Adquirir bons hábitos e aprender a controlar as finanças é o melhor caminho para ter mais segurança e equilíbrio quando o assunto é dinheiro
De acordo com os dados mais recentes do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, do Serasa, mais de 70 milhões de brasileiros estão com o nome restrito. Administrar o dinheiro e organizar as finanças ainda é um dos grandes desafios do cidadão.
Adotar uma rotina financeira, além de ser um hábito saudável para o bolso, facilita a administração do próprio dinheiro. Ter consciência dos caminhos que ele percorre é fundamental para a qualidade de vida e a segurança financeira, a fim de evitar indesejados endividamentos ou até mesmo situações que possam deixar o nome sujo na praça.
“Planejamento financeiro é importante para calcular o que se pode gastar. Saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar despesas, é fundamental para evitar dívidas”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.
A especialista sugere três atitudes que
podem ser adotadas para facilitar a iniciação em uma rotina financeira mais
saudável. Veja, a seguir:
1- Anote seus
gastos
A ação de anotar, seja em uma planilha
de gastos ou em um aplicativo de finanças, cria o hábito saudável do registro,
essencial para ter o tão desejado controle. “Anote as suas despesas, desde as
recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. Assim, é
possível enxergar o tamanho real dos custos e ter mais clareza da situação
financeira atual. A partir dessas anotações, você consegue analisar onde e como
o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contornar isso”,
comenta Thaíne Clemente.
2 - Avalie o uso
do cartão de crédito
Usar o cartão de crédito traz inúmeras
vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou maiores prazos para
pagar. Mas, quando não é usado com consciência, ele pode se tornar um grande
problema. “É importante que o uso do cartão seja inteligente e que esteja
planejado no orçamento pessoal. Ao usá-lo, é necessário avaliar se vale a pena
fazer isso com frequência, já que parcelas podem se acumular com facilidade e
fugir do controle. Cartão de crédito não é renda extra, e se não for usado com
cautela, pode gerar dívidas indesejadas”, afirma a executiva.
3 - Estude sobre
educação financeira
Aprender algo que possa proporcionar
mais qualidade de vida e tranquilidade é o melhor dos investimentos, e essa
lição vale principalmente para as finanças. Estudar sobre o assunto e ter
vontade de entender os padrões ajudam a organizar as contas e criar hábitos
mais saudáveis de lidar com o dinheiro. “Manter-se atualizado sobre quais as
melhores práticas sobre organização financeira, como poupar dinheiro, qual a
melhor forma de utilizar o cartão de crédito com consciência e até mesmo quando
é o melhor momento para solicitar um empréstimo ou fazer investimentos, são
atitudes que fazem diferença ao longo do tempo” sugere Thaíne Clemente.
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