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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Eventos movimentam turismo na capital paulista e atividade do setor volta a crescer

 
Em março, índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT) cresceu 12,5%

 
No terceiro mês do ano, a volta dos eventos, o Festival Lollapalooza e os últimos dias do carnaval foram os responsáveis pela retomada do turismo na capital paulista. O Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a SPTuris, apontou altas de 12,5%, na comparação com fevereiro, e de 88%, em relação ao mesmo período de 2021.
 
Este resultado foi a primeira elevação do indicador no ano, após quedas consecutivas no primeiro bimestre. Com o crescimento, o número-índice que estava em 69,3, passou para 78. Dentre as variáveis que compõem o índice, a taxa de ocupação hoteleira foi o destaque, com aumentos de 67,1%, ante os 55% do mês anterior, e de 20,8%, na comparação com o mesmo período de um ano antes. É importante destacar, porém, que, naquela ocasião, o País ainda enfrentava os impactos da segunda onda da pandemia de covid-19, o que torna a base de comparação mais fragilizada.
 
O que também avançou, em março, foi a movimentação nas rodoviárias. Pouco mais de 1 milhão de passageiros passaram pelos terminais da capital (quase 600 mil a mais do que em março do ano passado). No comparativo mensal, a alta foi de 24,1%. Os aeroportos de São Paulo, Congonhas e Guarulhos, por sua vez, receberam 3,9 milhões de passageiros. Em relação a fevereiro, houve aumento de 16,3%. Já na comparação anual, a alta foi de 146%.
 
A retomada do turismo também impactou o emprego. As atividades relacionadas ao setor apresentaram alta de 0,3% na comparação mensal – 5% no contraponto anual, representando 18 mil novos trabalhadores com carteira assinada em relação aos números de março de 2021.
 
Espera-se que o faturamento do turismo cresça 3,5% em comparação ao segundo mês do ano, e 104%, no contraponto anual. Esta previsão de aumento está relacionada à volta dos eventos corporativos, que movimenta hotéis, montagens, serviços de caterings etc.


 
Perspectiva para os próximos meses


Na avaliação do Conselho de Turismo da FecomercioSP, o resultado positivo do IMAT no mês passado não foi uma surpresa. Além da demanda reprimida pela pandemia, as empresas estão retomando a agenda de eventos, o que movimenta a cadeia de turismo na cidade, a despeito da situação econômica do País. O Festival Lollapalooza, por exemplo, contribuiu para a circulação de milhares de pessoas, envolvendo meios de hospedagens, transportes, alimentação etc.
 
Para Mariana Aldrigui, presidente do conselho, os dados indicam que as curvas estão cada vez mais próximas do que se observava antes da pandemia, com a vantagem de uma expressão maior das viagens de lazer vinculadas às diferentes possibilidades oferecidas na capital, além da consolidação da agenda de eventos corporativos.
 
“É importante que os empresários equilibrem sua oferta, considerando próximos feriados e datas comemorativas que possam justificar a visita de turistas para compras e para participação em shows e outros eventos sociais”, destaca.
 
Em abril, a tendência também é de alta graças aos feriados da Sexta-Feira Santa e de Tiradentes, que contou, ainda, com os dias de carnaval.
 

 
Nota metodológica


O indicador é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a criação do índice. São analisadas as movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, assim como dos passageiros das rodoviárias, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade, o faturamento do setor do turismo na capital e o estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo. O índice tem sua base no número 100, usada como referência de comparação em janeiro de 2020. Ele pode sofrer mudanças mensais em decorrência dos dados que compõem o cálculo, com a saída de projeções e a entrada de números consolidados na série.


 
FecomercioSP


Como a pandemia fortaleceu o mercado de cloud computing?

Estamos vivenciando o cenário de transformação pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.

A área de TI passou a ter maior protagonismo e importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando crescimento acelerado.

Para entender a expansão desse mercado, é importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.

Todas essas novas características do meio corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura envolvida.

Embora estejamos presenciando uma valorização e reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas, a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de informações.

Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da busca por soluções com maior segurança pelos gestores.

A cultura organizacional, em muitos estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em processos.

Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato, efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.

Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho.

 

 

Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

 

SPS Group

www.spsconsultoria.com.br

 

Como a inteligência artificial está transformando a gestão tributária?


Implementar uma gestão tributária assertiva é um dos maiores desafios de todo empreendedor. Isto porque a legislação tributária é vasta e complexa, além da carga tributária ser excessiva.

O Brasil é um dos países com maior arrecadação tributária mundial. Mesmo em meio à crise pandêmica, cerca de R$ 1.685 trilhão foram arrecadados em 2021 – quantia recorde notada pela Receita Federal.

Felizmente, importantes avanços tecnológicos estão ajudando na tomada de decisões em várias áreas empresariais, contribuindo para um gerenciamento eficaz tanto dos tributos quanto das finanças.

Cerca de 40% das companhias nacionais já adotam a Inteligência Artificial em algum processo de seu negócio, de acordo com um levantamento encomendado pela IBM e realizado pela Morning Consult.

É inegável que a inteligência artificial empregada nos processos industriais pode aumentar em muito a produtividade, contribuindo com maior conhecimento da força de trabalho, segundo um estudo feito pela IDC – ideia que, certamente, é aplicada ao controle de fluxo de caixa.

Com a IA aplicada à gestão tributária, os responsáveis por tomar as decisões estratégicas do negócio conseguem visualizar, em planilhas interativas, os dados gerenciais de passivos e ativos tributários, além de obter diversos cenários de pagamento, gerados automaticamente com base no histórico de alterações legislativas, sobretudo na concessão de parcelamentos especiais.

O uso de tecnologia na gestão tributária organizacional, permite a automação do processo de auditoria detalhada de todo o passivo tributário, visando buscar débitos alcançados pela decadência, prescrição, mapeamento de duplicidade de cobranças, vícios nos débitos tributários relacionados à ilegalidade ou inconstitucionalidade de cada caso, com base na análise de dados amplos de acórdãos proferidos pelos tribunais judiciais e administrativos.

Uma vez processadas essas informações, é possível a elaboração de um relatório gerencial, contemplando vários cenários de equalização de dívidas, por meio de parcelamentos, transações, garantias, recuperação de créditos para compensação, etc.

A compilação e análise de dados, transformando-os em informações estratégicas é uma poderosa arma da gestão tributária, viabilizando a modulação financeira da companhia para que arque com seus passivos.

Vale lembrar que o Fisco, sobretudo no âmbito federal, vem utilizando cada vez mais instrumentos tecnológicos e as mais avançadas técnicas de BI (Business Intelligence) na cobrança da dívida ativa. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, há algum tempo, se utiliza do sistema “PGFN Analytics”, por meio do qual são apresentadas informações relevantes, de forma gráfica, para a tomada de decisão dos procuradores, desde indícios de redução da atividade econômica, dilapidação patrimonial, saída fraudulenta de sócios, fraude à execução fiscal e sucessão empresarial.

O uso cada vez mais frequente de tecnologia pelo Fisco impõe ao contribuinte a necessidade de se apoiar em ferramentas igualmente tecnológicas para gerir suas demandas tributárias de maneira eficiente.

A inteligência humana e artificial precisam ser cruzadas e caminhar conjuntamente, a fim de controlar, com êxito, os passivos e ativos tributários das empresas. Apenas assim, será possível identificar as melhores soluções de pagamentos das dívidas e recuperação de créditos.

 

 

Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


Os segredos para que as empresas marquem presença no ambiente digital

Saulo Camelo, CEO e fundador da Camelo Digital, pontua técnicas e ferramentas que podem auxiliar no processo de modernização de companhias e startups


A presença de empresas no ambiente digital é uma realidade que pode ser vista diariamente em sites, redes sociais e anúncios em grandes portais.

De acordo com Saulo Camelo, CEO da Camelo Digital, agência que auxilia empresas a alcançarem os seus objetivos com ferramentas e estratégias de marketing inovadoras, o primeiro passo para que empreendedores façam parte do universo digital é o desenvolvimento de um site bem estruturado e a presença em ferramentas de busca. “É de extrema importância estar no Google, e para isso você precisa de um website robusto que contenha todas as informações sobre a empresa de forma clara, como área de atuação e benefícios que sua empresa presta para o cliente. Com o aumento no número de acessos, é natural que os resultados comecem a aparecer”, revela.

Para o especialista, é necessário pensar em tudo o que a empresa tem a oferecer no mundo físico, transpondo os detalhes para o universo digital. “O seu site é a porta de entrada da sua empresa na internet, sendo assim, as funcionalidades, informações e layout devem refletir o espaço físico que será visto por potenciais clientes”, relata.

O CEO afirma que a presença no ambiente digital pode aumentar os lucros de empresas e startups. “Todos os investimentos podem ser metrificados por estudos aprofundados em dados, possibilitando revisões e o desenvolvimento de novas estratégias. Mas, para isso, é importante contar com profissionais capacitados no setor de tecnologia, pois com a baixa entrega orgânica das redes sociais é preciso aplicar investimentos de forma certeira nas plataformas”, pontua.

Embora o cenário esteja em expansão, existem empresas que relutam em entrar no mundo digital. “Muitas companhias ainda têm algum receio ligado a soluções mais modernas e os resultados que elas podem gerar. Normalmente, são negócios que já tiveram bons resultados sem usar o digital, mas presenciaram uma queda de faturamento nos últimos anos. Os ramos que mais têm desconfiança com o digital são o varejo, contabilidade, direito e até mesmo instituições de ensino”, revela Camelo.

Para o especialista em marketing, existem alguns pilares que constroem uma presença forte no ambiente digital. “Além da estratégia clara, é importante pautar o desenvolvimento de um site e manter as redes sociais ativas, pois isso pode fazer toda a diferença na comunicação com clientes e parceiros. Investir em canais de mídia patrocinada é fundamental para apresentar conteúdos relevantes e analisar dados a partir dessas ações, minimizando as chances de erros no futuro”, finaliza.

 

Saulo Camelo - publicitário, formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e empresário há mais de 10 anos no ramo de comunicação, marketing e publicidade. Com background na área de branding e design, Saulo fundou, em 2011, a Camelo Digital, agência de marketing e publicidade com mais de 500 clientes atendidos em mais de 12 países.


Independência financeira é a principal razão para empreender para 40% das brasileiras, aponta Serasa Experian

Pesquisa inédita revela o cenário de empreendedorismo feminino no Brasil 

 

Ter independência financeira é o principal fator de encorajamento para 40% das brasileiras que querem empreender. É o que aponta uma pesquisa inédita da Serasa Experian e o segundo motivo para elas (29%) é a flexibilidade de tempo. Quando perguntadas se elas já conquistaram a tão sonhada independência financeira, 55% delas responderam que sim. O estudo revelou ainda que 57% das empreendedoras brasileiras têm a renda totalmente proveniente do próprio negócio. O porte desses empreendimentos são: 57,3% MEIs ou microempresas e 53,8% pequeno e médio. 

 


Desafios


O levantamento também identificou os desafios encontrados pelas mulheres na sua trajetória empreendedora. Para a maior parte delas, 41%, o preconceito de fornecedores, parceiros e clientes, bem como a dupla jornada de trabalho ganharam destaque como os principais problemas enfrentados. Outra constatação relevante foi que 37% alegaram a sensação de ter menos oportunidades que os homens no mercado de trabalho.


 

Empoderamento e sororidade


Apesar desse cenário desafiador, quando perguntadas sobre o que mais as motivam a continuarem empreendendo, 63% delas revelam que querem ter autonomia sobre a vida pessoal e profissional e 21% das entrevistadas afirmaram a importância de apoiar e incentivar outras mulheres a abrirem seus próprios negócios.

 

Para Cleber Genero, vice-presidente de PME da Serasa Experian, o aumento da presença feminina em diversos setores vem colaborando para a construção de um cenário de equidade no mundo dos negócios. “As mulheres encontram no empreendedorismo uma forma de empoderamento, e estar à frente de cargos de liderança é um passo importante para a diminuição da desigualdade. No entanto, sabemos que se manter em um mercado competitivo e desafiador exige planejamento, tempo e recursos financeiros. Por isso, é fundamental que cada vez mais mulheres tenham a oportunidade de se preparar para ocuparem esses lugares”.


 

Digitalização


A digitalização, impulsionada pela pandemia, abriu novos caminhos para o empreendedorismo feminino no país, ajudando 78% das entrevistadas na decisão de abrir o próprio negócio. Para 61%, a facilidade encontrada para divulgar sua empresa nos canais digitais também foi decisiva. O impacto positivo da digitalização também foi identificado nas novas formas de entrega dos produtos (51%), novos meios de pagamento (43%) e inclusões de e-commerce ou marketplace (31%).

 

“O mundo digital otimizou a jornada do empreendedorismo e criou uma tendência de venda e consumo online que deve se fortalecer nos próximos anos. Diversas etapas foram potencializadas, desde o planejamento, desenvolvimento e crescimento de empresas. A influência digital é tão importante para o empreendedorismo que é capaz de atender ao principal desejo de 49% das entrevistadas: aumentar o alcance e a prospecção de públicos diversos”, explica Cleber.

 


Capacitação


Além do ambiente virtual, outro fator significativo para as empreendedoras é o planejamento, uma vez que a grande maioria (69%) das respondentes afirmam ter se preparado para abrir seu negócio.

 

A capacitação também é uma importante aliada para alavancar e garantir o sucesso dos negócios. A pesquisa aponta que 39% das mulheres almejam realizar cursos focados no desenvolvimento profissional para potencializar as perspectivas de futuro das suas empresas.

 

“Conhecimento sobre o negócio é essencial. Por isso, consumir conteúdos confiáveis e buscar cursos de qualificação é indispensável para manter o bom funcionamento de uma empresa. Existem hoje importantes plataformas gratuitas que dão suporte às empreendedoras em temas como: acesso à crédito, marketing e vendas, gestão financeira e prevenção à fraude. O projeto Aprenda desenvolvido pela Serasa Experian com o Sebrae, por exemplo, pode ajudar a impulsionar a retomada econômica, principalmente, de micro e pequenas empresas”, explica Genero.


 

Metodologia

A Pesquisa PME-Empreendedoras foi realizada pela Serasa Experian entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Foram entrevistadas 446 empreendedoras brasileiras incluindo sócias ou donas de micro, pequenas e médias empresas (classificação do SEBRAE), empreendedoras individuais ou autônomas, trabalhadoras informais e profissionais liberais que trabalham por conta própria. Não há um perfil único entre as entrevistadas, que possuem diferentes idades, classes sociais, localizações e segmentos empresariais.

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

Com inflação em alta, consumidor volta a priorizar compras 'do mês'

IMAGEM: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Outro hábito que voltou para não estourar o orçamento familiar é trocar marcas líderes por mais baratas, segundo integrantes do Comitê de Avaliação de Conjuntura da ACSP

 

Os impactos da inflação sobre a renda, que no acumulado de 12 meses chega a 12% para as famílias mais pobres, e de 10% para as classes mais altas, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), já afeta o comportamento do consumidor de supermercados. 

Se antes e durante a pandemia as visitas frequentes às lojas de vizinhança ganharam força devido à busca por praticidade e conveniência, a queda no poder de compra agora leva esses consumidores a retomarem um antigo hábito, herdado do período de hiperinflação: o das compras "do mês".  

Ou seja, comprar tudo o que é preciso (ou o que for possível) uma única vez, devido ao receio de que os preços subam de novo e não se consiga comprar o necessário caso deixem para outro dia.  

Outro hábito que voltou é a substituição de marcas para economizar, como por exemplo a classe B substituindo a marca líder da cesta básica pela segunda, e as classes C e D pela terceira.  

Essa mudança é acompanhada desde novembro de 2021, e tem crescido mensalmente, segundo um representante do setor supermercadista presente à reunião do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada na última quinta-feira (28/04).  

Com isso, na comparação entre março deste ano e o de 2021, as vendas do setor apresentaram queda de 1%. Já quando se fala no 1º trimestre de 2022 (janeiro a março), a queda é maior, 2%. 

"Muito em decorrência desta inflação elevada, há um crescimento significativo desse formato em relação a outros, como o de abastecimento ou de emergência", reforçou. A pedido da ACSP, os nomes dos empresários e economistas participantes dessa reunião não são divulgados.   

LEIA MAIS:  Para empresários, cenário econômico complicado está longe de terminar

Uma pesquisa de preços feita pelo setor em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) demonstra que, em 12 meses, a inflação de itens de supermercado chega a 15%, puxada por produtos FLV (frutas, legumes e verduras). Sozinhos, estes subiram 35%. 

O destaque foi para produtos como cenoura, tomate, batata, alface, mandioca e repolho, que registraram crescimentos variáveis nos preços da ordem de 40% a 70%. Na contramão, as carnes subiram abaixo da inflação, caindo 6% em 12 meses e virando um fator de atenção para o setor. 

"Foi preciso fazer algumas promoções em médias superiores às de 2021 - o que obviamente reduziu a margem dos supermercados", destacou o representante do setor. "Tudo isso dificulta conduzir essas margens, ainda mais espremidas diante de um cenário altamente concorrencial."

Mas outro fator tem retraído o consumo em supermercados: a volta a um "mundo mais normal", já que em 2020 e 2021, o setor era um dos únicos que podia abrir, junto a farmácias e lojas pet.

Agora, segundo o representante, o varejo de alimentos amarga a volta da concorrência, pois segmentos que ficaram fechados no período de medidas restritivas, como bares e restaurantes, voltaram a funcionar, impactando de forma expressiva o faturamento dos supermercados. 

"A tendência de recuo continua, e o setor deve fechar este ano em estabilidade ou queda real, entre zero e 1%, por conta da inflação e da própria retomada da economia."

Mesmo assim, para manter preços mais favoráveis para o consumidor e evitar desabastecimento, indústria e varejo têm se empenhado para que sempre o produto esteja disponível na gôndola, e continue a atrair o seu interesse diante dessa dinâmica de alta, destacou.   

"Não é culpa nem de um, nem de outro, mas sim do cenário econômico nacional e mundial, que têm impactado de forma expressiva o consumidor na ponta."

SINAL AMARELO x CONFIANÇA

A alta da inadimplência é outro ponto de atenção para os empresários e economistas que avaliam a conjuntura na ACSP. Dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontam que cerca de 80% dos consumidores não têm condições de honrar compromissos, nem reverter essa condição. 

Por sua vez, os indicadores de inadimplência batem em 10%, segundo os últimos dados do Banco Central - o que acende um sinal amarelo não só para os bancos, mas para o mundo comercial como um todo, alertou um representante do setor financeiro presente à reunião. 

Aliada à fragilidade do mercado de trabalho e à elevação da taxa Selic, de novo um dos principais fatores que têm contribuído para essa situação é a escalada da inflação, que ficou acima do esperado no mês de abril (1,73%, a maior variação para o mês desde 1995, segundo o IBGE).  

"Evidentemente, essa escalada deteriora o orçamento doméstico e amplia a queda no poder de compra das famílias, impedindo que elas honrem seus compromissos financeiros", afirmou. 

O especialista citou as medidas anunciadas para tentar contornar esse cenário, como a aprovação do Auxílio Brasil de R$ 400 de forma permanente, a antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS, e a liberação do saque emergencial de R$ 1 mil do FGTS. 

Porém, ainda não dá para saber se serão frutíferos: em sua avaliação, tudo leva a crer que esses recursos serão canalizados para saldar dívidas, fazendo com que a inadimplência recue. "Há apenas alguma expectativa de que algo aflore para o consumo também", destacou. 

Com o anúncio das medidas, a confiança do consumidor entrou em ritmo de recuperação, atingindo 91 pontos em abril no Índice Nacional de Confiança ACSP/Pinion, lembrou um economista na reunião: apesar da percepção atual negativa, melhoraram as expectativas futuras.

"A injeção de recursos contribui para essa melhora, embora seja de curto prazo", disse. "Mas, com juros e inflação corroendo a renda das famílias, o varejo deve seguir em desaceleração."  



Karina Lignelli

Repórter lignelli@dcomercio.com.br

https://dcomercio.com.br/categoria/economia/com-inflacao-em-alta-consumidor-volta-a-priorizar-compras-do-mes

domingo, 8 de maio de 2022

Em celebração ao Dia das Mães, Governo Federal formaliza parceria voltada à capacitação de agricultoras familiares

Promovida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos (MMFDH), a solenidade de assinatura ocorreu nesta sexta-feira (6), com a participação da ministra Cristiane Britto, autoridades do Governo Federal e representantes da sociedade civil 

O evento foi realizado na sede do MMFDH, em Brasília (DF). (Foto: Clarice Castro – Ascom/MMFDH)


Com o intuito de fomentar a capacitação de produtoras rurais em boas práticas agrícolas para o cultivo de alimentos – visando a uma adequada nutrição materno-fetal –, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinaram Acordo de Cooperação Técnica (ACT) nesta sexta-feira (6), em Brasília (DF). A iniciativa é voltada à execução do curso Agricultura da Vida, que integra o Programa Mães do Brasil, do MMFDH. Para a capacitação, foram investidos R$ 350 mil do Governo Federal.

“O curso Agricultura da Vida é voltado ao cultivo pensando em alimentação saudável para mães e bebês. Já o Mães do Brasil é uma estratégia de proteção integral da dignidade e amparo no exercício da maternidade, desde a concepção até o cuidado com os filhos. São iniciativas como essas que exemplificam a importância que o Governo Federal dá às mães do nosso país”, celebrou a titular do MMFDH, ministra Cristiane Britto.

Ainda no evento, a ministra citou que os vínculos familiares integram a base das políticas públicas. “Quando falamos da mãe, nós estamos falando da família, já que 45% das nossas famílias são chefiadas por mulheres. Por isso investimos no cuidado das mulheres, seja com o combate à violência doméstica, seja quando trazemos capacitação, quando estamos cuidando da mulher-mãe de crianças autistas, de crianças com deficiência, com doenças raras. Quando cuidamos das mães de todo o país”, completou Britto.

Representante do Mapa na assinatura do ACT, a secretária executiva adjunta, Mara Papini, afirmou que “esse termo de cooperação é o primeiro de muitos que virão nesse sentido”. Durante o evento, ela também celebrou a data comemorativa com a leitura de um poema dedicado a todas as mães.

Pelo MMFDH, completaram a mesa de autoridades a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), Ana Muñoz dos Reis, que falou sobre a maternidade no equilíbrio trabalho-família; o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), Cláudio Panoeiro, com a abordagem sobre os desafios da maternidade atípica; o diretor do Departamento de Desafios Sociais no Âmbito Familiar da Secretaria Nacional da Família, Daniel Celestino; e a presidente do Centro Reestruturação para a Vida de São Paulo (Cervi), Rosimeire Santiago, que relatou a experiência como mãe voluntária.


Adesão

O evento teve ainda a entrega de certificados de adesão ao Programa Mães do Brasil para três entidades civis e uma pública: Associação Santos Inocentes, representada pelo presidente Areolino Dias de França Neto; Centro de Reestruturação pela Vida – Brasília, por meio da presidente Claudia Costa Carazza; o Cervi de São Paulo, que contou com a participação da presidente Rosimeire Santiago; e a Prefeitura Municipal de Jauh (SP), representada pela secretária Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Cândida Cristina Coelho Ferreira Magalhães.

O programa pode ser implementado por municípios, organizações da sociedade civil e instituições federais. A solicitação de adesão é feita por meio do Sistema Nacional de Direitos Humanos (SNDH).

Faça a solicitação de adesão


Mães do Brasil

As primeiras ações desenvolvidas no âmbito do Mães do Brasil são os projetos Espaço Maternidade, Mães Unidas e Recanto. O Espaço Maternidade visa a incentivar gestores públicos e privados a disponibilizarem espaço adequado às servidoras, funcionárias, transeuntes e mães para amamentação, coleta e correto armazenamento do leite materno, para fins de consumo e doação. Os objetivos são valorizar o retorno e permanência da mãe no mercado de trabalho, prevenir o desmame precoce, abastecer bancos de leite e fortalecer os vínculos materno-filiais-familiares.

Já o projeto Mães Unidas tem a finalidade de criar uma rede de apoio local e nacional, além de oferecer o apoio relacional às gestantes e mães por meio do acompanhamento de mães voluntárias. Com isso, ocorrem a promoção do fortalecimento de vínculos familiares, a saúde e a cidadania dessas mulheres e crianças.

Também está em andamento o Projeto Recanto, que tem como objetivo fortalecer os vínculos materno-filiais-familiares de mães em contexto de acolhimento social e privação de liberdade, bem como em situação de dependência química. O propósito é humanizar a execução da pena das mulheres presas e o tratamento das mulheres acolhidas.

Inicialmente, o projeto Recanto está capacitando cerca de dois mil profissionais de comunidades terapêuticas e servidores das penitenciárias femininas de todo o país. Uma das ações é o curso Amparo.

Saiba mais


Agricultura da Vida

Uma parceria entre o MMFDH e o Mapa, o Projeto Agricultura da Vida foi desenvolvido com o propósito de fomentar a capacitação de produtoras rurais em boas práticas agrícolas, para o cultivo de alimentos, visando a uma adequada nutrição materno-fetal, preparando-as para atuarem em nichos específicos de mercado, melhorando a renda e a qualidade de vida das famílias do campo.

A finalidade é disponibilizar cursos para a capacitação da pequena produtora em Boas Práticas Agrícolas (BPA), bem como a qualificação profissional dessas mulheres e, assim, fomentar ferramentas que promovam a sua autonomia econômica e social.


Para dúvidas e mais informações:

gab.snpm@mdh.gov.br


Hospital São Camilo SP destaca importância de construir vínculo saudável entre mãe e filho

No Dia das Mães, psicóloga da Rede dá dicas de como fortalecer a relação


A maternidade carrega consigo diversos prazeres que, muitas vezes, podem vir acompanhados de preocupações. Um deles diz respeito aos laços afetivos. Normalmente, a mãe começa a desenvolver o seu relacionamento com o filho no início da gestação, mas, ao contrário do que muitos pensam, estes sentimentos exigem tempo para construção.

O fato de ter gerado a vida de outra pessoa facilita o processo para que exista intimidade e certo apego, mas ainda não é o suficiente. Mais do que isso, torna-se necessário ter tempo, convivência, disponibilidade para conhecer e momentos de qualidade.

Todas estas ações são extremamente importantes, já que o relacionamento afetivo entre ambos tem grande influência no desenvolvimento tanto da mãe, como da prole.

“A troca entre mãe e filho pode ser considerada um dos pilares na construção psíquica da criança e, consequentemente, terá reflexos em sua personalidade e emoções. Por isso, é importante nutrir este laço da melhor forma possível. Mas é importante pensar que o desenvolvimento psíquico de um indivíduo se dá não somente pelas ações da mãe, mas também pela forma como ele introjeta todas essas vivências”, afirma Camila Anezi Oliveira, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de SP.

Mesmo com esta consciência, diversas mulheres lidam com a autocobrança quando se trata dos desafios de criar um filho. São diferentes questionamentos e incertezas em torno do papel de mãe.

“Há quem acredite em instinto materno e há quem entenda essa ideia como uma construção sociocultural, incentivada desde cedo a partir de expectativas que a sociedade implica às mulheres. A verdade é que cada uma vai sentir a maternidade de um jeito, é algo totalmente individual”, complementa a psicóloga.

E nesta experiência totalmente particular, a única certeza é que o vínculo entre mãe e filho faz toda a diferença, já que a forma com que a criança é percebida, ouvida e tratada em todas as suas relações será uma forte aliada no seu crescimento. 

Como explorar mais a relação mãe e filho:

Conforme Camila, uma relação saudável é construída diariamente e deve ser fortalecida em todos os momentos da vida. No dia a dia, é possível reforçar esses laços de várias formas. Confira algumas:

  • Tenha respeito pela criança e a enxergue como um sujeito, independentemente da idade;
  • Considere suas opiniões e mostre a importância que elas têm;
  • Reconheça e valide as suas características, necessidades e desejos;
  • Demonstre amor e carinho;
  • Realize refeições em família;
  • Façam passeios sempre que possível, tendo momentos de lazer juntos; 
  • Brinquem das mais variadas brincadeiras;
  • Leiam juntos;
  • Acolha e esteja presente em momentos de dificuldade da criança.



Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Dia das Mães e do Profissional do Marketing no mesmo dia: coincidência? Especialista e mãe diz que não

Jennifer de Paula fala sobre como é sua rotina de alta produtividade no marketing sendo mãe de dois.

 

Nesse domingo, 8 de maio, é comemorado o Dia do Profissional de Marketing e o Dia das Mães. Isso poderia até ser uma coincidência do calendário deste ano, mas não para Jennifer de Paula. A Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão de uma grande empresa, também é Jennifer-mãe-de-dois.  

No trabalho, Jennifer é responsável por carreiras de personalidades renomadas e por ser diretora de uma empresa internacional trabalha em diversos fusos e ainda mantém uma alta produtividade.  

O trabalho do profissional de marketing requer tempo, foco e muita disposição. Para Jennifer, lidar com pessoas e suas carreiras, estratégias e tudo que envolve o crescimento profissional de alguém é, primeiramente, de muita responsabilidade.  

“Marketing é a ciência e arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades e os desejos do consumidor”, pontua.  

Mas e se esses consumidores forem seus filhos? A especialista responde que é nesse quesito que é necessário perceber se as necessidades dos filhos estão sendo atendidas. 

“Sempre digo que o Marketing está em tudo que fazemos e neste caso não é diferente. Escolhemos desde a roupa ao vocabulário adequado, além de uma oferta infalível para "conquistar" nossos clientes. De outras maneiras, mas seguindo a mesma estratégia de "propagar" nossa imagem, aplicamos o marketing em nosso dia a dia para obter recompensas não como profissional, mas como mãe. Desta vez, o pagamento deixa de ser em dinheiro e passa a ser com sorrisos, abraços ou um eu te amo”, afirma. 

A mãe de Brandon e Nicolau questiona: “Você está presente nos momentos importantes familiar? Lembra qual foi a ultima evolução de seu filho? Separa um momento apenas para a família? O ideal é que todas essas respostas sejam sim, caso contrário aconselho a começar urgentemente sua gestão de tempo e assim organizar seus objetivos e prioridades.” 

Sobre dominar gestão de tempo, para profissionais de Marketing que são ou não mães, essa é uma característica que precisa estar inerente ao dia a dia de trabalho para uma carreira de sucesso.  

De Paula também fala sobre a importância da não comparação, seja com outros profissionais ou com outras mães. “Cada um está inserido em um contexto e não dá para viver se comparando com outras pessoas senão consigo mesmo. A gente precisar tentar ser melhor do somos agora”, disse.  

Os filhos crescem, os momentos passam. E no trabalho com marketing as tendências chegam e outros profissionais tentam sair na frente. Jennifer de Paula, como especialista em marketing ou mãe de dois meninos insiste: “dedique seu tempo ao que realmente importa!” 

 

Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

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Acolhimento materno no mercado de trabalho é um desafio que vai além das campanhas de dia das mães

Políticas de inclusão ainda são desafios para as organizações


Trilhar a maternidade não é uma escolha fácil, ainda mais com os preconceitos que permeiam a sociedade e, principalmente, o universo corporativo. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Catho, site de classificados de empregos, que diz que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para se dedicarem ao cuidado com os filhos, enquanto apenas 7% dos homens fazem o mesmo. Da mesma forma, um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que 50% das mães não retornam aos seus postos de trabalho ao final do período de licença-maternidade.  

Estes dados demonstram que, cada vez mais, é preciso manter um olhar atento e de acolhimento para as mães e famílias. “Naturalmente, as mulheres lidam com uma sobrecarga invisível, porque as pessoas não se dão conta do tanto que elas fazem, seja nas rotinas de trabalho, do cuidado com a casa ou com os filhos”, aponta Carine Roos, CEO e fundadora da Newa, consultoria de diversidade, inclusão e saúde emocional para as organizações. 

Para a especialista, mais do que intensificar as campanhas sobre acolhimento materno, as empresas precisam ampliar o seu olhar sobre políticas de inclusão, a fim de proporcionar ingressos e retornos dignos às colaboradoras. “O mês das mães sempre reforça a ideia de valorização da figura materna. Mas, e fora das datas comemorativas, estamos de fato incluindo mulheres mães em nossas políticas internas empresariais?”, questiona. 

Conforme a CEO, o caminho para a igualdade de gênero ainda é longo e passa pela construção de uma cultura organizacional que tenha como princípios o diálogo e a escuta sensível das necessidades de suas pessoas colaboradoras. “Hoje, felizmente, algumas empresas já começaram a construir ambientes psicologicamente seguros para que mães tenham vez e voz dentro das organizações, e para que possam mostrar ao mundo que um filho não faz da mulher um ser menos profissional”, finaliza.


Ser Mãe...

Ser mãe é algo fascinante! 


Temos mães de todos os tipos, que exercem diversos papeis na sociedade: a executiva, a empresária, a operária, a dona de casa, a esposa… E, em muitos dos nossos dias, enquanto alteramos nossos papéis, procuramos nossa felicidade. Os filhos crescem, o tempo nos amadurecem e as ocorrências padecem.

A correria está árdua, o corpo cansado, o tempo é escasso… E a felicidade, onde ela está? Ela realmente existe? Nós a desejamos, lutamos por ela, invejamos aqueles que a possuem. Acreditamos que seja indefinível e efêmera, que seja só uma questão de ficar mais rica, mais magra, mais velha ou mais jovem, casar-se ou divorciar-se, ter um bebê ou uma babá, encontrar um bom emprego ou livrar-se de um ruim… Mulher, cadê a sua felicidade?

Mas o tipo de felicidade do qual estamos falando – o tipo que está na sabedoria e não desaparece quando as coisas ficam difíceis – está ao nosso alcance e não tem custo algum. É um recurso natural – e é seu por direito. Há pessoas que já nascem sorrindo, mas a maioria de nós tem que batalhar por isso. O que requer aprender algumas técnicas novas e desaprender alguns velhos hábitos mentais.

No final das contas, felicidade é uma escolha – a moldura através da qual escolhemos enxergar a vida. Quanto maior a moldura, mais vívida a pintura. Quanto mais nos lembrarmos de que a vida é um presente – que tudo muda, e nós não estamos no controle – mais forte a nossa sensação de bem estar se torna.

A felicidade pode resistir às adversidades da vida, só o que precisamos é de sabedoria. Como costumo dizer em nas minhas palestras: se você deseja ser feliz por uma hora, tire um cochilo; se deseja ser feliz por um dia, saia para pescar; se deseja ser feliz por um mês, case-se; se deseja ser feliz por um ano, ganhe na loteria; mas se você quer ser feliz a vida inteira, faça alguém feliz.
E que esse alguém SEJA VOCE!


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