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sábado, 8 de junho de 2024

Aromaterapia e Dia dos Namorados: Como a técnica pode "esquentar" os casais na data


Óleos podem ser usadas para amenizar a timidez e aumentar a libido e a autoestima

 

O frio toma conta da maioria do Brasil quando chega o dia dos namorados. Refeições quentes, jantares à luz de velas e todo o clima de romance pede um “up” na intimidade dos casais. Para isso, muitos recorrem ao uso de óleos da já famosa aromaterapia para tornar o momento “a dois” ainda mais prazeroso.

A aromaterapia é a terapia baseada na fitoterapia – uso de plantas e derivados vegetais –, que usa óleos essenciais – geralmente por inalação ou massagem – e que traz inúmeros benefícios ao nosso corpo, mente e espírito. “O potencial terapêutico contido nessa prática pode ser amplamente usado pelos casais que querem ter sensações diferentes nesse dia dos namorados”, afirma a aromaterapeuta especialista em neurociência fundadora da Harmonie Aromaterapia Daiana Petry.

A profissional elencou alguns produtos que podem servir de combustível para essa data e listamos abaixo:

Ylang ylang


Em sua composição, encontramos o componente beta-cariofileno que em estudos demonstrou aumentar os níveis de testosterona salivar em mulheres. A pesquisa levanta a hipótese de que o óleo essencial de ylang ylang pode ser utilizado como uma alternativa para aumento de libido.

Na aromaterapia, o óleo essencial de ylang ylang é utilizado para amenizar os medos e a timidez, desenvolve a extroversão e a criatividade. Reduz as tensões guardadas, a culpa e a autopunição. 

Jasmim


Na Aromaterapia, outro óleo renomado como afrodisíaco é o absoluto de jasmim. Com ação estimulante é indicado para frigidez e impotência especialmente quando há pensamentos de inadequação e indesejabilidade. Dica: Uma ótima escolha para aguçar os sentidos.

  

Rosa Damascena


O óleo de rosa relaxa a mente e o corpo. Na aromaterapia é indicado para quem deseja resgatar o prazer, a sensualidade e a libido. Dica: Uma excelente escolha para quem deseja melhorar a autoestima.

Em estudo clínico duplo-cego, o óleo de rosa foi eficaz para diminuir a disfunção sexual dos 50 participantes do sexo masculino. O óleo de rosa aumentou os níveis de testosterona dos participantes, o que não ocorreu no grupo que utilizou um tratamento placebo. Em outro estudo, com 50 pacientes do sexo feminino sofrendo de transtornos depressivos maiores e de disfunção sexual, houve um efeito na função sexual feminina, ocorrendo um aumento do desejo sexual, do orgasmo e da satisfação sexual e também uma redução da dor durante o período de oito semanas.

 

Pimenta Preta



Este óleo essencial energizante também possui em sua composição o beta-Cariofileno, componente químico que em estudo demonstra ser útil no aumento da libido em mulheres. Dica: É uma ótima escolha para quem deseja reduzir o estresse, excesso de pensamentos e desenvolver mais presença. 

Daiana, inclusive, reuniu grande parte de seus estudos em “Psicoaromaterapia: Um caminho para o autocuidado”, livro que funciona como um guia para quem quer mergulhar nesse universo. Ela também dá a dica de como produzir um spray para o ambiente capaz de “despertar os sentidos” do casal com a alquimia abaixo:

Em um borrifador colocar:

100ml de álcool de cereais

05 gotas de óleo absoluto de jasmim

10 gotas de óleo essencial de ylang ylang

06 gotas de óleo essencial de Pimenta-preta

 

O termo ‘Aromaterapia’ foi criado na década de 1920, por René-Maurice Gattefossé, permitiu que o estudo sobre os óleos essenciais se tornasse uma disciplina e que a sua aplicação terapêutica se tornasse uma terapia. O tratamento com Aromaterapia envolve uma consulta, na qual se realiza uma análise para identificar o histórico médico e o estilo de vida do paciente e, então, se prepara uma formulação personalizada de óleos para o tratamento.


O livro escrito por Daiana ainda ensina a gerenciarmos a ansiedade, depressão e o estresse de forma natural. Descobrir suas vantagens e usá-los em benefício próprio é, segundo palavras da profissional, “garantia de mais qualidade de vida e harmonia”.


Daiana Petry - aromaterapeuta, perfumista botânica, naturóloga e especialista em neurociência. Fundadora da Harmonie Aromaterapia. Professora e coordenadora do Instituto de Aromaterapia Integrativa Daiana Petry. @harmoniearomaterapia


Conectados, sozinhos e doentes: o legado das redes sociais

Um almoço em família ou um café com amigos nunca mais foi o mesmo com o smartphone. Com as redes sociais e mais recentemente a hype das inteligências artificiais, as relações humanas foram transformadas. É claro que estes recursos ajudam muito, mas uma ameaça as boas relações humanas presenciais, diminuindo a empatia e inibindo as interações fora do ambiente virtual. Neste texto, vamos trazer algumas pessoas, além de nós, que tem pensado muito nessa transformação material-digital, e alguns que já discutem isso há muito tempo.

No ambiente digital, o indivíduo é aprisionado dentro de sua própria bolha, contrastando com o pensamento analógico humano. Sherry Turkle, no livro “Alone Together”, discute como a tecnologia digital que conecta pessoas pode levar à solidão e à desconexão no mundo real. Byung-Chul Han, em "Não-coisas", argumenta que o pensamento analógico envolve analisar e corresponder, respondendo a uma voz que nos dispõe e sintoniza. Corresponder significa estar disposto a ouvir e atender ao apelo do outro, envolvendo escuta, sintonização e ação. Em contraste, a inteligência artificial, por sua natureza, não pensa verdadeiramente, pois nunca está fora de si mesma; ela é surda, incapaz de perceber a voz que nos conecta.

A comunicação digital, apesar de conectar, empobrece as relações humanas ao limitar a interação física e sensorial, essencial para a experiência completa do mundo. Merleau-Ponty, em sua fenomenologia, enfatiza a importância do corpo e dos sentidos na percepção e vivência do mundo. Marshall McLuhan, em 1964, já previa muitos dos debates atuais ao destacar como os meios de comunicação afetam nossa percepção e interação com o mundo. O digital é visual e auditivo, excluindo outros sentidos para uma experiência humana completa. Assim, o digital elimina a interação pessoal, a afeição e a presença, acelerando o desaparecimento do outro. O excesso dos estímulos visuais nas telas, dificulta a experiência da presença real. A redução do contato físico nos priva de estímulos sensoriais como olfato, paladar e tato, limitando-nos a superfície da presença. Baudrillard argumenta que a mídia e a tecnologia transformam a realidade em uma série de imagens e signos, desumanizando e despersonalizando o outro.

Além de proporcionar uma experiência sensorial reduzida, a enxurrada de informações visuais digitais, especialmente nas redes sociais, simplifica e banaliza a realidade, levando à Síndrome da Fadiga de Informação (STI) e à perda da capacidade de atenção e pensamento crítico. Nicholas Carr, em "O que a internet está fazendo com nosso cérebro", discute a redução da capacidade de atenção e profundidade de pensamento na atualidade. O excesso de informação enfraquece o pensamento, transformando a "comunicação comunicativa" em "comunicação cumulativa". Essa comunicação cumulativa e superficial nos bombardeia com estímulos sensacionalistas que nos dessensibilizam e nos tornam passivos diante da realidade. Herbert Simon aponta que a abundância de informações resulta em uma escassez de atenção, levando à sobrecarga cognitiva e à dificuldade em processar informações criticamente. Alvin Toffler, em "Choque do Futuro", descreve um estado de passividade e incapacidade de lidar com a realidade devido ao excesso de informações e mudanças rápidas. Assim, a sobrecarga de estímulos digitais não apenas diminui nossa capacidade sensorial, mas também compromete nossa habilidade de compreender e reagir criticamente o mundo ao nosso redor.

Para agravar ainda mais a situação, a exposição constante a imagens violentas na internet, juntamente com a falta de reflexão crítica, dessensibiliza e diminui a empatia, levando à indiferença do sofrimento alheio. Martin Buber, filósofo judeu, distingue entre relações "Eu-Tu" (autênticas e recíprocas) e "Eu-Isso" (utilitárias e objetificantes). As redes sociais tendem a fomentar relações "Eu-Isso", onde o outro é visto como um objeto de consumo de conteúdo. O ser humano se comporta como um espectador letárgico, apontando para o desaparecimento do outro com o simples rolar dos dedos. Nesse processo, o outro é coisificado, e o objeto de rolagem não causa dor. Esse ciclo nos aprisiona cada vez mais, fazendo-nos olhar apenas para nossos próprios “cárceres de si mesmo”. As redes sociais, ao promoverem essas relações, colaboram para a alienação e a desumanização nas interações humanas, tornando-nos insensíveis ao sofrimento dos outros e mais focados em nossas próprias realidades isoladas.

Em última análise, precisamos refletir sobre como reverter essa tendência e resgatar a profundidade das relações humanas. Como disse Saint-Exupéry, “o essencial é invisível aos olhos”, e talvez seja hora de redescobrir o que é realmente essencial em nossas conexões humanas.




Sheron Mendes - Bióloga formada pela PUC-PR, Especialista em Neurobiologia Interpessoal pela Mindsight Institute, Califórnia e Mestranda em Educação e Novas Tecnologias de Ensino pela UNINTER.

Daniel Guimarães Tedesco - Doutor em Física pela UERJ, Professor da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas e do Programa de Pós-Graduação em Educação e Novas Tecnologias no Centro Universitário Internacional Uninter.


Namorados abusivos: psiquiatra do CEUB alerta para sinais que podem configurar abuso e violência

Transtornos psiquiátricos, histórico de violência familiar, uso de substâncias e até o estresse podem desencadear relações amorosas doentias

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Segundo o psiquiatra do CEUB, em relacionamentos conjugais, os abusadores geralmente exibem uma s
érie de traços que inspiram cuidados, como a tendência ao controle, ciúmes, sentimento de posse, impulsividade e animosidade. "Essas pessoas muitas vezes possuem habilidades de manipulação e desonestidade, junto com uma baixa capacidade de lidar com a frustração, criando um ambiente de intimidação e violência emocional ou física na maior parte do tempo", explica.
 

Alguns transtornos mentais podem estar associados a comportamentos abusivos na vida do casal, entre eles o transtorno de personalidade antissocial, de personalidade narcisista e de borderline. "Esses distúrbios podem influenciar a dinâmica do relacionamento, contribuindo para um ciclo de abuso e violência”, pondera o docente do CEUB. Enquanto pessoas com transtorno antissocial tendem a agir impulsivamente e a buscar controle e manipulação, aquelas com transtorno narcisista são movidas por uma necessidade constante de admiração e senso de grandeza. "Esses comportamentos podem se tornar abusivos, especialmente quando as expectativas deles não são atendidas pelo parceiro." 

Outro fator de alerta é o histórico familiar violento. Lucas Benevides relata que crianças que crescem em lares abusivos podem enxergar esses comportamentos como normais ou eficazes, replicando-os em seus próprios relacionamentos ao longo da vida. "As pessoas aprendem por imitação e a exposição contínua a comportamentos violentos pode moldar a percepção de que são aceitáveis". 

Muito comum nos tempos atuais, o estresse também pode trazer tensão para os romances. "O estresse pode diminuir a capacidade de lidar com frustrações e aumentar a irritabilidade", explica Benevides. Geralmente, para aliviar o estresse, a pessoa usa substâncias como álcool e outras drogas, o que pode reduzir as inibições e aumentar a agressividade, a depressão e a ansiedade, intensificando sentimentos de inadequação e frustração dentro de qualquer relacionamento.
 

Pelo fim do abuso

“O tratamento para abusadores difere do tratamento para vítimas de abuso, sendo primordial a adaptação às necessidades de cada um para interromper o ciclo de violência", enfatiza Benevides. O foco para os abusadores é modificar comportamentos e atitudes abusivas, controlar a raiva e desenvolver empatia, enquanto o tratamento para as vítimas consiste em fornecer apoio emocional, fortalecer a autoestima, estratégias de segurança e intervenções para traumas e dependência emocional. 

Para tratar o transgressor, o professor do CEUB relaciona abordagens terapêuticas eficazes: Terapia Cognitivo-Comportamental, programas de intervenção que abordam questões de controle e agressividade, terapia individual para lidar com traumas e inseguranças, além da terapia familiar para abordar dinâmicas familiares disfuncionais. “A mudança de comportamento deve ser acompanhada do desenvolvimento da empatia e controle da raiva. Em casos de transtornos com descontrole de impulsos e risco de violência, podem ser utilizados medicamentos ansiolíticos e estabilizadores de humor.” 

Como a baixa autoestima e dependência emocional levam a vítima a se sentir incapaz de deixar o relacionamento, a ajuda profissional, com terapia e medicamentos, pode ser uma saída. "A dependência emocional torna difícil para a vítima reconhecer sua própria autonomia e valor, mantendo-a presa ao relacionamento abusivo". O especialista em saúde mental recomenda como estratégias da família e rede de apoio para socorrer pessoas em relacionamentos abusivos: oferecer escuta empática, informar sobre recursos disponíveis, ajudar a criar um plano de segurança e evitar julgamentos, respeitando o ritmo da pessoa.

Mulheres como alvo  

A maioria das vítimas de relacionamentos abusivos são mulheres. De acordo com dados apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 32,6% das mulheres brasileiras foram vítimas de violência psicológica, com insultos, humilhações e xingamentos proferidos de forma reiterada (21 milhões). O relatório aponta ainda que 24,5% sofrem agressões físicas (15,7 milhões) e 21,1% relataram manter relações sexuais sem consentimento (13,6 milhões).

 

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Ministério da Cultura, Zurich Santander e Santander Brasil apresentam:

 
exposição As Fantásticas Fábulas de La Fontaine



  • Farol Santander São Paulo recebe exposição inédita, com oito estações temáticas inspiradas na obra do escritor francês Jean de La Fontaine;
  • Selecionadas com base num recorte apropriado para o público familiar, adequado para as crianças, as fábulas são conhecidas por entreter e educar gerações;
  • As fábulas selecionadas são: A Raposa e as Uvas, O Galo e a Raposa, O Leão e o Rato, O Sapo e o Boi, A Raposa e a Cegonha, O Carvalho e o Caniço, A Lebre e a Tartaruga e A Cigarra e a Formiga;
  • Entre os destaques estão as fábulas A Lebre e a Tartaruga, com uma simulação interativa da corrida, e A Cigarra e a Formiga, em que a perspectiva invertida faz as pessoas parecerem pequenas em relação ao cenário;
  • Mostra conta com um Instapoint no hall de entrada do icônico edifício, com um livro cenográfico e cenários interativos para que toda a família possa tirar fotos e compartilhar nas redes sociais.

 

O Farol Santander São Paulo - centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia - inaugura no dia 07 de junho (sexta-feira), a exposição As Fantásticas Fábulas de La Fontaine, com curadoria de Karina Israel (YDreams Global), Ceci Amorim (YDreams Global) e Aline Sultani (MCA). Inédita, a mostra aborda o legado do escritor francês Jean de La Fontaine (1621-1695), e traz uma jornada imersiva inspirada em suas fábulas, transformando essas histórias em narrativas próprias, adaptando-as ao contexto cultural e social dos tempos atuais. A exposição ocupará toda a galeria do 22º andar e ficará em exibição até 08 de setembro (domingo), com produção da YDreams Global, que já realizou no Farol Santander São Paulo as exposições interativas de sucesso Tarsila para Crianças (2019/2020) e O Jardim das Maravilhas de Miró (2021).

“Este projeto reforça o compromisso do Farol Santander SP com a promoção da cultura e do aprendizado por meio de experiências interativas. Convidamos a todos a explorar este mundo fantástico, onde o aprendizado da história assume o papel principal e a interatividade facilita uma compreensão mais profunda dos clássicos da literatura universal”; comenta Maitê Leite, vice-presidente Executiva Institucional do Santander Brasil.

No decorrer dos séculos, os textos e adaptações do autor francês se tornaram uma ferramenta valiosa na educação infantojuvenil. Por meio de personagens animais, com traços sentimentais e racionais dos humanos, essas histórias capturam a imaginação, ao mesmo tempo que introduzem conceitos complexos, como justiça, honestidade e compaixão, de maneira acessível. 

“Visitar ‘As Fantásticas Fábulas de La Fontaine’ é como voltar à infância, relembrando as histórias que ajudaram a educar diferentes gerações. Convidamos todos a mergulharem nesse circuito em que cada detalhe nos transporta para as fábulas. É uma experiência ideal para famílias, onde pais e filhos podem se reconectar através das histórias que atravessam o tempo”, comenta Karina Israel, curadora e CEO da YDreams Global.


A exposição

O circuito apresenta as fábulas de La Fontaine de maneira inovadora, onde cada visitante pode vivenciar as lições atemporais do escritor, que se adaptam à evolução dos contextos e valores sociais ao longo dos séculos.

São oito fábulas selecionadas para a exposição imersiva. Todos os personagens e cenários foram ilustrados e animados exclusivamente para esta mostra.

Para iniciar a experiência, o público encontrará a instalação Instapoint no hall de entrada do Farol Santander São Paulo. Um ambiente cenográfico com livros, árvores, personagens e demais elementos que remetem às fábulas. 


As Fábulas

O trajeto na exposição começa com a fábula da “A Raposa e as Uvas”. No meio do caminho da raposa havia uma parreira com uvas suculentas, apetitosas e distantes. Começa então uma tentativa para pegar essas uvas, será que a Raposa conseguiu?

Neste espaço com cenografia que remete a uma parreira em meio à floresta, os visitantes poderão assistir em uma tela interativa ao desenrolar desta história. 

Na próxima estação o público encontra a fábula "A Cigarra e a Formiga", que conta a história de como a Formiga trabalhou para acumular alimentos ao longo do ano preparando-se para o rigoroso inverno, enquanto a Cigarra só pensou em tocar as suas músicas.

Enquanto observam o trabalho das Formigas, os visitantes podem ajudar a Cigarra a tocar música por meio de três balanços, nos quais cada assento libera uma nota musical diferente. Uma curiosidade neste local é que os personagens da história aparecem no ambiente em formato volumétrico, criando pontos instagramáveis e dando a impressão de perspectiva invertida, com a grama e os demais adereços cênicos em grande proporção.

Em "O Galo e a Raposa", a história apresenta uma lição sobre como se sair bem em uma situação enrolada. A Raposa tenta enganar o Galo, mas ele, ciente da astúcia da raposa, responde com perspicácia e promove uma reviravolta.

Aqui, os visitantes são convidados a adentrar um teatro improvisado, no meio da floresta, para assistir uma apresentação virtual de marionetes que narra a história. A cena pode ser apreciada enquanto o público se senta em troncos de árvores cenográficas, posicionados sob as árvores e personagens da fábula.

Já na fábula “O Leão e o Rato”, muita paciência e persistência! Esta é uma história de amizade e lealdade bastante improvável que acontece no meio da floresta entre os dois animais. Os participantes terão acesso a buracos cenográficos, feitos pelo Rato, para acompanhar seu esforço para libertar o Leão preso na armadilha. 

Continuando o percurso com “O Sapo e o Boi”, esta fábula conta a história de um sapo que queria ser grande como o boi e resolveu ficar muito maior do que sua natureza permitia. A história ensina as pessoas a se aceitarem à sua maneira.

Para reforçar a mensagem, um espelho recepciona o público com frases de incentivo. Complementando a experiência é possível escorregar pela boca do Sapo que ficou gigante e brincar com as vitórias-régias projetadas no lago virtual.

“A Raposa e a Cegonha”: a Raposa resolveu pregar uma peça na Cegonha e acabou aprendendo que não se deve fazer aos outros aquilo que não gostaria que fizesse com ela mesma. 

Nesta área interativa todos são convidados a auxiliar a Raposa e a Cegonha a terem uma deliciosa refeição escolhendo os objetos que elas utilizarão para ajudar tomar a sopa oferecida pela amiga. 

Na penúltima fábula: “O Carvalho e o Caniço”. O Carvalho, frondoso e robusto, vivia debochando do Caniço, fininho e esguio. Um forte e resistente, o outro fino e flexível.  Nesta sala os visitantes sentem o vento ganhando força até formar uma tempestade, enquanto apreciam o desenrolar da história.

Para finalizar as fábulas selecionadas, como destaque, está a “A Lebre e a Tartaruga”. Nesta história, a Tartaruga resolveu desafiar a Lebre, que se gabava por ser a mais veloz da floresta e já entrou na disputa cantando vitória. 

O público é convidado a participar de uma corrida que simula a clássica competição entre a Lebre e a Tartaruga. As pessoas correm no lugar, e quem se movimentar mais rápido vence a disputa contra a lebre. 


Livro Cenográfico/Instagramável

Na exposição, os visitantes encontrarão um grande livro cenográfico que apresenta a biografia de La Fontaine e suas principais referências e inspirações, como Esopo (escritor da Grécia Antiga) e Pañcatantra (obra da literatura indiana), além de abordar a influência do trabalho de La Fontaine no Brasil. 


Biblioteca

Neste espaço de leitura, as pessoas podem escolher livros da estante para desfrutar das fábulas de La Fontaine e outros autores. Além disso, podem se divertir no escorregador e assistir a uma animação onde La Fontaine explica sua inspiração para criar as fábulas. O local também conta com fantoches de animais e bonecos de feltro que representam outras fábulas do escritor.


Exposição: As Fantásticas Fábulas de La Fontaine

Curadoria:  Karina Israel (YDreams), Ceci Amorim (YDreams) e Aline Sultani (MCA).

Produção: YDreams Global

Patrocínio: A exposição As Fantásticas Fábulas de La Fontaine é apresentada pelo Ministério da Cultura, Zurich Santander e Santander Brasil, correalizada pela YDreams por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Jean de La Fontaine

 

Nasceu em Château-Thierry (FRA), em 1621. Aos 20 anos, foi estudar em Paris e frequentou um círculo de jovens poetas. Apaixonado por literatura, lia romances medievais, contos europeus, além de admirar autores antigos, de onde viria a se inspirar para o mundo das fábulas.

Em 1668, lançou a primeira coletânea de fábulas. De 124 textos infantis, 100 eram inspirados em Esopo, fabulista da Grécia antiga. Mais tarde, entre 1678 e 1679, lançou outras fábulas, porém, estas eram inspiradas na tradição indiana do Pilpa (IV a.C). 

Uma terceira coletânea foi lançada em 1694, meses antes da sua morte (13/04/1695). Seu sucesso é comprovado pelo número de edições de suas obras: 125 no século XVIII e 1200 no século XIX.

Karina Israel (curadora)

CEO da YDreams Global, foi precursora na criação da divisão de Brand Experience da empresa em Portugal. Com mais de 25 anos de experiência profissional, ela foi pioneira no desenvolvimento de negócios de interatividade no Brasil. Karina também fez a curadoria de exposições de sucesso como Paisagens de Van Gogh e Tarsila para Crianças.

Ceci Amorim (curadora)

Possui mais de 15 anos de experiência em diversos segmentos de comunicação, passando por jornais, revistas, editoras e estúdios de design. Trabalhou três anos no Projeto Guri, como produtora editorial, e há dez anos se dedica a projetos de inovação, tecnologia, design e cultura na YDreams Global. Formada em Jornalismo (USJT - 2006) e Design Editorial (Faculdades Integradas Rio Branco - 2009), com pós-graduação em Direção de Arte em Comunicação (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - 2014), e especializações em: História da Arte (PUC-SP - 2013 e Belas Artes 2024), Transformational Design Thinking (PUC-SP - 2016), Trade Marketing (ESPM- 2018), Marketing Digital, Digital Account Manager (S.P. Digital School - 2019), entre outras.

Aline Sultani (curadora)

Mestre em Administração para o Terceiro Setor pela FGV/SP, possui 25 anos de experiência nas áreas de administração, gestão financeira, planejamento estratégico, direção de produção de projetos e programas para entidades culturais e do terceiro setor, atuou na Fundação Bienal de São Paulo, Museu Lasar Segall, Instituto de Arquitetos do Brasil- SP, Instituto de Lina Bo e P.M. Bardi, Escola do Movimento Ivaldo Bertazzo, Fundação Theatro Municipal de São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade.

Sobre a YDreams Global

A YDreams Global se especializou na idealização e produção de circuitos imersivos e interativos. Através de uma metodologia própria, trabalha, em cocriação com seus parceiros, para desenhar e executar projetos repletos de experiências, interação e entretenimento. Com presença em São Paulo, Rio de Janeiro e Vancouver (Canadá), a empresa é formada por um grupo multidisciplinar de colaboradores, que une competências para integrar design imersivo com tecnologia sensorial e roteiros inesquecíveis. O resultado são experiências extremamente lúdicas e atrativas. Seu portfólio global registra mais de 1500 projetos, em 30 países e mais de 5 mil experiências em duas décadas de atuação internacional. Suas produções mais conhecidas são as exposições permanentes no Museu dos Descobrimentos em Belmonte, Museu Cidade Olímpica e Naves do Conhecimento no Rio de Janeiro. Entre as suas produções mais recentes estão Tarsila para Crianças, Eu, Ayrton Senna do Brasil, O Jardim das Maravilhas de Miró, Paisagens de Van Gogh, Peppa Pig pelo Mundo, grandes sucessos de público e mídia.

Santander e Cultura

O Santander Brasil acredita, investe e promove o acesso às mais distintas manifestações culturais e a democratização da cultura para a sociedade. Em 2023, o Banco entrou oficialmente no universo da música, patrocinando grandes shows internacionais.

Além de patrocinar e promover parcerias com instituições e iniciativas culturais, como Museu do Amanhã (RJ), Festival de Música em Trancoso (BA) e a restauração do Mural Batalha dos Guararapes (PE) e do Museu do Ipiranga (SP), o Santander mantém seus próprios empreendimentos, como os Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, além do Teatro Santander e 033 Rooftop, na capital paulista.

Sobre Zurich Santander

A Zurich Santander é uma joint venture entre os Grupos Zurich e Santander, dois dos maiores conglomerados do mundo nos setores segurador e financeiro, com mais de 12 anos de atuação no Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai, além da sede na Espanha. Com o propósito de “inovar diariamente para que as pessoas e seus projetos estejam protegidos e o setor seja cada vez mais humano, ético e sustentável”, a companhia conta com mais de 8 milhões de clientes e distribui seus produtos de seguros e previdência através da rede de distribuição do Banco Santander.

Sobre o Farol Santander São Paulo.

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo - centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia - já recebeu mais de 1,7 milhão de visitantes e apresentou mais de 49 exposições nos eixos temáticos e imersivos. 

Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, o Farol Santander tem atrações que ocupam 17 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul. 

As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas mais famosas de São Paulo. 

Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento de uma instituição bancária na primeira metade do século XX. Na galeria do 4º andar fica a obra "Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo. 

No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.

Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses. 

Mais um diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos, nomeada pelo Guinness Book como a mais alta do mundo para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate fica localizada no 21º andar do edifício e pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria, além de oferecer agendamento de aulas. 

Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João. 

 

Serviço exposição As Fantásticas Fábulas de La Fontaine

Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quando: até 08/09/2024

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 09h às 20h

Ingressos: R$ 40,00 (R$ 20,00, meia-entrada) 

Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).

Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.

Site Farol Santander: farolsantander.com.br

Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627

Compra online:  https://www.farolsantander.com.br/#/sp (vendas também na bilheteria local)

Classificação: livre    

 

Exposição de obras da artista Adalgisa Campos é prorrogada até 28/07

Imagem:  divulgação


“Como medida: uma coleção” reúne obras produzidas por onde a artista paulistana passou e a partir de protocolos e convenções de esquadrinhamentos 


A mostra Como medida: uma coleção, que apresenta mais de uma centena de obras da artista visual Adalgisa Campos, foi prorrogada. Em cartaz na Chácara Lane/Museu da Cidade de São Paulo (MCSP), a exposição que encerraria neste fim de semana pode ser conferida até 28/07. A entrada é gratuita.

A coleção reúne registros de objetos e locais por onde Adalgisa Campos passou ao longo das últimas décadas: de lugares da infância aos espaços onde expôs seus trabalhos, como França e Alemanha. Sua habilidade para registros é tão instigante quanto subversiva, explica a curadora da exposição, Talita Trizoli. "Adalgisa utiliza uma variedade de técnicas e suportes vinculados ao vocabulário formal do desenho, do gráfico, do construto”.

"Aos poucos fui me apropriando de uma técnica que permite me relacionar com os lugares e as coisas da minha memória de uma forma objetivável e compartilhável", explica. "A cidade, os espaços e os objetos são coisas construídas, portanto, passíveis de serem desconstruídas e reconstruídas. Isso é muito presente na minha prática", completa a artista.  

De acordo com a curadora, a coleção foi poucas vezes exibida e a escolha da Chácara Lane é resultado de um encontro fortuito entre o local onde já funcionou o Gabinete do Desenho (na cidade de São Paulo) e uma produção que propõe, no âmbito do desenho, uma reflexão sobre elementos e estruturas compositivas.

As primeiras medições

Um dos primeiros trabalhos da série Medições foi um projeto exposto na Alemanha, no fim dos anos 1990. “Não conhecia o local e pedi que me descrevessem sem apresentação de fotos e outras imagens. Foi ali que surgiu a ideia de construir um desenho do lugar na escala do lugar. 

“Podia ter pego a cor, o cheiro, os relatos de quem morou lá, mas optei pelas medidas e construí um desenho na escala real daquele espaço. Essa construção não podia ser no papel. Então decidi costurar. Fiz essa peça em tecido e levei para lá. Foi minha primeira medição”, relembra a artista. 

A partir daí, Adalgisa começou a medir outros espaços das cidades por onde passou. “Abri uma caixinha na minha cabeça. O que me interessa não é a medida, mas o ato de medir. É a medição, portanto. Daí o nome da coleção”. 

Apesar desses trabalhos serem independentes, Adalgisa começou a considerá-los um conjunto de medições, espaços, objetos e modos de medir. "Essas medidas me permitem justapô-las e construir um novo lugar, de uma forma muito concreta, como colocar o vestíbulo da minha casa ao lado da casa onde meu pai nasceu e da casa em que minha mãe nasceu, todos lugares de cidades diferentes.”

Na exposição da Chácara Lane o público poderá conferir a obra “Apartamento imaginário (os 10 quartos)”, um desenho digital impresso em papel fine art. “As informações dessa obra estão no título: são dez quartos e o apartamento é imaginário. É isso o que eu quero que o público saiba. Para mim é o tipo de informação que basta.”

A curadora destaca que a mostra reúne obras na escala 1 para 1 do corpo e trabalhos da escala do espaço ocupado. "E tem papeizinhos, de dez centímetros por dez. É uma variedade de dimensões que também dialoga com a lógica da produção". Os materiais são díspares: um caderno, um jornal, desenhos técnicos, papéis gigantes, grafite, lonas, papeis vegetais milimetrados, bastão a óleo, feltro e fotografias.

 

Corpo e feminismo

Um dos espaços mapeados na coleção é o próprio corpo da artista, que começou a incluir suas medidas em obras a partir de 2015. “Me interesso pelos eixos de alcance, o espaço ocupado em relação ao meu corpo", destaca. "Quem visitar a exposição também tem um corpo e pode observar meu eixo, meu alcance como algo partilhável”.

“Os protocolos de arquitetura foram historicamente estabelecidos por homens. Todo nosso código de medida e linguagem está fundamentado em uma lógica patriarcal. Ainda que a casa seja posta como o grande território da feminilidade, as mulheres não projetam, historicamente, as próprias casas. Quando a Adalgisa migra para o corpo, ela participa de forma subversiva desse jogo de medição”, destaca a curadora.

Nascida em São Paulo, em 1971, a artista é graduada em Arquitetura pela FAU-USP e pós-graduada em Pesquisa Cromática pela École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs (Paris). Cursou artes visuais na Universidade de Paris VIII entre 1997 e 1998 e obteve em 2012 o mestrado em Artes pelo Instituto de Artes da Unicamp. Nos últimos 20 anos, desenvolveu obras em que o desenho constitui o eixo estrutural de sua produção. Embora não exerça a profissão de arquiteta, Adalgisa usa metodologias da arquitetura para pensar a relação do espaço. 

 

Sobre o Museu da Cidade de São Paulo

O Museu da Cidade de São Paulo é composto de 12 edifícios e um logradouro construídos entre os séculos 17 e 20, incluindo o conjunto formado pelo Solar da Marquesa de Santos, o Beco do Pinto, a Casa da Imagem e a Chácara Lane, na região central. Essa rede de imóveis é de interesse histórico e estão distribuídos na malha urbana do município, representando um diverso acervo arquitetônico.

Vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, o Museu é um espaço de reflexão que tem como objeto principal a cidade de São Paulo, considerando suas manifestações artísticas e culturais, seus bairros, suas ruas, suas tensões sociais e suas edificações como registros documentais da história e das memórias de seus habitantes.

A Chácara Lane foi incorporada pelo Museu da Cidade em 2012 e nela implantou-se o Gabinete do Desenho com o propósito de expor as obras em papel da Coleção de Arte da Cidade. Com o retorno desse acervo ao Centro Cultural São Paulo, a programação de exposições priorizou projetos que apresentem o desenho como forma de pensamento, desdobrando a aplicação do conceito em outras linguagens, como a arquitetura e o design.


SERVIÇO

Como medida: uma coleção

Data:  até 27/08/2024

Funcionamento: Terça a domingo, das 09h às 17h

Local: Chácara Lane 

Endereço: Rua da Consolação, 1024 – Consolação – São Paulo 

http://www.museudacidade.prefeitura.sp.gov.br/



Codeço estreia ‘Língua’, espetáculo que mistura libras e português


Consagrado no teatro e com diversos trabalhos também no audiovisual, o ator e idealizador afirma que deseja elucidar os desafios da comunicação universal através da arte. A peça estreia hoje, no Sesc Copacabana

  

Aos 40 anos, sendo mais de 25 de carreira, o campista Filipe Codeço já é uma referência no teatro, como ator, idealizador e diretor. Com trabalhos no audiovisual como a novela “Vai Na Fé” (Globo) e “Essa História Dava Um Filme” (Multishow), e uma experiência ainda maior nos palcos, Codeço embarca em um novo desafio e estreia “Língua”, espetáculo pautado em sua pesquisa que explora a interseção entre libras e português. Na peça, que estreia hoje no Sesc Copacabana, além de fazer parte da criação, Filipe vive Félix, um taxista ouvinte.

 

“Infelizmente a comunidade surda é muito apartada do convívio, principalmente pela barreira da língua. A partir do momento em que não sabemos falar a língua brasileira de sinais (Libras), a comunicação se torna muito difícil. E o nosso projeto veio justamente para tentar quebrar essa barreira e tornar o convívio mais constante, tanto no âmbito cotidiano quanto também no âmbito da arte”, afirma.

 

Desafios para se comunicar com surdos e ouvintes ao mesmo tempo - Apesar de não ser o primeiro espetáculo nesse formato, Filipe afirma que é sempre desafiador. Isto porque não é uma simples tradução para libras, e sim, a imersão da língua na arte. Diferente do habitual, não existe um intérprete simultâneo, a peça é vivida de fato para surdos e ouvintes.

 

“Não queremos que tenha um tradutor do lado de fora, em que a comunidade surda precise sempre olhar para fora da cena. O nosso projeto é que essa tradução aconteça no palco, uma obra bilingue e bicultural e isso tem uma complexidade grande. O desafio é ainda maior na comunicação entre nós, atores. Mas é um processo muito rico e engrandecedor”.

 

Félix é taxista, ouvinte e passa a entender os dilemas da comunicação - Codeço dá vida ao personagem que também é um ex-professor de história e amigo de Matias, um outro taxista, só que surdo. No universo de Matias, todos falam português e libras, menos Felix. A peça se desenrola no aniversário do amigo surdo, em que Félix precisa aprender a se comunicar. Longe de ser um espetáculo sobre surdez, “Língua” traz os dilemas da comunicação, uma paixão entre amigos, a descoberta homoafetiva e as interpretações da arte”.

 

“Certamente a plateia ouvinte vai se identificar muito com esse personagem, chegando em um espaço onde ele não domina a língua, mas tenta, porque se percebe apaixonado. Além da dificuldade de externar os sentimentos”.

 

Premiado pela APTR Nacional ao integrar libras e português - Essa não é a primeira vez que o artista se arrisca no universo surdo. Foi vencedor do Prêmio APTR Nacional 2021 de melhor ator em papel protagonista por “Aquilo De Que Não Se Pode Falar”, também parceria com Vinícius Arneiro, diretor e dramaturgo. “Língua” também conta com dramaturgia de Pedro Emanuel, e a colaboração de Catarine Moreira na dramaturgia surda.

 

Priorizando a técnica acima de tudo - Mesmo que a participação em “Vai Na Fé” tenha sido breve, Filipe contracenou com grandes nomes, como Renata Sorrah e Lo Bianco e destaca que a oportunidade evidenciou o quanto a técnica é importante na atuação. 

 

“Quando você faz uma participação, não tem tempo de criar um relacionamento, então é importante ter preparo e versatilidade. Tenho um manancial de ferramentas para me auxiliar”. Entre as ferramentas de Codeço, o artista estudou a palhaçaria, é músico, roteiriza, dirige e, claro, atua.

 

Próximos projetos - Imerso no espetáculo que está prestes a estrear como ator e idealizador, Filipe afirma que sua atenção está totalmente voltada à obra. No entanto, já tem alguns planos pós. “Temos um projeto do meu grupo ‘Bando de Palhaços’, o espetáculo ‘Cidade Selva’ que ainda está em processo, mas provavelmente será o meu próximo trabalho no teatro”, conta.

 

Como diretor e roteirista, está em seu segundo longa-metragem, ainda em fase de definição para o lançamento. “É um filme que tenho muito carinho, é bem íntimo, sobre o meu primo que convive com discalculia, um transtorno de aprendizagem dos números”. Já no audiovisual, conta que tem alguns papéis engatilhados que ainda não pode revelar. 

 



Filipe Codeço é um talento Catapulta - Catapulta é uma gestora artística que surgiu da percepção da necessidade dos atores de se posicionarem no mercado de forma estratégica e consistente, contando com um seleto grupo de artistas, priorizando a diversidade e o desenvolvimento de carreira de cada assessorado, auxiliando em todas as etapas. O intuito é lapidar talentos nacionais e internacionais, entre os quais estão Dandara Abreu, Luiza Rosa, Natascha Falcão e mais.
www.intagram.com/umfilipecodeco


Programação em família: espetáculo 'Viva!' alegra o Pátio Metrô São Bento com o palhaço Mixuruca

Patio Metro São Bento 
Divulgação

O tour guiado pelo Triângulo Histórico e o espetáculo 'Viva!' prometem agitar o Pátio Metrô São Bento. Confira!


O mês de junho está começando com tudo no Pátio Metrô São Bento, que contará com um final de semana repleto de atividades culturais. A programação inclui um tour guiado especial pelo Centro de São Paulo, um espetáculo de circo para a família toda, além das tradicionais aulas de Samba Rock do centro cultural.

Na segunda-feira (10), o centro de São Paulo será energizado pela presença do palhaço Mixuruca. Realizado pelo Sesc Florêncio de Abreu, o espetáculo “Viva!” é um de show de gags, malabarismo e números clássicos do circo. Palhaço há mais de 30 anos, Mixuruca vem de uma família circense tradicional e é filho do palhaço Biribinha. A apresentação acontecerá na Praça da Colmeia, das 13h às 14h.

Durante todos os sábados, até o final mês de julho, acontecerá uma edição especial do tour ao centro histórico, o Tour Guiado — Café e Cafeterias, realizado em parceria com o grupo Caminhos do Triângulo. Os participantes terão a oportunidade de conhecer antigos pontos de encontro da elite paulistana, como cafeterias e restaurantes que foram palco de discussões políticas, reuniões intelectuais e inspirações artísticas.

O itinerário percorre o Triângulo Histórico, passando por locais significativos da época, como a Praça Antônio Prado, a Rua XV de Novembro, o Pátio do Colégio, a Praça Patriarca e o Largo do Café. A atividade é gratuita, com retirada de senhas no local a partir das 10h30. 

Como parte da programação regular, os professores Jessica Leopoldo e Jefferson Aquino oferecem uma Aula Aberta de Samba Rock. As aulas acontecem todas as quartas-feiras, das 18h30 às 20h, na Praça da Colmeia do Pátio Metrô São Bento. A contribuição é consciente no chapéu.


Serviço:

Viva! - Palhaço Mixuruca

Realização: Sesc Florêncio de Abreu, com apoio do Pátio Metrô São Bento

Data: 10/6, segunda-feira, das 13h às 14h

Local: Pátio Metrô São Bento — Praça da Colmeia (dentro da estação São Bento do metrô)

Valor: Grátis

Sobre o Pátio Metrô São Bento

O Pátio Metrô São Bento é um centro comercial, cultural e gastronômico ao ar livre, situado no Centro da cidade, aos pés do mosteiro de mesmo nome, um dos principais cartões postais paulistanos. O acesso ao Pátio também é privilegiado, através da estação São Bento do Metrô. O local atende aos mais de 3 milhões de passageiros que circulam pela região, como uma opção agradável, prática e segura de aproveitar o melhor do Centro. A Praça da Colmeia, espaço de eventos do local, recebe atrações culturais regularmente, oferecidas sempre de maneira gratuita à população.


www.patiosaobento.com.br
facebook.com/patiometrosaobento


Kiichi Restaurante é o destino romântico ao mesmo tempo instagramável para o Dia dos Namorados!


 Que tal curtir o dia do amor em um lugar que tem um ambiente romântico, excelente gastronomia e ao mesmo tempo ainda todo instagramável? 

Sem contar que ainda você pode escolher quatro endereços diferente na capital paulista para surpreender a pessoa amada. É que o Kiichi Restaurante tem unidades nos Jardins, Center 3, Vila Mariana e no Morumbi. 

A culinária é um capítulo à parte, sem dúvida! E em todos os restaurantes o atendimento é em excelência. 

São mais de 200 opções de pratos, desde inovadoras entradas com carpaccio de salmão com molhos exclusivos, ceviches, lula à dorê, croquete de shimeji ou de siri com geleia de pimenta, teppans variados até salmão ao molho de laranja. E claro, os sushis criativos que só o Kiichi tem também! 

Para o Dia dos Namorados cada unidade conta com cardápio de drinks e som ambiente para encantar os apaixonados! 

 

Kiichi Unidade Center 3
Av. Paulista 2064, Loja C02 - Piso Cinelândia
Consultar Preços: (11) 3476-1100
Horário de Atendimento:
(Seg a Sab): 12h às 22h
(Dom e Feriados): 12h às 22h


Kiichi Unidade Jardins
Alameda Lorena, 138 - Jardins
Consultar Preços: (11) 3051-3330
Horário de Atendimento:
(Seg a Sex): 12h às 15 h / 19h às 00h
(Sábado): 13h às 16h / 19h às 00h
(Dom e Feriados): 13h às 16h / 19h às 00h


Kiichi Unidade Vila Mariana
Av. Dr. Altino Arantes, 795 Vila Clementino
Consultar Preços: (11) 3405-3249
Horário de Atendimento:
(Seg a Sex): 12h às 15 h / 18h30 às 00h
(Sábado): 11h às 16h / 18h30 às 00h
(Dom e Feriados): 12h às 16h / 18h30 às 00h


Kiichi Unidade Morumbi
Av. Giovanni Gronchi, 5930 - Térreo - Shopping Morumbi Town
Consultar Preços: (11) 3502-6702
Horário de Atendimento:
(Seg a Sab): 12h às 22h
(Dom e Feriados): 12h às 22h

Instagram: @kiichirestaurante
Site: www.kiichi.com.br
Delivery: www.kiichidelivery.com.br/menu


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