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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Petiscos para o verão: quatro receitas caseiras para agradar seu pet

Receitas refrescantes e fáceis podem ser feitas em casa com ingredientes comuns da despensa

 

À medida que as temperaturas sobem e passamos por dias mais quentes e ensolarados, os tutores de pets buscam por opções para refrescar seus cães e gatos de maneira segura e saudável. Além de banhos de mangueira e passeios ao ar livre, dar alimentos gelados também é uma possibilidade para aplacar o calor do verão, além de aproximar o animal do dono, fortalecendo os laços. 

Engana-se quem acredita que apenas os petiscos comprados são seguros, ou que podemos oferecer todos os alimentos de consumo humano para eles. “O importante é saber quais ingredientes podem ser ingeridos por cães e gatos, pois nem tudo que comemos é adequado ao organismo deles. Para evitar problemas, caso tenha dúvidas, consulte um médico veterinário de sua confiança”, ressalta a Dra. Karin Botteon, veterinária e gerente técnica da Boehringer Ingelheim. 

Entretanto, muitas comidas que comumente temos em casa podem ser aproveitadas nesse sentido -- alguns exemplos são frutas como maçã e banana, iogurte natural e atum em lata. Para agradar os pets de forma saudável e econômica, prepare as guloseimas na cozinha de casa, com os ingredientes da despensa. A Dra. Karin separou quatro preparos fáceis e totalmente seguros para o consumo dos pets. Na maioria deles, basta apenas separar os ingredientes, levar ao congelador e oferecer ao animal após algumas horas. O importante é prestar atenção nos detalhes dos produtos para ter certeza de que são adequados para ingerir, e lembre-se: “caso o Pet tenha alguma restrição alimentar, é importante consultar o médico-veterinário que o acompanha”, alerta a Dra. Karin. Veja a seguir os modos de preparo:

 

Sorvete de iogurte natural

Coloque o iogurte integral, sem sabor e sem açúcar, em forminhas de gelo e leve ao freezer. Ofereça ao pet após 1h, ou quando congelar.

 

Banana congelada

Corte a banana madura em rodelas e leve ao freezer em um pote fechado ou um prato coberto por plástico filme. Ofereça como petisco após congelar.

 

Atum congelado

Ofereça apenas atum conservado em água. Desfie e leve ao congelador em forminhas de gelo, oferecendo após congelar.

 

“Picolé” de maçã

Corte a maçã em cubos pequenos, colocando em forminhas de gelo. Cubra a forma de gelo com água, leve ao freezer e ofereça após congelar.

  

Boehringer Ingelheim Saúde Animal

 

Crescimento mundial do setor Pet já é uma realidade cada vez mais frequente


De acordo com dados da Abinpet, Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o setor mundial de Pet faturou quase 140 bilhões de dólares em 2021.

No Brasil, o crescimento em 2021 foi perto de 36 bilhões de reais. Com o aumento do setor de Pet Care, Pet Vet e Pet Food no Brasil nos últimos anos, nós fizemos uma reestruturação na MXP, empresa especializada em logística e transporte rodoviário para atendermos o transporte desse setor. Estamos conseguindo nos destacar nesse atendimento com a criação de soluções de entregas personalizadas nas dimensões de FTL e Distribuição, inclusive fracionada.

Nós transportamos produtos Pet e Pet Care para todo o Brasil garantindo qualidade e conforto para o animal de estimação.

Nossos projetos analisam as necessidades primárias dos clientes parceiros e estabelecem a melhor forma de construção e alocação de recursos garantindo o melhor custo x benefício técnico, operacional e financeiro.

Somado à essa inteligência, cruzamos com o benefício de compartilhamento de veículos em rotas similares tanto em taxa de ocupação como em retornos de viagens, respeitando as regras estabelecidas por cada embarcador. Compartilhamos modelos de entregas e transferências entre unidades produtivas e comerciais com projetos FOB que também podem proporcionar excelentes níveis de serviços em OTIF e custos totais.

É previsto que o setor de pet tenha dito um crescimento bem significativo em 2022 e nós já estamos nos preparando para um aumento do transporte em todo o território brasileiro. Estamos confiantes com essa nova tendência do mercado.

Que venham novos desafios. 

 

Stefanie Menardo - Líder Comercial na MXP Multimodal


Atenção redobrada: entenda por que pets resgatados precisam de maiores cuidados

Animais precisam passar por uma revisão veterinária e receber nutrição adequada para que o corpo não sofra com mudanças no novo estilo de vida

 

Resgatar um animal de rua não é tarefa fácil, exige esforço, carinho e proteção, mas os cuidados devem ser permanentes, ou seja, até após o resgate. “É importante que o bichinho passe em um veterinário para avaliação, verificar o estado de saúde, realizar todos os exames e vacinação”, explica a diretora-comercial da AuHappy, Simone Cordeiro.

Após a revisão do profissional, o tutor será orientado sobre a alimentação adequada para a faixa etária, o porte, o nível de atividade física, as condições fisiológicas e corporais. “Por exemplo, se o pet estiver abaixo do peso, a nutrição adequada Vai promover aos poucos, ganho de peso e massa muscular, deixando-o cada vez mais ativo e saudável. Se necessário, o veterinário pode receitar suplementos vitamínicos, minerais ou energéticos”, alerta.

Outro ponto importante é não oferecer comida em excesso para animais resgatados das ruas, pois o ele não possui o costume de comer com tanta frequência e pode passar mal. O ideal é oferecer alimento e água em pequenas porções ao longo do dia.

“O animalzinho não pode consumir refeições humanas. As necessidades alimentares de cães e gatos são diferentes das pessoas e eles precisam de alimento específico para suprir sua demanda de vitaminas, gorduras, carboidratos, proteínas e fibras. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal, como o alho e a cebola, por exemplo”, acrescenta Simone.


Acolhimento e paciência


Cães e gatos podem demorar alguns dias para se acostumar ao novo ambiente e a novas pessoas. “Se resgatou um gato, tome mais cuidado ainda com fugas e acidentes. Se morar em apartamento, as janelas devem ser teladas” sugere.

Se o animal foi resgatado em uma situação de maus-tratos, ele pode ficar traumatizado por muitos dias. "De tempo ao tempo e, se for necessário, peça orientação a médicos-veterinários comportamentalistas ou a adestradores para fazer a socialização correta. Oferecer petiscos e ter muita paciência e amor ajuda nesta fase”, finaliza a sócio proprietária.


Como aproveitar as férias vivendo com uma doença crônica

Pneumologista dá dicas para o controle da Asma Grave no verão

 

As férias de verão chegaram e, nessa época, o grande desejo é descansar o corpo e a mente, relaxar e esquecer das obrigações. Para os pacientes com doenças respiratórias, no entanto, alguns cuidados são essenciais para aproveitar mais a estação do calor, sol, praia e piscina. 

As temperaturas mais altas características do verão fazem com que as pessoas utilizem com frequência aparelhos de ar-condicionado, provocando, assim, variações de temperatura, o que pode desencadear crises de asma1. Além disso, falta de limpeza e o acúmulo de resíduos no filtro causam a proliferação de ácaros, fungos, mofos e bactérias, que provocam exacerbações da doença.6 

“Historicamente, no verão, temos menor incidência de crises de asma nos pacientes. No entanto, é importante lembrar que as medidas de proteção contra COVID também protegem contra outras infecções virais que têm maior circulação no inverno, mas que podem retornar fora de época. As infecções podem causar complicações para quem tem a forma grave da doença, por exemplo”, alerta Dr. Pedro Gavina-Bianchi, Professor de imunologia clínica e alergia da Universidade de São Paulo (USP) e Diretor de alergia e imunologia na Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). 

É no verão também que as pessoas se sentem mais estimuladas a praticar atividades físicas, como caminhada, corrida e natação. A prática esportiva é recomendável, mesmo para quem tem doenças respiratórias, como a asma grave, porém é preciso se assegurar de que a doença esteja controlada antes de iniciar qualquer esporte, seguindo as orientações do especialista e realizando o tratamento médico de forma correta2

“É bastante comum que, ao praticar esportes, as pessoas passem a respirar pela boca, deixando com que o nariz perca a sua função que é filtrar, aquecer e umedecer o ar para que esse chegue em melhores condições nas vias inferiores e nos pulmões”, explica o especialista. 

No entanto, para esses pacientes, um pulmão condicionado e melhor oxigenado favorece não apenas o controle da asma, mas também o controle dos sintomas da ansiedade, visto que a pessoa com asma muitas vezes desenvolve crises de ansiedade3

Aprender a respirar corretamente é fundamental. A respiração correta e bem condicionada traz benefícios à saúde e pode prevenir complicações por doenças, além de proporcionar maior bem estar9

A asma é uma doença crônica das mais comuns e acomete cerca de 300 milhões de pessoas -- crianças e adultos -- em todo o mundo. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, existem no Brasil aproximadamente 20 milhões de asmáticos, e a patologia é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado4. 

Para respirar com liberdade durante as férias de verão com a asma sob controle e aproveitar da melhor forma os momentos em família ou com amigos, o Dr. Pedro Gavina Bianchi traz algumas dicas importantes para aqueles que sofrem com doenças respiratórias:

  • Consultar-se com o especialista antes de sair em viagem para saber se a asma está controlada e se há necessidade de realizar exames, como a espirometria5.
  • Levar os medicamentos prescritos pelo seu médico especialista7.
  • Não utilizar medicação sem orientação médica5.
  • Manter a medicação para controle das crises em bolsas e mochilas, sempre por perto8.
  • Umedecer as vias respiratórias com soro fisiológico ou água potável, principalmente em ambientes com ar-condicionado6.
  • Certificar-se de que o ar-condicionado esteja com sua manutenção em dia6.
  • Em caso de aluguel de casa ou apartamento de temporada, certificar-se de que os ambientes são ventilados e arejados e que não estejam infestados com mofo, ácaro etc8.

Além das dicas acima, o Dr. Pedro faz mais um alerta. ”Ainda que o paciente esteja sem exacerbações e sentindo-se bem, é importante que não suspenda a medicação e o tratamento sem orientação médica. Isso pode acarretar o descontrole da doença e trazer consequências prejudiciais à saúde”, finaliza o especialista. 

 

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

 


GSK
www. gsk. com 

 

Referências:

  1. Site Governo de São Paulo. Disponível em:Saiba como evitar as crises de asma no verão | Governo do Estado de São Paulo (saopaulo. sp. gov. br). Acesso em dezembro 20222.
  2. Ministério da Saúde responde às perguntas mais comuns sobre a asma. Disponível em: Link . Acesso em dezembro de 2022.
  3. Ministério da Saúde, Asma e a prática de atividade física: quais são os cuidados necessários? - Disponível em: Link Acesso em dezembro de 2022.
  4. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: Asma. Disponível em: Link . Acesso em dezembro de 2022.
  5. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Disponível em: Link Acesso em dezembro de 2022.
  6. Site Hospital de Clínicas Unicamp -- Campinas. Disponível em: Ar condicionado potencializa riscos de doenças respiratórias no verão -- Hospital de Clínicas -- UNICAMP . Acesso em dezembro de 2022.
  7. Site Crônicos do Dia-a-dia. Disponível em: Asma e calor: dicas para se cuidar durante o verão (cdd. org . br). Acesso em dezembro de 2022.
  8. Site Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Disponível em: Asma -- Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (sbpt .org. br) . Acesso em dezembro de 2022.
  9. Site Secretaria de Saúde do Ceará. Disponível em: Respirar corretamente melhora a capacidade funcional dos pulmões e traz benefícios à saúde; confira dicas - Secretaria da Saúde do Ceará (saude . ce. gov. br) .Acesso em dezembro de 2022.

‘Doença do Silicone’: Dr. Luiz Haroldo Pereira desmistifica a síndrome que vem assombrando quem sonha em colocar ou já colocou próteses nos seios

Pixabay


O cirurgião afirma que muitos pacientes têm retornado ao centro cirúrgico para colocar novas próteses após o explante: “As pessoas não se acostumam com as formas mal definidas e percebem que os sintomas não tinham a ver” 


Nos últimos anos, houve um crescente movimento completamente na contramão do que vinha ocorrendo no universo da estética: o explante de próteses mamárias. Os supostos causadores de boa parte desse movimento foram alguns estudos divulgados associando o silicone à ASIA, síndrome que passou a ser conhecida como “Doença do Silicone”.  

Entretanto, o retorno desses pacientes aos consultórios para um reimplante também vem aumentando e por isso, o cirurgião Dr. Luiz Haroldo Pereira desmistifica essa associação para que você não seja o próximo a encarar o bisturi duas vezes.  

“Houve uma espécie de febre de explante nas mamas. Após a cirurgia, alguns pacientes de fato notam a melhora dos sintomas, possivelmente por cunho psicológico, mas depois de 8 ou 10 meses, eles vêm relatando o retorno daquela sintomatologia, mostrando que não havia ligação. Agora estão com os sintomas e insatisfeitos com a estética”, conta o cirurgião, regente do capítulo de lipoaspiração da SBPC.

 

O que é a ASIA? 

A síndrome ASIA (Síndrome Autoimune/Inflamatória induzida por adjuvantes – elementos externos) é uma doença autoimune que pode gerar dores nas articulações, alergias de pele, fraqueza muscular, perda de memória, cansaço crônico, febre e entre outros sintomas. Diferente do que vem sendo propagado, ainda é uma descoberta muito recente e não existe comprovação de associação ao silicone. Além disso, os casos afirmativos ainda são raros. 

“Essa doença pode ocorrer após diversas situações, como vacinas, por exemplo. E começou a se falar que o silicone poderia ser um agravante, ao ponto de chamarem de ‘Doença do Silicone’, o que não tem precedentes”, afirma o médico, com mais de 30 anos de experiência.

 

Os riscos reais do implante de silicone 

De acordo com o Dr. Luiz Haroldo, as próteses de silicone vem se tornando cada vez mais seguras e não deve ocorrer sensacionalismo sobre elas, principalmente as próteses mamárias. “É curioso, porque não vimos o mesmo movimento acerca das próteses de glúteos e panturrilhas, por exemplo”. 

“Vale lembrar que o silicone é um corpo estranho, embora com diversas comprovações através de estudos que mostram que ele não provoca muitas reações naturalmente”, diz o médico, que afirma que por ser um corpo estranho, é necessário se atentar ao tempo de troca, caso tenha alguma irregularidade.  

“Podemos falar de 10 a 20 anos, dependendo de cada caso. As próteses mais novas têm uma validade cada vez maior”. Uma das complicações mais comuns é a contratura capsular. Ou seja, o endurecimento das mamas, o que irá requerer a troca da prótese, de preferência para o plano submuscular.  

Além disso, estão entre os riscos reais algum tipo de sangramento imediatamente após a cirurgia, que pode ser facilmente controlado pelo seu cirurgião, ou, em último caso, uma infecção: “esse tipo de quadro é muito raro, mas nesse ponto, de fato o explante seria necessário, só sendo permitida uma nova prótese após 2 a 4 meses”.

 

Os riscos reais do EXPLANTE do silicone 

Para quem acha que retirar o silicone é uma decisão mais simples do que colocá-lo, se engana. Em primeiro lugar, segundo o médico, será necessária uma mamoplastia para corrigir a pele que estava adaptada ao tamanho da prótese. “Evidentemente se formará uma cicatriz em L ou em T, o que pode incomodar estéticamente”. 

O achatamento mamário também é muito comum, o que pode dar ao seio o aspecto de “ovo frito”, de acordo com o Dr. Luiz Haroldo. “Podemos preencher o tecido com enxerto de gordura, uma técnica que aprimorei ao longo da minha carreira. Entretanto, o organismo tende a reabsorver essa gordura em cerca de 30%, então visualmente não irá resolver”.

 

Reimplante 

O número de pacientes que querem voltar a ter suas próteses nos seios vem crescendo exponencialmente, segundo o médico. “Muitos vem sentindo a necessidade por não se sentirem bem esteticamente, além de não terem visto uma diferença verdadeira na saúde e acabam voltando para recolocar a protese”. 

Para quem vai optar pelo novo implante, o médico tranquiliza. “Do ponto de vista cirúrgico, é um procedimento até mais simples, uma vez que a paciente já terá uma cicatriz ampla do explante”. Fora isso, a cirurgia consiste nas mesmas características da primeira: “Escolher a prótese, a posição sendo abaixo ou acima da musculatura e etc”. 

O cuidado com os exames deverá ser redobrado, como em toda mulher que tem próteses nos seios. “Ressonância magnética, mamografia, tudo feito com uma boa frequência seguindo a recomendação médica”. 

 

Dr.Luiz Haroldo Pereira - atende em Copacabana, no Rio de Janeiro, é referência em cirurgia corporal e facial no Brasil. O médico já foi presidente regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) do Rio Janeiro, participou da banca de exames para título de especialista em cirurgia plástica durante 12 anos e hoje é regente do capítulo de lipoaspiração da SBPC.
www.drluizharoldo.com.br/
www.instagram.com/luizharoldopereira


Quando um familiar assume o papel de cuidador do idoso


As doenças neurodegenerativas, caso da doença de Alzheimer, trazem mudanças para a saúde física e mental dos pacientes, além de alterarem, muitas vezes, a rotina das famílias. Com o avanço da condição e agravamento do quadro, pode ser que o paciente precise de acompanhamento contínuo de alguém da família ou de um profissional de saúde para ajudá-lo com as tarefas do dia a dia. Eis que entra então um ator fundamental neste cenário: o cuidador. 

Não é incomum que parentes mais próximos do paciente assumam esse papel. Para tanto, essas pessoas costumam deixar de trabalhar ou abdicam de outras funções para cuidar da mãe ou do pai idoso. Como médicos, é nossa função nos atentarmos para as necessidades dessa pessoa, educando, valorizando e acolhendo esse cuidador.

Com o aumento da expectativa de vida da população, esse importante ator da cadeia de cuidados vem ganhando protagonismo. Se há condições econômicas, essa função é executada por uma equipe de profissionais de enfermagem, mas, no meu consultório, ainda vejo muitos familiares que assumem essa importante função.

Encarar o posto de cuidador quando se é próximo ao paciente, não é uma tarefa simples. O primeiro desafio é quando nos deparamos com a troca de papeis, quando deixamos de ser filhos para nos tornarmos pais dos nossos genitores. É compreensível estranhar a situação, afinal podemos ter em mente o fato de que o envelhecimento é uma etapa de vida como as demais, mas a finitude, embora seja o destino de todos, é assustadora.

Outro ponto a se ressaltar é que esse cuidador não pode ser o único responsável pelo paciente. Muita se fala do burnout no universo corporativo, mas essa pessoa elencada para dedicar-se aos cuidados com uma pessoa enferma, seja um parente ou profissional, também sofre dessa síndrome, em que o estresse e o desgaste levam a esgotamento mental, quadros de depressão e crises de ansiedade.

Ter uma rede de apoio é fundamental para evitar sobrecargas físicas e mentais. É necessário entender que essa pessoa precisa de alguém para substitui-la em plantões, idas a consultas médicas e divisão de tarefas domésticas e administrativas.

Ninguém está preparado para o acompanhar o agravamento da saúde de qualquer ente querido, nem as alterações cognitivas e comportamentais que fazem às vezes com que o paciente com Alzheimer não reconheça os familiares mais próximos. É um exercício de paciência, resiliência, de desenvolvimento da inteligência emocional e, muitas vezes, de afeto.

Por isso, uma forma de atenuar essa situação é engajar-se num grupo de pacientes, sempre um importante apoio para essas pessoas. No Brasil, temos a ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer), o Oncoguia destinado a pacientes com câncer, a Casa Hunter dedicada a doenças raras, entre outras instituições que fazem um trabalho excelente de divulgação de conhecimento, empoderamento e acolhimento.

Ledo engano achar que quem cuida não adoece, ainda mais quando existem fortes laços afetivos com o paciente. Sessões de terapia ou mesmo com o médico psiquiatra também podem ajudar. Enfim, precisamos lembrar sempre sobre a importância desse cuidador e respeitá-lo com carinho e muito amor.

 

Marcelo Valadares - neurocirurgião, médico da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Hospital Israelita Albert Einstein.
 

Férias escolares: cuidado com a coluna das crianças durante este período

Especialista em coluna dá dicas para evitar danos e fraturas nos pequenos 

 

Depois de um ano intenso de dedicação aos estudos, as férias chegam como a época preferida das crianças. Para aproveitar o período com tranquilidade, o Dr. André Evaristo Marcondes, ortopedista e especialista em coluna do Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, dá algumas orientações aos pais.

“Vivemos em uma época em que as crianças ficam muito tempo dentro de casa usando aparelhos eletrônicos. É preciso combinar algumas atividades para exercitar o corpo e manter boa postura”, diz.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), a coluna cervical sustenta o peso da cabeça, que em posição ereta tem aproximadamente 5 kg. No entanto, ao inclinar a cabeça para frente, para olhar o celular ou tablet, o peso muda para cerca de 15 kg.

“A inclinação faz com que uma pressão seja exercida sobre a coluna cervical, para que ela mantenha o seu papel de suportar a cabeça, por isso a noção do peso aumenta”, explica o especialista.

Ainda segundo a SBOT, ao longo do tempo, a má-postura pode provocar problemas nos discos intervertebrais, como desgaste e hérnia de disco. Com essas lesões, eles deixam de amortecer os movimentos e apresentam sintomas como: dor, formigamento e dificuldade de movimentos.

Confira a seguir algumas dicas para que as crianças desfrutem das férias e cuidem da coluna evitando problemas futuros.

Incentive o brincar: brincadeiras e passeios ao ar livre são fundamentais para o desenvolvimento saudável de uma criança. Por meio destas atividades, estímulos motores e cognitivos são requisitados e auxiliam a criança a interagir com o colega e explorar o ambiente;

Atenção ao tempo nos eletrônicos: além de gerar ansiedade, os aparelhos manuseados em postura incorreta podem prejudicar o crescimento alinhado da coluna. “Para amenizar, é ideal colocar os aparelhos na altura dos olhos, apoiar os cotovelos sobre uma superfície plana e movimentar a cabeça para cima, para baixo e para os lados, como um alongamento de tempos em tempos”, indica o especialista em coluna.

Postura ao sentar: quando sentadas, as crianças podem “escorregar” no assento, o que também prejudica a coluna. Certifique-se de que ela encoste o bumbum no final do assento, para melhor apoio das costas.

É importante ficar de olho na postura das crianças, mas vale ressaltar que não é normal que criança sinta dor ou desconforto nas costas. "Mediante qualquer incômodo, é importante procurar um especialista para diagnosticar qualquer problema precocemente, a fim de evitar avanços das possíveis complicações e para que a criança tenha uma infância livre de dores”, finaliza o cirurgião de coluna. 

 

Dr. André Evaristo Marcondes – Ortopedista Especializado em Coluna – Mestre em Saúde Pública Global pela University of Limerick (Irlanda), possui especialização em Cirurgia de Coluna, em Ortopedia e Traumatologia, e graduação em Medicina pela Universidade de Marília. Preceptor do Grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina do ABC. É membro da North American Spine Society (NASS), Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (SP) e, atualmente, atende no Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, AACD e Grupo C.O.T.C. Centro de Ortopedia, Traumatologia e Coluna. Instagram: @dr.andrecoluna | dicasdrcoluna.com.br

7 motivos para quebrar o tabu contra aparelhos auditivo

Crédito: canva
Avanços tecnológicos permitem que aparelhos auditivos tenham soluções inovadoras, como tradução de idiomas, controle de volume automático, interação por voz e conectividade com outros dispositivos. Entenda porque esses equipamentos não são mais os mesmos e como eles aumentam o bem-estar das pessoas com perda auditiva

 

Um número alarmante divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2021 indica que, até 2050, uma em cada quatro pessoas no mundo terá problemas auditivos, somando quase 2,5 bilhões de indivíduos. Mesmo sendo uma condição que pode afetar grande parte da população, a perda auditiva ainda é deixada de lado e não tratada, principalmente por pessoas que têm preconceito com o uso deste tipo de aparelho. 

Considerados itens utilizados pela terceira idade, pessoas mais jovens acabam não passando pelo tratamento adequado, o que pode acarretar problemas maiores no futuro, incluindo demência e depressão e até riscos à vida. 

“As pessoas ainda têm uma imagem retrógrada sobre o aparelho auditivo como aquele dispositivo bege grandão que todo mundo vê, mas essa não é a realidade”, explica Maria Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, especializado em qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais como perda auditiva, zumbido no ouvido e apneia do sono. 

Para deixar isso claro e mostrar como os aparelhos modernos são tecnológicos e podem melhorar a qualidade de vida de quem precisa, mostramos sete provas de que eles não são mais os mesmos.

 

1 - Estética moderna

“Os aparelhos hoje são completamente diferentes do que eram anos atrás”, esclarece Maria. Os modelos disponíveis no mercado são menores, mais leves e bonitos. “Existem aparelhos que ficam dentro do canal auditivo, outros atrás da orelha, mas são tão pequenos e leves que são praticamente imperceptíveis”, complementa a especialista. 

Maria ainda explica que até o molde, complemento do aparelho que precisa ser usado para mantê-lo dentro da orelha, também é bem menor hoje em dia.

 

2- São digitais

Uma das principais características dos aparelhos modernos é que eles são digitais. “O fato de o som passar por um processo de digitalização faz com que a gente consiga deixá-lo mais claro e nítido”, comenta Maria. 

Segundo a fonoaudióloga, com os modelos digitais é possível reduzir sons indesejados e aumentar os que realmente interessam. Eles são capazes, por exemplo, de diminuir ruídos externos, como sons da rua, e aumentar o das vozes que falam diretamente com o indivíduo. “O fato de ser digital permite que os sons sejam tratados de maneira diferente, e isso promove uma amplificação muito mais confortável e eficiente para os pacientes”, acrescenta.

 

3- São conectados

Acredite ou não, os aparelhos auditivos podem ser conectados a smartphones. Com isso, há uma gama de possibilidades que facilitam a vida dos usuários. “Essa conexão permite que os pacientes falem ao telefone, escutem todos os sons, áudio no whatsapp, vídeo no Youtube diretamente no aparelho. Essa facilidade é fantástica”, exalta Maria. 

Além disso, existem aplicativos que podem ser baixados nos celulares que possibilitam que o indivíduo faça todo tipo de controle e comando para aquele aparelho. O paciente tem mais “poder” nas mãos para fazer ajustes, deixar o aparelho mais parecido com o que ele deseja para cada momento da sua vida.

 

4- Possuem inteligência artificial

Outra função surpreendente dos aparelhos auditivos é que eles possuem inteligência artificial. Isso permite que eles reconheçam diferentes ambientes sonoros e trabalhem de maneira diferente em locais silenciosos, barulhentos, com música. “O uso de IA nas diversas aplicações de um aparelho auditivo transforma ele em um dispositivo completamente diferente do que ele foi no passado”, afirma Maria.

 

5- São integrados a diversos acessórios

Para Maria, essa possibilidade transforma a vida do indivíduo de maneira muito significativa. Isso porque o uso de acessórios conecta os usuários a televisão, computador, e outras soluções que permitem com que as pessoas com perda auditiva tenham experiências similares a quem não tem, promovendo seu bem-estar e relações sociais. 

Ainda no dia a dia, é possível conectar com um microfone para, por exemplo, ouvir aulas e palestras, recebendo o áudio direto no dispositivo.

 

6 - Monitoram a saúde

Maria explica que os equipamentos da Microsom têm sensores que permitem monitorar a atividade física. “Eles são mais do que só aparelhos auditivos: estão se tornando auxiliares de saúde. Tem sensores que permitem monitorar a atividade física do indivíduo, aspectos do engajamento social, detectar quedas”, explica. Com essas funções adicionais, ele deixa de ser só um dispositivo para ouvir melhor e se tornar uma opção completa de saúde.

 

7- Têm funções inovadoras

O preconceito com os aparelhos impede que as pessoas busquem mais informações e entendam tudo o que eles podem fazer pelos indivíduos com perda auditiva. Mas, em um mundo tão conectado, com tecnologias avançadas, esses dispositivos já acompanham as inovações e contam com funções que as pessoas nem imaginam. 

Um aparelho auditivo pode, por exemplo, responder comandos de voz, aumentar e diminuir o volume e fornecer informações para o paciente. “Se a pessoa perguntar se vai chover hoje, alguns modelos podem responder essa pergunta na orelha dela”, exemplifica a especialista. 

“Um aparelho pode emitir lembretes para ligar para alguém, lembrar um compromisso, tomar remédio”, completa. Além disso, outra função interessante e pouco conhecida é que os aparelhos podem fazer tradução de idiomas. “Só a tecnologia atual permite que esses aparelhos tenham esses recursos”, conclui Maria.

 

Grupo Microsom


Especialista aponta áreas tecnológicas como promissora para 2023

Prof. Me. Luís Roberto Momberg Albano, coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Ceunsp, indica algumas profissões que serão destaque neste e nos próximos anos

 

Conhecimento é sempre fundamental para o crescimento e para expandir os horizontes, e com um mercado de trabalho cada vez mais tecnológico e desafiador, é importante que as pessoas estejam sempre acompanhando as mudanças e estudando, para se atualizar à novas oportunidades.  

Em 2023, de acordo com a pesquisa do Guia Salarial, estão entre as profissões e áreas promissoras: tecnologia, marketing, recursos humanos, entre outros. Ainda segundo o levantamento, 47% das empresas pretendem abrir novas posições, mesmo com ondas de demissões. Com um mercado cada vez mais exigente, são necessárias novas qualificações para recolocação ou até mesmo para alcançar novas oportunidades de carreira profissional. 

Para o Me. Luís Roberto Momberg Albano, coordenador dos cursos de TI do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), a área de tecnologia sofreu uma inflexão de entendimento com a popularização das tecnologias móveis, no final da década de 2000.  

“Antes as profissões da área de TI eram entendidas como uma atuação transacional, fortemente ligada com o processamento de dados comercial e industrial, mas o potencial tecnológico mudou, e agora é também notado nas operações de usuários comuns. Os aparelhos de dispositivos móveis como celulares, notebooks, abriram possibilidade para a percepção dos hábitos das pessoas fora do campo profissional, criando condições para análise de comportamento, provendo serviços mais personalizados para cada indivíduo, aplicativos de uso específicos, atividades bancárias, entre outros”, salienta Albano. 

Albano destaca também que esses novos recursos tecnológicos demandam de novas habilidades profissionais, como capacidade de análise de dados, habilidades de projeto de sistemas mais intuitivos, seguros e inteligentes, capazes de aprender com seus usuários.  

Nesse cenário, o professor aponta que é fundamental que o profissional do futuro tenha boa capacidade de integrar conceitos de diversas áreas, com perfil investigador e pesquisador. “A resolução de problemas vai para além do acúmulo de conhecimentos, demandando de soft skills relacionadas à autonomia, capacidade de visão holística, curiosidade, e atenção à pluridisciplinaridade”. 

Albano listou quatro áreas da TI que serão de maior tendência nos próximos anos. Confira! 
 
1.
Inteligência Artificial, focada em Machine Learning: Há todo um espectro de trabalho envolvido no desenvolvimento de sistemas inteligentes, que vão desde previsão de hábitos de consumo até jogos digitais. Espera-se, do projeto de novos sistemas de informação e computacionais, certo grau de autonomia. O profissional de Inteligência Artificial (IA) é aquele capaz de projetar sistemas capazes de identificar padrões e antever ações, para os mais diversos tipos de problemas. 
 
2. Análise e Ciência de Dados: Na esteira do profissional de IA, o cientista e analista de dados utiliza ferramentas estatísticas para, entre outras coisas, analisar um grande volume de dados, produzidos em alta velocidade com grande variabilidade, o chamado Big Data. Essa análise busca produzir algum tipo de informação de valor para tomada de decisão. Em tempos de produção massiva de dados, saber retirar valor de pacotes grandes de documentos e códigos desestruturados é essencial. 
 
3. Segurança Digital: Considerando que parte significativa das pessoas possuem smartphone ou computador, e que esses estão conectados à internet e outras redes, é essencial o desenvolvimento de projetos e utilização de métodos alinhados às melhores práticas de segurança possíveis. O profissional de segurança digital busca viabilizar sistemas seguros, garantindo privacidade e integridade da informação pessoal. 
 
4. UX (User Experience): O desenvolvimento de sistemas atuais demanda de técnicas de interface com o usuário que sejam mais fluidas e intuitivas, buscando responder às suas necessidades efetivas de usabilidade. Aliando técnicas de design com projeto de sistemas, o profissional de UX busca integrar o funcionamento de sistema com a interação do usuário, garantindo uma boa integração entre eles. 
 
Pensando em contribuir com essas tendências e qualificações promissoras no mercado e, principalmente, acompanhar as transformações e necessidades do momento, o Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), instituição pertencente ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, apresenta cinco cursos presenciais inéditos para 2023 na cidade de Salto, sendo eles: Ciências de Dados (Tecnológico), Segurança Digital (Tecnológico), Social Media (Tecnológico), UX Designer (Tecnológico), na área de TIe Óptica e Optometria (Graduação) na área comercial. 

Os novos cursos oferecidos pelo CEUNSP possuem bastante aderência para essas novas demandas e tendências de mercado, formando um profissional atento às melhores práticas de mercado, bem como alinhado com as demandas de soft skills necessárias para um bom desempenho profissional”, finaliza o coordenador de TI. 

 

Ceunsp

www.ceunsp.edu.br

 

Como estudar ciências exatas sem "pirar" nesse início de ano

Crédito: Canva
Professores de Física, Química e Matemática da Plataforma Ferretto dão dicas para facilitar a vida dos alunos no estudo dessas disciplinas, nessa época de retomada dos estudos após as celebrações de final de ano

 

Falta pouco mais de um mês para as férias escolares acabarem, e, nesse período, nem sempre é fácil voltar à rotina de estudos, depois da pausa para o Natal e o Ano Novo. Apesar da “preguiça”, muitos alunos já estão apreensivos com os vestibulares que acontecerão no decorrer do ano. 

E é comum que seja ainda mais difícil retomar o ritmo nas matérias com fama de “as mais difíceis”-  que, em geral, são as disciplinas de Exatas - Física, Química e Matemática. Segundo a última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2018, 43,2% dos alunos brasileiros tiveram pontuação baixa nas disciplinas da área, sendo a Matemática a responsável pelo pior desempenho.

No entanto, embora as disciplinas de Exatas sejam costumeiramente vistas como “vilãs” por muitos estudantes, que passam a acreditar que tais matérias são “impossíveis” de se aprender, elas estão longe de ser um “bicho de sete cabeças”.

Os professores Daniel Ferretto (Matemática), Michel Arthaud (Química) e André Coelho (Física), que dão aulas na plataforma Professor Ferretto -  canal 100% online com foco no conteúdo complementar para o Ensino Médio e preparação para o Enem e vestibulares, que conta com cerca de 50 mil alunos de todo o Brasil- listaram algumas dicas para os alunos estudarem ciências exatas “sem pirar”: 


Matemática
"Conhecer bem a parte conceitual e entender a teoria é fundamental para conseguir entender o que está sendo cobrado, inclusive em questões que envolvem contas. Estudar os temas básicos e depois passar para os mais complexos, é uma boa tática. Além disso, é importante fazer simulados com a mesma quantidade de questões e tempo definido, isso te auxiliará na aprendizagem”, recomenda Daniel Ferretto, professor de Matemática.


Química
“Identifique o que é mais importante na questão, pois a interpretação ajuda a ir bem em 70% da prova. Outro ponto muito importante, mesmo que tenhamos dificuldade para entender, é rever os nossos erros. As pessoas não gostam de errar, porém, é o ponto que mostra onde é necessário focar mais. Pratique a resolução de questões do Enem de anos anteriores, pois assim é possível se habituar com o modelo das perguntas, características dos exercícios, revisar e treinar os conteúdos”, diz Michel.


Física
“Ter uma boa noção dos assuntos de Física básica e Matemática básica é fundamental para que os alunos consigam interpretar bem as questões e desenvolver bem as contas. Sempre que o aluno aprende Física de forma contextualizada e aplicada ao cotidiano, os resultados são muito melhores. Além de trazer a Física para o cotidiano, é um ponto fundamental no aprendizado efetivo da matéria”, comenta André Coelho, professor de Física.


E como driblar a preguiça?

Voltar ao ritmo dos estudos após o período de férias pode ser desafiador, principalmente para os estudantes que passaram todo o recesso escolar sem realizar leituras e revisões, em momentos intercalados ao lazer. 

“Uma boa forma de deixar a preguiça e a procrastinação de lado é, já no início das aulas, definir um cronograma bem definido para a preparação, com metas diárias, semanais e mensais. Dessa forma, o aluno terá o controle do seu tempo livre e do tempo dedicado à preparação para as provas, além de poder focar mais nas prioridades e metas particulares”, recomenda o professor Michel Arthaud, de Química.

 

Plataforma Professor Ferretto

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