Pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos precisam estar atentos, mesmo com o relaxamento das medidas contra a Covid-19
Nas
últimas semanas, foi liberado o de máscaras em alguns Estados brasileiros,
como: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As
mudanças surgiram após o avanço da vacinação e diminuição no número de óbitos e
contágios relacionados à Covid-19. Porém, apesar do afrouxamento das regras de
distanciamento e da diminuição do uso das máscaras, os cuidados com o contágio
ainda devem ser mantidos em alguns casos, principalmente para pacientes
oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos. Esses grupos requerem
atenção especial, principalmente porque o vírus causa uma propensão maior ao
agravamento da doença devido à baixa imunidade do paciente.
Nesse
cenário, é preciso que as atuais medidas de prevenção sejam analisadas caso a
caso. De acordo com Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion
Healthcare no Brasil, pacientes com essas comorbidades ainda devem seguir os
protocolos estipulados pela Organização Nacional de Saúde (OMS) no início da
pandemia. “Tais grupos requerem cuidados especiais, pois possuem um déficit na
resposta imune dos compartimentos que geram memória e produção de anticorpos,
que ao entrarem em contato com o vírus, podem ser contaminados novamente ou
mais facilmente. Por esse motivo, é importante garantir a proteção contra
doenças respiratórias por meio de medidas eficazes e protocolos diferenciados
já definidos pelos órgãos de saúde”, salienta o executivo.
Apesar
das indicações que já são conhecidas e do risco de contágio pela Covid-19, vale
destacar que existem medicamentos adequados para o tratamento da doença e que a
partir da detecção imediata do vírus é possível diminuir o risco do agravamento
da
doença em grupos específicos. Outro ponto de atenção é que, em dezembro de
2021, o Ministério da Saúde orientou através de nota que pessoas
imunossuprimidas devem receber a quarta dose da vacina, por terem um sistema
imunológico mais frágil em comparação a população geral, ação que deve ser
realizada mesmo com as novas medidas de flexibilização.
Já
em relação aos medicamentos indicados após o contágio, estão os anticorpos
monoclonais, proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um
alvo específico, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas
células humanas. Diante de todo este cenário, a utilização desses fármacos, a
aplicação de novas doses de vacina e a manutenção de algumas medidas de
proteção são algumas das ações que precisam ter continuidade para que seja
evitado o crescimento do contágio tanto para esse grupo prioritário, quanto
para a sociedade. “Estamos caminhando aos poucos para a normalidade, porém, nem
todos podem abrir mão imediatamente dos cuidados impostos no início da
pandemia. É preciso ressaltar onde estão os riscos, as exceções e entender o
que de fato precisa ser feito”, finaliza Michel Batista.
www.celltrionhealthcare.com.br
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