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sexta-feira, 1 de março de 2024

HOYA apresenta exposição artística para alertar a população sobre a progressão da miopia infantil durante o CNNO

 

“Miopia - O Mundo Visto de Perto: uma visão clara para o futuro” é idealizada com a colaboração do oftalmologista Dr. Francisco Irochima e dedicada a enfrentar o desafio do avanço da miopia em crianças por meio da arte e do conhecimento


A HOYA, empresa japonesa que produz lentes de óculos de alta tecnologia desenvolvidas para a correção de problemas da visão, promove iniciativas contínuas para conscientizar a população sobre o avanço da miopia no público infantil. Pensando nisso, a empresa anuncia a realização da exposição "Miopia - O Mundo Visto de Perto: Uma Visão Clara para o Futuro", em colaboração com o Prof. Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista, durante o 30º Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia (CNNO). 

Dedicada a enfrentar o desafio do avanço da enfermidade por meio da arte e do conhecimento, a exposição será composta por doze telas pintadas em aquarela pelo Dr. Irochima, retratando, por exemplo, como a miopia se desenvolve na infância, qual o efeito dentro do olho humano, entre outros aspectos. As telas serão expostas entre os dias 7 a 9 de março, durante a realização do congresso no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. 

A instalação não é apenas um local de contemplação, mas também de aprendizado e conscientização para que as crianças possam cada vez mais, explorar o mundo com olhos saudáveis. Trata-se de um manifesto de compromisso com o bem-estar das gerações vindouras e para proteger o dom da visão”, afirma o Dr. Irochima. 

Com mais de 28 anos dedicados à medicina, o Dr. Francisco Irochima é médico oftalmologista, escritor, cientista, educador, pintor e palestrante. Um entusiasta e praticante da inovação e do empreendedorismo. Como ilustrador, já ganhou o Brasil e o mundo participando de diversas obras nacionais e internacionais, além de diversas premiações e, nesta ação, dedica-se ao compromisso de alertar a população sobre a progressão da miopia infantil. 

Evidências comprovam o aumento da miopia em todo o mundo. Estima-se que terá impacto sobre mais da metade da população mundial até 2050, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nossa visão é clara: um mundo onde as crianças veem um futuro brilhante e sem limitações. Esta não é apenas uma ação para contemplar a beleza da arte, mas também para refletir sobre a necessidade premente de combater a progressão da miopia em crianças”, completa.
 

Avanço da miopia infantil 

A miopia consiste no problema refracional mais comum e que necessita do uso de lentes corretivas para fazer com que o paciente enxergue melhor. Geralmente, surge na primeira ou segunda infância, podendo ser progressiva em alguns casos. Os sintomas mais comuns são: dificuldade para ver de longe, apertar os olhos para ver a longas distâncias e aproximar-se dos objetos para visualizá-los. 

Visitas de rotina ao oftalmologista desde a primeira infância, o uso comedido e regrado de dispositivos móveis, como smartphones, tablets e outros tipos de telas e o estímulo às atividades ao ar livre consistem em estratégias importantes de prevenção à progressão da miopia. Adicionalmente, a implantação da correção adequada e/ou das terapias, também colaboram para conter o provável avanço de um quadro já existente. 

Uma vez diagnosticada, a doença pode ser corrigida, quando necessária, por meio do uso de óculos ou lentes de contato. O Dr. Irochima destaca a eficiência das opções não invasivas, como é o caso das lentes de óculos de alta tecnologia e que já são opções importantes para a redução da miopia infantil. “As pessoas com a miopia axial, quando passam a fazer uso contínuo desse tipo de lente, podem ter uma média de 60% na desaceleração na progressão da miopia, pois a estrutura da lente permite simultaneamente desacelerar o crescimento do globo ocular e proporcionar uma visão mais clara”, destaca o especialista.
 

Serviço:

"Miopia - O Mundo Visto de Perto: Uma Visão Clara para o Futuro"

Data: 07 a 09 de março de 2024

Horário: 8h às 19h

Local: Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió

Endereço: Rua Celso Piatti, s/n - Jaraguá, Maceió



Hoya Vision Care
Saiba mais em Link


José Bechara abre exposição com instalação ao ar livre no Instituto Artium


Artista é um dos mais proeminentes de sua geração no cenário brasileiro, com obras em acervos do Centre Pompidou (França), Museum of Latin American Art (EUA), Pinacoteca (São Paulo) e MAM (Rio de Janeiro).

Mostra Lampejar fica em cartaz nas áreas externa e interna do Palacete Stahl (1920), em Higienópolis (SP), de 24 de março a 19 de maio. A entrada é gratuita.

 

No próximo dia 24 de março o Instituto Artium de Cultura inaugura a exposição Lampejar, individual do grande artista carioca José Bechara. A mostra faz um recorte da produção recente de Bechara, que acumula mais de 30 anos de carreira.

Com apoio da Galeria Marília Razuk, a exposição inclui trabalhos da série Dancing in my room, na qual Bechara criou obras de pequenos formatos, superfícies que exploram cores altas e sólidas e que insistem em um transbordamento para além da métrica a que estão limitadas.

A mostra também traz peças tridimensionais da série Esculturas gráficas: Allen Allen grande, em alumínio e pintura fluorescente e Super Oxy em aço SAC. São esculturas constituídas por elementos geométricos de diferentes massas e medidas, ordenados por gravidade e que propõem reflexão sobre o vazio na medida em que, combinando sólidos cheios e vazios, sugerem “desenhar” no espaço real.

A exposição reúne um conjunto de pinturas nas quais a tradição geométrica, que usualmente afirma um mundo ideal, cede lugar a uma crise de certezas e elogia outros aspectos, mais ligados à condição humana: as imperfeições desse mesmo mundo constituído por dúvidas, receios e falhas. “Minha relação com a geometria guarda a vontade de revelar defeitos do mundo real, de corroer certezas e danificar as matemáticas”, detalha José Bechara.

Numa pesquisa cromática mais luminosa, em Lampejar o artista constrói espaços geométricos que oscilam entre o rigor formal e ocorrências randômicas. Aprofundando-se na sua técnica de oxidação, o artista revela novos tons e tramas, trazendo espaços elaborados a partir de campos com fronteiras frágeis, conjuntos de linhas hesitantes, que se esforçam para emergir no plano. Num procedimento que envolve cortes de uma grande superfície, uso de materiais e combinações químicas, cálculos, observação de vizinhança de cores, observação de pesos, processos de escolhas, uso de pincéis e outras ferramentas, repetições, observação de tempo e clima, observação de temperatura de cor, e acidentes, muitos acidentes.


Sobre o artista

José Bechara nasceu no Rio de Janeiro em 1957, onde trabalha e reside. Destaca-se como um dos artistas mais proeminentes de sua geração no cenário brasileiro, tendo suas obras em acervos de renomadas instituições nacionais e internacionais, incluindo Centre Pompidou, (França), Museum of Latin American Art (EUA), Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAM (Rio de Janeiro), Ludwig Museum (Alemanha), ASU Art Museum (EUA), dentre outras.

Participou da 25ª Bienal Internacional de São Paulo; 29ª Panorama da Arte Brasileira; 5ª Bienal Internacional do MERCOSUL; Trienal de Arquitetura de Lisboa de 2011; 1ª Bienalsur – Buenos Aires; 7ª Bienal de Arte Internacional de Beijing; Anozero’19 – 3ª Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra; Bienalsur 2019 – Museu Nacional de Riade, Arábia Saudita e das mostras “Caminhos do Contemporâneo” e “Os 90” no Paço Imperial–RJ.

Realizou exposições individuais em instituições como MAM Rio de Janeiro–BR; Ludwig Museum (Koblenz)–DE; Instituto Figueiredo Ferraz–BR; Fundação Iberê Camargo–BR; Fundação Calouste Gulbenkian–PT; Casa de Vidro/Instituto Lina Bo e P.M. Bardi–BR; MAM Bahia-BR; Museu Oscar Niemeyer–BR; Museu da Pampulha-BR; Instituto Tomie Ohtake-BR; Instituto Figueiredo Ferraz-BR.

Publicou os livros “Território oscilante”, editora Barléu-BR; “José Bechara, desenhos: Como pIscada de vagalume”, editora Reptil-BR; “José Bechara, Blefusco, editora Dardo -ES; “José Bechara, editora Barléu”; e “A casa”, editora Francisco Alves.


Sobre o Instituto Artium de Cultura

O Instituto Artium ocupa um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e reconhecido como patrimônio histórico. Construído para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, em 1921, o casarão passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos (de 1940 a 2007). A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.

Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019, passou por um minucioso trabalho de restauro, revitalizando jardins e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre atualmente um plano de atividades que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.

Serviço

LAMPEJAR - JOSÉ BECHARA

Instituto Artium de Cultura

Endereço: Rua Piauí, 874 - Higienópolis, São Paulo - SP - Brasil - 01241-000

Período expositivo: 24 de março a 19 de maio de 2024.

Horário de funcionamento:

Quarta a sexta de 12h às 18h

Sábados e domingos: 10h às 18h.

Segundas e terças: fechado.

Entrada gratuita


Pinacoteca de Mauá comemora 20 anos com exposição que ressalta a potência cultural e a diversidade poética da cidade

 Com abertura no Teatro Municipal de Mauá no dia 2/03, às 14h, a exposição "Pinacoteca de Mauá - 20 anos de arte, conexões e memória" convida o público a explorar a trajetória de construção do acervo artístico municipal, por meio de obras de artistas de renome internacional, nacional e local como Lasar Segall, Tomie Ohtake, Luiz Sacilotto, Hans Grudzinski, Yasuichi Kojima e Talita Rocha.


A Pinacoteca de Mauá comemora duas décadas de dedicação à arte, à cultura e à comunidade local, com a exposição inédita "Pinacoteca de Mauá - 20 anos de arte, conexões e memória". Com curadoria de Maria Luiza Meneses e Cecília Camargo, a exposição conta com mais de 60 obras que apresentam o acervo artístico municipal, sua transformação ao longo dos anos e a importância da Pinacoteca para Mauá, para o Grande ABC Paulista e para São Paulo. A abertura acontece no dia 2 de março, das 14h às 18h, no Teatro Municipal de Mauá, e a visitação pode ser realizada gratuitamente até 5 de abril de 2024, de segunda a sábado, das 9h às 18h. Mais informações pelo site https://www.pinacotecamaua.com/.

 

"A Pinacoteca de Mauá tem uma história profundamente enraizada na identidade da cidade. Fundada por decreto municipal, 50 anos após o plebiscito que conferiu autonomia a Mauá, a instituição tem sido um farol de expressão artística e cultural, ajudando a afirmar o lugar da cidade no panorama cultural da região", ressalta Maria Luiza. 

 

"Pinacoteca de Mauá: 20 anos de arte, conexões e memória" apresenta uma seleção diversificada, incluindo nomes proeminentes da arte brasileira como Lasar Segall, Luiz Sacilotto, Hans Grudzinski e Tomie Ohtake, com importante destaque para obras de artistas da região como Aluísio dos Santos e Dener de Souza. Algumas estarão pela primeira vez na Pinacoteca, como a série Oxum, de Talita Rocha. E outras inéditas, como obras de Yasuichi Kojima, o Díptico, de Sheyla Ayo e o vestido de Lisa Mangussi.

 

"A diversidade de técnicas e suportes, incluindo telas, gravuras, esculturas, instalações e têxteis, é uma característica marcante do acervo e representa a riqueza da expressão artística local", explica Maria Luiza.

 

A exposição comemorativa ao 20º aniversário da Pinacoteca de Mauá é uma oportunidade única para explorar a trajetória do acervo, destacando relações afetivas entre obras e enfatizando a importância da comunidade na construção da instituição.

 

Relevância sociocultural


A relação estreita entre a Pinacoteca e a comunidade local se manifesta através de doações de artistas e seus familiares, colecionadores e instituições culturais, que contribuíram para o crescimento do acervo. A mobilização de tantos agentes evidencia o desejo coletivo de que a cidade fosse reconhecida a partir de sua cultura. 

 

"Por meio da exposição, queremos consolidar o sentimento de pertença da população local em relação à Pinacoteca, mostrando como ela se tornou um espaço fundamental para a apreciação da arte e um ponto de encontro para a comunidade", completa Cecília Camargo, curadora e responsável pela guarda e conservação do acervo, pela organização e produção de todas as exposições da Pinacoteca por 10 anos. 

Além da exposição, durante a abertura, o público poderá prestigiar uma apresentação cultural do Samba Lenço de Mauá - grupo de memória imaterial tombado pelo Condephaat-Ma. O grupo é formado por 40 integrantes, todos membros da mesma família, que mantém vivo o samba paulista há 5 gerações. O Samba Lenço é uma dança representativa da cultura africana. Único grupo desse estilo em atuação no Brasil, o grupo é uma importante expressão de resistência cultural no município, tendo sua história ligada à ocupação urbana do Jardim Zaíra, uma das maiores e mais populosas regiões de Mauá.

A exposição "Pinacoteca de Mauá - 20 anos de arte, conexões e memória" é realizada por meio do edital ProAC 33/2023 - Museus/ realização de exposição em Museus , do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, – ProAC Editais.


Abertura exposição

"Pinacoteca de Mauá - 20 anos de arte, conexões e memória"

Data: 2 de março de 2024

Horário: 14h às 18h

Local: Foyer do Teatro Municipal de Mauá - Rua Nadir Alves, 353 - Vila Noemia, Mauá. 

 

Visitação exposição

"Pinacoteca de Mauá - 20 anos de arte, conexões e memória"

Data: 2/03/2023 a 04/05/2024, de segunda a sábado, exceto feriados

Horário: 9h às 18h

Local: Rua Nadir Alves, 353 - Vila Noêmia, Mauá - SP, 09371-522

Agendamento de grupos: 11 4512-7480



Documenta Pantanal promove exposição com grandes nomes da fotografia para chamar a atenção para a necessidade de se preservar o ecossistema e arrecadar recursos para a manutenção das Brigadas Pantaneiras

 

Luciano Candisani_PANTANAL_Magabal_MS

A mostra “Água Pantanal Fogo” reúne 80 imagens sob a curadoria de Eder Chiodetto que revelam, nas dependências do Instituto Tomie Ohtake, o bioma retratado pelas lentes de Lalo de Almeida e Luciano Candisani 

 

A maior planície alagável do planeta tem ocupado o noticiário não por sua biodiversidade e beleza exuberante, mas pelo risco de desaparecimento destas sob a ameaça da seca e do fogo. Desde 2020, quando o bioma foi atingido pelos piores incêndios de sua história, que consumiram quase 30% de sua extensão, os episódios de risco de repetição da tragédia não foram poucos. Uma das maiores iniciativas para combate às chamas está na formatação das Brigadas Pantaneiras, programa do SOS Pantanal que será o grande beneficiário de ação do Documenta Pantanal para arrecadação de recursos por meio de exposição e venda de seis quadros dos fotógrafos Lalo de Almeida e Luciano Candisani. Eles farão parte da mostra “Água Pantanal Fogo” que, com curadoria de Eder Chiodetto, contemplará 80 obras no total e ficará em cartaz de 7/3 a 12/05 no Instituto Tomie Ohtake. A mostra tem patrocínio do Itaú e da CSN.

 

“Água Pantanal Fogo” levará ao público os contextos antagônicos que integram a paisagem pantaneira. Dessa forma, Lalo de Almeida terá exposta sua produção fotográfica diante do fogo que assolou o Pantanal durante os incêndios de 2020, enquanto Luciano Candisani levará ao público seu trabalho feito durante cheias locais, com imagens que constituem um acervo iconográfico de suma importância. Lalo, com fotografias que rodaram o mundo, teve sua série de fotografias ‘Pantanal em Chamas’ premiada na categoria Meio Ambiente no World Press Photo. Candisani, por sua vez, é um dos maiores nomes de sua área de atuação, tendo trabalhado em 40 países, incluindo as regiões geladas do Ártico e Antártica, e fazendo parte do coletivo The Photo Society, grupo exclusivo de fotógrafos com matérias completas publicadas na edição principal de National Geographic.

 

As seis imagens que estarão à venda na exposição “Água Pantanal Fogo”, com renda totalmente revertida em prol das Brigadas Pantaneiras, foram doadas por Lalo e Luciano, que são apontados pelo curador da exposição - Eder Chiodetto - como “cronistas visuais que frequentemente buscam parcerias com cientistas e pesquisadores. Para obter o resultado exposto nessa mostra, criam logísticas complexas e se expõem a vários tipos de perigo. É em trabalhos como esses, que aliam idealismo, paixão e militância, que a fotografia alcança seu ápice, tornando-se uma janela aberta a revelar as idiossincrasias e o sublime do mundo”.

 

Não é a primeira vez que o Documenta Pantanal articula ação em prol da preservação da maior planície alagada do planeta. Em 2021 promoveu o evento ‘Artistas Pelo Pantanal’, quando 45 obras, em diversas linguagens, foram doadas por 42 artistas visuais, alcançando uma arrecadação de R$ 2 milhões. À época, participaram da iniciativa obras de artistas como Adriana Varejão, Araquém Alcântara, Carlito Carvalhosa, Elisa Bracher, Jac Leirner, João Farkas, José Bento, Laura Lima, Leda Catunda, Luciano Candisani, Luiz Zerbini, Regina Silveira, Santídio Pereira e Sérgio Sister e Vik Muniz. De acordo com Mônica Guimarães, coordenadora do Documenta Pantanal, “está no escopo do Documenta ações que possam auxiliar trabalhos em prol do preservação do Pantanal. O bioma continua a queimar e nesse ano ainda tivemos incêndios em plena cheia, o que é muito preocupante e óbvio reflexo das condições climáticas. Essa é uma extensão da ação que fizemos em 2021 e que continuaremos a fazer com todos os artistas que se dispuserem a ajuda o Pantanal”.

 

Atuantes desde 2020, as Brigadas Pantaneiras, programa a ser beneficiado com as doações, têm um propósito claro: prevenir e responder aos focos de incêndio. São 24 brigadas treinadas e equipadas, espalhadas entre fazendas e comunidades, que tem um papel crucial nas operações de prevenção e combate coordenadas pelas instituições competentes. Até outubro de 2023 as brigadas foram responsáveis pela diminuição em 89% de área queimada em suas áreas de atuação, com redução de 76% dos focos de calor das mesmas, protegendo um território de mais de 650 mil hectares. Esses números podem se tornar ainda mais expressivos com expansões planejadas. Para isso, cada doação contribuirá diretamente para cobrir custos de logística e operação dos brigadistas, que enfrentam riscos diários para proteger fauna, flora e o equilíbrio ecológico do Pantanal.

 

De acordo com Leonardo Gomes, diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal, “com essa incrível exposição temos o olhar de dois grandes fotógrafos sobre dois elementos imperativos na formação do Pantanal. Além de trazer visibilidade às belezas e preocupações em torno da água e do fogo, o recurso arrecadado com a venda das fotos irá fortalecer um outro elemento crucial para o bioma, o pantaneiro. O valor será utilizado na manutenção de equipamentos, capacitação e aprimoramento das brigadas de incêndio, numa perene e fundamental ferramenta de adaptação às mudanças climáticas, além das melhorias no sistema de monitoramento remoto que chega por telefone a dezenas de comunidades nos diversos pantanais” afirma.

 

Acesse detalhes das obras que serão vendidas no link a seguir:

https://docs.google.com/document/d/1fQYA7uocxduDR3uQtywrD8yE6HdQocDB/edit?usp=sharing&ouid=104213408427520331693&rtpof=true&sd=true

 

Exposição:

ÁGUA PANTANAL FOGO

Curadoria: Eder Chiodetto

Patrocínio: Itaú e CSN

Abertura: 08 de março

Em cartaz até 12 de maio de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h – entrada franca

Imagens:

 

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) - Pinheiros SP

Metrô mais próximo - Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: 11 2245 1900

 

Paulo Pasta retorna à Fundação Iberê para mostrar para que serve uma pintura

 


Em diálogo com sua exposição, Pasta fez a curadoria de obras de seu professor e amigo Iberê Camargo para Eclipses. São 19 obras, algumas de grandes dimensões, em que percebe cores crepusculares na produção do pintor. As duas aberturas ocorrem no dia 2 de março, às 14h. Às 15h30, o artista e Lorenzo Mammì, um dos nomes mais importantes da crítica cultural brasileira, conversam sobre a sua produção. Entrada gratuita 

 

Após um hiato de dez anos, Paulo Pasta, um dos artistas mais respeitados e bem-sucedidos do país, retorna à Fundação Iberê para celebrar 40 anos de trajetória. A exposição Paulo Pasta – Para que serve uma pintura conta com 40 trabalhos de formas distintas – faixas horizontais e verticais, quadros, retângulos – que desafiam o artista a enfrentar a superfície das telas. A pintura de Pasta é uma forma de construir um lugar, um ambiente que se transforma conforme as variações de cor e de luz.   

Por outro lado, suas combinações cromáticas, marcadas por baixos contrastes e passagens suaves entre um tom e outro, acabam por tensionar os limites dessas divisões. Pasta cria a sensação de que áreas do quadro parecem pulsar para fora da tela, como se quisessem se espalhar pelo mundo. Seu processo de construção, em algumas obras, inclui também a utilização da cera, que tira o brilho do óleo, dando “lentidão” para a cor. O trabalho de acrescentar e testar misturas dá origem aos tons impuros e únicos que caracterizam sua pintura.  

No catálogo da mostra, Lorenzo Mammì, doutor em Filosofia pela USP, onde é professor de História da Filosofia Medieval desde 2003, escreve: “Os retângulos não são apenas combinações de linhas e planos: parece que alguma vez, num passado semiesquecido, foram alguma coisa como portas, vigas, colunas, reais ou pintadas, sem que o pintor nos diga (o saiba) o que foram. O mesmo quanto às cores. Elas funcionam, em parte, como timbres musicais, determinando a estrutura do espaço. É um princípio da pintura tonal: cada instrumento de uma orquestra tem um som específico que faz com que pareça mais próximo ou distante. Instrumentos mais carregados de harmônicos (sons secundários que envolvem o som principal) parecem naturalmente mais longínquos: uma trompa será sempre mais distante que um trompete, um oboé de uma clarineta. Da mesma forma, um vermelho, no limite inferior do espectro cromático, será sempre mais encorpado que um azul, que pertence ao limite superior; portanto, o vermelho será mais profundo, o azul mais superficial. Mas o uso da cor nas pinturas de Pasta não leva em conta apenas essas relações físicas e sim, também, o caráter afetivo que toda cor carrega e que é dado tanto pelas experiências anteriores de cada um, quanto, no caso das pinturas, por ser o resultado de uma série de operações e decisões calculadas. Nos trabalhos de Pasta, estas não se revelam por rastros do movimento do pincel na superfície da tela, que costuma ser muito lisa, mas pelo esforço perceptível com que cada cor procura um ajuste com aquelas que estão ao redor. As cores de Pasta são geralmente muito elaboradas, fruto de uma combinação minuciosa de pigmentos. Se, uma vez distendidas na tela, elas parecem simples, é porque atribuímos boa parte de suas características à luz atmosférica, e não à matéria pictórica. Nesse sentido também, as obras de Pasta conservam algum ilusionismo.”  


Os Eclipses de Iberê pelo olhar de Pasta 

Em diálogo com sua exposição, Paulo Pasta fez a curadoria de obras de seu professor e amigo Iberê Camargo para Eclipses. São 19 obras, algumas de grandes dimensões, em que Pasta percebe cores crepusculares: “Iberê lançava mão da matéria, quase um barro original, de onde tudo poderia brotar. Suas cores também não estariam dissociadas dessa matéria, lugar do qual, no dizer de Ferreira Gullar, elas surgiriam ‘como gemas sujas da noite, arrancadas ao caos’ (...) A melhor metáfora, para mim, sobre as cores de Iberê, é a do eclipse. Para além do aspecto noturno de seus trabalhos, a luz construída por ele parece não iluminar, não aquecer, mais ou menos como a sugestão de um sol que foi fechado.”  

Pasta conheceu Iberê no início da década de 1990, em um workshop com artistas consagrados, no Centro Cultural São Paulo. A partir daí, começaram a trocar cartas e telefonemas. Para Pasta, aquele encontro foi a confirmação de sua vocação, a prova da existência da pintura, e do pintor.  

“Naquele momento (que conheceu Iberê), ele representou, para mim, a confirmação da vocação, a prova da existência da pintura, do pintor. No final da década de 1970, quando comecei a fazer faculdade, existia um predomínio da arte conceitual. Também nesse sentido, Iberê representava uma exceção: ele vivia a vida da própria pintura, perfazendo uma relação simbiótica entre arte e vida. Na contramão das tendências nacionais/populares, ele se evidenciava como uma espécie de outsider, construindo uma visão singular dentro da pintura brasileira. Seu realismo era uma escavação interior, o que fazia repercutir, em seu trabalho, um raro acento subjetivo e expressionista. Desde então, eu o vi como uma espécie de exilado, buscando arquitetar uma ‘pintura grande’, no Brasil, enfrentando o mal-estar de ser um pintor em um contexto carente de tradição (ou, pelo menos, a tradição que ele gostaria). Iberê buscava, assim, criar um lugar de origem, onde memória e autobiografia pudessem se unir para fundar essa espécie de pátria real: a de pintura. Concentrando-se na experiência da pintura e do pintor, e longe de quaisquer bairrismos, sua obra revelava, por meio do seu fazer obsessivo, a gênese do próprio indivíduo, uma verdadeira condensação do próprio tempo. (...) Também penso as cores de Iberê como sendo crepusculares. Elas nos remeteriam a uma escuridão primordial, mesmo porque, na sua prática, o pintor anoitecia as cores, criando uma espécie de blackout. Só assim, talvez, ele poderia terminar uma pintura e se reconhecer nela. Possivelmente, a melhor metáfora, para mim, sobre as cores de Iberê, seja a do eclipse. Para além do aspecto noturno de seus trabalhos, a luz construída por ele parece não iluminar, não aquecer, mais ou menos como a sugestão de um sol que foi fechado. A palavra eclipse vem do grego, que significa despedida, abandono. A experiência com as cores de Iberê, para mim, obedeceria a esse mesmo conteúdo poético. Nelas, no seu sentido de não cor, somos desertados da luz solar, apesar de toda a intensidade reinante”, escreve Paulo Pasta.   


Conversa com o artista 

Ainda no sábado, às 15h30, a Fundação Iberê promove uma conversa entre Paulo Pasta e o crítico Lorenzo Mammì no autório. A entrada é gratuita, com retirada de senha na recepção.  

Lorenzo é formado em Matérias Literárias pela Universidade dos Estudos de Florença e doutor em filosofia pela USP, onde é professor de História da Filosofia Medieval desde 2003. Como crítico de música e de arte, organizou e publicou ensaios em diversos livros, como Volpi (Cosac Naify, 1999), Carlito Carvalhosa (Cosac Naify, 2000) e Carlos Gomes (Publifolha, 2001). Parte expressiva deles foi reunida nos livros O que resta: arte e crítica de arte (Companhia das Letras, 2012), com foco em artes visuais e A fugitiva (Companhia das Letras, 2017), que reúne os ensaios musicais. De 1999 a 2005, foi diretor do Centro Universitário Maria Antonia (USP), em São Paulo. De 2015 a 2018, foi curador-chefe de Programação e Eventos do Instituto Moreira Salles. 


Do Gênios da Pintura para as galerias e museus do mundo    

Paulo Pasta nasceu em 1959, em Ariranha, São Paulo, e hoje vive e trabalha na cidade de São Paulo. Formou-se no curso de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), em 1983, tornando-se mestre e doutor pela mesma universidade. Em 1984, realiza sua primeira exposição individual na Galeria D. H. L., em São Paulo. Recebe a Bolsa Emile Eddé de Artes Plásticas do MAC/USP, em 1988. Impacta na formação de uma nova geração de pintores através de relevante atividade docente, lecionando pintura na Faculdade Santa Marcelina e desenho na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na USP e na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. Atualmente, ministra um curso livre de pintura.  

Entre as exposições individuais realizadas, destacam-se: Pintura de bolso, Millan, São Paulo (2023); Recent Paintings, David Nolan Gallery, Nova York, EUA (2022); Paulo Pasta, Cecilia Brunson Projects, Londres, Reino Unido (2022); Correspondências, Millan, São Paulo (2021); Paulo Pasta: Luz, Museu de Arte Sacra de São Paulo (2021); Projeto e Destino, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2018); Lembranças do futuro, Millan, São Paulo (2018); Setembro, Palácio Pamphilj, Roma, Itália (2016); Correntes, Sesc Belenzinho, São Paulo (2014); A pintura é que é isto, Fundação Iberê, Porto Alegre (2013); Sobrevisíveis, Centro Cultural Maria Antonia, São Paulo (2011); Paulo Pasta, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2008) e Paulo Pasta, Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006).  

Entre suas participações em exposições coletivas estão: Abstração: a realidade mediada, Millan, São Paulo (2022); Os Muitos e o Um, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2016); Quase figura, quase forma, Galeria Estação, São Paulo (2014); 30x Bienal, Pavilhão da Bienal, São Paulo (2013); Europalia, International Art Festival, Bruxelas, Bélgica (2011); Matisse Hoje, Pinacoteca do Estado de São Paulo (2009); Panorama dos Panoramas, Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP (2008); MAM [na] Oca, Oca, São Paulo (2006); 3ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2001); Brasil +500 – Mostra do Redescobrimento, Pavilhão da Bienal, São Paulo (2000); Panorama das Artes Visuais, Museu de Arte Moderna de São Paulo – recebe o Grande Prêmio (1997); Havana – São Paulo, Junge Kunsthaus Lateinamerika, Haus der Kulturen Der Welt, Berlim, Alemanha (1995); XXII Bienal de São Paulo (1994) e III Bienal de Cuenca, Equador (1991).  

Suas obras integram importantes coleções, entre as quais: Museu Reina Sofía, Madri, Espanha; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP; Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM-Rio; Museu de Belas-Artes do Rio de Janeiro; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP;  Instituto Itaú Cultural, São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Kunsthalle, Berlim, Alemanha, e Kunstmuseum Schloss Derneburg, Hall Art Foundation, Holle, Alemanha.  


SERVIÇO   

Paulo Pasta – Para que serve uma pintura  
Abertura:
 2 de março | Sábado | 14h 
Visitação: até 19 de maio de 2024   
Quarta a domingo, das 14h às 18h30 (último acesso às 18h30). Às quintas, a entrada é gratuita, e, de sexta a domingo, os ingressos custam entre R$10 e R$30. As visitas mediadas às exposições em cartaz devem ser agendadas pelo e-mail 
agendamento@iberecamargo.org.br ou pelo telefone (51) 3247 8013. 

 

 

ESPETÁCULO “PALHAÇOS” ESTREIA EM MARÇO NO TEATRO OPUS FREI CANECA

Créditos: Ronaldo Gutierrez

 

Um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, com montagem estrelada por José Rubens Chachá e Caio Paduan, e direção de Léo Stefanini, chega a São Paulo e conta com curta temporada no teatro a partir de 9 de março.

 

Os ingressos já estão disponíveis pelo site uhuu.com ou bilheteria do teatro.

Palhaços, um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, estreia no dia 9 de março, no Teatro Opus Frei Caneca, em São Paulo. A montagem, que conta com curta temporada no teatro, é estrelada por José Rubens Chachá, acompanhado do ator Caio Paduan.

 

Com direção de Léo Stefanini, e escrita por Timochenko Wehbi na década de 1970, a montagem narra a história de um palhaço que tem a sua rotina alterada ao se deparar com um espectador em seu camarim. O encontro entre o palhaço Careta (José Rubens Chachá) e o vendedor de sapatos Benvindo (Caio Paduan) faz com que ambos questionem a vida e a própria existência de uma maneira espirituosa, opondo o palhaço profissional ao palhaço da vida.

 

Durante a conversa, os personagens passam a se provocar, como em um jogo entre essas figuras opostas, desestabilizando crenças e valores, que se desnudam e refletem acerca de suas escolhas. A todo instante, um dos personagens parece dominar a cena quando, com um simples gesto, o outro rouba a atenção e o poder momentâneo do diálogo. As distâncias e as proximidades existentes entre Careta e Benvindo, remetem à metáfora dos homens que lhes assistem na plateia.

 

Palhaços é um convite à reflexão sobre nossas vidas, o que faz com que o público ultrapasse o espaço da lona, do espaço cênico, para ver de perto o verdadeiro palhaço.

 

 

FICHA TÉCNICA

Texto: Timochenco Wehbi 

Direção: Léo Stefanini 

Assistente de direção: Déo Patrício

Elenco: José Rubens Chachá e Caio Paduan

Cenotécnico: Tony Medugno

Figurino Careta: Domingos de Lello 

Figurino Benvindo: Maitê Chasseraux

Assistente de Produção: Rudah Chasseraux

Desenho de Luz: Cesar Pivetti

Trilha Sonora: Sérvulo Augusto 

Fotos: Ronaldo Gutierrez 

Assessoria de imprensa: Dobbs Scarpa Comunicação

Realização: Foto3 Produções Artísticas

 

SERVIÇO

PALHAÇOS

Teatro Opus Frei Caneca

Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo - SP, 01307-001

https://teatroopusfreicaneca.com.br/

Classificação: 12 anos

Acessibilidade

Ar-condicionado

Capacidade: 600 pessoas 

TEMPORADA

De 9 de março a 27 de abril 

Sextas - 20h 

Sábados - 18h 

Domingo - 17h

 

INGRESSOS

A partir de R$40

Obs: Confira a legislação vigente para meia-entrada.  

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS

Uhuu.com – com taxa de serviço

https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/palhacos-12788  

Bilheteria física – sem taxa de serviço

- Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)

De terça a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h) 

Formas de pagamento: 

- Bilheteria do teatro: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito

- Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito 

Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo

Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo 

Estacionamento: R$14 por 2 horas.


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