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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

"Delivery" de serviços automotivos pode ser oportunidade de empreendimento nos EUA

Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, revela que empreendedores usam veículos utilitários para oferecer assistência mecânica por valores acessíveis

 

A comunidade brasileira vem crescendo nos Estados Unidos, especialmente em Orlando, onde existe um grande fluxo de visitantes em praticamente todas as épocas do ano. Muitos se mudam para a região com a ideia de progredir trabalhando com segurança e tranquilidade, já que a demanda por serviços e produtos cresce a cada dia.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, deparou-se com uma nova modalidade de empreendimento móvel, e acredita que pode ser uma boa alternativa de renda para brasileiros que vivem nos EUA. “Trata-se de uma van preparada internamente para troca de pneus, alinhamento, balanceamento e ajuste de cambagem para carros. Além disso, dentro da franquia eles oferecem também um serviço de polimento e cristalização. Tudo isso acontece praticamente em um sistema de delivery, em que o serviço vai até a casa ou trabalho do solicitante”, relata.

O advogado afirma que as solicitações para esse tipo de manutenção através dessas vans estão cada vez mais populares. “O dono dessa unidade específica só tem agenda disponível para final de outubro. Ou seja, são pelo menos dois meses de agendamento totalmente lotado”, revela.

Os custos da franquia são competitivos e chamam a atenção dos donos de carros e outros veículos nos Estados Unidos. “Para fazer um polimento de carro na casa do cliente, por exemplo, são cobrados 115 dólares. O valor é algo razoável se comparado a grandes empresas, que cobram entre 160 a 200 dólares pelo mesmo serviço. Para algo que será realizado na casa do cliente, o custo é bem interessante”, pontua Toledo.

Pensando nas pessoas que não sabem exatamente quando realizar pequenas manutenções no carro, a franquia oferece um plano mensal que garante uma vistoria por mês no veículo contratado. “Muitas pessoas acabam esquecendo ou, até mesmo, nem sabem da necessidade de um balanceamento ou alinhamento do carro de tempos em tempos. Alguns dos clientes assinam uma mensalidade de 40 dólares para uma checagem a cada 30 dias. Essa avaliação mensal acaba por garantir novos serviços ao franqueado, como uma troca de pastilha de freio ou um ajuste na cambagem do carro, por exemplo”, declara o especialista em Direito Internacional.

De acordo com Daniel Toledo, o pequeno empreendimento tem uma margem de lucro satisfatória, mas não se enquadra em uma solicitação de visto E2, por exemplo. “O dono dessa unidade afirmou que consegue tirar entre 6 e 8 mil dólares por mês trabalhando dentro desse pequeno veículo utilitário. Por mais que não gere empregos e não se enquadre em um pedido de visto para potenciais funcionários, é uma boa alternativa para aqueles que querem começar um negócio simples nos Estados Unidos. Realizando um cálculo rápido, acredito que seja possível dar início a um empreendimento como esses com aproximadamente 60 mil dólares. Muitos pais podem ver esse tipo de solução com bons olhos para que seus filhos trabalhem e consigam seu próprio dinheiro no fim do mês através de um investimento não tão alto”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 160 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos e professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido.

Toledo e Advogados Associados

 http://www.toledoeassociados.com.br

 

Open Logistics: a revolução do ecossistema logístico já começou

Apesar de recente e ainda pouco conhecido, o Open Logistics vem ganhando força na rotina de quem trabalha na área – e não poderia ser diferente. Da mesma forma que o Open Banking está revolucionando o sistema financeiro do Brasil, apesar de sua curta existência, o Open Logistics é o nome da inovação equivalente do setor de transporte e logística.

Embora ainda seja associado ao analógico, a processos manuais e pouco uso de tecnologia, o ecossistema logístico vem passando por diversas e necessárias transformações. Nos últimos anos, é possível perceber o quanto esse mercado vem se reformulando para alcançar resultados melhores, garantindo mais eficiência, menores custos, maior produtividade e otimização de tomadas de decisão.

Com a aceleração da globalização e a consequente abertura dos mercados a novos competidores regionais e mundiais, qualidade e custo nunca foram tão importantes para manter a competitividade. Além disso, com a ascensão cada vez maior do poder e da voz do cliente, o mercado tem se tornado ainda mais exigente: além de alta qualidade e baixo custo, hoje uma boa experiência é um ponto de extrema relevância para as empresas, transformando o serviço logístico num elemento-chave na relação cliente-fornecedor.

Prazos de entrega mais curtos, experiência de alto nível e excelência em qualidade: como garantir tudo isso quando há cada vez mais atores envolvidos na cadeia logística, as informações acabam não chegando onde deveriam chegar e as empresas não conseguem ter visão completa de suas operações? O Open Logistics é a resposta.

Se o Open Banking nasceu para tornar possível o compartilhamento seguro de dados entre instituições financeiras, o Open Logistics segue a mesma lógica, sendo, portanto, um conjunto de tecnologias que têm como objetivo viabilizar a verdadeira digitalização logística. Por verdadeira digitalização, me refiro ao uso da tecnologia em toda sua potência, isto é, permitir que as empresas, ao digitalizar seus processos, consigam se conectar com seus parceiros de negócio dentro do ecossistema logístico, promovendo mais transparência e colaboração entre todos eles ao facilitar a troca de dados em tempo real e o uso de inteligência preditiva.

Por meio do Open Logistics, as operações podem ser totalmente orquestradas, porque é possível conectar sistemas e diferentes setores operacionais, integrando e centralizando todos os dados e informações em tempo real em um só lugar. Digitalizando e reinventando processos, garantindo uma conexão direta entre todos os atores envolvidos na cadeia logística por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicação), que possibilitam que sistemas e aplicações compartilhem dados entre si, as empresas aumentam sua eficiência, reduzem custos e ganham mais agilidade, flexibilidade e escalabilidade para as rotinas operacionais.

Open Logistics não é sobre futuro, já é o presente. Chegou a hora de derrubar muros e construir pontes. Não há mais espaço para sistemas desconectados que operam de forma independente e solucionam apenas parte dos problemas. Para superar os desafios da cadeia logística em nosso país, precisamos pensar e trabalhar juntos, como parceiros. É isso que o Open Logistics propõe e é esse o convite que faço a todos que, assim como eu, acreditam que é possível transformar a realidade operacional do ecossistema logístico e obter eficiência em escala através de colaboração e tecnologia.

 

Bruno Pelikan - CEO da Rabbot

Rabbot - plataforma de automação e orquestração do ecossistema de frotas.


A luta pela liberdade financeira feminina

 

Muitas mulheres entram em relacionamentos sérios logo no começo da vida adulta, e acabam por ter filhos, marido e uma casa para cuidar, o que dificulta o seu envolvimento com atividades relacionadas a estudo e trabalho.

 

Esse legado é histórico, apesar do direito ao voto feminino no Brasil ter acontecido em 1932, foi a partir da década de 1970 que mulheres passaram a ter mais participação como agentes ativas da sociedade brasileira. No ano de 1979, o Brasil assinou a Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, uma convenção das Nações Unidas (ONU) que busca eliminar a discriminação contra as mulheres.

 

Foi apenas na promulgação da Constituição de 1988 que as mulheres foram declaradas iguais aos homens em todos os aspectos legais, declarando em palavras claras no Artigo 5, do Título II, que "homens e mulheres têm iguais direitos e deveres sob os termos desta Constituição". A mudança mostrou que a dominância masculina não tinha mais espaço na sociedade e que mulheres merecem ter direitos e liberdades iguais às masculinas. 

 

Mundialmente, as mulheres foram reprimidas em grande parte de sua história. Foi apenas na 1ª Guerra Mundial, no início do século XX, que elas passaram a sair mais de casa para ganhar o próprio dinheiro. Isso só ocorreu porque homens tiveram que sair de suas casas para lutar em um conflito criado por homens. Ao fim da guerra, parte da repressão pré-guerra retornou, porém as mulheres passaram a ter mais liberdade financeira, mesmo que ainda em baixa escala.      

 

Ainda nos dias de hoje, as mulheres ganham menos do que os homens exercendo funções iguais, mas a partir da década de 90, houve mais adesão de mulheres ao mercado de trabalho. Ainda existem grandes entraves no exercício profissional feminino, para se ter ideia, uma pesquisa do IBGE indicou que, no Brasil, as mulheres ganham em média 20,5% menos que os homens.

 

A mulher ainda é tida como a principal cuidadora dos filhos e dos familiares que precisam de cuidados especiais, como os idosos. Este traço é cultural e só mudará com uma conscientização coletiva sobre os papéis familiares. A mudança vem na base, a mentalidade empreendedora deve começar desde as escolas, sem discriminação de gênero.

 

No entanto, já existem indícios de melhora. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), durante o período da pandemia, 55,5% dos negócios criados foram fundados por mulheres. Esse número revela que houve um progresso nos últimos anos, porém ainda há um longo caminho pela frente.  

 

Quando a mulher é capaz de prover o seu próprio sustento, ela se mantém nas relações por vontade e não por prisão. Quantas vezes nós já ouvimos uma mulher falar que não se separa porque não tem como manter os filhos e o companheiro não iria contribuir voluntariamente? São muitos os casos de violência doméstica que perduram porque a mulher não tem para onde ir e nem perspectivas profissionais. 

O trabalho, além de proporcionar uma vida mais completa, em que seus talentos estão sendo utilizados de forma produtiva, propicia a obtenção de uma vida em que você escolhe o que quer fazer, pra onde quer viajar, em qual casa quer morar, porque você paga a conta dos seus sonhos. 

 

O medo de sair de quem oferece proteção independente da situação pode estar te fazendo viver hoje situações de desrespeito, desamor e descaso. Mas, pelo medo de ter que enfrentar a vida sozinha, você fica onde está.

 

O primeiro passo é se imaginar vivendo a vida dos seus sonhos: como ela seria? Como você seria? Em seguida, trace pelo menos 3 coisas que, se você fizesse, te deixariam mais perto de viver a vida dos seus sonhos. E entenda que difícil sempre vai ser, mas construir um caminho autêntico vale a pena.

 

Passar por todas as fases do desenvolvimento pessoal e profissional sozinha é muito mais difícil! Por isso, é interessante que mulheres se ajudem - procurar grupos de apoio e programas que apoiam o empreendedorismo feminino são maneiras de impulsionar seu negócio. O mais importante é entender seu negócio, estude bastante e crie um projeto autêntico que você goste. E lembre-se, você não está sozinha!

 

Larissa DeLucca - CEO da Negócios Acelerados e Diretora da Fundação Mulheres Aceleradas

 

Emprego tem o maior avanço do ano no comércio paulist

Geração de vagas cresceu quase 28%, na passagem de junho para julho

 
Em julho, o Estado de São Paulo registrou a maior alta para o ano na criação de postos de trabalho celetistas no comércio. De acordo com a Pesquisa do Emprego (PESP) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no mês, foram criadas 16.273 vagas com carteira assinada – aumento de 27,6% em relação a junho. Além da maior variação mensal, o saldo também representa o melhor desempenho observado no setor desde novembro de 2021, quando foram gerados 37.923 empregos.
 
Dentre as divisões que formam o comércio, o varejo se destacou, com a geração de 10.473 vagas. A retomada ocorreu, principalmente, nas atividades que comercializam mercadorias de consumo não adiável, como é o caso do segmento de gêneros alimentícios. Os hipermercados e supermercados, por exemplo, foram responsáveis pela criação de 3.039 postos de trabalho. Já as divisões do atacado e do comércio e de reparação de veículos geraram, respectivamente, 4.487 e 1.313 vagas.
 
Os programas e as iniciativas do setor público para injeção de recursos na economia, em geral, contribuem para a evolução do mercado de trabalho, bem como para o avanço do crédito (e, consequentemente, do endividamento familiar). Este cenário é propício para as receitas empresariais e o avanço da confiança do empresário, impulsionando a geração de novos empregos.
 
Apesar da evolução mensal, a criação de vagas no comércio ficou 32% menor do que a registrada em julho de 2021. No acumulado até o sétimo mês deste ano, o setor apontava a formação de 34 mil empregos em todo o Estado, puxada pela divisão do comércio varejista (20.197), em especial pelo varejo de ferragens, madeira e materiais de construção (3.497).
 
Já na capital paulista, o mês de julho terminou com a geração de praticamente 5 mil vagas (4.994). Nos sete primeiros meses de 2022, a cidade gerou 13.309 postos de trabalho, com forte influência do comércio atacadista: com quase 7 mil vagas. Ao todo, o comércio paulistano ultrapassou um total de 858 mil empregos. 
 


Geração de emprego nos serviços é a menor do ano

Na contramão do comércio, o setor de serviços paulista apresentou, em julho, a menor geração de vagas do ano. Foram 20.030 empregos com carteira assinada, alavancados pelos serviços de transportes, armazenagem e correio (4.579 vagas); pelos serviços de saúde e sociais (4.459); e pelos serviços de alojamento e alimentação (3.991).
 
Embora positivo, o resultado é praticamente metade dos saldos observados em junho (38.766) e no mesmo período do ano passado (40.762). Para a FecomercioSP, entretanto, é prematuro afirmar que o setor esteja passando por um arrefecimento consolidado do ritmo do mercado laboral, ainda mais por ser o carro-chefe da geração de empregos no Brasil e no Estado de São Paulo.
 
Será preciso observar de perto os resultados dos meses seguintes para avaliar se é visível uma desaceleração na criação de vagas. Além disso, é necessário considerar que o emprego nos serviços, nos últimos meses, vinha se beneficiando da recuperação tardia do pós-pandemia. Assim, uma desaceleração na criação de novos empregos até pode ocorrer, mas não será tão relevante a ponto de reverter a trajetória positiva do setor.
 
No ano, os serviços foram responsáveis pela criação de 250 mil vínculos empregatícios no Estado. Na capital paulista, em julho, houve geração de 7.295 postos – praticamente um terço do registrado no mês anterior (21.123). Já nos sete primeiros meses, a cidade de São Paulo gerou pouco mais de 95 mil empregos. Dentre os segmentos, chama a atenção os bons resultados dos serviços de alojamento e alimentação (17.540 vagas) – impactados pela atividade de bares e restaurantes (11.096) – e dos serviços de informação e comunicação (17.184), com destaque para as atividades de serviços de tecnologia da informação (11.662).
 


Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 

FecomercioSP

Estação Paulista da Linha 4-Amarela expõe fotografias que valorizam a cultura de diversas regiões do paí

Projeto Arte Itinerante, em parceria da ViaQuatro com a Usina Cultural e a ONG ImageMagica, promove circuito cultural

 

Objetivo é valorizar a cultura de diversos lugares do Brasil


A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, em parceria com Usina Cultural e ONG ImageMagica, traz em uma exposição as fotografias produzidas por participantes do projeto Arte Itinerante.

Apresentada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, as atividades visam valorizar a cultura de diversos lugares pelo Brasil ao realizar grandes exposições a partir de uma itinerância fotográfica.

O tema "Arte e Cultura Para Todos" é o fio condutor das atividades do projeto, em que as imagens produzidas são resultado da fotografia como ferramenta de transformação e expressão artística de cada participante, além do registro cultural. 

Esta exposição reúne imagens das oficinas realizadas em diversas instituições públicas em todo o Brasil. E está disponível para todos que passarem pela Estação Paulista pelo mês de setembro.

Sobre ONG ImageMagica

Fundada pelo fotógrafo e empreendedor social André François, a ImageMagica tem como missão promover o desenvolvimento humano por meio da fotografia. Com a convicção de que a transformação começa pelo olhar, a ONG desenvolve ações nas áreas de educação, saúde e cultura estimulando as pessoas a refletirem sobre o seu entorno e, assim, transformarem a si próprias e o ambiente onde vivem. Desde 1995, já foram mais de 400 mil olhares transformados com projetos realizados em 19 países. Saiba mais em: https://imm.ong.

 

Serviço:

Exposição – Projeto: Arte Itinerante

Local: Estação Paulista: 

Data: até 30 de setembro

Endereço: Rua da Consolação, São Paulo - SP, 01301-100

 

IBGE projeta safra recorde de 261,7 milhões de toneladas em 2022

IMAGEM: Pixabay
 O volume previsto é 3,3% maior que o alcançado no ano passado, mas a produção de soja deve cair 11,9% por causa de fatores climáticos 

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve bater o recorde de 261,7 milhões de toneladas em 2022. Em relação ao ano passado, o aumento previsto é de 3,3% ou 8,5 milhões de toneladas. Porém, a estimativa de agosto ficou 0,7% abaixo do apurado em julho, ou 1,8 milhão de toneladas a menos.

Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, a redução na estimativa de julho para agosto ocorreu devido à influência de questões climáticas.

Segundo ele, as principais variações negativas ocorreram no Paraná (-865.300 t), em Goiás (-559.010 t), em Minas Gerais (-532.786 t), no Ceará (-70.185 t), em Alagoas (-24.753 t), no Espírito Santo (-30 t) e no Piauí (-10 t).

“Mas vale ressaltar que a área colhida alcançou 73 milhões de hectares, 6,5% maior (mais 4,5 milhões de hectares) que a área colhida em 2021, e 0,1% maior (mais 61,1 mil hectares) que no mês anterior. Esses números mostram que os produtores têm investido no aumento da produção da safra devido aos preços elevados das commodities agrícolas”, diz.


LAVOURA

Os principais produtos da pesquisa são o arroz, o milho e a soja que, somados, respondem por 91,5% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida.

Na estimativa para a produção de milho, houve acréscimo de 9,8% na área em relação a 2021, sendo de 7,7% no milho 1ª safra e de 10,5% no milho 2ª safra.

Segundo Barradas, como não houve problemas climáticos que prejudiquem a segunda safra, ao contrário do ano passado, quando faltou chuvas, a estimativa é que a produção de milho aumente 25,2% na comparação com 2021, chegando a 109,9 milhões de toneladas.

A soja, principal commodity do país, subiu 4,7% na área em relação ao ano passado. Quanto ao volume da produção, houve crescimento de 0,1% em relação a julho, mas a estimativa é de queda de 11,9% na comparação com 2021, com um total de 118,8 milhões de toneladas, devido à falta de chuvas no centro sul do país, como explica o gerente da pesquisa.

“Apesar dos produtores terem aumentado a área de plantio da soja, os problemas climáticos derrubaram o potencial de produção agrícola da soja brasileira em 2022. A perda de produtividade está diretamente relacionada aos problemas climáticos”.

A área de arroz caiu 2,6%, o algodão herbáceo em caroço aumentou 17,7% e o trigo aumentou 9% sua área, podendo chegar ao recorde de 9,7 milhões de toneladas, o que representa 24,1% a mais do que o volume produzido em 2021.

“O aumento da produção nacional do trigo é uma resposta do produtor brasileiro às restrições da oferta internacional devido aos problemas da guerra da Ucrânia”, afirma Barradas.

Segundo a análise do IBGE, a produção do arroz e a do feijão devem ser o suficiente para atender ao consumo do mercado interno, com um total de 10,6 milhões de toneladas e de 3,1 milhões de toneladas, respectivamente.

Já quanto ao café, a produção deve chegar a 3,2 milhões de toneladas, somando as espécies arábica e canephora, um crescimento de 0,9% em relação à estimativa de julho e aumento de 9,6% na comparação com 2021. De acordo com Barradas, o clima seco e frio prejudicou o grão.

“Em 2022 teríamos um ano de bienalidade positiva para o café arábica, e deveria produzir mais do que está produzindo. Isso não está ocorrendo porque o clima seco e excessivamente frio do inverno de 2021 reduziu o potencial de produção do café arábica. Os grandes produtores são Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo. O café canéfora tem grande produção no Espírito Santo e Rondônia. Essa espécie cresce 9,4% em relação a 2021”.


PRODUÇÃO REGIONAL

A estimativa de agosto do IBGE, na comparação com 2021, é de aumento na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas nas regiões Centro-Oeste (11,4%), Norte (11%), Sudeste (10,8%) e Nordeste (10,3%). A estimativa para o Sul é de queda de 14,6%.

Na variação mensal, apenas a Região Norte apresentou alta, de 2,1%. O Centro-Oeste caiu 0,4%, o Sul reduziu 1,3%, o Nordeste teve queda de 0,3% e a Região Sudeste registrou decréscimo de 1,9% na estimativa de safra na passagem mensal de julho para agosto.

Na estimativa de agosto, a participação de cada região na produção nacional ficou em 49,6% para o Centro-Oeste, 25,1% do Sul, o Sudeste tem 10,4%, o Nordeste 9,7% e a Região Norte reponde por 5,2% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do país.

Entre os estados, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos,?com participação de 30,8% do total nacional, seguido pelo Paraná (13,2%), Goiás (10,3%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,5%). Juntos, esses estados representam 78,7% da produção nacional.

 

Agência Brasil

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/ibge-projeta-safra-recorde-de-261-7-milhoes-de-toneladas-em-2022


Twitter e mais sete empresas estão com oportunidades abertas para estagiários e trainees

Processos seletivos conduzidos pela Companhia de Estágios estão em busca de estudantes a partir do segundo semestre de graduação e recém-formados


A Companhia de Estágios, empresa líder de recrutamento e seleção de estagiários e trainees, está conduzindo processos seletivos com oportunidades de estágio e trainee para estudantes e recém-formados de diversos estados: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Piauí.

Confira a seguir os benefícios oferecidos e prazos de inscrição de cada programa. A participação é gratuita, basta se inscrever. Participe! 

 

TWITTER

O Twitter Brasil abre inscrições para o Programa de Estágios de 2023 para estudantes de graduação de qualquer curso com previsão de formação a partir de dezembro de 2024. O processo seletivo, feito em parceria com a Companhia de Estágios, conta com 11 vagas para estagiários no escritório de São Paulo/SP e não tem restrições de cursos ou obrigatoriedade do inglês para participação.

O programa, que tem ocorrido anualmente desde 2015, tem como objetivo olhar para os candidatos além da carreira acadêmica e entender suas narrativas, interesses, aprendizados e visão de futuro. O processo seletivo será realizado virtualmente e contará com entrevistas com o time da Companhia de Estágios e do Twitter Brasil, um painel de negócios e conversas individuais com times da empresa até a comunicação dos aprovados.

O estágio terá início em janeiro de 2023. Além da bolsa-auxílio, os estagiários receberão benefícios como plano de saúde e dental, vale-transporte, vale-refeição, e auxílio bem-estar.

 

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrição: 30/09

Inscrição: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/twitter/

 

AUXILIADORA PREDIAL

A Auxiliadora Predial, uma das maiores prestadoras de serviços de Administração de Condomínios, está lançando seu mais novo Programa de Estágio Auxiliadora Predial 2022. Para participar, basta ter previsão de conclusão de graduação até Dezembro de 2023 nos seguintes cursos: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômica, Economia, Engenharia de Produção, Tecnologia em Gestão Comercial, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Processos, Engenharia de Produção, Engenharia de Software, Marketing ou Sistemas de Informação. 

São 14 vagas para as cidades de Porto Alegre/RS e São Paulo/SP em áreas como Aluguéis (Produtos e Processos), Aluguel Corporate, Condomínio, Contabilidade, Controles e Processos, Financeiro, Marketing e Tecnologia da Informação. Os estagiários irão receber vale transporte, vale refeição, vale alimentação, seguro de vida, recesso remunerado e sistema de trabalho híbrido. 

Bolsa-auxílio: R$1.500,00

Prazo de inscrição: dia 18/09

Inscrição: https://sgce.ciadeestagios.com.br/estudantes/registrar?lang=pt

 

ARDAGH

A Ardagh Metal Packaging, uma das líderes na produção e venda de embalagens de alumínio, está buscando 17 jovens talentos para participar do Programa Crescer - Estágio Ardagh 2022. Para concorrer, basta ter conhecimentos em Pacote Office e Inglês, poder atuar em Alagoinhas/BA, Jacareí/SP ou São Paulo/SP e ter graduação no ensino superior ou técnico prevista entre junho e dezembro de 2021 nos cursos de Ardagh: Administração, Comunicação e Marketing, Economia, Engenharias, Logística, Química e correlatos.

Além da bolsa auxílio, o estagiário irá receber plano de saúde Sulamérica; vale-refeição ou restaurante na empresa; vale-transporte, fretado, transporte flex ou estacionamento; seguro de vida Bradesco e Gympass. 

As oportunidades são para as áreas de Qualidade, Produção, Manutenção, EHS, Melhoria Contínua, Materiais, Engenharia, Planejamento Integrado, Comercial, Customer Service e Sustentabilidade.

 

Bolsa-auxílio: de R$ 900,00 até R$1,800,00

Prazo de inscrição: 11/09

Inscrição: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/ardagh/

 

HITACHI ENERGY 

A Hitachi Energy, empresa mundial do segmento de tecnologia, está em busca de 4 profissionais para participar do Power + Programa de Trainee Hitachi Energy 2022. Os participantes serão expostos a diferentes papéis e experiências para desenvolver suas habilidades ao longo do tempo e, para ampliar suas perspectivas, irão participar de diversos desafios e contextos.

A empresa deseja que os candidatos possuam inglês avançado ou fluente, disponibilidade para trabalhar em Guarulhos/SP e formação entre junho/2020 e dezembro/2022 nos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica e Engenharia Mecatrônica. O programa tem 18 meses de duração e, a cada 6 meses, os trainees passarão por Job Rotation (diversas áreas) e terão a possibilidade de trabalhar em outro país.

Como benefícios, a empresa oferece: vale-transporte ou estacionamento, restaurante ou vale-alimentação, seguro de vida, convênio médico e odontológico, previdência privada e PLR.

Salário: Compatível com o mercado

Prazo de inscrição: 18/09

Inscrição: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/hitachienergy/

 

AZUL

A Azul, maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas, está com 40 vagas abertas para o Programa de Estágio Azul 2022. A empresa busca estudantes a partir do 2º ano da graduação até o início do último ano, que tenham disponibilidade para estagiar em Barueri/SP e Campinas/SP. Além disso, não há restrição de cursos de graduação e o inglês é exigido apenas para algumas áreas. 

Os estagiários participarão de uma trilha de desenvolvimento que inclui etapas como workshop técnicos e comportamentais e plano individual de desenvolvimento. Como benefícios, o estagiário irá receber: passagens aéreas nacionais e internacionais, seguro de vida, refeitório próprio, auxílio-transporte, Gympass/TotalPass e Clube de Desconto (escolas de idiomas, universidades, aluguéis de carro e hotel). 

Bolsa-auxílio: R$ 1.500,00

Prazo de inscrição: 12/09

Site: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/azul/

 

GOODYEAR

A Goodyear, fabricante global de pneus para automóveis, vans, picapes, SUVs, caminhões e ônibus, além de pneus para aviação, há mais de 100 anos no Brasil, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio Goodyear 2023. O programa é destinado a estudantes que estejam no penúltimo ano da graduação no primeiro semestre de 2023 nas áreas de humanas e exatas. 

Os futuros estagiários terão oportunidade de desenvolver competências por meio da criação de projetos, participação em treinamentos e serão expostos a aprendizados variados. Cabe observar que, além do talento, a empresa valoriza a diversidade, pois são as diferenças e semelhanças que, juntas, formam grandes equipes.

Os aprovados iniciarão suas jornadas em março de 2023 e devem ter disponibilidade para trabalhar, em São Paulo (SP), Americana (SP) ou Santa Bárbara D’Oeste (SP), 6 horas diárias (30 horas semanais), durante os dois anos de contrato. O programa contempla diversas vagas em áreas como Finanças, Engenharia, Jurídico, Manufatura, Recursos Humanos, Supply Chain, Vendas, Comunicação e Marketing. 

Além da bolsa-auxílio é compatível com o mercado, a empresa oferece aos estagiários benefícios  como Programa de assistência aos associados, vale-transporte, convênio para desconto em medicamentos, Gympass, acesso a produtos com desconto, plano médico e odontológico e seguro de vida.

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrição: 23/09

Site: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/goodyear/

 

BUNGE 

A Bunge, multinacional americana de agronegócio e alimentos, está buscando 29 talentos criativos, com espírito de equipe, vontade de fazer a diferença e se desenvolver em um ambiente ágil e dinâmico, no qual todos se sentem respeitados. 

Para participar do Programa de Estágio Bunge 2023, os candidatos devem devem estar cursando nível superior, a partir do segundo semestre, nas áreas de Administração, Engenharias (Engenharia de Produção, Engenharia química, Engenharia Mecânica, Engenharia de Alimentos, Engenharia Agronômica), Psicologia, Gestão de Recursos Humanos, Economia, Ciência de Dados, Matemática, Estatísticas, Química, Análise e desenvolvimento de sistemas e Marketing.

Além disso,  os futuros estagiários devem ter disponibilidade para estagiar no modelo híbrido ou presencial (dependendo da localidade), no mínimo 6h/dia (30 h/semanais), no período matutino ou vespertino, nas seguintes cidades: Dourados/MS, Gaspar/SC, Luís Eduardo Magalhães/BA, Luziânia/GO, Nova Mutum/MT, Passo Fundo/RS, Ponta Grossa/PR, Rio Grande/RS, Rondonópolis/MT, Santa Luzia/MG, São Paulo/SP ou Uruçuí/PI. 

Bolsa-auxílio: compatível com o mercado

Prazo de inscrição: 16/09

Inscrição: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/bunge/

 

PÁTRIA INVESTIMENTOS

A Pátria Investimentos, empresa líder em gestão de ativos alternativos na América Latina, com mais de 30 anos de atuação nas áreas de Private Equity, Infraestrutura, Crédito, PIPE e Real Estate, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio Pátria Academy 2023

São 45 vagas para estudantes dispostos a aprender sobre o modelo de investimentos e de gestão da empresa por meio da exposição de cases e aulas interativas com os líderes da companhia.

Podem participar estudantes com previsão de conclusão de graduação entre dezembro/2023 e dezembro/2024 nas áreas de Administração de Empresas, Administração Pública, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Comércio Exterior, Direito, Economia, Engenharias (todas), Estatística, Física, Matemática, Psicologia e Relações Internacionais. Além disso, devem ter inglês avançado ou fluente e disponibilidade para trabalhar em São Paulo/SP.

Os estagiários poderão atuar nas áreas de Investimentos Private Equity e Infraestrutura, Investimentos Crédito, PIPE e Real Estate, Sales e Relações com Investidores ou Gestão e Transformação. 

Como benefício, a empresa oferece seguro de vida, plano de saúde, descontos em produtos e serviços das investidas, vale-transporte e vale-refeição. 

Bolsa-auxílio: R$2.500,00

Prazo de inscrição: 08/09

Site: https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/patria

 

Companhia de Estágios

www.ciadeestagios.com.br

 

Automação: quando adotar testes automáticos ou manuais?


Com a disseminação das metodologias ágeis como Lean, Scrum e XP no desenvolvimento de softwares, as entregas mais rápidas ficam no foco dos gerentes de projetos. Com etapas mais curtas, a demanda de inclusão de novas funcionalidades em um sistema já em funcionamento traz à tona um novo conceito de desenvolvimento de sistemas, talvez mais lucrativo para o cliente.  

Porém, esta forma de desenvolvimento chama a atenção para a qualidade do produto, que está sendo entregue. Por fazer pequenas entregas em um curto espaço de tempo, os Quality Assurance (QA), mais conhecidos como testadores, tornaram-se peças ainda mais essenciais em qualquer time de desenvolvimento, pois é necessário checar as funcionalidades rapidamente e ainda garantir a qualidade do produto. 

Nesse ponto surge a necessidade de automatizar os testes. Em sistemas mais robustos e de muitas funcionalidades, uma alteração pode causar incidentes em áreas inteiras já testadas e estáveis. Conforme o sistema cresce, os testes regressivos ficam mais longos e cansativos. Além disso, sofrem risco crescente de algum cenário esquecido acidentalmente gerar inconsistência no ambiente produtivo. Consequentemente, a velocidade de entrega de novas funcionalidades sofreria algum impacto.

 

Automatizar ou não, eis a questão 

Quando se fala em testes automatizados, as principais dúvidas são: O que significa automatizar testes? Quais os benefícios dessa automação?  

Um exemplo de case de sucesso de automação é o Customer Care. A AP Digital Services iniciou o projeto em 2020 para uma empresa da área da Saúde, que desejava dar mais autonomia aos seus clientes. Através do Customer Care, é possível fazer download de boletos, notas fiscais e acompanhar a entrega de produtos. Agora, uma das principais funcionalidades desse sistema é a possibilidade de criar protocolos de atendimento que são executados pelos usuários internos do cliente. Os protocolos são direcionados para diversas áreas tais como, atendimento, financeiro, qualidade e outros. 

Porém, todas as vezes que há atualização no sistema ou a adição de uma nova funcionalidade, é preciso verificar se o novo recurso está em pleno funcionamento. Então é necessário abrir um protocolo de cada categoria e motivo, além de fazer a validação dos dados de cada um dos protocolos. Com isso, serão gerados dezenas de protocolos, o que torna a função uma excelente candidata a ser automatizada. Como resultado, maior rapidez nos testes e garantia de qualidade ao produto entregue ao cliente. 

A automação, por definição, é tornar automático um processo previamente manual. Um bom exemplo é a produção de scripts, que serão lidos por um software capaz de testá-los sem intervenção manual e assegurar que o resultado do teste seja o esperado. No caso do case mencionado, a garantia que todo sistema funcione após atualizações. 

Vale mencionar as principais ferramentas de automação de testes atualmente: Selenium, TestComplete e Cypress. Contudo, ao iniciar o processo e a escolha da ferramenta, há alguns pontos que devem ser levados em consideração, como por exemplo, a identificação do que requer automatização e quais as ferramentas capazes de atender os requisitos. 

Além disso, é necessário analisar quais as linguagens de programação suportadas pela ferramenta e se o time de QAs as conhece. Outros pontos importantes estão relacionados aos custos e à disponibilidade de suporte ou material de apoio para sanar as dúvidas do time.  

Ainda dentro do conceito de automação de testes, as camadas passíveis desse processo são:  

1)    Testes unitários - Realizados na fase de codificações do sistema e consistem em testar no código fonte a menor parte do sistema, que está em implementação. Nessa fase, são testados classes, métodos e objetos. Geralmente são realizados pelos desenvolvedores de forma isolada com o intuito de validar se o componente foi desenvolvido corretamente. Como ferramenta de teste unitário, as opções incluem Nunit e Xunit para Dot Net, Junit para Java entre outras. 

2)    Testes de integração - Passada a fase do teste unitário feito isoladamente, é o momento de testar esse módulo criado anteriormente integrado ao sistema. Nesse nível de testes, o intuito é validar se os componentes interagem corretamente uns com os outros. 

3)    Testes de sistema (end-to-end ou UI teste) - Na última etapa, também conhecida como testes de ponta a ponta, o sistema é validado como um todo, simulando a atividade que o usuário final fará no mundo real. Este é o nível de testes mais demorado, tanto quando escritos ou executados, pois englobam todo o projeto. 


Com informações sobre o que é automatização e a importância no todo, alguns pontos ilustram os benefícios agregados:  

1) Os testes automatizados são mais rápidos que os testes manuais; 

2) Eles podem ser implementados em uma pipeline de integração contínua, ou seja, automatizados para que todas as vezes que haja uma mudança no código do sistema, ela seja integrada, testada e implementada; 

3) Os scripts podem ser reutilizados; 

4) Previnem a ocorrência de bugs em produção. Afinal, um erro descoberto em produção pode gerar grandes prejuízos financeiros ao cliente. Além disso, o custo para corrigir um bug nesta altura do processo é mais alto do que na fase de desenvolvimento do sistema.

 

O que automatizar? 

A intenção de automatizar todos os testes é bem comum, porém o processo leva bastante tempo e testes automatizados custam mais caro que os testes manuais. Então, para decidir o que automatizar considere: 

1)    Repetição: tarefas que devem ser executadas periodicamente são boas candidatas para automatização; 

2)    Riscos: As tarefas críticas e com alta prioridade também são boas opções, devido à sua importância; 

3)    Complexidade: Tarefas que demandam bastante tempo para a execução manual e/ou por serem complexas, também são priorizadas na fila de automação. 

Por fim, é importante mencionar que não é possível automatizar todos os testes. Além disso, em alguns casos, mesmo automatizando, os testes não irão refletir em melhoria do software. A melhor forma de trazer um ganho real ao projeto é entender que a qualidade do produto é uma responsabilidade de todo o time. Para atingir um alto nível de qualidade de um software é preciso implementar essas e outras boas práticas, além de ter o foco na melhoria contínua. 

Ademais, é muito importante o alinhamento entre os times de desenvolvimento e de arquitetura sobre os níveis de automatização aplicados e qual ferramenta mais se encaixa ao propósito em pauta.  

Algumas referências na área de QA são válidas para inspiração: Júlio de Lima, Vinícius Pessoni, Walmyr Filho, Fernando Papito “QA Ninja”, o canal de Youtube da Iterasys além de algumas bibliografias como “Lessons learned in software testing (Cem Kaner, James Bach, Bret Pettichord) e “Teste Automatizados de software: um guia prático” (Maurício Aniche).

 

John Henrique Pollette - Quality Assurance Analyst na AP Digital Services

 

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