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terça-feira, 11 de outubro de 2022

ESTATÍSTICAS APONTAM QUE O BRASIL TERÁ MAIS DE 7 MILHÕES DE CRIANÇAS OBESAS ATÉ 2030

Edivana Poltronieri, especialista em emagrecimento saudável, afirma que a solução para o problema passa pela mudança de hábitos entre os pais e comenta 5 dicas que podem facilitar a introdução a uma vida saudável


Foi-se o tempo em que comida industrializada e sedentarismo eram preocupações de adulto. Dados do Atlas da Obesidade 2022 apontam que, até 2030, o Brasil poderá ter 7,7 milhões de crianças obesas. O cenário atual já é preocupante. Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde em 2021 mostra que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. De acordo com a especialista em emagrecimento saudável, Edivana Poltronieri, para combater esses números e vencer a obesidade infantil é necessário transformar o estilo de vida dos pais ou educadores. Entenda!


Educação alimentar se aprende em casa!

Após acompanhar o processo de reeducação alimentar de crianças acima do peso e obesas, Edivana Poltronieri afirma que o segredo para ajudar os pequenos está em entender a rotina dos pais. “A primeira coisa é fazer os responsáveis da criança entenderem que qualquer mudança de hábito só acontecerá quando os adultos da casa forem exemplos. A criança precisa ter um ponto central de inspiração. Não adianta querer que a criança coma verdura, fruta ou legume se os pais comem pizza, hamburguer e industrializados”, explica a especialista, que ainda elogia a postura dos pequenos quando o assunto é mudança de hábito. “A criança é muito mais acessível. Ela entende, é aberta e acessível. Quem sabota os filhos, na maioria dos casos, são os pais. Por isso, eles devem ser o principal foco na reeducação alimentar da criança.”


5 dicas facilitadoras para os pais

Para ajudar os pais a introduzirem a alimentação saudável no lar, mudando a rotina para um estilo de vida equilibrado, Edivana lista 5 dicas.


1)  Adote uma rotina de horários para as refeições. “É normal os pais cumprirem horários quando a criança ainda é um bebê. Depois, alguns deixam que ela se alimente quando quiser. Mas esse tipo de pensamento não considera que existe a influência da tecnologia e fatores emocionais, como estresse e ansiedade, e isso prejudica muito os hábitos da criança”, relata Poltronieri.

 

2)  Seja sincero ao apresentar a refeição à criança. “Por exemplo, às vezes a criança adora batata. Daí, os pais bem-intencionados fazem uma receita de inhame e dizem que é batata só para a criança comer. Quando a criança experimenta, ela vai na expectativa da batata. Se, ao comer, ela percebe que é inhame, naturalmente ela vai criar um bloqueio com o inhame,” explica a especialista, que indica, nesses casos, que os pais apelem para as propriedades terapêuticas dos alimentos. “É normal as crianças serem competitivas, ou seja, querer ser a mais inteligente, forte ou rápida da turma. Então, os pais podem sugerir que tal legumes, fruta ou verdura vai potencializar a energia, a força ou a inteligência da criança pelas suas vitaminas e nutrientes.”  


3)  Seja lúdico e criativo. Nesse sentido, Edivana criou um método exclusivo, que aplica com seus pacientes: a Trilha da Saúde. Similar a um jogo de tabuleiro, que pode ser colado na geladeira, a criança entra em um game alimentar. “Esse jogo pode ser usado de duas formas. A primeira é: a cada alimento diferente que a criança experimentar, ela avança uma casa. Ao chegar no final, ela pode escolher o seu prêmio: um brinquedo, passear no parque etc. O segundo é: a cada 100g eliminados, ela avança uma casa. Então, se ela perder 500g, irá avançar cinco casas, e assim sucessivamente. Entre as casas, incluímos práticas saudáveis como beber água, fazer uma atividade física ao ar livre e outras recomendações.”


4)  Seja persistente e respeite o paladar da criança. “Pode ser que ela não goste de um legume feito de um determinado jeito. Então, tente outras formas para entender se o problema é a receita ou o ingrediente. Se a criança realmente não gostar de determinada fruta, legume ou vegetal, não insista e nem faça chantagem emocional”, alerta Poltronieri.


5)  Não tenha plano B na dispensa. “Se, ao abrir a geladeira, a criança ver só opções saudáveis, ela será obrigada a escolher uma para se alimentar. Mas, se houver alimento industrializado, logicamente ela vai recorrer ao que agrada o seu paladar infantil. Então, eu sempre peço para os pais não comprarem itens industrializados e açucarados. Assim, nem o responsável e nem a criança terão opções pouco nutritivas ao alcance”, finaliza.  


Aversão alimentar: A resistência de crianças e adultos a certos alimentos

De quiabo a cebola, de jaca a fígado, entenda por que certos itens são rejeitados no cardápio de muitas pessoas 


Conhece a sensação de que não vai gostar de algum prato, sem nunca ter provado o alimento anteriormente? A aversão alimentar inclui desde decisões mais radicais, até pessoas que experimentaram uma vez, não gostaram do sabor ou textura e excluíram a comida definitivamente do cardápio. Associada a vários fatores, a recusa por alimentos tem explicação técnica. 

“O desenvolvimento das preferências alimentares se inicia desde a gestação, tendo em vista que, por meio da dieta materna, o bebê é exposto a diferentes sabores e inicia sua aprendizagem sensorial”, afirma Cintya Bassi, coordenadora de nutrição e dietética do Grupo São Cristóvão Saúde. Segundo a profissional, alguns fatores contribuem com o surgimento de aversões alimentares e uma das principais causas é justamente a neofobia alimentar, ou seja, a rejeição ou recusa por alimentos que não são familiares - comuns em crianças e adultos que não foram apresentados a uma diversidade alimentar. “Outras causas podem ser hipersensibilidade ao gosto amargo, características culturais e demográficas e emoções relacionadas a certos tipos de alimentos”, complementa Cintya.  

Ou seja, uma criança que rejeita a cenoura ralada por exemplo, pode estar demonstrando que não aceita bem essa textura, mas pode gostar da cenoura cozida ou da cenoura como parte de outras preparações. Sendo assim, que tal apresentar o vegetal na forma grelhada na manteiga ou cozida na sopa ou caldo do feijão? Vale testar até para que ele faça as pazes com a cenoura e usufrua de seus nutrientes. “É importante não excluir o alimento e não rotular a criança, o adolescente ou até o adulto como ‘chato pra comer’, se ele ainda não foi exposto a diferentes preparações”, pondera a nutricionista. 

Há pesquisas que demonstram que alguns indivíduos têm receptores olfativos mais sensíveis para o cheiro do aldeído, que é presente em temperos como o coentro e responsável por deixar o ‘cheiro de sabão’ que algumas pessoas sentem. Nesses casos, é possível buscar soluções para minimizar o desconforto, como por exemplo, esmagar o alimento. Por outro lado, fatores demográficos também se relacionam a essa rejeição. “No sudeste, a exposição ao coentro é menos comum do que no norte e nordeste, onde consequentemente a aversão ao alimento é muito menor”, comenta a supervisora de nutrição do São Cristóvão Saúde. 


Distúrbios alimentares

Provar e não gostar de uma fruta ou tempero é normal, mesmo porque o hábito e a cultura alimentar estão diretamente ligados aos gostos pessoais. O problema é quando a aversão está ligada a alguma intolerância ou distúrbio. Já ouviu falar em neofobia? Segundo Cintya Bassi, é a recusa ou medo de comer ou simplesmente provar novos alimentos apresentados à mesa. Esse quadro merece acompanhamento para evitar possíveis carências nutricionais, bem como a seletividade alimentar, outro diagnóstico que pode ocorrer na primeira infância.  

Naturalmente, nascemos com preferência pelo sabor adocicado, associado ao leite materno, e maior aversão pelo sabor amargo e azedo. Se a exposição já na infância diminui em razão disso, a tendência é que, na fase adulta, a resistência seja mantida”, esclarece a especialista. Para casos assim, a apresentação dos alimentos deve ser gradual, iniciada pelo toque, depois o cheiro, a sensação da textura e, por último, a degustação. As principais razões para superar a aversão por um determinado alimento são a pressão social, o desejo de sofisticar os hábitos alimentares e a busca por hábitos mais saudáveis. 

“Muitas pessoas relatam que não gostavam de vinho ou comida japonesa, nas primeiras vezes que os consumiram, mas aprenderam a gostar”, salienta a especialista. Ao observar casos mais graves, em que a maioria dos alimentos são recusados, é indicado o acompanhamento de profissionais das áreas de nutrição e psicologia.  

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Gordura no fígado: esteatose hepática e métodos de diagnóstico

Exame não invasivo como a elastografia possibilita o acompanhamento da enfermidade

 

O fígado é o grande laboratório químico do organismo. Transforma os alimentos em moléculas que serão aproveitadas pelas células, participa do controle de várias substâncias vitais, como a glicose, o colesterol e os fatores de coagulação e desintoxica o organismo. Caso as células do órgão sejam afetadas pelo acúmulo de gordura, ele pode ter suas funções acometidas, resultando na esteatose hepática.

“Na maioria das vezes, a esteatose está associada a alterações metabólicas no organismo e, frequentemente ao estilo de vida inadequado, como excesso de peso e sedentarismo, que causam elevações de colesterol e triglicérides, e alterações do metabolismo da glicose, incluindo pré-diabetes e diabetes”, alerta a Dra. Patrícia Marinho Costa de Oliveira, consultora em Hepatologia do Grupo Fleury.

Em termos técnicos, a esteatose hepática ocorre quando há excesso de triglicérides nos hepatócitos. Como resultado de sobrepeso e obesidade, diabetes e dislipidemias, as células do fígado acumulam gordura em seu interior. Por se tratar de uma doença assintomática, é comum que o diagnóstico ocorra por meio de uma ultrassonografia de abdome. Outros exames podem também revelar sua presença de forma mais precoce, como a ressonância magnética, a biópsia hepática e a elastografia hepática, método guiado por ultrassom que verifica a elasticidade e condições do órgão.

Em São Paulo, os laboratórios Fleury Medicina e Saúde e a+ Medicina Diagnóstica realizam a elastografia por ultrassom com a técnica shear wave, que ocorre a partir do pulso de ARFI gerado pela sonda. O teste é indicado sempre que houver suspeita de fibrose em pacientes com doença hepática de qualquer causa, como doença hepática gordurosa, alcoólica, por hepatites B e C, mas em alguns casos pode não substituir a biópsia hepática.

Na elastografia por ultrassom com a técnica shear wave, o tecido hepático é induzido a uma onda de cisalhamento perpendicular, gerando uma imagem em modo B (escalas de cinza) e medindo a rigidez hepática.  Quanto maior for a rigidez do fígado, maior a velocidade de propagação. Ainda, há a possibilidade de avaliação morfológica hepática pelo modo B e do fluxo vascular pelo método doppler.

“São as condições clínicas que apontam as pessoas elegíveis para realizarem o teste, pois podem evoluir para um quadro de fibrose hepática, que tende a acirrar o desenvolvimento de complicações, como cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. O diagnóstico de fibrose hepática em fase inicial é extremamente importante para a escolha do melhor tratamento, impactando diretamente no desfecho clínico”, explica a médica.

A Dra. Patrícia também ressalta que existem alguns fatores limitantes para a realização da elastografia, que podem interferir ou superestimar o grau da fibrose hepática como a obesidade (pessoas com IMC > 30kg/m2 podem ter a mensuração da possível rigidez hepática comprometida, pois a gordura atenua o ultrassom e a propagação das ondas), aumento das transaminases hepáticas e insuficiência cardíaca.

“A avaliação histológica por meio da biópsia hepática ainda é considerada padrão de referência para o estudo da fibrose hepática. No entanto, a elastografia, por ser um exame não invasivo, de baixo custo e sem risco de complicação, vem ganhando espaço no diagnóstico precoce e acompanhamento do progresso ou regressão da fibrose hepática”, afirma a doutora.

Para o tratamento, o melhor são as mudanças de hábitos, com foco em bem-estar e saúde. “Especialmente nos países ocidentais, a esteatose é uma causa emergente de transplante de fígado. Para a melhora do quadro o mais indicado é a perda de peso e atividade física. Se a causa for o álcool, a redução significativa ou abstenção são fundamentais. Vale lembrar que os medicamentos utilizados visam reduzir os danos metabólicos associados à esteatose e não têm efeito direto sobre a doença. O paciente deve ser constantemente lembrado e motivado a mudar o estilo de vida”, destaca a Dra. Patrícia.


Conheça as cirurgias plásticas mais comuns em crianças

As operações, quando feitas na infância, tem como objetivo garantir o desenvolvimento saudável e confiante do pequeno. Saiba quais são as mais comuns e porque devem ser feitas

 

As anomalias que exigem cirurgias plásticas em crianças não são tão comuns, mas quando acometem um paciente infantil, podem criar impactos importantes na vida dele. “As cirurgias reparadoras feitas na primeira infância garantem o desenvolvimento pleno e saudável da criança além de preservar a autoestima, o que é fundamental para a integração sociofamiliar desse paciente”, afirma Lydia Masako Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, médica cirurgião plástica e professora titular da disciplina de Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo.

Dentre as operações mais comuns está a fissura labiopalatina, mais conhecida como a correção do lábio leporino, que pode ter diferentes proporções dependendo de cada caso. “Pode atingir apenas o lábio ou se estender com uma fenda no céu da boca que requer cirurgia para readequar os músculos dessa região”, explica Nivaldo Alonso, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e Diretor do Serviço de Cirurgia Craniofacial do Hospital de Anomalias da USP em Bauru. Essa anomalia genética pode ser identificada ainda na gestação, a partir da 12° semana de gravidez, por meio de exame pré-natal, e o indicado é que seja corrigida ainda nos primeiros meses de vida. “O ideal é corrigir antes de 1 ano e meio de idade para não prejudicar a mastigação e a fala”, completa Nivaldo. O problema tem maior incidência entre orientais e indígenas (1 para cada 400 bebês) e menos frequente entre negros (1 para cada 2000).

As cirurgias para correção de craniossinostoses são menos frequentes mas extremamente necessárias para permitir o crescimento do cérebro. Caracteriza-se pelo fechamento precoce de estruturas ósseas do crânio ou da face, e pode alterar o formato da cabeça do bebê. A incidência na população pode variar de 1 para 2500 nascimentos até 1 para cada 5 mil. A recomendação é que a cirurgia seja feita a partir dos 6 meses de idade.

Menos graves para o aspecto de funcionalidade do organismo mas fundamental para a adaptação social da criança, a otoplastia, cirurgia para corrigir orelha de abano, é bastante procurada nas clínicas de cirurgia plástica. É considerado um procedimento de baixa complexidade, feito muitas vezes com anestesia local, com alta hospitalar do paciente no mesmo dia. Atualmente, antes da cirurgias, os médicos indicam tentar reduzir a proeminência da orelha do bebê com o uso de moldes de silicone. Caso não apresente resultados, então, a cirurgia é indicada.

Em qualquer um desses casos, o cirurgião plástico atua como um coordenador do tratamento e orientador da família sobre os passos a seguir. No caso, por exemplo, de lábio leporino ou de alterações na estrutura craneana, além de cirurgia, a criança precisará de assistência multidisciplinar, com fonoaudióloga, nutricionista e psicólogo, e o cirurgião acompanhará a trajetória do tratamento, dando segurança e apoio ao paciente e à família. Conheça, abaixo, mais três procedimentos que recomenda-se fazer ainda na infância.

  • Reparação no canto dos olhos: a cirurgia epicanto é realizada em uma dobra que se forma no canto interno do olho. Pode limitar o campo de visão da criança. O cirurgião plástico deve avaliar o paciente para reconhecer a gravidade do caso.
  • Cirurgia mãos e pés: a sindactilia é a cirurgia para separar os dedos dos pés ou das mãos, unidos por anomalia congênita. É mais comum nas mãos e em meninos. Sua incidência é de um caso para cada 2 mil bebês.

·         Correção da polidactilia: a polidactilia consiste na presença de dedos extras na mão e/ou no pé. A operação pode ser feita a partir do primeiro ano após avaliação e recomendação do cirurgião plástico.


Efeitos em cadeia do Outubro Rosa

Todos os anos o “rosa” invade as cidades e campanhas na internet no mês de outubro. Há quem considere desnecessário, cansativo ou inócuo. Como oncologista, afirmo que não é.

A prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, evidentemente, precisam ser feitos em qualquer época do ano. Mas a divulgação anual faz bastante diferença e alerta sim para a conscientização das pessoas e instituições de saúde. 

De um ano para outro a vida das pessoas muda, quem não tinha uma vítima de câncer na família passa a ter; mulheres antes fora da faixa etária recomendada para iniciar os exames fazem aniversário tornando-se aptas, além de haver muita novidade em pesquisas médicas e tratamentos no intervalo de 12 meses. 

Quanto mais informação existir, mais chances há de o problema ser atenuado, encarado de maneira adequada e tratado adequadamente. 

Toda semana recebo novos pacientes no consultório. São um parâmetro para medir e atestar o quanto impera ainda o desconhecimento sobre a doença. 

O primeiro antídoto é a informação. É ela que combate a angústia desproporcional que muitas vezes acomete o paciente.

A campanha de conscientização da prevenção do câncer de mama é a mais exitosa em todo o mundo e de carona nela várias outras datas importantes de alerta para questões de saúde foram criadas. 

O de mama é o modelo de câncer mais estudado e que mais recebe investimentos em pesquisas. Isso é resultado da campanha, que torna a população cada vez mais preparada e exigente.
 

O câncer de mama foi o primeiro no Brasil a ter um método de rastreamento que inclui a população toda de mulheres acima dos 50 anos. Através do exame de mamografia, estipulado e programado pelo órgão máximo que cuida da saúde pública, pode-se diagnosticar a doença em mulheres de todos os níveis. Esse rastreio, direta e indiretamente, deriva também da seriedade da campanha. 

Outra condição que as pessoas desconhecem ou simplesmente não dão o devido valor é a de que a redução do risco de se ter um tumor está nas nossas mãos. Sim, porque a hereditariedade nos casos de câncer afeta apenas de 5% a 10% dos registros. Podemos dizer que a maior parte dos acometimentos poderia ser evitada. 

Como se previne o câncer? Mudando maus hábitos. Zelar pelo peso corporal, pela boa alimentação, não fumar, diminuir a quantidade de ingestão de álcool, não exagerar na exposição ao sol, praticar exercícios físicos, dormir bem e controlar o estresse não só contêm as chances de desenvolver células cancerígenas, como reduz também o risco de doenças cardiovasculares como infarto e derrame. 

É sempre bom frisar que o fim dessas doenças não é só a morte antecipada, mas elas podem deixar sequelas e ser limitantes. 

É uma questão de escolha. Transformar hábitos dá trabalho. Tem que sair da zona de conforto. Mas aumentam muito a expectativa e a qualidade de vida. Não vale o esforço?

 

Dr. Paulo Eduardo Pizão - oncologista. Por ser docente em faculdade, como pesquisador na indústria farmacêutica, gestor em instituições de saúde, por atuar no atendimento clínico, tem uma visão geral do setor e conhece o mecanismo desse segmento.

Brasil vive pandemia da obesidade e aumento de doenças crônicas não transmissíveis

Tatiana Santiago, professora de Nutrição da Braz Cubas, explica os motivos desse cenário de crescimento da obesidade no país e os impactos na saúde da população

 

Dados divulgados neste ano pela Organização Mundial da Saúde (2022) apontam uma projeção de 1 bilhão de pessoas com obesidade no mundo até 2030. No Brasil, a estimativa é de que 29,7% da população viva com obesidade, acometendo uma (1) a cada cinco (5) mulheres e um (1) a cada sete (7) homens.  

No paralelo a essa perspectiva, ainda segundo dados da OMS de 2020, 63% da população está com excesso de peso no Brasil. Essa crescente de casos está refletindo e levando a uma possível pandemia de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).  

Tatiana Santiago, professora mestra do curso de Nutrição do Centro Universitário Braz Cubas, relata que os motivos desse cenário de pandemia da obesidade são multifatoriais. “Cada caso é um caso, mas os fatores que podem estar levando a esta causa são questões genéticas, hábitos alimentares inadequados, sono inadequado, estresse, hormonal, microbiota intestinal, programação metabólica (gestacional), falta de atividade física, acesso ao alimento e problemas psicológicos”. 

A especialista reforça que pela obesidade ser considerada uma doença multifatorial, crônica e inflamatória, caso não seja controlada adequadamente com tratamento profissional há a probabilidade de se desenvolver algumas DCNT, como síndrome metabólica, diabetes e doenças cardiovasculares. 

“Se não tratadas, a obesidade e as doenças crônicas não transmissíveis podem resultar em maior risco de consequências, como insuficiência renal, cegueira em casos de diabetes não compensado, infarto e acidente vascular encefálico (AVE), possibilitando uma redução de autonomia pelo indivíduo”, explica a nutricionista. 

O diagnóstico de obesidade é feito através do Índice de Massa Corporal (IMC), mas ele não é o suficiente para saber sobre a composição física. “É necessário saber qual o percentual de tecido adiposo e onde ele se localiza. Após concluir o diagnóstico, a equipe de profissionais irá indicar o melhor tratamento. Este deve ser contínuo, mesmo em momento de perda de peso adequado ou estabilidade das DCNT, o paciente não deve abandonar a equipe. O paciente exerce papel principal no tratamento, com a mudança do estilo de vida”. 

“As pessoas devem buscar endocrinologista, cardiologista ou nutricionista, pelo menos uma vez ao ano para saber como a saúde está; dentre esses profissionais, o nutricionista é o principal para adequar a alimentação ao estilo de vida, e corrigir deficiências nutricionais é o melhor a se fazer”, salienta a especialista. 

Tatiana diz que o melhor tratamento, porém, é a prevenção por parte dos pacientes. “Em primeiro lugar, devem reduzir o estresse, com horários definidos para trabalhar e para lazer, dormir bem, praticar atividade física e ter uma boa escolha alimentar, com alimentos naturais, feitos em casa e com mais consumo de frutas e hortaliças”, indica. 

Por fim, a professora de Nutrição da Braz Cubas lembra que em alguns casos a obesidade e as doenças crônicas podem surgir devido a genética familiar. Mas, o que mais contribui para o desenvolvimento delas são as atitudes e o estilo de vida. “E isso é um fator modificável”, pontua Tatiana. 

 

Centro Universitário Braz Cubas

www.brazcubas.br


Dia Mundial da Obesidade: 20% de todos os cânceres possuem relação direta com a condição

Dados apontam que 13 tipos de câncer são ligados ao excesso de gordura corporal; Especialista comenta como evitar os fatores de risco para uma vida mais saudável

 

Ter uma dieta rica em alimentos que contribuam com o sistema imunológico é fundamental em todos os pilares da vida, sem distinção de faixa etária. A partir dela, é possível evitar a obesidade, prevenir doenças - incluindo o câncer -, ter uma melhor qualidade de vida e diversos outros benefícios. 

Considerando a relação entre alimentação e aumento no risco de incidência de câncer, para aqueles que desejam investir em mudanças de hábitos que efetivamente favoreçam seu bem estar, é importante ter bom senso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de câncer poderiam ser evitados se os fatores de risco não fossem aplicados pelos pacientes no dia a dia. Dentre eles, é possível citar: má alimentação, sedentarismo, ingestão de bebidas alcóolicas, alimentos ultraprocessados, entre outros.

 

Riscos 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os números da doença tendem a crescer nos próximos anos. E esse fator vem ainda acompanhado de uma perspectiva ligada ao ganho de peso da população. Ao todo, cerca de 13 tipos de câncer já possuem alguma relação com a obesidade, sendo os mais comuns, os de fígado, mama, tireóide, ovário, rim, pâncreas e estômago. 

E essa é uma realidade que tende a evoluir de forma negativa: até 2025 serão 29 mil novos casos de câncer causados pelo excesso de peso (4,6% do total) segundo o estudo epidemiológico, feito em colaboração com a Harvard University (Estados Unidos) e publicado em 2018. 

“A obesidade é a segunda maior causa evitável da doença, perdendo apenas para o tabagismo. No entanto, devido a diminuição do número de fumantes, é esperado que nos próximos anos ela seja a condição prevenível mais comum. E além do câncer, vale lembrar que problemas como diabetes, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doenças cardiovasculares podem ser evitadas a partir de medidas simples para controle do excesso de peso”, comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.
 

Prevenção 

Segundo o especialista, é imperativo o desenvolvimento de políticas públicas focadas em orientar a sociedade sobre hábitos alimentares pouco saudáveis, como ingestão de gorduras, açúcares e produtos industrializados em excesso. “Fast Food, salgadinhos de pacote, embutidos, sucos de caixinha, refrigerantes e ultraprocessados em geral são os responsáveis pelo aumento da incidência de sobrepeso e obesidade entre a população nos mais diversos países, inclusive o nosso. Estes fatores elevam os riscos de incidência de câncer e devem ser diretamente evitados em todas as fases da vida”, explica. 

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer analisou em 2016, através de diversos estudos, evidências comprovando que a ausência de gordura corporal excessiva reduz o risco de câncer. Contudo, a OMS estima que 20% de todos os cânceres possuem alguma relação com a obesidade. 

O médico reforça ainda que manter uma alimentação equilibrada é a chave para a diminuição da progressão dos casos de câncer. “A dieta saudável é aquela que o indivíduo tem a orientação de um nutricionista ou nutrólogo e que tenha um cardápio composto de alimentos integrais, frutas, verduras, proteínas de carne branca, além de limitar o consumo de carne vermelha, carnes defumadas e processadas e a ingestão de bebidas açucaradas e alcoólicas em geral”, finaliza o Dr. Daniel Gimenes.

 

Oncoclínicas

https://grupooncoclinicas.com/


Mais da metade dos empresários acredita que os consumidores gastarão mais na compra de presentes no Dia das Crianças este ano do que em 2021

Este ano a pesquisa traz um recorte sobre a visão de setores da economia (varejo, indústria e serviços). 63% dos empresários do varejo estão confiantes de uma retomada econômica ainda em 2022 e para 34% deste grupo, haverá aumento no volume de vendas neste Dia das Crianças

 

Pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista revela que a perspectiva dos empresários sobre as compras do consumidor para o Dia das Crianças teve uma melhora em relação a mesma data comemorativa do ano passado: para 52% dos entrevistados, os gastos serão maiores em 2022 contra 32% dos que tinham esta expectativa sobre crescimento das vendas em 2021. Outros 20% acreditam que o público gastará a mesma quantia e 28%, menos. O tíquete médio de vendas neste Dia das Crianças deve alcançar R$ 188,00, contra R$ 127,00 previstos na pesquisa de 2021.

 

Em relação ao volume de itens vendidos no Dia das Crianças, 49% acreditam que ele superará o registrado na mesma data comemorativa de 2021. Outros 32% esperam o mesmo nível de produtos vendidos e 19% esperam resultado inferior ao do ano passado. Há expectativa de que a maior parte das vendas ocorra em lojas físicas (54%) e 46% delas pela internet. Para a maior parte das empresas (69%), as vendas do Dia das Crianças representam cerca de 10% do faturamento anual, contra 77% que estimavam este percentual em 2021.

 

“Essa expectativa de aumento nas vendas sucede um aumento na confiança dos empresários, tanto que a pesquisa apontou que 63% deles estão confiantes ou muito confiantes em relação a uma melhora na economia até o fim de 2022”, comenta Flávio Calife, economista responsável pela área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista.

 

Eletrônicos superam brinquedos

Para os empresários, os eletrônicos encabeçam o topo de opções dos consumidores para presentear neste Dia das Crianças, com destaque para o crescimento de 5p.p. em relação ao ano anterior. Os brinquedos aparecem em segundo lugar (eram o primeiro em 2021), seguidos por itens de vestuário e calçados e telefonia.

 

Fonte: Boa Vista

 

Quanto aos meios de pagamento disponibilizados pelos empresários, a maioria (74%) já disponibiliza o PIX como forma da transação de venda. O cartão de crédito ocupa a segunda posição com 69%, seguido por cartão de débito (58%) e dinheiro (56%). O PIX parcelado aparece com 11% das menções, superando os tradicionais cheques pré-datados e carnês. A tabela abaixo contém os detalhes: 

 Fonte: Boa Vista

 


Visão do setor do Comércio e Varejo

 

Este ano a pesquisa de perspectiva empresarial do Dia das Crianças realizada pela Boa Vista trouxe também um recorte sobre a visão de setores da economia (varejo, indústria e serviços). E 63% dos empresários do varejo estão confiantes com a retomada econômica ainda em 2022. Para 34% deste grupo, haverá aumento no volume de vendas neste Dia das Crianças em relação ao realizado na mesma data em 2021. Para alavancar essas transações, 26% dependerão da concessão de crédito e destes, 60% recorrerão a linhas de crédito em bancos.

 

Pouco mais da metade dos empresários do setor de comércio e varejo (51%) pretendem realizar novos investimentos para a próxima data comemorativa. Os representantes do setor demonstram que estão atentos às novas formas de compra dos consumidores, pois 50% afirmam que adotariam como principal ação para alavancar o faturamento na próxima data comemorativa a promoção de campanhas e vendas por meio das redes sociais e via site/web. Entre os maiores desafios apontados pelos empresários do setor de comércio e varejo estão reduzir a inadimplência, realizar negócios on-line (via e-commerce e redes sociais), gerar novos negócios e se proteger das fraudes com 79%, 66%, 50% e 29%, respectivamente.


 

Metodologia

 

A pesquisa realizada pela Boa Vista para saber as perspectivas empresariais para o Dia das Crianças foi feita por meio de entrevistas online, em setembro de 2022. Contou com a participação de aproximadamente 500 micro, pequenas, médias e grandes empresas dos setores do comércio, indústria e serviços, de todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 90%.

 

Sobre a Boa Vista

 

A Boa Vista, empresa brasileira de inteligência analítica, foi criada em 2010 a partir do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o primeiro banco de dados do país, consolidando-se como referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócio.

 

É precursora do Cadastro Positivo e no propósito de incluir consumidores no mercado de crédito, apoiando-os na construção de um relacionamento sustentável com as empresas credoras, por meio da disponibilização de informações de educação financeira e serviços gratuitos em seus canais oficiais como o site www.consumidorpositivo.com.br e o app Boa Vista Consumidor Positivo.

 

A empresa tem por princípio a segurança e a privacidade dos dados e suas soluções estão 100% em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), tendo sido reconhecida como a primeira do segmento financeiro e de gestão de bancos de dados a obter a certificação ISO 27701, norma internacional referente à segurança e privacidade da informação. 

 

Em 2020, a Boa Vista tornou-se a primeira empresa de capital aberto em seu segmento, dando início à uma estratégia de crescimento por meio de aquisições de empresas com as mesmas características na aplicação de inteligência analítica às suas soluções, como a Acordo Certo – especialista em recuperação de crédito – e a Konduto, autoridade em antifraude para e-commerce e pagamentos digitais. Em 2021, também de forma pioneira, lançou o CEA (Centro de Excelência em Analytics), levando a empresa para a fronteira do conhecimento no desenvolvimento de algoritmos de alta performance.

 

 

Boa Vista

 www.consumidorpositivo.com.br

app Boa Vista Consumidor Positivo

Enem: melhores maneiras para se preparar psicologicamente

Bárbara Bezerra Arruda Câmara, professora doutora do curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa, indica como amenizar a ansiedade para realizar o exame

 

2022 é um ano de muitos acontecimentos, como copa do mundo, eleições e não podemos esquecer do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. Nos dias 13 e 20 de novembro acontecerá o Exame, uma série de provas que traz consigo a expectativa dos estudantes em seguir uma profissão a partir do ensino superior. Por conta disso, vem muita ansiedade e nervosismo, sendo importante controlá-los, o que exige unir preparo tanto acadêmico, quanto emocional. 


Estudo e descanso 

A professora doutora Bárbara Bezerra Arruda Câmara, do curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, diz que é importante que o aluno continue se dedicando aos estudos, mas não deixe de prestar atenção quando o corpo pede o descanso. “Dedicar momentos para estar junto de familiares e amigos, fazendo atividades que são prazerosas é fundamental na reta final para a manutenção da saúde psíquica nesta fase.” 

A ansiedade do período prévio ao Enem pode atrapalhar o descanso, além da ideia de não ter estudado o suficiente, que faz com que a vontade de passar noites revisando as matérias aumente. No entanto, por mais difícil que pareça, especialmente no dia anterior à prova, é preciso dormir bem para estar fisicamente e mentalmente preparado para a realização do exame. 

“Como a duração da prova em si é muito longa, o descanso é fundamental para que o estudante consiga estar bem fisicamente e emocionalmente. É o momento de fazer atividades que gosta, de relaxar e de apreciar o dia, para estar pronto para o exame”, argumenta a psicóloga. 

E o nervosismo antes da prova pode atrapalhar o desempenho. “Muitas vezes, a ansiedade vem acompanhada de sudorese, taquicardia e tremores. Percebe-se, portanto, que a ansiedade tem elementos fisiológicos associados. Então, além de poder levar o estudante a perder tempo na execução da prova, a ansiedade em excesso pode ocasionar o ‘branco’, bem como interferir diretamente nos níveis atencionais”, pontua. 

Nesse sentido, ao responder as questões, manter a confiança em si mesmo e lembrar que houve dedicação para o melhor desempenho são fundamentais, segundo a professora. Mas, se a ansiedade subir, a dica de Bárbara é fazer a respiração diafragmática, que pode auxiliar também quando o nível de estresse aumentar. 

Além disso, a psicóloga indica que a inteligência emocional aplicada à prova do Enem auxiliará o estudante a manter a calma, serenidade, o foco de atenção e a concentração, assim como a organização da gestão do tempo e o planejamento. Não permitindo que o nível de ansiedade eleve demais, interferindo nos processos atencionais.  

Ainda, a docente lembra que é interessante se dedicar a refazer as provas anteriores do Enem, identificando os assuntos mais recorrentes nas provas. Além disso, pode ser útil entender o formato de pontuação da prova, através da Teoria de Resposta ao Irem (TRI).  

“Simular os Exames anteriores, delimitar o tempo de resolução de questões (levando em consideração três minutos para cada uma delas, em média), reconhecer quais são as questões fáceis, intermediárias e difíceis e identificar qual a melhor estratégia de execução da prova são alguns elementos que podem potencializar a pontuação final do estudante", indica. 

 

Centro Universitário de João Pessoa – Unipê

www.unipe.edu.br

 

Saiba quais são os três principais programas de imigração para a Austrália

STB mostra como programas de imigração oferecidos pelo governo facilitam a aplicação de vistos de residência temporária e permanente no país 

 

A Austrália é um dos países preferidos dos brasileiros que sonham em imigrar para o exterior e não é por acaso. Economia forte, saúde e educação de qualidade, possibilidades de trabalho e cidadania australiana são alguns dos motivos que levam muitos brasileiros a escolherem o país como destino. O país conta ainda com diversos programas de imigração para estrangeiros, oferecendo de vistos para estudantes e também para profissionais qualificados.


Os programas de imigração são oferecidos pelo próprio governo australiano, o que facilita os trâmites para estrangeiros interessados em aplicar para vistos de residência temporária ou permanente. Os interessados contam ainda com agentes credenciados pelo governo, que oferecem consultoria e acompanhamento durante o processo de solicitação de vistos.


Segundo a STB - Student Travel Bureau, consultoria líder no segmento de educação internacional no Brasil e parceira de agentes credenciados na Austrália, o número de embarques de brasileiros que vão para o país para estudar vem crescendo ano após ano. Dados da consultoria mostram que entre janeiro e agosto de 2022 houve um aumento de 50% pela procura de brasileiros interessados em cursar inglês na Austrália quando comparado ao mesmo período do ano passado.


Para ajudar os interessados em conhecer melhor os programas de imigração disponíveis em um dos destinos mais procurados para a realização de intercâmbios, a STB preparou um conteúdo que traz mais detalhes sobre as três principais oportunidades que o país oferece a seus imigrantes estrangeiros. O material pode ser conferido na íntegra em https://blogdointercambio.stb.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-imigrar-para-a-australia/


“A qualidade de vida e a possibilidade de estrangeiros conciliarem estudo e trabalho são apenas alguns dos benefícios de migrar para esse país”, conta Rosana Lippi, diretora de produtos do STB.


Confira os tipos de visto disponíveis:


Visto de estudante

Ao optar por um curso de 14 ou mais semanas de duração, o aluno vai receber um visto de estudante. Com esse visto, ele está automaticamente autorizado a trabalhar no país por 20 horas por semana no período das aulas e 40 horas por semana no período de férias, sem que seja necessário se aplicar para um visto de trabalho. Além da permissão de trabalho, após a conclusão do curso, é possível que o estudante se torne elegível a vistos de trabalho temporários, com a possibilidade de incluir dependentes em seu visto.

 

Imigração qualificada

Profissionais interessados em imigrar para a Austrália e atuar em suas áreas de formação devem se atentar às permissões específicas de cada área. Isso porque profissões da área de saúde ou arquitetura, por exemplo, exigem uma licença de trabalho específica. O processo de imigração qualificada, ou seja, quando você se muda para o país com o objetivo exclusivo de trabalhar, acontece por meio dos Skilled Visa ou dos Sponsored Visa.

O Skilled Visa é concedido para profissionais qualificados e o sistema de avaliação é feito por meio de uma soma de pontos que equivalem a requisitos que têm uma nota estabelecida – em geral, brasileiros que já tenham estudado inglês e morado por um tempo na Austrália tendem a pontuar melhor. Já o Sponsor Visa é concedido pelo governo quando uma empresa australiana entra com o pedido junto à imigração, comprovando a necessidade de tê-lo como funcionário. Ambos os vistos dão a estrangeiros o direito a trabalhar em tempo integral no país.

 

STB - Student Travel Bureau

www.stb.com.br


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