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domingo, 7 de abril de 2024

Fios de sustentação de ouro é uma técnica eficaz para rejuvenescimento?

Antonio Pitanguy, cirurgião plástico, comenta sobre procedimento que tem sido feito por famosos


Nos últimos anos, figuras famosas como Angelina Jolie, Jennifer Aniston e outras têm adotado a técnica de rejuvenescimento conhecida como fios de sustentação de ouro. Esses fios são inseridos no tecido subcutâneo para elevar a pele caída decorrente do processo de envelhecimento, melhorando o contorno facial. Eles são totalmente absorvíveis e possuem rápida recuperação. 

Mas, será que o procedimento realmente é eficaz? O cirurgião plástico Antonio Pitanguy, neto do precursor da cirurgia plástica no Brasil, Ivo Pitanguy, responde algumas perguntas sobre essa nova técnica.

 

O procedimento é eficaz?

De acordo com o especialista, a técnica é pouco eficaz, pois seu resultado não é duradouro. Ele enfatiza que é ideal para casos que possuem um intervalo específico de tempo. "Para pacientes que apresentam um nível avançado de flacidez, ele proporciona um resultado mais tímido e não resolve o problema", afirma o médico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

Quanto tempo dura o resultado na pele?

Normalmente, os resultados dos procedimentos menos invasivos duram menos do que os resultados cirúrgicos. "Mas, infelizmente, esse tratamento dura em torno de 6 meses a 2 anos, dependendo do tipo de fio. Então, se o paciente busca um resultado mais natural e duradouro, recomendamos outros procedimentos," esclarece Pitanguy.

 

A recuperação é rápida?

A grande vantagem dessa técnica é sua rápida recuperação. O paciente que realiza a técnica pode voltar às suas atividades normais logo após o procedimento.

 

Existem contra-indicações?

"Sim, os fios de ouro para o tratamento de rejuvenescimento facial podem atrapalhar no momento da cirurgia, pois correm o risco de distorcer a anatomia, sendo um fator de risco para o paciente," esclarece Pitanguy. 

O especialista enfatiza que o melhor tratamento para rejuvenescimento da face é a cirurgia de face lifting, e se for necessário, usar o fio de sustentação como uma complementação à cirurgia. "Sempre realizamos uma análise completa com o paciente para indicar tratamentos que se mostraram eficazes e duradouros que podem solucionar sua queixa, proporcionando bem-estar e autoestima", conta Antonio Pitanguy.

 

Antonio Pitanguy - neto do mestre da Cirurgia Plástica Ivo Pitanguy, único descendente direto das técnicas do avô atuando no campo. Concluiu sua especialização no Instituto Ivo Pitanguy e é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Através de conversas com o avô, Antonio absorveu os conceitos de beleza e harmonia que sedimentaram a carreira do mestre.


Vermelhidão no rosto pode ser sintoma de doença inflamatória; conheça a rosácea e saiba como adequar o skincare à condição da pele

Divulgação
Aumento da sensibilidade exige uso de produtos específicos e adaptação de hábitos no dia a dia; abril é o mês de conscientização mundial sobre a doença


 Quem tem pele sensível já está acostumado: de tempos em tempos, um teste de produto ou uma nova técnica de skincare podem acabar deixando uma sensação de desconforto no rosto por alguns dias. Mas você sabia que a vermelhidão persistente no rosto, muitas vezes associada à irritação da pele, pode ser sintoma de uma doença inflamatória? A rosácea, que afeta até 10% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é uma condição crônica cuja principal característica é a vermelhidão na região central do rosto. 

Abril é o mês de conscientização mundial sobre a doença, que afeta principalmente mulheres a partir dos 30 anos e é comumente confundida com outros problemas, como a acne – por isso, apenas um dermatologista pode diagnosticar e indicar o melhor tratamento. 

Para marcar a data e ajudar a disseminar o conhecimento sobre a rosácea, Profuse, marca de dermocosmético do Aché Laboratórios, convidou a dermatologista Thatiana Hadlich Blumenberg para dar dicas de como montar uma rotina de skincare para quem sofre com ela. 

“A pele com rosácea é extremamente sensível a produtos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstringentes, abrasivos e peelings, além de ser seca. Por isso, é necessário usar produtos adequados para peles sensíveis, com ativos que equilibram e reforçam a barreira de proteção da pele. Ácidos mais agressivos, como retinóico e glicólico, principalmente em altas concentrações, devem ser evitados”, explica. 

A recomendação é usar géis de limpeza sem sabão. Uma alternativa são aqueles com tecnologia Syndet, que higieniza a pele sem agredir. Na hora da hidratação, vale apostar em ativos como ácido hialurônico, ceramidas e niacinamida, que hidratam e fortalecem a barreira cutânea. 

Para proteção solar, é essencial escolher produtos com alta proteção contra os raios UVA e UVB, já que a exposição ao sol é um dos fatores que podem piorar o quadro inflamatório. Produtos com cor ajudam a reforçar a proteção. 

A médica explica que, embora adequar o skincare seja essencial para controlar o problema, alguns hábitos do cotidiano também podem agravar o quadro. “Bebidas alcoólicas, vento, frio, ingestão de alimentos quentes e atividades que aumentam a vasodilatação, como exercícios físicos e banhos quentes, e o estresse podem piorar a rosácea”, afirma. 

Vale lembrar que, além da vermelhidão (eritema) na região central do rosto, os sintomas da doença incluem o surgimento de telangiectasias, os vasos finos popularmente conhecidos como vasinhos, pápulas e pústulas, que lembram acne e podem evoluir para edemas e nódulos. 

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos tópicos e orais que devem ser prescritos apenas por um dermatologista. 

A dermatologista ressalta ainda que, mesmo que a rosácea seja mais comum entre as mulheres, sendo que 30% das que foram diagnosticadas já possuem histórico na família, os homens também podem ter a doença. “Neles, o quadro tende a ser mais grave, evoluindo continuamente com rinofima, que é o aumento gradual do nariz por espessamento e dilatação dos folículos”, diz.

 

Profuse
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4 procedimentos estéticos indicados para eliminar a acne pós Páscoa


O consumo excessivo de chocolate pode ter um impacto significativo na saúde da pele, estimulando a produção de sebo pelas glândulas sebáceas e, por conseguinte, aumentando a probabilidade de surgimento de espinhas. Segundo dados do Ministério da Saúde, a acne afeta aproximadamente 80% dos brasileiros entre 15 e 25 anos. 

Diante desse cenário e da recente celebração da Páscoa, a Rentalmed, única empresa no Brasil a oferecer soluções completas, incluindo aluguel e venda de equipamentos, fornecimento de insumos e serviços essenciais para o setor de estética, ajuda na escolha do tratamento ideal. Manu Ceron, especialista em estética e Gerente Comercial de Produtos da marca, destaca alguns tratamentos que podem fazer a diferença na pele de qualquer um:
 

O BB Laser surge como uma alternativa promissora. Utilizando tecnologia avançada, ele é realizado através do Pisom, um equipamento estético desenvolvido no Brasil, que garante uma pele uniforme, eliminando marcas de acnes e cicatrizes, renovando e rejuvenescendo a derme.
 

Certos tipos de peeling como os de Diamante e de Cristal, realizado com o Dermotonus Esthetic, também são indicados como tratamento para redução da incidência de acnes, removem a camada superficial da pele, promovendo melhorias visíveis.
 

Já o Hegon Laser CO2 fracionado, age na pele por meio de ondas capazes de eliminar manchas e rugas. Essas ondas atingem as camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e deixando a superfície tratada com um aspecto jovial.


Manu ressalta que a segurança e a saúde devem vir sempre em primeiro lugar. Por isso, é necessário consultar profissionais qualificados, o período de recuperação de cada tratamento e cuidar da pele de maneira responsável, bebendo muita água e cuidando da limpeza de seu rosto diariamente.


Rentalmed


Transplante de sobrancelhas vale a pena? Conheça técnicas mais simples e seguras para embelezar o olhar

Crédito: canva
Cirurgia de transplante leva cerca de 5 horas para ser realizada, mas é possível personalizar as sobrancelhas com técnica mais simples e segura; consultora da rede de clínicas de medicina estética Estúdio Mais explica

 

Você já ouviu falar em transplante de sobrancelhas? É uma cirurgia plástica que visa reconstruir ou personalizar as sobrancelhas, mas, como qualquer procedimento cirúrgico, tem seus riscos, ainda que mínimos, além de uma recuperação longa. Recentemente, a influencer Andressa Ferreira anunciou que passou por este procedimento, ficando cinco horas na sala de cirurgia. 

Realizar uma cirurgia plástica, no entanto, não é a única maneira de personalizar as sobrancelhas. “A micropigmentação é um procedimento estético que consiste em aplicar um tipo de tinta na pele, neste caso na sobrancelha, para delinear ou corrigir falhas”, explica Domane Ribeiro, consultora da rede de clínicas de medicina estética Estúdio Mais. 

A técnica preenche a região através de um aparelho que funciona por agulhas e estímulos de corrente elétrica, aplicando tinta nas falhas e ajudando a delinear as sobrancelhas. Para a profissional, vale mais a pena apostar na técnica em vez de aderir ao transplante, pois além de minimamente invasiva, é realizada em cerca de uma hora, sem precisar de um período de recuperação, sendo necessário apenas evitar a exposição ao sol e contato com água muito quente. 

O procedimento, de acordo com Domane, é indolor, pois a área é anestesiada. Além disso, tem uma boa durabilidade. “Depois do retoque, que ocorre um mês depois da primeira aplicação, a pigmentação dura cerca de 6 meses a um ano”, esclarece. 

Além da micropigmentação, a reconstrução de sobrancelha também pode ser uma ótima alternativa com o microagulhamento, que consiste em pequenas perfurações na pele com o auxílio de uma agulha. “Esse procedimento estimula o processo natural de cicatrização da pele, ajudando no crescimento dos pelos”, comenta a profissional.

 

Por que substituir o transplante?

Quando falamos em um transplante, estamos falando de uma cirurgia, o que envolve uma preparação, riscos e um período de recuperação. Um procedimento cirúrgico vem junto com riscos de infecções, por exemplo. “A micropigmentação é um técnica minimamente invasiva, diminuindo bastante os riscos”, explica Domane. 

Além disso, a técnica de micropigmentação oferece um resultado mais natural. “Hoje em dia temos muitos métodos, seja ele a sobrancelha 3D, fio a fio, microfios ou esfumadas. Todas promovem mudanças incríveis no visual, sempre respeitando o tom de pele e o gosto de cada pessoa”, complementa a especialista. 


Estúdio Mais


Otoplastia e otomodelação: como esses procedimentos ajudam para a autoestima?

Entenda as indicações para correção de orelhas proeminentes e o impacto na vida dos pacientes


De acordo com estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), cerca de 3 a 5% da população brasileira apresenta orelhas proeminentes, uma característica genética comumente referida como orelhas de abano. Esta condição tem um impacto significativo na autoestima e na vida social de indivíduos de todas as idades, incluindo crianças, adolescentes e adultos, afetando diretamente a maneira como se veem e interagem em seu cotidiano e ambientes sociais. Considerando que a autoestima e a imagem pessoal desempenham papéis fundamentais na qualidade de vida das pessoas, a otoplastia e a otomodelação podem atuar com sucesso nesse contexto. 

O Dr. Victor Duarte, cirurgião dentista especialista em cirurgias estéticas da face e procedimentos bucomaxilofaciais, explica que a otoplastia é uma cirurgia plástica que corrige deformidades e irregularidades, enquanto a otomodelação utiliza técnicas menos invasivas, como o uso de fios e enchimentos, para ajustar a forma da orelha sem a necessidade de cirurgia. “Esses procedimentos oferecem benefícios estéticos, mas também melhoram a confiança e o bem-estar psicológico dos pacientes, permitindo-lhes viver uma vida mais plena e satisfatória”, explica.

Para o Dr. Marcos Rabelo, cirurgião dentista especialista em harmonização orofacial e procedimentos estéticos da face, a otoplastia e a otomodelação são mais do que meros procedimentos estéticos; representando uma ponte para a recuperação da autoestima e a promoção da saúde mental. Lembrando que é imprescindível que os pacientes busquem profissionais qualificados e experientes para garantir resultados seguros e naturais. “Torna-se importante a busca por especialistas que não apenas possuam o conhecimento técnico necessário, mas que também entendam as implicações psicológicas desses procedimentos, assegurando assim uma experiência positiva e transformadora para o paciente”, completa.

A otomodelação, uma técnica não cirúrgica, é ideal para bebês, crianças e adultos, utilizando dispositivos de contenção ou fios não absorvíveis para moldar gradualmente a cartilagem das orelhas até alcançar a forma desejada. Esse método é preferencialmente aplicado em recém-nascidos até cerca de 6 meses de idade, aproveitando a maleabilidade natural da cartilagem nesta fase da vida. Por outro lado, a otoplastia é um procedimento cirúrgico que visa remodelar as orelhas por meio de incisões, remoção ou reposicionamento da cartilagem, indicado para casos mais severos ou estruturais de orelhas proeminentes, adequado para crianças mais velhas, adolescentes e adultos.

Escolher entre otomodelação e otoplastia depende de uma série de fatores, incluindo a idade do paciente, a gravidade da condição e as preferências pessoais. Enquanto a otomodelação é mais eficaz em casos leves a moderados e em uma faixa etária precoce devido à plasticidade da cartilagem, a otoplastia oferece uma solução mais definitiva e abrangente para deformidades consideradas mais complexas. 

Segundo o Dr. Leandro Flecha, cirurgião dentista que atua há mais de 15 anos em reabilitações orais, implantes, cirurgias bucomaxilofaciais e cirurgias estéticas, é fundamental que os pacientes e responsáveis busquem aconselhamento profissional com especialistas qualificados, como cirurgiões plásticos ou otorrinolaringologistas, para uma avaliação detalhada e uma escolha informada do procedimento mais adequado às suas necessidades, garantindo assim os melhores resultados possíveis. “O especialista capacitado pode oferecer uma avaliação precisa, recomendar o procedimento mais adequado e realizar o tratamento seguindo os mais altos padrões de segurança”, conclui o especialista. 

 

Dr. Victor Duarte - Cirurgião dentista formado pela Universidade Tricordiana do Vale do Rio Verde no ano de 2006, Victor se especializou em Implantodontia no ano de 2009. Em 2015, se especializou em Cirurgia BucoMaxiloFacial pela ABO-SP, tornando-se uma das referências na área. Pós Graduado em Cirurgias Estéticas da Face no Instituto Ian Goedert Duarte de Cirurgia Plástica em 2020, o cirurgião atua há 18 anos em Sete Lagoas - MG em áreas de reabilitação oral, cirurgia BucoMaxiloFacial, implantes e estética. Para mais informações, acesse o @dr.victorduarte.

Dr. Marcos Rabelo - Cirurgião Dentista formado em 2020 pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), residente em Harmonização pela Face UP-BH no mesmo ano e especialista em Harmonização Orofacial pela Cetro-BH. Atua há 3 anos em Sete Lagoas como clínico geral e estética avançada, com a missão de transformar vidas de maneira rápida e definitiva. Por meio da Rino Estruturada, o especialista é capaz de harmonizar o nariz de pacientes que queixam de baixa da autoestima, deixando sua face mais harmônica. Para mais informações, acesse o @dr.marcosarabelo. 

 

Dr. Leandro Flecha (CROMG 38394) - cirurgião dentista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais no ano de 2009. O profissional atua há mais de 15 anos em reabilitações orais, implantes, cirurgias bucomaxilofaciais e cirurgias estéticas nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Para mais informações, acesse @dr.leandroflecha.


É possível reverter um procedimento estético?

FreePik
Cirurgião plástico discute as possibilidades e os riscos em meio a uma busca por uma beleza mais harmônica e sem exageros


A busca por procedimentos estéticos está em alta entre homens e mulheres, com o Brasil ocupando o segundo lugar no ranking de países que mais realizam intervenções, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS). Paralelamente a essa crescente, é natural que surjam dúvidas e preocupações sobre os resultados alcançados. Afinal, e se o resultado não atender às expectativas? Será possível suavizá-lo ou até mesmo revertê-lo? 

Com os avanços constantes na área, existem hoje opções de reversão para muitos procedimentos estéticos e cirurgias plásticas. Figuras conhecidas como Kylie Jenner e os influenciadores Gkay, Flavia Pavanelli e Eliezer compartilharam nas redes sociais sobre a retirada de preenchimentos por uma aparência mais natural.

Para o cirurgião plástico Fabio Nahas, professor da Unifesp e Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), ainda que seja possível realizar a reversão em alguns casos, o ideal é que o paciente e o profissional estejam alinhados sobre os resultados que poderão ser alcançados. “Todo procedimento deve ser pensado individualmente para cada paciente. A reversão total pode não ser possível em todos os casos, por isso o paciente deve sempre buscar um profissional ético que deixe claro o que ficará harmônico com sua aparência e o que pode parecer exagerado”, destaca.

Entre os procedimentos, o mais simples de ser revertido é o preenchimento facial feito com ácido hialurônico, que atualmente é o mais utilizado para a realização da harmonização facial. O ácido é absorvido pelo organismo após, aproximadamente, de um a três anos. Entretanto, quando o paciente deseja reverter ou suavizar o resultado, é possível fazê-lo com a aplicação de uma enzima chamada hialuronidase, capaz de dissolver o ácido hialurônico.  

No caso da toxina botulínica, conhecida popularmente como “botox”, não existe uma substância que possa dissolvê-la, mas há como melhorar os resultados. “Caso o paciente não esteja satisfeito ou se a toxina não for aplicada corretamente, é possível aplicar mais toxina em regiões estratégicas do rosto, criando uma aparência mais harmônica. No entanto, caso a queixa esteja relacionada a um resultado de expressão ‘congelada’, é necessário aguardar que o produto seja dissolvido pelo próprio organismo, o que pode levar até 6 meses”, esclarece o cirurgião plástico.  

A retirada de próteses de silicone também pode ser uma preocupação para quem deseja realizar este tipo de cirurgia. É possível fazer o explante total das próteses e a troca por menores, caso esse seja o desejo da paciente. No entanto, assim como a colocação do silicone, a retirada também envolve riscos e cuidados específicos de uma cirurgia, como o uso de anestesia geral e tempo de repouso pós-operatório. 

Além da reversão de procedimentos, cirurgias plásticas mais invasivas também podem ser corrigidas com uma segunda intervenção, como é o caso da rinoplastia e da lipoaspiração. O cirurgião plástico ressalta que o ideal é entregar um resultado satisfatório na primeira cirurgia. 

“Por isso é importante que o paciente busque um cirurgião qualificado, com especialização na área. Na internet, é possível conferir se o profissional faz parte da SBCP, além de informações sobre a carreira acadêmica e científica. Essa busca é essencial para que o paciente tenha certeza de que está seguro e que vai alcançar os resultados esperados.”

 

Fabio Nahas - um dos cirurgiões plásticos mais renomados do país. Diretor Científico Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foi vice-presidente da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Estética) e é especializado em Cirurgia Plástica e Reconstrutora. Formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com especialização em cirurgia geral e em cirurgia plástica pela USP. Realizou "fellowship" em cirurgia plástica na Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, tem Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP e é Livre-Docente pela Unifesp / Escola Paulista de Medicina. Atualmente, se divide entre a clínica particular, na região da Avenida Brasil, em São Paulo, e a vida acadêmica. É Professor Orientador de Teses de Mestrado e Doutorado e Professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). É também Editor Associado do Aesthetic Plastic Surgery Journal, órgão oficial de publicações científicas da International Society of Plastic Surgery (ISAPS).

 

Epilação - conheça as vantagens do procedimento

Diferente da depilação, a técnica proporciona pele mais suave e crescimento menos visível


Recentemente, um novo termo tem ganho destaque no setor de beauty & wellness – a epilação. Comumente confundida com a depilação, a diferença entre os procedimentos se dá nos métodos e resultados.

“A epilação remove os pelos pela raiz, o que pode resultar em uma regrowth mais fino e menos perceptível ao longo do tempo, proporcionando uma pele mais suave por períodos mais prolongados”, explica Marina Groke, especialista em beleza da Escova Express, rede de cuidados estéticos. A profissional pontua que o procedimento garante uma remoção completa dos pelos, o que leva a um crescimento suave e pouco visível.

Ao longo dos meses, a técnica tem se popularizado significativamente, tornando-se uma escolha comum para a remoção de pelos em diversas partes do corpo, incluindo faciais. Isso se deve, em parte, ao aumento da oferta de produtos e serviços de epilação, que proporcionam uma variedade de opções para atender às preferências individuais. Marina reforça que, em seu empreendimento, tem sido uma procura recorrente das clientes.

Além disso, a melhoria contínua dos métodos de epilação, como o desenvolvimento de tecnologias de cera mais eficazes e aprimoramentos nos epiladores elétricos, tem contribuído para tornar o processo mais acessível e menos doloroso para muitas pessoas.

 

Epilação x Depilação

A principal diferença entre os processos está no método de remoção dos pelos. Na epilação, eles são removidos pela raiz, o que significa que o folículo piloso é extraído completamente. Isso geralmente é feito por meio de técnicas como cera quente ou fria, uso de pinça ou epiladores elétricos. Por outro lado, na depilação, apenas a parte visível do pelo é removida, deixando o folículo intacto.

A duração dos resultados também se diferencia nos procedimentos. Como a epilação remove os pelos através da raiz, geralmente leva mais tempo para o crescimento. Por outro lado, na depilação, os pelos voltam mais rapidamente, uma vez que apenas sua parte visível é removida, deixando o folículo intacto. Isso significa que, embora a depilação possa oferecer resultados imediatos, eles tendem a durar menos tempo em comparação com a epilação.

 

Entenda as vantagens

Um dos principais benefícios é a remoção completa dos pelos pela raiz, proporcionando uma pele mais suave e duradoura. Ao retirá-los dessa forma, a o processo de crescimento é desacelerado, resultando em períodos mais longos entre as sessões de remoção e reduzindo a necessidade de manutenção frequente. 

Vale ressaltar que, como mencionado previamente, a epilação resulta em um crescimento de pelos mais suave e menos áspero ao longo do tempo. Ao contrário da depilação, que pode causar pontas ásperas e irritação à medida que eles crescem de volta, a epilação os retira pela raiz, resultando em uma regeneração gradual e menos perceptível. Isso contribui para uma sensação de suavidade prolongada na pele, proporcionando um conforto duradouro e uma aparência mais refinada.

Outro ponto positivo diz sobre a opção de ser realizada em diversos tipos de pele e áreas do corpo. Ao contrário de alguns métodos de depilação que podem ser inadequados para determinadas regiões, a epilação é uma opção versátil que pode ser aplicada em praticamente qualquer área, incluindo pernas, axilas, virilha e rosto. Isso proporciona uma solução completa para a remoção de pelos, permitindo que os indivíduos personalizem sua rotina de cuidados com a pele de acordo com suas necessidades específicas. 



Escova Express
https://www.escovaexpress.com.br/


sábado, 6 de abril de 2024

Não importa a estação do ano, proteger os pets de pulgas, carrapatos e sarnas deve ser um cuidado contínuo

Limpeza do ambiente e o uso regular de antiparasitário conforme prescrição evita sofrimento dos animais e de seus cuidadores


Coceira, alergia, feridas e queda de pelo são alguns dos sinais clínicos observados quando há parasitas, como pulgas, carrapatos e sarnas. Sem o devido tratamento, a proliferação desses parasitas pode provocar doenças que comprometem a saúde e o bem-estar dos animais e dos humanos. Embora costumem se reproduzir mais rapidamente no verão, os cuidados preventivos contra essas infestações precisam ocorrer continuamente, durante todo o ano.

Alguns tutores relaxam os cuidados em períodos mais frios, o que é um erro, de acordo com Marcela Tocchet, Médica Veterinária Gerente de Produto da área de Animais de Companhia da Zoetis, líder global em saúde animal. “Mesmo que o cachorro saia menos de casa – por causa do frio ou por outras razões – e tenha menos contato com outros animais, nós, humanos, podemos trazer parasitas para casa, por exemplo. E esses organismos vivem no ambiente também, não somente nos cães”, esclarece.

“Dessa forma, é preciso adotar um tratamento antiparasitário eficaz de modo contínuo para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais e de toda a família”, diz a médica-veterinária.


Corpo, casa e casinha

Proteger e manter limpos o corpo do amigo peludo, a casa em que ele vive com a família e a sua casinha é imprescindível. Nada pode escapar: chão, carpetes, cortinas, almofadas, sofás, móveis e colchões devem estar sempre limpos para evitar a infestação, pois 95% das pulgas estão no ambiente, sob forma de ovos, larvas ou pupas. Apenas 5% das pulgas ficam nos cães. Cada fêmea é capaz de produzir 40 a 50 ovos por dia, podendo chegar a mais ou menos 1.300 ovos ao longo de sua vida.

Diferentemente das pulgas, os carrapatos não pulam, mas conseguem escalar móveis, muros e paredes à procura de uma fresta para se alojarem. E saem desses esconderijos para procurar um hospedeiro para se alimentarem. São ainda transmissores de doenças muito graves aos animais e ao homem.

Além dos cuidados com o ambiente, os tutores contam com outro aliado importante contra os parasitas, o Simparic um antiparasitário sob forma de comprimido, completo e seguro porque trata e previne as infestações por 11 espécies de carrapato, as pulgas e todos os 3 três tipos de sarna (demodécica, sarcóptica e otodécica) que acometem os cães. É recomendado para cães a partir de oito semanas de idade e 1,3 kg e tem ação rápida, prolongada e sustentada por 35 dias contra pulgas e carrapatos.

 

Zoetis


Começando o ano com a pata direita: que vacinas os pets devem tomar?

Veterinário aponta as principais doses que cães e gatos tem que tomar anualmente como método de prevenção

 

As vacinas são um passo essencial da rotina de prevenção dos pets, responsáveis por manter a imunização em dia e deixá-los saudáveis ano após ano. Doenças como a rinotraqueíte e calicivirose em gatos, e cinomose e parvovirose em cães, afetam o bem-estar do animal e da comunidade, e podem chegar a ser fatais. Para isso, tutores e responsáveis devem garantir que a carteirinha de vacinação e os exames regulares estejam em dia.

 

“Sempre reforçamos que o check-up é o melhor método de prevenção para manter os bichinhos saudáveis contra doenças, muitas das quais são letais. As vacinas são parte obrigatória desse processo, e o início do ano é o momento ideal para atualizar a carteirinha. Visitas frequentes ao veterinário ajudam a prevenir problemas sérios e a sanar dúvidas a respeito do bem-estar do pet”, comenta Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

 

Pensando em ajudar os tutores, o veterinário aponta as principais vacinas que cães e gatos devem tomar e contra qual doença elas agem. Confira: 

 

Para cães


1 - V8 e V10: vacinas múltiplas

Estas vacinas obrigatórias são conhecidas como polivalentes por imunizarem o cão de várias doenças ao mesmo tempo. Ela age principalmente contra a cinomose, doença viral altamente contagiosa e letal, afetando todo o organismo do animal; a parvovirose, que afeta o sistema gastrointestinal; e a leptospirose, doença bacteriana que afeta rins e fígado e pode ser transmitida para humanos.

 

A V8 e V10 podem ser aplicadas no pet a partir de 6 semanas e devem ser tomadas em intervalos de 2 a 4 semanas, até que o cãozinho complete 16 semanas. Depois, ele deve receber sua dose de reforço anualmente. 

 

2- Antirrábica 

Vacina obrigatória, ela atua contra a raiva canina. A doença atinge o sistema nervoso do cão e pode ser fatal tanto para outros animais quanto para os humanos.

 

O tutor pode levar o pet para recebê-la a partir de 12 semanas e, depois disso, a dose de reforço também ocorre uma vez ao ano.

 

Para gatos


1- Vacina contra a raiva


Assim como para os cães, os felinos devem receber obrigatoriamente sua dose única de vacina antirrábica a partir do quarto mês de vida, com uma dose de reforço anual. A doença afeta o sistema nervoso do gatinho, alterando significativamente seu comportamento.

 

2- Vacina V4 


Vacina polivalente, a V4 protege os gatos de quatro doenças: a rinotraqueíte, gripe felina altamente contagiosa que provoca rinite, salivação, conjuntivite, febre e perda de fome; a calicivirose, com sintomas parecidos, mas com o adendo de causar úlceras na boca; a panleucopenia, que é transmitida pelo animal, objetos ou resíduos infectados e pode debilitar a coordenação motora, causar vômito, febre e diarreia; e a clamidiose, doença que compromete a área dos olhos e o sistema respiratório do gato, transmissível aos humanos.

 

3- Vacina V5


Com os mesmos benefícios da V4, a vacina polivalente quíntupla é mais completa e também imuniza o pet contra a leucemia felina (FeLV), que afeta o sistema imunológico, deixando o felino exposto a infecções. É contraída por meio do leite materno, saliva ou resíduos de outros pets infectados.

 

Indica-se que todas as vacinas para gatos sejam aplicadas entre 45 e 60 dias de vida, pois se os pets forem muitos filhotes ao recebê-las, os anticorpos adquiridos na amamentação podem inativar as vacinas. Consulte sempre um médico veterinário em caso de dúvidas e suspeitas.

 

Nouvet


Beijo de pet faz mal para a saúde da boca?

Profissional de odontologia e veterinária explicam os riscos e benefícios do carinho conhecido como lambeijo



O Brasil é o terceiro país no mundo em número de animais domésticos, com 150 milhões de pets, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB). A crescente quantia de animais de estimação em território nacional reflete sobre o fato de que as relações entre humanos e seus fiéis companheiros estão cada vez mais próximas, fazendo com que atos como beijar nossos amigos peludos se tornem frequentes para a demonstração de amor e afeto, mas será que esse contato é seguro?

 

O contato físico – incluindo beijos na boca, os famosos lambeijos – pode fortalecer o vínculo emocional entre os tutores e seus animais de estimação, tendo sido associado à redução do estresse e à promoção do bem-estar emocional. Segundo um levantamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade Azabu, no Japão, a liberação de hormônios como a ocitocina durante esses momentos de proximidade com os pets pode afetar positivamente a saúde mental dos tutores, contribuindo para uma sensação de calma e felicidade.

 

Embora seja considerada uma prática positiva pelos pais de pets e pela Psicologia, especialistas alertam sobre os possíveis riscos à saúde humana associados aos lambeijos.

 

De acordo com a veterinária da Pet de TODOS, Ketlin Costa Moreira, beijar o animal de estimação pode acarretar algumas consequências à saúde, principalmente se o pet tiver cálculo dentário, condição também conhecida como o tártaro. “Os bichinhos costumam ser alvo de coleções bacterianas, então é interessante que as pessoas evitem beijar a boca deles, principalmente no caso de crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida", alerta a profissional do primeiro plano de saúde pet com clínicas próprias.

 

Por outro lado, a veterinária afirma que cuidar da saúde bucal dos pets pode ser uma alternativa para a redução de riscos de transmissão de doenças. "Se o seu animal estiver com a boca saudável, a probabilidade dele causar uma infecção ou alguma outra doença por meio do lambeijo é muito baixa. Por isso, é essencial manter a saúde bucal do animal em dia, por meio de escovação regular e visitas periódicas ao veterinário", aconselha.

 

Saúde bucal do tutor é tão importante quanto a do pet 

 

O lambeijo traz riscos não só para o humano, mas também para o próprio pet, já que, por meio da saliva, o animalzinho pode entrar em contato com bactérias e microrganismos presentes na boca de seu tutor. 

 

De acordo com o dentista da rede AmorSaúde, Diego Cardoso, ter uma boca saudável é essencial, já que previne infecções, anemias, doenças autoimunes e até diabetes. "A saúde bucal é importante em qualquer idade e para mantê-la em dia os cuidados são mais do que necessários, assim é possível evitar menos problemas no futuro, como cáries, mau hálito e doenças gengivais", explica o profissional da maior rede de clínicas médico-odontológicas do Brasil.

 

Para manter a boca limpa e a saúde em dia, o profissional aconselha medidas preventivas. "Faça escovações após as principais refeições, diminua a ingestão de açúcares e alimentos gordurosos, use sempre o fio dental, escove a língua, invista em uma escova de cerdas macias e use creme dental com flúor”, indica Diego, que aconselha agendar uma consulta odontológica, no mínimo, duas vezes por ano. 

Portanto, enquanto o lambeijo pode ser uma demonstração de afeto, é importante fazê-lo de maneira consciente, considerando sempre a saúde bucal tanto do animal quanto do humano. Com cuidados adequados, é possível desfrutar dos benefícios emocionais do contato físico com os animais de estimação sem comprometer a saúde de ambos.


Odontovet Introduz o Primeiro Tomógrafo Veterinário de Feixe Cônico no Brasil para Transformar a Saúde Bucal dos Pets

 

O Odontovet, clínica veterinária especializada em odontologia em pets, anuncia a chegada do primeiro tomógrafo veterinário de feixe cônico no Brasil. A introdução dessa tecnologia inovadora marca um avanço significativo no diagnóstico e tratamento de problemas odontológicos em animais de estimação.


Diante da limitação de comunicação dos pets, que muitas vezes sofrem em silêncio devido a problemas odontológicos não detectados, os exames de imagem desempenham um papel crucial no diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Comparado às radiografias intraorais comumente realizadas, o novo tomógrafo de feixe cônico oferece uma abordagem mais rápida e precisa para identificar questões bucais em nossos amigos de quatro patas.

 

O veterinário Dr. Herbert Corrêa, especialista em ortodontia da Odontovet, expressou sua satisfação com essa inovação: "Estamos felizes, pois a partir de agora, todos os nossos pacientes farão esses exames e terão acesso a mais saúde oral e bem-estar."

 

Por que os exames de imagem são fundamentais na odontologia veterinária?

Os pets, incapazes de se comunicar verbalmente, muitas vezes apresentam problemas odontológicos que não podem ser identificados apenas por exames clínicos visuais. Isso resulta em sofrimento silencioso devido à falta de diagnóstico, causando dor e aumentando o risco de infecções.

 

Embora as radiografias intraorais sejam essenciais para diagnósticos precisos, a tomografia de feixe cônico supera esses exames em rapidez e precisão, elevando a odontologia veterinária a um novo patamar de qualidade. 

 

Para se ter uma ideia, com a tomografia odontológica pode-se fazer cortes de até 100 micrômetros em todos os ângulos o que permite ver detalhes que as radiografias não nos fornecem.


 

Doença Periodontal em Pets: Um Problema Silencioso e Comum


A doença periodontal afeta aproximadamente 85% dos cães e gatos adultos, causando desconforto bucal e potencialmente levando a problemas em outros órgãos. Muitas vezes, essa condição é silenciosa, e os pets sofrem em silêncio.

 

O Dr. Herbert Corrêa destaca: "Se o seu pet tem mau hálito, ele muito provavelmente tem doença periodontal, e somente um tratamento realizado por um especialista pode devolver a saúde bucal e o bem-estar do seu pet."


 

Sinais de Alerta: Alterações Comportamentais em Pets podem Indicar Problemas Odontológicos

Alterações no comportamento do seu pet, como a diminuição da atividade e mudanças no ânimo, podem ser sinais de problemas odontológicos. Muitos animais reagem à dor bucal tornando-se mais quietos e reservados. Outros podem ficar mais agressivos ou apresentar mudança nos hábitos alimentares, preferindo alimentos mais moles e menores. Ficar atento a esses sinais é essencial para garantir a saúde geral e o conforto dos animais de estimação.


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