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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Pessoas de 36 a 50 anos são os principais alvos dos golpistas, aponta Serasa Experian

Brasileiros sofrem uma tentativa de fraude a cada 8 segundos

 

O indicador de tentativas de fraude da Serasa Experian revela informações importantes sobre o perfil que é o maior alvo dos golpistas. De acordo com o estudo, no mês de julho, o público de 36 a 50 anos foi o principal foco dos fraudadores com 35,9% das tentativas. Em segundo lugar, está o público de 26 a 35 anos, onde foram registradas 27,5% das ocorrências. O grupo de pessoas de 51 a 60 anos foi alvo de 14% das investidas, seguido por pessoas de até 25 anos, com 11,6% e, por fim, o grupo acima dos 60, com 11% dos casos. O estudo analisa números de utilização indevida de identidade, como abertura de contas e até mesmo emissão de cartões. No gráfico abaixo veja a evolução do indicador nos últimos 12 meses. Confira no gráfico abaixo os números completos:


Os brasileiros foram alvo de 335.040 tentativas de fraude apenas em julho. O número representa uma tentativa a cada 8 segundos. O principal alvo dos criminosos foi o segmento de Bancos e Cartões, com 199.276 ações dos golpistas. Em segundo lugar, estão as Financeiras, com 56.677 tentativas, seguido pelo segmento de serviços, com 40.151. Varejo aparece em quarto lugar, com 28.875 pessoas que foram alvo e Telefonia em último lugar, com 10.060.

 

As pessoas precisam ficar atentas em relação ao compartilhamento de dados, alerta o Diretor de Soluções de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha. “Os números do indicador mostram que os golpistas estão sempre desenvolvendo maneiras de fraudar, mas existem muitas ferramentas que podem ser utilizadas para barrar a ação dos criminosos e, que se combinadas aos cuidados básicos, tornam as transações mais seguras.”

 

O recorte por regiões mostra que o Sudeste foi a região que mais apresentou tentativas de fraude, com 52,2%. Em segundo lugar está o Nordeste, com 17,4% das tentativas. Em seguida está o Sul, com 15,5%. O Centro-Oeste aparece na quarta posição, com 8,9% dos casos e, por último está o Norte, com apenas 6% das tentativas.

 

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

 

Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br


Confira 5 dicas para gastar o prêmio das loterias com responsabilidade financeira

Todo mundo que aposta nas loterias sonha em ser milionário, mas já pensou no que fazer depois de ter o dinheiro, de fato, em mãos? As possibilidades para movimentar uma fortuna são diversas: investir, empreender, aplicar, adquirir bens e muito mais. Mas o especialista, Thiago Dias, CEO da Intersena, alerta que tornar-se milionário exige trabalho intenso de administração e é importante colocar a responsabilidade financeira em prática.

Talvez a primeira opção seja comprar o que tem vontade e realizar sonhos de consumo, mas é necessário ter discernimento tanto com o sigilo quanto  com gastos. “O brasileiro não possui educação financeira e é algo que precisa ser implementado no cotidiano. Esse hábito pode fazer falta quando a pessoa fica rica em um curto período, como no caso de ganhar na loteria, pois aprender sobre controle, rentabilidade, investimento e lucro na prática e de uma hora para outra, vai ser sempre mais difícil e pode gerar prejuízos”, conta Thiago.

Confira 5 dicas de como aplicar o dinheiro com inteligência para os novos ganhadores de prêmios de loterias:


     1. Planejamento financeiro

O primeiro passo para administrar sua nova fortuna é ter um planejamento financeiro. Isso não quer dizer que você não vai gastar com o que quiser e que tudo precisa ser milimetricamente controlado, mas sim que você pode ter metas e propósitos para gastar com o que julga necessário e, ainda assim, ter noção do que passa na sua vida financeira, sem surpresas ao abrir a conta bancária.

A dica que pode ser seguida em alguns passos é:

  • Reavalie seus hábitos de consumo, para ter um maior controle do seu dinheiro;
  • Crie metas financeiras, seja investir, aplicar, empreender etc.;
  • Estude sobre o que pretende fazer com seu capital e tenha cautela em suas ações;
  • Obtenha saúde financeira e isso não quer dizer apenas ter dinheiro, mas saber usá-lo de forma inteligente;
  • Estabeleça um padrão de vida financeira, sabendo os gastos mensais, sendo eles fixos e variáveis.

    

 2. Pague suas dívidas

Dentro do planejamento financeiro já é possível traçar todos os débitos, valores em aberto e quitá-los. Esse é o primeiro passo para poder usar o resto da sua fortuna com tranquilidade, sem esperar que alguma empresa faça um protesto em seu nome ou bloqueie seus bens. Evite desgastes!

“Não faz parte da nossa cultura essa organização e responsabilidade financeira. O espírito capitalista fala mais alto quando se trata de uma grande oportunidade de ganhar dinheiro, de certa forma, fácil. E a vontade é realmente de gastar e realizar sonhos, mas há riscos, então é bom fazer a lição de casa antes”, conta Thiago.

   

  3. Fazer uma reserva de emergência

Quando se lê isso até parece besteira, mas temos histórias de muitos milionários que utilizaram sua fortuna e não se preocuparam com o futuro. Então, garantir sua reserva nunca vai ser um fator de risco, mas sim de precaução e responsabilidade.

    

 4. Investir

Estude o mercado financeiro e caso a aplicação seja sua opção para fazer seu dinheiro render, lembre-se que essa ação deve seguir três pilares: segurança, liquidez e baixa oscilação de mercado.

  

   5. Empreender

Se você sempre teve o sonho de empreender, essa é sua oportunidade. Aproveite o momento, invista com responsabilidade e seja feliz. Muitos aprendizados farão parte desse processo de empreender, mas traçando um bom planejamento financeiro, os riscos diminuem.

O que você faria caso se tornasse milionário da noite para o dia?

O fato é que ninguém se torna milionário da noite para o dia sem insistir e arriscar, principalmente, quando se trata de jogos de loteria. Uma das maiores e mais aguardadas oportunidades de tornar esse sonho realidade está se aproximando, que é a Mega-Sena da Virada 2022. Conhecida por entregar prêmios exorbitantes,  já está disponível para apostas com a Intersena, para quem prefere apostar com antecedência e tranquilidade.

 

Intersena

 

Por que o Brasil se tornou o país do podcast?

O podcast já é parte do cotidiano do brasileiro. Está em todas as plataformas de streaming e seu formato de conversação ganhou a preferência dos internautas em um modelo atrativo e prático de ouvir em qualquer lugar ou momento. E, principalmente, sobre qualquer conteúdo que deseje. De programas de entretenimento a educacionais, essa enorme diversidade de assuntos vem atraindo cada vez mais ouvintes fiéis – tendo tornado o Brasil o país que mais consome esse tipo de mídia no mundo.

Segundo dados divulgados pela Statista, o brasileiro passa, em média, uma hora diária ouvindo algum podcast. Na semana, cerca de 37% dos usuários da internet escutam algum episódio nas plataformas de streaming, de acordo com uma pesquisa da Global Web Index.

Outro dado que vem ressaltar a força dos podcasts está em um estudo global conduzido pela Edison Research, que mostra que 81% dos ouvintes de podcasts confiam em recomendações dos hosts (apresentadores) e 71% acreditam mais em anúncios veiculados nos podcasts do que naqueles que rodam em outras mídias.

“O podcast é um formato muito intimista, que permite a construção de vínculos e gera conexão. Aqui no Café com ADM, por exemplo, isso é algo que levamos muito a sério. Construímos uma comunidade em torno dele. Temos um grupo no Telegram, um perfil exclusivo no Instagram, e nos comunicamos por e-mail. Os ouvintes vestem literalmente a camisa, porque criamos uma coleção exclusiva com o tema do Café com ADM na nossa loja, a ADMSTORE (www.admstore.com.br). Ou seja, há um senso de pertencimento muito forte e isso se reflete em tudo”, destaca Leandro Vieira, CEO do Administradores.com e apresentador do podcast Café com ADM.


Negócios é tema em alta

No Spotify, o tema “Negócios” tem uma seção exclusiva no recorte de podcasts. E não é para menos. O público tem se interessado cada vez mais por assuntos como Gestão, Finanças, Marketing, Vendas, Empreendedorismo. E é nesse contexto que o Café com ADM, do Administradores.com, se consolidou. Com 100 milhões de downloads e mais de 300 episódios publicados, o podcast recebe semanalmente um grande nome do mercado brasileiro para bate-papos inspiradores sobre uma infinidade de assuntos da área.

“Eu percebo uma mudança de mentalidade no brasileiro, que tem se interessado mais por empreender e, principalmente, por empreender bem. E a busca por qualificação envolve também consumir informação que vá além, educando e desenvolvendo. É isso que fazemos no Café com ADM. Recentemente, entrevistei o Roberto Justus e foi uma hora de aprendizado que você não encontra em qualquer lugar”, complementa Leandro.

Abaixo, separamos cinco episódios do Café com ADM para quem se interessa por empreendedorismo, vendas, desenvolvimento pessoal e muito mais. Escute:

#1 O vendedor do Século 21 – a transformação digital trouxe mudanças significativas ao mercado, obrigando que as companhias se adaptassem ao universo online para que sobrevivessem e aumentassem a cartela de clientes. De tantas histórias de sucesso, não há como deixarmos de fora a trajetória de Ciro Bottino, um dos perfis mais emblemáticos no país como vendedor. Neste episódio, o empreendedor compartilha como foi sua jornada de imersão ao online, e o grande segredo de como se tornar único em meio a tanta concorrência. Spoiler: para Bottino, a chave de sucesso está em ser lembrado na mente do consumidor: https://open.spotify.com/episode/6ZWVw3jpyqNyJOHKyIpERu?si=2257555618b242a2.


#2 Empreendedorismo: as marteladas necessárias – muitos brasileiros se aventuraram em abrir seu próprio negócio na pandemia, como uma alternativa de sobrevivência em meio à crise econômica. Diversos empreendedores surgiram, mas poucos permaneceram operando, pois não encontraram sua verdadeira motivação de negócios. Em meio a esta dificuldade em comum, o empresário Fábio Rodrigues participou de um podcast inspirador sobre o que é preciso para administrar um negócio com sucesso – destacando, acima de tudo, a importância de explorar sua zona de conforto de maneira inteligente para executar as ideias de maneira planejada. Ouça: https://open.spotify.com/episode/1xcBUIyraYCeLTvjBUAAnA?si=5a3887ec3b8a454c.


#3 As leis da vida que vão destravar seu desenvolvimento pessoal – que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu improdutivo em sua rotina profissional. Este entrave já se tornou a realidade de muitos trabalhadores ao redor do mundo, ainda mais diante da falta de estímulos ou incentivos. Mas, com o guia adequado, este não é um problema que não possa ser solucionado. Para aqueles que se encontram nessa situação, o treinador comportamental Marcel Scalcko participou de um podcast explicando sua metodologia própria de gestão para alta performance, a partir da consciência das nove leis inegociáveis da vida como abordagem de desenvolvimento humano. Confira: https://open.spotify.com/episode/3ioH5MtG01Q3d3qlQ0TbNN?si=b4618ca10d6a4e14.


#4 Os princípios da prosperidade – entrando em âmbito econômico, não há como pensar no mundo de finanças sem lembrar o nome de Thiago Nigro. Conhecido por seu canal no YouTube “O Primo Rico”, é um dos primeiros e maiores influenciadores de finanças pessoais do mundo. Constantemente procurado para dicas financeiras, conta com uma participação rica em um podcast no qual compartilha conselhos importante para todo que desejam fundar seu negócio. No bate-papo, Nigro deixa claro a necessidade de fuga da perfeição, uma vez que é algo utópico e que não deve ser priorizada por nenhum empresário: https://open.spotify.com/episode/0AUrKSX84kiIWknxJk6N1Q?si=9268f8a4bcef4d76.

#5 Como ganhar mais e ser feliz com a própria carreira – você é egoísta com sua carreira? Ao contrário do que aparenta, esta preocupação própria pode ser fundamental para a construção de uma jornada profissional satisfatória. Ao menos, essa é a teoria defendida por Luciano Santos, executivo do Facebook que compartilha, neste podcast, o planejamento, comportamento e atitudes que todo profissional deve ter em relação à própria trajetória para um futuro brilhante: https://open.spotify.com/episode/4pjvlSJRT6v6g8PGPhApHt?si=c2945a1cbc4f47fb.

Não importa a faixa etária, os podcasts tiveram uma explosão de ouvintes nos mais diferentes públicos e perfis. À frente de muitos outros países com números elevados, se tornaram canais que, definitivamente, vieram para ficar no grupo de mídias de comunicação. Afinal, se procurar por um programa de viagens, gastronomia, filmes ou negócios, com certeza encontrará alguma opção que goste e com uma qualidade tremenda.

Nunca se tornou tão fácil acessar conteúdos atrativos e cativantes nas palmas de nossas mãos. Muito mais do que um meio de descontração, é hora de encarar os podcasts com um olhar mais estratégico, sabendo aproveitá-los com assertividade para atrair a atenção de cada vez mais usuários com conteúdos que façam sentido para seus desejos e necessidades.

 

Café com ADM

Administradores

https://administradores.com.br/


ERROS CONSUMERISTAS PODEM ACABAR COM O VAREJO

O varejo brasileiro vive momentos de expectativa de olho nas datas comemorativas deste segundo semestre. A julgar pelas vendas registradas no último Dia dos Pais, que cresceram 5,3% em 2021, como aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) ou 8,8% de acordo com a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), os varejistas podem aguardar um bom desempenho também no Dia das Crianças (outubro), Black Friday (novembro) e Natal (dezembro).

Mas para que isso aconteça, é essencial não cometer erros consumeristas que podem dizimar com qualquer pretensão de boas vendas dos varejistas. Não ter uma equipe bem orientada, por exemplo, está entre os mais comuns na gestão do varejo que se pode cometer. Afinal, se a equipe não souber o que deve ser feito, a conversão de vendas pode sofrer muito com essa deficiência, impactando diretamente na margem de lucros da empresa.

A questão é que mesmo os profissionais proativos devem ser orientados para que a equipe trabalhe em harmonia com os demais setores, e é o gestor quem deve fazer esse link. Além disso, é essencial que haja uma comunicação clara entre o gestor e a sua equipe e que ela seja munida com toda a estrutura necessária para atuar.

Em alguns segmentos de mercado, o comportamento dos consumidores em relação ao produto pode ser bastante dinâmico. Por isso, mais do que conhecer as necessidades dos seus públicos-alvo, é preciso acompanhar mudanças ao longo dos anos, bem como estar atento ao perfil dos novos clientes. Quem atua com artigos da moda pode continuar vendendo produtos para clientes na medida em que eles envelhecem, desde que supra as suas necessidades de vestuário. Também pode conquistar os consumidores mais jovens ao oferecer as novidades do setor. Tudo é uma questão de definir seus targets e conhecer todas as suas características.

Entendo que quem faça a gestão do varejo cristalize conceitos sobre o consumidor, faz parte do trabalho dele. Tanto tempo e dinheiro investido em pesquisa de mercado e toda a estratégia de comunicação tem um target como referência. Mas nem sempre os públicos-alvo e o público que efetivamente consome o produto coincidem. Ao chegar no mercado um produto pode ter destino completamente inesperado. Por isso recomenda-se que as pesquisas de mercado sejam feitas regularmente. A cidade é um cenário que muda o tempo todo e as pessoas raramente são previsíveis.

Os produtos adquiridos pelo consumidor que apresentarem defeitos, vícios, não estarem conforme as embalagens ou apresentarem aspectos duvidosos, devem ser analisados e ter o vício sanado no prazo máximo de 30 dias. Se isso não for feito, o consumidor poderá escolher entre a substituição do produto, a restituição imediata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço. Ou seja, fique muito atento, pois o descumprimento do prazo legal por parte da empresa acarreta uma onerosidade, além de denegrir a sua imagem.

É preciso salientar, porém, que trocas meramente por vaidade, como sabor diferente, marca diferente, gosto diferente ou no caso de não “me acostumei com o produto”, não são autorizadas por lei. Trocando em miúdos, não é legalmente exigível essa troca e o estabelecimento realiza se desejar, por mera liberalidade e comodidade ao consumidor.

Por fim, descumprir uma oferta/promoção pode gerar também imensas dores de cabeça para o varejista. As situações que caracterizam o descumprimento são a publicidade enganosa de preço (diferença de preço ao finalizar a compra ou preço normal anunciado como promocional), prazo de entrega, promover cancelamento de compra (ainda que sob a alegação de falta de estoque) e entregar produto diverso do adquirido (seja modelo, qualidade e quantidade).

Todas as práticas listadas acabam impactando na margem de lucro das empresas, ao passo que geram custos desnecessários com despesas de postagem e indenizações. O pior é que erros podem comprometer sobremaneira a imagem do varejista, que podem ganhar proporções ainda maiores com manifestações em redes sociais.

Fica aqui uma reflexão final para todos os varejistas. Avalie suas operações e os times de vendas. Vender é bom, fidelizar o cliente é melhor ainda. Gere engajamento e amplie sua marca sem correr riscos com erros consumeristas que podem comprometer seu negócio. Mãos à obra, o segundo semestre já começou.

 

Débora Canal de Farias - sócia-diretora da Duarte Tonetti Advogados na Área Cível e especialista em Direitos do  Consumidor

 

DUARTE TONETTI ADVOGADOS

www.dtadvogados.com.br 

 

Mitos e verdades sobre os aparelhos auditivos

Tamanho, design questionável, risco de demência e associação a uso de pessoas mais velhas está entre os tabus do setor; Deficiência atinge 2,3 milhões de pessoas no Brasil e, ao contrário do que se imagina, não atinge apenas idosos

 

Apesar de associada à velhice, a perda auditiva pode atingir a população de todas as idades. E com o excessivo uso de dispositivos que aumentam a exposição a ruídos, a tendência é que essa população aumente cada vez mais. Além disso, a perda auditiva pode trazer inúmeros malefícios para a saúde física e cognitiva.  

Segundo levantamento do IBGE na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, existem no Brasil cerca de 2,3 milhões de pessoas com alguma deficiência auditiva. Desse grupo, pouco mais da metade está acima dos 60 anos, e cerca de 31 mil são crianças de 2 a 9 anos. 

De acordo com o Grupo Microsom, especializado em qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais como perda auditiva, zumbido no ouvido e apneia do sono, existe um certo preconceito por parte da população brasileira, desde a prevenção  da saúde auditiva, até o próprio tratamento quando diagnosticado, especialmente se envolver o uso de aparelhos auditivos

“Infelizmente as pessoas,  muitas vezes, acreditam que as próteses auditivas ainda são grandes e com design retrógrado, além disso, a deficiência auditiva muitas vezes é associada apenas a pessoas mais velhas.  É importante ressaltar que a perda auditiva pode acontecer em qualquer idade e, em relação à aparência e qualidade sonora, a tecnologia digital trouxe grandes melhorias como a redução dos tamanhos e inúmeras opções de ajuste. A conectividade com smartphones, os sensores embutidos e a inteligência artificial estão tornando as próteses auditivas verdadeiras auxiliares de saúde. Desta forma, a aderência por parte dos pacientes é muito mais fácil do que há alguns anos”, explica a fonoaudióloga Maria Branco, especialista da Microsom.

A partir desta realidade, a fonoaudióloga destaca algumas informações sobre o uso de aparelhos auditivos, que ajudam a entender a sua importância e derrubar tabus relacionados a eles.  


Ajudam apenas a escutar melhor - Mito

Os aparelhos vão muito além de volume, ao contrário do que muitos acreditam. “Não só aumenta o volume, como entrega um som melhorado. Isso porque hoje os aparelhos são digitais, e contam com inteligência artificial para conseguir amplificar os sons que interessam, como conversas, diminuir aqueles que não interessam e atrapalham”, comenta a especialista. 

Além disso, os aparelhos, como os modelos da Audiosync disponíveis da Microsom,  possuem outras funções, que os tornam auxiliares da saúde. “Além de amplificar os sons, podem detectar queda, contribuir para o paciente monitorar atividade física, fazem tradução de idiomas, e uma série de outras aplicações”, detalha a fonoaudióloga. 


Melhoria na qualidade de vida - Verdade

“Já existem pesquisas suficientes para mostrar que aparelhos auditivos, quando bem adaptados, melhoram a qualidade de vida, tiram os pacientes da privação auditiva e mantém o cérebro e as vias centrais estimulados com som”, comenta Maria.

A fonoaudióloga esclarece que o uso de aparelhos pode melhorar problemas emocionais. “Muitas vezes, consegue ajudar em questões como depressão e isolamento social, que estão entre os impactos negativos da perda auditiva.” 


Gigantes e feios - mito

Um dos principais mitos relacionados ao uso de aparelhos auditivos é que eles são muito grandes e chamam atenção. Porém, a tecnologia segue progredindo, e hoje existem diversos modelos e formatos. 

“A parte estética evoluiu muito nos últimos 20 anos e a aceitação das pessoas também, por conta desses aparelhos menores. Hoje existem modelos que ficam alocados internamente ou mesmo atrás da orelha, com um design extremamente discreto”, destaca Maria. 

Os equipamentos possuem acessórios e integrações com outros aplicativos, e ainda podem fazer 55 milhões de ajustes por hora, permitindo que o som recebido pelo usuário seja de excelente qualidade.  


Diminuem o risco de demência - Verdade

Pesquisas apontam que problemas de audição graves podem dobrar as chances de demência em idosos. Aqueles com perda não tratada vivenciam um declínio de 30 a 40% nas habilidades lógicas comparados com aqueles sem perda auditiva.

Por isso, cuidar desse aspecto pode prevenir a degradação cognitiva, ou seja, a habilidade de desenvolver raciocínio, pensamento, memória, etc. “Quando mantemos a audição e o sistema central estimulados, tiramos a pessoa da privação auditiva, o que contribui para que esse sistema fique ativo e evita a piora”, conta Maria.  

Captar mais sons permite que a pessoa se relacione melhor com seu entorno e, consequentemente, receba mais estímulos para o cérebro. É justamente esse estímulo que ajuda a evitar a demência. 


Estimula o sistema auditivo - verdade

Existe uma perda auditiva natural do ser humano, que acontece ao longo da vida, especialmente após os 60 anos, chamada Presbiacusia. Muitas pessoas aceitam essa degradação sem fazer nada a respeito, o que significa menor estímulo aos sistemas auditivo e central. 

Além dos benefícios citados acima, o uso de aparelhos auditivos mantém esses sistemas estimulados, o pode prevenir o impacto negativo da perda auditiva, tanto no cérebro como na vida do paciente. 


 
Uso exclusivo 60+ - mito

Como aponta o IBGE, metade dos brasileiros com perda auditiva têm menos de 60 anos. Isso significa que, ao contrário do que muitos acreditam, problemas de audição não são exclusivos da terceira idade. “Crianças nascem com perda auditiva, e podemos enfrentar isso em qualquer fase da vida, ou em decorrência de um trauma físico, ou de exposição a ruído, ou sequela de doença”, completa a fonoaudióloga.  
 
Por isso, é importante frequentar médicos especialistas e fazer os exames adequados regularmente. Se houver necessidade de uso, os aparelhos vão garantir um envelhecimento mais saudável.
 
 


Microsom


Buscas em setembro revelam produtos com maior potencial de vendas na Black Friday

Celular, videogames e assinatura de canais de streaming lideram as procuras no mês; E-commerces precisam garantir, desde já, as melhores posições nos sites de buscas para seus campeões de venda, de olho na Black-Friday, afirma especialista



A dois meses da Black-Friday 2022, que neste ano cai no dia 25 de novembro, as buscas na internet nos maiores e-commerces com operação no Brasil em quatro categorias - Eletrônicos; Casa, Decoração e Utilidades Domésticas; Moda e Calçados, bem como Entretenimento - já dão boas pistas sobre quais serão alguns dos campeões de venda da maior temporada de promoções do e-commerce. Em setembro, a primeira edição especial do Radar Simplex/Black Friday 2022, revela um aquecimento da demanda online por celulares, jogos (games) por assinatura, consoles de videogames, geladeiras e assinaturas de streaming.

 

No caso específico dos Eletrônicos, os destaques de setembro são para celulares e console de videogames, ambos com mais de cinco milhões de buscas, e notebooks diversos, com cerca de 2,4 milhões de buscas.

 

Em Entretenimento, os mais buscados têm sido games online, também na faixa dos cinco milhões de buscas, e serviços de streaming, com cerca de dois milhões de buscas. Na área de Casa e Utilidades Domésticas, os produtos que registram maior procura são geladeiras, airfryers, papel de parede e armários de cozinha. Em Moda e Calçados, os tênis se destacam. Todos esses itens registraram mais de um milhão de buscas quando somados os sites dos principais e-commerces.


 

Hora de povoar a Internet


Para João Lee, sócio fundador da startup Simplex, especializada em aumento de tráfego e conversão de vendas online, agora é a hora de os e-commerces passarem a povoar os sites de buscas com o termo de Black Friday e similares – como Esquenta Black Friday, Outubro Black, Black Promoções e demais variações. “É preciso associar as suas promoções ao termo Black Friday, se você quer ter um bom posicionamento nos rankings dos sites de busca nas próximas semanas, que são críticas para qualquer varejo, em particular, para o online”, alerta. Segundo o especialista, é desde já que se aumenta as chances de a página de um e-commerce ser melhor ranqueada no auge da temporada da Black Friday dentro de oito semanas. E tem mais. “Quando um varejo online faz inserções de temas relativos ao termo Black Friday, os sites de buscas o privilegiam, pois o consideram relevante para o consumidor interessado nas promoções, posicionando melhor suas páginas”, detalha.


 

Outros cuidados


Lee chama a atenção para que os e-commerces evitem fazer grandes mudanças ou alterações estruturais no site no período que antecede ou mesmo durante a Black Friday. “Quanto maior a estabilidade de uma página desde já, melhor ela poderá aproveitar os benefícios dos serviços de cache, ou seja, daquela camada de armazenamento que memoriza as principais características de uma página e permite que o seu upload se dê em alta velocidade”, explica. Isso não significa que o conteúdo das páginas não possa ser atualizado ao longo do tempo, à medida que a Black Friday se aproxima. “Informações como atualizações de preço, disponibilidade de produto e de frete podem ser alteradas, sem que o Google considere essas mudanças como uma página totalmente nova. Na prática, se a página é antiga e muito visitada, sua relevância é maior para o algoritmo dos buscadores”, detalha.

 

Lee dá algumas dicas para que varejistas online se posicionem melhor na principal temporada de promoções, evitando um dos pecados capitais da Black Friday: a lentidão do carregamento de uma página. Poucos milissegundos de lentidão já são suficientes para derrubarem o posicionamento das páginas nos sites de buscas, comprometendo a sua exposição aos consumidores nos primeiros lugares. “Nesse período de tráfego intenso, é necessária uma infraestrutura adequada e flexível que suporte uma variação absurda no número de acessos com picos que superam todo o histórico do ano”, recomenda. “A escalabilidade da computação em nuvem e uso de sistema de Content Delivery Network (CDN) - que garante o carregamento imediato de páginas cache durante o aumento dos acessos -, são boas práticas que fazem toda a diferença”, indica. 

 

Tanto esforço faz sentido. Na Black Friday 2021, o e-commerce brasileiro totalizou R$ 4,2 bilhões em faturamento, segundo dados da NielsenIQ|Ebit, superando as vendas que antecedem o Natal. “Para quem atua especificamente no comércio online, a Black Friday se tornou a data mais relevante de todo o ano e merece o máximo de atenção para alavancar o faturamento”, pontua Lee.

 


Simplex

simplex.live


A criminalização das pesquisas eleitorais e o Direito Penal Emergencial

Passados poucos dias do primeiro turno das eleições nacionais de 2022, dois temas permeiam as discussões: - o resultado das eleições; - e as eventuais diferenças numéricas entre este resultado e os índices estabelecidos pelas pesquisas.

E como efeito automático da polarização que vivemos atualmente, ambos os temas fomentam opiniões controvertidas, discussões baseadas em “achismo” e, a não menos equivocada, atuação de parlamentares com vistas à criminalizar qualquer circunstância contrária a opinião dos seus eleitores/ seguidores/ torcedores.

Explico! Inegavelmente, o resultado das urnas diverge das estatísticas e índices apontados por grande parte dos institutos de pesquisa. E mesmo que existam justificativas razoáveis para tanto ( metodologia usada, variações numéricas e até a mudança de voto, de forma a torna-lo “útil” , com base nos próprios números divulgados), os legisladores optaram pela solução mais imediatista e danosa: criminalizar a realização de pesquisas eleitorais feitas por institutos, de forma, creio eu, a dar uma resposta à sociedade inconformada com as divergências, e também, de forma a só permitir e validar pesquisas informais, as tais enquetes nas redes sociais ( que são ainda mais enviesadas, em virtude dos algoritmos).

A partir desta “solução”, dois aspectos jurídicos merecem análise: - a regulamentação e os regramentos das pesquisas eleitorais; - e a compatibilização das propostas de criminalização das pesquisas com a teoria chamada Direito Penal Emergencial.

No que diz respeito à regulamentação das pesquisas eleitorais, atualmente vigora a resolução 23.600/TSE - com as alterações operadas através da resolução 23.673/2021/TSE – construída com base nas determinações do artigo 33 e seguintes, da Lei 9.504/97.

Importa frisar que referida Lei vigora há mais de 25 anos, e desde a sua vigência inúmeras foram as resoluções feitas pela Tribunal Superior Eleitoral com base no seu texto, como decorrência lógica de um processo de maturação e aperfeiçoamento com o passar das eleições.

Obviamente, qualquer resolução, assim como todas as leis e até o próprio texto constitucional, está sujeita a imperfeiçoes e críticas, o que pode ser corrigido através de um amplo processo de discussão, com a possibilidade de participação de todos os atores sociais interessados e atingidos.

Inclusive, a própria resolução atual foi submetida as mais plurais e democráticas discussões, especialmente com a aceitação de propostas vindas do Congresso Nacional, dos partidos políticos, de associações de classe e de especialistas em pesquisas, estatísticas além de opiniões jurídicas[1].

E, em como qualquer outro processo democrático e decisório, foram acolhidas as propostas da maioria, à partir da análise dos seus critérios de sustenção, da sua compatibilidade com o ordenamento jurídico e com a devida fundamentação dos critérios de escolha pelo órgão competente.

Não bastasse essa contrariedade ao conteúdo construído com a participação do próprio Congresso, agora, com o açodamento próprio de quem está mais preocupado com a velocidade da resposta do que com a solução do problema, alguns parlamentares propõe a criminalização da realização de pesquisas eleitorais[2].

Tal radicalismo apresenta, além da contrariedade a um processo cuja participação dos seus proponentes aconteceu, também apresenta contrariedade a um dos princípios vetores do ordenamento jurídico – o Direito Penal de “ Ultima Ratio”  - uma vez que, ao invés de criminalizar tal circunstância, que deveria ser  medida radical e extrema, poderiam os parlamentares propor alterações ao texto da Lei 9.504/97, que é o foro próprio para tanto, não sem razão chamada de “Lei Geral das Eleições”.

Mas, de forma irracional, simplista ou até com o objetivo de aproveitar o caos para “jogar para os próprios torcedores”, a solução proposta foi a criminalização destes fatos, em perfeita consonância a umas das modalidades mais gravosas de populismo, o Direito Penal Emergencial.

Doutrinariamente[3][4][5], há consenso sobre o conceito de Direito Penal Emergencial, segundo o qual são construídas através do Direito Penal respostas desproporcionais e inadequadas, aptas a violar direitos e garantias fundamentais, à partir de circunstâncias concretas amplamente divulgadas pela mídia e pelas redes sociais.

Em resumo: a mencionada gravidade da circunstância, não fosse a massiva exploração do seu conteúdo, jamais ensejaria uma resposta tão contundente, tal como “matar um inseto usando uma bazuca”.

Nitidamente, há incongruências jurídicas no projeto, especialmente porque, conforme já indicado, não haveria a necessidade de criminalizar tal circunstância, pois bastariam propostas de alterações ao texto da Lei Geral das Eleições.

A par desta inobservância, também, a pretexto de resguardar um bem jurídico coletivo ( mesmo que nenhum proponente dos projetos tenha sido capaz de mostrar qual), o legislador atropela direitos e garantias fundamentais, o que faz com que os efeitos da solução sejam mais danosos que a conduta reprimida.

E nestes pontos repousa a principal preocupação decorrente do projeto, posto que a indefinição daquilo que se pretende proteger, aliada a sobreposição  das medidas adotadas em relação ao que se pretende combater torna os projetos discutíveis sob o ponto de vista da razoabilidade, da cidadania e da democracia.

E a nossa jovem Constituição Federal não merece ser apedrejada por “achismo”, “fanatismo” ou por “ discussões de boteco”, afinal, a sua manutenção é dever de todos nós, independentemente do lado da arquibancada. 

 

Acacio Miranda da Silva Filho - Doutor em Direito Constitucional e professor de Direito Eleitoral. 

 

[1] https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2021/Dezembro/aprovada-resolucao-sobre-pesquisas-eleitorais-para-as-eleicoes-2022-1

[2] https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lider-do-governo-na-camara-quer-lei-para-punir-institutos-de-pesquisa/

[3] https://www.ibccrim.org.br/noticias/exibir/1017

[4] https://jordansales.jusbrasil.com.br/artigos/402263282/direito-penal-de-emergencia-o-simbolismo-penal-frente-as-novas-tutelas-de-emergencia

[5] https://jus.com.br/artigos/91493/direito-penal-de-emergencia-como-meio-de-politica-criminal


Segurança do trabalho: como fica a questão no pós-pandemia?

Com o fim do estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), decretado em função da pandemia no Brasil, foram revogados pelo Governo Federal, em abril desse ano, os 23 decretos de combate à Pandemia de Covid-19 – o que, contudo, não representa que as empresas estão desobrigadas a seguir as medidas de segurança exigidas pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho.

Mesmo com a diminuição dos casos de contágio, a imunização completa da maior parte da população, desobrigação do uso de máscaras em ambientes fechados e a atualização do Governo Federal quanto as medidas de segurança exigidas, o empregador ainda deve ser diligente na adoção de medidas para prevenção e combate da contaminação do Covid-19.

A empresa deve manter os investimentos em medidas que promovam um ambiente de trabalho seguro e saudável nesse cenário de transição pós-pandemia, não flexibilizando precauções de limpeza, desinfecção de ambientes e constante orientação para higienização das mãos. É dever do empregador garantir um ambiente de trabalho seguro, além de propício à higidez física do trabalhador.

Além da fiscalização e controle na proteção da saúde dos trabalhadores e da assessoria de médico do trabalho, a pandemia mostrou a necessidade de se criar uma cultura organizacional em matéria de saúde, higiene e segurança do trabalho, independente da empresa reconhecer dentro de seus programas ocupacionais permanentes (PPRA e PCMSO) o risco biológico decorrente da exposição ao vírus do SARS-CoV-2.

Embora não seja mais obrigatório o afastamento imediato de empregados com sintomas, é permitido e recomendável que as companhias permaneçam recomendando seus empregados quanto ao afastamento laboral em casos de confirmação da Covid, conforme orientações médicas e medidas indicadas pelo Ministério da Saúde. Caso o empregador entenda não ser necessário o afastamento, caberá ao empregado consultar um médico e apresentar um atestado justificando suas faltas, não havendo necessidade de o empregador emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) em casos positivos, salvo nos casos em que a contaminação guardar comprovada relação com o labor.

Quanto ao grupo de risco (idosos, gestantes/lactantes e trabalhadores com comorbidades), muitas empresas ainda conservavam o posicionamento de manter esses funcionários afastados do ambiente laboral, o que não é mais obrigatório, desde o fim do estado em emergência de saúde pública. No caso de recusa injustificada do empregado em retomar suas atividades presenciais, como antes do evento pandêmico, a empresa pode seguir com as penalidades disciplinares cabíveis, pois a modalidade de trabalho é direito potestativo do empregador.

É importante lembrar que no direito do trabalho, de forma sucinta, existem três modalidades de sanções disciplinares: advertência, suspensão e dispensa por justa causa – sendo que além de observarem a gradação das penas, devem sempre ser formalmente comprovadas antes de ensejar a dispensa motivada, já que é do empregador o ônus de comprovar em juízo a convocação e respectiva recusa do trabalhador em retornar ao trabalho presencial.

A despeito da possibilidade de exigência de vacinação contra a Covid-19 por parte do empregador, prevista no artigo 3°, da Lei, 13.979/2020, embora ainda esteja vigente, somente autoriza a exigência de apresentação de comprovante enquanto durar o estado de emergência, não sendo razoável o empregador nessa fase de transição se valer dessa premissa para a possibilidade de dispensa por justa causa.

O empregador deve seguir as orientações do protocolo sanitário na rotina dos trabalhadores, sendo que todo investimento em segurança e medicina do trabalho traz diversos benefícios para as empresas, reduzindo custos com indenizações e mantendo seus empregados seguros e engajados, enquanto a inobservância das medidas estabelecidas pela Portaria MTP/MS nº 17/2022 podem ensejar em fiscalização, auto de infração e aplicação de multa que varia de acordo com a quantidade de empregados.

A inteligência jurídica nesse acompanhamento é fundamental, assegurando que todas as medidas legais estão sendo observadas, a fim de minimizar processos e o indesejado prejuízo advindo do passivo trabalhista.

 

Maisa Ribeiro Vidal - advogada trabalhista do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


Os benefícios com o gerenciamento de documentos educacionais


Quando pensamos em educação, as coisas que vêm à nossa mente são as escolas, faculdades e a vida estudantil ocupada em aproveitar todo o conhecimento disponível. No entanto, a realidade é muito menos poética. Os montes de papelada envolvidos nesse setor exigem muita atenção das equipes. 

Esses documentos podem tratar de inscrições, ajuda financeira, transações, serviços de habitação, serviços de alimentação, contas de matrícula, segurança, contratos e outras questões. Com a ampla gama de documentos que precisam ser tratados, é aqui que entram os benefícios de um sistema de gerenciamento de documentos educacionais. 

Em primeiro lugar, a transição para a eliminação do papel não só beneficiará a sala de aula, também evitará muito estresse e criará uma administração eficiente. Resta explorar como escolas, faculdades e universidades podem usar o sistema de gerenciamento de documentos para manter processos em andamento.

 

Atendimento aos alunos

Permitir que as universidades atendam melhor os alunos é um dos benefícios mais importantes de um sistema de gerenciamento de documentos educacionais. Se os alunos estão se inscrevendo para as aulas, estão procurando informações passadas, mudar para uma instituição diferente ou acessar seus registros de um determinado momento, eles podem acessar todas as informações de forma rápida e fácil. Isso ajuda a melhorar a experiência geral na escola.

 

Controle financeiro

Menos estresse com contas é outro aspecto importante de um sistema de gerenciamento de documentos. Quando os processos financeiros como contas a receber, a pagar e subsídios são automatizados, a saúde financeira geral de uma organização é beneficiada. Isso é fácil de implementar, econômico e à prova de futuro também.

 

Automação de fluxos

O gerenciamento de documentos e a automação do fluxo de trabalho capacitam uma organização a digitalizar a documentação e salvá-la com segurança em um repositório organizado. Isso inclui a recuperação rápida quando necessário. Você pode facilmente capturar, gerenciar, armazenar, processar e rastrear documentos. O sistema de gerenciamento de documentos vem com recursos como acesso controlado, listas de tarefas e notificações por e-mail. Isso permite que a equipe lide com as responsabilidades diárias de uma maneira muito mais eficaz. O processo de aprovação e tomada de decisão também é facilitado.

 

Produtividade e colaboração

Produtividade e colaboração são outros aspectos importantes do uso de um sistema de gerenciamento de documentos educacionais. Você pode criar formulários eletrônicos para capturar e processar inscrições de alunos, transcrições, relatórios de ajuda financeira e mais. A melhor coisa é a capacidade de integrar documentos com os sistemas de informação e software dos alunos para aumentar o valor da tecnologia existente.

 

Economia de tempo e dinheiro

O sistema de gerenciamento de documentos educacionais está pronto para o futuro. Você pode implementar uma solução amigável que atenda às necessidades de vários departamentos sem precisar adicionar mais tarefas para a equipe de TI. Você pode economizar custos do orçamento em TI e hardware. Além disso, existem opções de backup e planos de recuperação de desastres à prova de falhas para ameaças de segurança cibernética e desastres naturais.

 

Acesso a históricos

Com um sistema de gestão de documentos educacionais, fica mais fácil para as universidades utilizar recursos e atender ex-alunos. Para as instituições de ensino, o atendimento aos alunos continua acontecendo mesmo quando seus alunos se formam. 

Ao buscar financiamento futuro, as faculdades podem depender do acesso aos registros usando software de gerenciamento de documentos. Quando você tiver acesso adequado aos documentos, será possível, por exemplo, desenvolver uma lista de futuros doadores e atender ex-alunos de forma mais simples.

Estamos em um mundo de armazenamento limitado. O software de gerenciamento de documentos educacionais ajuda equipes a cumprir os cronogramas de retenção apropriados, dependendo dos vários tipos de classificação de documentos, e enviar arquivos prontamente para armazenamento externo ou para exclusão.

Com um sistema de gerenciamento de documentos, qualquer instituição de ensino pode se manter organizada. O uso do software adequado permite que uma instituição funcione de forma eficaz e cria uma grande diferença na forma como os documentos são armazenados e na facilidade de acesso.

 

Marcelo Carreira - vice-presidente Go-To-Market América Latina da Access


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