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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Setembro começou e, com ele, a campanha Siga Seu Coração/Setembro Vermelho

Em 2023, os principais temas da campanha serão a cardio-oncologia, o colesterol elevado e a hipertensão. Infarto, insuficiência cardíaca, AVC, trombose, valvopatias e cardiomiopatias seguem em destaque

 

 

Atualmente, cerca de 14 milhões de pessoas sofrem com algum problema cardiovascular no Brasil. Além disso, as doenças do coração são responsáveis por 400 mil mortes por ano, o que representa 30% do total de óbitos no país. 

Desde 2014, após constatar que as doenças cardiovasculares já eram a principal causa de morte no mundo e no país, o Instituto Lado a Lado Pela Vida lançou a campanha anual Siga Seu Coração/Setembro Vermelho para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde desse órgão vital. 

Em 2023, o movimento enfatiza ainda mais a prevenção e o controle das cardiopatias, com especial atenção ao colesterol elevado, a hipertensão e, também, por ser a única organização social brasileira que atua simultaneamente às duas principais causas de mortalidade no Brasil - o câncer e as doenças cardiovasculares, o Instituto Lado a Lado pela Vida dedicará grande espaço para informar os brasileiros sobre uma das mais atuais tendências da medicina, que é a cardio-oncologia, termo que define os esforços para prevenir ou tratar pacientes com problemas cardíacos causados por tratamentos contra o câncer. 

A atuação precoce do cardio-oncologista é fundamental para evitar sequelas irreversíveis no sistema cardiovascular e, também, para permitir que o tratamento oncológico seja realizado sem prejuízo da saúde do coração. “Graças ao avanço das pesquisas em cardio-oncologia, hoje é possível monitorar os pacientes de maior risco para cardiotoxicidade e, com uma atuação preventiva, evitar complicações. Também é possível, em muitos casos, reverter a disfunção cardíaca que se desenvolve, garantindo a continuidade do tratamento oncológico”, destaca Ariane Macedo, membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado. 

No Brasil, 40% dos adultos e 27,4% das crianças e adolescentes têm colesterol alto e a hipertensão, a doença crônica mais comum no país, atinge mais de 30 milhões de pessoas. 

Para evitar altas taxas de colesterol, é importante ter uma rotina de exercícios físicos, alimentação equilibrada com a ingestão de alimentos com pouca gordura saturada, consumo de frutas e hortaliças, e evitar alimentos ultraprocessados e carne vermelha com gordura visível, além de evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Além disso, identificar se o alto índice do colesterol não tem causa genética, o que fará com que a pessoa mantenha o controle com medicamentos, mesmo mantendo hábitos saudáveis. 

O Instituto Lado a Lado Pela Vida alerta que é importante manter o LDL (o colesterol ruim) sempre controlado, para evitar complicações, como infarto do miocárdio, que mata um brasileiro a cada 2 minutos e AVC que, entre 2010 e 2015, foi a primeira causa de morte de pessoas adultas no Brasil e após esse período passou para o segundo lugar, seguindo a tendência mundial. No entanto, em 2022, segundo dados do SIM x Registro Civil, voltou ao topo e voltou ao primeiro lugar em mortalidade de adultos no País. 

Outro tema que será abordado na campanha "Siga Seu Coração" são as valvopatias, ou doenças das válvulas do coração. Segundo recente pesquisa realizada na América Latina pelo Instituto com apoio do Global Heart Hub, os principais sintomas apontados pelos brasileiros entrevistados estão: dor no peito (73%); palpitação (71%); fadiga (61%); e dificuldade de respirar (56%). O levantamento indica que 36% dos brasileiros deduzem que a endocardite, inflamação na membrana que reveste a parede interna do coração e também as válvulas são as principais causas das doenças valvares. 

Entretanto, é notável que a febre reumática e o envelhecimento que são os fatores de risco mais frequentes das valvopatias foram apontados apenas por um grupo muito reduzido de respondentes em toda continente latino-americano: 6% disseram que o envelhecimento é fator de risco e somente 3% mencionaram a febre reumática como causa. 

"É importante ressaltar que as doenças das válvulas do coração ocorrem com maior incidência por degeneração relacionada ao envelhecimento, fator predominante em países de alta renda e devido à febre reumática, principal causa em países de baixa e média renda como os pesquisados.", comenta a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira. A campanha enfatizará que é importante conscientizar a população sobre a importância da ausculta do coração com o estetoscópio, durante as consultas médicas, pois ele é capaz de detectar alterações significativas. 

Em 2023, a cardiomiopatia será outro assunto relevante da campanha. Existem três tipos de cardiomiopatias, que variam de acordo com as alterações na estrutura do coração. O primeiro tipo é a cardiomiopatia hipertrófica, geralmente de origem hereditária ou causada por mutação genética espontânea. É a principal causa de morte súbita em jovens, incluindo atletas. Como é uma doença hereditária, pode afetar vários membros de uma mesma família. 

O segundo tipo é a cardiomiopatia dilatada, caracterizada pelo aumento do tamanho dos ventrículos, o que prejudica o bombeamento adequado de sangue para suprir as necessidades do corpo. Essa condição pode levar à insuficiência cardíaca e afetar qualquer pessoa, embora seja mais comum em homens entre 20 e 60 anos. Os principais sintomas incluem falta de ar durante exercícios físicos, cansaço e problemas nas válvulas cardíacas. 

O terceiro tipo é a cardiomiopatia restritiva, marcada pela rigidez dos ventrículos do coração, que não conseguem contrair e expandir de forma adequada para bombear o sangue. Os principais sintomas incluem inchaço nas pernas e abdômen, dificuldade respiratória, fadiga e batimentos cardíacos irregulares, além de falta de ar durante esforço físico e palpitações.

A Insuficiência cardíaca tem sido um dos destaques da campanha desde 2014 e segue na agenda, pois é fundamental o alerta para o controle dessa doença que afeta mais de 2 milhões de brasileiros e registra cerca de 240.000 novos casos por ano. “A IC é a principal causa de hospitalização no Sistema Único de Saúde (SUS) e, entre 2008 e 2018, foi a causa de morte de mais de 252 mil pessoas no Brasil”, destaca Marlene Oliveira. 

Em 2022, o Instituto Lado a Lado pela Vida participou da criação do “Estatuto do Paciente com Insuficiência Cardíaca e Cuidadores”, que traz importantes orientações como identificação dos sintomas como falta de ar, fadiga; inchaço nas pernas, tornozelos ou pés; tosse seca, ganho de súbito peso; e ganho de peso em curto espaço de tempo. Além disso, a publicação oferece várias outras dicas e recomendações.

 

Instituto Lado a Lado pela Vida


Substâncias que contribuem para o mau hálito

Dra. Cláudia C. Gobor cita alguns causadores de mau hálito que podem estar no dia a dia


Quem nunca comeu cebola no almoço e depois ficou com um hálito nada agradável? A cebola não é o único alimento ou substância que pode causar mau hálito. Os motivos para o aparecimento do mau hálito são inúmeros. No entanto, existem alguns mais comuns do que outros. 

A Dra. Cláudia C. Gobor diz que alguns podem estar todos os dias na rotina. “O consumo pode ser parte do dia a dia, como o café, e quem ingere pode não saber que é uma das causas do mau hálito. Mas quanto maior a quantidade de cafeína, maior o efeito da boca seca”, explica a especialista em halitose.

Confira mais alguns alimentos e substâncias que podem estar presente no cotidiano e que tem a possibilidade de levar ao mau hálito.

Café: possui propriedades que podem deixar a boca seca, o que, sem dúvida, pode causar mau hálito. Essa condição da boca seca se dá pela baixa produção de saliva, chamada de xerostomia. Portanto, com pouca saliva, há menor lubrificação e limpeza da boca, acumulando células descamadas e bactérias que podem produzir um mau cheiro. Então, quanto mais ressecada estiver a sua boca, pior é o hálito.

Brócolis, couve e repolho: apesar de saudáveis, esses alimentos podem prejudicar o hálito, pois são ricos em enxofre que tende a deixar seu cheiro forte na boca. O mesmo acontece com cebola e alho que exalam muitos compostos derivados do enxofre de natureza altamente volátil. O ideal é redobrar a atenção com a higiene bucal depois de consumir esses alimentos.

Bebidas alcoólicas: o álcool em excesso causa irritação e um aumento na descamação de células da mucosa bucal. Essas células contribuem para a formação da saburra lingual e servem de alimento para as bactérias que fazem parte da cavidade bucal. Sem contar que as bebidas alcoólicas alteram a resposta neurológica, um risco para que a higiene bucal não seja realizada de forma adequada.

Fumo: outra substância que causa o mau hálito. Além dos diversos elementos químicos que compõem os cigarros, os problemas desse hábito, como doenças respiratórias e manchas nos dentes, podem agravar o quadro. As substâncias presentes no cigarro por si só contribuem para o mau cheiro, os microrganismos que compõem o cigarro liberam gases de forte odor e as manchas deixam a superfície dental mais propensa a adesão de bactérias e alimentos. 

É importante ressaltar que o mau hálito após a ingestão de certos alimentos ou uso de substâncias é normal e geralmente desaparece com o processo digestivo e com a higiene bucal adequada. No entanto, se o mau hálito persistir mesmo assim, pode ser um sinal de alguma alteração sistêmica ou mesmo bucal, e este problema requer atenção de um dentista capacitado no diagnóstico e tratamento corretos. 



Dra. Cláudia C. Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
(41) 3022-3131 | (41) 99977-7087
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Dia do Sexo : Bem estar com o corpo proporciona vida sexual mais saudável

Procedimentos íntimos são importantes para as mulheres conquistarem melhor qualidade de vida, inclusive nas relações sexuais 


No Dia do Sexo nada melhor do que estar com a saúde e bem estar em dia para se sentir cada vez mais poderosa. Se despir na frente do parceiro ou parceira exige coragem de alguém que não está confiante com o próprio corpo e isso pode acabar minando a vida sexual do casal. Se tratando de cirurgia íntima feminina, a ninfoplastia, que tem o objetivo principal de diminuir os pequenos lábios vaginais, porém com o avanço das técnicas foi possível abordar também o capuz e clitóris mantendo a sensibilidade. De acordo com a especialista, a médica Dra. Thalia Maia, as mulheres que buscam esse tratamento, chegam ao consultório com a queixa de incômodos, seja por tração, constrangimento em roupas justas, biquini e até mesmo dor durante a relação sexual. “Há casos em que pode trazer dificuldades em higienizar a região e são mais graves quando há aumento do clitoris com uso hormonal”, detalha a médica.

Outra queixa bastante comum que chega ao consultório, de acordo com a ginecologista, são as mulheres que tem aumento do tamanho do clitóris, seja por uso de anabolizantes ou crescimento genético. A cirurgia íntima é feita para remover o excesso de pele. Segundo ela, semanalmente realiza cirurgias desse porte, com intuito de proporcionar conforto à estas mulheres.

 

A profissional utiliza a técnica do laser CO2 para corrigir. O procedimento é aplicado para reduzir o excesso de pele do capuz clitoriano, dando novo aspecto à região e até colaborando para uma maior sensibilidade no local.

A cirurgia íntima é relativamente simples, com a utilização de anestesia local na maioria dos casos e quando mais extensos pode ser necessário sedação e raquianestesia. Nesse procedimento pode ser retirado parte dos pequenos lábios como também a reconstrução das estruturas.“Cada cirurgia é tratada de forma personalizada, mas em geral, o procedimento dura pouco mais de uma hora”.

De acordo com a ginecologista, o pós-operatório é tranquilo, podendo ter inchaço e leve incômodo nos primeiros dias, mas nada fora do habitual, desde que tendo o repouso e os medicamentos receitados. “A labioplastia não interfere no modo de sentar e preserva a sensibilidade dos pequenos lábios e do clitóris”, acrescenta Thalia Maia. 



Dra. Thalia Maia – Médica Ginecologista - Médica Ginecologista formada pela UFRJ, UNB e USP, Proprietária da Clínica @grupoelasbrasilia, atua principalmente em Cosmetoginecologia Cirúrgica e procedimentos com laser. Delegada da ABCGIN - representante Brasília.


Clínica – Elas Brasília
Capital Financial Center, Torre A Sala 06 e 07 Mezanino - SIG Quadra 4 - Brasília, DF, 70610-440
Contato: 61 99670-7120
https://grupoelas.com.br/thaliamaia/

 

Avanço no diagnóstico do câncer pancreático com o uso de novas tecnologias

Teste Onco-PDO é uma ferramenta revolucionária


Em ordem de frequência, o câncer de pâncreas ocupa a terceira posição entre os tumores do trato gastrointestinal e atinge de modo relativamente semelhante homens e mulheres. O pico de incidência ocorre entre os 50 e 80 anos de idade. Mais de 90% dos pacientes têm idade superior a 55 anos. Ele pode se originar na cabeça, no corpo ou na cauda do órgão. Ao crescer, penetra o tecido pancreático até chegar à cápsula que reveste o órgão e à gordura ao seu redor. A partir dessa fase, vai invadir estruturas vizinhas e linfonodos. De início, são comprometidos os linfonodos situados nas imediações do pâncreas; em seguida, os linfonodos abdominais mais distantes. Com a progressão, as células malignas se disseminam principalmente para o fígado e o peritônio (membrana que recobre os órgãos abdominais), provocando acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite). Os pulmões e a pleura também podem ser atingidos. O crescimento costuma ser rápido. No momento do diagnóstico, somente de 20% a 30% dos pacientes apresentam tumor ainda restrito ao pâncreas.

Por esse motivo, esse tipo de câncer costuma ser encontrado em estágios mais avançados. Como estratégia preventiva, a suspensão do tabagismo e da ingestão excessiva de álcool são as mais importantes de todas. Outros fatores de risco apontam para a pancreatite crônica, radioterapia prévia, dietas ricas em gordura, carne vermelha e pobre em frutas e verduras, diabetes mellitus tipo 2, fatores ambientais (exposição prolongada a pesticidas e produtos químicos), e síndromes genéticas. Dietas ricas em frutas e verduras, prática de exercícios físicos regulares, controle do peso e dos níveis de açúcar no sangue talvez tenham papel protetor.

Atenção para os seguintes sintomas, que são os principais sinais de alerta quando se trata deste tipo de carcinoma: dor lombar (presente em mais de 75% dos casos, geralmente, começa na região lombar e se irradia para a parte posterior do abdome, podendo chegar também à parte anterior), coloração amarelada dos olhos e da pele (icterícia), Diabetes mellitus (o câncer de pâncreas pode levar ao desenvolvimento do diabetes por afetar a produção de insulina), perda de peso e apetite, anemia e cansaço (presentes em mais de 50% dos casos, aumento do volume abdominal, diminuição do volume urinário, inchaço nos membros inferiores, dor e desconforto abdominal, falta de ar e tosse e dores ósseas.

Os principais exames de imagem que permitem visualizar tumores pancreáticos são ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia endoscópica, colangiopancreatografia retrógrada endoscópica e laparoscopia. Outro exame útil é a dosagem do marcador CA 19-9 no sangue, quando as imagens revelam a presença de um tumor pancreático, pode ser feita uma biópsia dirigida pela ultrassonografia endoscópica ou pela tomografia computadorizada ou, ainda, indicada a cirurgia.

O diagnóstico precoce é a melhor forma para curar e evitar complicações de qualquer doença. Os pacientes com diagnóstico precoce são submetidos a tratamento cirúrgico e têm maior chance de cura. Hoje, o tratamento cirúrgico evoluiu muito e os pacientes se beneficiam de cirurgia minimamente invasiva. Ao mesmo tempo, foram surgindo drogas e tratamentos quimioterápicos muito eficientes que aumentam a chance de cura destes pacientes, de tal forma que até mesmo pacientes com metástases hepáticas em pequeno número podem ter alguma chance de cura.

Uma ferramenta revolucionária da medicina de precisão, auxiliar na identificação dos tratamentos com maiores condições de sucesso, são os “Organoides Derivados de Pacientes” (PDO). A partir de amostras de biópsias de pacientes, este novo sistema de cultura de células em 3D possibilita a formação de estruturas celulares que mimetizam a configuração espacial e características originais do tumor. Dessa forma, a atividade de diferentes drogas anticancerígenas contra o tumor, de forma personalizada, podem ser testadas diretamente.

A novidade dos testes de organoides, como o ONCO-PDO da Invitrocue, é que pela primeira vez oferece-se uma metodologia padronizada para testar o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada paciente, em vez de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia de modo genérico. A busca está centrada no melhor medicamento para cada paciente, com o objetivo de encontrar o tratamento mais eficaz. Com isso, as terapias deixam de ser escolhidas com base na experiência anterior, na literatura médica ou nas orientações gerais das sociedades científicas, para ir adaptando gradualmente o tratamento e o plano de cuidados de cada paciente individualmente. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.

O Teste Onco-PDO permite testar a resposta a diferentes quimioterápicos, para células tumorais do próprio paciente, em laboratório, sem que o paciente sofra os efeitos colaterais gerados por este tipo de medicamentos, que geralmente são muito agressivos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certas drogas, bem como, nem todo paciente reage da mesma forma a um certo tratamento. Portanto, inferir sobre a potencial resposta das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos, em laboratório, contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. 

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha até 8 tratamentos, individuais ou combinados, entre 60 drogas validadas para testagem. O resultado indicará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. 

O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!

 

Invitrocue Brasil
www.invitrocuebrasil.com.br


Fibrose cística: doença genética afeta diversos sistemas do corpo

Tosse crônica, suor salgado e diarréia são os principais sintomas

 

Nesta sexta-feira (8/9), é lembrado o Dia Mundial da Fibrose Cística. A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado. 

Segundo o último relatório do Grupo Brasileiro de Estudos da Fibrose Cistica (GBEFC), publicado em 2020, a fibrose cística atinge mais de 6 mil pessoas no país. Trata-se de uma doença genética, rara e ainda sem cura.  

A fibrose cística é resultado de mutações do gene CFTR (cystic fibrosis transmembrane condutance regulator), responsável pela produção de uma proteína que transporta cloreto de sódio pelo corpo. 

“Com seu mal funcionamento, as células ficam encharcadas da substância. Dessa forma, o excesso de sal é liberado no suor. Por isso a doença também é conhecida como Doença do Beijo Salgado”, explica Vicente Raposo, pneumologista do Hospital Metropolitano Vale do Aço. 

Os sintomas podem variar dependendo do estágio da doença, e incluir problemas e infecções respiratórias, tosse crônica, diarreia, diabetes, dificuldade em ganhar peso e, até mesmo, infertilidade.

 

Principais órgãos atingidos pela doença 

Sistema Respiratório: o pulmão é um dos órgãos mais afetados. O muco bloqueia os canais dos brônquios, dificultando a respiração e tornando o ambiente propício para proliferação de bactérias e infeccções. A tosse torna-se crônica. 

Sistema Digestivo: a doença afeta a função do pâncreas, dificultando a digestão adequada dos alimentos e a absorção de nutrientes. Isso pode levar a diarreia, constipação e desnutrição, problemas que afetam o crescimento e ganho de peso do paciente. 

Sistema Reprodutor: os homens com a doença tornam-se estéreis devido a obstrução do canal que transporta os espermatozoides. Já as mulheres tem sua fertilidade dimunuída, embora ainda possam engravidar. 


Tratamento da doença 

A doença pode ser identificada através do teste do pezinho, ou teste do suor, oferecido pelo sistema público de saúde e considerado padrão ouro de diagnóstico confiável para confirmação da fibrose cística. 

Como a doença não tem cura, Vicente explica que o tratamento é baseado no alívio dos sintomas. “O tratamento tem como finalidade dar qualidade de vida ao paciente, com o apoio de uma equipe multidisciplinar, inlcuindo pneumologista, nutricionista, fisioterapeuta e gastroenterologia”, explica o médico. 

O Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística – Unidos pela Vida, informa que, de forma geral, o tratamento pode ser composto por:

• Terapia respiratória diária para eliminar secreção e evitar infecções;

• Atividade física regular para aumento da capacidade respiratória e fortalecimento muscular;

• Uso de enzimas pancreáticas para ajudar na absorção de nutrientes e gorduras;

• Uso de antibióticos, corticoides e complementos vitamínicos.


Os Alimentos "Light" e "Diet": Descubra se são ou não recomendados para a sua dieta

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Você provavelmente já se deparou com os termos "light" e "diet" enquanto caminhava pelos corredores do supermercado. Esses rótulos parecem prometer uma solução mágica para uma alimentação saudável e controle de peso. Mas o que exatamente significam esses termos? E esses alimentos são realmente benéficos para a nossa saúde? A nutricionista Cris Ribas Esperança explica tudo o que você precisa saber sobre alimentos "light" e "diet" para te ajudar a fazer escolhas conscientes e informadas.

 

Desvendando os Rótulos 

Alimentos Light: A palavra "light" está geralmente associada à ideia de redução de calorias. No entanto, nem todos os alimentos rotulados como "light" são necessariamente baixos em calorias. conforme as regulamentações, um alimento light deve ter uma redução mínima de 25% em algum nutriente em comparação com o produto original. Isso pode se referir à redução de calorias, gordura, açúcar, sódio ou outros nutrientes. É importante verificar o rótulo para entender qual nutriente foi reduzido e em que quantidade. 

Alimentos Diet: Ao contrário do que muitos podem pensar, o termo "diet" não se refere necessariamente a alimentos destinados a dietas de emagrecimento. Os alimentos diet são formulados para atender às necessidades nutricionais específicas de pessoas com condições médicas, restrições alimentares ou necessidades dietéticas especiais. Eles podem ser isentos de açúcar, sem glúten, sem lactose, com baixo teor de sódio, entre outras variações. 

Ler atentamente os rótulos dos alimentos é crucial. A indústria alimentícia frequentemente retira a gordura, glúten , lactose, açúcar de certos produtos, o que pode parecer uma vantagem. No entanto, para compensar essa redução, são adicionados diversos aditivos químicos. Muitas vezes, não há estudos sobre os efeitos a longo prazo desses aditivos, o que pode levar ao consumo de alimentos altamente industrializados. Portanto, é importante estar ciente dessas informações ao fazer escolhas alimentares.

 

Indicações e Benefícios 

Controle de Peso: Os alimentos light podem ser úteis para aqueles que buscam controlar o peso, pois geralmente têm uma redução de calorias ou gorduras. No entanto, é importante lembrar que uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física são fundamentais para o gerenciamento do peso. 

Condições Médicas: “Os alimentos diet são especialmente recomendados para pessoas com condições médicas específicas, como diabetes, hipertensão, doença celíaca ou intolerância à lactose. Esses produtos são formulados para atender às necessidades nutricionais dessas condições, garantindo que a pessoa receba os nutrientes necessários sem agravar a sua condição de saúde”, destaca Cris Ribas Esperança. 

Quando esses alimentos não são indicados? 

Distúrbios Alimentares: Pessoas que sofrem de distúrbios alimentares, como anorexia ou bulimia, devem evitar o foco excessivo em alimentos "light" e "diet". Esses alimentos podem perpetuar comportamentos disfuncionais em relação à comida e à percepção do corpo. É importante buscar um equilíbrio saudável e uma relação positiva com a alimentação. 

Crianças em Crescimento: Crianças em fase de crescimento têm necessidades nutricionais específicas e geralmente não devem restringir calorias ou nutrientes essenciais. É fundamental fornecer uma alimentação equilibrada e variada para garantir o desenvolvimento adequado. 

Pessoas com deficiências nutricionais: Se alguém já possui deficiências nutricionais ou está em risco de desenvolvê-las, é importante priorizar alimentos que forneçam uma ampla gama de nutrientes essenciais. Alimentos "light" podem ter redução de nutrientes importantes e, portanto, podem não ser adequados para essas pessoas.

Pessoas sem necessidades dietéticas específicas: Se você não tem uma condição médica específica ou necessidade dietética restrita, os alimentos diet podem não ser necessários para você. Em uma dieta equilibrada e saudável, é possível obter todos os nutrientes necessários por meio de alimentos regulares não modificados. 

Pessoas sem orientação profissional: É sempre recomendado obter orientação profissional antes de adotar uma dieta restritiva ou específica. Esses profissionais podem ajudar a determinar se os alimentos diet são necessários e apropriados para suas necessidades individuais.

 

Escolhendo os Alimentos Certos 

- Consulte um Profissional de Saúde: Para determinar quais alimentos são mais adequados para suas necessidades individuais, é essencial buscar orientação de um profissional de saúde que pode avaliar suas necessidades, considerar suas condições de saúde e fornecer orientações personalizadas. 

- Leia os Rótulos com Cuidado: Cris Ribas Esperança indica que ao escolher alimentos embalados, leia os rótulos com atenção. Verifique os ingredientes, a tabela nutricional e as informações sobre porções. Isso ajudará você a entender a composição do alimento, incluindo calorias, gorduras, açúcares e outros nutrientes. 

- Priorize Alimentos Integrais: Alimentos integrais são geralmente mais nutritivos do que alimentos altamente processados. Eles são ricos em vitaminas, minerais e fibras, enquanto contêm menos aditivos e açúcares adicionados. Frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e laticínios sem adição de açúcar são ótimas opções a serem consideradas. 

- Varie sua Alimentação: Uma alimentação equilibrada é aquela que inclui uma ampla variedade de alimentos. Isso garante que você obtenha uma gama completa de nutrientes essenciais. Experimente diferentes frutas, legumes, proteínas magras, grãos integrais e laticínios ou alternativas adequadas para sua dieta. 

- Tenha em Conta suas Preferências e Restrições: Lembre-se de considerar suas preferências pessoais e restrições ao escolher alimentos. A alimentação deve ser prazerosa e sustentável a longo prazo. Existem muitas opções deliciosas e saudáveis disponíveis para atender às diferentes preferências alimentares. 

“Consultar um profissional de saúde é essencial para receber orientações personalizadas que levem em consideração seus objetivos, condições de saúde e preferências individuais. Escolher o alimento certo para suas necessidades é um processo individualizado, e cada pessoa pode ter requisitos diferentes. Portanto, busque informações confiáveis e faça escolhas conscientes para promover uma alimentação saudável e equilibrada. Com o conhecimento adequado, você pode aproveitar ao máximo sua dieta e alcançar um estilo de vida saudável e sustentável”. Finaliza Cris Ribas Esperança.

 

Cris Ribas Esperança - Nutricionista FuncionalCRN-3 48747. Apaixonada pela vida e formada em nutrição por amor a comida de verdade. Seus Hábitos só terão resultados quando forem sustentáveis e reais.Acredita que se alimentar bem, não é mais ou menos é o segredo para uma vida de saúde e prosperidade.Além da formação é pós graduada em Gastronomia Funcional e especializada em Nutrição Comportamental e Low Carb.Sócia proprietária do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança, onde divide seus compromissos junto a carreira de nutricionista.

 

Sociedades médicas alertam para importância de mudanças na linguagem para combater o estigma da Obesidade


A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) alertam a imprensa, profissionais de saúde e a comunidade sobre a importância de adotar uma linguagem mais apropriada ao discutir a obesidade e tratamentos, abandonando o uso de termos como "remédio para emagrecer" ou "canetas emagrecedoras" pela expressão "medicamentos para tratar a obesidade".

A obesidade é um problema global que afetará, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 700 milhões de pessoas até 2025. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, hoje, já são mais de 6,7 milhões de pessoas convivendo com a doença.

O estigma relacionado à obesidade tem um impacto significativo na saúde mental e física das pessoas afetadas, podendo prejudicar ainda mais o bem-estar e contribuir para comportamentos alimentares prejudiciais.

O tratamento da obesidade vai além da simples perda de peso e engloba a melhoria da saúde e da qualidade de vida. Os medicamentos para obesidade desempenham um papel importante no tratamento, especialmente quando combinados com mudanças no estilo de vida.

A linguagem inadequada, que vem sendo frequentemente usada para se referir à obesidade e aos medicamentos usados no tratamento, perpetua o estigma que envolve a doença e sugere que esses medicamentos são destinados apenas a pessoas que desejam perder peso por razões estéticas.

Termos como "remédio para emagrecer" sugerem que esses medicamentos são destinados a qualquer pessoa que deseje perder peso de forma rápida e temporária e podem criar a impressão de que são medicamentos apenas destinados para tratamento a longo prazo de uma doença crônica. Em contraste, o uso de termos como “medicamentos para tratar a obesidade” ou “medicamentos anti-obesidade” enfatiza que o tratamento visa a doença em si e não apenas a um sintoma.

Existe uma lacuna entre a produção científica e a tradução para o público na forma com que esses termos são referidos em pesquisas online e em bases acadêmicas. Enquanto o termo “medicamentos para perda de peso" geraram 2,2 milhões de resultados em uma pesquisa no Google, os termos "medicamentos anti-obesidade", "drogas anti-obesidade" e "drogas ou medicamentos para tratar a obesidade" produziram, juntos, apenas 428 mil resultados. Já ao se analisar bases de dados acadêmicas a situação muda. Enquanto o termo "agentes anti-obesidade" produz mais de 19 mil resultados, "medicamentos/drogas/agentes para perda de peso", reúne menos de 500.

SBEM e ABESO ressaltam que a obesidade é uma doença crônica que está associada a diversas comorbidades, incapacidades e riscos à saúde, além de afetar negativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, ainda é amplamente subdiagnosticada e subtratada.

Nesse contexto, a SBEM e ABESO fazem um chamado à imprensa, profissionais de saúde e à comunidade para adotar uma linguagem mais respeitosa e precisa ao discutir a obesidade e os tratamentos, ressaltando que a mudança na linguagem pode desempenhar um papel fundamental na redução do estigma associado à obesidade e na promoção de um tratamento mais eficaz e humano.

O estudo "Anti-obesity medications" or "medications to treat obesity" instead of "weight loss drugs" – An official statement of the Brazilian Association for the Study of Obesity and Metabolic Syndrome (ABESO) and the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism (SBEM)" será apresentado de forma inédita no CBAEM 2023, entre os dias 6 e 9 de setembro, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha, em João Pessoa, na Paraíba.

Setembro amarelo: por que tantas pessoas abandonam o processo terapêutico?

A psicoterapia é uma das principais portas de entrada para o tratamento de questões relacionadas à saúde mental. Ainda assim, a maioria dos indivíduos interrompem o processo antes da quinta sessão


A importância de bons hábitos de saúde mental tem sido cada vez mais difundida entre pessoas de todas as áreas e tem ganhado especial destaque neste mês, período dedicado a campanhas como o Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Se antes a busca por tratamentos ou acompanhamento psicológico era vista de forma estigmatizada, hoje há um consenso de que o caminho da terapia pode e precisa ser seguido a fim de permitir que certos problemas de ordem emocional não interfiram na saúde e na qualidade de vida de indivíduos envoltos em questões do dia-a-dia. Ainda assim, um problema frequentemente encontrado por psicólogos é o abandono do tratamento antes que, de fato, o modelo de terapia adotado possa fazer efeito. Segundo especialistas, este cenário reforça a necessidade da compreensão de uma premissa básica a qualquer pessoa que esteja disposta a sentar em um divã e se tratar com um psicólogo: apesar de existir e de trazer bons resultados, o processo terapêutico pode ser dolorido e desconfortável emocionalmente.

Dados recentes de uma pesquisa sobre psicologia feita pelo Instituto Cactus, trazem um panorama instigante sobre o atual cenário da psicologia no Brasil. De acordo com o estudo, mesmo sendo geralmente o processo terapêutico primário em casos relacionados à saúde mental, a psicoterapia é realizada por apenas 5,1% dos brasileiros. A pesquisa ainda mostra que cerca de 19% dos entrevistados consultaram um psicólogo ou psiquiatra no último ano, mas, na maioria dos casos, eles não tiveram mais do que cinco encontros.

Esta é uma estatística reforçada por profissionais da área da saúde mental. Segundo eles, infelizmente, ainda é muito comum que um número significativo de pessoas abandone a psicoterapia depois de poucas sessões. Os motivos são relativamente variados mas, em geral, a principal razão alegada costuma ser o desconforto com as questões abordadas durante o processo terapêutico.

A psicóloga da Paraná Clínicas, Dra. Juliana Cajeu Souto (CRP 08/11161), explica que um tratamento de psicoterapia pode ser potencialmente incômodo, e que isso faz parte do processo: “É importante que o paciente entenda que quando ele busca ajuda para qualquer que seja a questão que está enfrentando, nem tudo serão flores. Ele precisa assimilar que o papel do psicólogo não é ‘passar a mão na cabeça’, mas apontar aspectos do problema que ele não viu ou que não quis enxergar. Estes pontos fazem parte do processo de mudança de comportamento”, afirma. Justamente por não terem plena consciência desta premissa, há quem simplesmente prefira interromper o processo alegando insatisfação ou “falta de resultado”.

Segundo profissionais da área, um cuidado fundamental na hora de dar início a um processo psicoterapêutico é escolher um psicólogo com o qual seja construído um laço de confiança e respeito, mesmo reconhecendo que essa relação não será necessariamente pautada por abordagens amenas durante as sessões. O “tocar nas feridas” é uma etapa esperada e necessária, e é justamente a confiança que o paciente tem no terapeuta que fará com que ele consiga superar o desconforto e seguir com o tratamento.

Juliana também destaca outro aspecto fundamental a ser compreendido por pessoas que começam no processo de psicoterapia, de que não existe “mágica” na hora de superar o problema. Mesmo com o suporte do profissional de saúde mental, a solução dos problemas enfrentados terá que ser encontrada pelo indivíduo em tratamento: “Talvez o principal equívoco dos pacientes em terapia seja acreditar que ele vai obter do psicólogo a resposta do que ele busca. A dificuldade é compreender que trata-se de uma jornada em que ele próprio irá fazer esta descoberta a partir dos apontamentos que obter no processo terapêutico. O papel do profissional é mostrar caminhos, dar acolhimento e apresentar ao paciente qual é a realidade, sobretudo aquela que ele não quer admitir. Quem espera respostas prontas certamente está equivocado”, explica a psicóloga.


A jornada de cura

Mas, sendo assim, quando o paciente sabe que é o momento de interromper o tratamento? Terapeutas explicam que a resposta para essa questão é relativa, e varia de acordo com o envolvimento do indivíduo, a linha de psicologia adotada no tratamento e a capacidade que ele terá tanto de resolver as questões mentais que lhe afligiam originalmente, quanto daquelas que podem vir a surgir ao longo das sessões. Ele irá passar por um processo de tratamento em que irá trabalhar as demandas que trouxe, para ser o agente de sua própria terapia e para lidar com eventuais recaídas. A forma como o paciente responde a esta jornada é que irá determinar o momento ideal para que ele “receba alta”, algo que pode durar alguns meses ou vários anos.

De acordo com a Dra. Juliana Cajeu Souto, embora possa ter seus momentos de desconforto, a jornada terapêutica pode ser profundamente recompensadora ao indivíduo em análise: “É muito prazeroso para o paciente notar quando ele começa a ter insights e criar suas próprias estratégias para pensar de maneiras diferentes. Ele sente-se acolhido. Este progresso é nítido quando o indivíduo se coloca realmente disposto a experimentar a mudança, mesmo quando isso o tira de uma zona de conforto”, conta.

Ainda de acordo com ela, o conselho principal a qualquer pessoa que está prestes a iniciar um tratamento é ter em mente os desafios da jornada e procurar um profissional que lhe faça sentir-se seguro: “Falar de nossas dores é sempre um processo difícil, portanto é fundamental encontrarmos um profissional que desperte nossa empatia, que faça com a gente sinta-se acolhido e com vontade de voltar. É a partir dessa conexão, desse laço de confiança, que o paciente consegue trazer à tona suas angústias e questionamentos. Também é importante reforçar que este processo pode e precisa acontecer aos poucos, sem pressa, justamente porque ir direto ao ponto pode ser um processo intimista e doloroso demais em um primeiro momento terapêutico” completa Juliana.

 


Paraná Clínicas
panaclinicas.com.br

 

Conheça as 7 doenças mais comuns na tireoide.

Criança pode ter hipotireoidismo: conheça os sintomas


A tireoide é uma pequena glândula em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço. Ela é responsável por produzir hormônios que desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo e no funcionamento adequado de vários sistemas do corpo. “No entanto, como qualquer parte do corpo humano, a tireoide está sujeita a uma série de problemas e distúrbios que podem afetar significativamente a saúde e o bem-estar de uma pessoa”, comenta a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato.

Abaixo, a especialista aponta os principais problemas da tireoide:


Bócio: O bócio é o aumento anormal da tireoide e pode ser causado por deficiência de iodo, distúrbios autoimunes, hipotireoidismo não tratado e câncer de tireoide.

Câncer de tireoide: Os carcinomas papilífero e folicular são os mais comuns. Geralmente, o câncer de tireoide tem um bom prognóstico quando detectado e tratado precocemente.

Doenças autoimunes: A tireoide também pode ser afetada por doenças autoimunes, como a doença de Hashimoto e a doença de Graves. Na doença de Hashimoto, o sistema imunológico ataca a tireoide, levando ao hipotireoidismo. Já na doença de Graves, o sistema imunológico estimula em excesso a produção de hormônios tireoidianos, causando hipertireoidismo.

Hipertireoidismo: O hipertireoidismo é o oposto do hipotireoidismo e ocorre quando a tireoide produz hormônios em excesso. Isso pode levar a um aumento do metabolismo, causando sintomas como perda de peso rápida, aumento da frequência cardíaca, ansiedade, tremores, sudorese excessiva e problemas oculares, como olhos saltados (exoftalmia, doença ocular de Graves).

Hipotireoidismo: O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios tireoidianos em quantidade suficiente. Isso pode resultar em uma diminuição do metabolismo, levando a sintomas como fadiga, ganho de peso, pele seca, sensação de frio constante, constipação e depressão.

Nódulos tireoidianos: Os nódulos na tireoide são crescimentos anormais de tecido na glândula. A maioria dos nódulos tireoidianos é benigna, mas em alguns casos, pode ser cancerígena. A avaliação médica é necessária para determinar a natureza dos nódulos e se será preciso realizar exames adicionais ou tratamento.

Tireoidite: A tireoidite é uma inflamação da tireoide, que pode ser causada por infecções virais ou bacterianas e doenças autoimunes. Dependendo do tipo de tireoidite, os sintomas podem variar e incluem dor no pescoço, febre, aumento da glândula e flutuações nos níveis hormonais.

Hipotireoidismo na infância: A disfunção pode aparecer nessa faixa etária e as causas principais são o hipotireoidismo congênito, quando a criança nasce sem a glândula tireoidiana, e a tireoidite de Hashimoto, a mais comum na fase adulta e chamada tireoidite autoimune.

“Alguns dos sintomas que a criança pode apresentar são déficit de crescimento, sonolência e até puberdade precoce. Em bebês, o hipotireoidismo pode levar a sequelas cognitivas no sistema nervoso central que podem ser permanentes”, alerta Dra. Lorena Amato.

Segundo a endocrinologista, a identificação precoce da doença na criança é fundamental para um desenvolvimento saudável. Em bebês, o diagnóstico é feito pelo Teste do Pezinho, que deve ser realizado entre o 3º e 5º dia após o nascimento para detectar o hipotireoidismo congênito.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.


Dermatite Atópica: Causas, Sintomas e Tratamentos

Crianças são as mais afetas pela doença, cerca de 20%

Sintomas impactam a qualidade de vida, podendo levar à ansiedade e depressão

          23/09 – Dia de Conscientização da Dermatite Atópica

 

A dermatite atópica é uma condição crônica da pele, não contagiosa, que afeta pessoas de todas as idades, principalmente crianças, cerca de 20% delas sendo que 5% apresentam a forma mais grave da doença. Aproximadamente 60% dos casos se iniciam no primeiro ano de vida. Estima-se que 3% dos adultos tenham dermatite atópica. 

“Ela se caracteriza por uma inflamação da pele que causa coceira intensa (quase insuportável), pele muito ressecada, placas vermelhas e infecções de pele. Em bebês, as lesões predominam no rosto, pescoço e couro cabeludo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos, a dermatite atópica atinge as dobras dos braços e pernas, rosto e pescoço”, explica o Dr. Evandro Prado, Coordenador do Departamento Científico de Dermatite Atópica da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). 

O especialista conta que a dermatite atópica é considerada uma doença de base genética, onde indivíduos com histórico familiar de alergias, como asma e rinite alérgica têm maior probabilidade de desenvolvê-la. Além disso, fatores ambientais como exposição a alérgenos, poluentes e mudanças climáticas também podem contribuir para um papel desencadeante. Defeitos na barreira e disfunções no sistema imunológico também estão associados à dermatite atópica. 

Embora a dermatite atópica seja uma condição crônica, existem várias abordagens de tratamento disponíveis para aliviar os sintomas e controlar as crises. Dr. Evandro Prado detalha abaixo cada uma delas:

 

Cuidados com a Pele: Manter a pele bem hidratada é fundamental. Use produtos suaves e livres de fragrâncias receitados pelo médico. Banhos mornos e curtos são recomendados, não use bucha e evite água quente para não ressecar ainda mais a pele e use sabonetes líquidos e neutros.

 

Medicamentos Tópicos: Cremes ou pomadas à base de corticosteroides podem ser prescritos para reduzir a inflamação e a irritação durante as crises. Também existem cremes não esteroides, como os inibidores de calcineurina, que podem ser eficazes.

 

Antialérgicos: Os anti-histamínicos orais podem ajudar a aliviar a excitação e melhorar o sono, principalmente à noite.

 

Tratamentos Imunossupressores: Em casos mais graves, quando outros tratamentos não são eficazes, podem ser prescritos medicamentos imunossupressores para controlar a resposta imunológica exacerbada.

 

Imunobiológicos: Também chamados de anticorpos monoclonais e os inibidores de pequenas moléculas têm sido indicados para os casos de dermatite atópica moderada a grave, que não tenham apresentado resposta aos tratamentos habitualmente recomendados.


Tratamento Psicológico: As alterações na aparência da pele e a coceira persistente comprometem a qualidade de vida e provocam mudanças do comportamento, alterações do humor e do sono, isolamento, que impactam o bem-estar emocional, podendo levar à ansiedade e depressão.

“É muito importante ter a certeza do diagnóstico correto feito pelo especialista, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a idade do paciente e seu histórico clínico”, finaliza o Coordenador do Departamento Científico de Dermatite Atópica da ASBAI



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Doença silenciosa, câncer de pulmão tem maiores chances de cura com diagnóstico precoce

O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte relacionadas ao câncer em todo o mundo. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2023, a doença é a terceira mais comum em homens (18 mil novos casos) e a quarta em mulheres no Brasil (14,5 mil novos casos). Associada ao consumo de derivados do tabaco, ela costuma ser silenciosa, na maioria das vezes. Segundo Fábio Távora, diretor médico associado do Laboratório Argos Patologia, o diagnóstico precoce e preciso desempenha um papel crucial no tratamento e na orientação das intervenções terapêuticas.

Fábio explica que o uso prolongado e frequente do tabaco é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer. As substâncias tóxicas presentes na droga, segundo o médico patologista, causam danos às células pulmonares ao longo do tempo, aumentando significativamente a probabilidade de mutações genéticas que podem levar ao câncer. 

“O câncer de pulmão apresenta diversas particularidades que enfatizam a necessidade de um diagnóstico especializado. Entre elas, estão as múltiplas variantes histológicas e moleculares que influenciam a agressividade e a resposta ao tratamento. Por isso é tão importante que os exames sejam conduzidos por uma equipe especializada em patologia pulmonar e biologia molecular, capaz de discernir essas nuances e oferecer um entendimento abrangente da doença, orientando os médicos na escolha das terapias mais apropriadas”, defende o especialista. 

Após o diagnóstico, uma série de testes específicos desempenha um papel fundamental na avaliação aprofundada do câncer de pulmão. Nessa segunda etapa, o laboratório estabelece acompanhamento dessas modificações genéticas por meio de exames de sequenciamento gênico que podem guiar resposta ao tratamento desses pacientes. 

“A análise de biomarcadores moleculares, como mutações genéticas e rearranjos cromossômicos, oferece informações valiosas sobre a susceptibilidade da doença a terapias-alvo específicas. Além disso, a avaliação da expressão gênica auxilia na previsão do prognóstico e na identificação das melhores abordagens terapêuticas”, explica Fábio.

A terapia-alvo, tratamento do câncer personalizado para cada paciente, é realizada por meio de medicamentos direcionados para pontos específicos do organismo, como os genes e as proteínas envolvidos no crescimento e na sobrevivência das células cancerosas. Com isso, o processo preserva as células saudáveis do corpo. “Os medicamentos não apenas aumentam as taxas de sucesso terapêutico, mas também minimizam os efeitos colaterais indesejados, melhorando a qualidade de vida do paciente”, defende o especialista. 

 

Conscientização

Apesar dos avanços no tratamento do câncer, Fábio defende a conscientização da população sobre os riscos do tabagismo e os benefícios da cessação para evitar novos casos da doença, e contribuir com a promoção de hábitos de vida mais saudáveis. “É igualmente importante incentivar a detecção precoce em indivíduos de alto risco, como fumantes ou ex-fumantes. Isso possibilita a intervenção médica no estágio inicial da doença, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento”, frisou o médico.

 

Laboratório Argos Patologia

 

Burnout atinge trabalhadores em todas as esferas, aponta pesquisa da Way Minder

Áreas de RH, vendas, educação, liderança, administrativo e TI apresentam as maiores taxas

 

Levantamento realizado, recentemente, pela plataforma Way Minder, startup mineira de solução tecnológica que acabou de ser lançada e visa fortalecer a saúde mental e o bem-estar emocional do indivíduo tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal, mostra alto índice de burnout entre os trabalhadores brasileiros. Conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, o burnout foi classificado como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dados da empresa, que tem por base a resposta de mais de 600 pessoas apuradas em maio, revelam que as áreas de RH (43), vendas (42,11), educação (42,1) liderança (40,43), administrativo (38,38), TI (36,61) são onde estão os profissionais mais afetados pelo burnout. Esses indicadores acima de 30 sinalizam que a fase da doença está em estágio moderado, acendo sinal de alerta aos usuários e empresas no monitoramento das emoções e uso de estratégias que visam reduzir esse índice. Segundo a Way Minder, a classificação aponta casos nulo de 0 a 18, baixo (19 a 32), moderado (33-49), alto (50-59) e grave (60-75). 

Entre os possíveis agentes causadores apontados estão: envolvimento emocional intenso, problemas de comunicação, decisões erradas, perda de produtividade, aumento de ausências. 

“O burnout ser categorizado pela Organização Mundial da Saúde como doença ocupacional tem levado as empresas a ligarem o alerta sobre a qualidade emocional de seus colaboradores, com adoção de ações e ferramentas que possam contribuir com sua qualidade de vida e reduzir os impactos negativos que essa doença pode causar aos negócios. E uma das soluções que estão sendo adotadas é o uso da nossa plataforma de gestão voltado à saúde mental”, aponta Deivison Pedroza, Co-Founder e CEO da Way Minder. 

Os dados mostram ainda que quando se trata de liderança, o burnout está em todas as esferas, mas com forte sinal de alerta entre os C-Level: CEO, diretor, sócio, com pontuação de 44,41. Já Lideranças como gerentes, coordenadores são pontuados com 37,43; Outras lideranças: sub gerentes, supervisores marcam 39,47 pontos. 

Se tratando de gerações, entre Lideranças C-Level, os da geração X - pessoas nascidas nas décadas de 1960 e início da de 1980, consideradas mais tradicionais em relação ao trabalho, preferindo carreiras estáveis, são os que apresentam os maiores índices (48,83), ficando muito próximo do nível elevado, quando atinge a pontuação entre 50 e 59.  

Ainda entre esse grupo de C-Level, os da Geração Y, que possuem o mesmo perfil de trabalho, esse índice mede 33,93 pontos. Já os Baby boomers apresentaram uma pontuação de 31,5 – grupo de trabalhadores nascidos entre meados da década de 1940 e 1960. Entre a categoria de Lideranças (gerentes, coordenadores), a pontuação fica em: geração Z (41,8); geração X (36) e baby boomers (34,5). 

Já entre outras lideranças (sub gerentes, supervisores), os babys boomers marcam um índice de 52; Geração X (40,86) e Geração Y (38,56). 

Pedroza lembra que o burnout nada mais é do que um estágio extremo e prolongado do estresse que a pessoa vem enfrentando. No entanto, quando o estresse é crônico, ou seja, prolongado e intenso, pode levar a exaustão emocional, despersonalização e diminuição do desempenho no trabalho se transformando em um burnout. O burnout é um problema mais complexo e agravado do que o simples estresse, e pode levar a graves consequências para a saúde física e mental dos profissionais. 

“A situação de estresse tem efeitos negativos que atingem não apenas o indivíduo, mas também as pessoas que estão ao seu redor, toda a família e claro o ambiente de trabalho, com redução de performance. Diante desses dados alarmantes, é imprescindível que as empresas e os profissionais estejam cientes da importância de abordar a saúde mental e o bem-estar emocional de forma abrangente e eficaz”, observa Pedroza. 

O executivo lembra que a plataforma Way Minder se destaca como uma ferramenta que oferece soluções personalizadas para prevenir e combater essas questões, proporcionando um ambiente de trabalho saudável e promovendo o desenvolvimento pleno dos profissionais.

 

Metodologia 

A metodologia utilizada pela Way Minder é própria e embasada em mais de 20 anos de pesquisas nas áreas de prevenção de saúde emocional e mental, neurociência, inteligência emocional e psicologia positiva. "Nossa abordagem é sustentada pela aplicação prática de assessments de inteligência emocional e transtornos mentais, como burnout, síndrome de ansiedade e estresse, e por intervenções comprovadas para proteger a saúde mental de mais de 12 mil clientes no Brasil, América Latina e Estados Unidos", destaca Pedroza. 

Por meio desses assessments validados, é possível obter informações valiosas relacionadas aos riscos de diversos transtornos mentais. "Com base nesses dados, oferecemos intervenções eficazes para desenvolver e fortalecer o autoconhecimento, equilíbrio emocional, otimismo, motivação intrínseca, empatia, propósito individual e ressignificação cognitiva e emocional positiva", conclui.

 

Way Minder - startup mineira responsável pela plataforma online de saúde mental e bem-estar emocional

 


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