não-imigrantes e para quais profissões são destinados:

 

A1: Visto para diplomatas, chefes de estado e outros oficiais de governo que viajam aos EUA em funções oficiais.

 

A2: Visto para outros funcionários de governos estrangeiros e suas famílias que viajam aos EUA em funções oficiais.

 

O-1: Visto para indivíduos com habilidades extraordinárias nas ciências, artes, educação, negócios ou atletismo.

 

J-1: Visto para participantes de programas de intercâmbio, como estudantes, pesquisadores, e professores.

 

P-1: Visto para atletas reconhecidos internacionalmente, membros de equipes esportivas, e artistas de renome.

 

I: Visto para representantes de mídia estrangeira, como jornalistas e cinegrafistas, em funções relacionadas ao seu trabalho.

 

H-3: Visto para estagiários ou participantes de programas de educação especial que vêm aos EUA para treinamento que não está disponível em seu país de origem.

 

M-1: Visto para estudantes de escolas vocacionais ou não acadêmicas, exceto programas de idiomas.

 

B1/B2: Visto combinado para visitantes de negócios (B1) e turismo (B2).

 

B1 in lieu of H-1B: Visto para negócios que permite ao portador trabalhar nos EUA temporariamente em um papel que normalmente exigiria um visto H-1B.

 

B1 Employee of: Visto para empregados de uma entidade estrangeira que viajam aos EUA para realizar trabalho para a entidade.

 

B1 OCS: Visto para funcionários de empresas estrangeiras que trabalham em projetos da Outer Continental Shelf (Plataforma Continental Exterior) dos EUA.

 

C1-D: Visto combinado para tripulantes de navios ou companhias aéreas que estão em trânsito nos EUA (C1) e para aqueles que estarão trabalhando a bordo de um navio ou aeronave (D).

 

G1: Visto para representantes principais de organizações internacionais, como a ONU, e seus familiares.

 

G4: Visto para funcionários de organizações internacionais, como a ONU, que viajam aos EUA em funções oficiais.

 

R1: Visto para trabalhadores religiosos que buscam entrar nos EUA para atuar em uma organização religiosa sem fins lucrativos.

 

E2: Visto para investidores de países com tratados de comércio e navegação com os EUA, permitindo-lhes viver e trabalhar nos EUA para desenvolver e dirigir o investimento.

 

E1: Visto para comerciantes de países com tratados de comércio e navegação com os EUA, permitindo-lhes viver e trabalhar nos EUA para conduzir atividades comerciais significativas.

 

F-1: Visto para estudantes acadêmicos que frequentam uma universidade ou outra instituição de ensino acadêmico, incluindo programas de inglês nos EUA.

 

HAYMAN-WOODWARD


59,2% dos colaboradores se sentem incomodados com gestor pela falta de cumprimento no trabalho


Uma pesquisa realizada com 896 colaboradores de clientes da Conexa, ecossistema digital de saúde integral, indica que 59.2% deles se sentem incomodados quando os gestores chegam ao escritório e não os cumprimentam. A pesquisa foi realizada entre janeiro e abril deste ano pela plataforma da startup.


Por essa maioria significativa que não gosta da falta de aceno destaca-se a importância de gestos simples de respeito e reconhecimento no dia a dia, de acordo com análise feita pela coordenadora de Saúde Mental da Conexa, a psicóloga Carolina Porfírio.


Na opinião da profissional, os motivos pelos quais as pessoas se incomodam são:

 ·Falta de reconhecimento: cumprimentar os subordinados é uma forma básica de reconhecimento. A ausência desse gesto pode ser interpretada como falta de consideração ou respeito;


 ·Clima organizacional: gestos simples como um cumprimento podem contribuir significativamente para um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. A falta disso pode gerar um clima mais frio e impessoal;


 ·Relação hierárquica: quando um gestor não cumprimenta seus subordinados, pode reforçar barreiras hierárquicas, tornando a relação mais distante e menos acessível;


 ·Motivação e engajamento: sentir-se ignorado pode impactar negativamente a motivação e o engajamento dos funcionários, diminuindo sua produtividade e satisfação no trabalho.


Na pesquisa, houve também quem não se incomoda e os motivos pelos quais isso acontece são:


·Cultura organizacional: em algumas empresas, a cultura pode ser mais formal ou com foco em resultados, onde a interação social é menos valorizada;


·Personalidade individual: algumas pessoas podem ser menos sensíveis a essas interações sociais e se focarem mais nas tarefas e objetivos do trabalho;


·Hábito: se a ausência de cumprimentos é uma prática comum e estabelecida, os funcionários podem se acostumar e não ver isso como um problema.


Para a psicóloga da Conexa, o ato de cumprimentar os subordinados pode parecer trivial, mas possui um impacto significativo na percepção de reconhecimento, na construção do clima organizacional e no engajamento dos funcionários. “Para gestores, adotar práticas de interação social positiva, como cumprimentar a equipe ao chegar, pode ser uma maneira eficaz de melhorar o ambiente de trabalho e a relação com os subordinados”, avalia Carolina.

 

Conexa


Programa Voa Brasil continua sendo usado em sites falsos para roubar vítimas

Kaspersky encontra mais de 20 domínios maliciosos com o nome do programa do Governo Federal, que sequer foi lançado ainda



A Kaspersky identificou mais de 20 sites falsos utilizando o nome do programa Voa Brasil para realizar golpes online. O suposto oferecimento de passagens aéreas busca roubar dados pessoais e bancários de desavisados. Por conta do aumento da procura de passagens no período das férias escolares, a Kaspersky ensina como identificar a fraude com dicas de segurança dos especialistas.

É importante ressaltar que o programa Voa Brasil ainda não foi lançado e, portanto, não é possível realizar compra de passagens com os benefícios do programa. Porém, com a expectativa do público para passagens mais baratas, ainda mais nos períodos de férias, os cibercriminosos se aproveitam da ansiedade e utilizam o tema para criar sites falsos, com o objetivo de roubar dados pessoais e bancários de desavisados.

Os sites maliciosos são convincentes e disponibilizam as mesmas informações do portal oficial do programa. A disponibilidade de passagens é exibida de acordo com a seleção de datas, origem, destino, passageiros e classe do voo que a vítima opta.

Na página de compra, além de fornecer suas informações pessoais como CPF, data de nascimento e telefone - que por si só já são fontes de informações utilizadas para vendas de golpistas - a vítima pode comprar uma “passagem” por PIX. Caso a vítima complete toda a etapa, ela terá seus dados e dinheiro roubados.

Alguns dos links encontrados pela Kaspersky:


Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, chama atenção para possíveis promoções e até pacotes de viagem em postagens patrocinadas nas redes sociais, com o nome do Programa Voa Brasil e demais agências de viagem online (OTA):

É muito fácil um criminoso comprar uma campanha patrocinada em uma rede social, utilizar um nome de agência de viagens popular e criar uma viagem para Cancún, por apenas R$100. A vítima irá pagar via PIX e não irá receber. Os golpistas conseguem utilizar de qualquer tema relacionado a viagens para roubar. Por isso, é importante conferir o que está sendo acessado e onde você está colocando suas informações pessoais pois, com as atualizações de fraudes, todo cuidado é pouco”, comenta.

Para não ser vítima desse tipo de golpe, a Kaspersky recomenda:

  • Suspeite sempre de links desconhecidos em e-mails, redes sociais, SMSs ou mensagens de WhatsApp, principalmente quando o endereço parece suspeito ou estranho.
  • Sempre verifique o endereço do site para onde foi redirecionado, endereço do link e o e-mail do remetente para garantir que são genuínos antes de clicar, além de verificar se o nome do link na mensagem não aponta para outro hyperlink.
  • Verifique se a notícia é verdadeira acessando o site oficial da empresa ou organização – ou os perfis nas redes sociais.
  • Se não tiver certeza de que o site da empresa é real e seguro, não insira informações pessoais.

Acesse o blog da Kaspersky para mais informações de segurança.




Kaspersky 
Mais informações no site


Três tendências para o mercado de investimentos

 Unsplash
Setor passa por mudanças no modelo de remuneração e nas relações entre investidores e assessores de investimentos

 

Segundo a Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancord), o Brasil tem, atualmente, mais de 25 mil assessores de investimento credenciados. Esse número vem crescendo nos últimos anos e a profissão, portanto, se popularizando e trazendo tendências que podem mudar todo o mercado brasileiro de investimentos. Abaixo, separamos para você, algumas das principais novidades deste setor:
 

Modelo fiduciário 

Fidúcia é uma palavra vinda do latim, que significa confiança. Assessorias financeiras que trabalham com o modelo fiduciário no Brasil ainda são uma novidade. Já em países como os Estados Unidos e o Reino Unido, o atendimento já migrou amplamente para o modelo fiduciário, no qual o assessor não é remunerado por comissões diferentes para cada produto em que seu cliente investir, mas sim pelo seu trabalho técnico desenvolvido, por meio de uma taxa fixa mensal, independentemente do produto consumido pelo cliente. 

Apesar de ainda ser um modelo de remuneração menos conhecido no Brasil, ao estudar a fundo o mercado financeiro global, é inegável que o modelo fiduciário é o futuro da assessoria de investimentos no Brasil. “A única forma de você não consumir um produto financeiro que é bom apenas para a instituição financeira é o modelo fiduciário. Ao trabalhar com uma taxa fixa, quando o cliente enriquece, o assessor de investimentos também passa a ganhar mais, afinal ganha um % sobre seu patrimônio”, explica Henrique de Barros, planejador financeiro especialista no modelo fiduciário.
 

Transparência nas relações 

A regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passou por alterações significativas, impactando diretamente a maneira como os assessores de investimento operam no Brasil. As principais mudanças introduzidas pelas Resoluções CVM 178 e 179 afetam tanto os assessores quanto os investidores.  

A Resolução CVM 178 define que os assessores de investimento têm a obrigação de fornecer um termo de ciência ao cliente, detalhando suas atividades, estrutura remuneratória e potenciais conflitos de interesse. Já a Resolução CVM 179 complementa as mudanças, exigindo que as instituições financeiras disponibilizem em seus sites informações qualitativas sobre remunerações e eventuais conflitos de interesses. Isso significa uma maior transparência na relação entre assessores e investidores que já está em vigor e auxiliando o investidor a ter conhecimento sobre o destino de seus investimentos.

 

Clientes bem informados 

As Resoluções do CVM, que abrem caminho para o modelo fiduciário, trazem a transparência necessária para que os clientes se tornem mais bem informados para suas decisões. O Brasil ainda tem, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 25% de sua população investindo apenas na poupança. Há desconhecimento sobre o setor de investimentos. 

Investir é algo muito contraintuitivo”, explica Henrique de Barros. “E, por isso, os clientes são muitas vezes traídos pelos seus vieses. O papel do bom assessor de investimentos é trazer clareza e racionalidade para esse processo de maneira estruturada por meio de um bom planejamento financeiro”. 

De acordo com o especialista, o Brasil começa a experimentar um ajuste rumo a democratização do acesso de serviço de qualidade para investidores e, consequentemente, do conhecimento para os investidores, que passam a entender e opinar em seus investimentos. “E isso não é reinventar a roda, é apenas popularizar algo que já é tão comum em países desenvolvidos e entre os multimilionários brasileiros”, salienta. 



Henrique de Barros - Planejador financeiro especialista no modelo fiduciário, certificado com CFP®. É graduado em Engenharia Industrial pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com passagem pela GOS Engenharia, Vangardi, Méliuz, Instituto Henrique$$er e Arpium.


Longevidade e envelhecimento populacional trazem desafios e oportunidades para a educação e saúde no Brasil: estamos preparados?

  

Estamos preparados para o aumento da expectativa de vida, envelhecimento populacional e a transição demográfica da pirâmide etária do país? Não, não estamos! De acordo com o dicionário Michaelis, longevidade é a “duração mais longa que o normal da vida de uma pessoa”. No entanto, essa definição simplista não captura a complexidade e a profundidade do que significa viver por muitos anos. Ela não se refere apenas ao tempo vivido, mas também à qualidade de vida durante esse tempo. Afinal, não basta viver por muitos anos, é essencial viver bem e sentir-se produtivo. 

O Brasil está envelhecendo rapidamente. De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo com mais de 65 anos representará mais de um quarto da população em 2060. Esse aumento é atribuído à maior expectativa de vida e à queda da taxa de natalidade, o que traz uma série de desafios e oportunidades que precisam ser endereçados com políticas públicas eficazes e uma visão estratégica de longo prazo. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o envelhecimento saudável como o “processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada”. Isso implica que essa fase da vida, embora inevitável, não precisa ser marcada por declínios debilitantes, mas pode ser acompanhada de bem-estar e atividades que continuem enriquecendo-a. 

Mas a mudança na pirâmide etária terá impactos profundos na economia e no mercado de trabalho. Com um número crescente de idosos e uma redução do número de pessoas jovens, haverá uma maior pressão sobre os sistemas de previdência e saúde. Como, por exemplo, o aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e outras condições associadas à maior idade. Nesse contexto, a Secretaria do Tesouro Nacional prevê um gasto adicional de R$ 50 bilhões em saúde até 2027. 

O perfil do idoso também está mudando. Hoje, são pessoas mais ativas, conectadas e desejam continuar contribuindo com a sociedade. Isso gera a necessidade de criar espaços e oportunidades que incentivem a participação dos maiores de 60 anos no mercado de trabalho e na comunidade, valorizando sua experiência e conhecimento. Além disso, a longevidade precisa ser acompanhada de investimentos em saúde que promovam a prevenção e o gerenciamento eficaz de soluções que visem a melhoria da qualidade de vida. 

O envelhecimento da população tem implicações também para a educação. Com menos jovens nas escolas, haverá uma menor demanda por infraestrutura educacional básica e fundamental, no entanto, aqueles que estão em formação de nível superior, incluindo os futuros profissionais de saúde, já necessitam desenvolver competências que os habilitem a cuidar, promover o bem-estar, manter a qualidade de vida e atuar na prevenção de doenças. Ou seja, eles devem estar preparados para usar os novos recursos terapêuticos, tecnológicos e as inovações no atendimento integral dessa população "envelhecida". 

Para isso, é essencial que as instituições de ensino promovam capacitações e debates sobre a mudança da pirâmide etária do país e do mundo, tornando todos os envolvidos na área da saúde conscientes sobre o impacto de viver por maior tempo e reforçando a utilização de inteligência emocional, ferramentas e inovações tecnológicas e conhecimento técnico profundo para adotar as melhores práticas neste novo contexto social. 

Como instituição de ensino, é necessário abordar as competências e possíveis mudanças nos currículos. O ensino superior brasileiro ainda não está totalmente preparado para essa realidade. Os parâmetros regulatórios engessam as possibilidades de transformação e a sociedade ainda enfrenta estranhamento em relação às formações disruptivas. Precisamos quebrar paradigmas e barreiras para desenvolver futuros profissionais de saúde e cidadãos preparados para uma sociedade longeva. 

A longevidade é um desafio que exige uma resposta integrada, multiprofissional e multifacetada. O Estado, a sociedade e cada um de nós devemos estar preparados para enfrentar as implicações desse fenômeno. Isso inclui rever as políticas públicas, investir em sistemas de saúde resilientes, promover a educação continuada e criar uma cultura que valorize e apoie o envelhecimento saudável. E isso precisa ser logo.
 



Patrícia Klahr - Pró-Reitora de Ciências da Saúde no Centro Universitário Facens



Japão no Outono é Temporada de Cores Deslumbrantes e Tradições Enriquecedoras

Daigoji, Kioto

Quickly Travel, especialista no destino e braço brasileiro do grupo japonês JTB dá dicas do que fazer nesta estação. Temporada reúne festivais, pratos típicos da época e observação do Momiji-Gari , a folhagem de outono espetacular da estação nos parques em cidades japonesas


O outono, compreendendo os meses de setembro, outubro e novembro, é uma das estações mais agradáveis para visitar o Japão. Com temperaturas médias variando entre 17º a 25ºC, esta época do ano proporciona um clima ameno e paisagens de tirar o fôlego, tornando-a ideal para turistas e fotógrafos ávidos por capturar a beleza natural do país. 

Quando a primavera é marcada pelas flores de cerejeira (sakura) em tons de rosa e branco, o outono (Aki) transforma a paisagem com as folhas de momiji, que apresentam deslumbrantes tons vermelhos e alaranjados. Este cenário espetacular é perfeito para o Momijigari, a tradição de apreciar as folhas de outono, similar ao Hanami da primavera.

Templo  de Kiyomizu


Templo Tofuku

Momijigari: A Contemplação das Folhas de Outono

Momijigari, que literalmente significa "caça às folhas vermelhas", é uma prática centenária no Japão, onde locais e turistas viajam para observar e apreciar a mudança das cores das folhas. Este costume é uma forma de celebrar a beleza efêmera da natureza, destacando-se especialmente as folhas de bordo (momiji) que se tingem de vermelho, laranja e dourado. Durante o Momijigari, parques, templos e jardins se tornam destinos populares. Entre os locais mais icônicos para essa prática estão:

  • Kyoto: Famosa por seus templos e santuários históricos, Kyoto oferece paisagens de outono espetaculares em locais como o Templo Kiyomizu-dera, o Templo Tofuku-ji e o Jardim Arashiyama.
  • Nikko: Conhecida por seu santuário Toshogu e suas paisagens montanhosas, Nikko se transforma em um mar de cores vibrantes durante o outono.
  • Hakone: Situada perto do Monte Fuji, Hakone oferece vistas deslumbrantes das montanhas e lagos cercados por árvores outonais.
  • Takao-san: Próxima a Tokyo, esta montanha é um destino popular para caminhadas e Momijigari, oferecendo trilhas cênicas com vistas panorâmicas.

Nara: Conhecida por seu grande parque habitado por cervos, Nara oferece uma combinação única de natureza e cultura, especialmente durante o outono.

Parque Nara, Outono


Festividades de Outono

Além da beleza natural, o outono é a época da colheita do arroz, momento em que diversas regiões celebram com festivais tradicionais para honrar os deuses e garantir fartura. Um dos eventos mais esperados é o Tsukimi, o Festival da Lua Cheia do Outono, onde os japoneses se reúnem para admirar a lua e realizar pequenas oferendas, reforçando o caráter contemplativo e espiritual da estação. As cidades de Kyoto, Nara e Tokyo são conhecidas por celebrarem o Tsukimi de forma particularmente impactante, com cerimônias e eventos especiais que atraem muitos visitantes.

Sanma, prato típico outonal


Matsuke Gohan, arroz outonal com cogumelos da estação








Gastronomia Outonal

A gastronomia japonesa também brilha no outono, com sabores únicos e ingredientes frescos. Este é o tempo do arroz novo, castanhas, cogumelos, frutas e peixes, destacando-se o Matsuke Gohan, um prato de arroz preparado com um tipo específico de cogumelo, e o Sanma, um peixe da estação grelhado ao sal e óleo sob uma chama de carvão. Ambos são iguarias imperdíveis para quem deseja explorar a culinária sazonal do Japão

O outono, compreendendo os meses de setembro, outubro e novembro, é uma das estações mais agradáveis para visitar o Japão. Com temperaturas médias variando entre 17º a 25ºC, esta época do ano proporciona um clima ameno e paisagens de tirar o fôlego, tornando-a ideal para turistas e fotógrafos ávidos por capturar a beleza natural do país. 

Quando a primavera é marcada pelas flores de cerejeira (sakura) em tons de rosa e branco, o outono (Aki) transforma a paisagem com as folhas de momiji, que apresentam deslumbrantes tons vermelhos e alaranjados. Este cenário espetacular é perfeito para o Momijigari, a tradição de apreciar as folhas de outono, similar ao Hanami da primavera. Tanto nas cidades quanto nas montanhas e outras regiões do Japão, as árvores outonais oferecem um espetáculo visual imperdível.

Nikko, no Outono


Além da beleza natural, o outono é a época da colheita do arroz, momento em que diversas regiões celebram com festivais tradicionais para honrar os deuses e garantir fartura. Um dos eventos mais esperados é o Tsukimi, o Festival da Lua Cheia do Outono, onde os japoneses se reúnem para admirar a lua e realizar pequenas oferendas, reforçando o caráter contemplativo e espiritual da estação. As cidades de Kyoto, Nara e Tokyo são conhecidas por celebrarem o Tsukimi de forma particularmente impactante, com cerimônias e eventos especiais que atraem muitos visitantes. 

A gastronomia japonesa também brilha no outono, com sabores únicos e ingredientes frescos. Este é o tempo do arroz novo, castanhas, cogumelos, frutas e peixes, destacando-se o Matsuke Gohan, um prato de arroz preparado com um tipo específico de cogumelo, e o Sanma, um peixe da estação grelhado ao sal e óleo sob uma chama de carvão. Ambos são iguarias imperdíveis para quem deseja explorar a culinária sazonal do Japão.

Tsukimi, Festival da Lua Cheia

 

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FUVEST 2025 - Pedidos de isenção e redução de taxa de inscrição para o vestibular 2025 da FUVEST se encerrarão em julho

Prazo para a solicitação do benefício se encerra no dia 12 de julho

 

A FUVEST recebe até o dia 12 de julho os pedidos de redução e isenção de taxa de inscrição para o Concurso Vestibular 2025. A taxa de inscrição tem valor total de R$ 211,00. 

Os candidatos interessados em solicitar a isenção ou redução da taxa deverão acessar o site, clicar em “Vestibular”, efetuar login, ou se cadastrar no site, preencher o formulário com os dados solicitados e anexar versão digitalizada de todos os documentos requeridos. 

Os resultados dos pedidos de redução e isenção de taxa de inscrição serão divulgados em 5 de agosto e o prazo para interposição de recursos será entre 5 e 12 de agosto por meio da área do candidato no site da FUVEST. 

Podem se candidatar à isenção ou redução da taxa todos aqueles que cursaram ou concluíram todo o ensino médio em escola do sistema público e ensino do Brasil, bem como o ensino médio por meio de exames nacionais de certificação, como o ENEM e o ENCCEJA. Também estão aptos a solicitar o benefício candidatos provenientes de escolas não pertencentes à rede pública de ensino, mas que mantenham educação gratuita; escolas pertencentes ao Sistema Senai, Sesi ou Senac; ou escola particular ou privada, quando o candidato tiver obtido bolsa de estudos integral ou superior a 50% do valor da mensalidade. 

A renda de até R$ 2.118,00 (pessoal bruta do candidato ou per capita familiar) pode dar direito à isenção total da taxa de inscrição, concedida pelo Conselho Curador, desde que o candidato atenda às exigências do regulamento. Faixas de renda maiores até R$ 4.236,00 podem dar direito à redução de 50% conforme itens do regulamento. 

As inscrição para o Concurso Vestibular FUVEST 2025 estarão abertas entre 19 de agosto e 8 de outubro. A 1ª fase do exame está agendada para 17 de novembro e a 2ª fase para os dias 15 e 16 de dezembro.

Para mais informações, acesse o site.


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