Check
Point Software analisa o novo malware PixPirate, descoberto pela empresa
italiana Cleafy, que pode ser um derivativo do PixStealer e do BrasDex por
funcionar igual, diferenciando-se por se passar por um autenticador e não um
bancoImagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
Especialista da Check Point®
Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de
soluções de cibersegurança global, analisa o cavalo
de Troia bancário PixPirate, descoberto
pela empresa de cibersegurança italiana Cleafy,
no final de 2022, que tem como principal alvo as instituições financeiras no
Brasil com o objetivo de efetuar fraudes usando a plataforma de pagamentos PIX.
Além do PixPirate, hoje, existem pelo menos três famílias de
malware adicionais que visam usuários do PIX:
. PixStealer (descoberto
pela Check Point Software em 2021)
. BrasDex
. BrazKing
“Observamos que, em geral, os cibercriminosos ‘adoram’ abusar do
PIX e que já há esta variedade de famílias de malware que fazem diferentes
truques para executar os ataques”, diz Fernando de Falchi, gerente de
Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. “O PixPirate funciona
igual ao PixStealer que descobrimos em setembro de 2021, com a diferença de que
o PixStealer se passava por alguns bancos conhecidos e o PixPirate se passa por
aplicativo autenticador. Além disso, nossos pesquisadores encontraram o
PixStealer publicado na Play Store, já esse outro não está em loja”, explica
Falchi.
No caso do PixStealer, os atacantes distribuíram duas variantes
diferentes de malware bancário, chamados PixStealer e MalRhino, por meio de
dois aplicativos maliciosos separados na Play Store do Google para realizar
seus ataques (os quais já não estão mais disponíveis na loja desde 2021). Ambos
os aplicativos maliciosos foram projetados para roubar dinheiro das vítimas por
meio da interação do usuário e do aplicativo bancário para transferência de
valores via PIX.
“Acreditamos que essa evolução ‘em família’ são um forte sinal de
que os cibercriminosos estão direcionando cada vez mais suas atividades ao
malware de banco de Android, com o objetivo de transferir fundos das vítimas
para suas próprias contas. Em um mundo onde expandimos atividades e transações
para o modo remoto, recomendamos aos usuários remover os aplicativos maliciosos
de seus smartphones imediatamente. Também ressalto a todos os usuários de
aplicativos bancários a ficarem atentos a malware bancário vinculado aos
aplicativos móveis”, alerta Falchi.
Diante
disso, o executivo reforça a proteção dos usuários, listando cinco dicas para
navegar na Internet com segurança e minimizar os riscos:
1-
Visitar apenas sites seguros: Muitos sites não possuem
medidas de segurança, seja porque estão mal configurados (colocando em risco as
informações compartilhadas) ou porque são maliciosos. Por esta razão, é
fundamental tomar precauções extremas ao compartilhar dados pessoais na
Internet e saber quais sites são seguros. A melhor técnica é verificar se o
site segue o protocolo de segurança https, ou seja, se a URL inclui um “s” no
final, pois isso significa que é um site seguro e adaptado aos padrões de
proteção. Outro sinal, presente em alguns navegadores, é um cadeado verde no
início do link.
2-
Sempre instalar atualizações: Muitas vezes as pessoas
pensam que a atualização de software e aplicativos não é importante. No
entanto, a Check Point Software revela que esse hábito de ignorar as
atualizações pode ser um risco enorme, pois os diferentes patches de
proteção que o fornecedor oferece para solucionar erros de segurança detectados
anteriormente não são implementados. Em outras palavras, ter a atualização de
software mais recente otimizará o nível de segurança e é uma estratégia eficaz
para manter dados e arquivos protegidos contra possíveis violações de segurança,
ataques cibernéticos, entre outros.
3- Não
usar o mesmo nome de usuário e senha para diferentes serviços online: Cada
vez mais serviços, programas ou aplicativos podem ser usados pela Internet. Por
esta razão, as mesmas credenciais de acesso são frequentemente utilizadas para
simplificar e evitar problemas de esquecimento e conectividade. Porém, este é
um grande erro, pois se um cibercriminoso obtiver acesso à base de usuários e
senhas de qualquer um desses aplicativos, será muito fácil invadir o restante
das contas. Assim, é essencial usar diferentes usuários e senhas, e não usar
senhas que possam ser facilmente descobertas como data de aniversário, nome do
animal de estimação, entre outras.
4-
Baixar aplicativos apenas de lojas oficiais: Games,
redes sociais, banco online, entre outros, são aplicativos móveis que estão
cada vez mais disponíveis para download e isso significa que os usuários tendem
a instalar um grande número desses programas em seus dispositivos móveis. É
importante que o usuário se certifique de baixar um desses aplicativos a partir
da loja oficial (Play Store, App Store e outras), caso contrário, o usuário
poderá perder o controle sobre seus dados.
5-
Proteger os dispositivos: Um cibercriminoso pode
acessar um smartphone, tablet ou computador de várias maneiras, roubando uma
quantidade incalculável de informações. Diante dessa situação, é fundamental
proteger-se contra os ataques cibernéticos. Neste sentido, a Check Point
Software ressalta a importância de ter um software de segurança que proteja os
dispositivos e as informações.
A
Check Point Software oferece soluções como o ZoneAlarm
Mobile (versão home/consumer; e em lojas oficiais de apps) e o Check Point
Harmony Mobile (versão corporativa), soluções móveis de defesa contra
ameaças e que protegem os dispositivos contra os ataques móveis avançados.
“A
Internet faz parte do cotidiano de todos, por isso, é importante conhecer os
riscos a que estamos expostos toda vez que realizamos tarefas como navegar em sites
ou baixar um aplicativo. Isso nos manterá protegidos com uma postura de
prevenção em primeiro lugar e evitará colocar nossos dados em perigo”, reforça
Fernando de Falchi.
Blog
YouTube
Nenhum comentário:
Postar um comentário