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quarta-feira, 3 de maio de 2023

Dormindo por dois: a importância do sono na gravidez

Fique de olho no ronco durante a gestação


O sono é fundamental para vários tipos de funções vitais do corpo e sabemos que muitos fatores interferem na sua qualidade. Mas e durante a gravidez , como será que fica o sono das mulheres? Na gestação, são tantas as mudanças que é impossível não haver um impacto na rotina de sono. Tem o volume abdominal, os desconfortos causados pela azia ou refluxo, a pressão no diafragma e o aumento da frequência urinária.

Helena Hachul, ginecologista responsável pelo Setor de Sono na Mulher da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e membro da Associação Brasileira do Sono, destaca que no primeiro trimestre as gestantes sentem muito sono porque há um aumento do hormônio beta HCG: “Em geral, as pacientes sentem muita sonolência, cansaço e vontade de dormir à tarde. Além dos enjoos, que ajudam a ter o sono mais fragmentado”, explica. Para ajudar a lidar com esses fatores, a ginecologista recomenda que as mulheres – na medida do possível, tentem descansar durante o dia, tirando cochilos e até deitando-se por meia hora ou quarenta minutos.

O segundo trimestre da gravidez é a fase em que as mudanças no corpo costumam ficar mais visíveis, mas os enjoos e o cansaço costumam diminuir. Nesta etapa, muitas mulheres relatam um período de calmaria e, como a barriga ainda não cresceu muito, o peso e o desconforto para dormir não incomodam a ponto de afetar o sono.


Dicas para o último trimestre

Dormir no último trimestre da gravidez não é uma tarefa das mais fáceis. O sono volta a ficar mais fragmentado, pois há o aumento abdominal impactando o diafragma e dificultando a respiração, uma pressão maior do útero na bexiga fazendo com a gestante precise urinar mais vezes e a ansiedade porque o parto está chegando.Para este período, a especialista tem uma recomendação que é fundamental: “A grávida deve procurar dormir sempre virada para o lado esquerdo, pois isso descomprime a veia cava e facilita a circulação. Também pode deitar virada para o lado direito, mas evitar ao máximo dormir de barriga para cima”, explica a ginecologista.


Fique de olho no ronco

Cada gravidez é única e todas as questões devem ser sempre tratadas com a ajuda de médicos especialistas. Helena, que também é uma das autoras da pesquisa “Dormindo por dois: a importância de dormir bem durante a gravidez”, chama a atenção para um ponto importante que pode aparecer no decorrer dos nove meses: o ronco. Principalmente, se vier associado à hipertensão.

“Temos muitos estudos que já mostraram que as pacientes que roncam têm maior probabilidade de ter desfechos neonatais desfavoráveis. Por isso, é importante observar os casos de ronco e apneia”, destaca. Para a ginecologista, é importante mencionar para o médico se a paciente apresenta alguma dessas situações. A presença do companheiro ou companheira durante a consulta pode ajudar a trazer estas informações.

 

90% das mulheres adultas com anorexia terão osteopenia e 38% terão osteoporose

Endocrinologista alerta sobre distúrbios alimentares que podem comprometer a saúde óssea

     75% dos adultos com doença celíaca sem tratamento podem ter         perda óssea


“Entre os distúrbios alimentares, o que tem mais estudos em relação à massa óssea é a anorexia nervosa: cerca de 90% das mulheres adultas com essa condição apresentam osteopenia e 38% terão osteoporose”, relata Dra. Patrícia Muszkat, endocrinologista da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo – ABRASSO. 

Segundo a médica, a anorexia antes dos 18 anos de idade está associada a uma pior densidade mineral óssea na coluna. Essa alteração ocorre por diversos mecanismos: a ingestão insuficiente de calorias, de proteínas e de micronutrientes, principalmente o cálcio, além de diversas alterações hormonais. 

“Essas pessoas geralmente fazem uso de diuréticos e laxativos e com frequência apresentam deficiência de vitamina D, ou seja, um quadro que, dada já a baixa massa óssea, favorece ainda mais o risco de fraturas”, explica Dra. Patrícia. Estudo dinamarquês (leia aqui) mostrou que essas pacientes têm 2 vezes mais chance de ter fratura em qualquer parte do corpo. Só no fêmur, o risco aumenta em 6 vezes, comparando com pessoas sem anorexia. 

O exercício físico é um dos grandes pilares para fortalecimento de músculos e ossos, porém, a prática não é recomendável para pacientes com anorexia que estejam com IMC (Índice de Massa Corpórea) abaixo de 14 e na fase aguda da doença. “Quanto menor o peso, maior fragilidade a óssea. Porém ao mesmo tempo em que precisamos fortalecer este osso, temos de esperar a pessoa ganhar peso para podermos introduzir os exercícios físicos. Já nos pacientes com o peso controlado, há alguns ensaios clínicos indicando que o exercício físico supervisionado traz muitos benefícios”, comenta a endocrinologista. 

Entre as doenças gastrointestinais, a doença celíaca e a doença intestinal inflamatória são as que mais frequentemente se associam à perda óssea. 

Dados indicam que a doença celíaca tem uma prevalência estimada de até 1% da população. “Por volta de 75% dos adultos que não são tratados apresentarão algum grau de perda óssea. A osteoporose pode estar presente mesmo nos pacientes sem sintomas gastrointestinais”, comenta Dra. Patrícia. 

A doença intestinal inflamatória, que engloba a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, está associada a uma alta prevalência de osteopenia e osteoporose, com incidência de fratura de 1 para cada 100 pacientes por ano. “Isso vai aumentando com a idade. A incidência de fratura chega a ser 40% maior do que a população geral, sendo que chega a ser 74% maior para fraturas vertebrais. 

Esses pacientes geralmente precisam de glicocorticoide para o tratamento, o que contribui ainda mais para uma redução de massa óssea, de cerca de até 12% no primeiro ano de tratamento. Além disso, existe a diminuição da absorção de cálcio, que pode levar ao hiperparatireoidismo secundário”, explica a endocrinologista. 

Para os pacientes com doença celíaca, a dieta sem glúten tende a contribuir na melhora da massa óssea; para as pessoas com doença inflamatória intestinal e alto risco para fraturas, o tratamento pode consistir no uso de bisfosfonato.

 


ABRASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo
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Alergia Alimentar em 6 perguntas e respostas


O Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), responde a seis principais dúvidas sobre alergia alimentar.

 

 No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência parece se assemelhar com a literatura internacional, que mostra cerca de 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos com algum tipo de alergia alimentar.

 

- O que é alergia alimentar?

Alergia alimentar é uma resposta anômala do sistema imunológico contra uma proteína de determinado alimento. Existe uma predisposição genética para isso e nos últimos anos se reconhece a influência do meio ambiente neste processo – mudança de estilo de vida e alimentação são alguns dos fatores mais associados. Ao reconhecer a proteína como algo prejudicial, o sistema imunológico deflagra algumas respostas que acabam por se manifestar em forma de sintomas desagradáveis e potencialmente graves.


 

- Quais os sintomas da alergia alimentar?

Os sintomas são bastante variados e podem se manifestar de vermelhidões locais isoladas a um colapso cardiovascular. Entre as manifestações possíveis, destacam-se:

 

- Cutâneas: placas vermelhas localizadas ou difusas por todo corpo (urticária), inchaço de olhos, bocas e orelhas (angioedema), coceira. A dermatite atópica, lesão de pele extremamente pruriginosa (muita coceira), está associada a alimentos apenas nas formas mais graves (dermatite ou eczema disseminados pelo corpo e não apenas em dobras de cotovelos e joelhos).

 

- Gastrointestinais: diarreia e vômitos imediatos; um mecanismo imunológico conhecido por “não mediado por IgE” pode acarretar sintomas gastrintestinais mais tardios, horas ou dias após a ingestão (leite e soja são os alimentos mais comumente relacionados) e incluem um ou mais dos sintomas: diarreia com ou sem sangue, refluxo exacerbado, perda de peso, vômitos prolongados.

 

- Respiratório: falta de ar e chiado no peito (broncoespasmo) pode ocorrer de forma imediata após a ingestão do alimento. Pacientes com asma não controlada são mais predispostos a este sintoma. Mas é importante ressaltar que sintomas crônicos do sistema respiratório, como asma e rinite, dificilmente são manifestações de alergia alimentar quando não houver alterações cutâneas e/ou gastrintestinais.

 

- Cardiovasculares: a queda da pressão arterial, levando a desmaio, tontura, arroxeamento dos lábios (hipóxia) caracteriza o choque anafilático e representa a forma mais grave da doença.

 

Muito importante: a definição de anafilaxia não é apenas quando o paciente apresenta sintomas respiratórios e/ou cardiovasculares. O acometimento de dois ou mais sistemas (ex: cutâneo e gastrintestinal) caracterizam uma anafilaxia e devem ser tratados como tal (adrenalina intramuscular). Um exemplo: paciente com urticária (sistema cutâneo) e vômitos (gastrintestinal) já deve ser classificado como anafilático. 



- Quais são alimentos mais comumente alergênicos?

Existe uma lista de 8 alimentos principais: leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar. No entanto, vários outros alimentos vêm paulatinamente ocupando espaço na lista dos alérgenos, caso das sementes (destaque para o gergelim) e algumas frutas. A frequência de alergia a amendoim e castanhas aumentou entre a população pediátrica nos últimos anos.

 


- Na primeira exposição ao alimento a pessoa já pode ter uma reação alérgica? 

Para apresentar uma reação alérgica, o indivíduo deverá ter tido algum contato com o alimento previamente, o que leva à sensibilização (formação de anticorpos sem reação clínica). Algumas vezes, esse contato não ocorre de maneira óbvia, por meio da ingestão. A sensibilização pode ocorrer por meio de contato com a pele (exemplos: cremes, hidratantes e pomadas que contenham proteínas de alimentos em sua composição, como leite e algumas castanhas) ou até mesmo via leite materno. Alguns alimentos são ingeridos várias vezes antes do paciente apresentar reações, como os frutos do mar. Outros, como o leite e ovo, geralmente não necessitam de um tempo prolongado de exposição antes de desencadear sintomas.

 


- Alergia alimentar pode ser fatal?

Sim. A maior parte das anafilaxias em crianças de até 5 anos de idade ocorre por alimentos, com chance de óbito se não prontamente atendidas. Ainda que a adrenalina intramuscular (medicamentos de emergência) tenha sido administrada adequadamente no momento da reação, o paciente deverá ser observado por algumas horas, uma vez que há chance de apresentar a mesma reação horas depois (reação bifásica, registrada em cerca de 25% dos pacientes). No caso de ser a primeira reação, ainda que não anafilática, e o paciente/família não estiverem cientes do tratamento, a procura por atendimento médico também é recomendada. 

 


- Alergia alimentar tem cura?

Alimentos como leite, ovo, trigo e soja, tipicamente iniciados na infância, causam alergias mais efêmeras e grande maioria perde a alergia até a segunda década de vida. Amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar, passíveis de iniciar em qualquer idade, são tipicamente persistentes por toda a vida do indivíduo. As características das respectivas proteínas parecem estar relacionadas com a história natural da doença.



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Saúde vascular precisa ser preservada durante a gestação

É fundamental acompanhar todas as alterações do corpo para que a futura mamãe tenha uma gravidez tranquila e possa aproveitar esta fase tão especial

 

A gestação é um momento muito especial na vida da mulher, e traz mudanças que vão muito além da parte afetiva, sendo importante redobrar os cuidados em relação à saúde da futura mamãe. Nesta fase, os hormônios femininos estão em ebulição e têm um papel fundamental para o crescimento e manutenção da gestação (progesterona, estrogênio, hormônio lactogênio placentário - hPL e a gonadotrofina coriônica humana-hCG), que causam alterações no sistema circulatório, principalmente na parte venosa.

Esses vasos sanguíneos se tornam mais maleáveis e volumosos, levando a sintomas como sensação de peso, cansaço e queimação, mas principalmente inchaço e surgimento (ou piora) de varizes, que tendem a se intensificar a partir do sexto mês, com o crescimento do bebê, quando o útero comprime as veias pélvicas dificultando o retorno do sangue venoso ao coração.

Conforme a angiologista, cirurgiã vascular e membro da Comissão de Flebologia Estética da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dra. Lidiane Aparecida Rocha Brand de Vasconcellos, em situações mais complicadas, a gestante pode desenvolver a Trombose Venosa Profunda (TVP), apesar da  incidência ser maior em pacientes tabagistas ou com alteração da coagulação sanguínea (trombofilia), isso deve ser investigado antes, ou logo no início da gestação, por meio de histórico familiar de TVP  e  abortos de repetição.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), mais 45% dos casos de varizes na população correspondem às mulheres por várias causas, entre elas: genética, obesidade, idade e o número de gestações, que aumentam o risco para essa doença.

Durante e após a gestação, as varizes dos membros inferiores têm características muito particulares, tais como o seu aparecimento, precocidade e intensidade, e no puerpério (período até 40 dias pós-parto), a rapidez com que podem regredir. Esses aspectos têm influenciado vários estudos que se dedicam a entender a incidência de varizes durante a gestação e os fatores que a influenciam.  A prevalência é alta, atingindo cerca de 70%, quando se consideram todos os tipos de varizes, segundo publicação no Jornal Vascular Brasileiro (JVB) link.

Além do ginecologista e obstetra, a mulher grávida deve realizar acompanhamento também com um angiologista ou cirurgião vascular, com o objetivo de tirar dúvidas, amenizar o desconforto e prevenir eventuais complicações decorrentes das alterações circulatórias.

“O especialista vascular será capaz de indicar um tratamento seguro, como indicar e orientar o uso correto de meias elásticas e medicações que melhorem a parede dos vasos (flebotônicos), no intuito de controlar a dilatação das veias de membros inferiores, já que alguns medicamentos e procedimentos cirúrgicos podem ser arriscados tanto para a mãe quanto para a criança. Os tratamentos mais definitivos para os vasinhos e varizes devem esperar o término da gestação, quando o organismo retorna ao seu estado hormonal pré-gravídico”, orienta a Dra. Lidiane.

As atividades físicas são extremamente benéficas para a saúde vascular de todos, em qualquer fase da vida, e não seria diferente na gestação. Os exercícios de intensidade leve e moderada, com baixo impacto, são muito eficientes para a melhora da circulação, devendo ser realizados ao menos três vezes na semana, entretanto, exercícios com maior intensidade não são proibidos nessa fase, desde que autorizados pelo ginecologista/obstetra. “Taquicardia e falta de ar persistentes que não melhoram com a parada da prática, tonturas, dor no peito, contrações frequentes e dolorosas, sangramento vaginal, indicam a suspensão imediata de toda e qualquer atividade física e consulta com o ginecologista. Outras situações também podem interferir negativamente na qualidade de vida da gestante, como sedentarismo e até mesmo alguns transtornos psicológicos”, alerta a médica.

Tomar certas medidas pode prevenir ou minimizar os problemas vasculares durante a gestação, como:

  • Dormir do lado esquerdo para descomprimir a veia cava e melhorar a chegada de oxigênio ao bebê;
  • Praticar exercícios diários com intensidade sempre orientada por seu médico;
  • Fazer movimentos de dorsiflexão (exercício com os pés para cima e para baixo), sempre que permanecer sentada por muito tempo;
  • Usar sapatos confortáveis, evitando os extremos de altura;
  • Elevar as pernas sempre que possível;
  • Controlar o ganho de peso, lembre-se, não precisa comer por dois;
  • Usar meias de compressão elástica prescritas por seu angiologista e cirurgião vascular;
  • Tomar bastante líquido, de preferência água e sucos naturais;
  • Ter uma alimentação rica em fibras e redução dos carboidratos para evitar a constipação;
  • Aproveitar cada segundo desse momento mágico que é a gravidez.

“Durante a gravidez, as pacientes com histórico de varizes e de trombose venosa devem ter um cuidado redobrado, uma vez que são três situações de fatores de risco para a ocorrência de novo caso de trombose, que ocorre, sobretudo, no período puerperal. Por isso, o acompanhamento com o médico vascular, o uso da meia elástica, a hidratação adequada, a prática de exercício físico e a deambulação precoce, após o nascimento do bebê, são fundamentais”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular da Regional São Paulo, Dr. Fabio H. Rossi.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 


Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP
www.sbacvsp.com.br

 

O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário traz a importância com a saúde feminina

Ausência de sintomas iniciais e diagnóstico tardio é o grande desafio no tratamento


Celebrado anualmente em 8 de maio, a data foi instaurada em 2013 com o objetivo de propagar informações e aumentar a atenção acerca do câncer de ovário e a importância dos exames de rotina como prevenção.

O câncer de ovário, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), aparece como segunda patologia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer de colo de útero. E, por causa da ausência de sintomas iniciais, o diagnóstico tardio se torna o grande vilão no tratamento de pacientes elevando as taxas de mortalidade para até 70% entre as mulheres afetadas.


Atenção aos fatores de risco e sintomas

Algumas características que, ao serem observadas pela ciência, podem dar indícios da necessidade de acompanhamento ginecológico regular, entre os mais importantes, destacam-se:

  • Infertilidade;
  • Menarca precoce, normalmente antes dos 12 anos;
  • Menopausa tardia;
  • Não ter tido nenhum filho;
  • Excesso de gordura corpórea;
  • Avanço da idade (comumente encontrado em mulheres acima de 50 anos);
  • Histórico familiar de câncer de mama, ovário ou colorretal.

Apesar de não apresentar sintomas fáceis de serem notados, à medida que o tumor passa a crescer, alguns desconfortos passam a ser notados e precisam ser avaliados, tais como:

  • Sensação de estufamento e inchaço;
  • Aumento de gases;
  • Azia e má digestão;
  • Pressão e dor abdominal;
  • Diarreia ou prisão de ventre;
  • Cansaço constante;
  • Aumento da frequência da necessidade de urinar.

Este tipo de neoplasia tem cura, mas os índices de saúde mostram que os casos de sucesso no tratamento são maiores quando o diagnóstico é feito precocemente para que a intervenção seja rápida.

De acordo com Vitor Moura, CEO da plataforma VidaClass Saúde, “datas simbólicas para conscientizar a população em relação a questões de saúde têm grande importância para popularizar os temas. O câncer de ovário é uma patologia séria, mas que pode ser curada por meio de um diagnóstico precoce feito a partir dos exames ginecológicos de rotina, por exemplo. A partir disso, as mulheres descobrem que determinados procedimentos são simples, que muitas formas de prevenção são plenamente acessíveis e que inserir certos cuidados em sua rotina pode ter uma importância enorme. Por isso, comunicar um tema tão importante para a sociedade sempre será uma boa ideia”.

Voltado principalmente ao público feminino, o seguro Bem-Estar da plataforma oferece diversas comodidades para o cotidiano, como envio de produtos para a mãe e o bebê por meio da assistência natalidade e a disponibilização de profissionais de educação com a assistência educacional. O pacote ainda oferece auxílio em hipóteses de diagnóstico oncológico em mulheres. Aqui é possível conhecer mais sobre o produto. 

 

VidaClass


É possível fazer diagnóstico precoces de doenças através da saliva? Entenda essa ferramenta

A saliva é um fluido biológico produzido pelas glândulas salivares presentes na cavidade bucal. Ela desempenha diversas funções importantes para a saúde bucal, como a lubrificação dos tecidos orais, a neutralização dos ácidos produzidos pelas bactérias da placa bacteriana e a proteção dos dentes contra a cárie dentária. 

A cirurgiã-dentista e especialista em saúde bucal Dra. Bruna Conde explica que a saliva é uma ferramenta importante para a manutenção da saúde bucal, pois ajuda a prevenir diversas doenças, como a cárie dentária e a doença periodontal. 

Você sabia que é possível fazer diagnósticos com análise de saliva? Isso mesmo, a saliva se tornou uma ferramenta importante para avaliar condições fisiológicas e patológicas, devido a métodos simples e não invasivos de coleta e armazenamento fácil. Esse uso têm aumentado em investigações laboratoriais aplicáveis nas áreas de medicina e odontologia, principalmente devido à sua origem, composição, funções e interações com outros órgãos. 

Mas por que usar a saliva? “A saliva é um fluido biológico que contém proteínas, enzimas, hormônios, anticorpos, células e microrganismos. Além disso, é um meio de transporte para a nutrição e proteção dos tecidos orais, sendo importante para a manutenção da saúde bucal. A coleta de saliva pode ser realizada de forma não invasiva, sem a necessidade de agulhas ou outros instrumentos, o que a torna uma opção mais confortável para os pacientes.” destaca Bruna Conde.

Diagnósticos possíveis com a análise de saliva

Podemos destacar a doença periodontal, causada por grupos microbianos específicos que atacam tecidos periodontais de suporte e protetores. A saliva pode ser utilizada para avaliar a presença e quantidade desses microrganismos, permitindo uma avaliação mais precisa e precoce da doença. 

Outra condição que pode ser diagnosticada com a análise de saliva é a hepatite, uma doença que causa inflamação do fígado e tem uma etiologia viral. A detecção da presença do vírus causador da hepatite pode ser feita por meio da análise de anticorpos presentes na saliva.

 

Dra. Bruna Conde - Cirurgiã-Dentista
CRO SP 102038


Chegada do frio: lavar as mãos pode reduzir em 42% o risco de doenças diarréicas e 25% de infecções respiratórias agudas

Dia Mundial da Lavagem de Mãos reforça sobre a importância da correta higienização das mãos

 

Segundo dados do UNICEF (United Nations Children’s Foundation) as doenças diarréicas e as infecções respiratórias agudas são responsáveis pela morte de mais de 3,5 milhões de crianças, menores de 5 anos, no mundo inteiro. Também segundo esses dados, 42% dos casos de diarreia e quase 25% dos casos de infecções respiratórias poderiam ser evitadas por meio do simples hábito de lavar as mãos, com água e sabão, várias vezes  ao dia. Para estimular esse ato simples, mas que salva vidas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), instituiu o dia 05 de maio como o Dia Mundial da Lavagem das Mãos.

Criada com base em três objetivos, a iniciativa visa apoiar e fortalecer a cultura mundial de lavagem das mãos com sabão, chamar a atenção dos governantes para a importância do ato e aumentar a conscientização sobre os benefícios dessa prática tão importante. “O hábito de lavar as mãos é algo que deve ser ensinado logo na primeira infância, para que os pequenos saibam sobre a importância desse ato. Com isso é possível prevenir doenças e manter a imunidade fortalecida. Uma criança que entende os benefícios da correta higienização das mãos, leva esse hábito como parte da rotina, seja em casa, na escola ou em qualquer lugar público”, afirma o especialista em bacteriologia do LANAC - Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski.

Marcos explica que as mãos são o nosso principal local de contato, portanto essa parte do corpo fica exposta diversas vezes ao dia a bactérias, vírus e sujeiras em geral, se tornando um potente reservatório de microrganismos e de transmissão de doenças. “Lavar as mãos é uma medida individual que tem grande impacto no coletivo, além disso é uma medida simples e que gera menos gastos financeiros. Com a chegada da COVID-19, este ato ganhou destaque, mas é importante ressaltar que essa é uma medida que previne também diversas outras doenças, igualmente ou até mais perigosas, com hepatite A, viroses, H1N1, H3N2,  infecções gastrointestinais, conjuntivites, entre outras”, reforça o médico.

 

Como e quando lavar as mãos

A frequência com que se lava as mãos e a forma correta de higienizá-las também são pontos fundamentais para a prevenção, uma vez que existem técnicas específicas que potencializam esse ato. “Lavar as mãos rapidamente não é eficaz, pois é uma parte do corpo com muitos vincos e detalhes pequenos, como unhas e espaços entre os dedos. Por isso é preciso dispensar tempo de qualidade para a correta higienização. Também é preciso lembrar de lavar os punhos, que também são partes que ficam em contato com superfícies o tempo todo”, explica Marcos.


Para a correta higienização das mãos, seis passos são fundamentais:

1 - Umedeça as mãos com água limpa, corrente. Desligue a torneira e aplique o sabão;

2 – Ensaboe as mãos esfregando-as uma na outra com sabão;

3 – Ensaboe as costas das mãos, entre os dedos e debaixo das unhas;

4 – Esfregue as mãos durante pelo menos 20 segundos;

5 – Enxague as mãos com água limpa, corrente;

6 – Seque as mãos em toalhas limpas ou no ar quente.

 

Quanto à frequência devemos higienizar, principalmente, nas seguintes ocasiões:


Antes de manipular ou consumir alimentos;

Antes e depois de se entrar em contato com pessoas doentes ou acamadas;

Depois de ir ao banheiro;

Depois de espirrar, tossir ou assoar o nariz;

Após manipular objetos potencialmente sujos ou contaminados;

Após entrar em contato com animais.

Sempre que as mãos estiverem visivelmente sujas.

 

Sopro cardíaco é motivo de preocupação?

"Devo me preocupar?". Na rotina que vivo dentro da cardiologia, esta é uma das perguntas que mais escuto dos pacientes quando chegamos a um diagnóstico de sopro. Porque existe um entendimento geral de que o sopro cardíaco não é exatamente um problema, mas algo a ser monitorado de vez em quando e olhe lá. Porém, trata-se de uma condição que pode, sim, ser perigosa e que deve ser acompanhada por um cardiologista com frequência. 

Basicamente, o sopro cardíaco é um som anormal gerado pelo fluxo de sangue dentro do coração. Em geral, essa anormalidade pode ser detectada por um estetoscópio durante um exame físico do coração, e pode ser um sinal de que há algum problema com o funcionamento do órgão. Por outro lado, há duas variações de sopro cardíaco, e é a isso que devemos atentar. 

Um sopro cardíaco "inocente", também conhecido como sopro funcional ou fisiológico, é um som cardíaco anormal se comparado ao de um coração sem sopro, mas que não é causado por uma doença cardíaca subjacente. Esse tipo de sopro é comum em crianças – cerca de 90% dos casos – e jovens adultos saudáveis e, geralmente, não é perigoso. De qualquer forma, a avaliação de um cardiologista é fundamental para afastar de vez a preocupação. Só esse profissional é capaz de avaliar corretamente o quadro completo, que considera idade e características específicas do som. 

Mas existe também o sopro cardíaco causado por uma doença das válvulas cardíacas ou por uma doença congênita. Nestes casos, o sopro é, sim, um problema mais complicado, que pode se tornar grave e que requer avaliação médica e tratamento adequado para não evoluir. 

A principal diferença entre um sopro cardíaco "inocente" e um sopro cardíaco causado por uma doença é que o primeiro não está associado a outros sintomas ou anormalidades no coração, enquanto o segundo pode apresentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, inchaço nas pernas ou tornozelos, além de outros sinais de insuficiência cardíaca. 

Se o seu médico detectar um sopro cardíaco durante um exame físico, ele pode encaminhá-lo para a realização de exames adicionais para avaliar a causa do sopro e determinar se é necessário tratamento. 

Os exames mais comumente utilizados nesses casos são o ecocardiograma, o eletrocardiograma (ECG) e a radiografia de tórax. O ecocardiograma é o melhor exame para avaliar a anatomia e função cardíacas, bem como para verificar o funcionamento das válvulas e o fluxo sanguíneo no coração. O ECG pode ajudar a identificar anormalidades no ritmo cardíaco ou outras alterações na atividade elétrica do coração. Já a radiografia de tórax pode ser usada para avaliar o tamanho do coração e a presença de outras condições que possam afetar o coração ou os pulmões. 

Em casos mais complexos, outros exames também podem ser necessários, como a ressonância magnética cardíaca, o cateterismo cardíaco ou outros testes de imagem. O médico avaliará a necessidade desses exames com base na suspeita clínica e nos resultados dos exames iniciais. 

Por fim, o sopro pode não ser preocupante, e não é, pelo menos na maioria dos casos, mas somente um médico cardiologista apoiado pelos exames adequados pode chegar a essa conclusão. Assim, estabelecer uma rotina de consultas é o melhor caminho para manter em dia a saúde do coração.

 

Tiago Bignoto - cardiologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa.

 

Proximidade do inverno exige atenção das indústrias com as medidas de eficiência energética

Pixabay

Soluções inteligentes de iluminação, capazes de controlar o fluxo luminoso conforme a entrada de luz natural no ambiente, podem reduzir a conta de energia elétrica, além de deixar o ambiente mais confortável e seguro para o trabalho


Seja nas casas, nas empresas e, também, nas indústrias. O fato é que a conta de energia elétrica sempre aumenta no inverno. Nas residências, o vilão é o chuveiro elétrico, afinal, quem nunca ficou minutos a mais debaixo da água quentinha que atire a primeira pedra... Já nas fábricas, o maquinário de peso, fundamental para a produção, modelagem, fundição de materiais, entre outras funções, está por trás do grande consumo de eletricidade. Mas não é só: outros fatores, como o uso inadequado de fontes de iluminação, mal planejamento no emprego de sistemas de refrigeração, equipamentos desatualizados e antiquados, além da falta de manutenção nas instalações, podem fazer com que a conta de energia, nas indústrias, vá parar nas alturas.

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor industrial é responsável, sozinho, por utilizar mais de 30% do total de energia produzida em todo o Brasil. O resultado é o pagamento de taxas elevadas, o que reflete nos produtos comercializados.

Para agravar ainda mais a situação, de acordo com o sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, a falta de chuvas no período de seca, normalmente, representa custos maiores para a geração de energia. O sistema, inspirado no semáforo para incentivar o consumidor a gastar menos, envolvia, até 2021, quatro bandeiras: a verde, a amarela, a vermelha patamar 1 e a vermelha patamar 2. Agora, a Bandeira Escassez Hídrica soma-se a elas, aumentando assim, em cada fase, o valor do quilowatt-hora (kWh) consumido.

Economia

Tem um ditado que diz assim: “cuidado com as pequenas despesas, um pequeno vazamento pode afundar um grande navio”. Analisando os gastos de energia elétrica nos parques fabris, o melhor a ser feito é pensar em economia, tanto para o bolso quanto para o meio ambiente, vez que o uso consciente de energia elétrica, um recurso limitado, é indispensável para um planeta mais sustentável. Quem explica melhor é o engenheiro Luiz Gustavo Borges Mandt, especialista de produto da Reymaster Materiais Elétricos, marca consolidada no Sul do Brasil por implementar, oferecer manutenção e reparos de instalações elétricas, tanto residenciais quanto industriais: “Neste sentido, algumas dicas para poupar energia são: manter os motores desligados quando estiverem fora de operação; substituir máquinas de baixo rendimento por modelos de alta eficiência; preservar a delimitação correta dos equipamentos industriais de acordo com a demanda; fazer manutenção contínua nas máquinas para preservar a sua vida útil e o bom rendimento da operação”.

Ademais, ele destaca a importância das soluções inteligentes de iluminação, mesclando o controle do fluxo luminoso conforme a entrada de luz natural no ambiente. “Trata-se de um tema que, infelizmente, é, muitas vezes, deixado de lado pelas indústrias de todos os portes e segmentos, mas que pode gerar uma boa economia no fim do mês, principalmente no setor logístico”, garante o especialista.

Regras

Inclusive, existem regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que regem a necessidade de iluminação adequada em parques industriais. Uma delas é a NR-17, a qual fixa as diretrizes para a melhor condição de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto e segurança às pessoas. Outra norma é a NBR ISO 8995-1, a qual detalha o que deve ser feito para aumentar a eficiência energética nas indústrias. Neste sentido, tal disposição menciona os encargos de iluminação para locais de trabalho internos e as condições para que os profissionais desempenhem tarefas visuais de maneira eficaz.

“Quem se adequa já pode sentir no bolso como as soluções inteligentes de iluminação não representam um gasto, mas sim um investimento. Na prática, elas contribuem para otimizar a entrada da luz solar e, claro, diminuem as faturas com energia elétrica”, diz o especialista de produto da Reymaster, enfatizando o quanto a luz natural deve ser melhor aproveitada tanto para a melhor funcionalidade do sistema de iluminação, quanto para deixar o ambiente mais agradável, prevenindo o incômodo visual durante as atividades.

 

Reymaster
reymaster.com.br


Check Point Software aponta evolução do malware que ataca plataforma PIX

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
Check Point Software analisa o novo malware PixPirate, descoberto pela empresa italiana Cleafy, que pode ser um derivativo do PixStealer e do BrasDex por funcionar igual, diferenciando-se por se passar por um autenticador e não um banco


 

Especialista da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, analisa o cavalo de Troia bancário PixPirate, descoberto pela empresa de cibersegurança italiana Cleafy, no final de 2022, que tem como principal alvo as instituições financeiras no Brasil com o objetivo de efetuar fraudes usando a plataforma de pagamentos PIX. 

Além do PixPirate, hoje, existem pelo menos três famílias de malware adicionais que visam usuários do PIX:

 

. PixStealer (descoberto pela Check Point Software em 2021)

. BrasDex

. BrazKing

 

“Observamos que, em geral, os cibercriminosos ‘adoram’ abusar do PIX e que já há esta variedade de famílias de malware que fazem diferentes truques para executar os ataques”, diz Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. “O PixPirate funciona igual ao PixStealer que descobrimos em setembro de 2021, com a diferença de que o PixStealer se passava por alguns bancos conhecidos e o PixPirate se passa por aplicativo autenticador. Além disso, nossos pesquisadores encontraram o PixStealer publicado na Play Store, já esse outro não está em loja”, explica Falchi.

 

No caso do PixStealer, os atacantes distribuíram duas variantes diferentes de malware bancário, chamados PixStealer e MalRhino, por meio de dois aplicativos maliciosos separados na Play Store do Google para realizar seus ataques (os quais já não estão mais disponíveis na loja desde 2021). Ambos os aplicativos maliciosos foram projetados para roubar dinheiro das vítimas por meio da interação do usuário e do aplicativo bancário para transferência de valores via PIX.

 

“Acreditamos que essa evolução ‘em família’ são um forte sinal de que os cibercriminosos estão direcionando cada vez mais suas atividades ao malware de banco de Android, com o objetivo de transferir fundos das vítimas para suas próprias contas. Em um mundo onde expandimos atividades e transações para o modo remoto, recomendamos aos usuários remover os aplicativos maliciosos de seus smartphones imediatamente. Também ressalto a todos os usuários de aplicativos bancários a ficarem atentos a malware bancário vinculado aos aplicativos móveis”, alerta Falchi.

 

Diante disso, o executivo reforça a proteção dos usuários, listando cinco dicas para navegar na Internet com segurança e minimizar os riscos:

 

1- Visitar apenas sites seguros: Muitos sites não possuem medidas de segurança, seja porque estão mal configurados (colocando em risco as informações compartilhadas) ou porque são maliciosos. Por esta razão, é fundamental tomar precauções extremas ao compartilhar dados pessoais na Internet e saber quais sites são seguros. A melhor técnica é verificar se o site segue o protocolo de segurança https, ou seja, se a URL inclui um “s” no final, pois isso significa que é um site seguro e adaptado aos padrões de proteção. Outro sinal, presente em alguns navegadores, é um cadeado verde no início do link.

 

2- Sempre instalar atualizações: Muitas vezes as pessoas pensam que a atualização de software e aplicativos não é importante. No entanto, a Check Point Software revela que esse hábito de ignorar as atualizações pode ser um risco enorme, pois os diferentes patches de proteção que o fornecedor oferece para solucionar erros de segurança detectados anteriormente não são implementados. Em outras palavras, ter a atualização de software mais recente otimizará o nível de segurança e é uma estratégia eficaz para manter dados e arquivos protegidos contra possíveis violações de segurança, ataques cibernéticos, entre outros.

 

3- Não usar o mesmo nome de usuário e senha para diferentes serviços online: Cada vez mais serviços, programas ou aplicativos podem ser usados pela Internet. Por esta razão, as mesmas credenciais de acesso são frequentemente utilizadas para simplificar e evitar problemas de esquecimento e conectividade. Porém, este é um grande erro, pois se um cibercriminoso obtiver acesso à base de usuários e senhas de qualquer um desses aplicativos, será muito fácil invadir o restante das contas. Assim, é essencial usar diferentes usuários e senhas, e não usar senhas que possam ser facilmente descobertas como data de aniversário, nome do animal de estimação, entre outras.

 

4- Baixar aplicativos apenas de lojas oficiais: Games, redes sociais, banco online, entre outros, são aplicativos móveis que estão cada vez mais disponíveis para download e isso significa que os usuários tendem a instalar um grande número desses programas em seus dispositivos móveis. É importante que o usuário se certifique de baixar um desses aplicativos a partir da loja oficial (Play Store, App Store e outras), caso contrário, o usuário poderá perder o controle sobre seus dados.

 

5- Proteger os dispositivos: Um cibercriminoso pode acessar um smartphone, tablet ou computador de várias maneiras, roubando uma quantidade incalculável de informações. Diante dessa situação, é fundamental proteger-se contra os ataques cibernéticos. Neste sentido, a Check Point Software ressalta a importância de ter um software de segurança que proteja os dispositivos e as informações.

 

A Check Point Software oferece soluções como o ZoneAlarm Mobile (versão home/consumer; e em lojas oficiais de apps) e o Check Point Harmony Mobile (versão corporativa), soluções móveis de defesa contra ameaças e que protegem os dispositivos contra os ataques móveis avançados.

 

“A Internet faz parte do cotidiano de todos, por isso, é importante conhecer os riscos a que estamos expostos toda vez que realizamos tarefas como navegar em sites ou baixar um aplicativo. Isso nos manterá protegidos com uma postura de prevenção em primeiro lugar e evitará colocar nossos dados em perigo”, reforça Fernando de Falchi.

 

Check Point Software Technologies Ltd.
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