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sexta-feira, 7 de julho de 2023

10 técnicas para tornar o ambiente empresarial mais produtivo, segundo especialista

Mentora High Perfomance para Empresários, Carina da Costa acredita que, ao adotar uma mentalidade produtiva, é possível impulsionar o sucesso e alcançar resultados notáveis 

 

Na sociedade em que vivemos, cada vez mais, o tempo é o que cada um tem de mais precioso. Por isso, é necessário aproveitá-lo da melhor maneira e de forma produtiva. Para falar um pouco sobre o assunto, conversamos com a empresária Carina da Costa, Mentora High Perfomance para Empresários. Há anos dedicando seus estudos ao assunto, ela nos explica melhor sobre o que se trata a produtividade e revela 10 dicas para aumentá-la em um ambiente empresarial. 

“A produtividade, tanto no âmbito empresarial quanto pessoal, é o poder de maximizar a eficiência e alcançar resultados excepcionais. No mundo dos negócios, ela representa a capacidade de utilizar recursos de maneira eficiente, otimizar processos e alcançar metas de forma consistente. Já no nível pessoal, a produtividade se refere a gerenciar seu tempo, energia e recursos de maneira eficaz para atingir seus objetivos pessoais e profissionais”, diz. 

Para quem deseja aumentar a produtividade de uma empresa, Carina compartilha dicas preciosas, mas garante: “Esse precisa ser um objetivo comum a todos para que, dessa forma, o crescimento e o sucesso sejam impulsionados”, pondera.

 

1. Defina metas claras 

Estabeleça metas específicas e mensuráveis que sejam desafiadoras, porém alcançáveis. Isso fornece um senso de direção e motivação para a equipe.

 

2. Otimize processos 

Analise os processos existentes e identifique oportunidades de melhoria. Automatize tarefas repetitivas, elimine lacunas e simplifique fluxos de trabalho para economizar tempo e recursos. Esse será o primeiro passo prático.

 

3. Estimule a colaboração 

Promova a colaboração e o trabalho em equipe. Crie um ambiente propício para a troca de ideias, compartilhamento de conhecimento e solução de problemas em conjunto. Dessa forma, além de todos estarem mais unidos, eles também estarão mais abertos a ajudar uns aos outros.

 

4. Priorize tarefas 

Identifique as tarefas mais importantes e priorize-as. Utilize técnicas de gerenciamento de tempo, como a matriz de Eisenhower, que é uma ferramenta de gestão, para distinguir entre tarefas urgentes e importantes, garantindo que o tempo seja gasto nas atividades que geram maior impacto

 

5. Promova um ambiente saudável 

Cuide do bem-estar físico e mental dos colaboradores. Incentive pausas regulares, estabeleça um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal e ofereça programas de bem-estar, como atividades físicas ou sessões de relaxamento. Lembre-se: se a mente está bem, todo o corpo estará.

 

6. Invista em treinamento e desenvolvimento 

Ofereça oportunidades de aprendizado e crescimento para os colaboradores. O desenvolvimento de habilidades aumenta a confiança, a motivação e a eficiência no desempenho das tarefas. Isso implica diretamente na maneira como ele executa sua função.

 

7. Estabeleça comunicação eficaz 

Promova uma comunicação clara e aberta dentro da equipe. Garanta que as informações sejam transmitidas de forma eficiente e que todos estejam alinhados em relação aos objetivos e expectativas. Todos precisam caminhar juntos em benefício de algo, no caso, a empresa.

 

8. Utilize tecnologia apropriada 

Explore ferramentas e softwares que possam automatizar processos, melhorar a colaboração e facilitar a comunicação. Escolha tecnologias que atendam às necessidades específicas da empresa e ajudem a impulsionar a produtividade. A longo, médio ou até mesmo a curto prazo, os resultados aparecerão.

 

9. Estimule a inovação 

Crie um ambiente que valorize a criatividade e a inovação. Incentive a busca por novas ideias, o compartilhamento de insights e a experimentação de novas abordagens para resolver desafios. A criatividade está onde menos esperamos

 

10. Promova uma cultura de produtividade

Por último, mas não menos importante, estabeleça a produtividade como um valor fundamental da empresa. Reconheça e recompense o desempenho excepcional, incentive a superação de desafios e celebre as conquistas alcançadas. Ao implementar essas dicas, é importante adaptá-las às necessidades e características específicas da empresa. O objetivo é criar um ambiente que encoraje a eficiência, o crescimento e a realização de resultados excepcionais.



Para especialistas, uso da IA pode contribuir para ampliação do acesso ao crédito e melhora do processo de cobrança

 " A era do Crédito Inteligente: inovações e desafios em Crédito e Cobrança" foi tema de debate promovido pela Acrefi

 

 

Os debates em torno do uso da Inteligência Artificial estão em evidência em um momento de melhora para as perspectivas de crédito. Para especialistas que participaram da live sobre "A era do Crédito Inteligente: inovações e desafios em Crédito e Cobrança", realizada nesta semana pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), os recursos proporcionados pela IA podem contribuir para ampliação do acesso ao crédito e aprimorar o sistema de cobrança, mas é preciso manter um olhar humano para melhor compreender as necessidades e proporcionar uma melhor jornada de cada cliente.  

 

“Estamos em uma corrida mundial e, o Brasil, faz parte dentro dela na regulamentação da inteligência artificial. Espera-se que o projeto seja amplamente discutido, até para que a gente tenha uma regulação que traga a segurança que a população precisa, mas por um outro lado também que não freie a possibilidade do uso e da a ampliação da tecnologia”, comentou Cintia M. Ramos Falcão, consultora jurídica da Acrefi, mediadora do debate.

 

Para Rodrigo Cunha, Chief Product Officer da Neurotech, a Inteligência Artificial pode ser uma ferramenta inclusiva para pessoas que não têm acesso a financiamento, ao permitir, principalmente, ajustar o limite de crédito, a sua exposição e a capacidade de pagamento de cada um. “Se conseguirmos conceder crédito para a grande maioria das pessoas, na capacidade que elas consigam se comprometer, será uma contribuição radical para o crescimento econômico”, afirmou. 

 

Cunha, que também falou do uso da IA para na cobrança de devedores de uma forma mais inteligente e menos invasiva, lembrando que é muito comum as pessoas serem importunadas por uma ligação em um momento inadequado das suas vida. “Acredito muito também no potencial da ferramenta para definir o micro momento de cada um dos consumidores. A partir daí, é possível entregar uma melhor jornada, uma experiência mais qualificada no crédito, no consumo de produtos financeiros, no combate à fraude, e assim por diante.”

 

Por outro lado, Iani Engelmann Gomes, Diretor de Operações & Projetos da KREDILIG/ KAB, destacou a importância de manter o equilíbrio entre a automação e a manutenção de um atendimento personalizado do cliente. “Não adianta nada ter um processo de crédito mais automatizado possível e entregar a resposta mais ágil, se ela não for coerente com aquilo que o cliente precisa. Não se trata apenas de aprovar o crédito, mas, na verdade, de conceder o financiamento na medida certa. O crédito mal dado ou mal precificado pode trazer problemas para o cliente ou para instituição ou para os dois. Se não conseguimos dimensionar isso adequadamente, o que é um benefício hoje, que é a aprovação, pode gerar um problema para ele no futuro.”

 

Gomes afirmou que a instituição precisa, num primeiro momento, olhar para dentro de casa e fazer um reconhecimento do nosso consumidor, compreendendo o seu comportamento e necessidades, sem se importar tanto em ter uma jornada 100% automatizada. “Temos que manter um viés ainda para o olhar humano, para identificar oportunidades que talvez o nosso fluxo automatizado não tenha identificado. Isso deve ser cada vez mais aperfeiçoado com o uso de IA, mas nunca podemos deixar de olhar para o cliente como uma pessoa, e isso faz a diferença, que na sua jornada ele se sinta acolhido”, completou.

 

Luis Fernando Castelli, Gerente de Assuntos Econômicos da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), traçou um cenário sobre o mercado de crédito. Na sua avaliação, a redução da taxa de básica de juros, que deve ter início na reunião do Banco Central em agosto, é um fator positivo que tende a tirar um pouco da pressão no custo financeiro das famílias. 

 

Além disso, Castelli vê a possibilidade de melhora na inadimplência, a partir do segundo semestre. “A inadimplência hoje é um grande fator de preocupação, principalmente na questão do crédito para consumo. Temos visto números bastante preocupantes nesse sentido, na inadimplência dentro da carteira destinadas à família mais voltada para o consumo, que agora em maio bateu um pico, de acordo com o último dado do BC. Estamos próximo ao pico de inadimplência e devemos ver uma trajetória de melhora provavelmente no segundo semestre”, finalizou.

 

Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento - ACREFI


Revitimização dos crimes sexuais e falhas no sistema judiciário brasileiro

Casos de revitimização no Brasil explicitam violência de gênero no país; especialista explica os motivos do número de casos

 

A violência sexual contra mulheres no Brasil é diária e normalizada. Mais do que isso, é muitas vezes institucionalizada no país, uma vez que muitas mulheres são colocadas em um ciclo de abuso e agressões que é suportado por uma justiça que não as protege apropriadamente. A chamada revitimização, acontece quando uma mulher sofre uma série de atos e questionamentos que geram constrangimentos nas mulheres que foram vítimas de violências de gênero.

 

No Brasil, a luta feminista ainda não conquistou todas as mudanças necessárias para as mulheres. Para se ter uma ideia, 9% das mulheres brasileiras sofreram violência sexual alguma vez na vida segundo a Pesquisa Nacional da Saúde. Outro desafio enfrentado pelas mulheres é a desigualdade salarial, em média os salários das mulheres representam apenas 77,7% do rendimento dos homens, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Esse desafio é ainda mais agravado quando as mulheres são diminuídas e questionadas na justiça.

De acordo com Mayra Cardozo, professora de Direito Penal e especialista em violência de gênero, mesmo com tanto tempo, ainda acomete muitas mulheres. “É muito comum que as mulheres sofram revitimização quando são vítimas em processos judiciais, em especial processos em que se discute violência sexual. Isso ocorre como uma espécie de violência psicológica, seja pelos membros do judiciário, do ministério público e pelos advogados da outra parte que, muitas vezes, questionam a credibilidade da palavra da vítima, duvidando de sua palavra, fazendo com que a vítima não se sinta como tal. Ela acaba se sentindo culpada pela própria agressão”, explica a especialista. 

Por exemplo, uma vítima de estupro, em processo judiciário, é feita crer que o crime foi culpa dela, ou a façam acreditar que está mentindo sobre o ocorrido. “A revitimização está muito associada a violência psicológica, onde a credibilidade da vítima é posta em cheque”, completa Mayra. 

A revitimização está muito ligada a questões sociais, às ordens sociais opressoras, qualquer indivíduo pode ser vitimizado. Mas é muito comum que as identidades subalternizadas sejam muito mais revitimizadas e questionadas, principalmente devido a um histórico de opressão. “Mulheres que estão em um processo judiciário no polo ativo, costumam ser revitimizadas pois é trazido para esse processo, todo um resquício de uma ordem patriarcal, onde os corpos femininos são objetificados, mulheres são constantemente tratadas como loucas, descredibilizadas, interrompidas e questionadas naquilo que elas argumentam”, revela Mayra. 

É importante enfatizar que a revitimização com certeza é uma forma de violência contra a mulher, mesmo porque é mais frequente em casos em que a mulher tem seu bem jurídico afetado, esteja como vítima e seja reutilizada. É uma forma de violência psicológica que, hoje em dia, é considerada um crime. 

 

Como diminuir essa violência? 

Segunda Mayra, as pessoas precisam questionar essa ordem patriarcal, questionar os julgamentos, evitar julgar outras mulheres, uma vez que isso cria uma lógica de rivalização patriarcal que cria uma órbita de competição entre as mulheres. “A maneira de combater isso é evitar pré-julgamentos, questionar nossos valores e questionar a maneira em como ocorrem os julgamentos, não partindo de crenças introjetadas em nós. Vivemos em uma sociedade baseada na opressão, que faz com que tenhamos julgamentos apressados e generalizados, que julga a mulher frequentemente”, alerta a especialista. 

Outra maneira de combater essa situação é através das próprias instituições, como é o caso do judiciário. “Este ano, o CNJ lançou uma resolução que combate essa questão, que orienta como os juízes devem proceder para que não exista revitimização, principalmente nos casos de violência sexual. Foi promulgada também a Lei Mariana Ferrer que faz com que as partes interessadas no processo cuidem para que não haja uma revitimização, todo um cuidado para ouvir a vítima e as testemunhas”, explica Mayra. 

O protocolo do CNJ define como os magistrados devem agir no curso das audiências, para que não exista a revitimização com base no gênero. “Basicamente, eles colocam passo a passo como os magistrados devem agir e se atentar para que não exista a violência psicológica. É necessário sempre que as instituições verifiquem se existem desigualdades estruturais que tenham papel relevante no processo, para isso é necessário olhar o caso particularmente que visem criar uma instrução processual igualitária. Isso vai desde o início do processo até o fim, pensando inclusive em questões práticas para garantir a segurança da vítima. O protocolo do CNJ, permite que os juízes tenham seus erros auditados e corrigidos”, esclarece Mayra. 

 A Lei Mariana Ferrer, visa de fato punir essas condutas, a lei tem origem em um caso de revitimização em um caso processual, que veio por parte de vários membros do julgamento, em que a Mariana Ferrer foi amplamente revitimizada. “A lei está em vigor e visa garantir a integridade física e psicológica da vítima, garantindo que sejam feitas acusações que não estão presentes nos autos. É comum que a defesa use fotos e outros relacionamentos para manchar a reputação da vítima e culpá-la pela própria violência. Isso não ocorre somente no Brasil, é comum em todo mundo. Diversas séries atuais tratam dessa temática internacionalmente, mostrando uma sociedade patriarcal sempre”, expõe Mayra. 

A norma, inclusive, proíbe a utilização de termos machistas nos tribunais. Esses termos buscam colocar vítima nessa condição, e a lei também permite que o magistrado vete perguntas que a defesa queira fazer, para proteger a integridade da mulher, ofensas e linguagens impróprias que podem desestabilizar a vítima. “Essa lei traz um reconhecimento daquilo que a mulher historicamente sofre no país repetidamente, a lei busca coibir isso”, enfatiza a especialista. 

Ainda de acordo com Mayra, para mudar a realidade existem dois pilares. “O primeiro é cada vez mais as instituições se atentarem às medidas que visem controlar isso, acompanhadas de políticas públicas que fiscalizem as leis, principalmente nos casos de violência doméstica e sexual, para garantir o cumprimento da lei. O segundo é a educação, não apenas nas escolas, como também nas instituições jurídicas, colocando o tópico como prioridade. É um absurdo que o sistema jurídico brasileiro seja precursor de revitimizações, esse não é o papel das instituições”, finaliza Mayra Cardozo, especialista em Direitos Humanos, Penal e Stalking. 

  

Mayra Martins Cardozo - advogada com perspectiva de gênero, sócia do escritório Martins Cardozo Advogados. Membro permanente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB - CNDH. Educadora, ministra aulas na Escola Paulista de Direito, na Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM e no Centro Universitário de Brasília. É colaboradora executiva da revista suíça Brainz Magazine. Palestrante sobre diversidade e inclusão. É líder de empoderamento feminino, desenvolve sessões 1:1 na sua "Mentoria para Mulheres Mal Comportadas" na qual integra suas pesquisas sobre gênero, sua formação em Feminist Coach e sua perspectiva psicanalítica em um trabalho que visa questionar crenças internalizadas que sustentam a sociedade patriarcal e impedem que mulheres tenham relacionamentos saudáveis, ocupem espaços de poder e tenham uma boa relação com seu corpo.

 

Dicas para evitar o endividamento e alcançar Saúde Financeira

De acordo com dados recentes, em 2022, aproximadamente 78 em cada 100 famílias brasileiras estavam endividadas


Administrar as finanças pessoais de forma eficiente é essencial para garantir estabilidade econômica e bem-estar a longo prazo. No entanto, muitas pessoas enfrentam desafios nessa área, resultando em altos níveis de endividamento. De acordo com dados recentes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em 2022, aproximadamente 78 em cada 100 famílias brasileiras estavam endividadas, atingindo o patamar mais elevado da série histórica. Diante desse cenário, é crucial adotar práticas que promovam uma saúde financeira sólida.  

Além disso, o perfil das dívidas no cartão de crédito, conforme relatado pela Serasa, revela uma tendência interessante no uso dessa modalidade de crédito. De acordo com o estudo "Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro 2022", a maioria das dívidas com cartão de crédito está relacionada a despesas com supermercado, representando 65% do total, seguido por compras de remédios ou tratamentos médicos, que correspondem a 41%. 

Para nos orientar nesse caminho, André Minucci, mentor de empresários dá dicas sobre como começar a organizar:

 

Conheça sua Situação Financeira Atual: O primeiro passo para cuidar das suas finanças pessoais é ter um panorama claro da sua situação atual. Liste todas as suas receitas e despesas, incluindo dívidas e parcelamentos em andamento. Essa análise lhe permitirá entender melhor como seu dinheiro está sendo gasto e identificar áreas onde é possível fazer ajustes.

Estabeleça Metas Financeiras: Defina metas realistas e mensuráveis para sua saúde financeira. Pode ser a construção de uma reserva de emergência, a quitação de dívidas pendentes ou até mesmo a realização de sonhos como a compra de uma casa. Estabelecer objetivos claros o ajudará a manter o foco e a motivação necessários para alcançar resultados positivos.

Elabore um Orçamento: Com base nas informações levantadas no passo anterior, crie um orçamento realista. Priorize suas despesas essenciais, como moradia, alimentação e saúde, e limite gastos com supérfluos. Lembre-se de reservar uma quantia para poupança ou investimentos. O orçamento é uma ferramenta poderosa para controlar seus gastos e evitar o endividamento.

Evite o Uso Descontrolado do Cartão de Crédito: O cartão de crédito pode ser um aliado ou um inimigo das suas finanças pessoais, dependendo de como é utilizado. Segundo dados da Serasa, muitas famílias utilizam o cartão como uma extensão do orçamento, o que contribui para o aumento do endividamento. Portanto, use o cartão com responsabilidade, pagando o valor total da fatura sempre que possível e evitando compras por impulso.

 

Busque Inteligência Emocional: Um aspecto muitas vezes negligenciado nas finanças pessoais é a inteligência emocional. As emoções desempenham um papel importante nas decisões financeiras, podendo nos levar a compras impulsivas ou a ignorar problemas financeiros. Desenvolver habilidades de inteligência emocional, como autoconsciência, autorregulação e empatia, pode ajudar a evitar comportamentos financeiros prejudiciais e promover uma relação mais saudável com o dinheiro.

Esteja Aberto ao Aprendizado: A educação financeira é um processo contínuo. Esteja aberto a aprender e aprimorar seus conhecimentos nessa área. Leia livros, participe de cursos , treinamentos corporativos e acompanhe fontes confiáveis de informações financeiras. O conhecimento adquirido lhe dará uma base sólida para tomar decisões mais informadas e evitar armadilhas financeiras.

“Ao seguir essas dicas de cuidados com suas finanças pessoais, você estará no caminho para evitar o endividamento e conquistar uma saúde financeira estável”, diz André. Lembre-se de que cada pequeno passo conta e que a disciplina e a perseverança são fundamentais para alcançar seus objetivos. Com o tempo, você poderá desfrutar de uma vida financeira mais tranquila e aproveitar os frutos do seu trabalho árduo.


minuccirp.com.br
Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci

As vítimas da reforma tributária

 Freepik
'Intencionalmente ou não, confunde-se a ilegal guerra fiscal com competição fiscal lícita'

 

Antes restrita ao Congresso Nacional e a grupos de especialistas, a batalha desencadeada pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 45, embora não se conheça o texto a ser submetido à deliberação legislativa, passou a ser objeto de impressionante campanha publicitária nas ruas e nos aeroportos, afora incursões maciças na mídia. Devem ser muito poderosos os interesses que financiam essa rica propaganda. 

Em sua versão original, aquela PEC se apresentava como o IVA 4.0, com alíquota única, simplificação mediante a simplista via da fusão de tributos, fim da guerra fiscal e da cumulatividade, princípio do destino, etc. 

Muitas dessas pretensões, entretanto, foram desmoronando com o tempo. O IVA passaria a ser dual, teria várias alíquotas, o fim da guerra fiscal poderia ser adiado. Isso faz lembrar o comediante Groucho Marx: “esses são os meus princípios, porém se não estiverem satisfeitos eu tenho outros”. 

Intencionalmente ou não, confunde-se a ilegal guerra fiscal com competição fiscal lícita. Há guerra fiscal, porque jamais prosperaram os projetos de disciplinamento da matéria, como previsto na Constituição de 1988. Essa negligência legislativa serve de pretexto para interditar a utilização de incentivos fiscais na correção das desigualdades regionais de renda. Em compensação, cogita-se criar um fundo para concessão de subsídios a empresas, cujo montante, fonte de financiamento e critérios de partilha são desconhecidos. Alguém iria fazer investimentos fiando-se em subsídios que constariam de orçamentos públicos de baixa credibilidade, em um país que sequer honra o pagamento de precatórios?

A Federação, resguardada por cláusula pétrea constitucional, se vê ameaçada por um Conselho Federativo, com exorbitantes poderes na gestão de impostos dos Estados e Municípios e competência para submeter projetos de lei complementar ao Congresso Nacional. Não se sabe quais são os critérios para sua composição, nem as regras para suas deliberações. Eis uma verdadeira gerigonça federativa.

Além das regiões menos desenvolvidas e da Federação, são também vítimas, inicialmente, quase todos os contribuintes. Posteriormente, vários setores lograram ser excluídos dessa armadilha. Os que restaram penalizados concentram-se no âmbito dos comerciantes e prestadores de serviços. Ressalvados os que se beneficiam, percebe-se que a maior alegria dos contribuintes é escapar desse projeto, cujo objetivo é, afinal, promover um severo deslocamento de carga tributária entre contribuintes.  


Everardo Maciel - Ex-secretário da Receita Federal, é consultor jurídico e professor do Instituto Brasiliense de Direito Público

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/as-vitimas-da-reforma-tributaria


A era da Inteligência Artificial chegou e com ela a Síndrome de Obsolescência Humana

 A Inteligência Artificial é a mais recente revolução humana, ao lado da revolução agrícola, industrial, da eletricidade, da tecnologia da informação e da internet e, assim como as demais, causará um impacto sem precedentes na humanidade.

Profissionais do conhecimento começam a sentir esse impacto do seu uso, não apenas como ferramenta para a realização do trabalho, mas muitas vezes sendo substituídos em suas funções, como é o caso de softwares específicos baseados em IA já amplamente utilizados na área jurídica, médica e de comunicação.

De fato, um estudo da McKinsey de 2017 afirma que cerca de 30% do trabalho realizado por humanos já pode ser substituído por máquinas. Diante esse cenário, pessoas que sentem que seus empregos estão ameaçados pela IA, já começam a desenvolver o que chamo de “Síndrome de Obsolescência Humana” que incluem os seguintes principais sintomas:

  1. Ansiedade e estresse: causados pela percepção de não estar preparado para enfrentar as mudanças tecnológicas no mercado de trabalho;
  2. Desmotivação e desengajamento: gerados pela sensação de que o trabalho pode se tornar obsoleto ou menos valorizado;
  3. Medo do futuro: causado pela incerteza em relação ao futuro profissional e preocupação sobre a capacidade de manter o emprego e seu sustento financeiro;
  4. Falta de perspectiva profissional: gerada pela percepção de que não há oportunidades de crescimento profissional ou alternativas viáveis de emprego afetando a autoestima e a confiança do indivíduo;
  5. Resistência à mudança: dificuldade em adotar novas tecnologias ou a aprender novas habilidades que possam ser relevantes no futuro.

Para prevenir ou lidar com esses sintomas, é essencial que os trabalhadores sejam proativos e tomem medidas para enfrentar as mudanças no mercado de trabalho impulsionadas pela IA.

Nesse sentido, para evitar o desenvolvimento da síndrome, é importante o profissional buscar antecipar tendências, se atualizar, investir em educação, e desenvolver mais flexibilidade e adaptabilidade, por meio do fortalecimento de sua inteligência emocional.

A compreensão das emoções é uma habilidade essencial que ajuda o indivíduo a se relacionar melhor consigo e com os outros, tomar decisões mais acertadas e enfrentar os desafios do mercado de trabalho de forma mais resiliente e adaptativa.

 

Juliana Zellauy - especialista em Neurociências e Comportamento, com formação em Programação Neurolinguística, Psicologia Positiva e Mindfulness. Tem mais de 20 anos de experiência em desenvolvimento pessoal e corporativo, é palestrante, professora e autora do livro Inteligência Emocional da teoria à prática.


Como se destacar entre outros candidatos e conquistar a vaga

Uma das principais forças é o candidato valer-se de seus relacionamentos e de suas redes sociais, como por exemplo o Linkedln

 

O primeiro emprego é um passo muito importante na vida profissional dos jovens que estão à procura de uma oportunidade. Com a iniciativa, alguns cuidados devem ser tomados, a fim de não perder a vaga para outro candidato mais qualificado. O currículo é o pontapé inicial para aqueles que buscam o primeiro emprego. Destacar as habilidades e conhecimentos pode ser um diferencial, pois nem sempre os jovens possuem experiência desejada no mercado.  

Segundo Gustavo Oliveira, coordenador do curso de Administração de Empresas da Faculdade Santa Marcelina, para que se tenha êxito no desenvolvimento das ações diante do recrutador, as informações do currículo devem ser sucintas e algumas são essenciais e indispensáveis, como o fornecimento de dados pessoais, os objetivos que se buscam com a oportunidade profissional, a formação acadêmica, os cursos e a experiência profissional, ou em atividades de engajamentos. “Além disso, outras recomendações como a compatibilidade das informações de acordo com o perfil da vaga e evitar erros e gafes comuns são desejáveis, pois desmotivam e desviam a atenção dos responsáveis pelos processos. É bom lembrar que com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados, as informações pessoais devem ser preservadas”, explica.  

O especialista, faz algumas recomendações para quem 

está em busca do tão sonhado primeiro emprego. 

Sites de colocação profissional 

Hoje em dia, um dos canais que mais oferecem alternativas é a internet, porém os candidatos não estão impedidos de serem apresentados por meio de site pessoal para divulgar seus conhecimentos, vivências pessoais e profissionais, além do portfólio, mesmo que breve e recentemente construído. Uma das principais forças é o candidato valer-se de seus relacionamentos e de suas redes sociais, como por exemplo o Linkedln, a rede mais adequada para os profissionais que querem ampliar o networking e gerar valor com vistas ao mercado e nicho em que deseja atuar, porém, outras iniciativas são apreciadas, como projetos, trabalhos voluntários e até mesmo estágios. No entanto, as vagas não estão disponíveis apenas nos portais de anúncio, sites de emprego e demandas oriundas de relacionamentos privados, pois quem está em busca de oportunidade para o primeiro emprego, pode contar com as políticas públicas de emprego, sendo o Programa Jovem Cidadão e o Programa Nacional do Primeiro Emprego, os mais conhecidos.  


Na hora da entrevista 

Além de redigir uma carta de apresentação, outra dica importante é se preparar bem para a primeira entrevista, pois as atitudes do candidato devem ser sempre condizentes com a cultura institucional, valendo-se de vestimentas adequadas, exercendo seu compromisso e apresentando-se de maneira pontual. Além disso, o atitudinal deve ser algo presente no processo de seleção, daí recomenda-se adotar uma postura que possa atender aos interesses como investir em qualificação, demonstrar a participação em outros projetos, chegar preparado para o momento da entrevista e controlar a ansiedade de forma que se possa demonstrar cortesia e educação, além de equilíbrio e inteligência emocional.  


Dicas de como se sair bem nas entrevistas de emprego 

Como dicas para se dar bem na entrevista de emprego, ainda mais se tratando da primeira oportunidade, recomendo conhecer bem a área em que se quer atuar, inclusive quanto aos nichos, demandas técnicas, requisitos essenciais e possibilidades de crescimento e desenvolvimento, inclusive na instituição de interesse. Em segundo lugar, que esta demanda, possa estar alinhada aos seus propósitos, pois há necessidade de identificação das oportunidades, aliadas aos seus interesses e reais condições de aproveitamento. Neste quesito, o aconselhamento por pessoas mais experientes e a mentoria ajudam.  Por último, fazer do estudo e da capacitação um hábito para conseguir evoluir e progredir com conhecimento técnico, dando ênfase a língua estrangeira, em especial o idioma inglês, como ferramenta usual do trabalho, assim como a tecnologia, já que muitos processos seletivos se utilizam de fases virtuais eliminatórias e, com a ajuda da inteligência artificial, buscar o melhor perfil ao cargo e função ofertados. Recomenda-se que o candidato esteja frequentemente atualizado dos últimos assuntos da área escolhida, participar de eventos e realizar atividades propostas pelas instituições de ensino, no sentido de fortalecer a aprendizagem, pois estes são também meios efetivos para a conquista da vaga.    


Faculdade Santa Marcelina


Excluir a conta no Threads pode afetar seu Instagram: Saiba mais sobre os cuidados com a nova rede social

  Nova rede social lançada pela Meta gerou polêmica após seus termos abrirem brechas para a exclusão da sua conta no Instagram

 

Na noite desta quarta-feira (5), a Meta lançou a sua nova rede social, o Threads, que veio com a promessa de ser um novo concorrente do Twitter, tendo atingido mais de 10 milhões de usuários em menos de oito horas.

 

No entanto, apesar da popularidade, uma série de polêmicas surgiram envolvendo a nova rede, dentre elas, a vinculação da conta do Threads com o Instagram.

 

Cuidado se for excluir a sua conta no Threads


De acordo com os termos do Threads, a conta na rede social está atrelada ao Instagram, fazendo com que ambos os perfis sejam vinculados, ou seja, caso você exclua seu perfil no Threads, o seu perfil no Instagram também será deletado.

 

De acordo com a Meta, o Threads é uma espécie de extensão do Instagram, o que justificaria a integração entre as plataformas.

 

Se eu perder meu perfil no Instagram devido ao Threads, posso recorrer?


A pergunta tem gerado bastante polêmica, mas de acordo com a advogada e consultora jurídica Dra. Lorrana Gomes, é dever do usuário ler os termos e condições da rede social antes de aceitar, mas a plataforma também deve ser clara com as consequências da assinatura.

 

O fato de o consumidor não ter lido o termo que assinou é um risco que este assume, e, por isso, não pode se eximir de suas responsabilidades, afinal, o termo é um contrato entre as partes e deve ser lido”.

 Os termos e condições devem ser claros, sem letras minúsculas ou palavras confusas, logo, caso o consumidor não seja claramente alertado sobre uma possibilidade de exclusão das duas contas simultaneamente, ele pode reinvindicar os seus direitos, dessa forma, há responsabilidade de ambas as partes” Explica Dra. Lorrana Gomes.

 

A nova rede social pode ajudar quem trabalha com a internet?


De acordo com o especialista em Marketing Digital, Jonathan Pedro, o Threads pode ser uma boa oportunidade para criadores de conteúdo e profissionais de marketing.

 

O lançamento do “Threads” pode ser uma grande oportunidade para quem usa as redes sociais como trabalho, criadores de conteúdo, profissionais de marketing, entre outros. Como diz a expressão: ‘Quem chega primeiro, bebe água fresca!’ e é justamente isso que está acontecendo com essa nova plataforma, com um algoritmo totalmente novo e sem técnicas definidas e validadas de como viralizar e crescer na rede, podemos dizer que as cartas foram redistribuídas, possibilitando a todos um crescimento orgânico e rápido dentro da rede social”. 

 

O que sabemos até então de acordo com os parâmetros técnicos do Meta é que posts com links externos tendem a serem entregues para menos pessoas do que posts apenas de texto ou mídia.Nesse exato momento está havendo uma grande corrida de criadores de conteúdo em mais de 100 países por posicionamento dentro da rede, pode ser a oportunidade de crescer na nova rede social e, quem sabe, repercutir esse crescimento no Instagram” Afirma Jonathan Pedro.

 

 

 

Jonathan Pedro - trabalha com Marketing Digital há mais de 6 anos, com experiência em tráfego pago, branding, SEO e construção de funis de vendas. Atua com tráfego em diversas esferas da internet, como tráfego em redes sociais, native ads e tráfego adulto.



THREADS: 10 dicas para usar a nova rede social do Instagram

A nova rede social focada em TEXTO do Instagram, o Threads, chega a 20 milhões de usuários em apenas 1 dia!

E para ajudar na sua entrada na plataforma, seguem 10 dicas:


1) Sim, você deve entrar ainda hoje no Threads. Quando algo é lançado é mais fácil de construir audiência.
Depois que o hype passa, a concorrência aumenta e tudo fica mais difícil. Começar bem numa plataforma pode ser o início de uma bela construção de marca;

2) Sim, é uma cópia do Twitter. Contudo, o grande diferencial é você iniciar no Threads já com a audiência que construiu no Instagram. Isso vale ouro.
Já estou com mais de 5 mil seguidores lá;

3) Conteúdo real time é a lei no Threads. Ótimo para marcas mostrarem bastidores e para coberturas de eventos;

4) As pessoas amam compartilhar aquilo que elas não tiveram coragem de falar. Ou seja: marcas opinativas se darão muito bem no Threads;

5) Volume de conteúdo. No início da sua estratégia no Threads deve ter posts frequentes, para a sua audiência e a própria plataforma
reconhecerem sua marca como produtora de conteúdo lá;

6) Os posts podem ter até 500 caracteres. Fotos e vídeos de até 5 minutos também poderão ser incluídos, além de links. Este último
uma mão na roda para quem quer gerar tráfego para suas ofertas;

7) Integração total com o Instagram. Os feeds já foram inundados de frases vindas do Threads. E pode ser uma nova editoria de conteúdo para sua marca;

8) Criar oportunidades no lançamento. As pessoas precisam de um motivo para tudo na vida. Qual o motivo você dará para te seguirem no Threads?

9) A CONVERSA sempre foi uma das métricas mais importantes nas redes sociais. E no Threads ela ganha ainda mais protagonismo. Marca, esteja disposta a conversar!

10) Segundo a Meta, logo serão incluídas recomendações aprimoradas no feed e uma versão mais desenvolvida da função de busca, que vai facilitar o acompanhamento de temas e trends em tempo real.



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Multiletramento, uma habilidade importante para a educação

 “A leitura do mundo precede a leitura da palavra.” 

Conheci essa frase de Paulo Freire na escrita do trabalho de conclusão do curso da graduação em Arte Cênica. E hoje, ao revisitar reflexões, tenho a percepção da urgência de olhar o multiletramento como uma habilidade essencial para o sucesso em muitas áreas da vida, incluindo negócios, educação e comunicação. Fazemos parte de um mundo em que as informações são acessadas em diversas mídias e, por isso, a capacidade de ler, escrever e comunicar-se de forma eficaz é fundamental. A leitura de mundo é, ao mesmo tempo, abrangente em suas possibilidades e específicas nas habilidades individuais. E é justamente nesse ponto de convergência que o multiletramento ganha visibilidade.

 

O multiletramento, conceito criado na década de 1990, refere-se à habilidade de ler, escrever e comunicar-se em diversas mídias e linguagens, incluindo texto, imagem, som e vídeo. Essa tem sido uma abordagem cada vez mais utilizada na educação e, recentemente, foi incorporada como habilidade importante exigida pelo ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, prova realizada no Brasil para avaliar o desempenho dos estudantes que querem ingressar no ensino superior. 

De acordo com o Ministério da Educação (2020), a Matriz de Referência do ENEM conta com o multiletramento para o desenvolvimento de habilidades na área de linguagens, códigos e suas tecnologias, que são importantes para o século XXI. Mas, para além do ENEM, a educação básica precisa olhar com profundidade a prática educativa do multiletramento com a finalidade de preparar o estudante para o agora, com a certeza de que o amanhã se faz com mudanças imediatas e constantes no mundo globalizado. 

No site do Instituto Federal de Goiás, em 2019, já se comemorava o resultado acima da média geral no Enem de estudantes que haviam participado de um projeto focado no multiletramento. Na prova de redação, os alunos do projeto obtiveram, em média, 300 pontos a mais que a média nacional.

A síndrome de Gabriela - Eu nasci assim, eu cresci assim e vou ser sempre assim - não cabe neste mundo e a educação básica precisa incorporar em suas práticas pedagógicas o olhar para as individualidades que compõem um mundo tão diverso, globalizado e conectado como o nosso. Cada estudante tem suas habilidades específicas, sua forma de ler, escrever e comunicar ideias. 

Retomando a frase de Paulo Freire, entendo que a leitura do mundo, com suas especificidades e autorias, é também atrelada à cultura, à compreensão das diferentes linguagens da arte e da tecnologia. Quando falamos sobre Educação Básica, falamos do caminho percorrido da Educação Infantil ao Ensino Médio. Então, chamo a atenção de pais e educadores para a valorização das especificidades dos estudantes, percebendo quais linguagens eles utilizam para expressar e ampliar seu repertório e leitura de mundo.

Como artista e educadora, destaco a arte e o multiletramento como combinação poderosa para a educação básica no século XXI. A arte pode ser usada para desenvolver a capacidade de comunicação em um mundo em que ela é cada vez mais multimodal. Através da arte, os indivíduos podem aprender a transmitir mensagens de forma visual, auditiva e usando o seu corpo, com todas as suas potencialidades. 

A arte, com suas diferentes linguagens, é uma área de conhecimento constituída por diálogo constante entre o passado, o presente e o futuro. Ao conhecer o contexto social da arte e se autoconhecer, o estudante vai em busca de comunicar as suas reflexões e escrever de uma maneira própria suas respostas ao mundo. Não é apenas por meio da arte que o multiletramento se efetiva. É preciso agregar a tecnologia, o bilinguismo e tantos outros saberes. Mas, certamente, uma das combinações mais poderosas é a junção da arte com o multiletramento.

Este texto é um convite para que a escola, o aluno e a família construam juntos uma comunicação genuína, alicerçada em seus conceitos culturais e, assim, possam preceder a leitura da palavra de maneira autoral a partir de suas verdades momentâneas. 


Karla Lacerda - Educadora de formação diferenciada, diretora da Escola Progresso Bilíngue. Atua como diretora pedagógica, professora universitária, proprietária de escola de teatro e atriz. Também é a palhaça Quintina, politizada e crítica. Cursou faculdade de desenho industrial voltada ao teatro, faculdade de teatro e de pedagogia. Iniciou sua carreira de educadora aos 14 anos. Tem várias especializações em formação de professores.

 

Lei 14.611/23: nova lei estabelece a implementação de Canais de Denúncias como medida para garantir a igualdade salarial

 Legislação prevê teto de até 100 salários mínimos como multa administrativa para empresas que não mantiverem critérios remuneratórios igualitários.


Publicada no Diário Oficial da União no dia 04/07/2023, a nova Lei 14.611/23 (derivada da PL 1085/23) dispõe sobre a obrigatoriedade da igualdade salarial entre homens e mulheres na realização de trabalhos de igual valor ou desempenho da mesma função ou cargo.  

O texto da legislação também impõe a todas as empresas com mais de 100 colaboradores a necessidade de publicação semestral de um “Relatório de Transparência Salarial”, para fins de verificação do cumprimento da proposta definida na diretriz.  

O relatório deverá obedecer os critérios da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18) e fornecer de forma anonimizada as informações necessárias para a comparação e avaliação imparcial não só dos critérios remuneratórios, mas também da proporcionalidade de ocupação de cargos de liderança por homens e mulheres. Além disso, precisarão ser fornecidas estatísticas para análise de outras possíveis disparidades relacionadas à raça, etnia, faixa etária e nacionalidade.

 

Consequências do descumprimento 

Os protocolos de fiscalização ficarão a cargo do Poder Executivo e se identificados descumprimentos às normas estabelecidas e a constatação dos casos de discriminação salarial, as empresas em inconformidade estarão sujeitas à aplicação de multa administrativa correspondente até 3% da folha de pagamento dos colaboradores, com limite de valor correspondente a 100 salários mínimos. 

Quanto aos direitos individuais do colaborador, a lei altera o Art. 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seus incisos 6 e 7, fixando como válida uma nova redação, baseada nos seguintes argumentos: 

·         Na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das diferenças salariais devidas ao colaborador discriminado não afastará seu direito de ação indenizatória por danos morais, consideradando as especificidades do caso;  

·         A multa para cada situação do tipo corresponderá a 10 vezes o valor do novo salário devido pela empresa ao colaborador discriminado, elevada ao dobro, no caso de reincidência (sem prejuízo das demais imposições legais).

 

Medidas obrigatórias 


Entre o conjunto de ações listadas pela Lei 14.611/23 para combater esses riscos, destacam-se: 

·         A disponibilização de Canais de Denúncias para o recebimento de relatos sobre possíveis casos de discriminação salarial; 

·         A promoção e implementação de programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho, englobando treinamentos de capacitação e conscientização da liderança e da rede de colaboradores sobre temas deste universo; 

·         O fomento à capacitação e especialização de mulheres para o ingresso, a permanência e a ascensão no mercado de trabalho, em igualdade de condições com os homens.

 

Para Diego Galvão, sócio-diretor da Contato Seguro, empresa líder na implementação de Canais de Denúncias e outras soluções de integridade corporativa, essa nova legislação representa mais um avanço rumo à criação de ambientes de trabalho cada vez mais seguros, inclusivos e igualitários em oportunidades para todas as pessoas, destacando o Canal de Denúncias como instrumento fundamental na materialização dessa mudança. 

 

Vejo a chegada da nova Lei 14.611/23 como um complemento à Lei 14.457/22. Essas duas normativas têm pontuado um importante movimento de transformação no cenário corporativo, centralizando o Canal de Denúncias e os treinamentos de conscientização como instrumentos fundamentais para o cumprimento dos objetivos propostos em ambas diretrizes”, pontua. 

 

A Lei 14.457/22, referida por Galvão, foi sancionada em setembro de 2022 e inaugurou o chamado “Programa Emprega + Mulheres”, fixando como normas a implementação obrigatória do Canal de Denúncias e a realização de treinamentos antiassédio para todas empresas com CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio), como providências indispensáveis para a prevenção e combate a esses tipos de comportamentos abusivos nas organizações, assim como o incentivo à manutenção e progresso do público feminino no mercado de trabalho. 

 

Neste novo cenário legislativo em evolução, Galvão ressalta a função vital dos Canais de Denúncias e a necessidade pela busca de sistemas capazes de assegurar o anonimato aos manifestantes e a segurança das informações:

 

É importante ter em mente que a conformidade plena só existe quando o Canal é capaz de oferecer a segurança que a empresa e a rede de colaboradores precisam. O oferecimento da possibilidade de anonimato aos usuários, assim como a disponibilidade de um sistema de gestão de relatos robusto (e protegido contra qualquer tipo de violação), tornam-se atributos indispensáveis para fazer com que a lógica da lei se materialize na rotina da organização e tudo funcione de forma equilibrada, impedindo a ocorrência de prejuízos”, conclui. 

 

A Contato Seguro se posiciona como uma parceira estratégica para as empresas neste momento, oferecendo uma solução tecnológica de Canal de Denúncias e pacotes de treinamentos adequados tanto à Lei 14.611/2023 quanto à Lei 14.457/22. 

 

Contato Seguro

canaldaetica.com.br


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