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domingo, 4 de dezembro de 2022

Síndrome de final de ano: transtornos mentais podem piorar perto do Natal

Crédito: canva
Aumento da ansiedade e da depressão na época das festividades é notável; especialista comenta o que pode causar esses sentimentos


Falar em festa de fim de ano é o mesmo que falar de uma época em que familiares se reúnem, no entanto, para aquelas pessoas que perderam entes queridos, isso pode ser muito dolorido. O período de fim de ano, regado por festas e comemorações, pode ser uma época de muita alegria para muitos, mas certamente não para todos. Um dos primeiros estudos realizados sobre a piora dos transtornos mentais nessa época foi publicado há 40 anos, em 1982, pela Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. A pesquisa em questão nomeou essa condição como “Síndrome de depressão natalina”.  

A princípio, um dos motivos para que essa época sirva de “gatilho” para algumas pessoas é a suposta necessidade socialmente imposta de se sentir feliz nesta fase do ano. Além disso, o período do Natal e do Ano Novo é marcado por reencontros familiares, o que pode ser estressante ou entristecedor para algumas pessoas por diferentes motivos. “Isso pode acontecer pela má relação com parentes ou pela perda de algum ente querido, que não está mais presente na data, por exemplo”, explica o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica, Dr. Ariel Lipman.

 

Saudade daqueles que já se foram

“A saudade pode apertar no final de ano e, com ela, vem a melancolia. Por isso, muitas pessoas acabam por se entristecer mais do que se alegrar nessa época, pois lembram de pessoas que já se foram, é como reviver o luto”, comenta o psiquiatra.  

“A situação certamente será ainda pior quando é o primeiro Natal ou virada de ano em que uma pessoa passa sem alguém querido que já morreu, o que é natural”, complementa ele. 

Além disso, pessoas que não mantêm boas relações com suas famílias também podem sofrer nesse período e, consequentemente, sentir mais solidão.

 

Sensação de solidão pode se agravar

A solidão pode se manifestar em pessoas que vivem sozinhas e não têm contato com familiares, por exemplo. Segundo o Dr. Ariel, muitas vezes elas vivem bem, mesmo sozinhas, mas durante as festas ficam mais deprimidas.  

Entretanto, a solidão pode aparecer de diversas formas e não somente em pessoas que vivem sozinhas, uma vez que , apesar da proximidade física, tem gente que pode sentir-se emocionalmente distante dos demais.

“O sentimento de solidão não é incomum no final do ano e, ao contrário do que as pessoas possam pensar, não se sente assim só quem vive sozinho ou não tem familiares próximos, pois pessoas com famílias aparentemente bem estruturadas também podem ser atingidos por essa sensação", explica o psiquiatra.

 

Necessidade de se sentir feliz e grato o tempo todo

A chamada “positividade tóxica” pode ser muito observada nessa época do ano. Ela é, resumidamente, uma postura assumida por algumas pessoas, a qual consiste em escapar ou silenciar qualquer tipo de sensação negativa. Sendo assim, no fim do ano, é possível testemunhar esse tipo de comportamento por parte de alguns, afinal, é socialmente imposto que a época das festas é necessariamente um tempo feliz para todos.  

Porém, sabe-se que isso não é verdade, visto que nem todas as pessoas têm condições de comemorar ou motivos para celebrar. “Essa obrigação de se sentir feliz no fim do ano é algo que pode causar ansiedade em muitos. A pessoa que não compartilha desse espírito de comemoração pode se sentir desconcertada ou como se tivesse algo de errado com ela, mas é preciso entender que não é um dever comemorar ou estar bem no fim do ano e que cada pessoa é uma pessoa e está tudo bem não compartilhar das festividades alheias”, esclarece o médico. 

“É importante dizer também que quando pensamos em festa de final de ano, estamos pensando também em um ciclo que se encerra, ou seja, é normal ficar ansioso pelas promessas do ano que está chegando e até triste por não ter conseguido cumprir tudo o que queria no ano que está acabando”, finaliza o Dr. Ariel.

 

Sig Residência Terapêutica

 

Que tal usar o poder dos cristais para entrar 2023 com pé direito?

Pingente, amuleto (escondido na bolsa, no bolso, no sutiã, do lado da cama) ou na decoração de sua casa. Não importa a maneira, mas a verdade é que os cristais são usados há milhares de anos para auxiliar em diferentes aspectos da vida.

“Eles são minerais eletromagnéticos, com alta ressonância e uma frequência tão incrível que exerce profunda influência no ser humano. Sua força, extraída da terra, é capaz de alterar a energia das pessoas e ambientes. Sua estrutura atômica desbloqueia, libera e altera toda a negatividade, tanto no plano mental como no físico”, explica a neurocientista Juliana Niza, que há mais de 10 anos estuda profundamente a Física Quântica e Neurociência.

E já que nesta época do ano a grande maioria das pessoas repensam seus projetos e definem seus planos e metas para o futuro, a dica da especialista é fazer uso desses elementos poderosos para entrar 2023 com boas energias, em todas as áreas da vida, seja financeiro, saúde, relacionamentos, felicidade ou profissional.

Juliana Niza

Para isso, Juliana fez uma listinha das principais pedras e seus benefícios.

Escolha a sua:

- AMETISTA: potente cristal que promove harmonia, tanto no nosso interior quanto nos ambientes. Pode ser utilizado diariamente, por exemplo, na bolsa/bolso ou então em algum ambiente da casa ou trabalho para que ele fique harmônico.

- QUARTZO VERDE: potente cristal para cura, pois promove a saúde. Ele é capaz de acalmar o corpo, mente e coração, aumentando nossa paciência, favorecendo o equilíbrio emocional, sensação de bem-estar e também o sono. Interessante para ser utilizado próximo ao corpo ou na cabeceira da cama.

- QUARTZO CRISTAL: ajuda a promover o equilíbrio, também é estimulante, auxiliando a combater o cansaço físico e mental. Além disso, atua como amplificador da energia de outros cristais. Pode ser utilizado sozinho ou com outros cristais.

- QUARTZO ROSA: também chamado de “a pedra do amor”, é um cristal que promove a cura emocional e o amor próprio. Além disso, quando utilizado em um ambiente, ajuda a harmonizar e fortalecer os relacionamentos das pessoas que convivem nele.

- PIRITA: é o cristal da prosperidade, atraindo novas condições para ganhos financeiros. Também atua aumentando o brilho pessoal e força de realização. Interessante para ser utilizada na mesa de trabalho / escritório.

- TURMALINA: um dos cristais mais poderosos de proteção. Atua absorvendo as energias negativas e protegendo quem o carrega.


5 passos para evitar as birras nas compras de Natal

Começarei esse artigo sendo o mais direta possível, se quer evitar as birras nas compras de Natal, não leve a criança!

Poderia finalizar por aqui, porém sei o quanto estarei gerando um sentimento de inadequação nas mães e famílias que necessitam levar seus filhos, pelo motivo que for. Com certeza evitar de levar as crianças é o melhor caminho, pois as compras envolvem paciência, negociação, adequação aos valores que quero gastar/investir, flexibilidade e organização.

Todas essas habilidades humanas e comportamentais, chamadas de Soft skills, estão em desenvolvimento na infância, então não podemos cobrar que as crianças as tenham desenvolvidas e sejam capazes de utilizar, se nem sempre os adultos conseguem, não é mesmo?

Então o que fazer?

  • Ter a clareza que a necessidade de levar a criança é sua, e de que a criança está num programa inadequado às suas necessidades, pois terá que ficar parada, esperar, aguardar na fila... O processo de ter clareza, pode parecer muito simples, mas ele muda a nossa atitude diante dos desafios que podemos vivenciar.
  • Realizar combinados que não sejam regras... Quando falamos em combinados, não estamos falando em determinar para a criança qual o comportamento que você espera, estamos falando em uma conversa, onde eu apresento minha necessidade, conto detalhes do passeio e vejo o que a criança me traz. Regras são impostas e autoritárias. Combinados são construções de uma relação respeitosa.
  • Fazer pequenos ou grandes intervalos durante as compras, buscando respeitar as necessidades de fome, sono, hidratação, movimento...
  • Se observar que a criança está muito irritada, pontue, fale para ela, mostre que você reconhece o cansaço dela, que entende que compras são cansativas e busque aliviar essa sensação com um colo, uma pausa breve, um abraço, um olhar...
  • Evite discursos de: eu avisei, você disse que ia colaborar, você nunca faz o que eu peço, você nunca entende.... Essas falas inferiorizam a criança e não possuem o incentivo que você gostaria, pois as crianças se sentindo mal, não passam a colaborar.

Os passos aqui sugeridos foram construídos com base na neurociência e na educação respeitosa e amorosa, pois sei o quanto isso trará aos nossos filhos os recursos necessários para lidar com qualquer desafio no futuro e também promoverá saúde mental e emocional para essa nova geração.

 

Beatriz Montenegro - pedagoga, Neuropsicopedagoga e Educadora Parental pelo API (Certificado Internacional de Apego Seguro). Apaixonada por desenvolvimento infantil e pela capacidade de transformação do ser humano atua em consultório particular com atendimentos de crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem, realizando mentoria às famílias que buscam conexão na relação com seus filhos.  É fundadora da Comunidade Conexão Materna, um grupo de mães que se encontram de forma online para se fortalecerem e refletirem sobre educação, filhos e desenvolvimento. Idealizadora dos cursos: Desafio do Brincar e Kit Sobrevivência: Rotina Saudável, cursos, cujo foco é o estabelecimento de uma relação saudável entre pais e filhos.

www.instagram.com/biamontenegro.oficial

 

Como evitar desentendimentos com os familiares nas festas de fim de ano? Psicóloga da Anhanguera explica

Comunicação não violenta é estratégia para evitar conflitos entre familiares no Natal/DIVULGAÇÃO

Comunicação não-violenta pode ser a solução para período de confraternizações que podem gerar conflitos entre parentes


As festas de final de ano aproximam famílias e parentes que não se veem há meses tem a oportunidades de se reencontrar para as confraternizações de Natal e do réveillon, porém, esse período também é marcado por discussões polêmicas e brigas entre pessoas com opiniões muito diferentes. Para especialistas, reconhecer que seu familiar é um outro indivíduo, com particularidades pessoais, e que quaisquer relações humanas implicam em tensões é necessário para manter a harmonia em confraternizações.

Para a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Cláudia Freitas, o ideal é apostar no diálogo sem tentar convencer o outro de pontos de vista pessoais. “Em vezes, tentamos impor nossos pensamentos por acreditar que não estamos sendo compreendidos. É fácil perder a compostura e iniciar um desentendimento nesses momentos”, afirma a psicóloga.

A acadêmica aborda o processo da comunicação não-violenta para essas ocasiões. A técnica consiste em um roteiro que segue quatro etapas: na primeira, o indivíduo deve observar o que acontece em determinada situação sem julgamentos de valor, e, em seguida, é preciso analisar os próprios sentimentos. “É preciso entender o que a situação nos desperta e nomear essa emoção como medo, mágoa ou raiva, por exemplo, além de expressar esses sentimentos”, explica.

O terceiro passo é expor as necessidades em relação ao assunto para que conflitos do tipo não aconteçam se repitam e, por fim, apresentar as demandas emocionais. Os familiares devem negociar o que pode ser feito para evitar brigas no futuro, como não falar de determinados assuntos e não fazer brincadeiras sobre um tópico sensível. Para que o pacto tenha eficiência, o indicado é que o diálogo seja feito de forma positiva e direta, sem frases abstratas e confusas.

A coordenadora defende, também, que se as técnicas não funcionarem, é importante avaliar a necessidade de estar em família em festas de final de ano. "Ninguém é obrigado a estar com pessoas que fazem mal para sua saúde mental, mesmo em se tratando de membros da família. Se é impossível manter conexão com pai, mãe, irmão ou outros parentes, devemos respeitar nossos limites para garantir o bem-estar pessoal por meio do distanciamento”, finaliza.


 Anhanguera

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Kroton

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O Natal do reencontro das famílias

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul ressalta que a época do Natal é fundamental para o desenvolvimento emocional dos pequenos

 

O ano de 2022, será para muitas famílias um ano de reencontro por conta do prolongado período de pandemia, muitos não passam o Natal juntos há dois anos. Para o médico pediatra e psiquiatra infantil e psicanalista, Victor Mardini, as comemorações de Natal são uma tradição bastante saudável emocionalmente para crianças e famílias.]

“É um tempo de confraternização, reunião, carinho, afeto, lembranças boas, mas também dolorosas. Para as famílias que preservam as fantasias na cabeça das crianças é um momento mágico e fundamental para o desenvolvimento emocional dos pequenos. Não somente a espera do Papai Noel e sua distribuição de presentes é um momento especial para todos, mas também estimular as crianças e adolescentes a participarem da montagem dos enfeites e da árvore de natal, da participação ativa de ajudar na construção da ceia de natal, da escolha das músicas são momentos importantes em família” salienta.

Após um período que a proximidades das pessoas era de algum modo evitado devido ao risco de desenvolver a doença da COVID-19 durante a pandemia que causou um esvaziamento afetivo e um distanciamento entre as pessoas, a expectativa é que este ano vai ser bem mais tranquilo poder confraternizar em família e entre amigos.

“Algumas famílias poderão sofrer pela tristeza e dor de não poder contar com pessoas próximas que faleceram sejam parentes, colegas de trabalho, vizinhos e amigos, independente da causa ter sido pela COVID-19 ou outras causas. Poder lidar e falar sobre isso também é uma maneira de ajudar as crianças a enfrentar perdas que ocorrerão ao longo de suas vidas”, acrescenta o médico.

 

Marcelo Matusiak


7 dicas de decoração para melhorar a qualidade do sono

Arquiteta explica como montar um quarto a prova de insônia, um mal que atinge 65% dos brasileiros


A hora de dormir pode ser um desafio para milhões de pessoas. O momento, que deveria ser de descanso e relaxamento, acaba se tornando uma angústia para 65% dos brasileiros que têm dificuldades relacionadas ao sono. A resposta para o problema pode estar não só na medicina tradicional e alternativa, mas também na neuroarquitetura, que aplica a neurociência na construção dos espaços para que eles agradem ao nosso corpo e cérebro.

Todo mundo conhece a receita de saúde baseada em alimentação balanceada, prática de exercícios, chás calmantes e meditação. Mas imagine que até a forma como arrumamos nosso quarto pode influenciar diretamente na qualidade do sono. A arquiteta e urbanista Rafaela Costa, gestora de projetos da Criare Campinas, explica que os ensinamentos da neuroarquitetura ajudam a criar um ambiente propício ao sono e bem-estar. “A iluminação, a escolha dos móveis, das cores, dos tecidos e até mesmo aquela ‘baguncinha’ têm efeito sobre nosso bem-estar e interferem diretamente na qualidade do nosso sono”, diz.


Acerte nas cores e boa noite


Um quarto confortável e acolhedor para induzir ao sono deve ser, em primeiro lugar, relaxante. Por isso, a escolha das cores é fundamental. As mais vibrantes, como tons de vermelho e laranja, normalmente dão maior sensação de agitação, por isso devem ser evitadas. “Alguns estudos de cromoterapia definiram o azul como o tom mais relaxante. Ele tem relação, inclusive, com a diminuição da frequência cardíaca. Tons de verde também são ótimas opções e ajudam a deixar os ambientes mais frescos”, ensina Rafaela.


Verde é um dos tons mais indicados para o quarto: relaxamento garantidoDivulgação/Criare Campinas

Tons de verde e azul induzem o relaxamento e são calmantes


Quanto menos luz, melhor

O segundo ponto a ser observado é a iluminação. “Assim como a luz natural durante o dia contribui para nosso bem-estar, a escuridão durante a noite é essencial pois ajuda o corpo na liberação de melatonina, o hormônio que diz ao nosso corpo que chegou a hora de dormir. Portanto, aposte em cortinas que tenham efeito blecaute e lance mão de uma iluminação quente, esqueça as lâmpadas brancas”, orienta. Rafaela conta que a luz difusa das luminárias e velas também ajuda a criar uma atmosfera acolhedora quando for necessária alguma iluminação.


Um quarto que te abraça

Criar, no quarto, um ambiente aconchegante também induz ao relaxamento. “Podemos utilizar elementos decorativos com funcionalidade, como cortinas, tapetes, roupas de cama, optando sempre, por tecidos e materiais naturais. É como se o ambiente te abraçasse”, explica Rafaela.

A escolha do colchão e travesseiro, bem como da roupa de cama, deve ser feita de forma cuidadosa. “Profissionais podem ajudar a escolher o travesseiro ideal de acordo com a forma que cada pessoa dorme. Invista em um colchão de qualidade, afinal, passamos boa parte do nosso dia na cama. E a roupa de cama deve ser, preferencialmente, de tecidos naturais, como algodão”, orienta a especialista.

Cortinas afastam a luz e ainda trazem conforto para o ambiente
Divulgação/Criare Campinas

Use cortinas para cortar a luz e deixar o ambiente mais aconchegante


Plantas para dormir melhor

A arquiteta conta que, ao contrário do que muita gente acredita, ter plantas no quarto não só é benéfico, como pode ajudar na hora de dormir. “Elas garantem maior umidade e purificação do ar e, consequente, aumento do nível de oxigênio e diminuição da frequência cardíaca. Entre as espécies mais indicadas estão a lavanda, lírio, gardênia, clorofito e jasmim”, enumera.


Cheirinho de sono profundo

A lavanda, explica Rafaela, pode ser usada também como óleo essencial, em um infusor, para aromatizar o quarto duas horas antes de dormir. “O óleo tem efeito tranquilizante, auxilia no controle da ansiedade e, por isso, no sono”, completa.


Isolamento acústico

Ninguém consegue dormir com barulho e, nas grandes cidades, isso pode ser um problema. “Nem todas as casas têm janelas antirruído. Se trocá-las não é uma opção, há cortinas que ajudam a barrar o barulho externo e, ao mesmo tempo, impedem a entrada da luz”, ensina a arquiteta.

Uso iluminação indireta, cores claras e escolha com cuidado o colchão e a roupa de cama
Divulgação/Criare Campinas

Escolha com cuidado o colchão e a roupa de cama


Celular? Bem longe

O uso de aparelhos eletrônicos deve ser evitado ao máximo no quarto. Portanto, nada de colocar o celular para carregar na mesa de cabeceira da cama. O ideal é deixar o aparelho desligado ou em outro ambiente da casa.


Tudo em seu lugar

A arrumação e limpeza do quarto são fundamentais para criar um ambiente acolhedor e relaxante. “Ter espaço de armazenamento é ideal para evitar que roupas e outros objetos fiquem jogados. Além disso, um quarto limpo, à prova de alergias, é indispensável para quem busca um sono tranquilo”, finaliza.


Verde garante tranquilidade ao ambiente
Freepik

Especialista ensina três passos para eliminar os pensamentos negativos

De acordo com William Sanches, terapeuta e especialista em comportamento humano, uma mente feliz cria prosperidade em todos os lugares


Ao contrário do que se imagina, ter pensamentos negativos em algum momento é comum. No entanto, tal comportamento não pode interferir no dia a dia. Esse tipo de situação, geralmente, está relacionada a preocupações, medos ou memórias que não permitem a concentração em outras atividades.

De acordo com William Sanches, terapeuta, escritor e especialista em comportamento humano, existem alguns passos simples que podem ser trabalhados para minimizar os pensamentos negativos, sendo que o primeiro deles é se afastar de pessoas negativas. “A negatividade acaba sendo passada de um para o outro, talvez até de maneira inconsciente. Afinal, elas estão sempre comentando sobre situações infelizes ou observando apenas o que acontece de ruim no mundo, e podem fazer com que passemos a enxergar o universo dessa mesma maneira”, aponta.

Sempre que reafirmamos que algo ruim acontece, William explica que assumimos essa mesma energia, porque passamos a direcionar o foco apenas nas coisas que não deram certo ou que trazem infelicidade.

Para afastar os pensamentos negativos, o especialista recomenda relembrar e listar todas as coisas que deram certo. “Embora haja pessoas que só enxergam o que não deu certo para elas, esquecendo sobretudo o que já se realizou em suas vidas, buscar as coisas que geraram bons frutos é uma maneira de mantermos a mente com o foco e pensamentos positivos”, indica. “Ninguém deseja desenvolver uma crença de que tudo falha em nossas vidas”, completa.

Sanches explica que quando isso acontece, os sonhos perdem força, sendo que isso é uma parte importante de cada ser humano. “São os planos e desejos que dão força e motivam as pessoas a continuar lutando. Trata-se de algo insubstituível que não podemos perder de maneira alguma”, pontua.

O terapeuta afirma ser essencial pensar sempre em felicidade. Quando se está entediado, os pensamentos negativos invadem a mente e estragam o dia, por isso é fundamental manter-se ocupado com trabalhos, projetos ou permitir-se sonhar acordado. “Tudo isso ajuda a manter a negatividade longe e atrair coisas positivas. Uma mente feliz irá criar prosperidade em todos os lugares, uma vez que apenas transmitimos ao universo o que temos e o que somos”, revela o terapeuta.

Ele ainda ressalta que os pensamentos negativos sempre se esgueiram na mente para dominar alguma situação. “A dedicação para não deixar isso acontecer vem apenas do íntimo de cada um, para assim afastar essa vibração e finalmente encontrar a prosperidade oculta presente em nós mesmo”, finaliza. 



William Sanches - Terapeuta e autor de mais de 20 livros. Especialista em Comportamento Humano e Reprogramação Neurolinguística. É pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonado pelas questões que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Seu canal no YouTube ultrapassa a marca de 1 milhões de seguidores.
www.williamsanches.com
@williamsanchesoficial

Dezembro chegou: psicóloga explica por que a época natalina mexe tanto com as pessoas

Proximidade da data costuma deixar as pessoas mais emotivas, algumas mais receptivas, outras mais introspectivas. Afinal, o que acontece?

 

Quando se fala em Natal, as pessoas costumam pensar em presentes em volta da árvore, decoração especial com muitas luzes, às vezes a representação do presépio, a mesa farta e a família e os amigos reunidos para comemorar. Segundo a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Sueli Cominetti Corrêa, há muito o que se considerar sobre a celebração, inclusive sobre a época em que ocorre. 

“Dezembro é um período que já traz expectativas por conta das férias escolares e profissionais e que promove, pelo próprio contexto, proximidade entre as pessoas e alegria pela ausência das pressões diárias. As pessoas tendem a ficar mais disponíveis e entusiasmadas quando têm o ‘dia para elas’. É também a época de fechamento de ciclos (ano escolar, metas, ano-exercício nas empresas ...) um período que encerra muita dedicação e que precisa de um “balanço”, uma análise do que foi vivido, atingido, conquistado. Crianças ‘passam de ano e mudam de série’, pessoas concluem compromissos... Por si só, é uma época, de reflexão”, conta a especialista. 

A docente também lembra que a representação do Natal é transmitida de geração para geração e que já faz parte da tradição dos brasileiros. Mas além do período, vem revestido de muito significado: enquanto termo, a palavra remete à ideia de nascimento/renascimento. Se fazemos reflexões sobre as conquistas e etapas vencidas, também é uma época que remete a um balanço interno, do que foi bom ou não. 

“Vai além da análise do que foi alcançado no plano profissional, acadêmico ou do dia a dia, a data pode fazer as pessoas ponderarem sobre a própria vida, o sentido dela; o que é importante e se elas estão fazendo o que acreditam ser o certo e o que importa para serem felizes; se estão dedicando tempo para as pessoas que amam e se têm demonstrado seu amor”, explica a psicóloga. 

É por isso que vemos pessoas mais introspectivas e outras, mais adeptas às festas, mais sensíveis e emotivas. Para a psicóloga, quando pensamos em tudo isso, entendemos o porquê as festas de fim de ano costumam ser, para muitas pessoas como um grande marco: de libertação de um ano difícil, a comemoração por conquistas ou então um chamado interno para mudança. “Por tudo isso, o Natal acaba sendo um momento em que as pessoas estão repletas de emoções, podendo agir de forma mais compreensiva, cuidadosa e até carinhosa”, opina a especialista.
 

HÁ QUEM NÃO GOSTE DA DATA, E ESTÁ TUDO BEM! 

Todo mundo deve se curvar às tradições natalinas? A resposta é: não! Assim como “o Grinch”, personagem conhecido na literatura e no cinema, que odeia o Natal, há aquelas pessoas que passam bem longe das comemorações e preferem a introspecção. 

Para a psicóloga, isso pode ter origem na própria história da pessoa, nas suas referências e valores, ou até em experiências dolorosas ou tristes. Além disso, as condições atuais da pessoa, como problemas financeiros; situação amorosa e/ou profissional, podem remeter a um movimento interno mais de observação, silêncio e ponderação. 

Quem não gosta do Natal não deve ser julgado, mas entendido. “Este é um momento de compreensão e as pessoas devem ser respeitadas em suas individualidades. Para que todos possam aproveitar a data da forma como melhor se sentirem bem, é preciso respeito e aceitação”, finaliza a docente.
 

Anhanguera

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Especialista ensina três passos para eliminar os pensamentos negativos

De acordo com William Sanches, terapeuta e especialista em comportamento humano, uma mente feliz cria prosperidade em todos os lugares


Ao contrário do que se imagina, ter pensamentos negativos em algum momento é comum. No entanto, tal comportamento não pode interferir no dia a dia. Esse tipo de situação, geralmente, está relacionada a preocupações, medos ou memórias que não permitem a concentração em outras atividades.

De acordo com William Sanches, terapeuta, escritor e especialista em comportamento humano, existem alguns passos simples que podem ser trabalhados para minimizar os pensamentos negativos, sendo que o primeiro deles é se afastar de pessoas negativas. “A negatividade acaba sendo passada de um para o outro, talvez até de maneira inconsciente. Afinal, elas estão sempre comentando sobre situações infelizes ou observando apenas o que acontece de ruim no mundo, e podem fazer com que passemos a enxergar o universo dessa mesma maneira”, aponta.

Sempre que reafirmamos que algo ruim acontece, William explica que assumimos essa mesma energia, porque passamos a direcionar o foco apenas nas coisas que não deram certo ou que trazem infelicidade.

Para afastar os pensamentos negativos, o especialista recomenda relembrar e listar todas as coisas que deram certo. “Embora haja pessoas que só enxergam o que não deu certo para elas, esquecendo sobretudo o que já se realizou em suas vidas, buscar as coisas que geraram bons frutos é uma maneira de mantermos a mente com o foco e pensamentos positivos”, indica. “Ninguém deseja desenvolver uma crença de que tudo falha em nossas vidas”, completa.

Sanches explica que quando isso acontece, os sonhos perdem força, sendo que isso é uma parte importante de cada ser humano. “São os planos e desejos que dão força e motivam as pessoas a continuar lutando. Trata-se de algo insubstituível que não podemos perder de maneira alguma”, pontua.

O terapeuta afirma ser essencial pensar sempre em felicidade. Quando se está entediado, os pensamentos negativos invadem a mente e estragam o dia, por isso é fundamental manter-se ocupado com trabalhos, projetos ou permitir-se sonhar acordado. “Tudo isso ajuda a manter a negatividade longe e atrair coisas positivas. Uma mente feliz irá criar prosperidade em todos os lugares, uma vez que apenas transmitimos ao universo o que temos e o que somos”, revela o terapeuta.

Ele ainda ressalta que os pensamentos negativos sempre se esgueiram na mente para dominar alguma situação. “A dedicação para não deixar isso acontecer vem apenas do íntimo de cada um, para assim afastar essa vibração e finalmente encontrar a prosperidade oculta presente em nós mesmo”, finaliza. 



William Sanches - Terapeuta e autor de mais de 20 livros. Especialista em Comportamento Humano e Reprogramação Neurolinguística. É pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonado pelas questões que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Seu canal no YouTube ultrapassa a marca de 1 milhões de seguidores.
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O sucesso alcança as pessoas especiais

COMO SÃO AS PESSOAS ESPECIAIS?

Vamos começar nossa conversa de milhões falando sobre essas pessoas especiais. Passamos uma vida admirando aquelas que, quando conhecemos, sentimos que é um presente divino. Elas são um sucesso, sentimos vontade de estar sempre com elas, de ouvi-las, de aprender. Espalham energias boas por onde passam.

São pessoas capazes de mudarem a nossa vida em apenas um encontro!


ONDE ENCONTRÁ-LAS? 

Nem todo dia somos privilegiados com um encontro desses que preenchem nosso coração e nossa alma e que ficamos pensando: por que isso não aconteceu antes? A conversa de milhões de hoje convida você a encontrar a pessoa mais especial do mundo: você. Não vou dizer que a tarefa é fácil, e isso é devido à maneira pela qual fomos ensinados a viver.

Nossos pais são só seres humanos e, como tal, nos ofereceram como lições aquilo que tinham em sua bagagem de vida.


NAS PRIMEIRAS LIÇÕES

Nascemos imaturos, não sabemos lidar com as emoções e precisamos de modelos. Nossos pais fazem esse papel e, além de conviver, nos ensinam regras e nos alertam sobre o perigo de não as seguir. Vamos crescendo e entendendo o comportamento que deixa os nossos pais felizes.

Satisfaze-los com o nosso “bom” comportamento traz muito conforto para nós, somos acolhidos e nos sentimos amados. Portanto, para sentir o nosso coração quentinho, vamos fazendo exatamente o que os deixa felizes.

E, quando não o fazemos, recebemos o título de ovelha negra. Um clique dessa conversa de milhões é se dar conta se você foi o querido ou se foi o rebelde.


NA ESFERA MAIOR

Aumentando um pouco a esfera de influência, chegamos à família maior: os tios, primos e avós. Ali predominam mais contornos de comportamentos aceitáveis ou não. Às vezes semelhantes ao seu pequeno círculo familiar, às vezes diferentes. Mas todos ali esperam de você atitudes dignas para pertencer a essa família. E, em determinado ponto da vida, você se pega fazendo uma porção de coisas que não gosta, participando de conversas, de festas e de reuniões que não tem nada a ver com quem você é. Essa conversa de milhões pode te levar e concluir que, por amor, você continua como sempre foi.


PRONTOS PARA A VIDA

Vamos para a escola e, lá, aprendemos como devemos agir para se dar bem naquele lugar. E, aos poucos, vamos entendendo que existem as regras sociais da instituição escola, sob a qual predominam também as questões regionais, sociais e financeiras, mas que também há grupos distintos entre os nossos colegas. Cada um desses grupos com seus critérios tácitos para admitir nossa entrada e permanência no grupinho. Isso quer dizer que, seres sociais como somos, precisamos nos portar de certo modo para sermos aceitos nas tribos.

E a conversa de milhões lhe faz perceber o quanto você precisou se esticar ou encolher para fazer parte.


ADULTECER

Adultos, precisamos trabalhar e colocar em prática o que aprendemos para que possamos deixar nossos marcos pela vida.  No mercado de trabalho nos deparamos, ao menos, com 3 situações distintas:

1) ambientes com as regras de comportamento idênticas às aprendidas até aqui de maneira tácita ou expressa;

2) ambientes com sistemas diferentes com do entendimento que temos como bacana, mas aceitáveis;

3) ambientes totalmente diferentes e com códigos difíceis de aceitar.

A conversa de milhões conscientiza você sobre o que fazemos diante dessas situações. Em nome do sustento, realizamos as adequações que forem necessárias para continuar ali, com o nosso emprego.


HORA DE ENCONTRAR ALGUÉM

Não é à toa que tantos relacionamentos não dão certo. Seguimos a vida nos privando de sermos nós mesmos, fazendo adaptações o tempo todo em nome do que aprendemos ser o certo. Aí, em um determinado momento, ficamos doidos para sermos amados. E a conversa de milhões aqui é que topamos fazer o papel esperado para poder viver o romance com o final “felizes para sempre.”

E cadê você? Cadê a pessoa especial de good vibes? Você nem lembra que existe. 


PESSOAS ESPECIAIS E O SUCESSO

Diante de tantos parâmetros estabelecidos para o que é ser feliz, nós perdemos de nós mesmos. De repente, nos damos conta de que fazemos apenas o que os outros querem, pois aprendemos desde muito cedo que pertencer tem um preço e que precisamos nos amoldar para não sermos excluídos.

A conversa de milhões de hoje é para te lembrar o quanto você é especial. Para dizer que você pode viver a vida que quer e merece. Escolher não permitir que ninguém mande em você, nem te desrespeite ou te faça sofrer: nem seus pais, filhos, namorado(a), marido/esposa, amigos, chefes, colegas. Pedir para você que aceite correr o risco de ser você mesmo. 


E POR ONDE COMEÇAR?

Pelo começo. Como seria essa pessoa especial que você gosta de encontrar? Negocie com você mesmo. Olhe para o que esta leitura trouxe de pensamentos para você. Se foi tipo “é isso mesmo” ou “ah, tá! Isso é impossível”. Em qualquer das hipóteses, pare e discuta com você esses pontos de vista. De onde eles partem? São baseados em quê? Aprenda a fazer acordos com você mesmo, pondere sobre as vantagens e desvantagem de ser como é sem se preocupar com os outros, sejam eles quem forem.

Amar-se como é, é o primeiro passo para o sucesso. 

 


Carmen Hornick – Mestre em Estudos de Linguagem (UFMT). Licenciada em Letras Português/Inglês e suas respectivas Literaturas (UNEMAT). Bacharel em Direito (UNIC). Pós-graduada em Linguística Aplicada (UFMT). MBA em Direito do Trabalho (Faculdade Pitágoras). Pós-graduada em Direito: Administração Pública e Controle Externo (FGV). Personal and Executive Coach (ICI - Integrating Coaching Institute). Pós-graduada em Direito Sistêmico (Faculdade Innovare/Hellinger Schule). Certificada no MPP Training and Certification Program pelo (Human Being Institute) e no Curso de Introdução à Análise Transacional (União Nacional de Analistas Transacionais do Brasil). Foi professora de ensino fundamental, médio e superior. É membro da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/MT e colaboradora no projeto Aprender Sistêmico. Autora do livro “Como viver sem coitadisse”, pela Literare Books International. Instagram: @carmen_hornick | e-mail: carmen_hornick@hotmail.com

 

Qualidade de vida e a sexualidade feminina em suas diferentes fases

Historicamente, a sexualidade feminina é um tema que desperta curiosidade nos diferentes meios sociais e que, certamente, apresenta aspectos subjetivos capazes de mobilizar e aguçar o imaginário coletivo. Cercada de mitos e tabus, a sexualidade das mulheres – reprimida por décadas – hoje, tem se firmado com um dos pilares mais importantes quando o assunto é qualidade de vida.

A sexualidade exerce influência sobre os pensamentos, ações e interações e impacta diretamente na saúde física e mental das pessoas, é o que aponta o documento da Assembleia Mundial da Saúde de 2004. “Remover barreiras ao acesso à informações e serviços relacionados à saúde e promulgar leis e regulamentos que promovam e apoiem a saúde sexual são ações que também estão alinhadas à estratégia de saúde reprodutiva”, aponta o documento global.

Uma rotina de práticas saudáveis, tais como, uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, exercícios físicos e movimentos diários de relaxamento são condições que podem contribuir para uma vida sexual mais harmoniosa. Fazer sexo não é apenas prazeroso, o ato sexual tem um papel importante na saúde mental e colabora para um melhor rendimento em outros setores da vida.

Por outro lado, há aspectos importantes a serem considerados no que diz respeito à relação entre sexo e qualidade de vida. Fatores psicológicos como traumas, problemas financeiros e até conflitos pessoais podem impactar no desempenho   sexual das pessoas. Neste caso, as terapias individuais ou de casal costumam apresentar excelentes resultados.

Além disso, é fundamental ficar atento às oscilações de hormônio que, naturalmente, afetam as mulheres na fase madura.  Déficits hormonais podem comprometer o desempenho sexual e, por isso, é importante realizar acompanhamento médico regularmente. É muito comum, nestes casos, a indicação de vitaminas adicionais e tratamento de reposição hormonal (individualizado) para ajudar a manter o equilíbrio e a longevidade. 

Também é possível recorrer a alimentos saudáveis para estimular a prática sexual, a exemplo do morango, gengibre, chocolate amargo, abacate, e da pimenta. Considerados alimentos afrodisíacos, são capazes de potencializar o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais e, consequentemente, aumentar a libido.

O desejo, a excitação genital e a resposta emocional ao estímulo sexual mudam, conforme as etapas da vida, ciclo de ovulação e, principalmente, durante a menopausa.

Normalmente, aos 20 anos, as mulheres apresentam imaturidade sexual.  Nesta fase ocorrem as maiores dificuldades por causa da falta de domínio das zonas erógenas do corpo. Aos 30, a ascensão profissional está entre as prioridades das mulheres. É comum, neste período, o uso contínuo de anticoncepcionais, o que prejudica a libido.

Já aos 40 anos, a preocupação com o envelhecimento passa a ser uma questão importante no universo feminino. Por outro lado, “os 40” são o auge da maturidade emocional, o que facilita a autoestima e conhecimento do próprio corpo.

É na fase dos 50 anos que ocorrem as mudanças mais importantes no aspecto fisiológico. A menopausa ocasiona ressecamento vaginal e falta de lubrificação, o que pode interferir no momento do sexo, no entanto, é a fase do ápice da maturidade emocional e corporal.

Aos 60, 70 e 80, os hormônios não são os mesmos, mas o envelhecimento passa a ser um processo consciente. As relações estão pautadas nos laços familiares. Geralmente, o sexo não ocorre com a mesma frequência, mas está associado a momentos de companheirismo.

 

Dra. Fabiane Berta - Médica há 10 anos, com especialização pela Santa Casa -SP em Ginecologia Endócrina. Pós -graduanda em Endocrinologia clínica, Longevidade saudável aplicada ao antienvelhecimento genético. Bioquímica e fisiologia hormonal metabólica, Neurociência e comportamento. Idealizadora do movimento #OCITOCINE-SE, que tem por objetivo compartilhar amor por meio da ciência, restaurando a saúde física e mental do ser humano. hormonal.

https://www.instagram.com/dra.fabianeberta/?hl=pt-br


Otimismo Tóxico: Empreendimento coletivo para o adoecimento


A sociedade moderna exige constante vigilância na cadeia produtiva, somada a estabelecida e devotada manutenção da formação individual. Afinal, o mercado exige processos mais eficientes e profissionais cada vez mais qualificados, que precisam apresentar e desenvolver não apenas conhecimentos técnicos, mas diversas qualidades pessoais (soft skills), ou seja, comunicação eficaz, empatia, colaboração, organização, flexibilidade, resiliência, trabalhar sob pressão, entre outras. Tudo isso, em condições de urgência, por conta da velocidade com que a sociedade tem alcançado os avanços tecnológicos, produtivos e farmacêuticos. 

Devido a esta dinâmica, a sociedade contemporânea configurou-se a partir de movimentos de extrema racionalidade em relação ao mundo do trabalho. Isso conduziu a contradições da vida moderna, pois se espera que o trabalhador dê conta de todas as expectativas exigidas, como por exemplo, as diversas soft skills, capacitações técnicas e dedicação ao trabalho, sem a possibilidade de adoecimento, tornando-o um programado portador de habilidades e competências, numa perspectiva individualista. 

A produção de sentido, em relação a viver uma vida feliz, prazerosa e com boas vibrações (Mclnerny), vista como um empreendimento coletivo, apesar da individualidade esperada, é postulada e reforçada pela cultura racional do mundo do trabalho. Esses fenômenos modulam um complexo industrial otimista, ou melhor, um otimismo tóxico exigido a todos. 

Sendo assim, como bem coloca Nora McInerny em entrevista à jornalista Jéssica DuLong do Brooklyn, Nova York, publicada pela CNN, há um mundo estranho sendo desenhado. É possível notar que grande parte das pessoas que conhecemos busca seu minuto de fama nos espaços das redes sociais. Essa tentativa visa alcançar o estrelato com produções de seu próprio reality show, transformando o espaço privado em público, uma mercadoria a ser vendida e consumida por estranhos, alienada a um mundo de perfeição e felicidade, que só existem no curto período de um clic da câmera fotográfica ou do Rec de uma filmadora. 

Temos nisso a expectativa de que a felicidade se estenda, seja plena e ininterrupta, com efeito estendido àquela existência, com árdua vigilância para que seja ignorado o doloroso, o desprazer, a tristeza, a falta, etc. Somos exigidos a buscar ser, cada vez mais, os melhores em tudo o que fazemos, a não mostrarmos nossas tristezas, a estarmos prontos a vender um sorriso e uma vida perfeita, afinal, é esperado que você dê 110% em tudo, uma verdadeira perfeição, programado como uma máquina. Tudo isso para quê? Para que venhamos a corresponder alinhados com os diversos mecanismos de controle, que prestam vigilância constante. 

As leis que regem a vida atualmente, em suas diversas dimensões, estão vinculadas a manutenção da contínua “normalidade”, cujo objetivo é manter a máquina produtiva girando, sem a possibilidade da interrupção deste universo produtivo. Se tomamos como exemplo a questão do luto e usarmos o DSM --V (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mantais, referência para diagnósticos de doenças mentais), o tempo da vivência para o enlutado está diminuto. As ligações que fazemos ao longo de nossa existência são responsáveis pela significância do viver, porquanto é comum as pessoas dizerem a alguém que perdeu um ente querido que “a vida perdeu o sentido”. Para o DSM-V, viver o luto, de acordo com seus critérios, deve ocorrer no mínimo por duas semanas, antes de ser posto como transtorno depressivo maior e precisar de medicação. Notadamente pontuado por especialistas, raramente uma pessoa supera tal condição, ou mesmo, procura ajuda em tão pouco tempo. 

Volta-se aqui, portanto, ao dilema de que se não encontrarmos a resposta dentro de nós para uma autorregulagem, estaremos distantes do sentimento de otimismo, alegria e positividade, tão cobrado nas mais diversas formas de expressões sociais, podendo caracterizar um defeito pessoal. Contudo, se nesta busca de autoaperfeiçoamento houver dificuldades, caracterizando a representatividade deste defeito, podemos recorrer aos avanços farmacológicos e, assim, retomarmos nossa suposta vida perfeccionista/otimista. 

A vida moderna, com suas exigências, cobra o afastamento de sentirmos e demonstrarmos esses sentimentos honestamente, decretando a necessidade do constante otimismo, positivismo e perfeição, seja ela na vida real ou virtual. Tudo isso impede o simples ato de estar vivo na sua plenitude, pois deveria ser possível apresentar-se de forma contraditória, imperfeita ou até mesmo infeliz, uma vez que, isso também nos constitui como seres humanos. Não poder viver as imperfeições ou escondê-las, dificulta a constituição de nossa própria identidade, de sermos reais e não ficcionais, mas principalmente, de nos afastarmos do adoecimento coletivo, chamado otimismo tóxico. Afinal, de acordo com Mclnerny (2022) a “vida é frágil e nosso ritmo neste mundo moderno é insustentável”.

 

Marcelo Alves dos Santos - psicólogo clínico e docente de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


Sono dos deuses: Por que atletas de alto nível dormem tanto?

Que uma noite de sono bem dormida pode trazer inúmeros benefícios não é nenhuma novidade. Dormir bem pode, entre outras coisas, regular os sistemas do corpo, os hormônios, recuperar desgastes físicos e mentais, e evitar que efeitos contrários, oriundos da falta de sono, como pré-diabetes, depressão, fadiga e dificuldade em manter o foco, por exemplo, surjam e prejudiquem o indivíduo.

Estudos mostram que uma boa noite de sono, para a maior parte das pessoas, tem entre 6 e 9 horas, podendo variar de pessoa para pessoa. Dormir menos ou mais do que essa variação recomendada pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares e de outras doenças como o diabetes, a demência, aterosclerose, ansiedade, depressão, entre outras. 

Ter sono regular é essencial para todos os indivíduos, contudo, pensemos em atletas, em especial os de alto rendimento, aqueles que praticam esportes para os quais a aptidão física é essencial e demanda uma otimização dos recursos corporais e técnicos. Nomes como LeBron James, um dos maiores jogadores de basquetebol de todos os tempos, Roger Federer, ex-tenista suíço que já foi recordista de títulos, assim como os atletas de futebol, que estão competindo pela Copa do Mundo, o torneio esportivo mais importante da atualidade, já falaram abertamente sobre suas rotinas de preparação física, que incluem jornadas de sono que podem chegar a 12 horas diárias, bem acima da média mencionada acima. Por que?

Atletas de alto nível ou de esportes que exigem muito do físico (e também da mente), estão suscetíveis a uma série de problemas. Uma partida de futebol de noventa minutos, uma luta de boxe com vários rounds de combate físico que pode afetar a integridade do atleta, um ciclista percorrendo as gigantescas corridas, entre vários outros. Todos eles elevam o próprio limite.

O neurocientista inglês Matthew Walker diz que o sono pode ser “a melhor droga de aprimoramento de desempenho”. E concordo com ele, uma boa noite de sono para esses esportistas, pode trazer inúmeros benefícios. Dormir bem pode reduzir drasticamente o risco de lesões, por exemplo, pois é nesse momento que o corpo se recupera de todo o estresse acumulado durante o dia, das rotinas muitas vezes diárias de treinos e competições. Boas noites de sono também garantem melhores reflexos e maior velocidade, atributos necessários para jogadores de futebol e basquete, por exemplo.

De acordo com um estudo publicado na Fatigue Science, uma simples noite mal-dormida pode diminuir o poder de reação em 300%, enquanto a recuperação pode levar dias. Para termos uma ideia, o tempo entre uma partida e outra do campeonato brasileiro é menos de uma semana. A Copa do Mundo de 2022 acontecerá entre 20 de novembro e 18 de dezembro, menos de um mês de muito desgaste. Para competições como essa, o ideal é que os atletas aumentem consideravelmente seu tempo de sono pelo menos algumas semanas antes, mantendo uma rotina, acordando e dormindo nos mesmo horários.

Como costumo enfatizar, os efeitos deletérios da falta de sono não são exatamente reversíveis, isto é, os anticorpos que não foram produzidos, por exemplo, já não foram, e isso deixa o organismo mais suscetível a infecções e inflamações. A atividade física opera milagres e tem sim o potencial de nos ajudar a aprofundar mais o sono e, em parte, recuperar a sensação de restauração, mas a busca do sono perdido é um mito! 

Michael Phelps, maior medalhista da natação, dormia em uma câmara de sono que simulava uma altitude de mais de 2.000km, para forçar o corpo a ter maior circulação durante as provas; Usain Bolt, também, atribui seu sucesso ao investimento nas boas horas de descanso. Não é por acaso: mais motivação, recuperação muscular, melhor foco e reflexo, redução do estresse e da chance de lesões, mais velocidade, sem contar os aspectos mentais, como a regulação emocional que depende de um sono que passe por todas as fases, e que sabemos ser tão importantes quanto os fatores físicos. Se posso assim dizer, para que atletas tenham alto rendimento, precisam de um verdadeiro sono dos deuses do Olimpo.




Laura Castro - sócia-fundadora e diretora de psicologia na Vigilantes do Sono. Psicóloga da saúde e psicanalista (CRP: 06/83226). Formada em psicologia pela Universidade Estadual de Londrina (2005) e com especialização em Curso Fundamental de Freud à Lacan (2007). Tem mestrado com ênfase em Medicina e Biologia do Sono (2011) e doutorado em Cardiologia (2022), ambos pela Universidade Federal de São Paulo, com período sanduíche no Dana-Farber Cancer Institute, da Universidade de Harvard (2019-20). Atuou como pesquisadora, estatística e gerente administrativa e de operações no Instituto do Sono em São Paulo e é psicóloga do sono pela Associação Brasileira do Sono e Sociedade Brasileira de Psicologia (2017), com mais de 15 anos de experiência.


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