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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Estudo divulgado no último dia 02 no Asco Annual Meeting mostra que medicamento inovador amplia as possibilidades de tratamento, supera benefícios da quimioterapia no câncer de mama metastático e aprimora o controle da doença

Para o oncologista Gilberto Amorim, da Oncologia D’Or, resultado abre uma nova possibilidade para controlar a enfermidade e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

 

Estudo DESTINY-Breast06 fase III, divulgado hoje (02) no ASCO Annual Meeting aponta benefícios estatística e clinicamente significativos na sobrevida livre de progressão da doença em pacientes com câncer de mama metastático com expressão de receptores hormonais (RH+) e baixíssima expressão de her-2 que usaram o medicamento trastuzumabe deruxtecano (um anticorpo - trastuzumabe combinado com deruxtecan) em comparação com a quimioterapia após exposição a pelo menos uma linha de terapia endócrina. O ASCO é o maior congresso de oncologia do mundo e será realizado em Chicago, nos Estados Unidos, até terça-feira (4).

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Esses resultados superam aos alcançados pelos quimioterápicos convencionais. Possibilitam que mais pacientes apresentem respostas positivas ao tratamento e por muito mais tempo. Significam uma nova possibilidade para o melhor controle do câncer de mama metastático”, afirma Gilberto Amorim, especialista em câncer de mama da Oncologia D’Or, que está assistindo o ASCO.


‎  O Estudo

O trastuzumabe deruxtecano é um medicamento aprovado para o câncer de mama metastático com altas e baixas expressões de HER-2 após a aplicação da quimioterapia. DESTINY- Breast06 é um estudo multicêntrico, coordenado pelo médico Giuseppe Curigliano, da Universidade de Milão, na Itália, que envolve 11 países, incluindo o Brasil. 

O trabalho avaliou 866 pacientes de centros das América, Ásia e Europa, das quais 713 com baixa expressão de HER-2 e 153 com baixissima expressão de HER-2. Nenhuma das participantes havia recebido quimioterapia antes de a doença ter entrado no estágio avançado ou metastático. De forma randomizada, elas receberam trastuzumabe deruxtecano ou quimioterapia. 

DESTINY- Breast06 mostrou que o trastuzumabe deruxtecano melhorou significativamente a progressão livre da doença em comparação à quimioterapia em pacientes com baixa expressão de HER2. Os resultados na população com intenção de tratamento e HER2-ultrabaixo foram consistentes com HER2-baixo. A segurança estava em linha com os perfis conhecidos. O estudo estabelece trastuzumabe deruxtecano como um padrão de tratamento após exposição de pelo menos uma linha de terapia endócrina para pacientes com expressão baixa ou ultrabaixa de HER-2, com expressão de receptores hormonais (RH+).
 

Oncologia D'Or   ‏‍


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