De acordo com estudo lançado pela Nasdaq, quase todas as
compras (95%) acontecerão online até 2040. Os números não são surpreendentes,
já que essa mudança nos hábitos de compra do consumidor já está bem
encaminhada. As marcas estão agora sob mais pressão do que nunca para fornecer
experiências gratificantes e memoráveis aos clientes.
Essa melhora passa fundamentalmente pelos meios de
pagamento. Com novos formatos, o advento do pix e a ascensão do Open Banking,
no Brasil, as companhias têm várias formas de recebimento de valores. Pensando
nisso, a Slice, plataforma que permite aos marketplaces e outras
empresas criarem seus próprios sistemas de split de
pagamentos, orquestrando e customizando de forma a atender melhor seus
negócios, traz sete dicas para melhorar a experiência de venda:
1. Tem aproximação?
Os consumidores atualmente mostram pouca inclinação para
retornar ao uso pré-pandemia de cartões de crédito físicos que exigem recibos
em papel e, em vez disso, favorecem métodos sem atrito de pagamento não apenas
por bens, mas por serviços. Esses métodos, que reduzem as etapas do processo de
compra, incluem carteiras móveis e digitais, pagamentos com um clique,
pagamentos recorrentes e por aplicativos.
“Uma fusão de métodos de pagamento online e offline para
que os clientes possam fazer compras, bem como fazer pagamentos, onde e quando
desejarem, prevalecerá em 2023”, diz Sérgio Irigoyen, sócio-fundador
e CEO da Slice. Alguns números apoiam tal afirmação: de acordo com o
Statista, portal internacional de estatísticas de marketing, as empresas
processarão US$ 8 trilhões em pagamentos
sem atrito até 2024, um salto significativo em relação aos US$ 3,9 trilhões em 2020.
2. Pensar nas carteiras digitais
Uma pesquisa da consultoria global Capgemini considera
que as carteiras digitais responderão por mais da metade de todos os pagamentos
de comércio eletrônico em todo o mundo até o final do próximo ano. O número de
carteiras digitais mantidas pelos consumidores pode totalizar 4,8 bilhões até
2025, acima dos 2,8 bilhões em 2020, com quase 60% da população mundial devendo
ter adotado a tecnologia de carteira móvel nos próximos três anos.
3. Pagamentos incorporados aumentam seu alcance
Os últimos anos trouxeram um maior interesse em
pagamentos incorporados -- opções de pagamento digital que são incorporadas em
aplicativos que não são voltados para transações. Eles são definidos como
aqueles disponíveis no checkout em sites de comércio eletrônico, pagamentos
baseados em texto ou baseados em circuito fechado em que os comerciantes
"possuem" toda a transação.
“A adoção de soluções de pagamento incorporadas tem sido,
até recentemente, vistas principalmente no que alguns analistas chamam de
mercados ‘tradicionais’, como varejo, comércio eletrônico e transporte. No
entanto, sua demanda está se tornando predominante em outros setores, entre
eles saúde, educação, emprego e imóveis. Por isso, é preciso estar atento à
tecnologia e fazer parcerias para que se consiga oferecer aos seus consumidores
mais essa facilidade”, destaca Irigoyen.
4. Tem Pix?
Os pagamentos em tempo real que são iniciados e
liquidados quase instantaneamente estão se tornando mais uma realidade do que
nunca. Considere as estatísticas: de acordo com a MarketsandMarkets, o mercado
global de pagamentos em tempo real explodirá em 2023, disparando para US$ 25,9 bilhões, aumento de três vezes com relação aos US$ 6,8 bilhões de 2018. A GrandView Research prevê que o
mercado global de pagamentos em tempo real, que ficou em US$ 10,64 bilhões em 2020, se expandirá em 33% até 2028.
“A flexibilidade oferecida pelos pagamentos em tempo real
aos consumidores e empresas ao fazer e receber transações deverá impulsionar o
crescimento das mesmas. Seu poder ajuda as empresas a fortalecer seus fluxos de
caixa que, por sua vez, melhoram a eficiência operacional, o orçamento e o
gerenciamento geral de caixa”, aponta o sócio-fundador e CEO da
Slice.
5. Check-out B2B
Alguns pagamentos business-to-business (B2B) ainda estão
sendo feitos por cheque em papel, mas o formato tem diminuído
consideravelmente. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação de
Profissionais Financeiros (AFP) em outubro passado, os cheques representam
apenas 33% dos pagamentos B2B nos EUA e no Canadá, abaixo dos 50% em 2013 e 81%
em 2004.
Além disso, mais de 40% dos entrevistados da pesquisa da
AFP disseram que suas organizações "muito provavelmente" converterão
a maioria dos pagamentos B2B para métodos digitais nos próximos três anos.
6. Crescimento da IA
Em todo o mundo, os gastos com inteligência artificial
(IA) por governos e empresas chegarão a US$ 500
bilhões em 2023, de acordo com a IDC Research. As instituições financeiras e os
comerciantes continuarão a alavancar a IA para identificar atividades
fraudulentas e proteger os dados dos clientes, bem como impulsionar os chatbots
para ajudar na aceitação de pagamentos.
Bancos e cooperativas de crédito também estão confiando
fortemente na IA para alcançar e manter a conformidade regulatória, com dois
terços das instituições já a introduzindo para esses fins, mostra uma pesquisa
do provedor de tecnologia de prevenção de fraudes OneSpan.
7. Split Pós-Transacional
Uma solução para companhias mais maduras, onde a
liberdade, independência e a capacidade de customização são fundamentais. O
modelo de negócio continua internalizado, pois é aplicado no fluxo do dinheiro
como um todo, e não somente na transação.
Desta forma, a empresa consegue que todos os processos de
movimentação de valores sejam internos e, com isso, controlar o fluxo
independente de quem processa a transação. Neste modelo, a companhia pode
customizar toda a experiência como se fosse um Lego, escolhendo, por exemplo, a
plataforma de e-commerce, o banco para funding, ou qualquer outro participante
do fluxo.
“Ligando, desenvolvendo e organizando os fluxos internos
de controle nas diferentes áreas que envolvem dinheiro nas empresas, ele passa
a fluir de forma ordenada, automatizada e com a empresa possuindo total
controle e visibilidade do seu sistema. É o sistema operacional do dinheiro
auxiliando as companhias a terem um maior controle de seu orçamento”,
completa Sérgio.
Sérgio Irigoyen - cofundador e CEO da
Slice