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terça-feira, 22 de março de 2022

Kubernetes é um calcanhar de Aquiles em defesa contra ataques de ransomware

Pesquisa da Veritas revela que 81% das organizações brasileiras afirmam que ataques de ransomware em ambientes Kubernetes são um risco, e companhias são perigosamente lentas para estender soluções de proteção de dados a estes serviços

 

A Veritas Technologies, líder em gerenciamento de dados multinuvem, anunciou os resultados de um novo estudo que revela que a maioria das companhias brasileiras e de todo o mundo estão despreparadas para enfrentar ameaças contra seus ambientes Kubernetes. O Kubernetes está sendo implantado rapidamente em ambientes de missão crítica, mostrou a pesquisa, com um terço das organizações brasileiras já confiando nele, enquanto outros 58% esperam implementar a tecnologia no próximos dois a três anos. No entanto, apenas 29% das que implantaram o Kubernetes até agora possuem ferramentas para proteção contra incidentes de perda de dados, como ransomware.

A pesquisa, que reuniu as opiniões de 1.100 tomadores de decisão sênior de TI no Brasil e em todo o mundo, descobriu que, entre aqueles que já implantaram o Kubernetes, impressionantes 81% dos entrevistados brasileiros disseram que ataques de ransomware em seus ambientes Kubernetes são um problema para suas instituições. hoje, com 30% relatando que já sofreram um ataque de ransomware em seus ambientes em contêineres.

Pedro Saenger, vice-presidente para a América Latina da Veritas, disse: “para as organizações é fácil a implantanção de Kubernetes e melhora rapidamente a acessibilidade, flexibilidade e escalabilidade – não é de admirar que tantos estejam adotando a conteinerização. Mas como a implantação é tão simples, as empresas podem facilmente avançar mais rápido com a implementação do Kubernetes do que com sua proteção. De repente, eles se viram com quase três quartos (71%) de seus ambientes Kubernetes de missão crítica completamente desprotegidos contra perda de dados. O Kubernetes se tornou o calcanhar de Aquiles nas estratégias de defesa contra ransomware.”

 

Soluções em silos

As organizações estão perdendo a oportunidade de fornecer proteção rápida a esses conjuntos de dados em risco ao não estender sua proteção de dados existente de suas cargas de trabalho tradicionais em seus ambientes em contêineres. Atualmente, apenas 53% das corporações brasileiras seguem esse modelo, enquanto o restante está complicando seus ambientes de proteção com produtos independentes para algumas ou todas as suas proteções Kubernetes. Eles estão fazendo isso, embora 99% acreditem que haveria benefícios em adotar uma abordagem integrada. Isso pode ser porque quase um terço dos entrevistados brasileiros (30%) disseram que sabem pouco ou nada sobre soluções que poderiam proteger dados em ambientes tradicionais, virtuais e Kubernetes.

Os maiores riscos associados às soluções de proteção de dados em silos foram identificados pelos entrevistados brasileiros como “aumento da carga de gerenciamento” e “aumento da probabilidade de perda de dados dos conjuntos de proteção”. Enquanto isso, os motivos mais convincentes entre os entrevistados para a adoção de uma única solução para proteger os dados contra perda de dados e ataques de ransomware foram “reduzida probabilidade de perda de dados dos conjuntos de proteção” e “um processo simplificado de restauração de dados após um incidente de perda de dados”.


Mais proteção no futuro

A pesquisa mostrou que as organizações esperam conseguir uma melhor proteção de seus ambientes Kubernetes ao longo do tempo, com 49% das instituições brasileiras acreditando que o ransomware não será um problema daqui a cinco anos. Isso se alinha com o aumento dos gastos com proteção de dados em contêiner – no Brasil é esperado que se invistaem média 89% a mais nessa área em cinco anos do que hoje. Isso deixará apenas 1% das empresas brasileiras sem proteção de dados para seus ambientes Kubernetes de missão crítica. Além disso, 82% das organizações brasileiras esperam que investimentos futuros em suas infraestruturas de proteção as deixem “muito bem preparadas” para ataques de ransomware em ambientes Kubernetes nos próximos cinco anos.

Para Gustavo Leite, country manager da Veritas para o Brasil, “está claro que as instituições entendem o valor de proteger os dados de missão crítica que estão usando em seus ambientes Kubernetes. E é ótimo que pareça que eles acabarão recebendo a proteção de que precisam. No entanto, se uma semana é muito tempo na política, como se costuma dizer, cinco anos é muito tempo em proteção de dados, e esperamos ver mais e mais variantes de ransomware surgindo nesse período que visam o Kubernetes. Muitas organizações estão perdendo a solução simples para estender suas atuais plataformas de proteção de dados para seus ambientes Kubernetes hoje, deixando-as em uma posição invejavelmente vulnerável.”

Para mais informações, confira a pesquisa aqui.

 

Sobre a pesquisa

O estudo foi conduzido pela Opinium Research entre 7 e 20 de fevereiro de 2022 em 11 mercados-chave em três regiões: Américas (EUA e Brasil), Ásia-Pacífico e Japão (Austrália, China, Japão, Cingapura e Coreia do Sul) e EMEA (França, Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido)—com questionários enviados por 1.100 tomadores de decisão de TI em negócios com mais de 1.000 funcionários.

 

 Veritas Technologies

Twitter: @veritastechllc


Projeto de Lei altera guarda parental

 PL vai tramitar em caráter conclusivo e não precisará ser votado em plenário 

 

O Projeto de Lei 3053/21, de autoria do deputado federal Coronel Tadeu (União Brasil – SP), amplia o conceito de guarda da criança ou do adolescente para abranger o dever de cuidado em sentido amplo. Pelo texto, a guarda consiste na prestação obrigatória de assistência material, moral e educacional; e ainda no cuidado, visando ao pleno desenvolvimento de habilidades pessoais, afetivas e sociais. 

Atualmente, o Código Civil estabelece as guardas unilateral ou compartilhada de crianças e adolescentes. A unilateral é atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua. Já a compartilhada supõe a responsabilização conjunta do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto. 

Para Paulo Eduardo Akiyama, advogado atuante em Direito da Família e fundador do escritório Akiyama Advogados Associados, este Projeto de Lei não teria necessidade se não houvesse na prática tanta falta de cuidados com as crianças e adolescentes. “Conforme parecer do próprio deputado, o objetivo é assegurar uma proteção integral do menor, deixando aquele entendimento indevido de que a guarda é a posse”, atesta. 

Na opinião do advogado, crianças e adolescentes não são objetos de decoração em que se determina a sua posse, mudando de lugar e até de cor a qualquer momento que entender o guardião. 

Ele ainda informa que o PL busca uma harmonia com o determinado no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Constituição Federal. “Em resumo, a guarda parental deve visar a proteção integral de crianças e adolescentes, garantindo desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, sempre buscando condições de liberdade e dignidade”, conceitua. 

Um ponto importante apontado pelo advogado no Projeto de Lei é garantir maior segurança para todos os que sofrem com alienação parental, pois pelo conteúdo do PL, o mesmo visa a proteção integral das crianças e adolescentes, transcendendo o entendimento atual de que guarda é posse ou custódia dos menores. “Certamente, ao ocorrer as alterações no Código Civil, somado com a harmonia entre esta lei e o ECA e Constituição Federal, a amplitude da guarda parental facilitará a convivência do genitor não guardião com a sua prole”, estima. 

O projeto tramita em caráter conclusivo, ou seja, caso não tenha parecer divergente, pode ser aprovado pelas comissões da Câmara dos Deputados, sem necessidade de ir a plenário. Agora será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição, Justiça e Cidadania. 

 

Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família.

http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/


Alteração da lei que determinava teletrabalho para as gestantes durante a pandemia

Em 12/05/2021 foi publicada a Lei nº 14.151 que determinou o afastamento da empregada gestante das atividades laborais na modalidade presencial, durante pandemia da covid-19. O art. 1º da referida norma previa que “durante a emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do novo coronavírus, a empregada gestante deverá permanecer afastada das atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de sua remuneração”. E o parágrafo único complementa com a seguinte determinação: “a empregada afastada nos termos do caput deste artigo ficará à disposição para exercer as atividades em seu domicílio, por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância”.

Desde a sua edição, a norma foi muito criticada, especialmente porque não previa a possibilidade de afastamento previdenciário nas hipóteses em que o teletrabalho fosse incompatível com a função desempenhada na empresa, como ocorre, por exemplo, com a empregada motorista, empregada doméstica, dentre outras funções. Nestas hipóteses, o empregador tinha o dever de manter o pagamento do salário sem receber qualquer contraprestação da empregada. 

Em 10/03/2022, foi publicada a Lei nº 14.311, que alterou o artigo 1º da Lei nº 14.151/2021, para prever que durante a emergência decorrente da covid-19 deverá haver o afastamento da atividade presencial da empregada gestante que ainda não tenha sido totalmente imunizada contra o agente infeccioso, de acordo com os critérios definidos pelo Ministério da Saúde. 

Assim, segundo a nova regra, caberá ao empregador optar em manter as gestantes em teletrabalho, ainda que já vacinadas, ou determinar seu retorno à atividade presencial, desde que cumpridas uma das seguintes hipóteses: encerrado o estado de emergência decorrente do coronavírus; após a gestante ter completado o ciclo de imunização; ou “mediante o exercício de legítima opção individual pela não vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2 que lhe tiver sido disponibilizada, conforme o calendário divulgado pela autoridade de saúde e mediante o termo de responsabilidade de que trata o § 6º deste artigo” (art.1º, §3º, III). 

Não há dúvida de que esta alteração atenuou os prejuízos que a norma anterior trouxe quando determinava, sem qualquer exceção, que todas as empregadas gestantes fossem afastadas das atividades presenciais indiscriminadamente. Contudo, ainda permanece na lei uma espécie de licença remunerada em favor das gestantes, nos casos em que não for compatível o desenvolvimento das atividades via teletrabalho, a gestante receberá sua remuneração integral sem qualquer prejuízo ou afastamento previdenciário. 

Inicialmente, o projeto de lei aprovado pelo Congresso, previa que na hipótese em que a natureza do trabalho da gestante fosse incompatível com o teletrabalho, a empregada teria sua condição considerada como de risco até completar a imunização e receberia, em substituição à remuneração, salário maternidade desde o afastamento até 120 após o parto. Contudo, esta regra foi objeto de veto pela presidência. 

Dentre as razões do veto, esta que ao se dilatar o prazo de fruição do salário maternidade pago pelo INSS restaria apresentado alto potencial de alteração de despesa obrigatória relacionada à concessão de benefícios previdenciários, colocando em risco a sustentabilidade do Regime Geral de Previdência Social.

Não há dúvida que a nova regra atenua as imposições da norma anterior, especialmente porque permite que as funcionárias vacinadas desempenhem suas atividades de modo presencial. Contudo, ao deixar de prever o benefício previdenciário nas hipóteses em que não seja possível a imunização e o teletrabalho seja incompatível com a função desempenhada pela empregada cria, mais uma obrigação financeira ao empregador, que como consequência pode gerar fator de discriminação no momento da contratação de mulheres. 

Mais uma vez o legislador optou por não deferir o benefício previdenciário às gestantes, imputando o ônus ao empregador. Entretanto, tal circunstância tem sido amplamente debatida no Poder Judiciário, especialmente com fundamento no artigo 4º, §8º, da Convenção nº 103 da Organização Internacional do Trabalho Relativa ao Amparo à Maternidade, recepcionada pelo ordenamento jurídico brasileiro por meio do Decreto nº 10.088/2019, o qual prevê que "em hipótese alguma, deve o empregador ser tido como pessoalmente responsável pelo custo das prestações devidas às mulheres que ele emprega". Com base nesta norma, em vários processos judiciais foi determinado que o INSS implantasse o benefício de salário maternidade à gestante, cuja atividade fosse incompatível com o teletrabalho. (Processo nº 5003320-62.2021.4.03.6128 e nº Processo nº 5028306-07.2021.4.04.0000). 

 

Gisele Bolonhez Kucek - mestre em Direito pelo UNICURITIBA. Especialista em Direito Processual Civil. Bacharel em Direito pela UFPR. Advogada sócia da Derenne e Bolonhez Advogados Associados.


A transformação do setor de saúde incentivada pelas healthtechs

Desde sempre e até bem pouco tempo, falava-se que o mercado de saúde, em razão de suas características regulatórias e da alta judicialização, atraia poucos empreendedores e investidores. No entanto, a frase atribuída a John Kennedy se fez materializada no setor : “quando escrita em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade”. A crise mundial provocada pela pandemia também representou uma oportunidade para o empreendedorismo representado pelas healthtechs, que cresceram em número e em ideias inovadoras. 

Dados apontam que as healthtechs passaram de 542 em 2020 para 945 até setembro do ano passado. Ressalte-se que foi promulgado recentemente o Marco Regulatório das Startups e do Empreendedorismo Inovador (Lei Complementar nº 182/2021), que representou, sem dúvida, um avanço para maior segurança jurídica tanto para empreendedores como para investidores.  

A lei possibilitou também uma possibilidade ampliada de interação entre as startups e órgãos públicos. A ideia é incentivar a contratação de serviços e produtos dessas empresas por agentes governamentais. 

O texto também propõe que os governos possam contratar soluções experimentais de startups em caráter de teste, em um modelo de licitação especial com vigência limitada a 12 meses, prorrogável por mais um período de até 12 meses. 

Caso essas soluções de inovação funcionem, poderão ser adquiridas posteriormente pelo poder público.  

Fato é que não só healthtechs, mas grandes empresas do setor trouxeram novidades realizando fusões e comprando organizações menores de forma estratégica. Desde de o início de 2021 até o momento são 150 transações que incluem hospitais, planos de saúde, laboratórios e clínicas e que movimentaram cerca de R$ 20 bilhões, segundo reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo. 

Esse segmento vem liderando o ranking de fusões e aquisições e também reúne as maiores operações empresariais no Brasil. As maiores transações do período foram a fusão entre as operadoras de planos de saúde Hapvida e a NotreDame Intermédica, que, por meio de troca de ações, criou-se uma empresa de mais de R$ 80 bilhões. Chamou atenção também  a compra da seguradora SulAmérica pela operadora de hospitais Rede D’or em um acordo de mais de R$ 10 bilhões.  

Esse aquecimento do setor faz surgir grupos gigantes e uma maior concentração do mercado. As empresas estão se tornando mais verticalizadas, com pacientes sendo atendidos por planos de saúde que tenham sua rede de hospitais, laboratórios e clínicas próprias.  Importante frisar que nesse setor de planos de saúde as grandes fusões já estão mudando o mercado e estão incomodando as demais empresas que ainda não estão com negócios avançados. Isso porque essas transações estão deixando as empresas com um caixa mais robusto e com um respiro maior para avançar em planejamento estratégico.  

Ninguém discorda de que houve um fantástico pelo avanço da Telemedicina desde março de 2020, a partir do decreto de estado de emergência em saúde pública de importância mundial. A prática, uma realidade espalhada em todo país, apresenta mais de 7,5 milhões de pessoas que deixaram de ir aos hospitais e clínicas e se consultaram a distância, entre 2020 e 2021 segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital. Inconteste que a Telemedicina  crescerá muito mais, basta que se veja, no mundo, o potencial de alcance dessa metodologia, inclusive para se ampliar o acesso à saúde, o que ocorre também na esfera pública. 

O avanço tecnológico na saúde permite um atendimento mais ágil e eficaz, com menor custo e sem desperdícios, além de um paciente que tem o médico a seu alcance, logo que precisa. Nem se discute aqui que os atendimentos presenciais irão continuar. Claro que muitos pacientes não poderão ser examinados a distância, muitos precisarão de procedimentos cirúrgicos e continuarão a ser internados para tratamentos.  

No entanto, com implemento da inteligência artificial e da possibilidade de se firmar diagnósticos mais rapidamente, por certo que muitas cirurgias poderão sim ser evitados realizando-se tratamentos precoces, até porque é espantoso o crescimento da medicina genética e genômica. 

No país são 22 mil laboratórios, 6.642 mil hospitais  e 737 operadoras de planos de saúde, além de redes de clínicas fortes que reúnem especialistas que poderão, a distância atender ao paciente onde quer que eles esteja. O Brasil em pródigo em apresentar números excelentes de projetos financiados pelo PROADI-SUS com a diminuição de meses em filas de espera para atendimentos com especialistas. Em 2021, o Hospital Moinhos de Ventos publicou estudo que provou ser possível reduzir mortalidade nas UTIs pediátricas através da Telemedicina, por exemplo. 

Projetos que visem à medicina preditiva, de forma a buscar cuidar da saúde do paciente e não da doença, poderão diminuir a sinistralidade em especial para as operadoras de planos de saúde e consequente redução de custos. O uso da inteligência artificial, especialmente do machine learning, é a tendência do setor que chega pelas healthtechs e com isso a necessidade de que os dados sejam estruturados para esse fim, com segurança e protegidos. Um grande desafio, sem dúvida. 

A pergunta que agora fica é: quais os efeitos dessa mudança de mercado para o paciente? Em tese, maior competitividade gera mais eficiência na prestação de serviços. O setor tradicional de saúde percebeu que a população está mais exigente e as entregas precisam ter mais valor. Junta-se ao fato de que a população no país que está envelhecendo e que precisará de mais cuidados, assim aplicativos e soluções tecnológicas (que melhorem a qualidade de vida da população) estão sendo incorporados pelas organizações tradicionais.  

Ou seja, fato é que o setor ainda pode se movimentar muito, ainda existem muitas empresas familiares representativas no setor. O mercado é carente de serviços médicos em algumas regiões do país, ainda que as capitais estejam bem abastecidas de serviços e profissionais. Caberá ao setor regulatório estar atento aos direitos do paciente ,enquanto consumidor e como cidadão. Muitos movimentos estão ainda por acontecer nesse jogo. 

 

Sandra Franco - consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, doutoranda em Saúde Pública, MBA/FGV em Gestão de Serviços em Saúde, Diretora Jurídica da ABCIS, Consultora Jurídica da  ABORLCCF, especialista em Telemedicina e Proteção de Dados, fundadora e ex-presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de São José dos Campos (SP) entre 2013 e 2018.


Com meta de impactar mais de 15 mil mulheres, Grupo Boticário abre inscrições para cursos gratuitos online nas áreas de beleza e empreendedorismo

Programa Empreendedoras da Beleza oferece qualificação em desenvolvimento pessoal, make e skincare, unhas e vendas para mulheres de todo o Brasil

 

O Grupo Boticário está com inscrições abertas para a 3ª edição do Programa Empreendedoras da Beleza, projeto que já profissionalizou quase cinco mil mulheres desde seu início. No total, pelo menos 15 mil vagas estão disponíveis para os cursos gratuitos e on-line voltados para qualificação no setor de beleza e empreendedorismo. 

Mulheres de todo território nacional podem se inscrever no programa, que nasceu na pandemia e oferece cursos de unhas, make e skincare, além de desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e vendas. Os parceiros responsáveis pelas aulas serão a Conquer In Company, unidade de negócio da Escola Conquer voltada para treinamentos corporativos, e a Escola Madre. Os cursos possuem certificação de escolas renomadas no mercado e as inscrições podem ser feitas até 05 de junho no site Empreendedoras da Beleza GB. Para a participação no programa, serão priorizadas mulheres em situação de vulnerabilidade social, negras e trans. 

"O Grupo Boticário tem buscado formas de contribuir na transformação de vidas e geração de renda para as mulheres do Brasil, muitas delas chefes de família. A companhia consegue por meio do Empreendedoras da Beleza capacitá-las para ingressarem e empreenderem no segmento de beleza. Acreditamos no empreendedorismo como ferramenta de empoderamento, para que sintam orgulho de suas histórias, e queremos ajudar na transformação de suas realidades, oferecendo capacitação e oportunidades", explica Eduardo Fonseca, Diretor Executivo de ESG e Assuntos Institucionais. 

O Programa Empreendedoras da Beleza foi criado para transformar a vida de mulheres que buscam novas oportunidades, qualidade de vida e liberdade financeira. Já em sua terceira edição, faz parte de um conjunto de ações realizados pelo Grupo para o alcance das metas #2 e #15 dos Compromissos para o Futuro, assumidos em 2021 e que integram a agenda ESG da companhia, que visam reduzir a desigualdade social de 1 milhão de brasileiros e garantir aumento de qualidade de vida dos(as) revendedores(as).
 

Mais benefícios pela educação

Na edição deste ano, a plataforma vem com uma novidade: será gameficada. Portanto as participantes poderão ter acesso de acordo com o seu desempenho ao longo dos módulos e cursos, as vantagens e incentivos extras para continuar se capacitando e alavancar a carreira, como kit de produtos do GB, chips de celular, consultoria de marketing digital e opções de contratação de plano de saúde.
 

Programa Empreendedoras da Beleza
Inscrições abertas até 5/6
Cursos gratuitos e on-line
Inscrições em
Empreendedoras da Beleza GB.


O fertilizante contribuindo para reduzir os gases de efeito estufa


É muito comum nas conversas e debates sobre o aquecimento global, a agricultura ser apontada por sua contribuição para as emissões de CO2. Isso é esquecer que, para o bem de todos, a produção de carboidratos contidos nos alimentos, produzidos no campo, é composto pelo CO2 retirado da atmosfera, e que o balanço de carbono da agricultura, entre os efeitos favoráveis ​​e desfavoráveis, é amplamente positivo.

 

Precisamos ter em mente que o CO2 é um gás raro na atmosfera. Em um século, sua proporção passou de 300 ppm (parte por milhão) para 400 ppm, ou seja, de 0,03% para 0,04%. Alguns pesquisadores mostraram que o aumento do CO2 atmosférico é consequência das emissões antrópicas durante a era industrial. Essas emissões são as reais responsáveis ​​pelo aquecimento global. Mas outras vozes estão se levantando para explicar que é o aumento da temperatura, em particular na superfície dos oceanos, que é a principal fonte do aumento de CO2 na atmosfera, que seria causado pelo aquecimento decorrente do ciclo do nosso sistema interplanetário.

 

Talvez não deveríamos entrar na discussão que dividem muitos especialistas, mas simplesmente salvar o planeta por meio da redução das emissões de CO2. A agricultura, por meio da fotossíntese das plantas, é o principal caminho para reduzir a concentração de CO2 atmosférico. Isso é feito através do chamado sequestro de carbono.

 

Quando falamos em sequestro de CO2, obviamente pensamos em “plantar florestas”. Mas existem outros meios menos conhecidos. O solo é um dos maiores consumidores de carbono do planeta. Ele contém duas a três vezes mais carbono do que a atmosfera. A cada ano, parte do CO2 emitido é recuperada pelas plantas por meio da fotossíntese. Quando as plantas se decompõem, organismos vivos no solo, como bactérias, fungos e minhocas, as transformam em matéria orgânica. Rica em carbono, a matéria orgânica é essencial para a agricultura, pois retém água, é fonte de nitrogênio, fósforo e enxofre, nutrientes essenciais para o crescimento das plantas. Em outras palavras, o ecossistema agrícola é um aliado essencial para o clima. Um cálculo bem simples mostra que o aumento de 1% de matéria orgânica do solo, representa entre 25% e 30% de sequestro de carbono.

 

A eficiência do sequestro de carbono pode ser aumentada ainda mais quando se aplica o sistema de plantio direto e cultivos intermediários, logicamente se a climatologia e principalmente as chuvas permitirem. Será graças às mudanças nas práticas agronômicas que poderemos continuar tendo o armazenamento de carbono atmosférico no solo por meio de plantas. Uma vez alcançado o equilíbrio, a redução do CO2 só poderá ser alcançada com a redução das emissões antrópicas.

 

Entretanto, toda a manutenção e cuidados necessários às plantas está diretamente relacionada à aplicação de fertilizantes. São eles que fornecem às plantas os nutrientes de que necessitam. O fornecimento de nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes é a única maneira de garantir que as plantas tenham um crescimento ideal. Não há dúvida que o CO2 é o nutriente mais importante para as plantas, mas na carência de alguns nutrientes, o processo da fotossíntese será limitado, ocasionando a redução no sequestro de CO2 da atmosfera. 

 

Com a melhora na nutrição das plantas por meio da adubação, pode-se aumentar a produtividade e a qualidade, preservando o solo e os recursos naturais, com consequente redução da emissão do CO2 pelo solo. No entanto, os fertilizantes devem ser utilizados de forma adequada para proteger o meio ambiente e devolver ao solo os recursos exportados pelas plantas.

 

Os nutrientes presentes nos fertilizantes devem permitir satisfazer as necessidades da planta ao longo do seu ciclo com vista aos rendimentos ideais. Eles permitem a constituição da planta e seu bom funcionamento por sua contribuição para sua composição e todos os processos vitais, inclusive a fotossíntese. Eles têm consequências diretas na quantidade e qualidade da produção. 

Com a dose certa de fertilizante, as plantas crescem bem e a quantidade de gases de efeito estufa emitida é mínima. Precisamos, sem dúvida, de uma agricultura eficiente, que mantenha seus meios de produção porque essa eficiência está diretamente ligada à produtividade. É assim que a agricultura e os agricultores encontrarão novas perspectivas, fornecendo soluções para o grande desafio de hoje e de amanhã: produzir alimento respeitando e preservando o ambiente.

 

Valter Casarin - Coordenador Científico da NPV

 

NPV - Nutrientes para a Vida

https://www.nutrientesparaavida.org.br/


segunda-feira, 21 de março de 2022

ADOTE ESSA PRÁTICA: MEDITAÇÃO NO TRABALHO E SEUS BENEFÍCIOS

 A mediação no local de trabalho pode ajudar no desempenho dos colaboradores 


O ambiente profissional pode nos levar a altos níveis de estresse, ansiedade e cansaço extremo. No entanto, esse espaço também pode ser agradável com práticas de meditação. A finalidade da técnica se apresenta de forma funcional ajudando a liberar todo estresse, ansiedade e depressão acumulada,   além de proporcionar paz e a segurança de si mesmo.   

“A meditação é uma técnica que faz com que a pessoa relaxe o corpo e em seguida a mente, fazendo com que surja um estado de concentração de descanso intenso dos pensamentos. A atividade traz múltiplos benefícios para quem se dedica à prática e acaba influenciando de forma positiva outras diversas áreas da vida, inclusive no trabalho”, pontua Juliana Viveiros, espiritualista da plataforma iQuilíbrio. 


Como meditar no ambiente de trabalho

Você deve estar se perguntando, mas como fazer isso no trabalho?  Segundo Viveiros,  a primeira coisa que devemos fazer quando queremos iniciar a prática da meditação no trabalho é encontrar um lugar em que essa atividade possa ser desempenhada. O banheiro não é o local mais ideal, mas na falta de outro, serve aos propósitos para essa atividade “Caso você tenha uma chefia com a mente aberta não deixe de conversar com eles sobre esse tema”, aconselha. 

Veja se existe uma sala, mesmo que pequena, que pode ser direcionada à essa prática e que pode aliviar as tensões das pessoas nas rotinas. Explique os benefícios da meditação para trabalhar demonstrando como o desempenho das funções pode ficar ainda melhor por conta disso.


Alguns exercícios para serem feitos:


Exercício 1: respiração 4 por 4: Respire contando até 4, segure contando até 4, solte contando até 4 e segure contando até 4. Esse exercício de respiração tem o poder de acalmar a mente, o corpo e o espírito por fazer com que os fluidos no corpo se equilibrem e se acalmem. Não se esqueça que, ao respirar, você manda uma mensagem ao seu corpo dizendo que está tudo bem.

Exercício 2: hiperventilação: Sabe aquele exercício que vemos nos filmes com pessoas respirando em sacos de papel? Faça!O exercício da hiperventilação é, por si só, uma ferramenta que auxilia na meditação no trabalho, isso porque ao respirarmos dentro de um saquinho, consumimos muito gás carbônico, o que faz com que não precisemos mais hiperventilar e fiquemos bem.

Exercício 3: visualizações: Para começar a meditar você pode fazer alguns exercícios de visualização. Esses exercícios consistem em fechar os olhos e repassar todos os detalhes do seu escritório ou ambiente de trabalho com os olhos da mente. Não pense no trabalho em si, mas sim no lugar em que você está. Isso fará com que você aprenda a focar naquilo que é de fato importante.

Exercício 4: visualização criativa: Assim que estiver craque na visualização, comece a prática da visualização criativa. Ela consiste em você visualizar aquilo que você quer que aconteça na sua vida no trabalho como promoções, aumento de salário, bonificações, elogios e reconhecimento. Então, imagine todas as cenas com riquezas de detalhes e pronto.

 

Benefícios  da prática no trabalho

Redução do estresse:
As múltiplas atividades desempenhadas no trabalho fazem com que o estresse seja parte dele. A meditação no trabalho ajuda a reduzir o estresse por aumentar a circulação sanguínea por meio da respiração e da quietude mental.

Aumento do foco e da concentração: O aumento do foco e da concentração formam parte dos ganhos dessa atividade. A meditação ajuda a concentrar os pensamentos em pontos focais fazendo com que os demais pensamentos fiquem em segundo plano.

Melhora da memória: a meditação para trabalhar ajuda nos exercícios de memória fazendo com que a mente libere espaço para guardar somente o que é necessário.

Aumento da criatividade: as mentes que não ocupam espaço com aquilo que é supérfluo têm maior poder de criação em diversos aspectos. A meditação ajuda nos processos de inventividade que são necessários no trabalho.

“A melhor meditação e a mais eficiente é aquela que realmente nos relaxa e nos apazigua. O ato de meditar proporciona bem estar interno, que nos permite mergulharmos em nós mesmos e entrar em contato com nosso melhor”, conclui  Juliana Viveiros. 

 


iQuilibrio

www.iquilibrio.com.br


COMO A ESPIRITUALIDADE AJUDA NA CONQUISTA DA FELICIDADE


Kélida Marques, mística e espiritualista, aborda os benefícios da espiritualidade para uma elevação de alegria no estado de espírito

 

A espiritualidade ajuda na felicidade? Segundo os estudiosos sobre o assunto essa junção tem como finalidade lembrar o quão importante é ter um estado de espírito tranquilo e feliz em nossas vidas. Mas para aquelas que possuem uma certa dificuldade nesse quesito, como a espiritualidade pode ser uma saída?

A meditação, oração, leitura e até o canto são ótimas práticas para quem pensa em se conectar com o seu eu superior. Muitas pessoas carregam consigo o desejo de compreender coisas que não podem explicar, e a espiritualidade aponta o caminho para a descoberta de alguns mistérios da vida.  

“Apesar de existir várias religiões e crenças espirituais vivas no mundo de hoje, a espiritualidade é uma tendência universal e tem um efeito extremamente positivo na saúde, felicidade e relacionamentos da humanidade.”, comenta a espiritualista Kélida Marques, detentora de um dos principais canais de espiritualidade do YouTube com quase 1M inscritos. 

A felicidade é como uma experiência geral de prazer e significado de positividade e bem-estar, segundo Kélida, uma pessoa feliz não é assim porque experimenta apenas emoções positivas. Esse individuo lida com emoções prazerosas, mas também identificam suas vidas como significativas, ou seja, elas sentem que de alguma forma contribuem para a comunidade e que tem um efeito no mundo ao seu redor. 

Pensando que a espiritualidade está profundamente enraizada em fornecer significado, esse é um ponto de acesso direto para uma felicidade maior, por isso, espiritualidade traz um sentido de significado a um mundo confuso. 

“Quando os eventos da vida, podem ser pequenos ou grandes, assumem um significado maior, às pessoas que tem uma espiritualidade maior acabam tendo uma capacidade maior em lidar com o estresse, além de serem mais propensas a agradecer pelos eventos agradáveis ​​da vida e a processar com mais estabilidade os desafios enfrentados.”, conclui a espiritualista Kélida Marques. 

 

Cigana Kélida

www.ciganakelida.com


Cinco mitos sobre a solteirice

Imagem: Radu Florin
Ela é muito exigente, é por isso que ela ainda está solteira”, “Ele é um pouco excêntrico, é por isso que ele ainda está solteiro”, “Você é casado com seu trabalho, é por isso que você ainda está solteiro”. 

Viver como solteiro em uma sociedade que valoriza encontrar o “amor verdadeiro” e “o prometido” pode ser um desafio. E ouvir esses comentários inúteis pode afetar a maneira como vemos a solteirice (um termo que deveria ser extinto), e se somos solteiros, a maneira como nos vemos (um excêntrico exigente casado com seu trabalho, destinado a ser sozinho para sempre). 

Mas, em última análise, nosso valor não depende de nosso estado civil, mas sim daquele que nos redimiu e nos chama de Seus amados (Efésios 1:6). 

Venha conosco enquanto desmascaramos alguns mitos sobre a solteirice. Vamos repensar juntos como podemos nos relacionar melhor com os solteiros em nosso meio e encorajar uns aos outros a buscar a identidade que mais importa. 

 

1- Solteiros são muito exigentes 

Se você é solteiro, é provável que já tenha ouvido esta frase muitas vezes: “Você é muito exigente, é por isso que ainda está solteiro”. 

Enquanto alguns podem estar priorizando selecionar em oração um futuro cônjuge, nem todos os solteiros estão envolvidos na tentativa de encontrar um parceiro. Eles podem ter outras prioridades em suas vidas no momento. 

Talvez, como Paulo, eles estejam preocupados “com os negócios do Senhor – como podem agradar ao Senhor” (1 Coríntios 7:32), ou estabelecendo uma carreira após anos de trabalho duro na universidade, ou gastando tempo explorando o que Deus gostaria de tê-los fazendo com suas vidas. 

Então, da próxima vez que você interagir com alguém solteiro, por que não mostrar algum interesse no que o motiva ou no que ele tem feito com sua vida? É uma ótima maneira de mostrar que os solteiros são mais do que apenas seu status. 

 

2- Solteiros são desequilibrados ou traumatizados 

Você viu isso nos olhos de seus parentes ou colegas enquanto eles observam seu primo solteiro ou colega de trabalho por cima da xícara de chá. “A razão pela qual ela ainda está solteira”, dizem enquanto balançam as sobrancelhas, “é porque há algo errado com ela. Ela é um pouco desequilibrada. Caso contrário, com certeza ela já estaria casada.” 

Mas os solteiros não estão mais quebrados ou necessitados de Jesus do que seus colegas que estão em um relacionamento. 

O quebrantamento existe em cada um de nós, casado ou não, e há apenas uma pessoa que é capaz de nos redimir de nossas feridas – Jesus. 

 

3- Os solteiros receberam a bênção de serem solteiros 

“O dom da solteirice” é provavelmente outra frase muito usada que você está super cansado de ouvir. 

Enquanto “o dom de ser solteiro” soa bem (oh, como um belo presente!), e soa bastante bíblico quando Paulo fala sobre “um tem este dom, outro tem aquele” (1 Coríntios 7:7), o presente de que Paulo fala não é um presente especial de edição limitada dado a uns poucos selecionados para que possam lidar com a solteirice. 

O pregador e teólogo americano Tim Keller disse: “Paulo sempre usa a palavra ‘dom’ para significar uma habilidade que Deus dá para edificar os outros. Paulo não está falando de algum tipo de estado indescritível e livre de estresse”. O ‘dom’ sobre o qual Paulo fala é a habilidade e a liberdade que uma pessoa solteira tem de servir a Deus de uma maneira que uma pessoa casada não serve.” 

Então, se você está solteiro atualmente, como tem usado esse tempo para construir não apenas sua conta bancária ou carreira, mas outras coisas no reino? E se você é casado ou namora, como está incentivando e fortalecendo os solteiros em seu meio? 

 

4- Estar solteiro significa que Deus está guardando algo bom para mim 

Sua irmã se casou no ano passado e sua melhor amiga acabou de anunciar o noivado. Agora você está começando a sentir que Deus não apenas se esqueceu de você, mas está deliberadamente retendo algo bom de você. 

Pode parecer que Deus está nos ignorando quando nossos desejos não são atendidos e nossas orações não são respondidas. E o ressentimento logo pode surgir quando começamos a acreditar na mentira de que Deus está retendo coisas boas de nós. 

Mas Deus é um Pai bom e generoso. A Escritura diz que todo dom bom e perfeito vem daquele que não muda como sombras inconstantes (Tiago 1:17). Ele nos abençoou com todas as bênçãos espirituais (Efésios 1:3) e também nos deu gratuitamente Seu melhor presente – Seu Filho (Romanos 8:32). Deus não está retendo coisas boas de nós, Ele simplesmente tem o melhor em Seu coração. 

 

5- Solteiros não terão a própria família 

Uma família só sua. Como uma pessoa solteira, essas palavras podem evocar uma infinidade de sentimentos, desde um profundo desejo de ter uma família para chamar de sua, até uma sensação de fracasso por ter atingido uma certa idade e ainda sem “sua própria” família, ou talvez você está se sentindo desanimado com o quão esmagadoramente inatingível tudo isso parece. 

No entanto, uma família pode ser mais do que apenas o modelo de micro-família (pais mais filhos) que nos é vendido pela sociedade. A família vem em várias formas, como as amizades estreitas formadas em seu local de trabalho ou igreja, ou talvez sendo a tia ou tio legal de seus sobrinhos e sobrinhas. 

E como cristãos, somos parte da família de Deus (Romanos 9:8, 1 João 3:1-2), e há uma grande alegria em saber que somos Seus filhos. Então, vamos ajudar uns aos outros a abraçar a família que Deus nos deu e fazer o que as famílias fazem de melhor – amar e encorajar uns aos outros em diferentes épocas e desafios da vida. 

 

Originalmente publicado no ymi.today, que faz parte de Ministérios Pão Diário, em inglês. Traduzido e republicado com permissão.

 

PÃO DIÁRIO

paodiario.org


Consequências de Guerra como consequências de guerra

Temos registros de muitas guerras que já se passaram pelo mundo. Por muitas vezes, esses conflitos armados iniciam pela falta de comunicação, por interesses políticos, interesses territoriais, por rivalidades étnicas ou divergências religiosas. Até mesmo por comportamentos egoístas, autoritários e intransigentes. Personalidades doentias que por detrás de carreiras e poder, escondem-se crianças mimadas que não tiveram um desenvolvimento de acordo com um padrão de normalidade. Por resultado disso, conflitos podem acontecer. Divergências familiares, confrontos com colegas, oposições sociais, conflitos armados.

Estruturas físicas adultas, comandadas por mentes patologicamente infantis. O que se ganha entrando em conflitos armados, que por muitas vezes, permanecem durante anos, se não dessa forma, os seus resultados podem ser vistos por décadas.

Território?

Raiva?

Razão?

Ou comportamento egoísta? Preencher vazios internos? Falta de autoconfiança camuflada em atitudes autoritárias e violentas? Estamos vivendo um grande e surreal conflito armado! Nem parece que já passamos por tanto crescimento econômico, cultural, até globalização... Pra que? Em pleno século XXI um confronto tipo vale tudo para se proteger? Atacar é a melhor defesa? Ainda?

E as metodologias de negociação? E os grandes treinamentos que ensinam sobre a arte de falar, de ouvir, como ensina o método Harvard que a melhor forma de negociar é aquela que todos ganham. Isso não conta? Pra quem não aprenderam o olhar empático, não.

Para aqueles que não sabem dialogar e só ganhar, não adianta. E as consequências que ficam depois de um conflito armado? Vidas perdidas de formas trágicas impactando famílias e estruturas de instituições com consequências devastadoras no presente e futuro de quem sobrevive.

Os adultos precisando refazer histórias inteiras. Reconstruir lugares onde morar,conquistar a própria dignidade e identidade. Consequências físicas, psicológicas, financeiras. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 78 crianças foram mortas e 100 ficaram feridas desde o final de fevereiro, mas com certeza esses números já estão muito maiores nesse momento.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), um milhão de crianças já fugiram da Ucrânia para países vizinhos. Essas crianças, ficam com os mesmos impactos dos adultos, mas com muitas variantes específicas. Desdobramentos injustos, já que essas estão em momento de construção de personalidade, de formação de um corpo físico que precisa de segurança, boa alimentação, proteção.

O estresse pós traumático, a depressão, a ansiedade ficam nesses sobreviventes que tiveram suas vidas totalmente devastadas e o futuro modificado brutalmente. As consequências da guerra para essas crianças são inúmeras e dificilmente pode-se prever todas.

Tantas perdas... Tantas consequências advindas de conflitos que se transformaram em confrontos armados por território, na verdade, por necessidade de proteção.

Que ironia.

Consequência.

Alguém que, sabe o que é a angústia de ter um pai que lutou na guerra e esse voltar pra casa gravemente ferido. Que sabe o sofrimento de ter a própria Mãe ferida e inclusive considerada morta em função da guerra e depois descoberta viva pelo esposo. Vladimir Putim vivenciou tudo isso, através de seus pais, simples operários que passaram por situações e consequências da guerra.

Putim conheceu um futuro depois das tragédias que chegaram com a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Provavelmente, cresceu vendo os resultados que 6 anos de conflito armado tinham deixado. Sabia bem que soldados poderiam perder a vida, perder partes do corpo e padecer com estresse pós traumático pelo resto da vida. Seu Pai foi um herói de guerra. Por debaixo de uma aparência inabalável, Putim, viveu efeitos do confronto em sua vida que somadas as predisposições pessoais podem ter suscitado formas de enfrentamento com distúrbios patológicos.

No livro escrito pelo jornalista russo-americana Masha Gessen 'O Homem Sem Rosto: A Ascensão Improvável de Vladimir Putin' ele relata sobre a história desse homem misterioso. Quando criança, conheceu uma realidade de superproteção. Seus Pais não queriam perder o único filho e já sabiam a dor da perda pelos outros dois filhos mais velhos que morreram antes do nascimento de Putim. Em função desse tratamento, Vladimir Putim cresceu demonstrando comportamentos de uma criança mimada.

Não suportava frustração, era agressivo puxava cabelo, mordia aqueles que se atrevessem a contradizê-lo. Assim que graduou-se em direito, ingressou no Comitê segurança Nacional, a KGB (Serviço secreto a União Soviética). Um trabalho próximo a espionagem, a desconfianças constantes, ao mesmo tempo que, ilusoriamente, um trabalho de guarda, de tutela. Traidores que poderiam fingir serem álibes.

Que vida?

Essa criança que viu seus pais sofrerem os efeitos de algo tão nocivo quanto uma guerra, poderia ter escolhido outro caminho. Todos temos escolhas, embora essas sejam mais complexas para aqueles com psicopatologias severas. Nem sempre conseguem caminhar por lados saudáveis da mente. Mas, Putim, empenhou-se ao longo de sua vida e mais do que nunca, seu presente espelha uma busca pelas seguranças a todo custo. Parecendo até uma extensão do mundo mimado de uma criança que teve excessos que podem ter favorecido faltas. Falta de empatia, de respeito, de humildade, de consideração, de honestidade.

Faltas que impõem cruelmente faltas para tantos.

Putim impõe consequências de guerra para milhares de crianças, a uma nação e para o mundo inteiro. Consequências de uma guerra, realidade da guerra que deixa outras consequências de guerra. A resiliência será necessária. Perceber que existem possibilidades em meio ao caos e que a vida continua. Difícil... Mas, é o que essas crianças poderão vivenciar. Muitas conseguirão isso, infelizmente muitas outras não. As que conseguirão terão apoio para fazerem essa transposição de sentimento e forma de enxergar as situações trágicas da vida. Já outras terão as próprias facilidades pessoais e possibilidades já

aprendidas para dar continuidade, fazendo germinar dentro de si sementes plantadas pelos pais e adultos que um fizeram parte de suas vidas.

Um futuro incerto, mas que daqui a alguns anos veremos suas consequências, como um acompanhamento longitudinal ano a ano, de como essas vítimas refizeram suas histórias. As crianças que estão vivendo essa guerra e aquelas que viveram outras, por muitas vezes se veem sozinhas caminhando para nem sabem onde. Crianças que ficam sem famílias, e precisam continuarem vivas, só elas sabem como. Sozinhas!

As notícias apresentam que essas crianças são direcionadas por adultos íntegros a abrigos e serão cuidadas e encaminhadas a lugares seguros. Mas e aquelas que são observadas e direcionadas por indivíduos que praticam tráfico de crianças? E aquelas que tiveram a sorte de serem direcionadas a abrigos “seguros” e convivem diariamente com a sensação de estarem sozinhas, sem a proteção dos seus cuidadores, sem a companhia dos seus irmãos? E aqueles sons de tiros, bombas e gritos, que devem ser ensurdecedores e permanecem em suas mentes.

 

Elisa Leão - Psicóloga Clínica, doutora em psicologia, professora, escritora e palestrante.


Autoconhecimento é o caminho para controlar ansiedade

Terapeuta explica como conhecer a si mesmo pode ajudar a controlar o mal do século

 

O transtorno de ansiedade, conhecido como o mal do século, afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo mundo. O seu controle é um desafio para psiquiatras, psicólogos e terapeutas. E uma das chaves para começar a controlar a ansiedade é o autoconhecimento. “Conhecer a si mesmo é essencial para controlar as emoções, compreender a realidade em que se está inserido, tomar decisões importantes pautadas pela racionalidade e para manter a saúde mental e emocional em dia”, enumera a terapeuta radiestesista do Instituto Plasma, Erika Thiele. 

Segundo Erika, a causa principal da ansiedade é o medo. “A necessidade de controlar o futuro, o excesso de tarefas e a própria morte provocam sentimentos de medo que são alimentados pela nossa mente e pelos nossos pensamentos, provocando desiquilíbrio emocional”, afirma. 

Experiências e traumáticas ajudam a potencializar as crises. “Quando algo se parece com aquilo que já vivemos a nossa mente dispara o medo e o organismo entra em estado de alerta como se aquilo fosse acontecer novamente”, completa. 

Por esse motivo, segundo a especialista, é fundamental conhecer a si mesmo, suas qualidades, desejos e limitações. “Quando conseguimos enxergar aquilo que nos atormenta há chance de vencer essa dificuldade, mas quando não sabemos o que está provocando o medo ou a preocupação, não tem como lidar com a situação”, afirma.

  

Meditação ajuda a desenvolver o autoconhecimento
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Opinião alheia

O medo de fracassar e das possíveis críticas são outro gatilho de ansiedade que podem ser controlados com o autoconhecimento. “Quando a pessoa entende, avalia e estrutura a própria mente em relação às suas falhas e conquistas que já existem, ela começa a se libertar e a opinião do outro passa a não ter tanta importância”, diz a terapeuta. 

O processo para desenvolver o autoconhecimento é longo e, na maioria dos casos, necessita de um auxílio profissional. Segundo Erika, a meditação e a terapia são grandes aliadas do controle emocional e mental. “Meditações longas e profundas com orientação profissional vão ajudar o indivíduo a olhar para dentro de si respeitando o seu tempo”, recomenda. “Além disso, existem programas e cursos que possibilitam certo nível de compreensão sobre como trabalhar o autoconhecimento, mas a terapia é o mais eficiente”, completa. 

 

Erika Thiele - terapeuta radiestesista do Instituto Plasma


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