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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Volta às aulas: Dicas de como organizar os novos materiais e o que fazer com os usados no ano anterior

Personal Organizer especialista em consumo consciente ensina os pais como preparar o material escolar dos filhos para o novo ano letivo.

Dicas vão desde reaproveitar o que está bom do ano anterior até praticar a caridade com o que já não será mais utilizado


Além de ser o mês das férias de verão, janeiro também é a época em que os pais precisam aprontar os materiais escolares dos filhos para o período de aulas. Sim, isso pode ser o caos para muitas famílias, mas se tivermos consciência na hora de pegar a lista de materiais e partir para as compras, tudo será menos traumático e até recompensador.

Mãe de dois filhos e com experiência no assunto (tanto em âmbito pessoal como profissional), a personal organizer especialista em desapego e consumo consciente Nalini Grinkraut listou 6 ideias de como os pais podem, junto com seus filhos, fazerem as compras dos materiais escolares um momento agradável, inclusivo e divertido: 

1 –   Comece fazendo um inventário do que seus filhos já tem. Olhe os itens de papelaria e separe o que está em bom estado e que pode ser reaproveitado. Retire tudo o que não está em bom uso e precisa ser descartado.

2 – Busque a lista dos materiais indicados pela escola e marque o que seu filho já tem e o que ele precisará.

3 – Para os livros literários avalie a possibilidade de fazer trocas com pais da escola usando os livros do ano que passou na troca para os livros do próximo ano.

4 – Envolva seus filhos nas etapas do processo. Peça ajuda com o inventário e na escolha dos novos materiais.

5 – Aproveite para organizar os materiais do ano anterior que voltaram da escola. Separe o que você gostaria de guardar (como recordação/ item sentimental) e retire o que não será mais necessário. Descarte o que não tiver mais uso e doe o que puder ser reaproveitado.

6 – Não esqueça de etiquetar todos os materiais com o nome do seu filho. Isso ajuda para não confundir com os materiais dos colegas.

 

“Aprontar o material escolar pode ser uma excelente oportunidade de ensinar aos filhos o valor de organizar e cuidar dos seus pertences”, reforça Nalini. Ter uma mochila arrumada e abastecida para o início do ano também pode significar um ponto atrativo para os pequenos se dedicarem aos estudos desde o primeiro dia de aula.

Autora do livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini Grinkraut quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de uma maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.

Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta.

“A sua casa é a extensão do seu corpo. É o seu porto seguro, seu abrigo. É onde você repousa, sua mente relaxa e muitas experiências são construídas. Assim como devemos cuidar do nosso corpo como nosso templo, devemos cuidar da nossa casa como parte de nós. “ – Nalini Grinkraut

 

Sobre seu livro:

Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?

Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.

Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.

A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo.  

Livro:  Casa Arrumada, Vida Leve

Autora: Nalini Grinkraut (@nalinigrinkraut)

Editora: Harper Collins

Páginas: 224

Preço: R$ 49,90

Adquira o livro em: https://amz.run/5w4P

 

Sobre a profissional e autora:

Nalini Grinkraut é formada em propaganda e marketing pelo Mackenzie e pós-graduada em administração de empresas pelo Insper. Construiu uma sólida carreira na área de Marketing e, depois, se formou como personal organizer. Atualmente, por meio de suas palestras, consultorias, cursos online e redes sociais, ela se dedica a ajudar as pessoas a arrumarem as suas casas, obtendo mais bem-estar e qualidade de vida a partir da organização.


Como mudar de área dentro do mercado de TI e por onde começar?

Especialista dá dicas para quem deseja fazer a transição de área


Conquistar uma vaga no mercado de trabalho pode ser desafiador muitas vezes. Em 2022, a taxa de desemprego chegou a bater 9,3% e agora atinge cerca de 9,5 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. Na contramão do cenário que atingia todos os setores no país, a área de tecnologia se manteve em alta, com cerca de 20 mil vagas abertas, segundo a Catho, site de classificados de vagas, e com dificuldade em preenchê-las por falta de profissionais qualificados.

Observando o cenário, muitas pessoas pensam em fazer a migração de profissão, mesmo dentro do setor de atuação, aproveitando as vagas que melhor se encaixam em suas expectativas profissionais.

É o caso da Giovanna Linda, desenvolvedora front-end há mais de dois anos, que fez a migração para a área de UI/UX Design. “Eu gosto muito de ser desenvolvedora, mas percebi um mercado muito saturado na função, com muitas oportunidades, mas também muita concorrência. Como já tinha contato com a área de design em outros trabalhos, percebi uma grande oportunidade”, explica a profissional.

A área de TI é muito cogitada porque, além de ter centenas de vagas abertas no mercado, ainda possibilita uma remuneração atrativa e a possibilidade de atuação em empresas internacionais. Com todas essas vantagens, muitos profissionais buscam dicas de como fazer a transição dentro do setor, para garantir a atuação em uma das áreas em alta no país em funções com mais procura pelas empresas.

Para Bruno Rey, cofundador da Hypesoft, consultoria global especializada em soluções de tecnologia, alguns passos são essenciais para que a transição tenha sucesso. O primeiro apontado pelo especialista é a de pesquisa de área. “O ideal é que a pessoa busque saber quais são as funções e formações necessárias para a nova área. É preciso ver se há identificação de fato com a nova função e se o seu conhecimento prévio está ou não condizente com o que as vagas estão procurando”, explica.

Outra dica é conseguir se desenvolver em áreas que abranjam mais funções solicitadas pela maioria das vagas, como os chamados freetechs, aqueles profissionais que conseguem atender mais de uma demanda como front-end e back-end. “Percebemos um interesse maior para profissionais que combinem mais de um conhecimento e experiência. Até mesmo quando já é um profissional sênior em determinada tecnologia e se mostra aberto a aprender uma nova que está surgindo. Toda a experiência não é perdida e é sempre muito bem-vinda!”, comenta Bruno.

É também preciso se inserir no mercado de trabalho. Buscar experiências é essencial para garantir um começo de carreira estruturado e aprimorar as teorias que aprendeu, colocando-as em prática. “O mercado de TI é muito aberto para novos profissionais e, desde a colocação júnior, a remuneração se mostra bastante atrativa”, completa. Porém, o executivo alerta sobre a colocação não ser de cara a que o profissional está acostumado.

E, por fim, vale lembrar que, caso o profissional tenha interesse em migrar para outras áreas, a recomendação é a mesma. “Seja qual for a experiência atual do profissional ou a área escolhida para migração, as dicas devem ser seguidas. É preciso ter paciência nessa transição, já que muitas vezes o profissional de anos de experiência em uma área vai precisar voltar um ou dois passos e aprender de novo em uma nova tecnologia. De qualquer forma, esse crescimento se mostra acelerado e a dedicação tem um retorno rápido ”, finaliza Bruno.

 

Pequenos negócios ganham destaque na agenda do Congresso Nacional em 2023

Expectativa é que projetos relevantes avancem neste ano, principalmente em relação a temas como Microempreendedor Individual (MEI), simplificação tributária e melhorias no Simples Nacional

 

A partir desta quarta-feira (1), os deputados e senadores inauguram os trabalhos legislativos do Congresso Nacional em 2023, após solenidade de posse dos membros da nova legislatura. A expectativa é que projetos relevantes para os pequenos negócios avancem, especialmente com relação a temas como simplificação tributária, limites de enquadramento, reempreendedorismo, Microempreendedor Individual (MEI), melhorias no Simples Nacional e na Lei Geral das MPE, sem contar a Reforma Tributária, considerada uma das pautas mais importantes do ano.

Um dos projetos com grandes chances de aprovação ainda neste ano é o PLP 108/21, que estabelece novos limites para o MEI. O projeto já foi votado pelo Senado Federal e já está pronto para ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. O texto vindo do Senado permite que o trabalhador com receita bruta igual ou inferior a R$ 130 mil se enquadre como MEI. Possibilita também que o MEI contrate até dois empregados.

Outra iniciativa considerada de altíssimo impacto para as MPE é o PLP 178/21, que institui o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias, que normatiza nacionalmente a execução e criação de obrigações assessórias e ainda cria um sistema nacional compartilhado entre União, estados e municípios, além de padronizar a emissão de documentos e declarações fiscais, bem como fornecer declarações pré-preenchidas, entre outras medidas. O projeto está no Senado Federal e foi aprovado pela Câmara dos Deputados com grande adesão e compromisso dos deputados.

De acordo com o gerente-adjunto de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Fábio Marimon, responsável pelo Núcleo de Assessoria Legislativa da instituição, uma nova legislatura traz sempre esperança e disposição para aprovar pautas relevantes para a população brasileira. Segundo ele, os projetos relacionados aos pequenos negócios têm alto impacto na sociedade e na economia, por isso, tendem a contar com amplo apoio no Congresso.

“Acreditamos que não há como se falar em partidarismo ao tratarmos dos pequenos negócios. As MPE representam mais de 70% dos empregos no país, 99% de todas as empresas. Elas beneficiam direta ou indiretamente mais de 86 milhões de brasileiros. Ou seja, a MPE traz emprego, boa economia, justiça social e distribuição de renda – vários motivos para uma grande adesão. Sempre contamos com o apoio dos mais diversos partidos e espectros ideológicos por ser uma pauta tão relevante para qualquer político que pense no seu povo ou na sua base eleitoral”, ressalta.

No Congresso, a Frente Parlamentar Mista dos Pequenos Negócios também já está colhendo assinaturas para sua refundação, com amplo apoio dos deputados e senadores. Em parceria com a Frente, o Sebrae participa da organização de eventos, seminários de discussão e reuniões para debater os projetos com vistas a alcançar maior apoio do Congresso, da opinião pública e de instituições, a fim de que temas importantes sejam aprovados.

“Paralelamente, no Sebrae, já está em andamento a elaboração de uma Agenda Legislativa, que terá consulta e participação das unidades estaduais do Sebrae, para que os esforços sejam concentrados naquelas matérias com mais impacto e relevância para as MPE de todo o país”, acrescenta Marimon.


Outros projetos

No Senado, o PLP 127/21 também é considerado relevante, conta com  apoio de muitos estados e tende a ganhar força ainda neste semestre. O projeto torna facultativa aos estados a adoção de sublimites estaduais para fins de recolhimento de ICMS. Atualmente, é obrigatória a aplicação de sublimites de R$ 1,8 milhão e de R$ 3,6 milhões de acordo com a participação da unidade da federação (UF) no Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, eleva os limites do Simples Nacional.

O PLP 33/20, chamado de Marco Legal do Reempreendedorismo, também tem chances de ganhar tração nesta legislatura, segundo o gerente-adjunto. Ele estabelece a renegociação especial extrajudicial, a renegociação especial judicial e a liquidação simplificada, bem como altera a falência das microempresas e empresas de pequeno porte. O projeto está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Além de forte apelo dos donos de pequenos negócios e das entidades de apoio, também conta com o posicionamento favorável do Sebrae.


Reforma Tributária

O início da nova legislatura também tem movimentações em torno da aprovação da Reforma Tributária. A expectativa do governo é que a proposta seja discutida em abril. O analista tributário da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Edgard Fernandes, aponta que a reforma deve buscar a simplificação do sistema tributário como um todo, preservando o tratamento diferenciado e favorecido aos pequenos negócios, em especial no âmbito do regime do Simples Nacional.

“Toda e qualquer alteração nos tributos deve refletir dentro do regime do Simples Nacional, mantendo, no mínimo, a mesma proporcionalidade que já existe. Também é importante que o objetivo da reforma seja a eficiência dos processos e a desburocratização dos tributos e das suas obrigações acessórias, acarretando, assim, uma redução significativa de custos, do tempo gasto até a arrecadação dos tributos e no consequente aumento da produtividade das empresas”, frisa.


Está aberta a janela de adesão ao programa Litígio Zero

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Iniciativa permite que empresas e pessoas físicas renegociem dívidas tributárias com base na capacidade de pagamento

 

A partir desta quarta-feira, 1/02, o contribuinte pode aderir ao Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal, também conhecido como Litígio Zero. O prazo termina às 19h de 31 de março.

A adesão pode ser feita por meio de processo digital no Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal (e-CAC). O acesso ao e-CAC exige conta no Portal Gov.br nível prata ou ouro, certificação digital (no caso de empresas) ou um código especial que pode ser obtido mediante o número do recibo da última declaração do Imposto de Renda (para pessoas físicas).

O programa, que estende à Receita Federal o modelo de transações tributárias disponível desde 2020 para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), permite a renegociação de dívidas tributárias com base na capacidade de pagamento do contribuinte, em troca da desistência de ações na Justiça (no caso de débitos inscritos na Dívida Ativa da União) ou de contestações administrativas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que julga na esfera administrativa débitos com o Fisco.

O Litígio Zero foi anunciado há cerca de 20 dias pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como uma das medidas para recompor o caixa do governo em 2023.

O Litígio Zero prevê a renegociação em condições especiais de dívidas com a União. Embora o programa funcione de forma similar aos tradicionais Refis, existe uma diferença porque a concessão de descontos ocorrerá com base no tamanho do débito e no tipo de contribuinte.

As dívidas do contribuinte – consideradas créditos do ponto de vista do governo – serão classificadas com base na facilidade de serem recuperadas pela União, sendo créditos tipo A (com alta perspectiva de recuperação), créditos tipo B (com média perspectiva de recuperação), créditos tipo C (de difícil recuperação), ou créditos tipo D (irrecuperáveis).

DESCONTOS

As pessoas físicas e micro e pequenas empresas com dívidas abaixo de 60 salários mínimos poderão obter descontos de 40% a 50% sobre o valor total do débito, com prazo de até 12 meses para pagar.

Para empresas que devem mais de 60 salários mínimos, haverá um desconto de até 100% sobre multas e os juros para dívidas consideradas irrecuperáveis e de difícil recuperação. Essas pessoas jurídicas poderão ainda usar prejuízos de anos anteriores para abater de 52% a 70% do débito.

Qualquer que seja a modalidade de pagamento escolhida, o valor mínimo da prestação será de R$ 100 para a pessoa física, de R$ 300 para a microempresa ou a empresa de pequeno porte, e de R$ 500 para pessoa jurídica. O número de prestações deverá se ajustar ao valor do débito incluído na transação.

O Litígio Zero também prevê o fim dos recursos de ofício dentro do Carf para valores abaixo de R$ 15 milhões. Nesses casos, quando o contribuinte vencer em primeira instância, a Receita Federal deixará de recorrer, encerrando o litígio.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a medida extinguirá quase mil processos no Carf, no valor total de R$ 6 bilhões, e ajudará a desafogar o órgão para o julgamento de grandes dívidas.

 

Agência Brasil

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/esta-aberta-a-janela-de-adesao-ao-programa-litigio-zero

 

Sistema integrado da VLI começa a movimentar a safra de soja 2023

Conab espera para este ano mais uma safra recorde, com aumento de 22,2% em relação ao volume registrado em 2022


O sistema integrado da VLI começou a movimentar as primeiras composições carregadas com a safra de soja 2023. Os carregamentos iniciais ocorreram no final de janeiro e partiram do Terminal Integrador de Araguari (MG), de onde a carga segue pela Ferrovia Centro-Atlântica em direção ao porto de Tubarão, no Espírito Santo; ainda pela FCA, foram registrados carregamentos pelo Terminal Integrador de Uberaba (MG), com destino ao Terminal Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), na Baixada Santista. O sistema norte da companhia também registrou movimentações, no fluxo que vai do Terminal Integrador de Palmeirante, no Tocantins, ao sistema portuário de São Luís. A Conab prevê para este ano mais uma safra recorde, com aumento de 22,2% em relação ao volume registrado em 2022, alcançando 152,7 milhões de toneladas.

 “O agronegócio é um dos principais pilares da economia nacional. É motivo de orgulho para a VLI atender diversos clientes deste segmento, instalados nas principais regiões produtoras do Brasil. A integração entre portos, ferrovias e terminais traz eficiência e confiabilidade aos nossos clientes, permitindo que a safra brasileira seja exportada para diferentes destinos do mundo”, afirma Bruno Pantoja, gerente Comercial de Grãos da VLI. 

A grande capilaridade do sistema multimodal gerido pela VLI permite que a soja captada, principalmente, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso, seja destinada à exportação em três complexos portuários distintos: São Luís (MA), Vitória (ES) e Santos (SP). Para dar vazão a este fluxo, que tem início agora e segue até o segundo semestre, com picos de volume nos meses de fevereiro, março, abril e julho, a companhia utiliza três corredores logísticos, sendo eles os Corredores Centro-Sudeste e Centro-Leste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), além do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS).

Outros importantes ativos da companhia oferecem a integração e agilidade necessárias para a operação de escoamento. São eles: os Terminais Integradores de Araguari, Pirapora e Uberaba, em Minas Gerais; os Terminais de Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins; além do Terminal Integrador de Porto Franco, no Maranhão, que entrou em operação no segundo semestre de 2022.

 

Ferrovia Centro-Atlântica

A Ferrovia Centro-Atlântica percorre sete estados brasileiros, transportando riquezas de diversos segmentos, como o agronegócio, siderurgia e construção civil para abastecimento dos mercados interno e externo. A renovação antecipada da concessão da FCA, atualmente em curso nos órgãos reguladores, poderá marcar um novo ciclo de crescimento, investimentos e contribuição com a indústria ferroviária nacional, em virtude da aquisição de novos vagões e locomotivas para transportar o aumento de carga previsto, proporcionando um atendimento ainda mais amplo e eficiente aos clientes.

 

Público já pode escolher selo mais bonito de 2022

 Está aberta a votação para a escolha do Selo mais Bonito do Brasil em 2022. A ação é promovida pela Associação dos Filatelistas Brasileiros (FILABRAS), sendo uma oportunidade para a população conhecer o rico acervo de emissões filatélicas lançadas ano passado pelos Correios, além de dar destaque aos selos mais lembrados e reconhecidos.   

Na disputa, estão todas as 20 emissões postais comemorativas e especiais de 2022, com estampas que homenageiam a cultura nacional, como por exemplo os selos sobre a “Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim”, o “Centenário da Semana de Arte Moderna” e o “Forró”peças que retratam a flora nacional, como o selo “Suculentas”e ainda emissões que ilustram fatos históricos importantes como a série “Bicentenário da Independência”.   

As votações podem ser feitas até o dia 28/2, na página da FILABRAS 

 

Programação 2023 – A agenda de emissões comemorativas e especiais para este ano também irá expor uma temática diversa relacionada à cultura e história nacional. Aprovados pela Comissão Filatélica Nacional, veja alguns motivos que compõem o Programa de Selos Postais 2023 (PSP): Homenagem a Lygia Fagundes Telles; Mercados Centrais do Brasil; Moedas brasileiras; Faróis brasileiros; Dia Mundial da Amamentação; 150 anos do Elevador Lacerda; Família; e Homenagem ao médico Juliano Moreira. A programação completa e mais informações sobre o universo filatélico estão disponíveis no Blog da Filatelia. 


Mais da metade dos brasileiros não têm controle sobre as suas finanças, afirma estudo

Segundo o Banco Central e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 7 em cada 10 brasileiros gastam mais do que ganham; mentor de empresários dá dicas de como reverter a situação

 

Mesmo em um ano novo, muitos brasileiros seguem com um problema: tentar pagar os boletos no fim do mês. Segundo o Banco Central e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 7 em cada 10 brasileiros gastam mais do que ganham, esse erro financeiro tem feito as pessoas entrarem em dívidas mais pesadas. 

Isso significa que, mais da metade dos brasileiros não têm controle sobre as suas finanças, tornando a educação financeira um grande desafio no país. Para o Mentor de Empresários, André Minucci, da empresa Minucci RP, o ato de organizar as contas tem que ser levado com extrema atenção para não virar uma bola de neve. 

“A pessoa acaba abusando do cartão de crédito e contraindo uma dívida que não pode pagar. Como consequência, divide em parcelas, que podem se tornar um grande problema se isso não for solucionado no mês seguinte”, comenta. 

O problema com as contas também é a realidade de muitas empresas de pequeno, médio e grande porte. O exemplo da vez é da Holding Brasileira Americanas, que anunciou uma dívida de R$ 43 bilhões. O escândalo contábil mostra o quanto é importante estar ciente das contas do comércio para não sofrer uma grande surpresa no fim do mês. 

“O empresário tem a difícil missão de equilibrar as contas e a arrecadação sem perder a qualidade do seu produto final. É importante a empresa começar com uma mentoria empresarial, para entender como reservar e ter um plano caso ocorra alguma crise. Uma boa saúde financeira também contém soluções para resolver problemas que surgem de forma inesperada”, disse.
 

Como equilibrar as contas? 

Um dos fatores que levam as pessoas ao endividamento é a falta de conhecimento. A desorganização das finanças pode custar bastante para uma grande empresa ou a falta de liberdade para o seu bolso. 

Uma pesquisa realizada pela Fintech de educação financeira, apontou que 52% dos brasileiros não se organizam por não saberem por onde começar. Foi pensando nisso que André Minucci separou algumas dicas.
 

1. Analise a sua vida financeira 

“O primeiro passo para melhorar a situação financeira é saber quais são as despesa. Nessa etapa, uma planilha simples pode ajudar a calcular as contas e separar o que são despesas fixas e variáveis”, comenta Minucci.

Antes mesmo de pensar em aumentar o seu negócio, é essencial que faça um raio x da vida financeira da empresa. Pense de forma consciente antes de começar algum investimento.
 

2. Organize as despesas extras 

Não é fácil lidar com as despesas do começo de ano, como IPTU e IPVA. Por isso, analise e se planeje para conseguir lidar com os gastos extras. 

“Se a soma entre os ganhos e os gastos for negativa, está na hora de pensar em possíveis soluções. Uma alternativa é usar alguma reserva, por isso elas são tão importantes. Outra opção é ter uma fonte de renda, tenha uma reserva para emergências, como investimentos, fazer um freela.
 

3. Reduza custos e despesas 

O primeiro passo é entender tudo que se gasta, assim é possível verificar o que é ou não necessário. No caso de uma empresa, uma análise do ano anterior pode ajudar no orçamento. Mas muita atenção, o corte de custos não pode afetar a qualidade do seu produto. 

“É importante analisar que existem certas despesas que podem ser reduzidas sem causar prejuízo para a empresa. Atualmente, existem diversas ferramentas disponíveis que ajudam a manter o controle dos gastos. Usar a tecnologia ajuda a economizar tempo e melhora a gestão do negócio e também das contas pessoais”, concluí o mentor.

 

minuccirp.com.br

Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci

 

Programa Litígio Zero: o que é e quais benefícios para a economia

Divulgação

A Fenacon avalia que o Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal (PRLF), chamado de Programa Litígio Zero, lançado pelo governo federal, vai trazer benefícios para o contribuinte e para toda a economia do país, estimulando a retomada do crescimento e a geração de emprego e renda.

A iniciativa projeta condições especiais a pessoas físicas, micro, pequenas e grandes empresas para a quitação de tributos junto à Receita Federal, como cortes nos juros e multas, redução dos valores devidos e outras facilidades.

Daniel Coêlho, presidente da Fenacon, que participou de webnário sobre o assunto na tarde desta quarta-feira (1/2), destacou que a novidade é interessante. "Temos que aproveitar e fortalecer muito a comunicação da Receita Federal para que possa chegar ao empresário de forma efetiva. É preciso criar programas, incentivos e processos que facilite o ambiente de processo como um todo. A Fenacon se coloca à disposição para auxiliar nessa divulgação", destacou.

Ao se manifestar, Daniel Belmiro, da Receita Federal, destacou que é importante que profissionais da contabilidade tenham conhecimento sobre o programa, para a divulgação para os contribuintes. "Temos um passo a passo para aderir aos acordos e todos o formulários que precisam ser preenchidos, além de uma planilha simuladora, que vai ajudar o contribuinte sobre as vantagens de aderir ao programa. Os contribuintes aptos receberam mensagem sobre a iniciativa e vamos enviar ainda para os profissionais contábeis. No decorrer do período de adesão, precisamos democratizar essas informações e aprimorar os resultados do programa", destacou.

De acordo com dados da Receita Federal, o programa é uma oportunidade única que permitirá ao contribuinte resolver questões tributárias rapidamente e em condições de pagamento facilitadas. Ao mesmo tempo, tornará o processo de arrecadação mais célere para o governo. A projeção é que o programa ajude a equilibrar as contas públicas com o potencial de arrecadação de R$ 35 bilhões.


Adesão


As adesões ao PRLF seguem até 31 de março de 2023. Pessoas física e as micro e pequenas empresas com dívidas de até 60 salários mínimos (R$ 78.120) poderão ter desconto de até 50% sobre o valor do débito, inclusive com juros e multa).

Já empresas com dívidas acima de 60 salários mínimos (acima de R$ 78.120) poderão ter desconto de até 100% sobre o valor de juros e multas e poderão utilizar Prejuízo Fiscais (PF) e Base de Cálculo Negativa (BCN) de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para abater as dívidas. O prazo de pagamento será de até 12 meses.

Participaram do encontro ainda o subsecretários de Arrecadação, Cadastros e Atendimento (Suara) da Receita Federal, Mário José Dehon, o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Dantas, presidentes dos SESCONs e SESCAPs e demais representantes de entidades de classe.

 

Ação: advogado especialista em gestão dá dicas sobre como usar networking ao seu favor

"Levante da cadeira a vá atrás! Peça! Busque! Até na forma de pedir há uma ação. Não espere nada cair do céu, porque não cai." Pode parecer óbvio para alguns, mas muita gente, de acordo com o advogado especialista em gestão e negócios, falta o básico: a iniciativa. 

O termo Networking tem ficado cada vez mais conhecido, já que trata-se do compartilhamento de informações ou serviços entre pessoas, empresas ou grupos.

O networking é também uma maneira de os indivíduos aumentarem seus relacionamentos para seu trabalho ou negócio. Ou seja: para se sair bem em qualquer cargo é muito importante manter um ótimo networking.

De acordo com o advogado Sergio Vieira, que também é sócio da Nelson Wilians Advogados, na área da advocacia não é diferente das demais: o networking é essencial e abre portas para novos profissionais.

Segundo o advogado, o networking dá a oportunidade do profissional ser visto e o mais importante: ser lembrado. “Estar presente de verdade, fazendo conexões reais é essencial. O mercado não aceita mais aquele vendedor chato que quer vender a todo custo. Vender, se apresentar, se fazer presente e se colocar à disposição para quando aquela pessoa  precisar, lembrar de você”, disse.

Diante disso, o advogado reafirma que as conexões precisam ser reais e que somente através dela podemos nos firmar enquanto profissionais referência e que estão sendo sempre lembrados, sem sequer estarem presentes em todos os lugares.

Por fim, conforme o profissional, é necessário aproveitar cada oportunidade que possa surgir para que seja fortalecida a imagem de referência não só como profissional, mas também como parceiro de trabalho.



Sergio Vieira - advogado, possui MBA em Gestão e Negócios, e é sócio-diretor do escritório Nelson Wilians Advogados, o maior escritório de Direito da América Latina.

 

Em primeira reunião do ano, Copom opta por cautela e mantém Selic a 13,75%

 

Para a FecomercioSP, Bacen poderia iniciar o ciclo de redução da taxa de juros para aquecer a economia brasileira

 

Sem criar surpresas entre os investidores, o Conselho de Política Monetária do Banco Central (Copom) optou por manter a taxa Selic em 13,75% ao ano (a.a.). A decisão foi tomada na primeira reunião de 2023, realizada na quarta-feira (1º).

 

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em dois anos, a taxa saiu de 2% a.a. para os atuais 13,75%. Isso aconteceu por causa da inflação que veio forte nos últimos anos, ocasionada principalmente pela pandemia e pela guerra na Ucrânia. Frente a este cenário, o Banco Central (Bacen), o guardião da moeda e do poder de compra, atento a esta situação, fez seguidas elevações da Selic – até chegar ao patamar atual.

 

Para a equipe econômica da FecomercioSP, contudo, o ideal seria que o Bacen iniciasse o ciclo de redução da taxa de juros. Este movimento contribuiria para aquecer a atividade econômica e para que as famílias obtivessem crédito, a fim de quitar os compromissos em atraso. O crédito é uma variável fundamental para o estímulo ao consumo dos lares e os investimentos das empresas, com o objetivo de girar a economia mediante a geração de emprego e renda.

 

A inflação está arrefecendo, embora esteja acima do teto da meta estabelecida pelo banco, de 5%. Os preços mais controlados começam a dar abertura a uma decisão de cortar a Selic.

 

A alta dos juros contribui para a inflação cair? 


Segundo a FecomercioSP, os juros elevados estimulam os investidores a injetar recursos em aplicações financeiras. Consequentemente, isso contribuiu para a diminuição da demanda agregada (investimentos, consumo das famílias, gastos do governo e transações comerciais). 

 

O dinheiro sai da economia real, produtiva, para ficar “parado” no banco. Desta forma, vale a lei de oferta e demanda: se a procura e os gastos caem, os preços tendem a seguir na mesma direção.

 

Se, por um lado, a Selic elevada ajuda no controle da inflação – o que é bom sob o ponto de vista da manutenção do poder de compra –, por outro, causa riscos e dificuldades à população e às empresas. 

 

A FecomercioSP explica que, pela ótica das famílias, o crédito fica mais caro e a inadimplência ganha potencial de expandir. Setores como o de construção civil, eletrodomésticos e veículos, dependentes de financiamento, sofrem mais no ciclo de aumento de juros.

 

Pela ótica das empresas, todas as modalidades de crédito, como capital de giro e antecipação de duplicatas, ficam mais caras. Assim sendo, necessitam de mais esforço nas vendas e retorno do negócio para quitar o compromisso feito.

 

No ponto de vista político, a nova equipe econômica precisa mostrar de fato qual será a nova âncora fiscal, uma vez que fazem críticas sobre o atual modelo de teto de gastos. Além disso, o aumento dos custos do governo pode contribuir para a pressão nos preços. Por isso, é compreensível a decisão pela cautela de manter os juros por parte do Copom.

 

FecomercioSP


Shopping Santa Cruz inaugura Loja Vazia e recebe doações para famílias em situação de vulnerabilidade social

A iniciativa irá arrecadar doações de itens em boas condições para famílias e instituições da Vila Mariana mapeadas pelo Núcleo Social do empreendimento  


O Shopping Santa Cruz inaugura A Loja Vazia, um espaço destinado à arrecadação de roupas, acessórios, sapatos, entre outros itens para famílias e instituições da Vila Mariana. A iniciativa é trabalhada em conjunto com o Núcleo Social do empreendimento - o Projeto Chega de Trabalho Infantil. O Projeto é uma iniciativa do shopping em parceria com a Associação Cidade Escola Aprendiz e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), que trabalha no desenvolvimento de estratégias durante todo o ano visando garantir os direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
 

A Loja Vazia está localizada no Piso L2 e fica aberta para receber doações das 12h às 20h, de segunda a segunda. A ação conta com a participação da população do entorno e frequentadores do empreendimento para arrecadar o maior número de itens para as famílias em situação de vulnerabilidade social. A Loja aceita doações de roupas adultas e infantis, calçados, acessórios, brinquedos, itens de higiene pessoal, utensílios domésticos, entre outros. 

“A Loja Vazia é uma forma de unir o Shopping Santa Cruz da população do entorno por uma boa causa e ajudar pessoas que precisam. Esperamos estimular a solidariedade dos nossos frequentadores e que eles apoiem a ação social trazendo doações e ressignificando itens que não utilizam mais”, finaliza Larissa Fernandes, Gerente de Marketing do empreendimento.


Inscrições para o Programa de Bolsas Universitárias do Governo de Santa Catarina começam no dia 6 de fevereiro

Para a Univali estão previstas mais de 3 mil bolsas de até 100% 

 

Começa no dia 6 de fevereiro o período de inscrições para o Programa de Bolsas Universitárias do Governo do Estado de Santa Catarina (Uniedu). Para a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) estão previstas mais de 3 mil bolsas de até 100%.  

A primeira etapa do processo de inscrição ou renovação do benefício segue até o dia 16 de março. As bolsas são para primeiro semestre de 2023 e estarão disponíveis em todos os cursos de graduação oferecidos pela instituição. 

Para concorrer é preciso fazer o cadastramento/recadastramento no site do Uniedu. O candidato precisa estar regularmente matriculado no ano de 2023 em um dos cursos de graduação da Univali, cumprir o cronograma estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação (SED), bem como residir há pelo menos dois anos em Santa Catarina. 

A lista completa de documentos necessários para a inscrição, o passo a passo para o cadastro e o edital estão disponíveis em www.univali.br/uniedu. Os estudantes que já receberam o benefício em anos anteriores devem fazer o recadastramento semestralmente para a atualização de dados. Quem perdeu a bolsa por reprovação em outros semestres também pode concorrer novamente. A seleção dos estudantes leva em consideração o Índice de Carência (IC) calculado pelo Sistema Informatizado de Gestão Educacional da SED. 

“O Uniedu é uma excelente oportunidade para os estudantes ingressarem no ensino superior ou darem continuidade aos seus cursos com bolsas de até 100%. Para facilitar o processo de inscrição a Univali disponibiliza uma série de informações em seus canais de relacionamento, além de exibir uma live para esclarecer dúvidas e auxiliar os acadêmicos para que o cadastro seja concluído de forma correta”, explica a coordenadora de Atenção ao Estudante, Fátima Catarina Barbi.

Se houver disponibilidade de recurso a segunda etapa de inscrição acontece de 6 a 25 de abril.

Mais informações:  na Coordenadoria de Atenção ao Estudante - (47) 3341-7582.

 

Como mudar de área dentro do mercado de TI e por onde começar?

Especialista dá dicas para quem deseja fazer a transição de área


Conquistar uma vaga no mercado de trabalho pode ser desafiador muitas vezes. Em 2022, a taxa de desemprego chegou a bater 9,3% e agora atinge cerca de 9,5 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. Na contramão do cenário que atingia todos os setores no país, a área de tecnologia se manteve em alta, com cerca de 20 mil vagas abertas, segundo a Catho, site de classificados de vagas, e com dificuldade em preenchê-las por falta de profissionais qualificados.

Observando o cenário, muitas pessoas pensam em fazer a migração de profissão, mesmo dentro do setor de atuação, aproveitando as vagas que melhor se encaixam em suas expectativas profissionais.

É o caso da Giovanna Linda, desenvolvedora front-end há mais de dois anos, que fez a migração para a área de UI/UX Design. “Eu gosto muito de ser desenvolvedora, mas percebi um mercado muito saturado na função, com muitas oportunidades, mas também muita concorrência. Como já tinha contato com a área de design em outros trabalhos, percebi uma grande oportunidade”, explica a profissional.

A área de TI é muito cogitada porque, além de ter centenas de vagas abertas no mercado, ainda possibilita uma remuneração atrativa e a possibilidade de atuação em empresas internacionais. Com todas essas vantagens, muitos profissionais buscam dicas de como fazer a transição dentro do setor, para garantir a atuação em uma das áreas em alta no país em funções com mais procura pelas empresas.

Para Bruno Rey, cofundador da Hypesoft, consultoria global especializada em soluções de tecnologia, alguns passos são essenciais para que a transição tenha sucesso. O primeiro apontado pelo especialista é a de pesquisa de área. “O ideal é que a pessoa busque saber quais são as funções e formações necessárias para a nova área. É preciso ver se há identificação de fato com a nova função e se o seu conhecimento prévio está ou não condizente com o que as vagas estão procurando”, explica.

Outra dica é conseguir se desenvolver em áreas que abranjam mais funções solicitadas pela maioria das vagas, como os chamados freetechs, aqueles profissionais que conseguem atender mais de uma demanda como front-end e back-end. “Percebemos um interesse maior para profissionais que combinem mais de um conhecimento e experiência. Até mesmo quando já é um profissional sênior em determinada tecnologia e se mostra aberto a aprender uma nova que está surgindo. Toda a experiência não é perdida e é sempre muito bem-vinda!”, comenta Bruno.

É também preciso se inserir no mercado de trabalho. Buscar experiências é essencial para garantir um começo de carreira estruturado e aprimorar as teorias que aprendeu, colocando-as em prática. “O mercado de TI é muito aberto para novos profissionais e, desde a colocação júnior, a remuneração se mostra bastante atrativa”, completa. Porém, o executivo alerta sobre a colocação não ser de cara a que o profissional está acostumado.

E, por fim, vale lembrar que, caso o profissional tenha interesse em migrar para outras áreas, a recomendação é a mesma. “Seja qual for a experiência atual do profissional ou a área escolhida para migração, as dicas devem ser seguidas. É preciso ter paciência nessa transição, já que muitas vezes o profissional de anos de experiência em uma área vai precisar voltar um ou dois passos e aprender de novo em uma nova tecnologia. De qualquer forma, esse crescimento se mostra acelerado e a dedicação tem um retorno rápido ”, finaliza Bruno.

 

 

 

Como a tecnologia ajuda na inclusão dos processos trabalhistas no eSocial?

Acompanhar mudanças e atualizações faz parte da rotina do departamento pessoal. E, por falar nisso, não há como deixar de fora a nova atualização no eSocial, que passará a incluir informações de ações e processos trabalhistas movidos na empresa. A norma, que entraria em vigor a partir de janeiro, foi prorrogada para abril, dando mais tempo para as empresas se organizarem frente a esse novo protocolo.

Lidar com processos é algo desafiador para as empresas, contudo, nem sempre é possível evitá-los – principalmente no Brasil. Segundo a 19ª edição do relatório “Justiça em Números”, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as ações trabalhistas lideraram o ranking no Judiciário em 2021, totalizando um aumento de 11,6% em comparação com o ano anterior.

Diante dessa demanda, é essencial ter um controle efetivo de cada etapa, uma vez que o processo pode levar um longo período até a sua resolução. Neste aspecto, a inclusão desses dados na plataforma do eSocial irá proporcionar mais agilidade e confiabilidade em cada informação anexada, tendo em vista a maior fiscalização tanto do Ministério do Trabalho, quanto de outros órgãos do governo.

A partir dessa nova medida, será obrigatório o envio dos seguintes eventos na plataforma: S-2500, referente às informações de processos trabalhistas e acordos feitos junto ao CCP (Comissão de Conciliação Prévia) ou NINTER (Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Resíduos); S 2501, que condiz às declarações dos valores de impostos sobre a renda e contribuições sociais previdenciárias; S-3500, utilizado para corrigir, excluir ou cancelar registros nos eventos S-2500 ou S-2501; e S-5501, sendo a devolução do retorno dos cálculos e validação das informações do processamento do S-2501.

Certamente, essas alterações no eSocial são vistas como favoráveis para o departamento pessoal, considerando o alto volume de dados que precisam ser enviados e conferidos. Isso é, com as informações centralizadas em único local, torna-se mais fácil monitorá-las e conferi-las. Em contrapartida, essa transição também pode ser desafiadora, caso a empresa não faça uso de um sistema de gestão que tenha a funcionalidade de se adequar a tais mudanças.

No entanto, cabe destacar que mais do que fazer o uso de uma ferramenta de RH, é essencial que o software contenha a eficiência de agilizar e assegurar que as informações ali anexadas estarão corretas, a fim de evitar possíveis irregularidades acerca dos dados e registros. Deste modo, a tecnologia se torna uma ferramenta essencial nesse processo de adequação frente às constantes mudanças e atualizações que impactam a área.

Em suma, no processo da inclusão das informações dos processos trabalhistas ao eSocial, o departamento pessoal terá o papel de acompanhar e até ceder dados dos colaboradores para o responsável pelas informações. Dessa forma, deixará mais fácil a administração das informações que envolvem a empresa e seus colaboradores e, assim, possibilitar a total segurança no envio de registros.

Deste modo, o eSocial tem cada vez mais se mostrado eficiente para as companhias, agregando na maior facilidade e centralização das operações. Contudo, o sucesso do seu uso dependerá do quão preparada a companhia está para incorporar em sua rotina tais práticas em favor da gestão e organização. Assim, cabe às organizações aproveitarem esse período de transição para se adequarem e organizarem as operações. Nessa jornada, contar com o apoio da tecnologia poderá ser um importante recurso – mas, como tudo na vida, é importante estar preparado e atento para o que está por vir.   

 


Érico Almeida - sócio-gerente do Grupo Skill, empresa especializada na prestação de serviços para as áreas de contabilidade, tecnologia, gestão de pessoas e financeiro.

Grupo Skill

Consequências das fakes news e como a desinformação gera violência

Notícias falsas não é algo novo, desde o advento da comunicação oral, as pessoas fazem a famosa “boca a boca”, onde notícias e comentários falsos ou maliciosos são divulgados. Entretanto, com a existência da comunicação escrita e evolução tecnológica, as notícias falsas, também conhecidas por fake news, acontecem em tempo real, com alcance ilimitado e de modo instantâneo, bastando um click via WhatsApp que a notícia se dissemina pelo mundo da internet.

Diante da existência das plataformas tecnológicas transacionais a comunicação tornou-se mais rápida e de fácil acesso, ou seja, houve uma universalização da comunicação. Por outro lado, temos o uso nocivo destas ferramentas por pessoas mal-intencionadas. Ademais, não temos uma regulamentação global para impedir a disseminação das fake news. Como estamos falando de empresas transnacionais, não basta cada país implementar sua legislação específica, é necessária uma ação global para impedir que os danos gerados pelas fake news continuem a se proliferar.

A autorregulação das redes sociais, através de moderadores, ainda é um processo em andamento. Segundo o portal Jota, o debate sobre regulação de plataformas digitais no Brasil é um assunto que já vem sendo falado, porém ganhou força após eventos de janeiro de 2021 nos EUA. Sendo assim, aquilo que teve início como uma tentativa para combater a desinformação, se transformou em um macroprojeto de regulação de plataformas digitais.

Entretanto, é possível ver como essa evolução é lenta, quando plataformas são lenientes em combater a disseminação de informações falsas ou quando empresários, como Elon Musk, novo proprietário do Twitter, acredita em liberdade de expressão absoluta, salvo quando a notícia pode afetar sua própria pessoa, nesse momento ele mesmo se torna o moderador e impede a liberdade de expressão absoluta que prega.

Tivemos exemplos reais de como as fake news foram danosas no mundo durante o ápice da pandemia da COVID-19, onde o negacionismo à ciência foi disseminado de forma incrivelmente rápida no país, a repercussão foi tamanha que virou notícia nos países de primeiro mundo. Em uma época, onde a hiperexposição de pessoas, falas e opiniões está cada vez maior.

Todos querem aparecer mais, mostrar que possuem mais bens materiais e falarem de suas opiniões como se fossem incontestáveis, quem discorda pode ser “cancelado”, bloqueado ou jogado ao linchamento público. Sem respeito, empatia e paz social não temos democracia plena, mas sim a violência que gera ainda mais violência, seja física ou verbal.

A sociedade é um ecossistema influenciável, confunda as pessoas com as mentiras certas e elas ficarão cegas diante dos eventos expostos, pois suas crenças não se baseiam em fatos ou evidências, mas em uma profunda necessidade de acreditar em algo, mesmo que seja uma mentira.

Hoje, temos muitas famílias destruídas por divergência de opiniões políticas, pais que não falam com filhos, irmãos que não se falam mais, tudo polarizado devido à falta de compreensão de que vivemos em sociedade e apesar de não concordar com a opinião do outro, é preciso, no mínimo, ter a civilidade de respeitar esta opinião e não tentar impor a opinião sobre os outros.

Finalizo com uma frase de Mahatma Gandhi que diz: "Eu sou contra a violência porque parece fazer o bem, mas o bem só é temporário e o mal que faz é permanente".

 


Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br


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