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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Estudo divulgado no último dia 02 no Asco Annual Meeting mostra que medicamento inovador amplia as possibilidades de tratamento, supera benefícios da quimioterapia no câncer de mama metastático e aprimora o controle da doença

Para o oncologista Gilberto Amorim, da Oncologia D’Or, resultado abre uma nova possibilidade para controlar a enfermidade e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

 

Estudo DESTINY-Breast06 fase III, divulgado hoje (02) no ASCO Annual Meeting aponta benefícios estatística e clinicamente significativos na sobrevida livre de progressão da doença em pacientes com câncer de mama metastático com expressão de receptores hormonais (RH+) e baixíssima expressão de her-2 que usaram o medicamento trastuzumabe deruxtecano (um anticorpo - trastuzumabe combinado com deruxtecan) em comparação com a quimioterapia após exposição a pelo menos uma linha de terapia endócrina. O ASCO é o maior congresso de oncologia do mundo e será realizado em Chicago, nos Estados Unidos, até terça-feira (4).

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Esses resultados superam aos alcançados pelos quimioterápicos convencionais. Possibilitam que mais pacientes apresentem respostas positivas ao tratamento e por muito mais tempo. Significam uma nova possibilidade para o melhor controle do câncer de mama metastático”, afirma Gilberto Amorim, especialista em câncer de mama da Oncologia D’Or, que está assistindo o ASCO.


‎  O Estudo

O trastuzumabe deruxtecano é um medicamento aprovado para o câncer de mama metastático com altas e baixas expressões de HER-2 após a aplicação da quimioterapia. DESTINY- Breast06 é um estudo multicêntrico, coordenado pelo médico Giuseppe Curigliano, da Universidade de Milão, na Itália, que envolve 11 países, incluindo o Brasil. 

O trabalho avaliou 866 pacientes de centros das América, Ásia e Europa, das quais 713 com baixa expressão de HER-2 e 153 com baixissima expressão de HER-2. Nenhuma das participantes havia recebido quimioterapia antes de a doença ter entrado no estágio avançado ou metastático. De forma randomizada, elas receberam trastuzumabe deruxtecano ou quimioterapia. 

DESTINY- Breast06 mostrou que o trastuzumabe deruxtecano melhorou significativamente a progressão livre da doença em comparação à quimioterapia em pacientes com baixa expressão de HER2. Os resultados na população com intenção de tratamento e HER2-ultrabaixo foram consistentes com HER2-baixo. A segurança estava em linha com os perfis conhecidos. O estudo estabelece trastuzumabe deruxtecano como um padrão de tratamento após exposição de pelo menos uma linha de terapia endócrina para pacientes com expressão baixa ou ultrabaixa de HER-2, com expressão de receptores hormonais (RH+).
 

Oncologia D'Or   ‏‍


Conheça possíveis causas e sintomas da menopausa precococe, condição que acomete 6% das brasileiras

 

Médica especialista no assunto lista informações valiosas sobre menopausa precoce


Naturalmente, por volta dos 45 anos, a mulher começa a notar inúmeras mudanças físicas e emocionais na sua rotina, mas, em alguns casos, por várias causas e porquês, os sintomas da menopausa começam a ser observados precocemente em pelo menos 6% das brasileiras.

Pensando em informar e facilitar a vida dessas mulheres, Dra. Beatriz Tupinambá , especialista em menopausa, climatério, reprodução humana e longevidade da medicina, listou possíveis sintomas, causas e curiosidades sobre menopausa precoce:

 

  • Algumas mulheres não apresentam nenhum sintoma além da ausência de menstruação. Uma menstruação irregular seja o primeiro e principal motivo que leve a suspeita da chegada da menopausa. A baixa hormonal impede que o útero se prepare regularmente para engravidar, fato que interfere diretamente no ciclo menstrual. Porém, em alguns casos, mulheres apresentam um ciclo regular até a menopausa;

 

  • O fogacho surge de forma inesperada e causa crises de calor que se manifestam principalmente na parte superior do tronco, o pescoço e o rosto.  Em alguns casos, também, provoca suor excessivo e vermelhidão no rosto. A sensação dura em média 4 minutos e geralmente surge por mais de um ano, e em alguns casos, por mais de cinco anos;

 

  • Exames de sangue são capazes de confirmar o diagnóstico de menopausa precoce, mas somente outros exames mais completos, como medição hormonal e análise genética e cromossômica serão capazes de identificar causas e porquês;

 

  • Anomalias genéticas, distúrbios metabólicos, doenças autoimunes, uso de toxinas e infecções virais são algumas das causas da menopausa precoce;

 

  • Um sono regulado tem relação direta com a produção de estrogênio. Por isso, é normal que a mulher em fase de menopausa sinta dificuldade para dormir como antes. Mulheres fora da idade padrão que notarem grande diferença na qualidade do seu sono devem procurar um médico especialista;

 

  • Nesta fase mudanças de humor repentinas também são muito comuns. Os hormônios responsáveis pelo funcionamento do sistema nervoso central são exatamente o estrógeno e a progesterona, que ficam em baixa na menopausa. Irritabilidade, melancolia e ansiedade são sintomas facilmente observados;

 

  • O desejo sexual tem importante papel na saúde e bem-estar da mulher, mas com a queda nos níveis de estrogênio acarretados pela menopausa e menopausa precoce, a libido da mulher pode ficar severamente comprometida;

 

  • A terapia com estrogênio ajuda a aliviar os sintomas e ajuda a prevenir outros efeitos da menopausa.

Ao identificar todos ou alguns dos sintomas citados no seu dia a dia, recomenda-se a busca por um médico especialista. Para a Dra. Beatriz Tupinambá, com conhecimento e assistência profissional adequada, a menopausa pode ser a melhor fase da vida da mulher, e cita vantagens como o fim dos ciclos menstruais, TPM, preocupação com período fértil, maior tempo de autocuidado, maturidade e homônimos administrados como algumas das vantagens. 

“A gente precisa trabalhar também o psicológico. Olhar a menopausa por outro ângulo e perceber que sim, a menopausa pode ser a melhor fase que podemos viver. A gente entra na menopausa na metade da nossa vida, e não precisamos nos manter na segunda metade dela indispostas, com calores, ressecamentos, queda de libido, entre outros, porque simplesmente deixamos de alimentar nossas células de hormônios por 50 anos.”


Leite: nutricionista destaca benefícios para cada fase da vida

Um dos alimentos mais completos e consumidos no mundo foi celebrado em 1º de junho; aos intolerantes, especialista do Vera Cruz Hospital sugere alternativas
 

Puro, com café, chocolate, processado ou de diversas outras maneiras; ao todo, no mundo, são consumidas 589 milhões de toneladas de leite por ano, conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU). Não à toa, tem seu próprio “Dia Internacional”: todo 1º de junho. Segundo a nutricionista Ligia Vieira Carlos, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), o leite é considerado um dos alimentos mais nobres, pois é rico em proteína, gordura, sais minerais, carboidratos e vitaminas.

O consumo do leite animal por humanos se tornou um hábito há cerca de 10 mil anos, quando os animais foram domesticados e os adultos foram ficando cada vez mais capazes de digerir a lactose. De acordo com a especialista, cada nutriente do leite de vaca, o mais comum à disposição, tem um papel importante para o organismo humano. “As proteínas do leite, por seu perfil de aminoácidos essenciais, digestibilidade e biodisponibilidade – que são rapidamente absorvidas pelo organismo – favorecem o alimento na caracterização de grau máximo de qualidade proteica, sendo comparável à albumina, que contribui para a construção de fibras musculares. Com relação ao cálcio, o leite é a principal fonte deste mineral. Para o humano, o leite configura de forma essencial para o sistema nervoso central, permitindo que seu desenvolvimento seja diferenciado dos demais mamíferos”. 

Ligia salienta que em cada fase da vida, o leite contribui de alguma forma para a saúde. “Na infância, garante benefícios para o crescimento, saúde dental, hidratação, desempenho cognitivo e controle do apetite. Na fase adulta, além de oferecer nutrientes, o consumo de leite pode auxiliar no controle da pressão arterial, na redução do risco de problemas cardiovasculares, possui ação antiobesidade e antidiabética. Com a chegada da velhice, este alimento ajuda na prevenção de quadros de sarcopenia e diminui o risco de osteopenia e osteoporose”, pontua. 

Ou seja, o leite é recomendado para todas as fases da vida. “Com exceção de condições muito específicas, todos podem consumir o leite de vaca. Esta bebida é recomendada por guias alimentares nacionais e internacionais, e pode ajudar no aporte de nutrientes, como o cálcio. Em resumo, é um alimento saudável e adequado. Vale ressaltar a importância de orientações dietéticas personalizadas, considerando as necessidades nutricionais individuais e as condições de saúde de cada indivíduo”, adiciona.

 

Intolerância a lactose

Mas com tantos benefícios, como as pessoas intolerantes à lactose podem tirar proveito deste alimento tão completo? “A lactose é o açúcar de quase todos os leites. Quando ingerimos, esta substância é quebrada em dois açúcares menores (galactose e glicose), os quais são absorvidos no intestino delgado, alcançam a corrente sanguínea e, então, são utilizadas como fonte de energia pelas células. A lactase é a enzima que faz esta quebra. A lactose não é digerida quando há deficiência parcial ou total da lactase, alcançando o intestino grosso (cólon). Desse modo, as bactérias do cólon metabolizam a lactose absorvida em gases que são responsáveis pelos sinais e sintomas da intolerância”. 

De acordo com a especialista, o consumo de leite de vaca não causa a intolerância à lactose. Na realidade, existe uma relação inversa: quanto maior o consumo de leite, menor o risco de seu desenvolvimento. Tanto a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), quanto a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) chamam a atenção para a importância do diagnóstico clínico, uma vez que os sintomas da má digestão de outros carboidratos podem ser erroneamente confundidos com este quadro. Além disso, mesmo para pacientes diagnosticados, geralmente 12 gramas de lactose são tolerado sem sintomas. Por fim, opções como a enzima lactase oral ou leites sem lactose podem ser oferecidos no caso da incapacidade de digerir este açúcar. 

A nutricionista explica que os sintomas variam conforme diversos fatores, tais como quantidade de lactose ingerida, trânsito intestinal e idade do paciente, podendo ser mais ou menos intensas. Geralmente, os sintomas aparecem entre 30 minutos a duas horas após a ingestão de laticínios. As mais comuns são: inchaço abdominal, cólicas, gases, flatulência, diarreia, assaduras, náuseas, vômitos, câimbras e, algumas vezes, constipação intestinal.  

O importante é ter um diagnóstico concluído por um médico, considerando que para ser feito o diagnóstico desta intolerância alimentar podem ser adotados os seguintes procedimentos: 

- Métodos clínicos: retirar todos os alimentos com lactose da dieta faz com que os sintomas acabem em dias ou semanas. Trata-se do procedimento mais comum;  

- Teste respiratório para pesquisar eliminação de hidrogênio em amostras de ar expirado: na sua execução, a lactose não absorvida é fermentada no cólon, levando à produção de hidrogênio. Parte deste gás é absorvido pelo intestino, alcança a corrente sanguínea e é eliminado no ar expirado dos pulmões em concentrações aumentadas;  

- Teste de tolerância à lactose: após a ingestão de lactose, pessoas sem esta doença apresentam elevação da glicemia (glicose formada pela quebra da lactose) a valores maiores que 20 mg/dL em relação ao jejum. Estas variações não são observadas nos intolerantes; (são os mais comuns)  

- Teste genético: quando se suspeita de intolerância primária ou congênita à lactose é possível avaliação gênica para detectar a presença de mutações que proporcionam a característica de persistência da produção de lactase e tolerância à lactose.

 

Tratamento

A boa notícia é que existem formas de se evitar os sintomas desconfortáveis. “O tratamento consiste na redução da ingestão de lactose presente em laticínios. Este procedimento costuma ser suficiente. Quanto mais intolerante for a pessoa, menor deve ser a quantidade ingerida para que não ocorram sintomas. Saber se o alimento tem lactose e em qual teor é fundamental para o paciente. Para os casos mais graves, existem no mercado produtos com redução de 80% a 90% da lactose”. 

Outra alternativa são medicamentos. “Existem remédios com a enzima lactase para o uso quando for preciso ingerir lactose em situações especiais. Ela pode ser encontrada em pó, pílulas ou líquido, e deve ser ingerida logo antes do alimento para a digestão da lactose. Essas medidas, sem dúvida, permitem uma qualidade de vida melhor para quem vivencia o problema”, conclui. 



Vera Cruz Hospital


Obesidade infantil é a nova realidade das crianças brasileiras, dizem especialistas

freepik
 Segundo dados, o Brasil terá cerca de 11,3 milhões de crianças obesas até 2025 

 

A obesidade infantil é a nova realidade entre crianças brasileiras, isso é o dizem pediatras, nutricionistas e órgãos de saúde de todo o Brasil. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição, (PNAN), reconheceu, em 2022, que a obesidade é, atualmente, um problema de saúde pública. Segundo o último levantamento do órgão, realizado em parceria com o SUS (Sistema Único de Saúde), mais de 340 mil crianças brasileiras entre 5 e 10 anos possuem obesidade. Outra pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que o Brasil tenha 11,3 milhões de crianças obesas até 2025, caso o Ministério da Saúde não encontre soluções eficientes para o problema nos próximos anos. 

Para determinar se uma criança é obesa, é necessário calcular o índice de massa corporal (IMC). O IMC é uma medida que leva em consideração a altura e o peso das pessoas, sendo calculado o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadro. Uma criança é considerada obesa quando seu IMC está acima do percentual 95 para seu sexo e idade. Por isso, é importante que os pais mantenham os filhos em consultas regulares com o médico-pediatra para, assim que o problema for diagnosticado, ele indique o melhor caminho, com o auxílio de um nutricionista. Para a professora de Nutrição da Universidade Anhanguera, Carla Jadão, os altos índices são reflexo de maus hábitos alimentares entre crianças. 

“Os dados são o reflexo da má alimentação das crianças, alinhadas ao sedentarismo atualmente. A alimentação dos pequenos está altamente industrializada, com um crescente consumo de doces, fast foods, congelados, bolachas, salgadinhos, embutidos, entalados e etc”, comenta Carla Jadão. A OMS apontou também que 47% dos brasileiros estão sedentários, e que esse problema pode levar cerca de 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis até meados de 2030. 

A recomendação dos especialistas é realizar, no mínimo, uma média de 60 minutos de atividade aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes e cerca de 150 e 300 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana para adultos. Para Carla Jadão, com o desenvolvimento da tecnologia, muitas crianças e jovens ficam mais tempo no computador, celular, tablet e televisão o que, consequentemente, as afastam de atividades que desenvolvam sua parte física. A especialista afirma que o núcleo familiar pode contribuir para reverter o quadro, por meio de boas práticas e apoio do médico-pediatra. 

“O núcleo familiar tem papel essencial para os altos índices desses dados caírem. A família é um exemplo, em uma casa onde todos são sedentários e se alimentam errado, as crianças vão seguir os mesmos hábitos. Por isso, os pais devem começar a se alimentar de maneira saudável e fazer algum tipo de atividade física, dando exemplo para as crianças desde cedo. Quando o problema for identificado, o essencial é a família buscar apoio profissional do médico-pediatra, juntamente com o nutricionista”, completa. 



Anhanguera
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Esclerose Múltipla: mitos e verdades sobre a doença que atinge mais de 40 mil brasileiros

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Diferentemente do imaginário popular, a doença não é prevalente entre idosos, costuma ocorrer com mais frequência em pessoas jovens, dos 20 aos 45 anos, e majoritariamente em mulheres. Neurologista do Hospital Santa Catarina - Paulista explica os principais mitos e verdades sobre a enfermidade.

 

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica, progressiva e autoimune, que faz com que as células de defesa do corpo ataquem o próprio sistema nervoso central, cérebro e medula espinhal, destruindo o tecido protetor (mielina) que envolve as fibras nervosas, impedindo ou alterando a transmissão das mensagens do cérebro para as diversas partes do corpo. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que hoje entre 2 e 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo têm EM. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, a prevalência é de 8,69 casos para cada 100 mil habitantes. Em média, 40 mil brasileiros têm a doença. A seguir, o Dr. Maurício Hoshino, neurologista do Hospital Santa Catarina - Paulista esclarece os principais mitos e verdades referentes à esclerose múltipla: (EM):

 

Esclerose múltipla é mais comum em idosos - MITO

A maioria dos casos diagnosticados ocorre em pessoas jovens, dos 20 aos 45 anos, e majoritariamente em mulheres, ou seja, não é uma doença exclusiva dos idosos. “Muitas pessoas confundem o avanço da idade com o surgimento da EM o que não procede”, explica o especialista.

 

Mulheres têm mais tendência de ter esclerose múltipla - VERDADE

Sim, e por razão não completamente compreendida. Estudos apontam que a proporção é de duas mulheres para cada homem diagnosticado com a doença. “Acredita-se que fatores hormonais e genéticos desempenham um papel importante para que esse quadro ocorra”, conta Dr. Hoshino.

 

Quem tem esclerose múltipla vai morrer em pouco tempo - MITO

A esclerose múltipla não é considerada uma doença fatal. Com os avanços no tratamento e no manejo da doença, muitas pessoas vivem uma vida relativamente normal e têm uma expectativa de vida próxima à média da população sem a doença.
 

O tratamento da esclerose múltipla não é impeditivo para gravidez - VERDADE

Sim, mulheres com esclerose múltipla podem engravidar, caso desejem. “A paciente deve informar ao seu neurologista, pois alguns tratamentos para EM podem causar danos ao feto e precisam ser ajustados. Também é necessário acompanhamento especial no período do puerpério, quando a EM pode ficar mais ativa”, explica o neurologista.

 

Pessoas que não tomam sol têm mais chance de ter EM – VERDADE

Há fortes evidências de que baixos níveis desta vitamina aumentam a incidência da doença. “Ficar mais exposto ao sol, especificamente aos raios UV-B, pode ajudar na prevenção da doença. A vitamina D tem papel no sistema imunológico, sua deficiência pode contribuir para a predisposição à EM”, relata o neurologista do Hospital Santa Catarina – Paulista.

 

Apesar de não ser uma doença hereditária, filhos de pacientes têm mais chances de desenvolver a doença - VERDADE
A esclerose múltipla não é diretamente hereditária, mas há um componente genético na susceptibilidade à doença, ou seja, filhos de pacientes com EM têm um risco aumentado em comparação com a população geral: “Estima-se um aumento de risco da ordem de 2,5% a mais de chance, principalmente em parentes de primeiro grau e que a mãe seja a acometida pela doença”, conta Dr. Maurício Hoshino.
 

É possível prevenir a esclerose múltipla - VERDADE

Manter níveis adequados de vitamina D, evitar tabagismo e estilo de vida saudável podem reduzir o risco de desenvolver a doença ou sua gravidade.  ‍  



Hospital Santa Catarina - Paulista


Atividade física reduz em 36% a chance de mulheres sofrerem parada cardíaca fatal

  

Mulheres com rotina entre 150 e 300 minutos de exercício também têm menos AVC e menor risco de sofrer qualquer evento cardiovascular
 

A doença cardiovascular é a principal causa de morbidade e mortalidade na população feminina. Além dos fatores de risco tradicionais como diabetes mellitus, hipertensão arterial, colesterol alto, dieta inadequada, tabagismo, obesidade e sedentarismo, existem os fatores de risco específicos da mulher: doenças autoimunes (artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico e psoríase), síndrome dos ovários policísticos, tratamento do câncer de mama, menopausa, depressão e ansiedade. 

Não é surpresa que o exercício físico é um grande aliado na busca de saúde e longevidade, mas quando o assunto é saúde cardiovascular na mulher, a prática regular de atividades ganha um protagonismo fundamental devido aos inúmeros benefícios para o coração. Um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC - Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, em tradução) aponta que mulheres que fazem exercícios físicos têm 24% menos chance de óbito por qualquer causa em comparação com as que não praticam.  

“Há também um risco reduzido de 36% de ataque cardíaco fatal, acidente vascular cerebral ou outro evento cardiovascular, enquanto os homens têm um risco reduzido de 14%. O estudo concluiu que, mesmo quando mulheres e homens praticam a mesma quantidade de atividade física, o risco de morte prematura é menor para elas”, informa Dra. Cristina Milagre, cardiologista e médica do esporte do Hcor. 

Entretanto, ainda existem alguns obstáculos que impedem a prática contínua de exercício físico das mulheres como, por exemplo, as barreiras econômicas, socioculturais e práticas. “É muito comum ouvirmos delas que não têm tempo, ou que não têm dinheiro, ou até mesmo que não confiam em algumas instalações por não se sentirem acolhidas e seguras. É importantíssimo que ocorram intervenções o quanto antes para mudarmos essa realidade” aponta. 

Segundo a American Heart Association (AHA - Associação Americana do Coração, em tradução), são 8 os fatores essenciais para ter uma boa saúde cardiovascular: dieta equilibrada, atividade física, não tabagismo, índice de massa corporal, pressão arterial controlada, lipídios e glicemia dentro do normal e, por fim, saúde do sono. Porém, é preciso que as mulheres tenham cuidado com os fatores de risco não modificáveis. 

“Durante a gravidez, os exercícios físicos podem neutralizar os fatores de risco cardiovasculares. Mulheres que se exercitam conforme o recomendado têm um risco 30% menor de desenvolver distúrbios hipertensivos da gravidez e apresentam um perfil de risco cardiovascular reduzido na perimenopausa. Já a menopausa apresenta um declínio nas concentrações de estrogênio, levando a adaptações cardiometabólicas negativas e aumentando o estado inflamatório. As atividades físicas revertem essas adaptações”, reforça a Dra. Cristina. 

A receita para prevenir qualquer doença é uma rotina saudável e autocuidado. A maioria dos fatores de risco é modificável e está relacionado ao estilo de vida. A especialista alerta ainda que os exames de rotina anuais também são muito necessários para detectar previamente qualquer alteração.
 

Hcor


Esclerose Múltipla: Diversidade de sintomas iniciais pode dificultar diagnóstico

• No primeiro trimestre de 2024, os surtos relativos à doença geraram 1044 internações

• Doença não é fator limitante para projetos pessoais e profissionais, incluindo a gravidez 

 

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, desmielinizante e neurodegenerativa, que afeta o Sistema Nervoso Central (SNC). Sua diversidade de sintomas pode transparecer imediatamente sua gravidade ou se assemelhar a traços comuns e cotidianos fazendo o paciente a não buscar assistência durante meses e anos [1]. Somente no primeiro trimestre de 2024, os surtos relativos à doença geraram 1044 internações - queda de 6,8% ao registrado no mesmo período de 2023 [2]. Apesar do caráter progressivo, os tratamentos disponíveis podem contribuir para a manutenção da qualidade de vida e controle das manifestações e avanço doença. 

A Esclerose Múltipla apresenta maior incidência em pessoas do sexo feminino, fenótipo caucasiano e idade entre 20 e 50 anos, podendo gerar severo comprometimento no bem-estar da pessoa que convive com a doença. Atualmente, estima-se que a EM atinja cerca de 40 mil pessoas no país, sobretudo da região sul [3]. Contudo, a ampliação do acesso ao diagnóstico tem contribuído para a identificação e tratamento mais precoces da doença. A adesão às terapias nessas fases iniciais possibilita melhor controle de sintomas, redução de comorbidades e ampliação da qualidade de vida e potencial de autonomia [1]. 

Os potenciais impactos da EM no cotidiano de pacientes não precisa ser fator limitante para projetos pessoais e profissionais – incluindo o planejamento familiar e concepção. Acometidas majoritariamente pela doença, as mulheres, quando assistidas em tratamento, se desejarem, podem engravidar sem a implicação de riscos para sua saúde ou do bebê.  Os atuais medicamentos disponíveis possibilitam a estabilização da doença.  

“É importante derrubarmos estigmas. O impacto da esclerose múltipla não pode ser definidor dos objetivos de vida. Com os cuidados médicos necessários, a realização da maternidade e paternidade pode ser compatível com o controle da doença”, comenta Tatiana Branco, diretora médica da Biogen Brasil. 

A esclerose múltipla pode se manifestar por meio de variada gama de sintomas como neurite óptica (inflamação do nervo ótico); diplopia (visão dupla), paresia (fraqueza muscular), redução da mobilidade e coordenação, fadiga, dor crônica, disfunções cognitivo-comportamentais e outros. As manifestações podem ocorrer de forma isolada ou combinada e ainda por meio de surtos ou ataques agudos – que podem seguir por redução ou desaparecimento espontâneo ou associado a medicações [4]. Transtornos depressivos têm prevalência de 36% e 54%, estando relacionados à redução da qualidade de vida, nas esferas pessoal, social e profissional [5].

 

Diagnóstico e Tratamento

Comumente, o diagnóstico de esclerose múltipla consiste na documentação de dois ou mais episódios sintomáticos, com duração superior a 24 horas, ausência de febre e ocorridos em momentos distintos, separados por período de no mínimo um mês. Exames radiológicos e laboratoriais, em especial a ressonância magnética (RM) e exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) podem complementar a avaliação diagnóstica [1].  

O manejo da Esclerose Múltipla, consiste na associação multidisciplinar de intervenções medicamentosas e não medicamentosas objetivando o controle da progressão da doença, minimizar a incapacidade e promover a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento pode envolver o trabalho conjunto de neurologista, enfermeiros, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, conforme as necessidades de reabilitação de cada paciente [1]. 

 



Biogen
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Referências

[1] BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Esclerose Múltipl, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portal_portaria-conjunta-no-1-pcdt_esclerose-multipla.pdf. Acesso em 07 de maio de 2024.

[2] BRASIL. Ministério da Saúde. sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), 2024. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def Acesso em 07 de maio de 2024.

[3] BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: htttps://bvsms.saude.gov.br/eu-me-conecto-nos-nos-conectamos-30-5-dia-mundial-da-esclerose-multipla/#:~:text=A%20esclerose%20m%C3%BAltipla%20(EM)%20%C3%A9,pessoas%20vivem%20com%20a%20doen%C3%A7a. Acesso em 07 de maio rde 2024.

[4] MACHADO et al. Recomendações Esclerose Multipla. São Paulo: Omnifarma (2012)

[5] BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria no 391, de 5 de maio de 2015. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla. Brasília: Diário Oficial da União. (2015)


Vasectomia - Além dos Mitos

Alguns Dos Tabus Mais Comuns Sobre A Vasectomia Podem Gerar Dúvidas, Medos E Preconceitos Nos Homens Que Consideram A Cirurgia. Descubra A Verdade Sobre A Vasectomia: O Dr. Ernesto Alarcon Desmistifica Mitos, Ressalta A Importância Do Planejamento Familiar Masculino E Compartilha Sua Expertise Para Oferecer Uma Visão Esclarecedora Sobre Esse Procedimento.


A vasectomia é um procedimento cirúrgico simples, seguro e rápido, que pode ser realizado com anestesia local em ambiente ambulatorial ou hospitalar. Apesar de suas vantagens, muitos homens ainda relutam em se submeter ao procedimento por medo e desinformação. 

Porém, pesquisas indicam que a procura pela vasectomia tem aumentado, com mais homens dividindo a responsabilidade da contracepção com suas parceiras. Homens que se submeteram à vasectomia relataram mudanças positivas em sua saúde, corpo, relacionamento familiar e vida sexual, além de uma melhoria na situação econômica. 

A procura pelo procedimento tem crescido, refletindo uma mudança de atitude em relação à responsabilidade masculina na contracepção. A vasectomia é um método de esterilização masculina que tem ganhado atenção como uma opção de contracepção segura e eficaz, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida, tanto no âmbito pessoal quanto nos relacionamentos. 

No entanto, alguns dos tabus mais comuns sobre a vasectomia ainda podem gerar dúvidas, medos e preconceitos nos homens que desejam fazer a cirurgia. Descubra a verdade sobre a vasectomia: o Dr. Ernesto Alarcon desmistifica crenças, destaca a importância do planejamento familiar masculino e compartilha sua expertise para oferecer uma visão esclarecedora sobre esse procedimento.

 

Irreversível? 

Embora a vasectomia seja geralmente considerada uma forma permanente de esterilização, existe a possibilidade de reversão em alguns casos. A reversão envolve a religação dos canais deferentes para permitir o fluxo dos espermatozoides novamente. No entanto, essa reversão não é garantida e depende de vários fatores, como o tempo desde a vasectomia, a técnica utilizada, a idade do homem e a qualidade do sêmen. 

Reverter a vasectomia é um procedimento mais complexo, demorado e caro do que a vasectomia inicial, e pode não ser coberto pelo plano de saúde ou pelo SUS. Por isso, a vasectomia deve ser considerada uma decisão definitiva, recomendada apenas para homens que têm certeza de que não desejam mais filhos biológicos – explica o Dr. Ernesto Alarcon, Cirurgião Geral e especialista em Videolaparoscopia.

 

Risco de Câncer 

Um mito persistente é a crença de que a vasectomia aumenta o risco de câncer de próstata. Alguns estudos iniciais sugeriram essa associação, mas foram contestados por pesquisas subsequentes que não encontraram nenhuma ligação causal. Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) afirmam que não há evidências científicas que provem que a vasectomia aumenta o risco de câncer de próstata. 

Homens que realizaram ou pretendem realizar a vasectomia devem seguir as mesmas recomendações de prevenção e rastreamento do câncer de próstata que todos os outros: manter uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente, evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, e realizar exames periódicos a partir dos 50 anos, ou antes, se houver fatores de risco ou sintomas – alerta o Dr. Ernesto Alarcon.

 

O Uso de Preservativos 

Um equívoco perigoso é pensar que a vasectomia elimina a necessidade do uso de preservativos. A vasectomia previne apenas a gravidez, mas não oferece proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (DSTs) como HIV, sífilis, gonorreia, clamídia, HPV, herpes e hepatites. 

Além disso, a vasectomia não é imediatamente eficaz após a cirurgia, pois podem restar espermatozoides nos canais deferentes. Por isso, é necessário fazer um exame de espermograma após cerca de três meses ou 20 ejaculações para confirmar a ausência de espermatozoides no sêmen. Até lá, é preciso usar outro método contraceptivo, como preservativos, para evitar uma gravidez. Portanto, a vasectomia não substitui o uso de preservativos, que são o único método eficaz para prevenir tanto a gravidez quanto as DSTs. 

É fundamental buscar informações confiáveis e conversar com seu médico. A vasectomia é uma escolha pessoal e responsável, que deve ser tomada com consciência e segurança – conclui o Dr. Ernesto Alarcon. 



Dr. Ernesto Alarcon - Cirurgião Geral especialista em videolaparoscopia em SP. Cirurgias de hérnias, vesículas,vasectomia, entre outros.
https://drernestoalarcon.com.br
@drernestoalarcon


Dia Nacional do Teste do Pezinho (6/6): teste é simples, rápido e fundamental para a saúde de bebês recém-nascidos

 Coordenadora do Laboratório de Análises Clínicas da Rede Mater Dei De Saúde reforça importância de se fazer o exame, que pode rastrear mais de 90 doenças 

 

A triagem neonatal, conhecida popularmente como Teste do Pezinho, é um conjunto de exames laboratoriais coletados a partir de uma amostra de sangue, normalmente feita por meio de uma lanceta similar à de glicose capilar, no calcanhar do bebê, que tem a valiosa missão de detectar precocemente possíveis doenças do recém-nascido. Para reforçar a importância do exame para gestantes e puérperas, foi instituído no Brasil o dia 6 de junho como Dia Nacional do Teste do Pezinho. 

De acordo com Anna Luiza Morais Santos, farmacêutica e coordenadora do Laboratório de Análises Clínicas da Rede Mater Dei de Saúde - unidade Santo Agostinho, o período ideal para a coleta do exame é entre o 3º e 5º dia de nascimento do bebê, entretanto, segundo ela, pode ser feita a partir de 48 horas de vida até 30 dias a partir do nascimento. “Com esse exame simples e rápido, caso detectada alguma anormalidade, é possível  encaminhar os pacientes para diagnóstico e tratamento. A falta de tratamento de uma eventual doença detectada pelo teste pode culminar em manifestações clínicas muitas vezes irreversíveis, que podem ser graves ou até mesmo fatais”, alerta. 

Segundo a farmacêutica, há doenças detectadas pelo Teste do Pezinho que não são passíveis de conduta médica devido à sua gravidade. Entretanto, conhecer a condição pode contribuir para o aconselhamento de uma futura gestação. “Dessa forma, quanto antes for possível intervir, menores as chances do desenvolvimento da doença ou do surgimento de sequelas”, acrescenta. 

O Teste do Pezinho pode detectar precocemente uma gama de doenças, sendo as mais conhecidas a fibrose cística, fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias, hipotireoidismo congênito,     hiperplasia        adrenal congênita, deficiência da biotinidase, toxoplasmose congênita, galactosemias, aminoacidopatias e distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da beta-oxidação dos ácidos graxos e das acidemias orgânicas, SCID, agama e outras imunodeficiências congênitas e atrofia muscular espinhal. 

O teste é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), via Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que estabelece ações de triagem neonatal em fase pré-sintomática em todos os nascidos vivos, acompanhamento e tratamento das crianças detectadas nas redes de atenção públicas. Via SUS, o teste avalia seis doenças: fenilcetonúria, fibrose cística, hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, doenças falciformes e deficiência de biotinidase. Em Minas Gerais, o Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais agrega 15 doenças no total. 

Em unidades hospitalares e laboratoriais privadas, como na Rede Mater Dei de Saúde, é possível ter acesso ao Teste do Pezinho em modalidade ampliada e expandida, podendo chegar entre 50 a 90 doenças pesquisadas. 

 

Porque no pé? De acordo com a coordenadora Anna Luiza Santos, o pé é o local de escolha do exame por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, facilitando a coleta e por ser muito segura. Ela diz que, em alguns casos, a amostra pode ser coletada por via venosa, com o auxílio de agulha. 

Segundo Anna Luiza, o teste é tão importante que em Minas, segundo dados do Programa de Triagem Neonatal (PTN-MG), entre 2018 e 2022 foram triadas 953.490 crianças no Estado, sendo que dessas, 7.831 permaneceram em acompanhamento ambulatorial até dezembro de 2023, ou, seja, apresentaram algum tipo de necessidade.

 

Suporte completo para gestação e parto - A Maternidade da Rede Mater Dei de Saúde das unidades Santo Agostinho, em Belo Horizonte, Betim-Contagem (MG) e Salvador (BA), têm apartamentos modernos e confortáveis com alojamento conjunto, que permite a permanência do bebê com a mãe em tempo integral. O serviço oferece suporte em todos os momentos da gestação e do parto, onde mãe e bebê contam com assistência hospitalar completa com o que há de mais moderno em estrutura e equipamentos para garantir segurança assistencial e protocolos bem definidos, além do atendimento humanizado do Jeito Mater Dei de Atender, que tem como missão manter o paciente no centro de tudo. 

“Nossas equipes são multidisciplinares, reunindo ginecologistas, obstetras, pediatras, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e enfermeiros, e estão capacitadas para realizar as melhores práticas assistenciais. Além disso, a Rede Mater Dei dispõe de serviços de alta complexidade, como os oferecidos na unidade de terapia intensiva neonatal, que atende a recém-nascidos prematuros para cuidados intensivos e intermediários. Contamos também com o serviço de vacinação completo, que acompanha o bebê e toda a família durante todas as fases da vida, com possibilidade de pacotes para os primeiros meses”, complementa a farmacêutica.

 

Rede Mater Dei de Saúde 


Seconci-SP: cuidar da boca é relevante para a saúde em geral

Conheça os cuidados para manter a saúde bucal e prevenir doenças

 

Cuidar da saúde bucal é fundamental para o bem-estar geral da pessoa. Esse cuidado não se resume apenas a ter um “sorriso bonito”, e sim se refere à qualidade de vida e à saúde em geral, afirma o dr. Ricardo Lopes de Souza Junior, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).

“A boca desempenha um papel crucial na alimentação, na fala e na interação social, além de ser um reflexo da saúde do corpo como um todo. Assim, cuidar adequadamente dessa parte do corpo previne uma série de problemas e garante uma vida saudável”, reforça o dr. Souza.

Segundo estudo recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 53% dos brasileiros utilizam fio dental, escova e creme dental regularmente, e 89% da população realizam a higienização da boca menos de duas vezes ao dia.

O dentista explica que uma boca higienizada é um ambiente menos propício para o desenvolvimento de cáries, mau hálito, gengivite (inflamação na gengiva), periodontite (infecção no osso que pode levar à perda de dentes) e outras doenças bucais. Sem cuidados adequados, a pessoa pode chegar a ter estas e outras complicações sérias, como perda de dentes, infecções, problemas de saúde sistêmicos como diabetes e cardiopatias, complicações na gravidez, herpes bucal e doenças como Covid-19.


Hábitos necessários

Para manter a saúde bucal e prevenir essas doenças, o dr. Souza recomenda:

• mantenha visitas regulares ao seu cirurgião-dentista, idealmente a cada 6 meses

• procure realizar a higiene oral no mínimo três vezes ao dia

• evite hábitos deletérios, como consumo de bebidas alcóolicas e cigarros

• evite o excesso de alimentos açucarados

• troque a escova dentária de três em três meses para garantir a sua eficiência.

O dr. Souza salienta a importância de se adotar uma rotina regular de prevenções para manter a saúde bucal em dia, e reforça a necessidade de se visitar o dentista periodicamente.

“O trabalho de um dentista torna-se ainda mais crucial quando se trata da importância da saúde bucal. Os dentistas também executam um papel vital na restauração estética e funcional dos dentes, com o objetivo de melhorar a aparência e a função dos dentes danificados, bem como ajudar pacientes a recuperar a confiança em seu sorriso”.

O Seconci-SP oferece atendimento ambulatorial odontológico em todas as suas Unidades. Além disso, dispõe de Unidades Móveis que podem ir até os canteiros de obras para um primeiro atendimento dos trabalhadores.

 


Silício potencializa efeitos da radiestesia no tratamento de dores crônicas

A técnica criada pelo terapeuta Valter de Sousa inclui ainda massagens orientais para detectar e alivia as regiões do corpo afetadas

 

Uma terapia que combina técnicas de massagens orientais, radiestesia e stiperterapia (com aplicações de pastilhas de silício Stiper) tem se mostrado bastante eficaz para as dores crônicas. Com esse procedimento, o terapeuta holístico Valter de Sousa, de 84 anos, trata em sua clínica em Muriaé, Minas Gerais, mais de 160 pacientes por mês, que sofrem de fibromialgia, artrite, artrose, tendinite, bursite, hérnia de disco, nervo ciático e outras disfunções físicas.

Cada atendimento tem duração de 2 horas e envolve massagens com técnica de do-in, shiatsu ou reflexologia nas áreas doloridas. Por meio dos toques das mãos, o terapeuta consegue, além de estimular os pontos afetados, avaliar as condições do paciente e a causa da dor. “Durante a massagem detecto se a dor da pessoa vem dos nervos e dos músculos. Se for origem renal ou de órgãos internos encaminho para médicos especialistas, como osteopatas e nefrologistas, para tratar do problema”, afirma

O procedimento conta ainda com radiestesia, técnica que utiliza pêndulo ou outro instrumento para detectar os pontos de desequilíbrio no organismo e restaurar as energias nessas áreas, para promover saúde e bem-estar. A reenergização da radiestesia é potencializada com aplicações de pastilhas de silício Stiper, que também possui a capacidade de absorver as frequências energéticas em desequilíbrio e devolver ao organismo as energias harmonizadas. “Por isso, a radiestesia se torna mais eficaz com stiperterapia, e essa aplicação conjunta pode reduzir em mais de 50% e até eliminar por completo a dor do paciente“, explica Souza.

O poder do silício - Químico de formação e ex-gerente de uma empresa do ramo de colchões térmicos, Sousa começou a se interessar por terapias alternativas já perto de se aposentar. Em 2001, se matriculou em um curso de técnicas de massagem e massagem terapêutica, da Escola de Massoterapia e Terapias Alternativas Hair Center, para cuidar da esposa doente.

Desde então não parou mais. Especializou-se em massoterapia, radiestesia, reflexologia, até que em 2006, a convite da irmã, também terapeuta, participou de um workshop de stiperterapia, em que foram apresentados  estudos e palestras sobre as propriedades e aplicações das pastilhas de silício da Stiper, sobretudo na acupuntura sem agulha e auriculoterapia, para tratar de diversas disfunções físicas e emocionais.

Impressionado com os estudos de caso de stiperterapia, Sousa resolveu colocar o conhecimento adquirido no workshop em prática, desenvolvendo uma técnica combinando diversas modalidades de terapias alternativas, incluindo as pastilhas de microcristais de rocha.

Segundo o terapeuta, os resultados são bastante animadores e variam conforme o caso, mas costumam aparecer a partir de três ou quatro sessões. “Já tive pacientes com membros torcidos e coluna envergada que tiveram suas posturas normalizadas com o tratamento”, conclui Sousa.    



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Entenda o efeito e os danos que as drogas K causam ao cérebro e ao corpo

A classe de psicoativos que tem o K9 como sua droga mais conhecida age no sistema nervoso central e pode ser fatal, afirma especialista do HSPE


Os fármacos conhecidos como drogas K são uma mistura de drogas produzidas na clandestinidade, que recebem nomes fantasia baseados na aparência do produto a ser vendido, na preparação, nos efeitos esperados, entre outros fatores, podendo ser consumidas de diversas formas.

“Quando aplicadas em papel ou papelão, a mistura K costuma ser chamada de K2; misturada com tabaco, recebe o nome de K4; pulverizada sobre porções de outras drogas, como cocaína, maconha, desomorfina e fentanila, recebe o nome de K9. Outros nomes utilizados são spice, droga zumbi, maconha sintética e supermaconha”, afirma o médico neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Jr., do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

Todas as variações são compostas por misturas químicas altamente tóxicas, sendo que a K9 busca mimetizar o efeito do THC, o principal psicoativo da maconha. Segundo a Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTOX), os canabinoides sintéticos são dezenas ou até centenas de vezes mais potentes do que o princípio ativo presente naturalmente na maconha, podendo provocar efeitos drasticamente mais intensos e perigosos para o usuário desta droga.

O uso das drogas K é extremamente perigoso e pode modificar o comportamento dos usuários, além de deixá-los irreconhecíveis. Pequenas doses podem causar rapidamente intoxicações graves, dependência, paradas respiratórias, danos ao sistema nervoso e até a morte.

O especialista explica que também pode acontecer uma reação conhecida como anestesia dissociativa, que impossibilita a pessoa de falar ou se mover, que podem ser associadas a alterações dermatológicas, como descamação e mudanças de coloração da pele, que justificam o uso do termo “zumbi” aos usuários dessas drogas.

Os efeitos imediatos podem ser extremamente variados e imprevisíveis, podendo variar entre euforia, alucinações, paranoia, ansiedade extrema, agitação, confusão e comportamento violento, além de convulsões, problemas cardiovasculares e insuficiência renal aguda, além de problemas psiquiátricos como psicopatia e depressão, colocando em risco a saúde física e mental de quem as utiliza.

"Os danos a longo prazo nos usuários que utilizam essas drogas ainda estão sendo estudados, mas incluem a condição de adição com grande deterioração da personalidade e prognóstico reservado, ou seja, com baixa probabilidade de melhora", alerta Oliveira Jr..

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe


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