Pesquisar no Blog

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Copa do Mundo no Qatar: de flagelação a apedrejamento, veja restrições do país árabe

O Qatar será a sede da Copa do Mundo FIFA 2022, primeira vez que um país do Oriente Médio recebe um evento desse porte
Créditos: Envato

 Especialista dá dicas de como se comportar no país sede da Copa e evitar infringir a lei catari


Um país absolutista, muito rico, dono da terceira maior reserva de gás natural do mundo, com apenas 3 milhões de habitantes e com leis e costumes bastante diferentes dos brasileiros. Mesmo com uma série de escândalos na preparação para o evento, como a morte de mais de 6 mil pessoas nas obras dos estádios e inúmeras violações aos direitos humanos, o Qatar será a sede da Copa do Mundo FIFA 2022, sendo a primeira vez que um país do Oriente Médio recebe um evento desse porte.

Há uma estimativa de que o Qatar receberá cerca de um milhão de turistas de todo o mundo durante o campeonato e o Brasil é um dos 10 países que mais comprou ingressos para os jogos da competição. Embora as autoridades cataris tenham dito que pretendem afrouxar algumas regras enquanto durar o evento, é preciso ficar atento às leis do país, conforme explica o doutorando em estratégia João Alfredo Lopes Nyegray, coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo (UP). “Por ser um país islâmico, as leis do Qatar derivam da Xaria, do Alcorão e da Suna, que são livros base do islamismo, uma religião com princípios e costumes bastante diferentes das religiões ocidentais”, alerta, ressaltando ainda que esses princípios se aplicam tanto a atos criminosos quanto a direitos de família, como a herança, por exemplo.

Segundo o especialista, o Qatar considera crime a homossexualidade e o adultério, além do consumo de álcool fora dos lugares permitidos. “A homossexualidade é um crime passível de pena de morte para os muçulmanos. Para o adultério e até mesmo relações entre pessoas que não são formalmente casadas, o país utiliza punições como flagelação. Bebidas alcoólicas são permitidas apenas dentro de alguns hotéis, predominantemente de luxo. Para quem consumi-las fora desses lugares, a pena é a mesma”, aponta o especialista, lembrando que existem relatos de estrangeiros condenados ao açoitamento por consumo de álcool no país. “O apedrejamento também é previsto na lei catari, embora não há registros de que tenha sido usado recentemente.”

É importante também um cuidado na hora de tirar fotos na visita aos pontos turísticos, uma vez que filmar e fotografar pessoas sem a autorização prévia delas também é crime no país. O professor alerta que esse cuidado extra para não infringir as leis do Qatar é fundamental, pois, se o testemunho for feito por uma pessoa considerada não confiável pelas autoridades, sequer é aceito. “É uma situação complicada, já que considerar alguém confiável ou não é algo bastante relativo. Além disso, se for uma questão envolvendo homens e mulheres, o testemunho feminino tem metade do valor do relato deles”, destaca.

Além das questões legislativas do Qatar, existe também o choque cultural em relação ao Brasil, de ações que são consideradas normais em território brasileiro mas que não são bem vistas no mundo árabe. “Aos heterossexuais também não são recomendadas manifestações públicas de afeto. É importante cuidar com as vestimentas também, uma vez que é mal visto pelos muçulmanos andar com roupas que expõem ombros, peitoral e coxas. Deve-se evitar também usar decotes e roupas justas”, finaliza Nyegray, que recomenda o uso de roupas que cubram, no mínimo, desde os ombros até os joelhos.

 

Universidade Positivo

up.edu.br/

 

O retrato de Pedro Américo

Pedro Américo pintou seu quadro mais conhecido cerca de 60 anos depois do “Grito”, e inventou quase tudo o que muitos acreditam ser o momento histórico da independência do Brasil. D. Pedro estava finalizando uma longa viagem de quase 1.400 quilômetros, sobre uma mula, enfrentando longas estradas poeirentas, atravessando rios e subindo serras, desde o Rio de Janeiro até São Paulo. Próximo ao seu destino, recebe uma comitiva enviada por sua esposa, a princesa Leopoldina, uma austríaca culta que governava o país na sua ausência e que conspirava contra o novo governo de Portugal. É provável que D. Pedro tenha sido colhido de surpresa pelas notícias enquanto defecava, placidamente, às margens da picada em meio ao terreno plano próximo ao riacho Ipiranga. Lógico que Pedro Américo, um artista já consagrado, morando na belíssima Florença, não poderia - na verdade, nem lhe passaria pela cabeça - um realismo tão brutal para expressar o nascimento do Brasil Independente. “A realidade inspira, e não escraviza o pintor”, disse ele ao justificar a invenção artística daquela tarde quente e úmida de setembro, com um príncipe enfraquecido pela disenteria, sobre uma mula brejeira, acompanhado por não mais do que dez pessoas, nenhuma delas com os trajes militares pomposos que aparecem no quadro.

 Curioso que os trajes nem existiam em 1822. Ou seja, a guarda militar que inspirou o presidente Médici, no aniversário do sesquicentenário, a criar uma versão verde oliva da Independência, como se o grito do Ipiranga só fosse possível com a tutoria dos militares ali presentes, protegendo D. Pedro sabe lá do quê, nunca existiu. Ex nunc, diriam os juristas, sobre os efeitos de uma causa nula, de um fato impossível. Mas não entre nós. A independência tornou-se refém de uma versão militarizada, como se na verdade não tivesse realmente havido um rompimento, mas um aprisionamento de suas intenções. E até hoje pagamos por esse capricho de Pedro Américo.

O quadro ficou pronto em 1888, ano já da anemia do Império, abatido por suas próprias contradições e insuficiências e que minguará até morrer de morte matada por uma opereta militar, farsa grotesca protagonizada por um marechal moribundo e furibundo por rancores imperscrutáveis contra o imperador doente. A República nasceu sem povo e vicejou em meio a golpes e quarteladas, primeiro com Deodoro e depois com Floriano, o vice que virou ditador no lugar do presidente que fechou o Congresso. Enquanto isso, os graves problemas herdados do Império ficavam impunes, perpetuando-se pelos interiores e periferias das cidades, com o mesmo olhar espantado e desorientado do homem do carro de boi do quadro de Pedro Américo.

Em 1891, com o Brasil convulsionado pelas diatribes do velho marechal, lá na Europa, o escritor irlandês Oscar Wilde publica o romance “O retrato de Dorian Gray”, que conta a história de um homem que mantém-se jovem e rico enquanto suas misérias e graves pecados vão se acumulando no retrato que mantém escondido em um quarto de seu palácio. 

O retrato da independência de Pedro Américo é um Dorian Gray ao contrário. Enquanto o país se perdia em tenebrosas negociatas, golpes e ditaduras, a imagem plácida do jovem príncipe desafiava os fatos, com sua espada em riste, cercado por um cortejo de apoiadores, a maioria também com espadas em punho, para enfrentar os “inimigos da Pátria” e construir uma Nação forte e respeitada pelo mundo. O quadro, um portento de quatro metros de altura por sete de largura, busca aprisionar não o tempo, mas o sonho. Um sonho equivocado.

Hoje, às vésperas de o país completar duzentos anos da Independência, com a data sequestrada por interesses torpes, o quadro de Pedro Américo permanece como um retrato do que fomos capazes de fazer com o nosso passado e somos capazes de fazer com nosso futuro se não nos lembrarmos que a independência é mais do que uma imagem falsa com uma mensagem falsa, mas uma obra por realizar. Com roupas simples, sobre uma mula brejeira, sem escolta de homens armados.  

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.  @profdanielmedeiros

 

Como garantir a cibersegurança na área da saúde

Com o crescimento da tecnologia e para oferecer aos pacientes mais comodidade, muitos hospitais, laboratórios e consultórios têm utilizado diversas ferramentas digitais como aplicativos para marcações de consultas, sites para verificação de resultados de exames, além de sistemas para autorização de procedimentos médicos. O fluxo e compartilhamento de informações nesse setor é amplo, por isso a necessidade em garantir a segurança e proteção de dados dos pacientes.

Para prejudicar ou enfraquecer a infraestrutura de qualquer país, o setor de saúde está entre os alvos de ataques clássicos, de acordo com o National Institute of Standards and Technology (NIST). Localizado nos Estados Unidos, o instituto também lista como alvos empresas e instituições em áreas como setor financeiro, governo, transporte, alimentação e telecomunicações.

Apesar dos cuidados com a segurança empresarial e corporativa, existem ameaças cibernéticas que podem ocorrer nesse ambiente como ransomwares, uma forma de código malicioso capaz de sequestrar dados utilizando criptografia. Os criminosos podem exigir resgate por meio de bitcoins ou outra criptomoeda e, mesmo assim, não existe a garantia de que a vítima terá os dados recuperados. Além disso, ainda há tentativas de invasão hacker, sequestro de dados, vírus, fraudes e tentativas de roubo de identidade. Por isso a preocupação com a cibersegurança no setor de saúde está cada vez mais em evidência.

Segundo a pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, realizada pela PwC, 83% das empresas brasileiras estimam elevar os investimentos em cibersegurança. É importante destacar que tanto o tema cibersegurança, quanto a gestão de segurança da informação, não são voltados somente para a tecnologia da informação. Para garantir a segurança cibernética na área da saúde, é necessário que toda a empresa esteja envolvida nos processos e protocolos. Só assim será possível estabelecer boas práticas, desde a direção até os colaboradores.

A cibersegurança precisa estar integrada ao planejamento estratégico da organização. Os gestores precisam enfrentar as dúvidas quanto ao tema, buscar conhecimento para poder então agir de forma consciente contra os incidentes cibernéticos. É importante ter um profissional especializado para coordenar uma equipe na gestão de segurança da informação ou avaliar a possibilidade de contratar uma empresa que faça consultoria para desempenhar essa função na organização.

Estabelecer regras de segurança da informação são fundamentais para manter o cuidado com os dados e garantir a melhoria contínua. Além disso, a empresa precisa ter a responsabilidade de educar os colaboradores e mostrar, através de exemplos, o quanto a gestão de segurança pode ser eficaz e ajudar as pessoas como um todo.

A identificação de riscos junto com gestores e equipes técnicas, pode ser um caminho para manter os parâmetros aceitáveis da empresa. Para isso, o ideal é sempre se preparar para o pior cenário que a companhia pode enfrentar. Criar cenários de incidentes e planos de gerenciamento de crises, podem preparar as equipes para reagir com cautela caso isso ocorra no ambiente real.

Com o propósito de auxiliar as organizações, independente de setor ou tamanho, a protegerem seus dados, existe o padrão ISO 27001, que normatiza o sistema de gestão da segurança da informação. A estruturação de processos pode beneficiar as empresas no que diz respeito a segurança de dados, além de oferecer menos riscos para quem investe na organização.

Para estar de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as organizações da área da saúde precisam aceitar que é necessário o investimento em segurança da informação e cibersegurança. Desta forma, além das empresas mostrarem maturidade corporativa, elas garantem aos clientes e pacientes que estão dentro das normas de segurança e confiabilidade.

 

Jeferson D’Addario - CEO do Grupo DARYUS, professor coordenador do MBA em Gestão e Tecnologia em Segurança da Informação (GTSI), do MBA em Gestão de Risco e Continuidade de Negócios (GRCN) do Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP) e consultor sênior em Continuidade de Negócios e Gestão de Riscos.

 

Grupo DARYUS

https://www.daryus.com.br/


Defensor Público cobra dos candidatos compromissos com as pessoas com deficiência

André Naves pede a criação de Protocolo Plurianual de Inclusão

 

Quase um milhão e trezentos mil brasileiros portadores de deficiência devem votar nestas eleições de outubro, 35% a mais do que em 2018, segundo informa o Tribunal Superior Eleitoral. Neste grupo, 30% têm dificuldades de locomoção, 13% têm deficiência visual e 8% têm deficiência auditiva. Para eles, neste pleito, o TSE ampliou a acessibilidade às urnas e criou mais ferramentas para facilitar o voto. 

E mesmo com várias leis em vigor voltadas a esta grande parcela da população, os PcDs ainda enfrentam diversas dificuldades no dia a dia e precisam ganhar maior respeito e visibilidade das autoridades do Executivo e do Legislativo. O Defensor Público Federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais, sustenta que os candidatos à Presidência da República, aos governos dos Estados e aos cargos legislativos incluam em seus planos e projetos, ações e políticas públicas voltadas para inclusão, acessibilidade e autonomia das pessoas com deficiência. 

“As políticas públicas, ao estabelecerem ações e metas, têm como diretriz atuar no combate a qualquer desigualdade, exclusão ou restrição que impeça ou dificulte o exercício de direitos em igualdade de condições, estimulando o protagonismo e as escolhas de cada pessoa, seja portador de deficiência ou não. Pertencer a uma comunidade e estar incluído socialmente é um direito de todos. Os gestores do Executivo e do Legislativo precisam ter em mente a criação de políticas públicas inclusivas, fáceis de serem adotadas e/ou fiscalizadas pela sociedade; e nesta eleição, os candidatos precisam estar atentos a essas necessidades", comenta Defensor André Naves, que também é escritor e professor.

Para Naves, que atua na Defensoria Pública da União em São Paulo (DPUSP), os governantes e legisladores precisam urgentemente conceder incentivos nas áreas da Educação, Esporte e Cultura para esse público que, ainda que já tenham sido objetos da Lei Brasileira de Inclusão, de dispositivos constitucionais e de tratados internacionais, ainda aguarda novas práticas e posturas públicas e privadas. 

"Por isso, defendo a criação de um Protocolo Plurianual de Inclusão, com metas e prazos para o equacionamento de questões que se apresentam como barreiras à livre inclusão social dos vulneráveis em geral, e das pessoas com deficiência em especial. Temáticas como a do transporte especializado, garantia de acesso a remédios de alto custo e moradias inclusivas, entre outras, deveriam ter resoluções definidas politicamente nesse planejamento", declarou Naves, enfatizando que nenhuma medida pode ser implantada sem a participação da população com deficiência. “Nenhuma política pública pode ser realizada sem se conhecer de perto o que essas pessoas vivenciam no dia a dia. Pessoas que não têm deficiência, muitas vezes, têm uma visão e uma forma ‘capacitista’ de lidar com PcDs, e isso precisa mudar", concluiu o Defensor Público.


MAIS DE 500 MIL VEÍCULOS DEVEM DEIXAR A CAPITAL PAULISTA PELA MALHA CONCEDIDA NESTE FERIADO DE INDEPENDÊNCI

Malha estadual terá reforço operacional durante todo o dia nesta quarta-feira (7) para trazer mais segurança ao usuário

 

As 20 concessionárias integrantes do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, regulado pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo terão reforços operacionais neste Feriado da Independência. Somente nas principais rodovias de saída da capital paulista a previsão é de que mais de 500 mil veículos sigam sentido litoral e interior. Já pelas principais rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) há expectativa de tráfego de 167 mil veículos. 

 

“Estamos mobilizados para coordenar a operação tanto nas rodovias do DER como também nas concessionadas. São centenas de veículos de apoio e de profissionais envolvidos, com as Unidades Básicas de Atendimento funcionando sem interrupção para auxiliar os usuários”, afirma o secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto. 

 

Para promover mais segurança e conforto aos usuários neste feriado, os Centros de Controle Operacionais (CCOs) das concessionárias, que fazem a gestão de 11,1 mil quilômetros da malha concedida, contarão com reforço nos equipamentos para inspeção do tráfego e apoio, com  cerca de 640 contadores veiculares (SATs), 3.100 câmeras CFTV,  400 painéis de mensagens variáveis (com informações sobre as condições da rodovia) e cerca de 7.300  call boxes ( telefones de emergência), além de pontos de wi-fi e estações meteorológicas. 

 

Além disso, também haverá reforço nos serviços de atendimento médico, mecânico e no Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). Os recursos incluem mais de 750 veículos, entre guinchos leves e pesados, veículos de inspeção de tráfego, unidades de resgate, caminhão pipa e resgate de animais. 

 

“Embora seja apenas um dia de feriado, a ARTESP e as concessionárias vão disponibilizar diversos sistemas de atendimento e reforço nas operações para garantir o máximo de conforto e segurança aos usuários neste Feriado da Independência”, reforça Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP.  

 

As concessionárias reguladas pela ARTESP também manterão a Operação Visibilidade, que consiste no posicionamento de viaturas operacionais em pontos estratégicos, para permitir maior agilidade e segurança no atendimento para quem trafega pelas rodovias estaduais.  

 

A operação especial neste Feriado da Independência também contempla o Rodoanel, tanto nos trechos Leste e Sul – operados pela concessionária SPMar, quanto no trecho Oeste, sob gestão da concessionária CCR Rodoanel. 

 

A ARTESP monitorará a operação nas rodovias concedidas a partir do Centro de Controle de Informações (CCI), de onde é possível acompanhar em tempo real o tráfego, por meio de câmeras (CFTV’S), telefones de emergência (call box), aplicativos de mensagens e redes sociais. 

 

RODOVIAS DO DER

 

As rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que saem ou recebem veículos da capital esperam ter um volume de 167 mil veículos neste feriado. O Departamento reforçará o atendimento operacional com viaturas dispostas em pontos estratégicos das rodovias, com equipamentos para auxiliar o monitoramento - entre eles, contadores veiculares – SATs (para estudo de tráfego), câmeras CFTV e painéis de mensagens variáveis (com informações sobre as condições da rodovia).  Além disso, as rodovias administradas pelo Departamento contarão com apoio operacional composto por guinchos leves e pesados, caminhonetes de inspeção distribuídos nas principais vias do Estado, além das Unidades Básicas de Atendimento (UBAs), que estarão à disposição dos usuários 24 horas por dia.

 

MOVIMENTAÇÃO NAS PRINCIPAIS VIAS CONCEDIDAS

 

A previsão é de aumento no fluxo de veículos a partir da 0h da quarta-feira (7/07), sentido litoral e interior. Já na volta do feriado, há previsão de tráfego intenso durante todo o dia.

 

No Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) são esperados entre 65 mil e 100 mil veículos que devem seguir para o litoral pelas rodovias Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160), entre terça (6/09) e quarta (7/09).  Não haverá operação especial no sistema SAI neste feriado.  

 

Na Rodovia dos Tamoios (SP-098), cerca de 16 mil veículos devem utilizar as pistas rumo ao Litoral Norte durante o feriado da Independência, quando será montada operação especial. A serra antiga será utilizada como pista de descida (São José dos Campos - Caraguatatuba) e a nova para subida (Caraguatatuba - São José dos Campos).  Haverá também restrição aos veículos de carga na quarta-feira: no sentido Litoral das 8h às 12h; e no sentido S. J. Campos das 15h às 23h.

 

A previsão para o Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto é de que cerca de 165 mil veículos passem pelas quatro praças de pedágio do corredor, nos dois sentidos, entre à 0h e às 23h59 da quarta-feira (7/09). O fluxo de veículos deve ser mais intenso no sentido  interior, das 08h às 14h. Já o retorno para São Paulo, deve ter tráfego maior entre 12h e 19h.

 

No Sistema Anhanguera-Bandeirantes, a estimativa é de que 132 mil veículos circulem pelas rodovias, entre saída e chegada à capital. Os horários de fluxo mais intenso estão previstos para os períodos das 16h às 19h de terça-feira (dia 6) e das 9h às 10h de quarta-feira (7), no sentido interior. No retorno, o maior movimento deve ocorrer das 17h às 18h, no sentido Capital.  Durante o feriado estará em vigor a Operação Caminhão. Dessa forma, esses veículos que se destinam à capital pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) devem utilizar a Via Anhanguera (SP-330) no trecho do km 48 ao km 23, entre Jundiaí e São Paulo, acessando a rodovia pela saída 48 da Bandeirantes. O desvio tem como objetivo melhorar a distribuição do tráfego. 

 

O Sistema Castello Branco-Raposo Tavares e o trecho Oeste do Rodoanel devem receber mais de 280 mil veículos nesta quarta-feira (7/09). Deste total, 114 mil veículos devem circular na Rodovia Castelo Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270) e cerca de 172 mil devem passar pelo trecho Oeste do Rodoanel.

 

Na terça-feira, a previsão nas duas rodovias é que o movimento seja maior das 16h às 19h. Na quarta-feira, o fluxo deve ser intenso das 9h às 10h. Para o retorno do feriado, na quarta-feira, a concessionária estima maior concentração de veículos, no sentido capital, das 17h às 18h.  Já no trecho Oeste do Rodoanel há previsão de movimento intenso para terça-feira, das 16h às 19h, e na quarta, a expectativa é de tráfego normal durante todo o feriado.  

 

Movimentação nas rodovias do DER

Rodovia Manoel Hyppolito Rego (SP-055) -             23.241 

Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP- 055)-             39.256

Rodovia D. Paulo R. Loureiro (SP-098) (Mogi-Bertioga) - 8.032

Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125)  -                              5.304

Rodovia Raposo Tavares (SP-270)  -                          81.285 

Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP 123)  -        10.026

 

EMERGÊNCIAS 


Contatos de emergência das concessionárias que administram a malha rodoviária paulista e do DER:    


AUTOBAN 0800.055.55.50

AUTOVIAS 0800.707.9000

CART 0800.773.0090 

CENTROVIAS 0800.17.89.98

COLINAS 0800.703.5080

ECOPISTAS 0800.777.0070

ECOVIAS 0800.19.78.78

ENTREVIAS               0800 3000 333

INTERVIAS 0800.707.1414

RENOVIAS 0800.055.96.96

RODOANEL OESTE 0800.773.6699 

RODOVIAS DO TIETÊ 0800.770.3322

ROTA DAS BANDEIRAS 0800.770.8070

SPMAR 0800.774.8877

SPVIAS 0800.703.5030

TEBE 0800.55.11.67

TRIÂNGULO DO SOL 0800.701.1609

TAMOIOS 0800.545.0000

VIAOESTE 0800.701.5555

VIARONDON 0800.729.9300

VIAPAULISTA 0800.001.1255

DER  0800 055 55 10


Governo de São Paulo apresenta intensa programação e espetáculo de balé de drones para celebrar o bicentenário e entrega do Novo Museu do Ipiranga

Programação inclui projeção mapeada, concerto de orquestras e shows inéditos de artistas, como Margareth Menezes, Silva, Daniel, Criolo e Fafá de Belém; a plataforma #CulturaEmCasa fará a exibição online das atrações que tem mais de 300 artistas e 80 bailarinos

 

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, apresenta de 7 a 11 de setembro uma programação cultural ampla e diversificada para celebrar a entrega do Novo Museu do Ipiranga e o bicentenário da Independência do Brasil. Entre os destaques um espetáculo de projeção mapeada na fachada do Museu do Ipiranga, concebido por Giuliano Scandiuzzi e Flavio Reis, dos estúdios VJ Scan e Audiovisualismo, e trilha sonora de André Abujamra, de 7 a 11 de Setembro, das 18h às 22h (em diversos momentos ao longo deste período); e um balé de drones, no dia 7 de Setembro, às 21h. A celebração é coordenada por Abel Gomes, responsável pela direção artística da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e produção da Organização Social Amigos da Arte e SRCOM. Também tem parceria com a Prefeitura e patrocínio da Amstel.


A entrega do Novo Museu do Ipiranga e o Bicentenário da Independência são marcos relevantes que pertencem ao conjunto da sociedade e devem ser celebrados por todos os brasileiros, por meio de uma programação cultural que represente a diversidade do Brasil e mobilize a população para refletir sobre os valores e os significados da data histórica e da instituição”, afirma Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. “É por isso que o Governo do Estado de São Paulo se empenhou para viabilizar o projeto de restauro e ampliação do Museu do Ipiranga e de seu Jardim Francês, e está realizando mais de 100 atividades culturais relacionadas ao tema, como a projeção mapeada na fachada do Museu e o espetáculo do dia 07/09 no Parque da Independência, além da agenda virtual Bonifácio, um guia completo sobre a programação do Bicentenário em São Paulo.”, finaliza Sérgio Sá Leitão. 

 

Aberta ao público, a programação traz música, dança, artes visuais, representando a diversidade cultural do país. Haverá, ainda, transmissão pela plataforma de streaming e VOD #CulturaEmCasa, que em 27 meses no ar tem cerca de 5 mil conteúdos, 35 milhões de usuários únicos e 8 milhões visualizações. A TV Cultura também fará a transmissão no dia 7 de setembro, das 19h às 20h30.

 

A programação é gratuita e acontece no Parque da Independência, com entrada pela Rua dos Sorocabanos, no Ipiranga, São Paulo. O palco foi colocado na Praça Cívica. O público ficará na esplanada do Parque. A programação pode ter alterações, com a entrada de novos artistas. São mais de 300 artistas que se apresentam com 80 bailarinos e mais de 100 componentes da Orquestra Jovem do Estado - Emesp Tom Jobim. Um espetáculo de multilinguagens e diversos estilos musicais e 20 grandes nomes da música brasileira como Maestro João Carlos Martins, Daniel, Fafá de Belém, Margareth Menezes, Criolo, Vanessa da Mata, Johnny Hooker, Silva, Geraldo Azevedo, além das Orquestras Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, SP Big Band e Brasil Jazz Sinfônica. 

 

No dia 7 de Setembro, haverá um espetáculo concebido especialmente para a data com 20 grandes atrações da música brasileira, como: João Carlos Martins, Daniel, Fafá de Belém, Margareth Menezes, Criolo, Vanessa da Mata, Johnny Hooker e Silva. Às 19h.  O espetáculo terá mais de 300 artistas, incluindo 80 bailarinos e mais de 100 componentes da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, da Escola de Música Tom Jobim, sob a regência do maestro Cláudio Cruz.

 

Visitação ao Novo Museu do Ipiranga


A visitação ao Museu do Ipiranga acontece a partir do dia 8 de setembro, das 11h às 16h, mediante agendamento, que será disponibilizado a partir de 5 de setembro, pelo site  www.museudoipiranga.org.br ou pela plataforma Sympla. Até o dia 6 de novembro, os ingressos serão gratuitos.

 

Agenda Bonifácio


O público também pode conferir uma extensa programação que pode ser acompanhada até dezembro pela plataforma online Agenda Bonifácio, do Governo do Estado, que reúne e apresenta mais de 200 atividades culturais relativas ao Bicentenário da Independência do Brasil. Atualmente tem 9 mil usuários e 1,3 milhão de pessoas alcançadas nas redes sociais. Cerca de 100 atividades são realizadas pelas instituições culturais do Governo do Estado de São Paulo. 

 

Confira a programação completa: 

Local: Parque da Independência

Endereço: Rua dos Sorocabanos, no bairro do Ipiranga, São Paulo/SP 

Espetáculo de projeção mapeada na fachada do Museu do Ipiranga 

Serviço: 7 a 11/9, das 21h às 22h

 

Espetáculo de drones sobre o Museu do Ipiranga no céu, no palco e o projetado na fachada intitulado “200 anos com 200 drones” 

Serviço: 7/9 e 11/09, às 19h.

 

 

Serviço:

 

7/9 - A partir das 17h 

Local: Parque da Independência (entrada pela Rua dos Sorocabanos, no Ipiranga)

12h – Abertura do Parque da Independência

17h – DJ Luísa Viscardi

19h – Espetáculo com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e apresentações de Criolo, Leandro Lehart, Margareth Menezes, Larissa Luz, Adão Fernandes, Chapinha da Vela, Kant, Fafá de Belém, Bois Caprichoso e Garantido de Parintins, Gaby Amarantos, João Carlos Martins, Ísis Testa, Juliette, Vanessa da Mata, Johnny Hooker, Mateus Carrilho, Bia Villa-Chan, Daniel e Priscilla Alcântara.

19h – Balé de drones

21h às 22h – Projeção Mapeada na fachada do Novo Museu do Ipiranga 

 

Dia 8/9 - A partir das 17h

Local: Parque da Independência (entrada pela Rua dos Sorocabanos, no Ipiranga)

15h – Abertura do Parque da Independência 

17h – DJ Luísa Viscardi

18h – Concerto da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo

19h – Bala Desejo

20h – Silva

21h às 22h – Projeção mapeada na fachada do Novo Museu do Ipiranga  

 

Dia 9/9 - A partir das 17h

Local: Parque da Independência (entrada pela Rua dos Sorocabanos, no Ipiranga)

15h – Abertura do Parque da Independência 

17h – DJ Luísa Viscardi

18h - Orquestra Jazz Sinfônica

19h30 – Melim

21h às 22h – Projeção mapeada na fachada do Novo Museu do Ipiranga  

 

Dia 10/9 - A partir das 17h

Local: Parque da Independência (entrada pela Rua dos Sorocabanos, no Ipiranga)

12h – Abertura do Parque da Independência 

17h – Orquestra Brasil Jazz Sinfônica

18h - DJ Cady

18h30 – Gabriel Sater e Luiz Carlos Sá

20h – Duda Beat

21h às 22h – Projeção mapeada na fachada do Novo Museu do Ipiranga  

 

Dia 11/9 - A partir das 17h

Local: Parque da Independência (entrada pela Rua dos Sorocabanos, no Ipiranga)

12h – Abertura do Parque da Independência 

17h – DJ Cady

18h – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e SP Big Band 

19h - Balé de drones

19h30 – Geraldo Azevedo

21h às 22h – Projeção mapeada na fachada do Novo Museu do Ipiranga

 

 

Museu do Ipiranga

Terça a domingo

De 8 a 11 de Setembro: das 11h às 16h

A partir do dia 13 de Setembro: das 11h às 17h

Ingressos disponíveis a partir de 5 de Setembro, às 10h, no site www.museudoipiranga.org.br ou via plataforma Sympla

Entrada apenas mediante agendamento prévio

Entrada gratuita até 6 de Novembro

Rua dos Patriotas, nº 100, Ipiranga, São Paulo, SP

 

Exames toxicológicos reduzem risco de acidentes em rodovias e vias urbanas

Divulgação: Labet
Exames toxicológicos

a+ Medicina Diagnóstica oferece teste que é obrigatório para caminhoneiros e identifica substâncias psicoativas no organismo

O exame toxicológico identifica substâncias químicas presentes no organismo até 180 dias após o último uso.

A legislação brasileira estabelece que motoristas das categorias C, D e E realizem o toxicológico a cada dois anos e seis meses, enquanto condutores com mais de 70 anos devem efetuá-lo a cada um ano e seis meses – o não cumprimento pode acarretar multas, pontos na carteira ou suspensão da CNH.

A principal diferença entre o exame toxicológico, realizado por meio da coleta de fios de cabelo ou pelos do corpo, e outros testes, como o de urina ou sangue, por exemplo, está na cobertura de larga escala. “A análise de fios de cabelos e pelos proporciona maior tempo de detecção diagnóstica. Isso ocorre porque a estrutura dos fios pode conservar substâncias por muito mais tempo, permitindo a identificação de drogas seis meses após o último contato”, explica o Dr. Alvaro Pulchinelli, médico toxicologista do Grupo Fleury, detentor da marca a+ Medicina Diagnóstica em São Paulo.

O resultado do teste pode ser positivo ou negativo. Quando negativo, significa que nenhuma substância foi detectada no sistema. Já o resultado positivo indica que houve contato com substâncias psicoativas, como maconha, cocaína, opiáceos, codeína, morfina, heroína, ecstasy, anfetamina ou metanfetamina. “O exame consegue identificar substâncias nocivas e seus derivados independente da forma de consumo, seja por ingestão, aspiração, fumo ou intravenosa. Por isso, o método permite tanta acurácia diagnóstica, resultando em mais segurança para os motoristas e usuários que trafegam nas rodovias”, ressalta o Dr. Alvaro.

O exame toxicológico deve ser realizado exclusivamente em clínicas autorizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito – Denatran (https://www.labet.com.br/motoristas/). Os laboratórios do Grupo Fleury localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte estão aptos para realizá-lo. Pela a+ Medicina Diagnóstica em São Paulo, o resultado é liberado em até cinco dias.

 

a+ Medicina Diagnóstica
www.amaissaude.com.br

https://www.facebook.com/amaissaude

 

Procura por reconhecimento de paternidade cresce no País

Em direção contrária ao que é mais registrado historicamente, especialistas destacam a demanda por pais para solucionar esses casos


De acordo com os dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, o reconhecimento de paternidade no Brasil apresentou um aumento de 12% no primeiro semestre deste ano, sendo que a região Sudeste concentrou a maior parte desse número, com mais de 8.500 registros.

Apesar disso, ainda existem muitas crianças registradas apenas com o nome da mãe - aproximadamente 7% dos bebês que nasceram no País em 2022 são filhos de mães solo. São mais de 86 mil crianças sem o nome do pai na certidão. Muitas vezes, a mãe dá à luz ao filho sem que registre o nome do pai no assentamento civil da criança. Não é uma prática rara. De acordo com a sócia da Lemos & Ghelman e especialista em Direito de Família, Débora Ghelman, “não é uma prática rara. Isso porque sabe-se que o abandono material e afetivo, historicamente, sempre foi mais praticado por homens, em relação à criança”.

Ghelman explica que “o advento do exame de DNA tornou muito mais fácil a comprovação do vínculo biológico paterno-filial. O abandono infantil paterno, que antes passava quase sempre impune e sem efeitos práticos aos homens, sofreu intensa campanha de conscientização, tudo graças ao aumento de ações ajuizadas pelas mães para que os pais de seus filhos fossem obrigados a responder materialmente pela criança”.


Movimento voluntário

Porém, a situação está se modificando. No quadro de crianças sem registro paterno, por culpa de terceiro (como a mãe) ou por simples descuido, os pais começaram um movimento de ingressar, voluntariamente, nos Cartórios Civis e no Poder Judiciário para reivindicar seus direitos de família e, também, se apresentar como responsável de seu filho.

Bianca Lemos, também sócia da Lemos & Ghelman, afirma que “no âmbito judicial, a ação de investigação de paternidade pode ser movida de modo voluntário, sendo o exame de DNA a prova cabal para sua procedência ou não. O direito à paternidade é garantido na Constituição Federal, e dele emergem inúmeras outras garantias ao pai, como o direito à convivência”.

A especialista completa explicando que, “de modo extrajudicial e mais rápido, de acordo com o Provimento 16 da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), os pais cujos filhos não possuem o nome paterno na certidão de nascimento poderão recorrer a qualquer cartório de Registro Civil do País para dar entrada no pedido de reconhecimento de paternidade”.

 

Lemos & Ghelman Advogados

Posts mais acessados