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segunda-feira, 6 de maio de 2024

DIA MUNDIAL DO CÂNCER DE OVÁRIO: CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO

  O Instituto ACCO destaca a importância da detecção precoce e oferece dicas para mulheres manterem sua saúde em dia.


O Dia Mundial do Câncer de Ovário, celebrado em 8 de maio, é uma oportunidade crucial para chamar a atenção das mulheres sobre essa doença silenciosa e perigosa. O câncer de ovário é um dos tumores ginecológicos mais letais, com mais de 70% dos casos sendo diagnosticados em estágios avançados. Para a data,o Instituto ACCO – Associação de Combate ao Câncer de Ovário - ressalta a necessidade urgente de conscientizar e educar sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. 

O câncer de ovário é uma doença que afeta milhares de mulheres em todo o mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a segunda principal causa de morte por câncer ginecológico, ficando atrás apenas do câncer de colo de útero. O câncer de ovário é considerado perigoso porque muitas vezes é assintomático nos estágios iniciais, levando a diagnósticos tardios que prejudicam o tratamento. 

Os sintomas iniciais, quando presentes, são inespecíficos e podem incluir inchaço abdominal, dor pélvica, sensação de saciedade precoce, perda de peso inexplicada e mudanças na frequência urinária. Esses sintomas são frequentemente confundidos com problemas gastrointestinais ou outras condições benignas, retardando o diagnóstico correto.
 

Importância da Detecção Precoce

Segundo o Instituto ACCO, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de sobrevivência. "Quando diagnosticado em estágios iniciais, o câncer de ovário pode ser tratado com sucesso por meio de cirurgia, e as chances de sobrevida aumentam significativamente. Por isso, é vital que as mulheres fiquem atentas aos sinais e busquem atendimento médico se tiverem qualquer sintoma incomum”, explica Fernando de Lima, presidente da ACCO.

A falta de exames de rastreamento eficazes é outro desafio na luta contra o câncer de ovário. Ao contrário do câncer de mama, que pode ser detectado por mamografia, ou do câncer de colo de útero, detectado por meio do exame de Papanicolau, ainda não há uma ferramenta de rastreamento amplamente disponível e eficaz para o câncer de ovário.


Como Prevenir

Embora não haja uma maneira garantida de prevenir o câncer de ovário, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco:

  1. Conheça sua história familiar: Mulheres com histórico familiar de câncer de ovário ou câncer de mama têm um risco aumentado. Consultar um geneticista pode ajudar a determinar a presença de mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2, o que pode influenciar a estratégia de prevenção.
  2. Exames regulares: Embora não exista um exame de rastreamento eficaz para o câncer de ovário, consultas ginecológicas regulares podem ajudar a detectar qualquer anormalidade nos ovários ou região pélvica.
  3. Uso de contraceptivos orais: Estudos indicam que o uso prolongado de contraceptivos orais pode reduzir o risco de câncer de ovário. No entanto, essa é uma decisão que deve ser tomada com orientação médica, levando em consideração os riscos e benefícios individuais.

Estilo de vida saudável: Manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, pode ajudar a reduzir o risco de várias doenças, incluindo o câncer.

O Dia Mundial do Câncer de Ovário é uma data essencial para reforçar a necessidade de conscientização, prevenção e diagnóstico precoce. O Instituto ACCO convida todas as mulheres a se informarem, cuidarem de sua saúde e buscarem atendimento médico ao primeiro sinal de qualquer anormalidade. Com a união de esforços, é possível aumentar a detecção precoce, melhorar as taxas de sobrevivência e salvar vidas.


PROGRAMAÇÃO 2024

Desde 2016, a ACCO realiza campanhas de conscientização pelo Dia Mundial do Câncer de Ovário. Este ano, a programação inclui palestras com especialistas médicas, abordando temas essenciais como diagnóstico precoce, tratamentos e suporte para pacientes. Além disso, haverá bate-papos extras com duas pacientes que compartilharão suas histórias inspiradoras, demonstrando como é possível enfrentar e superar a doença. Durante todo o mês, a ACCO também oferecerá conteúdo especial, reforçando informações indispensáveis para enfrentar o câncer de ovário.
 

Dia 08/05 - 17h - Live com Cássia Noronha, paciente
Dia 08/05 - 18h30 - Live “Estratégias para prevenção e diagnóstico antecipado do câncer de ovário”, com a Dra. Luísa Marcella Martins
Dia 08/05 - 19h30 - Live “Recidiva x Câncer de Ovário”, com a Dra. Alessandra Menezes Morelle
Dia 08/05 - 20h30 - Live “Os fatores genéticos e o câncer de ovário”, com a Dra. Roberta Galvão Campos
Dia 09/05 - 18h - Live com Carol Miranda, paciente
Dia 09/05 - 19h30 - Live “A importância da cirurgia no tratamento do câncer de ovário”, com a Dra. Andressa Teixeira
Dia 09/05 - 20h30 - Live “Cuidados paliativos e bem-estar da paciente”, com Dra. Fernanda Romeiro
 

Sobre a ACCO

O Instituto ACCO foi fundado em 2016 após a experiência pessoal de Fernando de Lima, cuja mãe, Shirlei Maria de Lima, faleceu de câncer de ovário após um diagnóstico tardio. A organização busca conscientizar e fornecer informações qualificadas para prevenir e diagnosticar a doença precocemente, aumentando as chances de sobrevivência. Desde o seu surgimento, a organização tem desenvolvido uma série de ações para informar, educar e apoiar as mulheres na luta contra o câncer de ovário e outras doenças ginecológicas:

  • Campanha "Nem todo Câncer é Rosa": Uma campanha de conscientização que destaca a importância de estar atenta a várias formas de câncer ginecológicos, além do câncer de mama.
     
  • Virada Oncológica: Uma ação nas redes sociais com 10 lives consecutivas em 24 horas, abordando diversos aspectos da jornada do câncer de ovário, desde diagnóstico a tratamento e suporte.
     
  • Grupos de apoio: A ACCO organiza grupos de acolhimento e apoio para pacientes, onde elas podem compartilhar experiências, trocar ideias e se fortalecer mutuamente.
     
  • Acolhimento, informação e esperança: A ACCO promove palestras e lives educativas ao longo do ano, abordando temas como sintomas, tratamentos e o suporte emocional necessário para pacientes e familiares. Além disso, a organização acolhe pacientes em grupos no WhatsApp e oferece gratuitamente a participação de pacientes em grupos de apoio psicológico gratuito.
     
  • Expansão para outras doenças ginecológicas: A ACCO expandiu seu escopo para incluir a conscientização e o apoio no combate a outras doenças ginecológicas, como câncer de colo de útero, câncer de endométrio, endometriose e miomas.


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Uma a cada seis pessoas com mais de 40 anos tem bexiga hiperativa

Conheça os sintomas desta disfunção que causa urgência para urinar e pode provocar incontinência


Condição ainda pouco conhecida pela população geral, a bexiga hiperativa (BH) é uma síndrome caracterizada por sintomas de urgência urinária, com ou sem incontinência, que afeta prevalentemente homens e mulheres a partir dos 40 anos. Ela se manifesta por meio do aumento da frequência miccional, da necessidade urgente de urinar e também da noctúria, nome que se dá quando a pessoa acorda no meio da noite para urinar.

Apesar de haver poucos dados sobre a BH no Brasil, o estudo National Overactive Bladder Study (NOBLE), realizado nos Estados Unidos, aponta que a condição afeta 16,9% das mulheres e 16% dos homens. Ou seja, estima-se que uma em cada seis pessoas sofra com seus sintomas.

O incômodo provocado pela síndrome não diz respeito apenas à frequência de ir ao banheiro. Seus sintomas levam muitas das pessoas que passam pelo problema a se isolarem socialmente, contribuindo inclusive para casos de depressão.

O que piora o quadro é o fato de muitos homens e mulheres adiarem por anos a busca de um tratamento. “Quase dois terços dos pacientes têm sintomas por mais de dois anos quando resolvem procurar ajuda. Mas, quanto antes o tratamento tem início, melhores são os resultados”, comenta o urologista e especialista em transplante renal, Rodrigo Rosa de Lima.

De acordo com o especialista, a BH pode ter várias causas, inclusive de ordem neurológica, e seu diagnóstico é clínico, feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente. Usa-se como parâmetro a necessidade de urinar muitas vezes de dia ou de noite, com ou sem urgência e/ou incontinência. “Para atestar a síndrome temos que afastar as hipóteses de cálculo renal, de infecção urinária e da presença de algum tumor”, diz.

De acordo com Rodrigo, a bexiga hiperativa em homens se torna mais prevalente após os 50 anos de idade, quando o aumento da próstata, recorrente nessa faixa etária, começa a impactar o órgão. Já em mulheres, a maior parte dos casos é idiopático, o que quer dizer que não possui uma causa definida.

Outra diferença entre os gêneros é que em homens a síndrome costuma se apresentar de forma seca, ou seja, sem que haja perda de urina na maior parte dos casos, ao contrário do que costuma acontecer com mulheres, mais afetadas pela chamada bexiga hiperativa úmida.

Apesar de algumas semelhanças, a BH não deve ser confundida com a incontinência urinária, que se caracteriza não pela urgência de urinar, mas sim pela perda do controle da bexiga e pela eliminação involuntária da urina pela uretra. “Nem todo caso de incontinência decorre de bexiga hiperativa, assim como nem todo caso de bexiga hiperativa vem acompanhado de incontinência”, salienta Rodrigo.


Indicações e tratamento

O urologista afirma que grande parte dos pacientes passa a ingerir menos água quando se depara com os sintomas da BH, mas o efeito pode ser o contrário do desejado. “Bebendo menos líquido, a urina por de ficar mais concentrada, o que vai trazer irritação à bexiga. Então, ao invés de diminuir, ela vai aumentar a frequência de ida ao banheiro”, comenta Rodrigo. Segundo ele, a ingestão de água deve ser feita somente sob orientação médica.

Entre as opções de tratamento, o especialista explica que o primeiro passo é a mudança comportamental. “Se a pessoa acorda muito à noite para urinar, eu oriento ao paciente que pare de ingerir líquidos pelo menos uma hora antes de dormir. Também é preciso evitar comidas e bebidas como café, refrigerante de cola, pimenta, chocolate, sucos cítricos, chá preto e chá verde, além do álcool e do cigarro, que são substâncias que aceleram o funcionamento da bexiga”, explica.

O passo seguinte, caso as mudanças comportamentais não promovam as melhorias desejadas, é o acompanhamento com fisioterapeuta, antes do uso de medicamentos ou associado a eles desde o início. Por fim, se as etapas anteriores não funcionarem, o último estágio é a aplicação da toxina botulínica (mesma substância utilizada no Botox).

“O mecanismo do tratamento é provocar a paralisia muscular localizada, sem afetar outros músculos ou órgãos vizinhos”, diz o urologista. “Isso promove o melhor controle urinário, o aumento da capacidade de armazenamento da bexiga e a diminuição de casos de urgência ou incontinência urinária.”

No entanto, o especialista destaca que o efeito da toxina botulínica é transitório e questões como o intervalo entre as aplicações e a quantidade a ser injetada devem ser avaliadas caso a caso. Além disso, o uso acarreta risco de retenção de urina em cerca de 5% dos pacientes, requerendo que seja feito cateterismo enquanto a substância estiver presente no organismo.

 

Acolhimento: entenda como o atendimento psicossocial pode auxiliar vítimas de desastres naturais


Para psicóloga do CEUB, a qualidade da rede de apoio, tanto de serviços quanto comunitária, influencia na recuperação das famílias atingidas

 

O Brasil enfrenta uma das maiores catástrofes climáticas de todos os tempos. Desde a semana passada, o Rio Grande do Sul foi atingido por fortes enchentes, com 83 mortes e 121.957 desabrigados, segundo relatório da Defesa Civil do estado na manhã desta segunda-feira, 6 de maio. Diante disso, o país se mobiliza em campanhas de arrecadação de donativos para as famílias que perderam os meios de subsistência básica. Além de abrigo, comida, higiene, roupas e calçados, os sobreviventes de desastres climáticos necessitam de apoio psicossocial. É fundamental fornecer apoio instrumental e emocional às comunidades e às famílias, afirma Izabella Melo, professora de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB).

 

Confira entrevista, na íntegra: 

 

Como o impacto emocional nas famílias de vítimas de desastres naturais difere de outras formas de trauma?

IR: O impacto emocional causado por desastres naturais nas famílias difere de outras formas de trauma principalmente devido à sua natureza imprevisível. Enquanto eventos de transição familiar, como a entrada dos filhos na adolescência, podem ser estressantes, desastres naturais são considerados estressores verticais, trazendo uma imprevisibilidade que aumenta os sintomas ansiosos e depressivos, podendo desencadear outros transtornos psicológicos. Esses eventos, quando coincidem com transições familiares, como a adolescência dos filhos, podem intensificar ainda mais o impacto sobre a família.

 

Quais são os principais desafios psicológicos enfrentados pelas famílias durante o processo de recuperação após um desastre natural?

IR: Isso vai variar muito a partir de questões contextuais. As variáveis econômicas, ambientais, Os desafios psicológicos durante a recuperação após um desastre natural variam dependendo do contexto, como fatores econômicos, ambientais e políticos. Uma resposta imediata e adequada por parte das autoridades pode reduzir os sintomas depressivos e ansiosos, enquanto uma resposta tardia ou insuficiente pode agravar o impacto psicológico. A qualidade da rede de apoio, tanto de serviços quanto comunitária, também influencia na recuperação das famílias.

 

Que tipos de apoio psicológico são mais eficazes para ajudar as famílias a lidar com o luto e o trauma após um desastre?

IR: Diferentes estratégias de suporte psicológico são necessárias em diferentes momentos após um desastre. A psicologia dos desastres oferece diretrizes e pesquisas valiosas nesse sentido. No início, o foco é na mitigação dos efeitos imediatos, como a psicoeducação para prevenção de danos adicionais. Posteriormente, o suporte se volta para a redução dos sintomas de sofrimento e o manejo do trauma, incluindo terapia individual, familiar e em grupo.

 

Como lidar com o sentimento de culpa que algumas famílias podem experimentar após a perda de entes queridos em um desastre natural?

IR: O manejo do sentimento de culpa após uma perda depende da história e contexto familiar. É importante reconhecer que cada experiência de culpa é única e buscar entender como a família organiza seus sentimentos e significados em relação ao evento traumático. O apoio pode incluir a valorização dos legados familiares e a busca por fatores protetivos específicos àquela família.

Qual é o papel dos grupos de apoio no processo de recuperação emocional das famílias afetadas por desastres naturais?

IR: Os grupos de apoio desempenham um papel crucial na recuperação emocional das famílias, permitindo que compartilhem experiências e reconfortem-se mutuamente. O terapeuta atua como facilitador, fornecendo estrutura para a conversa, enquanto o grupo aproveita sua expertise coletiva para fortalecer o senso de comunidade e valorizar as experiências individuais.

 

Quais são os sinais de alerta de problemas psicológicos mais graves que podem surgir nas famílias após um desastre natural? E quais seriam os caminhos para buscar ajuda?

IR: Sintomas de ansiedade e depressão são comuns após um desastre natural, mas se persistirem por longos períodos podem indicar problemas mais graves. É importante buscar suporte psicológico, médico e comunitário, além de políticas públicas que atendam às necessidades da população afetada. A combinação desses esforços é essencial para lidar com problemas psicológicos mais sérios e facilitar a recuperação das famílias.

 

ARTESP incentiva campanha de arrecadação às vítimas do RS

Concessionárias usam paineis para divulgar site do Governo do Rio Grande do Sul com instruções para doação

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e as 21 concessionárias que administram as rodovias do estado se uniram para incentivar a campanha de doação às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.  Os 400 painéis eletrônicos (PMVs) que estão distribuídos ao longo dos 11,2 quilômetros da malha concedida exibem a frase “SOS Rio Grande do Sul” e o endereço do site sosenchentes.rs.gov.br, que informa como ajudar a população gaúcha.  


Fonte: Divulgação Arteris Intervias

 

No último domingo (5), o Fundo Social de São Paulo (FUSSP) e a Defesa Civil estadual arrecadaram doações para as vítimas das chuvas no Rio Grande do SulA ação faz parte da mobilização do Governo de São Paulo para ajudar a população afetada, que também conta com equipes de resgate, embarcações e aeronaves. 


Fonte: Divulgação Arteris Intervias

 

As arrecadações continuam nesta segunda-feira (6). Interessados em ajudar podem entregar as doações no depósito do FUSSP, localizado na Avenida Marechal Mário Guedes, 301, no bairro do Jaguaré, em São Paulo, ou em uma das 241 unidades do Poupatempo espalhadas pelo estado. 

 

Veja a lista de produtos prioritários para doação:

  • Água
  • Água sanitária
  • Balde
  • Desinfetante
  • Detergente
  • Detergente em pó
  • Escova para lavar
  • Esponja para limpeza
  • Esponja de aço
  • Limpador multiuso
  • Luva de látex
  • Pano de chão
  • Rodo
  • Sabão em barra
  • Sacos de lixo
  • Saponáceo
  • Vassoura
  • Aparelho de barbear
  • Creme dental
  • Escova de dente
  • Fio dental
  • Sabonete
  • Shampoo e condicionador



Outras informações sobre como ajudar às vítimas podem ser acessadas no site e nas redes sociais do Fundo Social de São Paulo (FUSSP), ou pelos telefones (11) 2193-6979 e 3238-3944.


De inteligência emocional a análise de dados: as hard e soft skills essenciais para o profissional do futuro

 

Estudo destaca as habilidades que serão mais procuradas nos próximos anos e que devem ganhar destaque no ambiente profissional até 2030

 

O mercado de trabalho segue evoluindo rapidamente devido, principalmente, à automação, inteligência artificial e a mudanças na economia global. Por isso, os profissionais do presente e do futuro precisarão desenvolver uma ampla gama de habilidades para se manterem competitivos. Segundo a pesquisa “Panorama das Carreiras 2030”, elaborada pela TOTVS em parceria com a H2R Insights e Trends, 51% dos especialistas de finanças acreditam que a análise de dados é a habilidade técnica principal a ser desenvolvida para os próximos cinco anos, e 49% destacam a inteligência emocional como a soft skill mais necessária.

 

“Conhecidas como hard skills, as habilidades técnicas trazem capacidades específicas para realizar tarefas, enquanto as soft skills, ou habilidades interpessoais, ajudam na comunicação eficaz, resolução de problemas e liderança. Quando o profissional consegue desenvolver e aprimorar ambas, é possível se sobressair no mercado e ter sucesso abrangente no ambiente de trabalho”, destaca Samyra Ramos, gerente de marketing da Higlobe, fintech de pagamentos para freelancers e contratados brasileiros que trabalham remotamente para empresas nos EUA.

 

Pensando nisso, a especialista compartilha as principais habilidades e tendências que vão se destacar até 2030. Confira:  

 

Habilidades digitais avançadas

Com a rápida digitalização de todos os setores, ter habilidades avançadas em tecnologia, incluindo programação, análise de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina, são primordiais para se manter competitivo e impulsionar a inovação. Esses conhecimentos são úteis em qualquer segmento do mercado de trabalho, e dominar tais habilidades pode ser decisivo para uma carreira em expansão.

 

Literacia de dados

A literacia de dados, ou alfabetização de dados, é a capacidade de coletar, ler, gerenciar, interpretar e argumentar por meio de dados. Ela se aplica a diversos setores e campos de atuação, impulsionando a tomada de decisões mais bem informadas e a eficácia das estratégias. Para dominar essa habilidade, é preciso conhecimento em estatísticas, que permitam a compreensão dos padrões e tendências, além de saber administrar ferramentas para inferir conclusões significativas.

 

Competência em tecnologias emergentes

Acompanhar tecnologias emergentes, como blockchain, realidade aumentada e Internet das Coisas (IoT) também tem sido uma habilidade relevante no mercado de trabalho. Essas ferramentas oferecem segurança em transações digitais, permitindo experiências imersivas e possibilitando o monitoramento e controle remoto de dispositivos físicos. Saber trabalhar com elas permite ao profissional pensar em estratégias inovadoras e disruptivas, destacando a adaptatividade do colaborador.

 

Inteligência emocional

Com a crescente automação e uso de ferramentas digitais, habilidades como empatia, comunicação e gestão de conflitos se tornarão ainda mais importantes para colaboração e liderança eficazes. Como a natureza dos trabalhos está passando por transformações, habilidades sociais se tornam a base para entender as necessidades dos colegas e clientes, transmitir ideias complexas, evoluir na carreira e manter relacionamentos sólidos. 

 

Pensamento crítico e criatividade

Além de habilidades técnicas, a capacidade de pensar criticamente, questionar o status quo e gerar novas ideias será fundamental para a inovação e resolução de problemas complexos, que se tornam mais profundos com o tempo e as novas tecnologias. O mercado deve valorizar ainda mais as análises de informações, a identificação de falhas em processos e a busca por soluções mais eficazes. 

 

Colaboração e trabalho em equipe

A capacidade de trabalhar em equipe com ambientes de trabalho globalizados e interconectados, seja presencialmente ou virtualmente, é um diferencial para os recrutadores. Adaptar-se a diferentes dinâmicas de grupo envolve colaboração, comunicação eficaz, habilidades de resolução de problemas e flexibilidade. 

  



Higlobe, Inc.

Saúde mental materna em destaque: São Paulo aprova PL para conscientização e cuidado


Neste domingo, dia 30, o Governo do Estado de São Paulo sancionou o Projeto de Lei Nº757/2023, que estabelece maio como o “Mês Maio Furta-Cor”, dedicado à conscientização e incentivo ao cuidado da saúde mental materna. A iniciativa visa abordar questões desde a concepção até o pós-parto, em prol da saúde mental das mães. Entre os idealizadores do projeto está a deputada Marina Helou (REDE), que, junto a outros colaboradores, propõe a inclusão deste evento no calendário oficial do estado.

Celebrado no mesmo mês do Dia das Mães, a "furta-cor" foi selecionada por sua capacidade de mudar de tonalidade de acordo com a luz, refletindo as diversas nuances da maternidade. Estatísticas indicam que cerca de 10% das mulheres grávidas e 13% das mulheres no pós-parto enfrentam problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtornos diversos. A depressão pós-parto é a mais comum, afetando mulheres de todas as idades, classes sociais e etnias.

“O 'Mês Maio Furta-Cor' surge como um farol de esperança, iluminando as diversas facetas da maternidade e promovendo a conscientização sobre a saúde mental das mães, desde a gestação até o pós-parto. É uma oportunidade para refletirmos sobre a importância do cuidado emocional nesse período tão desafiador e transformador”, comenta a deputada Marina Helou (REDE), uma das idealizadoras do projeto.

 

Dep. Estadual Marina Helou


Aposentados e pensionistas com doenças graves têm isenção do IR

No Brasil, a isenção do Imposto de Renda para aposentadorias e pensões por doenças graves é um benefício fiscal concedido pelo governo para proporcionar alívio financeiro a pessoas que enfrentam condições de saúde debilitantes. As doenças graves são aquelas que impactam significativamente a saúde e o bem-estar do indivíduo, muitas vezes limitando suas capacidades funcionais e requerendo tratamento médico constante.  

No contexto da isenção do Imposto de Renda, o governo brasileiro reconhece uma série de condições médicas como qualificadoras para este benefício. Alguns exemplos são:

 

- Câncer: mesmo que o indivíduo tenha sido curado do câncer e não esteja mais em tratamento, ele ainda pode se qualificar para a isenção.

 

- AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida): condição crônica que compromete o sistema imunológico, tornando o paciente suscetível a infecções e outras complicações.

 

- Esclerose Múltipla: doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando uma variedade de sintomas, incluindo fadiga, problemas de visão e dificuldades de locomoção.

 

- Doença de Parkinson: Uma condição neurodegenerativa que afeta o controle dos movimentos do corpo, causando tremores, rigidez e problemas de equilíbrio.

 

- Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): doença progressiva que afeta as células nervosas no cérebro e na medula espinhal, resultando em fraqueza muscular e perda de controle sobre os movimentos do corpo.

 

Essas são apenas algumas das condições que se qualificam para a isenção do Imposto de Renda. A lista completa é estabelecida pela legislação brasileira e pode incluir outras doenças graves. Até mesmo doenças causadas pelo trabalho trazem o direito à isenção e restituição dos valores. 

Para solicitar a isenção do Imposto de Renda, o segurado deve seguir um processo específico, que inclui a apresentação de documentos médicos que comprovem a condição de saúde grave. Além disso, é necessário preencher os formulários adequados junto à Receita Federal e seguir as instruções fornecidas pelo órgão. 

A restituição dos últimos cinco anos é um aspecto importante deste benefício. Isso significa que, se o indivíduo se qualificar para a isenção, ele poderá recuperar os valores pagos a título de Imposto de Renda nos últimos cinco anos, desde que estejam dentro do período prescrito pela legislação tributária. 

Em muitos casos a isenção supera o valor de R$ 100 mil. 

A isenção do Imposto de Renda para aposentadorias e pensões por doenças graves se aplica tanto ao regime geral da Previdência Social, quanto aos regimes próprios de previdência dos servidores públicos. Isso significa que os trabalhadores do setor privado e os servidores públicos podem se beneficiar dessa medida. 

Essa abrangência reflete o reconhecimento do impacto significativo que as doenças graves têm na vida dos indivíduos, independentemente de sua ocupação ou regime de trabalho. A isenção do Imposto de Renda visa aliviar o ônus financeiro associado a essas condições e proporcionar um suporte adicional aos beneficiários durante um período desafiador de suas vidas. Ao reconhecer a necessidade desses indivíduos, o governo brasileiro demonstra seu compromisso em fornecer assistência e alívio durante momentos difíceis. 



João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados


Dia das Mães: A importância da guarda materna. (12/05)

A guarda não é garantida da mãe, mas é a mais comum em boa parte das situações.


Durante a celebração do Dia das Mães, é natural pensar em como o papel de uma mãe é fundamental na vida de uma criança. Por isso, normalmente a prática da guarda dos filhos é atribuída à mãe em casos de separação conjugal. Mas por que isso acontece?

Quando um casal decide seguir caminhos separados, muitas vezes, a mãe permanece com os filhos na residência familiar. Esse cenário, embora não seja uma regra, é frequentemente influenciado por fatores como a manutenção da rotina da criança, especialmente em casos de amamentação e cuidados iniciais.

Mas como diz o advogado familiarista Henrique Hollanda, "a decisão judicial sobre a guarda dos filhos é sempre embasada no melhor interesse da criança. Por isso, é comum que a estabilidade e familiaridade do lar materno sejam levadas em consideração, o que muitas vezes resulta na atribuição da guarda à mãe."

É importante ressaltar que essa prática não se baseia em preferências automáticas ou predileções, mas sim na análise individual do caso. A guarda compartilhada é uma opção viável e desejável, onde ambos os pais dividem responsabilidades e tempo de convivência com os filhos.

"Mas em situações onde a guarda compartilhada não é viável, a decisão recai sobre quem apresenta as melhores condições para cuidar da criança, indo além das questões financeiras. O foco principal sempre será o bem-estar e desenvolvimento saudável do filho", diz Dr Henrique.

Portanto, neste Dia das Mães, reconhecemos a importância da guarda materna, mas também celebramos a possibilidade e o reconhecimento da figura paterna como parte integral da vida dos filhos. Que cada decisão seja tomada com a criança em primeiro lugar, garantindo um ambiente amoroso e acolhedor para seu crescimento.


Dr. Henrique Hollanda - Advogado especialista em Direito da Família e Sucessões
Hollanda e Sinhori Advogados Associados
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Feedbacks e a neurociência

 Os feedbacks construtivos são uma ferramenta extremamente poderosa de desenvolvimento pessoal e profissional, pois permitem acessar “pontos cegos” do comportamento, ou seja, ações que têm impactos os quais não se pode prever e nos fazem refletir e levam ao autoconhecimento. Além disso, servem de inspiração para planos de desenvolvimento: caminho para sermos melhores versões de nós mesmos. No entanto, receber feedbacks duros – críticas – pode ser muito difícil. O cérebro humano possui mecanismos de defesa extremamente apurados. Eles são herança de nossos ancestrais que viviam em selvas e savanas e se defendiam das mais diversas ameaças à sua vida. Nessa época, nossos parentes distantes tinham uma vantagem competitiva, e foram sendo selecionados por meio do processo de seleção natural. 

Pense comigo: se dois hominídeos dessem de cara com um leão no meio da selva, quem sobreviveria? Aquele que por instinto saiu correndo sem olhar para trás, ou o outro que ficou pensando para saber se realmente aquele leão era uma ameaça? Fácil. Por isso, somos condicionados a responder a ameaças automaticamente. O que acontece no caso dos feedbacks é que, quando recebemos uma “crítica” nosso cérebro interpreta-a como uma ameaça à nossa sobrevivência. A crítica abala nossa autoestima e, consequentemente, tememos não ser bons o suficiente para fazermos parte do nosso meio social. Aí entramos em estado de alerta biológico: batimentos cardíacos acelerados e respiração mais curta. 

A base científica do assunto é sólida. No seu livro “Your Brain at Work”, traduzindo para o português “Seu cérebro no trabalho”, David Rock, Diretor do Instituto de NeuroLiderança, iniciativa global que reúne neurocientistas e especialistas em liderança para construir uma nova ciência para o desenvolvimento, expõe uma das descobertas de suas pesquisas: as mesma conexões neurais utilizadas para processar necessidades sociais são utilizadas para processar necessidades de sobrevivência. 

De outra forma: se sentimos fome ou somos rejeitados da nossa “tribo”, experimentamos a mesma sensação de ameaça. E o que é rejeição, se não ser excluído da “tribo” que escolhemos? Todos queremos pertencer, sermos amados e admirados. No entanto, receber um feedback construtivo significa intuitivamente o oposto disso. De maneira análoga ao fator biológico, psicologicamente, também nos sentimos atacados de algumas maneiras diferentes quando recebemos uma “crítica”. 

Não raro, confundimos comportamentos com identidade: nossa identidade é abalada ao recebermos um conselho ou direcionamento. Acreditamos irracionalmente que “somos” aquele feedback. Tendemos a acreditar que algo é 100% verdade pela forma que nos sentimos no momento (o “raciocínio emocional”). Isto é, se estamos tendo um dia ruim tendemos a achar que somos ruins. Pensamos em termos de “tudo ou nada”: Tendemos a polarizar as situações, as tornando completamente boas ou completamente ruins. “Catastrofizamos”, ou seja, tendemos a exagerar o tamanho, escopo, magnitude e importância de um evento, pensamento ou sensação que nos afeta. Vimos, portanto, que há uma bandeja cheia de fatores biológicos e psicológicos que afetam a forma com que absorvemos e agimos com feedbacks críticos/construtivos. 

Agora vamos ao mais importante: como melhorarmos nessa arte? Se estiver recebendo um feedback pessoalmente, mantenha sua linguagem corporal aberta (descruze braços e pernas), mantenha contato visual, faça perguntas para clarear seu entendimento e para que não haja nenhum mal-entendido. Também ajuda tentar resumir o que você entendeu. Apenas tome cuidado com as perguntas esclarecedoras, já que a tendência é que elas se tornem um instinto de defesa. Mesmo que a mensagem não seja nem justa nem verdadeira, sua defensividade pode passar a impressão de que você não é receptivo e bloquear futuros feedbacks. Dê tempo ao tempo, e reflita: da mesma forma com a qual você não deve rejeitar de imediato, também não deve aceitar prontamente o feedback que lhe é dado. 

Aceite suas emoções negativas, pois é natural se sentir chateado quando recebemos um feedback negativo. Ao invés de reprimir essas emoções de raiva, ansiedade e orgulho ferido deixe-se apaziguar antes de seguir adiante. Uma boa tática é sair para dar uma volta e espairecer. Assuma o controle do seu desenvolvimento: Sempre que receber um feedback foque nas oportunidades de corrigir ou melhorar determinado comportamento ou competência. 

Se você se tornou uma pessoa melhor tanto pessoalmente como profissionalmente, feche o loop: Retorne o seu aprendizado ao emissor do feedback e deixe-o sabendo o que você fez e de que forma teve impacto no seu desenvolvimento. Quando estiver tendo muita dificuldade em aceitar, tente pegar um pedaço de papel e divida-o em duas colunas. Na coluna da esquerda liste o que há de errado com o feedback recebido, podendo ser: a mensagem não é verdadeira; não é justa; foi dada em um momento inapropriado; os motivos para tal feedback são suspeitos; a pessoa estava emocionalmente enviesada no momento em que deu; ou emissor não teve nenhum tipo de cuidado e habilidade. Já na coluna da direita, liste tudo que você acredita estar certo no feedback recebido. 

Aprender a administrar estas trocas nos permite expandir nossos horizontes e readquirir perspectivas mais rapidamente quando somos inundados por dúvidas e inseguranças. Desenvolvendo esta resiliência somos capazes de receber feedbacks construtivos com mais abertura e menos defensividade, criando um Growth Mindset e construindo um ambiente de suporte e transparência. Quem sai ganhando? Todo mundo.

 

Francisco Homem de Mello - fundador da Qulture.Rocks, software de gestão de desempenho. Especialista e estudioso em cultura organizacional. Autor do livro The 3G Way: Dream, People, and Culture, figurando entre os mais vendidos da Amazon em estratégia e negócios. Lança a próxima obra: “OKRs: Da Missão às Métricas”, com o objetivo de ajudar as empresas a implementar uma metodologia de metas direcionada para alcançar resultados.


O Relógio do Destino: Desafios Globais e o Papel da Humanidade

Constantemente ecoam notícias que estamos próximos do “fim do mundo” ou mais precisamente do fim da humanidade. As notícias costumam vir baseadas em diversas fontes: temos o “relógio do fim do mundo” que está a apenas 90 segundos da hora fatal, profecias de todos os cantos, videntes anunciando o apocalipse, e análises mais, digamos, científicas prevendo a destruição total, caso a humanidade não mude alguns de seus hábitos atuais.   Causas aparentemente lógicas para isso não faltam, vejamos: 

-  Os eventos naturais extremos devido a mudança climática é uma realidade no planeta como um todo, chuvas torrenciais, secas sem precedentes, derretimento de geleiras, desaparecimento de lagos e rios, ameaças de inundação total em países insulares. 

- Uma corrida armamentista em praticamente todos as maiores economias do mundo mais desenvolvido devido as guerras que estamos assistindo na Europa, Oriente Médio, a constante instabilidade política de muitos países africanos, e os focos de tensão gerados em países como Coreia do Norte; China / Taiwan, Venezuela / Guiana. A ameaça de um conflito armado degenerar para um conflito nuclear cujas consequências seriam devastadoras não parece ser uma ficção.

 - Por último, mas não menos importante, está o que chamamos de uma crise imigratória. Seja por motivos econômicos, políticos, religiosos, étnicos ou qualquer outro, sem dúvida é um foco constante de tensões que muitas vezes degeneram em conflitos sangrentos. 

Mas será que o caminho da humanidade será o da extinção? Devemos recordar que em seus bilhões de anos de existência o planeta Terra já passou por 5 eras de extinção total, o que significa que pelo menos 85% de toda a vida na Terra foi extinta. Nestas 5 eras de extinção o homo sapiens ainda não havia surgido. E nenhum ser até então tinha a capacidade cognitiva que tem o ser humano. Ou seja, dentro de nossa limitação, pois ainda não conseguimos controlar a natureza, podemos pelo menos atenuar os seus efeitos nocivos ao planeta e a nossa existência. A pergunta é queremos realmente trabalhar, para atrasar o relógio do fim do mundo? 

Infelizmente parece que não, ou estou sendo muito pessimista. Por exemplo, praticamos realmente um consumo responsável? Reduzimos a utilização dos componentes fósseis, comprovadamente prejudiciais ao clima do planeta? Ajudamos a reduzir os resíduos, orgânicos e inorgânicos, em meu consumo diário? Quais são as reais manifestações pacifistas no mundo atual? Contribuímos com uma cultura de paz, ou disseminamos o ódio? Os organismos multinacionais, por exemplo ONU, têm a capacidade ou a autoridade de impedir uma guerra? 

Mas, sendo otimista, mesmo que pareça utópico, creio que a solução está na humanidade, pois o ser humano é a única espécie viva no planeta que tem a capacidade de raciocinar e agir para, pelo menos, tentar evitar o caos. A pergunta novamente é: a humanidade quer se unir de fato, e salvar o planeta ou continuar a expor nossas conhecidas características, tais como:  arrogância, soberba, prepotência, egocentrismo e continuar indiferente, pensando apenas em si e não na coletividade? 

Não me atrevo a prever o futuro, apenas penso que temos o poder de torná-lo melhor do que se apresenta hoje, depende apenas de nós, do nosso comportamento e de nossas atitudes perante a sociedade e seus problemas.

 

Celso Luiz Tracco - economista, teólogo e escritor. Autor dos livros “O Jogo Não Acabou”, “Vencendo Relacionamentos” e “As Margens do Rio Ipiranga”. Graduado em economia pela Universidade de São Paulo (1974), foi executivo de marketing, vendas e publicidade em várias empresas nacionais e multinacionais. Também é graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia N. S. da Assunção - PUC SP – 2011 e mestre em Teologia Sistemática – área de pesquisa: História da Igreja, 2014. É professor voluntário em cursos de teologia pastoral, professor voluntário COGEAE - PUC SP, professor em cursos de extensão, e professor da graduação em teologia, da UNISAL.


Herança "digital" passa ser realidade no Brasil

O que fazer com perfis e contas de pessoas falecidas?

 

Quantos e quantos casos não são vistos por aí de pessoas falecidas que deixaram seus "registros" na internet? Páginas de Facebook ou outras redes sociais, blogs e arquivos que, para muitas pessoas, são inestimáveis. Desde 2017, após diversos pedidos formulados perante a justiça brasileira, tramita na Câmara o projeto de Lei nº 8.562, o qual visa disciplinar a "herança digital", que nada mais é do que os bens e serviços virtuais e digitais de titularidade do falecido, bem como senhas, redes sociais e contas da internet.

Atualmente, por não haver definição legal quanto a esse assunto, uma vez que nem a Lei de Proteção de Dados nem o Marco Civil da Internet trataram de disciplinar a destinação desses ativos, é necessário ingressar com processo na justiça e aguardar posicionamento judicial — sendo que, infelizmente, a jurisprudência não é pacificada sobre o assunto. Você já pensou na infinidade de bens digitais que possui? E-books, CDs, fotografias arquivadas em sistema de nuvem, certificado digital etc.? Já imaginou se tudo isso se perdesse pela ausência de transferência em vida para um terceiro? Quanto dinheiro seria perdido? E as memórias?

Esse Projeto de Lei acompanha a evolução tecnológica e sua interferência na vida dos cidadãos; de modo que, após o falecimento, os herdeiros possam decidir o que fazer com as contas sociais ou ainda páginas de blogs. Acompanhando essa tendência, redes sociais como Facebook já viabilizam a possibilidade de o titular da conta indicar um "modo" de administração de sua página em caso de seu falecimento — evitando, assim, a necessidade de autorização judicial.

Segundo o projeto de Lei, se o falecido não deixar testamento englobando os referidos ativos, estes serão passíveis de inclusão em inventário e, assim, serem transmitidos para que o herdeiro defina o destino que será tomado — seja transformando em memorial, remoção da conta/página ou exclusão de alguns dados e informações.

Muito tem se falado sobre a insuficiência dessa legislação, eis que não há previsão específica quanto a bens que gerem rentabilidade, como é o caso dos blogs — fontes de renda da atualidade. Entretanto, uma vez que não há vedação na legislação atual, existe a possibilidade de transferência desses ativos por envolverem valores patrimoniais — diferentemente de informações e dados, os quais não possuem valor monetário, mas "sentimental". Não obstante, discute-se também questões relacionadas ao sigilo das informações do falecido, cabendo — certamente à legislação — o papel de tratar dessas questões para não haver qualquer quebra de direito, ainda que post mortem.

Ao meu ver, essa legislação vem em momento propício e trata de uma realidade que tem que ser debatida, cabendo ao legislativo a sua aprovação e, por sua vez, aos cidadãos e empresas que prestam serviços digitais, uma adaptação para que o patrimônio, ainda que intangível, possa se perpetuar com o tempo. O planejamento sucessório em vida é uma saída adequada para todos aqueles que se importam com seus bens digitais e terá máxima utilidade enquanto não há lei específica sobre o tema. Procure um escritório de advocacia especializado para auxiliar com a proteção de seus bens e ativos. 

 

Carolina Di Lullo - advogada da Giugliani Advogados


4 ferramentas que apoiam o varejo no Dia das Mães

Dentre as datas mais importantes para o varejo, está o Dia das Mães. Em 2023, as vendas cresceram 3,7% na semana da comemoração em comparação com 2022, de acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian.

 

Para 2024, as expectativas são altas, principalmente após períodos ligados à pandemia. Em 2023, por exemplo, o consumidor demonstrou maior entusiasmo em celebrar a data e a tendência é que o varejo se mantenha otimista para aumentar as vendas em canais físicos e online no intuito de fidelizar clientes e aumentar receita. 

Abaixo foram listadas 4 soluções que apoiam o varejo para atingir o crescimento e os objetivos esperados na data:

 

  1. Prevenção de fraudes digitais:

Sendo uma das principais datas para o varejo físico e online, o Dia das Mães também é, consequentemente, uma oportunidade para quadrilhas especializadas aplicarem golpes e fraudes. “Nesse cenário e em outros, é necessário que qualquer negócio on-line invista em autenticação por meio de tecnologia e de duplo fator. Ainda mais em períodos de muita venda, é essencial que empresas e consumidores estejam atentos”, opina Thiago Bertacchini, Desenvolvimento de Negócios Sênior na Nethone.

A empresa é aliada na prevenção de fraudes digitais para organizações. Utilizando a tecnologia própria “Know Your Users” (Conheça seus usuários) para analisar mais de 5 mil dados comportamentais de usuários e evitar fraudes digitais, a companhia previne cerca de 95.3% das possibilidades de crimes cibernéticos e sendo a maior aliada de organizações do sistema financeiro.

 

  1. Logística eficiente de entregas:

Para que os presentes cheguem no prazo certo e com agilidade na casa das mães, é essencial que os varejos e marketplace contem com logística eficiente no processo de entrega. Para isso, a nstech é a maior empresa de software para supply chain da América Latina e reúne mais de 100 soluções no setor, dentre elas estão gestão, roteirização, otimização e orquestração de rotas de entrega. Centrada na resolução das dores de negócios atuais e futuras de todos os elos da cadeia, a nstech oferece tecnologias completas e modulares para que os clientes possam evoluir seus negócios, fazer entregas eficientes e impactar a sociedade ao reduzir a emissão de CO2, acidentes e roubos.
 

  1. Estratégias de trade marketing digital impulsionar vendas nos e-commerces

O Dia das Mães é uma das datas que mais vendem no e-commerce brasileiro. Mesmo assim, as marcas ainda encontram um desafio para aproveitar ao máximo a importância desta data nos varejos eletrônicos: como se destacar da concorrência em meio a uma infinidade de ofertas? A STANDOUT, maior empresa de trade marketing digital do Brasil e referência em inteligência no setor, destaca duas estratégias para impulsionar vendas nos e-commerces: publicar vitrines digitais para destacar diferenciais, a ferramenta permite que os produtos da marca se destaquem da concorrência ao trazerem seus atributos e benefícios por meio de recursos interativos, como fotos, vídeos, áudios, imagens comparativas, filtros de realidade virtual, hotspots, entre outros; e criar uma landing page de campanha, o que é bem interessante em datas comemorativas como o Dia das Mães, já que ela permitem a promoção de uma comunicação segmentada, com promoções e informações estratégicas para o período, além de servir como destino ideal para campanhas de tráfego pago e ações omnichannel.

 

  1. Análise inteligente de dados:

O Dia das Mães é uma vantagem para o varejo nas lojas físicas e também na esfera online. Para ampliar as vendas nesse período, a Nubimetrics, plataforma que empodera os sellers com dados inteligentes, tem auxiliado vendedores com informações relevantes de demanda e produtos. Além disso, ajuda a informar sobre tendências e comportamento dos consumidores brasileiros no marketplace e oferece orientações sobre anúncios, estratégias comerciais, entre outras informações que diferenciem as lojas virtuais e cativem os clientes. A solução fornece dados e previsões em tempo real sobre a evolução da procura nas diferentes categorias de produtos, identificando oportunidades em demanda insatisfeita em categorias pouco saturadas ou entendendo profundamente categorias altamente competitivas. A Nubimetrics funciona sob um modelo de software as a service (SaaS) que processa dados do Mercado Livre, apoiada em inteligência artificial proprietária e ferramentas de Big Data.


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