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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Geração Z é a mais ansiosa, estressada e deprimida em comparação as anteriores, aponta pesquisa da Vittude

De acordo com o levantamento, os índices de ansiedade e estresse aumentam gradativamente de um grupo para o outro, sendo que as gerações mais antigas sofrem menos com estas questões

 

A Vittude, healthtech referência no desenvolvimento de programas de saúde mental para empresas, acaba de lançar sua pesquisa proprietária intitulada Um olhar aprofundado sobre a saúde mental nas organizações brasileiras, que mostra, entre outros dados, que entre as gerações presentes hoje no mercado de trabalho, a Gen Z - Geração dos nascidos entre 1998 e 2010 - é a mais ansiosa, estressada e deprimida quando comparada aos Baby Boomers (nascidos entre 1943 e 1962) e as gerações X (nascidos entre 1963 e 1982) e Y (nascidos entre 1983 e 1997). O estudo coletou respostas de mais de 24.000 pessoas que integram a base de clientes da Vittude e levantou um panorama de como o estresse, a ansiedade e a depressão têm impactado a classe trabalhadora no Brasil. 

 

De acordo com o levantamento, os índices de ansiedade e estresse aumentam gradativamente de um grupo para o outro, sendo que os Baby Boomers são os que apresentam as menores porcentagens de ansiedade (5%) e estresse (7,5%), enquanto a geração X teve o menor número de respondentes com depressão (9%). Quanto aos entrevistados da Geração Z, 27,17% afirmaram ter ansiedade; 36,48% deles têm estresse e 27,49% têm depressão. 

 

“É preocupante ver que as novas gerações são as mais afetadas emocionalmente e mentalmente hoje em dia, mas quando olhamos para os números levantados podemos traçar um paralelo entre o aumento do desenvolvimento de transtornos mentais como estes com o aumento de contato e familiaridade com a tecnologia: A geração que registrou maiores índices de transtornos é também a primeira geração nativa digital, ou seja, que já nasceu em um ambiente completamente digital; diferente das outras que passaram a ter esse contato no decorrer da vida”, aponta Tatiana Pimenta, CEO da Vittude. 

 

Reforçando essa conexão, a pesquisa Saúde Mental dos Brasileiros 2022, conduzida pelo Datafolha, constatou que o excesso de informações, de múltiplas conexões e de tempo gasto nos dispositivos e ambientes digitais têm causado aumento dos transtornos mentais nos últimos anos. Levando em conta que o mercado de trabalho caminha cada vez mais para a digitalização e a adoção de novos canais digitais de comunicação entre os colaboradores, as empresas também possuem papel considerável neste aumento. 

 

“A sobrecarga das plataformas digitais, ferramentas tecnológicas e a exposição excessiva dos colaboradores às informações e demandas constantes contribuem para o aumento de casos de burnout, ansiedade e depressão. Por isso, não cabe mais olhar a saúde mental como um pilar de benefício oferecido aos colaboradores. O cuidado emocional precisa ser integrado e consistente, e exige atenção e dedicação através da promoção de programas estratégicos para os colaboradores. Afinal, isso impacta o bem-estar, motivação, desempenho e produtividade das equipes”, acrescenta Tatiana.



Rir pode transformar a sua saúde; saiba como!

 Especialistas do CEJAM explicam como o ato pode colaborar com o bem-estar, reduzir o estresse, fortalecer conexões sociais e melhorar quadros cardiovasculares 

 

Já parou para pensar no poder que o seu riso tem? Sem dúvidas, essa ação tão espontânea pode ter um impacto profundamente positivo em sua vida e na vida daqueles ao seu redor. Mas, em termos de saúde, será que rir pode realmente ser o melhor remédio?  

Conforme Ana Paula Ribeiro Hirakawa, psicóloga do Centro Especializado em Reabilitação (CER) IV M’Boi Mirim, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a ação tem um efeito e tanto.

“O riso tem benefícios reais para a saúde e podemos perceber isso em nós mesmos, se analisarmos bem. Por exemplo, quando estamos rindo, seja assistindo um mero filme ou partilhando um momento com alguém especial, é possível notar que, em seguida, experienciamos uma sensação de bem-estar e, sem dúvida alguma, essa pode ser considerada uma maneira de promovermos a ruptura de tensão emocional no nosso dia a dia”, explica.

Isso acontece porque o simples ato de rir desencadeia a liberação de endorfina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e alegria. E essas sensações, por sua vez, são tão potentes que podem diminuir as chances do aparecimento de doenças mentais, como depressão e ansiedade no organismo.

“O nosso riso ainda consegue diminuir a produção de cortisol, o hormônio do estresse, e estimular a liberação de dopamina, promovendo também sensação de relaxamento e contentamento”, complementa a psicóloga.

E não para por aí. Ele ainda pode ajudar na autoestima, promovendo uma sensação de pertencimento e acessibilidade social. “Quando rimos com outras pessoas, fortalecemos as nossas conexões sociais, o que pode melhorar a nossa autoimagem e a sensação de valor pessoal”, explica a especialista.

Além disso, o riso é uma ótima maneira de construir relações de confiança. O ato de rir com outras pessoas ajuda na comunicação e cria um senso de proximidade emocional, o que, convenhamos, é essencial para a formação de laços sólidos.

E o coração da pessoa que tem o hábito de rir também sente os efeitos. “O riso beneficia o coração ao liberar endorfinas, que reduzem a inflamação e promovem o relaxamento do órgão e dos vasos sanguíneos. Assim, além de melhorar o bombeamento, também ajuda na expansão das artérias”, compartilha André Gabriel Correa Neto, cardiologista do AME Itu, administrado também pelo CEJAM em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Com a redução dos níveis de hormônios do estresse, ele também beneficia o sistema cardiovascular e ajuda a melhorar questões como o colesterol e outros quadros relacionados.

“Alguns estudos nesse sentido foram realizados para compreender a relação do riso com o potencial risco de eventos cardíacos ou derrames. A partir dessas pesquisas, percebeu-se que houve uma redução significativa desses casos. Em outras palavras, o riso demonstra sua eficácia na melhora da qualidade de vida e, principalmente, na redução dos riscos cardiovasculares dos pacientes", finaliza o médico.

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial 

Novembro Azul: saiba o que consumir para aumentar os cuidados com a saúde masculina

A nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, ensina quais alimentos contribuem para mais qualidade de vida e prevenção de doenças

 

A má alimentação está entre os fatores de risco para o desenvolvimento de várias doenças, entre elas o câncer de próstata, um dos tipos que mais mata homens no Brasil. Idade acima de 65 anos, histórico familiar, sedentarismo e excesso de peso são os outros. Desde 2011, a campanha Novembro Azul alerta para a importância dos cuidados com a saúde masculina. “Para ajudar na prevenção, é fundamental ter uma dieta balanceada, consumir frutas, legumes e verduras em todas as refeições ao longo do dia e evitar alimentos ultraprocessados e gordurosos”, afirma a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau. 

A nutricionista cita o estudo publicado em 2021 pela Molecular Science, que mostra que manter uma alimentação rica em antioxidantes faz toda a diferença. “O licopeno dos tomates, o resveratrol das uvas roxas, o selênio das castanhas, a vitamina C das frutas e os fitoquímicos das frutas vermelhas atuam na proteção das células”, explica. 

Uma outra pesquisa, publicada na revista científica Nutrients, revelou que o consumo frequente de produtos processados, como os enlatados e embutidos, pode estar associado a maiores chances de desenvolvimento de câncer de próstata. “Todo alimento ultraprocessado deve ser consumido de forma muito esporádica, pois possuem componentes que aumentam o risco de diversas doenças, incluindo o câncer”, alerta Renata. 

Outro fator importante é o equilíbrio entre os tipos de gorduras na dieta. A especialista explica que gorduras saturadas, como a das carnes e do leite, em excesso, assim como a falta das gorduras polinsaturadas, como a dos azeites, das azeitonas e dos peixes, podem favorecer o surgimento dos tumores. “O consumo de todos os tipos de gordura é permitido, porém devemos manter uma dieta variada para que não ocorra desequilíbrio entre eles. Uma boa prática é o consumo regular de azeites, azeitonas, queijos minas, peixes em geral, castanhas, nozes e amêndoas”, ensina. 

Renata orienta basear a alimentação em vegetais, pois são alimentos de baixa caloria, com alta densidade nutricional e contêm fibras, que mantêm a saciedade por mais tempo. “Consumir proteínas em pequenas quantidades em todas as refeições favorece o equilíbrio da ingestão calórica, sem nos deixar com fome. Para isso, vale o consumo de queijos, iogurtes, ovos, patês e suplementos proteicos, como barras proteicas de qualidade para ajudar no consumo total adequado de proteínas”.

A nutricionista observa que além dos cuidados com a alimentação, é preciso manter o peso e a composição corporal adequados. “Quanto maior o excesso de gordura acumulado no organismo, maior a chance de desenvolver diversas doenças, entre elas o câncer de próstata. Para manter o peso em dia, é muito importante a ingestão de quantidades adequadas de alimentos de todos os grupos. Respeitar a fome e o reflexo da saciedade ajuda a não ingerir alimentos de forma excessiva”, alerta.

A especialista lembra ainda a importância da atividade física regular nesse processo. ”Além de ajudar a manter o peso em dia, favorece a melhora da composição corporal através do ganho de massa muscular”.Para enriquecer o cardápio com alimentos essenciais para uma dieta saudável, Renata ensina três receitas simples:

 

Pãozinho de frigideira recheado


1 ovo

4 colheres de sopa de tapioca

1 colher de sopa de leite desnatado

1 colher de café de orégano desidratado

1 colher de café de fermento em pó

1 pitada de sal

3 fatias finas de queijo minas

 

Modo de preparo:

Misture o ovo, a tapioca, o leite, o orégano, o fermento e o sal. Aqueça uma frigideira e coloque metade da massa. Deixe cozinhando em fogo baixo por 1 minuto. Adicione as fatias de queijo minas e, em seguida, o restante da massa. Vire o pãozinho para que ele fique bem dourado dos dois lados. Consuma em seguida.

 

Drinque antioxidante sem álcool


1 xícara de chá de morangos picados

1 xícara de chá de uvas roxas sem semente congeladas e cortadas ao meio

1 xícara de chá de água

½ xícara de chá de suco de laranja

200ml de água tônica

 

Modo de preparo:

Bata no liquidificador os morangos, o suco de laranja e a água. Acrescente a água tônica delicadamente (sem bater) e as uvas, e sirva em seguida.

 

 Patê de azeitonas pretas


200g de azeitonas pretas sem caroço

300g de creme de ricota

1 dente de alho bem amassado

Cebolinha picada a gosto

Sal a gosto

 

Modo de preparo:

Bata tudo no liquidificador ou mixer até formar uma pasta homogênea. Se atente para que o alho fique bem misturado à massa. Consuma acompanhado de pães, torradas, tapioca, grissinis e biscoitos de arroz.

 

OBA HORTIFRUTI
links das pesquisas citadas pela nutricionista
*Link
**Link


Cerca de 2/3 dos brasileiros com mais de 40 anos não realizam o toque retal

Urologista de Santos ajuda a desmistificar o exame

 

O mês de novembro é marcado pela campanha Novembro Azul, uma iniciativa que visa conscientizar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer da próstata.

 

Dados alarmantes revelam que os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. O Novembro Azul alerta adicionalmente sobre as principais ameaças à saúde masculina, que vão além do câncer da próstata.

 

Doenças cardiovasculares, incluindo AVC (Acidente Vascular Cerebral) e Infarto Agudo do Miocárdio, são as principais causas de morte entre homens. Medidas preventivas como alimentação saudável e exercícios podem reduzir os riscos. Câncer, como o de pulmão, da próstata e do intestino, também representa uma ameaça à saúde masculina e a sua prevenção é essencial na redução da mortalidade.

 

No Brasil, cerca de 2/3 dos homens com mais de 40 anos não realizam o toque retal, um exame fundamental para a detecção precoce de doenças na próstata. Aproximadamente metade dos homens nunca realizou o PSA, o exame de sangue que mudou a história natural do câncer da próstata.

 

Mas por que os homens evitam o exame de próstata? Os principais motivos são o desleixo nos cuidados com a saúde, preconceito pela via de acesso do exame, receio de sentir dor ou desconforto e falta de acesso ao especialista.

 

O médico urologista Heleno Diegues Paes ajuda a desmistificar o toque retal, indicando que é um exame simples, rápido e indolor, que pode salvar vidas ao identificar precocemente problemas na próstata. “Por isso a importância do exame de rastreamento do câncer de próstata, que consiste na dosagem do PSA no sangue e no exame físico da próstata (palpação) por um profissional experiente (urologista)”.

 

O câncer de próstata é a forma mais comum de câncer não-cutâneo em homens e a segunda principal causa de morte por câncer. A cada 8 minutos, um novo caso é diagnosticado no Brasil, e a cada 40 minutos, um homem morre devido a essa doença.

 

As principais causas são o envelhecimento, fatores hereditários, etnia, fatores hormonais, infecções, dieta, obesidade e exposição inadequada ao sol, que também pode aumentar o risco.

 

Na fase inicial, a doença geralmente não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os sintomas mais comuns incluem dificuldade e necessidade frequente de urinar, especialmente à noite. “Outros sintomas que podemos citar são dores ósseas, emagrecimento, diminuição do jato urinário, sangramento no esperma”, diz Heleno.

 

Embora a prevenção primária, ou seja, vacinas ou remédios para evitar a doença, não seja possível, adotar um estilo de vida saudável, incluindo alimentação equilibrada e atividade física, pode reduzir o risco. A prevenção secundária, que é a detecção precoce, envolve avaliações regulares com um urologista, incluindo os exames de toque retal e PSA.

 

Se os resultados do toque retal ou do PSA estiverem alterados, o urologista pode solicitar exames adicionais, como PSA confirmatório, ressonância magnética e biópsia de próstata.

 

Em relação ao tratamento, o Dr. Heleno explica que, nos estágios iniciais, a doença pode ser tratada com a cirurgia (prostatectomia radical), com radioterapia/braquiterapia e com a vigilância ativa. Nos estágios mais avançados, são usadas a terapia de deprivação androgênica e a quimioterapia.“E como inovações temos a cirurgia assistida por robô, as técnicas de ablação por Hi-FU ou crioablação, os aparelhos de radioterapia tridimensional, além do surgimento de novos remédios”, diz o urologista.

 

Como é uma preocupação de muitos homens, o médico destaca que todos os tratamentos afetam a sexualidade de alguma forma, a exceção da vigilância ativa.

  

Heleno Paes - começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997. Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição. Nesse período, fez cursos em microcirurgia, videolaparoscopia e outros relevantes para sua formação. Atualmente, atua como médico assistente das subespecialidades Uro-oncologia e Transplante Renal do Hospital Santa Marcelina, o maior hospital da Zona Leste de São Paulo. É também preceptor do internato médico e da residência médica e dá aulas na Faculdade de Medicina Santa Marcelina. Em Santos, pratica a medicina em seu consultório, onde dedica todos os esforços e conhecimento para cuidar de seus pacientes.


Enem 2023: como a alimentação pode ajudar na hora da prova

Nutricionista do CEUB contraindica alimentos que podem gerar picos de energia, mas resultam em fadiga e falta de concentração


Milhares de estudantes em todo o país se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que pode definir seus destinos acadêmicos, profissionais e sociais. Além de manter os estudos em dia, um aspecto muitas vezes negligenciado, mas que é fundamental para o desempenho dos candidatos é a alimentação. A professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Paloma Popov, destaca que a alimentação balanceada pode influenciar positivamente o desempenho na prova, agendada para este domingo (05).  

De acordo com Paloma Popov, a escolha dos alimentos para o dia da prova não envolve segredos, mas sim a consciência de ter uma alimentação saudável e equilibrada. Isso significa consumir alimentos de todos os grupos alimentares, incluindo carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. Os grupos de alimentos como carnes, cereais, frutas, hortaliças e leguminosas, formam a base para uma alimentação equilibrada, contribuindo para a saúde física e mental: “O preparo do corpo e da mente deve ser constante, não apenas na véspera de provas importantes. A escolha de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e sódio deve ser evitada, pois podem resultar em desidratação, inchaço e desconcentração". 

A nutricionista do CEUB explica que o estudante deve manter uma alimentação frequente com horários regulares, hábito fundamental para manter a concentração. Sobre o jejum, Paloma adverte que passar um período prolongado sem se alimentar pode levar o candidato à sonolência e até mesmo à hipoglicemia, o que é prejudicial durante a prova. “Durante longos períodos de estudo, é importante que os estudantes observem sinais de fome e, se necessário, façam pequenas refeições leves para manter os níveis de energia”, destaca.

 

Café: vilão ou mocinho do estudo?

Estimulante natural, o café é muito consumido para dar energia em atividades que envolvam foco e concentração. A docente do CEUB, no entanto, recomenda que os candidatos devem ter cautela, pois a cafeína em excesso pode levar à ansiedade, aconselhando a evitar a ingestão de café nos dias que antecedem a prova. Paloma frisa que para se sair bem na prova, a hidratação é fundamental, sendo a água a melhor opção para manter o corpo bem suprido de líquidos. 

Para lidar com a ansiedade e garantir uma noite de sono tranquila antes do Enem, Paloma afirma que a fitoterapia pode ser uma aliada. Ela destaca o consumo de chás como camomila e capim cidreira, conhecidos por suas propriedades calmantes. “Óleos essenciais e outras opções da fitoterapia podem ser úteis para promover o relaxamento e a concentração”, frisa. 

No dia da prova, a nutricionista do CEUB recomenda tomar um café da manhã reforçado para fornecer energia ao cérebro, mas consumindo com moderação alimentos gordurosos, pois eles podem causar plenitude e fadiga. “Neste caso, o consumo de carboidratos é essencial, incluindo opções como pães integrais e frutas. Uma fonte de proteína magra, como queijo branco, é uma escolha inteligente”. 

Se der fome durante a prova, os estudantes podem se beneficiar de lanches, desde que sejam leves e balanceados, adverte Paloma Popov. Segundo ela, deve-se evitar alimentos muito açucarados, como chocolates e balas, que podem resultar em picos de energia seguidos de sonolência. “O consumo de muito açúcar durante a prova pode trazer uma falsa impressão de agitação, mas depois isso passa rápido e aí pode até trazer uma fome que atrapalhe a concentração”.

 

Oportunidades e desafios para pequenos negócios na Black Friday

O especialista em diferenciação Kelvin Almeida revela estratégias-chave para o sucesso em um dos maiores eventos do ano para pequenos negócios e alerta sobre erros

A Black Friday é um evento que movimenta milhões de pessoas em busca de descontos e ofertas imperdíveis. Embora muitas vezes associada a grandes varejistas, o momento também oferece um terreno fértil para pequenos negócios. Kelvin Almeida, empreendedor e especialista em diferenciação, traz insights valiosos sobre como os pequenos negócios podem se destacar nesta data crucial e evitar erros que podem prejudicar as operações do negócio.


1. Diferenciação é a chave: “Em um mercado saturado de ofertas, a diferenciação é essencial. Os pequenos negócios devem identificar o que os torna únicos e destacar isso em suas campanhas. Pode ser um atendimento excepcional, produtos artesanais ou uma abordagem ecológica, por exemplo.”, explica Kelvin.

 

2. Planejamento antecipado: começar o planejamento com antecedência é vital. Isso inclui o estoque, logística, estratégias de marketing e treinamento da equipe para lidar com o aumento da demanda “Também ter na cabeça que é preciso acompanhar as tendências, pois hoje é necessário se adaptar, uma vez que o cliente não espera. Há muitas opções e ele só irá comprar com quem atender suas expectativas.”, pontua Kelvin.


3. Ofertas atraentes: nem sempre oferecer apenas descontos atraentes é o padrão da Black Friday. Muitas vezes, garantir um presente em compras acima de um determinado valor é mais interessante e atrai muito mais o cliente que vai se sentir especial. Mas também é importante garantir que esses “brindes” sejam sustentáveis para o negócio.
 

Por mais que a Black Friday ofereça uma excelente oportunidade para os pequenos negócios aumentarem suas vendas e conquistarem novos clientes, é necessário seguir estratégias inteligentes e evitar erros comuns. O conselho valioso de Kelvin Almeida nos ajuda a compreender como pequenos negócios podem prosperar neste evento de compras aguardado por todos. 

“Não ter um estoque suficiente para atender à demanda pode frustrar os clientes e afetar a reputação da marca, por isso, os empreendedores não podem negligenciar o atendimento ao cliente. Isso pode ser o diferencial que fideliza os compradores.”, finaliza Kelvin. 

Faltando um mês para a Black Friday, o Google divulgiu recentemente, sobre o otimismo com os dados de intenção de busca dos consumidores, que bateu recorde no terceiro trimestre de 2023 com aumento de 114% no interesse de busca em comparação com o mesmo período de 2022. Foi o maior interesse registrado pré-Black Friday desde 2019.

O estudo do Google indica ainda que os eletrônicos são os preferidos pelos consumidores para compra na Black Friday, representando 69%. Nesta categoria, os produtos mais procurados são os eletrodomésticos (30%), celulares (28%) e eletroportáteis (27%). O setor de vestuário também está em alta entre os brasileiros (53%) e os produtos mais visados são de beleza e cuidado pessoal (37%), casa (34%) e alimentação (27%). 

“O consumidor está cada vez mais atento e exigente com o que consome. Essa pesquisa mostra que a escolha de compra não é relacionada apenas ao preço mais baixo, mas também sobre a qualidade e confiabilidade dos produtos. Por isso, os empreendedores não devem negligenciar o atendimento ao cliente. Isso pode ser o diferencial que fideliza os compradores” finaliza Kelvin Almeida.

 

Kelvin Almeida - empreendedor, focado em diferenciação para negócios. É responsável pela Escola de Diferenciação e pela Verso, empresa que atua exclusivamente no desenvolvimento e posicionamento de marcas que querem fazer diferente e se destacarem frente aos concorrentes.

 

Brasil ainda registra 28 casos de agressão de pais contra crianças por hora

Médica pediatra Loretta Campos explica como pais podem entender a maturação neurológica de cada fase da infância e usar a Disciplina Positiva para aprender a educar seus filhos sem recorrer a punições e castigos

 

De acordo com dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, analisados em estudo produzido pelo comitê científico do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI), o Brasil registra 673 casos diários contra crianças de 0 a 6 anos (28 por hora). Para a médica pediatra, fundadora do Espaço Zune e especialista em Disciplina Positiva pela Discipline Positive Association, Loretta Campos, a parentalidade positiva vem ganhando espaço, mas ainda há um caminho desafiador a ser percorrido. 

“Carregamos muito do que vivenciamos na nossa infância e da forma como fomos criados. Entender que para ser firme é possível ser gentil ainda é um questionamento frequente entre os pais. Mas, acredito sim que a parentalidade positiva vem se fortalecendo ao longo do tempo”, argumenta.

 

Violência na primeira infância 

De fato, a violência na primeira infância acontece predominantemente dentro de casa. Os dados apurados por meio do Disque 100 - linha que recebe denúncias de violação de direitos humanos, inclusive envolvendo crianças - apontam que 84% das agressões contra crianças registradas diariamente têm pais, padrastos, madrastas ou avós como suspeitos. 

Para a pediatra, é necessário refletir sobre o sentimento que nossa forma de educar causa. Ela ressalta que é possível ter firmeza sem perder a gentileza, posicionamento central na parentalidade positiva. “Jane Nelsen questiona: ‘Por que para educar precisamos fazer com que o outro se sinta pior?’. É possível educar sem agredir física ou verbalmente a criança”, afirma a médica que é educadora parental e pós-graduanda em Parentalidade e Comportamento Infantil. 

Como Loretta explica, é importante entender que por trás de todo comportamento há uma necessidade a ser atendida e isso torna os cuidadores mais empáticos com a criança. Além disso, entender a maturação neurológica de cada fase da infância também é fundamental, pois possibilita educar sem diminuir o outro ou desconstruir esse indivíduo, deixando que ele desenvolva plenamente essa maturidade emocional.

 

Punição ineficaz ou prejudicial 

“É muito comum ouvir a frase: ‘Eu apanhei e sobrevivi. Virei gente’. Contudo me pergunto se esse indivíduo consegue expressar suas emoções, se precisa sempre agradar ao outro para se sentir amado, se consegue ter uma boa relação com os pais ou se um dia de convívio já gera discussões, como está a sua autoestima. Enfim, carregamos muito da nossa criança interior. Nosso papel como pais na construção desse ser humano organizado emocionalmente é importantíssimo. Por isso, educar é tão desafiador”, pontua. 

A especialista salienta que castigos e punições não têm a eficácia esperada e ainda levam a prejuízos como a desconexão com os pais, gerando sentimentos como raiva, baixa autoestima e medo. Ela reforça que os pais precisam estar conectados com seus filhos para que eles possam sentir segurança e buscar apoio. 

A médica frisa que a parentalidade positiva demanda mais do que evitar condutas violentas com os filhos. Dentre seus pilares estão ainda a conexão entre pais e filhos, o respeito mútuo, a comunicação não violenta e efetiva, a responsabilidade e autodisciplina, a solução de problemas e cooperação. “A geração dos nossos filhos hoje traz a internet, o acesso rápido a informações, o uso de eletrônicos, a mãe muitas vezes ativa profissionalmente. É preciso também nos permitir pensar ‘fora da caixa’ para que a nova realidade não comprometa a saúde emocional da família”.

 

Pedriatra, pais e atenção às crianças 

A melhor forma de manter a firmeza sem perder a gentileza e recorrer a atitudes violentas, é ouvir as necessidades da criança. A especialista explica que tanto o pediatra, que é o médico da família, e precisa interpretar as queixas da criança para compreender o ambiente familiar, como os pais precisam praticar a escuta ativa. Com ela, é possível saber a razão da mudança de comportamento e até avaliar a necessidade de buscar o suporte de outros profissionais como psicólogos, por exemplo. 

Por fim, Loretta reforça que não existe um manual a ser seguido e recomenda a busca de muita informação, grupos de pais e mães, palestras ou mesmo a leitura de livros. “Não nascemos pais, aprendemos a ser. Como todo aprendizado, é preciso buscar o conhecimento. Na parentalidade isso não deve ser diferente”, completa.



As diretrizes do novo Marco Legal das Garantias

Foi sancionada no último dia 31 de outubro a Lei 14.711/23, também conhecida como Marco Legal das Garantias. A medida deve estimular o crédito imobiliário, bem como reduzir juros e a inadimplência dos devedores. Uma das maiores inovações trazidas pelo novo marco é a possibilidade de o mesmo imóvel ser dado em garantia em mais de um contrato de empréstimo firmado com o mesmo credor.   

Anteriormente, um imóvel poderia ser dado em garantia apenas em um contrato de empréstimo por vez, sendo liberado somente após a quitação integral do débito.   

Agora, o mesmo imóvel pode ser dado em garantia para mais de um empréstimo com o mesmo credor. Por exemplo, se o valor garantido pelo imóvel no primeiro empréstimo for de R$ 150 mil, e a dívida original for de R$ 50 mil, o devedor poderá tomar novo empréstimo com o mesmo credor até o valor de R$ 100 mil.   

Outra novidade, é a permissão para que o tabelião de protesto de qualquer tipo de dívida possa intimar o devedor através de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. A intimação será válida se a confirmação de recebimento de mensagens está ativada.   

O novo Marco Legal de Garantias se amolda perfeitamente a recente decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou como constitucional a execução extrajudicial nos contratos de financiamento pelo Sistema Financeiro Imobiliário.  As novas medidas trazidas somadas com a decisão do STF aumentam a segurança jurídica dos credores, uma vez que possibilita a tomada de medidas mais rápidas e tão eficazes quanto um processo judicial para a execução de garantias.   

Embora a legislação pareça completamente favorável às instituições financeiras, o objetivo do governo é reduzir os juros dos consumidores no mercado financeiro, facilitando acesso ao crédito, já que os bancos terão maior facilidade no recebimento das dívidas em caso de inadimplência. 

Por outro lado, existe a preocupação em relação ao endividamento da população, já que, agora, os brasileiros poderão adquirir diversos empréstimos com o mesmo bem em garantia, o que poderá causar o superendividamento e, como consequência, aumentar a inadimplência. 

Com a medida, os bancos devem começar a divulgar novas linhas de crédito, onde será possível observar o real impacto da legislação nas taxas de juros.

 

Giovanna Falcaro - advogada especialista em Direito Civil da Falchet e Marques Sociedade de Advogados.

 

Não é questão de sorte: investir em resolução de conflitos é essencial para as empresas

 

À medida que as organizações buscam o sucesso e a excelência, muitas vezes, elas se deparam com a necessidade de manter suas equipes em sintonia para atingir objetivos e metas. Quando vemos colaboradores  alinhados aos mesmos valores de crescimento, é completamente normal imaginar que eles  nunca tiveram brigas ou discussões, como se fosse até uma questão de sorte da empresa que os contratou. No entanto, o segredo ninguém conta é que o equilíbrio nas relações vem, essencialmente, de um investimento consciente na resolução de conflitos e no bem-estar de cada um.

Um estudo da consultoria americana McKinsey revelou que o trabalhador brasileiro figura entre os mais desmotivados do mundo, o que já indica uma necessidade de interferência urgente da Gestão de Pessoas. Entretanto, de acordo com uma pesquisa realizada pela corretora de saúde Pipo, em 2023, enquanto 75% dos profissionais de Recursos Humanos acham importante cuidar da saúde mental dos colaboradores, 41% deles não oferecem nenhum benefício de bem-estar para suas equipes.

Sendo assim, não podemos deixar de descartar a mentoria profissional individual e coletiva como uma iniciativa para que o RH resolva conflitos e identifiquem riscos à saúde mental dos colaboradores com maior eficácia. Além disso, as consultas de psicologia também são ideais para que, cada vez mais, a equipe associe o seu trabalho a um espaço potente para suportar crises intra ou interpessoais.

A Myers-Briggs Company, por exemplo, revelou que gerentes passam, em média, mais de quatro horas por semana apenas lidando com conflitos internos em suas empresas. Portanto, a terceirização do processo de resolução de conflitos por meio de profissionais capacitados e especializados na saúde mental dos colaboradores pode incentivar a liderança a economizar um tempo valioso para o funcionamento da corporação, que além de mais produtiva, agora terá uma equipe alinhada e com um ritmo de trabalho completamente saudável.

E, muito além de sintonizar os objetivos das equipes, mentorias e consultas psicólogas internas agregam valor e autenticidade às corporações no que diz respeito à busca de novos talentos. Apesar de ser um comportamento sutil, inúmeras empresas ainda ignoram o fato de que candidatos em potencial procuram empregos que sejam receptivos a novas opiniões ao mesmo tempo em que saibam apaziguar possíveis combates de egos, por exemplo. Segundo uma pesquisa da FIA Employee Experience, entre os 100 melhores lugares para se trabalhar, 55% oferecem algum tipo de suporte emocional e profissional para colaboradores, que vão desde estagiários até líderes seniores.

Ter uma equipe alinhada e bem-sucedida, afinal, não é uma questão de sorte, e sim de habilidade em gerenciar pessoas, investir no desenvolvimento delas e ouvir atentamente o que os colaboradores têm a dizer sobre suas expectativas, seus colegas e suas projeções no ambiente de trabalho. E, se o suporte emocional é o caminho certo para o sucesso duradouro, então, podemos concordar que talvez seja a hora de as empresas deixarem de contar com a sorte para adotar uma abordagem cada vez mais exigida por talentos que sabem, exatamente, do quanto merecem estar em um ambiente saudável.

 


Karina Alonso - psicóloga, mentora profissional e fundadora da Quatro Pontos: Mentoria & Bem-Estar Profissional


Quatro Pontos Mentoria Profissional & Bem-Estar
karinaalonso4pontos.com.br



Banco Central reduz a taxa de juros: especialistas comentam

 O Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu na última quarta-feira (01), reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano. Este foi o terceiro corte seguido na taxa básica de juros, que começou a diminuir em agosto deste ano. 

A notícia vem em meio a falas polêmicas do governo sobre mudanças na meta fiscal, manutenção de juros em taxas altas nos EUA e guerra entre Israel e o Hamas. 

Abaixo veja comentários de analistas do mercado financeiro sobre o comunicado, que foi divulgado pelo Banco Central na última quarta, ao anunciar a decisão sobre juros.

 

Vinicius Moura, economista e sócio da Matriz Capital 

Na minha opinião, a decisão veio dentro do esperado. Sem surpresas. Chama a atenção no comunicado alguns pontos bem importantes que foram destacados, principalmente referente à questão da necessidade do cumprimento das metas fiscais já estabelecidas pelo próprio governo para a continuação do ciclo de queda de juros. Então a gente vê o Copom trazendo esses pontos, essas necessidades, que essas metas fiscais sejam atingidas para que assim siga-se o mesmo ritmo de redução de juros. A expectativa que a gente tem para o próximo ano é de uma taxa de por volta de 9,5% e fica claro que, para que ocorra isso, será necessário alguns discursos que ressaltem o compromisso do governo com as metas fiscais. 

A ideia que passa é que o governo precisa ficar comprometido com essa questão do déficit zero. Caso os compromissos fiscais não sejam cumpridos da forma como planejado, o BC pode precisar rever a rota. Então, eu acredito que é um primeiro sinal de, caso isso não seja cumprido, possamos ter aí uma reprecificação lá na frente. 

Um outro ponto importante que eles destacaram mais uma vez são as tensões geopolíticas que a gente vem tendo, principalmente com o conflito no Oriente Médio, o impacto que isso pode que pode causar nas economias. É importante a gente estar de olho nesses pontos porque qualquer movimento brusco que acontece no Oriente Médio a gente tem aí um aumento basicamente do petróleo de cara. Então a preocupação por essas tensões é importante e eles deixam claro que estão atentos a isso. 

Veio uma ata bem em linha com as expectativas. Eu entendo que eles viram a importância de ser destacada a questão da dívida pública, para que a gente não tenha um aumento das expectativas inflacionárias. Veio um tom bem brando, mas destacando os fatores de risco principais.

 

Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação para investidores 

Decisão em linha com a expectativa do mercado. A grande dúvida ficava por conta de como seria o comunicado dado os eventos do final da semana passada e dessa semana por conta da declaração do Lula. O Banco Central, pelo menos na minha leitura, não deu nem mais nem menos importância à questão do fiscal, mesmo com esse cenário mais conturbado depois do que o Lula falou na sexta e todo o desenrolar dessa história durante essa semana com o Haddad. Então a postura do Banco Central com relação ao fiscal segue com preocupação, segue reafirmando que o fiscal é um ponto importante para a condução de política monetária. 

A única novidade, na minha leitura, foi em relação às expectativas para os próximos anos. Percebi que o Banco Central tem uma leitura mais positiva para os indicadores para os anos que ainda vão vir. De maneira geral, sem grandes modificações no comunicado em relação ao comunicado anterior, nenhuma surpresa com relação a fiscal, nem com relação ao pace, preocupação ainda com relação ao cenário internacional e agora é aguardar a ata na semana que vem para ver se traz mais algum detalhe a respeito do que foi comentado hoje. 

O comitê continua achando apropriado que o pace de 0,50 é algo a ser mantido. Um dos destaques é a preocupação com relação ao cenário internacional. O BC continua observando com cautela o contexto macroeconômico nos Estados Unidos e o que a gente tem acompanhado de maneira geral no cenário externo como a guerra no Oriente Médio.



Da CLT ao BPO: uma nova era na construção de carreiras na área financeira

Modelo de trabalho autônomo oferece vantagens e gera novas perspectivas de carreira para os profissionais que atuam no BPO financeiro

 

A busca por uma carreira bem-sucedida é uma constante no universo corporativo. Para muitos, a trajetória convencional como trabalhador CLT parece ser o único caminho. No entanto, a realidade do mercado está em constante transformação e surgem oportunidades que desafiam as normas tradicionais de emprego. 

Esse é o caso do BPO, um modelo autônomo que oferece inúmeras vantagens em comparação com o trabalho regido pela CLT. No universo das finanças, por exemplo, os processos são terceirizados para especialistas autônomos, proporcionando às organizações uma maneira eficiente e flexível de lidar com suas transações monetárias, contabilidade e outras tarefas financeiras. 

Essa abordagem não apenas oferece eficiência operacional, mas também concede aos profissionais a liberdade de trabalhar de forma independente, controlar seu próprio tempo e criar oportunidades de crescimento financeiro.

De acordo com a Dra. Kélen Abreu, especialista em BPO financeiro, gestão e reestruturação de empresas que já formou mais de 3 mil alunos ao longo dos últimos anos, os trabalhadores CLT frequentemente dependem das avaliações dos superiores para serem promovidos. Por outro lado, os profissionais de BPO contam com seu próprio networking para alcançar o sucesso. “No mundo da CLT, a busca por estabilidade muitas vezes se transforma em uma constante ilusão. Embora o salário mensal seja um grande atrativo, a chave está nas receitas recorrentes, que podem proporcionar uma base financeira sólida e previsível”, revela.

Além disso, a qualidade de vida no trabalho torna-se uma prioridade quando esses dois cenários são comparados. “O trabalhador CLT enfrenta pressões constantes e horários inflexíveis, que impactam a qualidade de vida e podem levar até a uma síndrome de burnout. Em contrapartida, o profissional de BPO financeiro tem controle sobre seu próprio tempo e pode desfrutar de uma melhor condição de vida”, pontua.

Um relatório realizado pela Global Finance and Accounting Outsourcing Industry apontou que o mercado global de BPO financeiro deve movimentar 14,6 bilhões de dólares até 2025, crescendo 4,9% ao ano.

Segundo a especialista, a transição de assistente tradicional para o BPO financeiro representa não apenas uma mudança de carreira, mas uma transformação completa no estilo de vida. “Utilizando habilidades administrativas e expertise financeira, os indivíduos podem multiplicar seus ganhos enquanto trabalham no conforto de casa e dedicam mais tempo para si e suas famílias. É importante lembrar que nada muda se nós mesmos não mudarmos”, declara.

É evidente que o mundo profissional está se reinventando e aqueles que buscam autonomia e prosperidade financeira encontram no BPO uma alternativa promissora. “Ao abandonar as limitações do trabalho CLT e abraçar a liberdade e os benefícios do BPO financeiro, os profissionais estão trilhando um novo caminho para o sucesso, no qual o controle está em suas mãos e as oportunidades são verdadeiramente ilimitadas”, finaliza a Dra. Kélen Abreu.

 

Dra. Kélen Abreu - especialista em Reestruturação Financeira e BPO Financeiro há mais de dez anos, também é mentora e referência em gestão de empresas. Realiza consultorias e treinamentos para formar BPOs Financeiros pelo Brasil. Com experiência no Brasil, Estados Unidos e em Angola focada em construir negócios lucrativos. Empreendedora serial, também coordena a equipe do Gerente Financeiro Online e Lucros Reais, empresas que prestam serviços de BPO Financeiro para diversas empresas de forma totalmente remota. É fundadora do Iuli, uma plataforma de gestão financeira que dá o poder da clareza e simplicidade nas finanças e veio para que a planilha financeira seja abandonada para gerenciar os negócios dando segurança e rastreabilidade aos dados. Tem como missão diminuir a mortalidade das empresas brasileiras através do compartilhamento de conhecimento sobre finanças, formação de mulheres, BPOs e ferramentas para auxiliar a vida do empreendedor. Além de ser doutora em educação, mestre em administração estratégica pela UDESC, especialista em BSC, mapeamento de processos e finanças, é também graduada em administração pela UFSC. Para mais informações, acesse o site ou pelas redes sociais em @drakelenabreu


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