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quinta-feira, 24 de março de 2022

Estação Sé do Metrô recebe releituras de obras de Candido Portinari

Onze painéis serão exibidos a partir de 24/03 no mezanino da estação mais movimentada da capital paulista

 A exposição é uma iniciativa do MIS Experience, Museu Catavento e Fábricas de Cultura, do Governo de SP

         


   
                                       Releituras das obras “Retirantes” (1944) e “Cangaceiro”, por Del André e Pixote Mushi, respectivamente. fotos: Divulgação/MIS Experience


Painéis com onze releituras das obras de Candido Portinari serão expostos na estação da Sé do Metrô a partir de 24/03. A ação inédita é uma parceria entre o MIS Experience – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo –, o Museu do Catavento e o programa Fábricas de Cultura. Os trabalhos assinados por grafiteiros da capital paulista permanecerão em exibição até 24/04.

Com o apoio da Companhia do Metropolitano de São Paulo, sob gestão da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM), a proposta é que a exposição circule por outras estações nos próximos meses. “Essa ação no metrô é a oportunidade de aproximar os brasileiros da obra de um pintor que passou a vida retratando a cultura, as mazelas e as alegrias do nosso país”, observa Marcos Mendonça, diretor geral da ACCIM – Associação Cultural Ciccillo Matarazzo, que gere o MIS, MIS Experience e Paço das Artes.

Na estação Sé, os painéis serão alocados no mezanino, logo após as catracas, e contarão com reproduções criadas pelos artistas Lais da Lama, Ana Kia, Del André, PRETOtna, Dimas Miguel, Mari Pavanelli, Pixote Mushi, Tiago Zaka, Fernando Berg, Thiago Monster Ectoplasma e Rodrigo Mandi. “O Mestiço” (1934), “Cangaceiro” (1951), “Retirantes” (1944) e “Chorinho” (1942), de Portinari, foram alguns dos trabalhos que inspiraram os artistas.

Livres para criar, os grafiteiros trouxeram um novo olhar para temáticas genuinamente brasileiras – uma marca de Portinari. O pintor produziu cerca de 5 mil obras ao longo da sua vida e é considerado um dos artistas que mais retratou seu país e sua gente.


Portinari para todos

Paralelamente aos painéis do Metrô, o MIS Experience exibe a mostra Portinari para todos até 10/07. Considerada uma das maiores exposições já realizadas sobre o pintor, a mostra permite uma experiência única e imersiva, a partir de vários recursos tecnológicos. O destaque fica por conta de uma grande sala, na qual o público entra e tem a sensação de estar dentro das telas do artista, projetadas por todo o espaço.

A exposição reúne mais de 150 obras, entre telas e reproduções, e em breve será ampliada com a estreia de Quintal do Portinari. Com cerca 400 m2, essa área funcionará como um espaço recreativo para quem deseja relembrar ou conhecer brincadeiras de outros tempos, que remetem à infância, inspiradas também nas obras do artista.


Realização

A exposição Portinari para todos, apresentada pelo Bradesco, é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura e MIS Experience por meio da Lei de Incentivo à Cultura e do Promac. A concepção é da Magnetoscópio e conta com as parcerias de TV Cultura, Projeto Portinari e Museu Casa de Portinari.

O patrocínio master é da Sabesp e a mostra conta também com patrocínio da Cerâmica Portinari, EMAE, Vivo, e Vertical Garden. Tem apoio institucional de Kapitalo, TozziniFreire Advogados, PWC, Bain, Madri Soluções e Telium; e apoio operacional de GP&A Royal Boutique Jardins e Eko Comunicação.

 

Sobre o MIS Experience 
Construído numa área total de 5.200 metros quadrados, sendo 3.000 de espaço expositivo, o MIS Experience é o mais novo espaço do Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – que traz para a cidade de São Paulo um novo conceito de exposições culturais. O MIS Experience foi inaugurado em 2 de novembro de 2019, com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. A abertura do espaço aconteceu com a exposição Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio, experiência que possibilitou ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci. A exposição foi um sucesso de público: recebeu cerca de 500 mil visitantes, teve mais de 85 mil visitações gratuitas e, a cada 15 minutos, uma escola foi atendida pela equipe do Educativo. O investimento para a criação do espaço, manutenção e montagem da exposição foi de R$ 8 milhões. 
 
Sobre o Museu Catavento
O Museu Catavento foi inaugurado em março de 2009 e tem mais de 250 instalações divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade) e distribuídas em 12 mil m² de área expositiva. Cada seção foi elaborada com uma expografia que contribui para criar atmosferas únicas e envolventes. Atrações como borboletário, sala de realidade virtual Dinos do Brasil, simuladores, aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escaladas, onde é possível ouvir relatos de personalidades da história, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo. Na área externa também é possível conferir equipamentos como a locomotiva Dübs, fabricada em 1888 na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga, e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.  O Catavento foi instalado no Palácio das Indústrias, prédio tombado e patrimônio cultural do estado de São Pailo, inaugurado em 1924.
 
Fábricas de Cultura
Desenvolvido desde 2007 pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Programa Fábricas de Cultura objetiva estimular o desenvolvimento integral dos indivíduos e grupos, por meio da cultura e de experimentação artística, bem como incentivar e potencializar a articulação de redes de produção e de circulação cultural. O Programa contém 12 unidades, localizadas nas regiões leste, norte e sul, e nas cidades de São Bernardo do Campo e Diadema, e ainda este ano deve inaugurar outras 5 no interior e litoral do estado. A Organização Social Catavento Cultural e Educacional administra 6 das 12 unidades do Programa, 5 na zona leste e 1 em São Bernardo do Campo, a 1ª 4.0 do estado, e a Poiesis outras 6, 5 nas zonas norte e sul e 1 em Diadema. As Fábricas de Cultura oferecem à população, em prédios próprios de cerca de 6 mil m², uma diversa e intensa programação cultural, com apresentações locais e de artistas profissionais, além de cursos de dança, teatro, música, circo, artes visuais, multimeios, xadrez, artes digitais, tecnologia e inovação; bibliotecas com cerca de cinco mil títulos cada; teatros modernos e bem equipados e estúdios de áudio e vídeo. Todas as atividades são gratuitas.

 

 

Serviço

Portinari para todos no metrô

Data: 24/03 a 24/04

Horário: 04h40 à 00h29 (todos os dias)
Local: Praça da Sé, São Paulo

Gratuito

Exposição Portinari para todos

Data: Até 10/07/2022

Horário: de terça a sexta-feira e domingo das 10h às 17h | sábados e feriados das 10h às 18h

Ingressos: terça-feira gratuito | quarta a sexta-feira R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia) | sábado, domingo e feriado R$45,00 (inteira) e R$22,50 (meia)

Local: MIS Experience – Rua Vladimir Herzog, 75 – Água Branca – São Paulo/SP

Formato: Presencial


Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo expõe “A tensão” de Leandro Erlich

Depois de estrondoso sucesso nos CCBBs de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, chegou a vez de São Paulo conferir a mostra do artista argentino, a partir de 13/04;

Leandro Erlich é conhecido mundialmente por criações baseadas em “lugares-comuns”, mas representadas de maneira a subverter sua condição de “normalidade”;

Uma das obras mais emblemáticas do artista, “A Piscina”, ficará instalada no térreo do CCBB São Paulo, prédio histórico da capital paulista

  

 A Piscina de Erlich, no CCBB Belo Horizonte  foto: Agência Galo/divulgação

 Vai parecer que o CCBB foi reformado, mas é uma exposição. A partir de 13 de abril, um conjunto de 16 obras vai transformar os espaços do Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. Barco e elevador flutuantes, janelas para jardins imaginários e até uma piscina em que o visitante pode ficar submerso sem medo de se afogar fazem parte da mostra de um dos nomes mais provocativos e populares da arte contemporânea, o argentino Leandro Erlich.

A exposição que chegará em São Paulo, depois de passagens pelo CCBB BH e CCBB RJ, tem um nome bastante explícito, “A tensão” (e sonoramente ambíguo: quem não lê pode ouvir “atenção”), revelador de um dos prováveis sentimentos que os visitantes sentirão diante das instalações do artista. Isso porque Erlich trabalha com referências que são, literalmente, “lugares-comuns”, espaços que estamos acostumados a ver no dia a dia, mas deslocados da condição de normalidade. Como afirma o curador, Marcello Dantas, “a obra de Leandro Erlich é estruturada no mecanismo da dúvida. O que nossos olhos veem está em desacordo com o que nossa mente conhece”, sintetiza.

Leandro Erlich, nascido em 1973 e produzindo suas obras nos seus ateliês em Buenos Aires e Montevidéu, está constantemente rompendo as fronteiras que normalmente acreditamos existir entre a realidade e a ilusão. Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o artista explicou seu projeto: “Estou interessado principalmente em transformar elementos que as pessoas acreditam que não podem ser transformados, que não podem ser diferentes. Trata-se de uma utopia de apresentar a possibilidade de transformar o que existe em uma outra coisa, e essa ação nos convida a imaginar a realidade de uma maneira diferente”.

Uma das mais bem sucedidas experiências nesse sentido – que se tornou uma de suas obras mais populares e desconcertantes – é “Swimming Pool” (piscina, em português), que será instalada no piso térreo do CCBB SP. Atração onde quer que seja exposta, a piscina de Erlich provoca sensações absurdas tanto por quem entra nela – sem se molhar – quanto para quem está do lado de fora: uma camada de água entre um lado e outro cria a ilusão de que as pessoas ao fundo estão de fato mergulhadas numa piscina.

Outra obra desconcertante e grande destaque entre as instalações de Erlich que estarão presentes na exposição de São Paulo é “Classroom”. Nela, quando o público entra na sala, sua imagem é refletida num vidro, como se ele fizesse parte de uma cena diferente. Os visitantes ficam parecidos com fantasmas, como se estivessem numa sala de aula abandonada – as memórias de infância se projetam para um cenário de crise e de abandono.


Acima e abaixo, a obra “Classroom” (1999), de Leandro Erlich, em versão criada para o Malba. Foto: Guyot/Ortiz

Em diferentes obras, Erlich recorre à ideia de recorte visual sugerida pelas janelas. Um desses trabalhos se chama, justamente, “Blind Window”. “O que guarda a memória? Nosso cérebro ou nossos olhos?”, perguntou o artista, de forma retórica, durante uma entrevista no Japão. “Gosto da ideia de pensar que o olho, ou o vidro, também são capazes de guardar histórias”. É justamente essa a proposta de Erlich ao fixar paisagens, situações imaginárias e inusitadas, em objetos arquitetônicos ou decorativos, como uma janela ou um falso espelho num elevador.

Erlich participou de algumas grandes exposições no Brasil. Em 1997, integrou o rol de artistas que estiveram na 1ª Bienal do Mercosul e, em 2004, figurou entre os nomes da 26ª Bienal de São Paulo. Em 2001, representou a Argentina na 49ª Bienal de Veneza, onde voltou a estar em 2005. São, também, dezenas as grandes exposições coletivas em que Erlich esteve, assim com são dezenas as exposições individuais de Erlich pelo mundo: New York, Barcelona, Londres, Seul, Paris, Buenos Aires: onde quer que seja exposta, a arte de Leandro Erlich provoca o público.

Ao deslocar o conhecimento prévio do espectador daquilo que poderíamos chamar, agora recorrendo a um lugar-comum da linguagem, de “zona de conforto”, Erlich coloca o expectador necessariamente em confronto com o que dizia sua experiência sobre dada situação, exigindo “um engajamento e uma atenção participativa para desvendar cada obra”, explica o curador Marcello Dantas: “cada situação só se materializa com a presença do público, em que a obra abre um espaço de acontecimento. O título da exposição já conclama essa dúvida: pede-se atenção ao mesmo tempo em que carrega em si o mistério provocado pela tensão que existe no espaço vazio antes da participação”, completa.

As ilusões óticas e a subversão da realidade propostas por Erlich fazem dele um artista, simultaneamente, conceitual e tremendamente popular. A exposição “Ver e crer”, no Museu Mori de Tokio, aberta no fim de 2017, atraiu 400 mil espectadores pagantes nos três primeiros meses, superando a bilheteria alcançada pelo japonês Takashi Murakami (315 mil ingressos) e se aproximando do resultado obtido pelo Ai Weiwei (460 mil) no mesmo período. À época, o museu destacou o interesse que a obra do argentino provocava entre os jovens e adolescentes, que representavam cerca de metade dos visitantes.

Além de provocar o olhar dessas pessoas em particular, as obras de Erlich convidam à interação nas redes sociais. Por onde passa, o Instagram fica cheio de fotos de pessoas integradas ao espaço expositivo. Quando expôs no Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (Malba), em 2015, fez “desaparecer” um pedaço de um grande obelisco da capital argentina enquanto uma réplica da ponta do monumento era exibida na porta do museu.

Montar uma exposição de Leandro Erlich não é tarefa simples. Ao trabalhar com peças grandes e instalações que exigem adaptações específicas para os espaços expositivos, e que rompem com a lógica cotidiana da arquitetura e do urbanismo, parte das obras exige uma montagem prévia, feita em galpões no próprio Brasil, antes de serem levadas ao CCBB.

Desse modo, a tensão provocada pelo artista é resultado não apenas de uma percepção aguda das possibilidades visuais de uma dada situação, mas também de uma preocupação com o próprio espaço que abriga as mostras, que se tornam, desse modo, únicas. A percepção da piscina em São Paulo, por exemplo, em num prédio de importância histórica, será bastante diferente da provocada pela instalação no Malba, de Buenos Aires.

Justamente por dialogar com o entorno e com as experiências prévias dos visitantes, o trabalho de Leandro Erlich expressa, como poucos, nossa época. Como explica Marcello Dantas, essa é também uma sensação progressiva: “A cada etapa dessa viagem pela exposição, nos damos conta da relação entre expectativa, tensão e atenção que traduzem o espírito de um tempo de incertezas”.

“A exposição propõe um olhar diferente para aquilo que seria cotidiano. Isso tem muita relação com o nosso dia a dia na BB DTVM, onde estamos sempre buscando oportunidades para inovar e trazer o que existe de melhor para o nosso investidor, contribuindo para uma sociedade cada vez mais sustentável”, afirma Isaac Marcovistz, gerente executivo de produtos, comunicação e marketing da BB DTVM, patrocinadora da exposição.

“Trazer um nome de peso internacional como Erlich, reafirma o compromisso do Banco do Brasil em democratizar o acesso à cultura e contribuir com a promoção, divulgação e incentivo à arte”, afirma Cláudio Mattos, gerente geral do CCBB SP.

 

REGRAS PARA VISITAÇÃO

  • O CCBB São Paulo permanece aberto todos os dias, das 09h às 19h (exceto às terças)
  • A entrada do público é permitida apenas com apresentação do comprovante de vacinação contra a COVID-19
  • Os ingressos podem ser reservados pelo aplicativo ou site Eventim.

 

Serviço:

Exposição “A tensão” – Leandro Erlich

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: 13 de abril a 20 de junho

Ingressos: Agendamento no site bb.com.br/cultura 

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.

Valor: R$ 14 pelo período de até 6 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.

Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.

 

Depois de realizar 942 atendimentos em Guapó, Caminhão da Saúde estaciona em Goiânia neste fim de semana


Divulgação 
 Comunidade do Bairro São Carlos receberá atendimento médico gratuito que inclui consulta,  ultrassonografia, testes de IST’s e exames de pressão e glicemia

  

A comunidade de Posselândia, na cidade de Guapó, foi atendida no último fim de semana pelos serviços gratuitos prestados pelo Caminhão da Saúde que entregou 942 procedimentos entre consultas médicas, ultrassonografia, testes de IST’s, exames de pressão e glicemia. Já nos dias 26 e 27 de março, será a vez do Bairro São Carlos, em Goiânia, receber a ação solidária a partir das 7h. 

 

O projeto assistencial é da Associação Estadual de Apoio à Saúde (AAS), com iniciativa do  médico Dr. Cláudio Brandão, trabalha para levar acesso à saúde para população carente de periferias e zona rural há mais de 10 anos. Para isso, o Caminhão da Saúde  oferece consulta médica e ultrassonografias gratuitas, além de exames laboratoriais a preços populares e atendimento humanizado para os mais necessitados.  

 

Para ter acesso ao serviço, basta a pessoa interessada ir até a Av. Comercial, em frente a escola Municipal Bernardo Elis, com documento pessoal, fazer uma triagem e passar pela consulta. Posteriormente ela pode ser submetida às ultrassonografias e eletrocardiograma gratuitos do Caminhão, e à coleta de material para exames laboratoriais.

 

Uma das bandeiras do trabalho realizado é a prevenção dos cânceres de mama e próstata, doenças que se forem diagnosticadas precocemente, a probabilidade de cura aumenta imensamente.  Outras doenças como hipertensão e diabetes, que assolam a população brasileira,  também podem ser identificadas com o atendimento no Caminhão da Saúde. Para as doenças do coração, o suporte de cardiologia se dá através da realização de eletrocardiograma laudado por especialista.  

 

Exames gratuitos

São exames como ultrassom urinária, da mama, próstata, pré-natal, eletrocardiograma e, ainda, laboratoriais a preços populares como hemograma, glicemia, PSA, ureia e creatina. Os laudos dos exames de imagem são emitidos na hora e entregues ao paciente,  já com indicação de tratamento ou receita médica. 

 

Já os laboratoriais são enviados diretamente para o médico pelo laboratório, que entra em contato pessoalmente com o paciente, quando ficam prontos. Caso haja necessidade, uma receita médica digital é emitida e a pessoa poderá seguir com as indicações. 

 

O projeto se ancora em um sonho pessoal, mas tem como meta “cuidar de gente”, comemora Brandão , que ainda completa:  “queremos fazer isso bem”.  

 

A unidade móvel de saúde é adaptada com salas de consultas e exames que possibilitam a realização de até 450 procedimentos diariamente. Contudo, a  expectativa dos organizadores é que sejam realizados mais de 300 exames laboratoriais e de imagem durante o fim de semana.  

 

Sobre o Caminhão da Saúde 

Idealizado pelo médico Dr. Cláudio Brandão, que além de médico, é advogado e professor universitário, o Caminhão da Saúde surgiu do desejo de levar atendimento de qualidade aos menos afortunados e de uma inquietação e desilusão com o modelo existente de atendimento médico existente. 

 

A unidade móvel de saúde foi a ferramenta ideal para colocar a ONG Associação de Apoio à Saúde (AAS) em andamento, literalmente.  Para isso, uma carreta foi adaptada e transformada em um consultório e clínicas sobre rodas. Possui três espaçosos consultórios com mobiliário próprio, dando comodidade, aconchego e rapidez ao cuidar de pessoas em qualquer lugar. Basta estacionar e receber os pacientes.   Possui um consultório de oftalmologia, com todo o aparato para diagnosticar e tratar a maior parte das patologias visuais.  

 

 

Serviço 

Atendimento gratuito no Caminhão da Saúde 

Onde:  Av. Comercial, em frente a escola Municipal Bernardo Elis, 

Horário: das 7h às 17h 

 

Exames de imagem gratuitos   

Ultrassonografia 

- Obstétrico

- Próstata 

- Abdômen Total 

- Urinário 

- Ginecológico 

- Eletrocardiogramas 

 

Laboratoriais a preços populares

Hemograma completo 

Ureia 

Creatinina

Glicemia jejum 

Perfil Hepático

Lipidograma 

Amilase Pancreática


Especialistas alertam para o aumento do número de casos de câncer no pós-pandemia

Oncologista do Instituto Câncer Brasília (ICB) defende que o diagnóstico precoce é a principal arma na luta contra a doença

 

Nos próximos dez anos, o Brasil pode ter um aumento de 42% nos casos de câncer. A estimativa faz parte de um estudo inédito da Varian Medical Systems, empresa de softwares e equipamentos para tratamentos oncológicos, em parceria com a The Economist Intelligence Unit (EIU). Esses dados apresentam um contexto que já incluía a falta de acesso a diagnóstico precoce e a intervenção adequada, diminuindo as chances de sobrevida de pacientes, que foi agravado pela pandemia de covid-19. “A interrupção de exames e consultas, foi mais um entrave no combate a uma doença que responde por cerca de 625 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca)”, afirma Regina Vidal, oncologista do Instituto Câncer Brasília (ICB). 

Embora o INCA indique que a taxa de sobrevida seja maior quando o mal é detectado em estágio inicial - cerca de 90% dos casos obtêm sucesso no tratamento - o câncer ainda é a segunda maior causa de mortes no mundo: mais de 7 milhões de vítimas por ano, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). E esse número tende a subir. De acordo com a diretora da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), Elisabete Weiderpass, em razão da queda expressiva na realização de atendimentos de saúde pelo temor da transmissão do vírus, é esperado um crescimento de rastreamentos tardios da doença nos próximos meses, refletindo-se no aumento de mortalidade por doenças oncológicas nos próximos anos. 

Regina explica que a supressão no diagnóstico e, por consequência, no tratamento, agrava o quadro da doença. “Ainda que alguns tipos de tumores se apresentem de maneira agressiva, a maioria dos cânceres é passível de intervenções curativas com melhores resultados quando diagnosticado no início. Quanto antes realizadas, menores são os riscos de complicações”, argumenta a oncologista. 

“No ICB, somos uma clínica especializada no tratamento oncológico e, ainda sim, nosso cuidado e acolhimento se estende a pacientes de diferentes perfis, a partir de um olhar integral, também fundamental nos acampamentos médicos. Um panorama completo da saúde do paciente, permite prepararmos atendimentos personalizados. Por isso, contamos com mais de 15 especialistas em nossa equipe, além de realizarmos exames e procedimentos, o que permite agilizar o diagnóstico e a atuação médica”, defende Vidal.


Saiba a Importância do Pré-Natal Odontológico

A gravidez é um período que envolve mudanças fisiológicas e psicológicas complexas. Assim, torna-se uma etapa favorável para a promoção de saúde, pela possibilidade de estabelecimento, incorporação e mudanças de hábitos, pois esse período remete a uma série de dúvidas que podem estimular a gestante a buscar informações e, com isso, adquirir novas e melhores práticas de saúde. 

“Dessa forma, é possível que se obtenham melhorias no autocuidado da gestante em relação à saúde bucal e consequente diminuição do aparecimento de cáries dentárias e da doença periodontal durante a gravidez.” alerta a cirurgiã dentista Dra. Bruna Conde.

Assim, de acordo com as Diretrizes da política nacional de saúde bucal propostas em 2004, as ações educativo-preventivas com gestantes qualificam sua saúde e tornam-se fundamentais para introduzir bons hábitos desde o início da vida da criança. Em trabalho conjunto com a equipe de saúde, a gestante, ao iniciar o pré-natal, deve ser encaminhada para uma consulta odontológica, que inclui avaliação completa da saúde bucal, presença de cáries, restaurações deficientes, alteração do hálito, paladar, dicas para ânsia na escovação, hábitos alimentares (ingestão de açúcares) entre outros.


“O período gestacional revela-se como oportunidade para a prevenção de problemas bucais e para a educação em saúde bucal, já que as gestantes se encontram receptivas e ávidas de conhecimentos que possam contribuir para o bem estar do bebê.” esclarece a especialista em saúde bucal, Bruna Conde. No entanto, a saúde bucal da gestante é cercada de muitas dúvidas e crenças que são passadas ao longo dos tempos, através de experiências relatadas por suas avós, mães e outras gestantes. Vários estudos têm evidenciado que as gestantes desconhecem fatores biomédicos importantes referentes à saúde bucal e possuem percepções na cultura popular no que diz respeito às doenças bucais e gravidez, bem como ao tratamento odontológico no período gestacional. “Desta maneira, muitas gestantes não colocam o pré-natal odontológico como prioridade, contribuindo para o agravo de problemas bucais e para a precariedade das condições bucais tanto da mãe quanto de suas crianças.” completa Bruna.

Mas você sabia que o pré-natal odontológico é imprescindível para a saúde da mãe e do bebê?

Segundo a Dra. Bruna Conde, no pré-natal odontológico, além de toda a avaliação da saúde bucal as gestantes recebem orientações sobre os cuidados necessários com a cavidade bucal do futuro bebê, sobre aleitamento materno, utilização de bicos artificiais (chupeta e mamadeira), sintomas de erupção dentária e alimentação saudável para o desenvolvimento dos dentes do bebê. 

Além disso, várias evidências comprovam a relação entre infecções bucais durante a gestação e o risco para o bebê nascer com baixo peso ou prematuramente. Estima-se que mais da metade dos partos prematuros, sem fator de risco estabelecido, podem estar associados à doença periodontal.

“Assim como um pré-natal convencional, o pré-natal odontológico fornece todas as informações para que a gestante possa cuidar da saúde bucal do bebê.” afirma a Dra. Bruna Conde.

 

 Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.

CRO SP 102038


"Março Roxo": Mitos x verdades sobre a Epilepsia

Estresse é um dos fatores que mais desencadeia crise epiléptica

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a epilepsia atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo e aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil.  Apesar da epilepsia atingir a vida de muita gente, ainda é uma doença em que a maior parte da população tem pouco conhecimento, fazendo com que quem convive com esta doença passe por grandes desafios, devido à falta de informação. Isto mostra a importância do dia 26 de março, pois é o dia internacional da conscientização sobre a epilepsia.

As causas da doença são variadas, podendo ser genética, estrutural, metabólica, infecciosa, imunológica ou até mesmo de causa indeterminada.

Além da busca por novos tratamentos, ainda é preciso esclarecer a população sobre os sintomas e diagnóstico da epilepsia, pois existe muito preconceito e estigmas envolvendo questões sociais e psicológicas.

Como estamos no “Março Roxo”, mês voltado para a conscientização da doença, a neurologista e neurofisiologista, Dra. Natália Longo, vai ajudar a esclarecer alguns dos mitos e verdades sobre a epilepsia. Veja abaixo.

 

Quando uma pessoa estiver tendo uma crise convulsiva, devo segurar os braços e a língua dela?

MITO. Nessa situação o ideal é você proteger a cabeça do paciente e colocá-lo deitado de lado, pois isso irá facilitar a saída de possíveis secreções e evitar a aspiração de vômitos.

Não tente impedir os movimentos, não introduza qualquer objeto na boca da pessoa e não ofereça nenhum alimento ou bebida para ela, pois isto pode causar acidentes tanto para a pessoa que está tendo a crise, quanto para a pessoa que está tentando ajudar.

 

O estresse emocional pode levar a pessoa a ter uma crise de epilepsia?

VERDADE. O estresse é um dos principais fatores que desencadeiam uma crise epiléptica. Outros fatores muito comuns são a privação de sono, ficar muito tempo sem comer ou dietas radicais que podem levar a alterações metabólicas como hipoglicemia (baixa de glicose no organismo) e/ou hiponatremia (baixa de sódio no organismo).

 

Toda convulsão é epilepsia?

MITO. Qualquer pessoa pode ter uma crise convulsiva, pelo menos uma vez na vida e não ser epiléptica. Geralmente, estas pessoas apresentam crise durante um quadro infeccioso, ou uma alteração metabólica, ou até mesmo durante um trauma na cabeça. Neste caso chamamos isto de crise convulsiva sintomática. 

 

Epilepsia é uma doença mental?

MITO. A epilepsia é uma doença neurológica com causa geralmente muito bem definida (estrutural, genética, infecciosa e outras), fazendo com que o paciente apresente crise epiléptica quando há alteração na passagem de informação entre os neurônios. As doenças mentais são de natureza psiquiátrica, e geralmente não causam lesões estruturais no cérebro.

 

 Dra. Natália Longo – médica neurologista e neurofisiologista graduada em medicina pela Universidade Federal do Pará. Residência médica de neurologia clínica na Santa Casa de São Paulo. Título de especialista em Neurofisiologia pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica (SBNC). Fellowship no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) em neurofisiologia com ênfase em epilepsia, eletroencefalograma e videoeletroencefalograma.

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Atenção! Música alta no carro faz mal para a audição

Volume elevado do som pode causar danos cada vez mais severos; a perda auditiva é cumulativa e seus efeitos serão sentidos mais tarde.
 

A música é a grande companheira dos motoristas no trânsito. Ajuda a relaxar, a passar o tempo nos congestionamentos. No entanto, se exageramos no volume, podemos prejudicar nossa audição. Isso porque, em ambientes fechados, como nos carros, o som fica concentrado, não se propaga. E a partir de 85 decibéis de intensidade, o som alto pode causar danos cada vez mais severos às células ciliadas e aos nervos internos da orelha. Quanto mais frequente for esse hábito, pior. 

"Zumbido constante ou passageiro, sensação de ouvido tampado, dificuldades para ouvir e entender o que as pessoas falam, são sinais que podem indicar danos auditivos em quem coloca o som muito alto no carro ou frequenta ambientes barulhentos com frequência. Fique alerta! Se este for o seu caso, procure um médico otorrinolaringologista para checar como anda a sua audição", aconselha a fonoaudióloga Rafaela Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas. 

O pior é que o volume de som dentro do carro pode facilmente chegar a 100 decibéis. Isso porque, além da música alta, é preciso levar em conta ruídos provenientes da rua, do trânsito e conversas com outros passageiros dentro do veículo. Tudo isso, somado, é bastante prejudicial à saúde auditiva.  

"Quem gosta de ouvir música ao dirigir, basta manter o volume do áudio dentro do limite seguro. Mas como saber esse limite? É preciso observar se o motorista consegue ouvir o que os outros passageiros falam, inclusive os do banco de trás, além dos sons externos da rua", orienta a fonoaudióloga. 

Pesquisas apontam que a exposição ao som alto, todos os dias, durante apenas uma hora, já pode causar perda auditiva de grau leve, em cinco anos. A perda auditiva é cumulativa. Pode não se manifestar logo, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. 

"O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa e frequente a altos volumes sonoros, essas células vão morrendo e a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva, podendo se agravar no decorrer dos anos. Aí, nesses casos, a melhor solução para recuperar a audição é o uso de aparelhos auditivos", explica a especialista da Telex. 

Ouvir música alta no carro também pode trazer prejuízos financeiros. A prática é considerada infração grave pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O som em excesso atrapalha e incomoda outros motoristas, pedestres e moradores; e ainda afeta o funcionamento de escolas e hospitais. 

Portanto, evite ouvir música em alto volume dentro do carro. Assim a sua audição e o seu bolso estarão preservados, bem como a boa convivência com os demais cidadãos nas ruas da cidade.


Outono piora a síndrome do olho seco

Ar seco e poluição são os gatilhos. Mulheres sofrem mais. Entenda.

 

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que uma das doenças oculares mais frequentes no mundo, a síndrome do olho seco, atinge 3 mulheres para cada homem.  Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier seis variáveis contribuem para que elas tenham mais olho seco:

·         A mucosa ocular é frequentemente exposta a cosméticos e maquiagem.


·         A superfície dos olhos tem receptores de estrogênios que oscilam e podem aumentar ou diminuir a lubrificação dos olhos.


·         Ficam mais tempo em trabalhos online.


·         Consomem mais antidepressivo que a população masculina.


·         O uso prolongado de pílula anticoncepcional


·         Têm o sistema imunológico mais forte e por isso estão mais expostas a doenças autoimunes como alergia e rosácea.

O médico ressalta que isso não significa que o anticoncepcional ou os tratamentos estéticos devam ser abandonados. A recomendação é consultar um oftalmologista sempre que sentir algum desconforto ocular

 

Sintomas

O especialista esclarece que os sintomas do olho seco  são coceira, queimação, olhos vermelhos e irritados, visão borrada que melhora com o piscar, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz, desconforto após ver televisão, ler, trabalhar no computador ou celular.

O olho seco, afirma, é uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima que é responsável pela proteção, oxigenação, umedecimento e limpeza da superfície dos olhos que mantém a transparência da córnea. Por isso, embora possa parecer um mal menor pode comprometer gravemente a visão se não receber o tratamento adequado.

 

Cuidados com cosméticos

Queiroz Neto afirma que o limite para aplicação de maquiagem ou cremes é a borda dos cílios. O lápis deve ser usado sempre na borda externa das pálpebras. A aplicação na borda interna, alerta, altera o PH da lágrima e irrita os olhos. Cremes que contêm ácido retinoico jamais devem ser usados na pálpebra superior porque podem induzir à irritação e edema palpebral. "A mulher também deve estar atenta ao canto interno dos olhos que representa a porta de entrada dos produtos" afirma. Caso isso aconteça, a recomendação é lavar os olhos abundantemente com água. Para retirar a maquiagem aconselha usar um cotonete embebido em xampu infantil que não causa irritação se penetrar nos olhos e permite higienizar completamente a borda dos cílios para evitar blefarite (inflamação da pálpebra) ou a formação de terçol.

 

Hormônios e lágrima

O oftalmologista ressalta que entre mulheres as variações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, uso de pílula anticoncepcional por mais de 5 anos ininterruptos, diminuição dos hormônios no climatério e menopausa estão intimamente relacionados ao olho seco. Isso porque, os estrogênios têm influência direta na produção lacrimal.  Não por acaso, vários estudos demonstram que a reposição hormonal pode melhorar a produção lacrimal e eliminar o risco de danos na córnea, principalmente entre mulheres que têm ciclo menstrual irregular ou entram na menopausa precocemente.

 

Riscos ambientais

Outros gatilhos, comenta, da menor lubrificação dos olhos são: a estiagem, poluição, vento, uso excessivo de ar condicionado, calor seco nos dias frios, lentes de contato e excesso de telas.

Para quem usa muito o computador ou lê prolongadamente a recomendação de Queiroz Neto é criar o hábito de piscar repetidamente ou colocar o monitor abaixo do nível dos olhos, além de manter uma vasilha com água para umedecer o ambiente. A síndrome também pode estar relacionada a doenças como lúpus, alergias, entre outras. Além da pílula anticoncepcional, ressalta, o uso de medicamentos para hipertensão, distúrbios digestivos, antialérgicos, descongestionantes, antidepressivos e tranqüilizantes também predispõe a alterações na lágrima.

 

Diagnóstico e tratamento

Hoje ooje  diagnóstico é totalmente automatizado e permite ao paciente visualizar as camadas da lágrima, pontua. O tratamento vai desde uso de lágrima artificial, até cirurgia no canal lacrimal, estímulo da produção de lágrima através de dieta até aplicação de luz pulsada que estimula a produção da lágrima. “Desde que começamos a aplicar estas novas tecnologias a adesão dos pacientes ao tratamento aumentou muito. Isso porque, estimula a produção da camada gordurosa da lágrima que impede a evaporação da aquosa. Este processo pode ser visualizado em exames de imagens do filme lacrimal e estimula o paciente a fazer o tratamento”, afirma. A dica do médico para manter os olhos lubrificados é manter uma dieta vitaminas A e E.  Omega 3 encontrados nas sementes linhaça, nozes e outras oleaginosas reduz a evaporação da lágrima.


Flexibilização do uso de máscaras: Cuidados e medidas de prevenção para pessoas com comorbidades

Pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos precisam estar atentos, mesmo com o relaxamento das medidas contra a Covid-19

 

Nas últimas semanas, foi liberado o de máscaras em alguns Estados brasileiros, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As mudanças surgiram após o avanço da vacinação e diminuição no número de óbitos e contágios relacionados à Covid-19. Porém, apesar do afrouxamento das regras de distanciamento e da diminuição do uso das máscaras, os cuidados com o contágio ainda devem ser mantidos em alguns casos, principalmente para pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos. Esses grupos requerem atenção especial, principalmente porque o vírus causa uma propensão maior ao agravamento da doença devido à baixa imunidade do paciente.

Nesse cenário, é preciso que as atuais medidas de prevenção sejam analisadas caso a caso. De acordo com Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil, pacientes com essas comorbidades ainda devem seguir os protocolos estipulados pela Organização Nacional de Saúde (OMS) no início da pandemia. “Tais grupos requerem cuidados especiais, pois possuem um déficit na resposta imune dos compartimentos que geram memória e produção de anticorpos, que ao entrarem em contato com o vírus, podem ser contaminados novamente ou mais facilmente. Por esse motivo, é importante garantir a proteção contra doenças respiratórias por meio de medidas eficazes e protocolos diferenciados já definidos pelos órgãos de saúde”, salienta o executivo.

Apesar das indicações que já são conhecidas e do risco de contágio pela Covid-19, vale destacar que existem medicamentos adequados para o tratamento da doença e que a partir da detecção imediata do vírus é possível diminuir o risco do agravamento

da doença em grupos específicos. Outro ponto de atenção é que, em dezembro de 2021, o Ministério da Saúde orientou através de nota que pessoas imunossuprimidas devem receber a quarta dose da vacina, por terem um sistema imunológico mais frágil em comparação a população geral, ação que deve ser realizada mesmo com as novas medidas de flexibilização.

Já em relação aos medicamentos indicados após o contágio, estão os anticorpos monoclonais, proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um alvo específico, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas células humanas. Diante de todo este cenário, a utilização desses fármacos, a aplicação de novas doses de vacina e a manutenção de algumas medidas de proteção são algumas das ações que precisam ter continuidade para que seja evitado o crescimento do contágio tanto para esse grupo prioritário, quanto para a sociedade. “Estamos caminhando aos poucos para a normalidade, porém, nem todos podem abrir mão imediatamente dos cuidados impostos no início da pandemia. É preciso ressaltar onde estão os riscos, as exceções e entender o que de fato precisa ser feito”, finaliza Michel Batista.

 

 Celltrion Healthcare

 www.celltrionhealthcare.com.br


Tantra pode tratar impotência sexual, diz especialista

 O massoterapeuta tântrico João Vitor Heringer, mais conhecido como Padrinho, falou sobre como é possível tratar a impotência sexual através do tantra.


O profissional explicou que o tantra auxilia o tratamento do problema, através do entendimento por meios holísticos de como funciona a energia do corpo.

“Alguns fatores que a medicina tem analisado como fatores psicológicos, de estresse, relacionados ao cortisol e a diminuição da libido são explicados no tantra porque a pessoa passa a entender que a impotência é um reflexo do medo”, disse.

Conforme o massoterapeuta, a impotência também é um reflexo da ansiedade, das insatisfações da vida - seja no trabalho, na família, com os amigos ou em qualquer outro meio de convívio - e isso acaba refletindo no momento da relação sexual.

“Também é necessário considerar a necessidade imposta pela sociedade de vencer na vida, de pagar boleto, de resolver coisas e tudo isso se reflete na cama”, disse.

João também afirmou que é muito importante que os homens esqueçam tudo aquilo que aprenderam sobre sexualidade, sobre ter que estar sempre disposto a ter uma relação sexual e todos os conteúdos que são consumidos direta ou indiretamente através da indústria pornográfica.

“Esquecendo isso ele passa a se conhecer melhor. Como também o auto toque consciente, que é quando o homem se toca sem o uso de pornografia, refletindo nas próprias fantasias, imaginando sobre as posições que ele mais gosta”, disse.

Por fim, o massoterapeuta tântrico falou da possibilidade de somar as indicações anteriores ao pompoarismo, que é uma prática de estimulação e fortalecimento da musculatura pélvica, que traz um controle e uma sensibilidade maior para o homem.

“Quando o homem esquece os padrões que foram ensinados pela pornografia e pela sociedade, ele passa a se conhecer melhor”, pontuou.




João Vitor Heringer - mais conhecido como Padrinho, é massoterapeuta tântrico e especialista em hipnose. Nas redes sociais, ele se tornou famoso por dar orientações e tirar dúvidas sobre o Tantra. Ele também oferece livros sobre sexualidade e curso de massagem tântrica.  Ele criou uma nova vertente do Tantra mesclando diversas habilidades de seguimentos diferentes e hoje já alcançou através do Método Excessus milhares de vidas que foram transformadas através da Massagem.

https://www.pressmf.global/br/portfolio/details/o-padrinho


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