Pesquisar no Blog

terça-feira, 22 de março de 2022

Brasil é o 3º pais que mais consome podcast no mundo

País tem mais de 30 milhões de ouvintes e ultrapassa até os Estados Unidos

 

O podcast é o formato de conteúdo que cada vez mais tem ganhado participação de mercado global. A praticidade e a característica de se poder ouvir em qualquer situação, são vantagens que atrai cada vez mais público.

Os brasileiros também têm aderido cada vez mais o uso do podcast no dia a dia. Atualmente o Brasil é terceiro país que mais consome podcast no mundo. O país só fica atrás da Suécia e Irlanda, primeiro e segundo colocado, respectivamente.

É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e IBOPE sobre o consumo de podcast.

No Brasil são mais e 30 milhões de ouvintes, e mais de 40% dos brasileiros escutaram podcast pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Só como comparação, a Suécia (primeiro no ranking), possui uma taxa de de somente 7% acima do Brasil - 47% no total.

 

 

Podcast no mundo

No ranking mundial, o Brasil fica na frente de até países como os Estados Unidos e o Reino Unido - com 34% e 31%, respectivamente.

Na América Latina, o México e o Chile são dois países que também se destacam com percentuais entre 30% e 39%.

Na ponta oposta, os países que menos escutam podcasts são: Japão, Taiwan, Malásia e Paquistão - com aproximadamente 5%.

Com relação às plataformas para escutar podcast, o Spotifty segue na liderança com 25% da participação de mercado. O Apple Podcasts fica em segunda posição com 20%. E por fim o Google Podcasts fica em terceira colocação com 16%.

Ao se levar em consideração todos os podcasts a nível mundial, o podcast The Joe Rogan Experience (do apresentador Joe Rogan) fica em primeira posição, seguido pelo Call Her Daddy em segundo colocado, e o Crime Junkie em terceiro.



Os preferidos dos brasileiros

O Horóscopo Hoje, que conta diariamente sobre previsões dos signos, foi podcast mais ouvido do Brasil no último ano. Em segundo lugar ficou o podcast Mano a Mano, um podcast de entrevistas do Mano Brown. Os podcasts: Flow, Primocast e Café da Manhã, ficaram na 3ª, 4ª e 5ª colocação, respectivamente.

A grande maioria dos ouvintes de podcast, consomem o conteúdo em paralelo com outras atividades, como em tarefas domésticas, ao navegar com a internet e enquanto trabalham/estudam.

Com relação ao formato de conteúdo, os brasileiros preferem as entrevistas com convidados, com 55% da preferência. A narrativa de histórias reais e mesa redonda, seguem em segunda e terceira posição.

 

Fonte: Statista, CupomValido.com.br, IBOPE 


Inteligência de dados melhora a experiência do produtor e resultados das empresas

 

Seedz

A coleta e consolidação de informações em um só lugar permite que distribuidores de insumos desenvolvam estratégias específicas e assertivas, levando ao campo benefícios que geram valor 

A tecnologia tem transformado cada vez mais o ambiente de negócios de inúmeros segmentos. É através dela que as experiências entre empresas e consumidores são aprimoradas todos os dias, com a possibilidade de entender realidades e potencialidades. Inserida nessa transformação está a inteligência de dados, que significa a coleta, organização e análise de informações geradas em ambiente tecnológico e que auxiliam em tomadas de decisões estratégicas.

O agronegócio é um dos segmentos que utiliza esse processo, mantendo-se atualizado e competitivo, e isso leva benefícios para antes, dentro e fora da porteira. Na ponta, é o produtor rural o principal motivo da tecnologia ser melhorada, mas até chegar a ele toda a cadeia anterior é favorecida.

De acordo com pesquisas recentes, como a publicada pela consultoria McKinsey & Company em março de 2021, os produtores brasileiros possuem a tendência de utilizar meios digitais, durante o processo de compra de insumos, superior a produtores de outros países, como nos Estados Unidos e Europa. Atenta a isso, a rede de distribuição tem se modernizado e aderido a ferramentas cada vez mais eficientes, sustentáveis e dinâmicas.

Criada nesse cenário de tendências inovadoras, a Seedz, agtech brasileira de soluções tecnológicas para toda a cadeia produtiva do agronegócio, utiliza a inteligência de dados para apoiar empresas fornecedoras de produtos e serviços para o produtor rural. O primeiro passo está em seu programa de fidelidade, que também funciona como uma base de dados. Essa base combinada a outras informações de negociações dos próprios fornecedores, permite que as estratégias para o sucesso comercial possam ser desenvolvidas.

Rodrigo Fajardo, diretor de estratégia da Seedz, destaca que há muitas fontes de dados que as empresas distribuidoras de insumos podem consultar para direcionar seus negócios, como imagens de satélite, modelos avançados de previsão climática, preços de commodities nacionais. No entanto, ele reforça, também são decisivos os dados mais próximos ao dia a dia, como os dados transacionais de compra e venda de seus clientes, dados históricos sobre pagamentos, quem comprou mais ou menos, e o que adquiriu.

“Fazer essa ponte de conectar o negócio do distribuidor com o produtor rural, através do programa de fidelidade, permite que as empresas possam construir ideias, corrigir erros, fazer promoções específicas. Só não podem olhar para isso e não fazer nada, pois assim não estarão gerando valor”, pontua Rodrigo. Além disso, ainda segundo ele, a facilidade que a inteligência de dados traz é muito significativa porque no dia a dia o vendedor está atrás de vendas, resolvendo problemas de entregas de produtos, se adequando às regulamentações, ou seja, “ele não tem tempo de verificar e analisar todos os dados transacionais do cliente”, completa.

 

Passo a passo

O cliente da Seedz que se enquadra como distribuidor, tem acesso, através do programa de fidelidade, às ferramentas de coleta e consolidação de dados com todas as informações do negócio dele em um só lugar. Sem esse tipo de inteligência, uma empresa que tem milhares de clientes, comercializa milhões de reais durante o ano, teria que olhar para centenas de bases de dados, contendo uma quantidade gigantesca de notas fiscais e números de vendas, para tentar identificar informações valiosas.

Já com a consolidação dos dados que geram as informações, é muito mais simples seguir o próximo passo, que é ter o insight, a ideia estratégica. O terceiro e último passo é o que será feito em cima desse entendimento. É nesse momento que serão colocadas em prática as ações de relacionamento, engajamento, vendas e marketing dentro do programa de fidelidade, onde o distribuidor poderá acessar o produtor com ofertas específicas que condizem com a realidade e necessidades dele.

Mas não só isso, conforme explica o diretor. Com os dados, as empresas têm inúmeras possibilidades, como entender o mercado de outra região que ainda não atua para uma possível expansão. “Só é possível tomar decisões sobre quais estratégias são melhores, se a companhia atuar nessa esteira - coleta de dados, organização, informações bem geradas. Tudo baseado em números, em resultados. E cada uma vai criar uma experiência relacionada com seus objetivos, para que a proposta de valor alcance aquele produtor que ela está buscando”, declara.

Entre os inúmeros resultados gerados pela inteligência de dados da plataforma Seedz, um exemplo deles foi o aumento das vendas de uma determinada empresa fornecedora de insumos. Dados de mais de 200 pontos de vendas diferentes desse distribuidor foram integrados e consolidados pela ferramenta. Com isso, foi possível criar estratégias de incentivo de vendas para produtos específicos, direcionados aos diferentes perfis de vendedores. A estratégia gerou crescimento de 30% nas vendas dos itens selecionados.

 

Base de dados

A Seedz tem hoje mais de 800 empresas parceiras, contratantes ou integradas ao programa de fidelidade. São mais de 20 mil usuários ativos, entre produtores e vendedores do agronegócio, que transacionam dentro da plataforma, seja acumulando moedas Seedz ou arrecadando.

A empresa também possui mais de três milhões de hectares de planejamento de safra mapeados, que o produtor e produtora rural compartilharam. São dados que dizem o que será plantado, qual o tamanho da fazenda, que tipo de produto ou semente será usada. “São números que nos deixam confortáveis para falar que hoje temos uma base grande o suficiente para conseguir ajudar os clientes a gerar informação, quando combinadas com o histórico de vendas que eles já têm”, conclui Fajardo. 

 

Seedz - agtech brasileira pensada em criar soluções tecnológicas para toda a cadeia produtiva do agronegócio. Por meio de softwares para gestão de negócios e programas de incentivos e fidelidade, cuidam do antes, dentro e fora da porteira.

www.seedz.ag

 

Estácio realiza atendimento presencial para ajudar contribuintes declararem o IR em São Paulo

 

O curso de Ciências Contábeis da Estácio, em São Paulo, oferecerá atendimento presencial e gratuito a todas as pessoas que ainda estiverem com dúvidas sobre como declarar o IR. O primeiro atendimento irá ocorrer no dia 16 de abril na Estácio, campus Interlagos. Já no dia 23 de abril, será a vez do campus Conceição. Em ambos os dias o horário de atendimento será das 9h às 16h. Os plantões serão realizados por 5 professores e 20 alunos do curso de Ciências Contábeis e ocorrerá de acordo com as normas de segurança sanitária vigentes. O uso da máscara será obrigatório. 

Além de tirar dúvidas da população, os alunos, pertencentes ao NAF (Núcleo de Apoio Fiscal da Estácio) e, com supervisão dos seus coordenadores, também estarão à disposição para ajudar os contribuintes no preenchimento das informações e no envio da documentação. Todas as pessoas que forem ao NAF irão receber o recibo e o comprovante de declaração. Este ano, a Declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até dia 29 de abril. 

“É fundamental juntar toda documentação com antecedência em uma pasta ou em um arquivo para não deixar de declarar algo importante, seja recebimento, pagamento ou a compra de um bem. O preparo dos documentos diminui a probabilidade de o contribuinte cair na malha fina da Receita Federal”, afirma João Leite, professor e coordenador do curso de Ciências Contábeis da Estácio. 

O NAF é um programa de cidadania fiscal da Receita Federal que estabelece uma parceria com instituições de ensino superior, unindo conhecimentos técnicos à prática contábil. Esses núcleos oferecem serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda. De acordo com a Receita Federal, existem mais de 300 núcleos formalizados no Brasil e mais de 200 em 11 países da América Latina, inspirados no modelo brasileiro. 

Para se inscrever e receber o atendimento, é necessário enviar um e-mail para o NAF de cada campus.

 

Serviços:

Mais informações:

Declaração do Imposto de Renda -- Estácio São Paulo

Campus Interlagos: Av. do Jangadeiro, 111 - Interlagos, São Paulo - SP, 04815-020

Data: 16/04, das 9h às 16h

E-mail para inscrição: naf.interlagos@estacio.br

Campus Conceição: Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 673 - Jabaquara, São Paulo - SP, 04309-010

Data: 23/04, das 9h às 16h

E-mail para inscrição: nafconceição@estacio.br

 

Conheça as vantagens tributárias do crédito de carbono para o agronegócio

Advogado alerta mercado para possibilidades de benefícios fiscais a partir da adoção de economia mais sustentável 

 

Existem vantagens para o agronegócio no uso de créditos de carbono? Com a pauta sobre sustentabilidade no agronegócio cada vez mais aquecida e as exigências ambientais, sociais e de governança (ESG -- Environmental, Social e Governance) como critérios ainda mais considerados para investimento, a resposta é sim. As vantagens existem e podem, inclusive, serem exploradas do ponto de vista tributário.

“O mercado de créditos de carbono pode trazer boas oportunidades de negócios e investimentos para a agricultura sustentável no país, dentre elas grãos, cana de açúcar, cacau, café, laranja e mandioca, entre outros produtos. Como muitas empresas brasileiras comercializam créditos de carbono e de descarbonização, é essencial conhecer os aspectos tributários dessas operações para trazer mais inteligência jurídica para a execução desses serviços”, explica o advogado Felipe Azevedo Maia, sócio fundador da banca Azevedo Maia Advogados Associados.

Maia explica que existem duas hipóteses de tributação para o agronegócio que trazem consigo benefícios fiscais. O primeiro é do crédito de carbono, que devido sua natureza e aspectos da operação abre espaço para benefícios fiscais como a não tributação pela CSLL, PIS e COFINS, bem como do ISS. O segundo caminho é o da agricultura sustentável, que em especial referente ao ICMS tem como possibilidade de benefícios o diferimento do imposto, base de cálculo reduzida, regime especial para determinado local, entre outras hipóteses.

“Cabe ao contribuinte ficar atento a este novo mercado porque já há na agricultura aceitável benefícios que podem levar um custo melhor nas transações comerciais”, explica o tributarista.

No Brasil há pelo menos 500 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq) que podem ser convertidos em dinheiro pelo setor produtivo. Uma quantia que, a considerar os valores praticados no exterior atualmente, virariam US$ 5 bilhões para os produtores rurais. O valor se refere apenas à área ocupada pela agropecuária nacional. Considerando as florestas, há outros 5 bilhões de toneladas.


IRPF 2022: Etecs e Fatecs seguem com consultorias

Atendimentos ocorrem nas regiões do ABC, Campinas, Central, Marília, Metropolitana de São Paulo, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba 


Estudantes e professores das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, administradas pelo Centro Paula Souza (CPS), vão prestar consultoria gratuita para quem encontra dificuldades no preenchimento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O prazo para a entrega da declaração termina no dia 29 de abril. 

Os atendimentos serão realizados tanto de forma remota como presencialmente. Algumas unidades solicitam contrapartidas, como doação de alimentos, que serão distribuídas a instituições beneficentes. Em outras, é necessário agendar previamente o serviço em razão do número limitado de vagas – confira abaixo a relação de unidades, datas e horários.

 

Documentos 

Os interessados na consultoria devem apresentar comprovantes de rendimentos do ano-calendário 2021, declaração anterior com recibo de entrega (se houver), número do RG, CPF e título de eleitor, endereço residencial, dados da conta bancária para restituição e comprovantes de despesas que possam ser abatidas (consultas médicas, exames clínicos, mensalidades escolares, contribuição para previdência privada, entre outros). Mais informações sobre a declaração podem ser obtidas no site da Receita Federal. 

Confira no site do CPS a relação atualizada das Etecs e Fatecs que oferecem o serviço.

 

Divulgação


Serviço é prestado gratuitamente pelos estudantes, sob supervisão
dos professores das unidades

  

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.

 

O empreendedorismo feminino volta a crescer e os velhos desafios permanecem

Março, maio e novembro são meses nos quais, inevitavelmente, os assuntos relacionados ao universo feminino ficam em alta em todos os tipos de mídia. Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães e Dia do Empreendedorismo Feminino são datas importantes e que nos convidam a celebrações, mas também a ações que vão além do comercial.

Os desafios das mulheres são diários e muitos são velhos conhecidos. Nos últimos cem anos tivemos muitos avanços. As mudanças culturais popularizadas pelas artes, as invenções que vieram para facilitar o dia a dia e principalmente a chegada de novos métodos contraceptivos deram a um grupo de mulheres maior poder de escolha sobre o que fazer com a sua vida e como utilizar seu próprio tempo.

E, graças a muitas mulheres que foram e que são incansáveis em fazer as vozes femininas serem ouvidas, em 2022 o Brasil pode se orgulhar de ter 30 milhões de mulheres empreendedoras. Os dados são do SEBRAE e apontam que ocupamos o 7º lugar no ranking internacional de países com maior número de empreendedores do sexo feminino!

Precisamos celebrar cada uma dessas conquistas históricas sem perder de vista o fato de que ainda há muito a ser feito para garantir que as futuras gerações vivam num mundo com equidade. E que, ainda que cada vez mais mulheres consigam enxergar dentro de si as habilidades necessárias para empreender e que estejam indo em busca de melhor qualidade de vida por meio do empreendedorismo, os desafios que elas enfrentam perduram na longa duração da história do nosso país.

E o principal deles continua sendo a dupla jornada. Isso se deve a dois fatores que demandam a nossa atenção para uma tentativa de solução.

Hoje, em pleno século XXI, o machismo estrutural ainda existe e o peso do patriarcado recai sobre as costas das mulheres. Isso impõe limites a muitos negócios femininos. Para a sociedade, as mulheres são livres para empreender, mas o desde que continua existindo. A norma velada continua sendo: a mulher é livre para empreender desde que seja uma boa mãe e dê conta da casa.


Será que a pandemia trouxe alguma mudança para o empreendedorismo feminino?

Pequenos negócios, sobretudo os que surgiram na realidade pandêmica e puderam se beneficiar da normatização das estruturas e de equipes remotas permitem que as mulheres possam empreender sem perder o privilégio de acompanhar de perto o crescimento dos filhos.

Digo privilégio porque é muito comum ver mães se sentindo tristes e culpadas ao deixar seus filhos para cuidar de seus negócios ou carreiras. Esse é o outro lado da moeda do patriarcado.

Não se trata apenas de empurrar para a mulher a responsabilidade exclusiva do cuidado com a casa e com a família e ela aceitar. Se trata também desse sentimento de culpa e da autocobrança por uma perfeição inatingível em todos os papéis que essa mulher desempenha.

É inegável que os modelos de negócios surgidos na pandemia e a crescente popularização dos negócios digitais, permitem que a mulher que empreende em home office possa dispor de liberdade de tempo para estar presente na vida dos filhos. O grande desafio aí é não deixar que as demandas da casa e dos filhos consumam a maior parte do seu tempo.

As dinâmicas familiares que existiam antes do negócio surgir podiam funcionar, mas certamente precisarão ser revisadas. Empreender com o tempo que sobra só é aceitável num estágio muito inicial, quando se ainda está fazendo a transição da CLT para o empreendedorismo. Ou quando se empreende para complementar renda.

Além de ser um formato exaustivo, para um negócio crescer e dar suporte ao seu estilo de vida, é preciso dedicação de tempo e energia, planejamento e cuidado, ação e revisão dos resultados para possíveis ajustes, foco e disciplina. A rotina e a mentalidade de uma empreendedora fazem toda a diferença no sucesso do negócio.


O que fazer para contornar essa situação?

Não tenha medo de pedir ajuda, de assumir que você não dá conta de tudo sozinha nem de revisar os acordos familiares. Faça uma lista de responsabilidades que cada um tem dentro de casa e negocie o que pode ser redistribuído entre os membros da família para que você possa abrir espaço na sua agenda para cuidar do seu negócio.

Quando for revisar os acordos e estabelecer os novos, lembre-se de usar uma comunicação empática ao invés de culpar os outros ou só reclamar. Quando nos comunicamos com críticas não conseguimos a colaboração que tanto esperamos, apenas resistência e autodefesa. Então, seja congruente com a sua intenção e deixe isso refletir na sua fala e no seu comportamento.

Se você não tem uma rede de apoio, abra mão do perfeccionismo e entenda que, por algum tempo, determinadas tarefas de casa ficarão inacabadas. A casa terá um pouco mais de poeira e de bagunça. A pilha de roupa suja demorará mais a ficar limpa e passada. A louça vai dormir suja na pia e você não vai perder o sono por isso.

Lembre-se que isso é temporário e que quando seu negócio crescer você poderá investir numa rede de apoio, contratando profissionais e serviços para facilitar o seu dia a dia, permitindo que você descentralize algumas tarefas.

E, o mais importante, escolha se dar amor e acolhimento ao invés de se dar críticas e punições. Empreender não é uma jornada fácil para ninguém. E, para nós mulheres, o ponto de partida é sempre diferente.

Você vai errar no seu caminho. Você vai ter que deixar algumas coisas em segundo plano. Você vai ter que aprender a dizer não. Você, infelizmente, vai ser julgada e questionada. Mas não permita que esse julgamento e esse questionamento partam de você.

Seja você a sua rede de apoio e o seu porto seguro. Celebre cada uma de suas conquistas, mesmo as pequenas. Afirme sempre que você está fazendo o melhor que você pode com aquilo que você tem hoje. Inclua pequenos gestos de autoamor e autocuidado na sua rotina. Separe um tempo só para você. O tempo para o relacionamento e o tempo para os filhos não são um tempo para você, por mais que isso seja prazeroso e essencial. Lembre-se sempre do seu porquê. Assim você se sentirá mais feliz e confiante e verá o quanto a sua culpa e a busca pela perfeição ficarão bem disciplinadas.



Patrícia Melo - Empreendedora Digital, Especialista em Empreendedorismo Feminino, Palestrante e Mentora de Empreendedoras que querem ter resultados financeiros nos negócios sendo autênticas nas Redes Sociais. Coautora do livro “Todo mundo merece um coach”, pela Literare Books International


Pesagem automatizada de caminhões aumenta risco de infração para usinas

Segundo o escritório Bueno, Mesquita e Advogados, nova Resolução do Contran exigirá atenção redobrada com caminhões de cana-de-açúcar e outros commodities agrícolas 

 

Caminhões de carga poderão ser fiscalizados por barreiras eletrônicas para aferição de peso e medidas sem a presença de uma autoridade de trânsito. O novo regulamento faz parte da Resolução Nº 902, publicada no último dia 9 de março pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Na avaliação do Bueno, Mesquita & Advogados, escritório especializado em Direito Agrário e Ambiental, a medida deve ocasionar uma ampliação significativa da fiscalização, aumento o risco de autuação para caminhões de cana-de-açúcar e de outras commodities agrícolas.

Segundo o escritório, sensores farão automaticamente a pesagem e o escaneamento de alguns parâmetros do caminhão em movimento, relevando instantaneamente se o veículo está dentro ou fora dos parâmetros permitidos na rodovia acerca da pesagem e dimensões. Se estiver regular, o motorista recebe uma mensagem de pesagem liberada e poderá seguir viagem.

Caso seja identificada alguma inconsistência como excesso de peso ou dimensões fora do padrão, o motorista deve reduzir a velocidade e seguir para o posto geral de fiscalização, onde precisará escanear seus documentos pessoais e os documentos do veículo em um totem. Os documentos serão conferidos por um agente, que emitirá um auto de infração no ato. O agente poderá ainda fazer a retenção do veículo para retirada da carga excedente.


Preocupação para usinas

Em setembro do ano passado o Contran autorizou a circulação de caminhões de cana-de-açúcar com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de até 91 toneladas nas rodovias brasileiras pela Resolução Nº 872. Esse limite passou a valer a partir da última segunda-feira, quando a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) editou a portaria Nº 268, homologando o tipo de combinação de veículo de carga com 11 eixos e capacidade de carga de 91 toneladas.

Segundo o Bueno, Mesquita, a flexibilização atendeu um pleito importante das usinas, mas a limitação de 91 toneladas ainda é insuficiente para o setor sucroenergético, que vem empenhado em aprimorar o sistema de transportes para escoar a produção e reduzir custos operacionais.

No entendimento da advogada Mariana da Silva, a tecnologia do transporte evoluiu e os equipamentos disponibilizados atualmente no mercado oferecem uma capacidade técnica superior ao limite previsto na legislação, que já deveria ter se adequado à realidade. “No entendimento das empresas, esse limite deveria ser maior para ser financeiramente viável”, explica Mariana. “Em razão disso, muitos caminhões ainda transitam acima do limite permitido”, alerta a advogada.

Para Mariana, qualquer regra que proponha disciplinar o tema deve partir da comprovação de um eventual nexo causal entre excesso de carga e acidentes nas rodovias. “Temos uma diversidade de fatores que podem levar a acidentes, como as questões climáticas, de visibilidade, condição da via, velocidade, sinalização, engarrafamentos, animais na pista, uso de entorpecentes, entre outros”, diz a advogada. “Um entendimento que ignore esses elementos imputaria às empresas uma responsabilidade que não lhes cabe”.

Ainda segundo Mariana, cabe considerar ainda que, uma vez limitada a pesagem dos caminhões, teremos consequentemente mais veículos rodando para conseguir transportar a mesma quantidade de carga. “A equação final só poderá significar um aumento no tráfego, nos riscos de acidentes e, por que não dizer, nos danos causados ao meio ambiente em razão das emissões de gases pelos veículos automotores”, pondera a advogada do Bueno, Mesquita.


Onde investir para reduzir o turnover de colaboradores

Um levantamento da consultoria Robert Half aponta que a rotatividade de funcionários teve um crescimento de 38% nos últimos três anos. De acordo com o Guia Salarial 2022, 49% dos investidores temem perder seus profissionais de destaque neste ano e 48% deles sentem que o turnover está mais alto se comparado ao período anterior à pandemia. 

Já uma pesquisa da consultoria Falconi descobriu que o principal motivo citado entre profissionais para o turnover voluntário envolve remuneração e benefícios oferecidos pela empresa. De fato, além da remuneração os benefícios são um grande diferencial para evitar o turnover. Um relatório da Paycor mostra que empresas que oferecem um bom pacote de benefícios conseguem reduzir o turnover em até 138%. Conheça algumas possibilidades para expandir o pacote da sua empresa: 

Ofereça cursos de idiomasUm estudo da Page Personnel mostra que 60% das vagas atualmente buscam por candidatos que saibam falar inglês, sendo que, segundo um levantamento do Instituto Cultural British Council, apenas 1% dos brasileiros sabem falar inglês fluentemente. A alta demanda e a baixa oferta desses profissionais influencia a competição entre empresas por profissionais fluentes no idioma.  Como alternativa à competição por talentos no mercado, edtechs tem se destacado com o microlearning, metodologia de ensino de conteúdo em pequenas pílulas, para o ensino do inglês personalizado de acordo com a área de atuação do colaborador. Na Voxy, por exemplo, os resultados com o ensino através do microlearning mostram que seus alunos levam 1/3 do tempo para atingir um nível avançado no inglês em comparação com estudantes do nível tradicional. Segundo a Software Advice, treinamentos baseados em microlearning aumentam o engajamento do funcionário com a empresa em 50%, o que impacta diretamente numa maior retenção de talentos. 

 

Busque formas de apoiar o bem estar-financeiro

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 70% dos brasileiros terminaram o ano de 2021 endividados. Já o Banco Central aponta que 60% dos brasileiros não têm condições de arcar com despesas não planejadas sem recorrer à ajuda de terceiros ou aos bancos. 

Uma opção para evitar que seus funcionários façam empréstimos é o salário sob demanda, oferecido pela Paykey para os bancos onde o colaborador recebe seu pagamento mensal. Ele permite que colaboradores acessem seu salário a qualquer momento do mês. 

Segundo uma pesquisa da PayActiv o salário sob demanda evita que 22% dos funcionários façam empréstimos. O último relatório da PayActiv, feito em 2021, apurou que a solução diminui o turnover de colaboradores em 19% e que 79% das pessoas já consideram mudar de emprego para uma empresa que oferece o benefício. Por fim, dados de uma pesquisa da Visa apontam que o salário sob demanda está entre os principais motivos de satisfação do colaborador e em 82% dos casos está entre os motivos para a permanência do colaborador em uma empresa. 

Ainda falando sobre formas de buscar o bem-estar financeiro, a Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, oferece aos colaboradores das empresas que contratam seus serviços, uma solução completa, que vai além da previdência, e coloca como prioridade a construção do patrimônio e bem-estar dos trabalhadores. De forma que os beneficiários das soluções da empresa possam - a qualquer momento, por tempo indeterminado, sem nenhum custo e de forma 100% digital - receber orientações dos consultores da Onze. Com essa ajuda, os profissionais conseguem controlar seu dinheiro e tirar dúvidas relacionadas a qualquer assunto que envolva finanças, contribuindo para evitar endividamentos ou sustos no final do mês.
  
 

Invista em cultura organizacional

De acordo com um estudo realizado pela Glassdoor, entre os principais indicadores de satisfação dos colaboradores em um local de trabalho, o salário já não está entre as prioridades. Há maior preocupação, por exemplo, com a cultura e os valores da empresa, seguidos pela qualidade da liderança e as oportunidades oferecidas pela organização. Não à toa, um estudo elaborado pelo Linkedin mostrou que conquistas da rotina também são levadas em consideração para os funcionários, como receber um elogio da gestão, dos clientes ou dos colegas - segundo 38% dos entrevistados.

Fatores como esses estão diretamente ligados à cultura organizacional. Hoje, além de as organizações buscarem pessoas que melhor se encaixam para o cargo e para a realidade do negócio, candidatos também pesquisam e analisam a cultura da empresa antes de entrar em um processo seletivo. Por essa razão, na Qulture.Rocks, startup de tecnologia para recursos humanos e gestão de desempenho, é possível implementar avaliações de desempenho, feedbacks, gestão de metas/OKR, pesquisas de clima e diversas outras funcionalidades que colaboram para uma melhor cultura organizacional.


Aumentos sucessivos da taxa básica de juros Selic acendem alerta para donos de pequenos negócios

 Sebrae recomenda que empreendedores analisem as contas com atenção redobrada, principalmente os que recorreram a crédito durante a pandemia ou que ainda pretendem buscar financiamentos

 

Os aumentos sucessivos da taxa básica de juros, a Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, virou uma dor de cabeça a mais para os donos de pequenos negócios. No último dia 16, a taxa passou de 10,75%, ao ano, para 11,75%. O Copom já sinalizou nova alta para maio, data marcada para a próxima reunião do colegiado. As expectativas do mercado são de que o índice chegue a 12,5%, em maio, e suba para 12,75% no fim do semestre. 

Segundo o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Giovanni Beviláqua, a variação da Selic tende a elevar também as taxas de juros das linhas de crédito ofertadas para os pequenos negócios, além de desencadear um menor apetite do mercado financeiro por realizar novos financiamentos para as MPE. 

“Uma elevação da Selic tem um impacto direto nas taxas de crédito para as empresas, que já são muito maiores do que as oferecidas para os negócios de maior porte. Soma-se a isso o desencadeamento de outro efeito danoso que é, em tese, a menor disposição do mercado financeiro em ofertar crédito para as micro e pequenas empresas. Com uma Selic alta, as instituições financeiras não precisariam assumir maiores riscos emprestando para empresas, sobretudo as de menor porte, que são muito mais arriscadas, no sentido de potencial inadimplência”, avalia. 

Levantamento feito pelo Sebrae informa que, em março de 2021, a taxa média de juros das operações de crédito para os pequenos negócios girava em torno de 26,5% ao ano, enquanto a Selic estava em 2% a.a. Em dezembro de 2021, segundo os últimos dados disponibilizados pelo Bacen, a taxa média para os pequenos negócios estava em 31,1% a.a., isto é, 4,6 pontos percentuais maior do que observado em março, enquanto a Selic já estava em 9,25%. Ou seja, enquanto a Selic aumentou 7,25 pontos percentuais, a taxa média de juros para os pequenos negócios aumentou 4,6 pontos percentuais. 

 

Cautela e atenção para os empreendedores

Neste momento, o Sebrae recomenda que os empreendedores tenham atenção redobrada com a gestão financeira dos negócios. “É hora de colocar as contas na ponta do lápis, conhecendo bem a estrutura dos custos e do fluxo de caixa para que possam tomar as melhores decisões para o negócio e identificar onde podem atuar de forma a equilibrar seu caixa, principalmente se existe a real necessidade de recursos externos, como o crédito bancário”, sugere Beviláqua.

 

Impacto no Pronampe

Para as micro e pequenas empresas que obtiveram em 2020 e 2021, durante a pandemia, o crédito com garantias do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), a situação também requer cuidados, uma vez que as taxas de juros do programa são pós-fixadas pela Selic. “Logo as prestações dos empréstimos se tornam maiores e mesmo aquelas que possam estar ainda em período de carência terão seus saldos devedores reajustados segundo uma Selic maior”, argumenta.


ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO AMPLIA EM 159% AS IDENTIFICAÇÕES DE FRAUDES E FURTOS DE ENERGIA EM 2021

 ·        Ao todo, foram realizadas cerca de 360 mil inspeções na rede elétrica dos 24 municípios atendidos pela concessionária;

             ·        Ações contribuíram para a recuperação de 261 GWh de energia retroativa de consumo não registrado

 

A Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia elétrica que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, realiza constantemente ações de combate às fraudes e furtos de energia  em toda a área de concessão. Em 2021, a distribuidora realizou aproximadamente 360 mil inspeções em sua área de concessão. 

Levantamento interno da companhia aponta que com as ações desenvolvidas foi possível identificar 49.224 irregularidades ao longo do ano passado, um aumento de 159% em relação às 19.005 fraudes encontradas em 2020. Com isso, a Enel Distribuição São Paulo conseguiu recuperar 261 GWh de energia, o que representa um crescimento de 184% frente aos 92 GWh de volume de energia recuperado no mesmo período de 2020.

 O volume de energia recuperado pela distribuidora em 2021 seria suficiente para abastecer cerca de 145 mil residências por um ano com consumo médio mensal de 150/kWh. Entre os principais fatores que explicam o aumento do número de fraudes identificadas estão mudanças em procedimentos operacionais internos, a ampliação das inspeções e a piora na condição socioeconômica, agravada pelos impactos negativos da pandemia do novo coronavírus. 

Maior município da área de concessão da concessionária, São Paulo lidera o ranking de inspeções realizadas em 2021, totalizando 254,9 mil, com 38 mil irregularidades encontradas. A capital é seguida pelas cidades de São Bernardo do Campo (16,2 mil inspeções e 1.161 irregularidades), Santo André (12,5 mil inspeções e 981 irregularidades), Barueri (11,4 mil inspeções e 247 irregularidades), Diadema (9,1 mil inspeções e 655 irregularidades) e Osasco (8 mil inspeções e 1.355 irregularidades). 

“A Enel Distribuição São Paulo vem investindo em novas tecnologias para coibir fraudes e furtos. A concessionária conta com software com inteligência artificial capaz de identificar de forma preventiva possíveis manipulações na rede elétrica e nos medidores. Ao combater o furto de energia, a empresa contribui para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos para a população”, afirma o responsável pela área de Operações Comerciais da companhia, Ricardo Martins. Além disso, a companhia investe na blindagem dos medidores para evitar alterações no funcionamento dos equipamentos.

 

Furto de energia é crime

A distribuidora também realiza constantemente ações de combate ao furto de energia de clientes das classes comerciais, residenciais e industriais em parceria com a Polícia Civil. Em 2021, a empresa realizou 211 operações que resultaram em 114 pessoas detidas em flagrante. 

Os dados refletem a retomada gradual das operações, bem como o número de denúncias recebidas via Polícia Civil. Das 211 operações realizadas, 75% estão relacionadas a clientes comerciais e 24% residenciais. Do número total, 29% foram na regional Sul da área de concessão da companhia, 28% na Oeste, 22% na Leste e 21% na Norte. 

A concessionária alerta que fraudes e furtos são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a oito anos de detenção. Além disso, a distribuidora também cobra os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu a irregularidade, acrescida de multa, dos fraudadores. Cometem crime tanto as pessoas que executam fisicamente a fraude nas instalações quanto os titulares das contas de energia. 

Além de crime, as fraudes e furtos contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso ocorre porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece nas tarifas uma parte das chamadas “perdas comerciais”, como são denominados tecnicamente os furtos e as fraudes no jargão do setor elétrico. 

Outra consequência negativa é a piora na qualidade do serviço prestado, prejudicando todos os consumidores da concessionária. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento de energia. A regularização dos clientes traz cidadania para essa parcela da população e beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade. 

Consumidores que adotam esta prática, popularmente conhecida como “gato”, também estão colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede elétrica correm o risco de choque e acidentes graves, que podem ser fatais.

 

Combate ao furto de energia

Os consumidores podem ajudar a Enel Distribuição São Paulo no combate às fraudes e furtos pelos canais de atendimento da distribuidora. As denúncias podem ser feitas pelo site https://portalhome.eneldistribuicaosp.com.br/#/areaaberta/dinamico/denuncia-fraude; pelo aplicativo Enel SP, que pode ser baixado gratuitamente pelo iOS (https://apple.co/2VpYh8q) ou Android (http://bit.ly/2VmOsIj), ou pelo 0800 72 72 196. A denúncia pode ser anônima, sem a necessidade de identificação do consumidor.


5 DICAS PARA SER ÁGIL EM UM MUNDO ALTAMENTE COMPETITIVO

Todos em sua organização conhecem os objetivos a serem alcançados durante o ano?

Se você não respondeu a pergunta com segurança logo de cara, você não está sozinho. 

Estudos apresentados por James W Smither em seu livro “Performance Management: putting research into action”, apontam que somente 14% dos colaboradores entendem completamente a estratégia do negócio e sabem o que é esperado deles para atingirem as metas da empresa. 

Isso significa que questões relevantes para o sucesso de um negócio, como: times de alta performance, superação de metas, encantamento do cliente, foco e prioridade, estão sendo negligenciados. 

Como então ser ágil, em um mundo altamente competitivo e garantir o foco no que realmente importa? Aqui vão 5 dicas para colocar em prática hoje:

 

1.      Alinhe o propósito de cada participante ao objetivo do projeto ou tarefa. Dica: nem sempre é fácil saber qual é o seu propósito. Existem vários jogos ou dinâmicas que convidam times e líderes a se conectarem com o que realmente importa em suas vidas. Uma ideia é o “personal map”, mapa pessoal, onde cada participante registra quais são os principais temas de sua vida e compartilha com o grupo: família, hobbie, trabalho, formação acadêmica, valores ... Esta atividade traz uma série de informações que o auxiliarão no alinhamento do seu propósito, do propósito da equipe e do projeto/objetivo.

 

2.   Assegure que todos em sua equipe conhecem integralmente o objetivo da empresa, da área e de suas tarefas. Faça perguntas como: De qual maneira você definiria o nosso objetivo? De que forma as suas tarefas agregarão valor ao projeto?

 

3.   Desafie a equipe e os pares a definirem como atingirão o objetivo compartilhado. Após o alinhamento do objetivo, convide o time a definir quais os primeiros e próximos passos para alcançá-lo. Faça um brainstorming - atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa - com "post-its" e depois monte uma lista de tarefas.

 

4.   Delegue e equilibre as competências e habilidades individuais, para que todos possam aprender e ao mesmo tempo não desistam por não se acharem capazes. Se você não confia o suficiente para delegar, identifique o que é necessário para desenvolver a confiança e gerar novas oportunidades.

 

5.   Defina um ritual de comunicação para que todos mantenham-se informados sobre a evolução das tarefas. Promova as “Daily Meetings” ou reuniões diárias e valide: o que você fez ontem? O que fará hoje? Como posso ajudar?

 

Um conceito que agrega todas as dicas acima é o conceito de OKRs (Objetivo e Resultados-chaves) e CFRs (Conversas, Feedback e Reconhecimentos), o qual garante que todos em uma organização estejam alinhados com uma única estratégia e trabalhem com entregas, prioridade, responsáveis e prazos claros.

 

Um exemplo de um ciclo OKR:

 

Objetivo: Melhorar o site da empresa

 

KR1: Redesenhar o layout do site

KR2: Aumentar a velocidade de carregamento em 20%

KR3: Alcançar 1 mm de visitas no mês (https://www.whatmatters.com/get-examples)

KR4: Aumentar o tempo médio de visita em 20%

 

Empresas como Google (YouTube), Gates Foundation e ONE Organization (do Bono Vox, U2), já utilizam o conceito com sucesso. Como diria Andy Groove, um dos fundadores da Intel e precursor desse conceito, "Eu fiz isso, sim ou não. Simples."

 

Regina Campilongo - Sócia-fundadora da Moving Forward – Heads, professora, designer e facilitadora de programas de treinamentos comportamentais organizacionais, mentora estratégica ágil, conselheira Trends Innovation, Master IE.

 

Fonte bibliográfica: John Doerr, “Avalie o que importa”; Larry Bossidy e Ran Charan, “Execução”; JJ Shutterland, “Scrum na prática”; Paulo Caroli, “Lean Inception” e James W Smither, “Performance Management: Putting research into action”, Daniel Pink, “Motivação 3.0”e Jurgen Apello, “Management 3.0”


O que levar em conta ao definir a escola infantil para seu filho

 

Vivenciar a primeira infância dentro de casa não é exatamente a melhor forma de proporcionar desenvolvimento para o seu filho. Ao frequentar outro espaço, a criança passa a entender que existe um mundo além daquilo que ela já conhece e aprende a compartilhar, administrar conflitos, desenvolver laços afetivos, além de todas as vivências que uma escola pode oferecer. 

E aí surge a dúvida: como escolher a escola ideal? Ao analisar onde seu filho vai passar boa parte do dia, é preciso levar em consideração diversos fatores, além das indicações de amigos ou parentes. Segundo Stella Azulay, CEO da Escola de Pais XD, Educadora Parental pela Positive Discipline Association e especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental; o primeiro passo é fazer uma seleção de escolas, agendar visitas e conversar com os orientadores pedagógicos. 

Ainda assim, para que essa avaliação seja segura e eficaz, é preciso pontuar outros critérios. Confira-os antes de tomar sua decisão.

 

Valores e metodologias

A escola tem o papel de auxiliar na formação pessoal e no desenvolvimento dos alunos. Daí a importância de assegurar que os valores da instituição sejam compatíveis com os da sua família. Também questione sobre as metodologias pedagógicas. 

“Faça perguntas como: ‘Que conteúdos meu filho vai aprender?’, ‘Como vocês estimulam o processo de aprendizado’, ‘Que tipo de atividades são oferecidas ao longo do dia?’, ‘Como é o tempo dedicado às brincadeiras?’. Valores como inclusão e respeito à diversidade também são princípios necessários em uma escola”, afirma Stella Azulay.

 

Ambiente/Infraestrutura

Seu instinto maternal pode acender o alerta caso você perceba algo de errado no ar. Higiene comprometida, iluminação e ventilação precárias, escadas e janelas sem proteção ou móveis e materiais danificados são evidências de desleixo. 

“Muitas vezes, passamos batidos por detalhes que são importantíssimos. Por isso, não tenha pressa ao visitar a escola. Os espaços de brincar devem ser adequados para cada faixa etária e os banheiros adaptados com pias e vasos sanitários para os pequenos. Perceba se há acúmulo de sujeira em móveis, brinquedos, tapetes e cortinas. Verifique também o trocador (se o seu filho ainda usar fraldas), suas condições de higiene e como os materiais individuais das crianças são armazenados. Leve o tempo que precisar para observar todos os detalhes”, orienta Stella Azulay.

 

Segurança

Preste atenção se a escola conta com câmeras, sensores, porteiros e controle de entrada e saída de pessoas. Verifique a existência de extintores, saídas de emergência e planos de evacuação em caso de incêndio. Certifique também se a escola tem o alvará de funcionamento do corpo de bombeiros. 

Seguir o Projeto de Lei 4731/12 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que limita o número máximo de alunos em sala de aula, é imprescindível. Nas creches, a relação é entre o número de crianças por faixa etária e adultos. Dessa forma, são cinco crianças de até 1 ano por adulto; oito crianças de 1 a 2 anos por adulto; 13 crianças de 2 a 3 anos por adulto; 15 alunos de 3 a 4 anos por professor, na creche ou pré-escola; e 25 alunos de 4 a 5 anos por professor na pré-escola. 

“Acompanhe o horário de saída para verificar como é feito o monitoramento das crianças”, aconselha a educadora parental.

 

Experiência e qualificação

Nunca subestime o peso da experiência. Escolas que existem há anos já passaram por várias tentativas-erro, encontraram sua identidade e costumam ter resultados comprovados. 

“Ainda assim, lembre-se que seu filho estará em contato direto com vários tipos de profissionais. Desde a estagiária até a diretora. Portanto, você não só pode como tem o direito de saber a qualificação de todos, da formação até as competências comportamentais. Com as redes sociais, fica mais fácil averiguar as informações”, finaliza Stella Azulay.

 

Posts mais acessados