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quinta-feira, 10 de março de 2022

Agora é Lei! Projeto que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil é sancionado

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 09, e visa aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no país

 

Uma grande vitória para a oncologia pediátrica do Brasil. Foi publicada nesta quarta-feira, 09 de março, no Diário Oficial da União, a Lei 14.308 de 08/03/2022, de autoria do Deputado Bibo Nunes (PSL/RS), que institui a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil, visando aumentar os índices de sobrevida, reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer no Brasil. 

Essa é uma luta muito antiga, já que as crianças e jovens com câncer não possuíam, até então, nenhuma política específica de atenção no Brasil. “Estou muito honrado em poder ajudar milhares de crianças e jovens no Brasil em tratamento oncológico. Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, nos países com alto IDH, cerca de 80% das crianças e jovens acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente, e tratados em centros especializados. A maioria terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. A aprovação do projeto é um importante passo na criação de uma política séria de combate ao câncer infantil”, celebra o Deputado Federal Bibo Nunes (PSL/RS) sobre a conquista.

A partir de agora, com a implementação da Lei, crianças e adolescentes com câncer terão acesso às melhores condições de tratamento, benefício de avanços nas áreas de ensino e pesquisa, aumento das possibilidades de diagnóstico precoce e apoio às famílias e muito mais. A ação é fruto de um amplo debate feito por instituições que atuam com a oncologia pediátrica no Brasil por meio da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer Infantil, uma parceria entre o Instituto Câncer Infantil, o Instituto Ronald McDonald, a CONIACC e a Sociedade Brasileira de Pediatria e que conta com o apoio de mais de 40 instituições parceiras de norte a sul do país. 

Para o Coordenador do Comitê Técnico da Frente Paramentar e Superintendente do Instituto do Câncer Infantil (ICI), o oncologista pediátrico Dr. Algemir Brunetto, essa conquista é uma grande vitória para milhares de famílias que lutam pela vida de seus filhos em tratamento oncológico. “A Política específica de combate ao Câncer Infantil no Brasil, agora como Lei, nos desafia a ir além e iniciar a implementação nas esferas federal, estaduais e municipais, com o objetivo de aumentar os índices de cura em crianças e adolescentes com câncer do nosso país. Parabéns e obrigado ao Deputado Bibo Nunes, aos deputados federais, aos senadores por acreditarem e abraçarem a nossa causa!”, destaca Dr. Brunetto. 

De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer, o INCA, no Brasil, o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Além disso, a pesquisa revela que o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo, o que faz com que muitos pacientes cheguem ao tratamento em fase avançada da doença. 

“Nós, do Instituto Ronald McDonald estamos extremamente honrados em fazer parte desse momento histórico. Nestes quase 23 anos de atuação, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos, com acesso aos melhores serviços de saúde. Acreditamos que através dessa Lei e com o apoio das instituições, vamos impulsionar e fazer a diferença na vida de milhares de crianças, adolescentes e famílias no tratamento e no diagnóstico do câncer infantojuvenil”, ressalta Francisco Neves, superintendente institucional do Instituto Ronald McDonald. 

A Dra. Teresa Fonseca, oncologista pediátrica e Presidente da CONIACC, destaca que finalmente o Brasil tem uma lei que institui uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica. Ela ainda acredita que é preciso mudar a realidade da doença que é a principal causa de mortes entre 0 e 19 anos no Brasil. "Precisamos aumentar em muito as chances de cura das nossas crianças e adolescentes acometidas pela doença. É muito injusto que, por causa de um diagnóstico tardio e de um tratamento inadequado, elas não tenham as mesmas oportunidades de uma vida plena. Mas a lei não é tudo; precisamos da consciência das nossas autoridades federais, estaduais e municipais em fazer com que a Lei seja implementada. E este é um apelo que faz a Confederação de instituições de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer", reforça Dra. Teresa.

 

VEJA ALGUNS DOS OBJETIVOS DA LEI: 

1) Definir diretrizes para aprimorar a regulação dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de câncer para serem tratados em centros habilitados em Oncologia Pediátrica;

2) Aprimorar os critérios de acreditação dos Hospitais habilitados;

3) Capacitar os profissionais da saúde para o diagnóstico precoce da doença;

4) Estimular o tratamento seguindo protocolos terapêuticos de boas práticas clínicas;

5) Apoiar projetos de pesquisa na especialidade;

6) Obrigatoriedade do registro de dados dos pacientes para conhecimento da realidade da doença no nosso país;

7) Obrigatoriedade do ensino da especialidade nos cursos de Medicina e Residências Médicas de Pediatria;

8) Definir uma política de atenção a pacientes com necessidade de cuidados paliativos.;

9) Implantar serviço de teleconsultoria para facilitar o diagnóstico precoce e o seguimento clínico adequado.

 

Confira a Lei na íntegra: CLIQUE AQUI

 

Sobre a Frente Parlamentar 

A Frente Parlamentar da Prevenção e Combate ao Câncer Infantil (FP) é uma entidade civil, de interesse público, sem fins lucrativos de âmbito nacional, com o objetivo de aumentar os índices de cura do câncer infantojuvenil em nosso país. A iniciativa da criação da FP é do Deputado Federal Bibo Nunes, o qual convidou instituições com representatividade na causa, entre elas, a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), Instituto Ronald McDonald (IRM), Instituto do Câncer Infantil (ICI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para fazer parte do Comitê Estratégico. 

A FP foi constituída em 07 de maio de 2019, contou com o apoio de 211 Deputados Federais de diversos partidos políticos, sendo assinada na data pelo Presidente da Câmara, o Deputado Federal Rodrigo Maia. No dia 13.08.2019 a FP foi lançada oficialmente no Congresso Nacional marcando o início de uma campanha de mobilização para que o câncer infantojuvenil seja considerado prioritário para as Políticas Públicas. 

O Comitê estratégico apoia a Frente Parlamentar com subsídios técnicos para que os Parlamentares possam debater o tema no Brasil, criar uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica e debater as principais necessidades da causa, mobilizando a rede de instituições, Casas de Apoio e Hospitais em todo país. Para saber mais sobre a Frente Parlamentar, acesse o link


 

ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores

No Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que acontece até esta quinta-feira (10), Sebrae discute como pequenos negócios podem inovar para aproveitar tendência e ganhar mais competitividade 

 

O primeiro dia da 9ª edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria discutiu como os pequenos negócios podem inovar no segmento de energia e aproveitar as oportunidades do mercado. Um painel no Lounge Sebrae apresentou as oportunidades do mercado de óleo e gás _onshore_ para as micro e pequenas empresas (MPE) que desejam inovar e atender às demandas tecnológicas do segmento.  O congresso acontece em São Paulo, em formato híbrido, e é realizado pelo Sebrae e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a analista do Sebrae Nacional Juliana Borges, as grandes empresas do setor estão buscando soluções que levem segurança para suas operações, amenizando, principalmente, preocupações em torno dos impactos ambientais, sociais e de governança, considerados premissas ESG. A sigla originada do inglês _(Environmental, Social e Governance)_ tornou-se tendência global no mundo dos negócios nos últimos anos.  

“Os pequenos negócios têm potencial para desenvolver soluções tecnológicas de forma a responder às demandas do mercado de energia, mas, para isso, precisam ter uma estrutura capaz não apenas de prever os problemas já conhecidos, como também estarem preparados para propor soluções rápidas e responsáveis para os problemas que ainda vão surgir”, explicou a analista. 

O Sebrae tem atuado no mercado de óleo e gás _onshore_ por meio do Polo de Referência Nacional, que funciona como um _hub_ de soluções. Com o objetivo de otimizar o atendimento, inicialmente está presente em oitos estados brasileiros, principalmente no Norte e Nordeste do país. Além de mapear as questões das operadoras, o Sebrae também identifica oportunidades para as micro e pequenas empresas (MPE). Atua ainda para o desenvolvimento de políticas específicas de financiamento e apoio de todo o ecossistema de inovação para o segmento _onshore_, considerando as principais barreiras para os pequenos negócios que desejam atuar como fornecedores de produtos e serviços nessa área. 

“O mercado de óleo e gás _onshore_ passou por mudanças significativas nos últimos anos com a nova política de atuação da Petrobras que deixou de operar no segmento. A abertura do mercado para a iniciativa privada mudou a dinâmica do mercado _onshore_ no país, com possiblidade para que os pequenos negócios possam inovar para atuar em diversos níveis desta cadeia produtiva”, comentou Juliana.

 

Iniciativas ESG como estratégia para pequenos negócios

O Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria também traz pequenos negócios inovadores, como _startups_, para discutir inovação e sustentabilidade. Nessa quarta-feira (9), o CEO da _startup_ mineira Vertown, Guiarruda, foi um dos palestrantes do painel “A inovação como principal estratégia de Sustentabilidade”. Há cinco anos, a empresa tem ajudado grandes indústrias na gestão de resíduos por meio de uma plataforma que utiliza dados e inteligência artificial.

“Considero que nosso negócio é ESG raiz. No início, nos questionamos se estávamos muito à frente, mas hoje percebemos que estamos no caminho certo. O mundo está mudando e as empresas que não tiverem a consciência deste momento não terão espaço no mercado, pois a própria sociedade tem demonstrado que prefere negócios que aplicam ESG. Se uma pequena empresa quer crescer, ela terá que se adaptar também”, avaliou o CEO. 

Como tendência global, a ESG também tem chamado atenção de pequenos negócios que querem fazer a diferença e gerar diferencial competitivo. A _startup_ gaúcha Trash In, que atua na gestão de resíduos e logística reversa 360º, atende muitos pequenos negócios em todo o Brasil, além de grandes clientes como P&G, Havaianas, Parque Ibirapuera, entre outros.

“Quando falamos de ESG, estamos falando de redução de riscos e relacionamento com o entorno, seja a sociedade, o poder público, ou fornecedores. Então, para os pequenos negócios, são práticas que ajudam a reduzir custos e atrair mão de obra qualificada que se identifica com o propósito, aumentando a credibilidade da marca”, analisou o CEO da TrashIn, Sérgio Finger. 

No segundo dia do evento, o empreendedor é convidado do painel “Visualize seus projetos de inovação aberta”, no Lounge do Sebrae, a partir das 15h, ao lado de representantes da Beta-i e Natura Cosméticos.  Segundo ele, com passos simples e pouco custo é possível que pequenos negócios, como restaurantes ou escritórios de contabilidade, por exemplo, possam avançar na aplicação da ESG.  “A empresa vai ter a redução de risco de uma multa ambiental, impacto positivo na sociedade e mostrar que colabora com a geração de renda de cooperativas, adquirindo autoridade para se diferenciar da concorrência”, enumerou. 

Acompanhe a programação da 9ª Congresso Brasileiro da Indústria no endereço eletrônico: https://www.congressodeinovacao.com.br/


Para eu ser feliz no emprego muita coisa tem que mudar...

Para medirmos esta tal felicidade no emprego, temos que pensar em um primeiro momento que esta reposta está dentro de cada indivíduo. Tudo é uma questão de como estão as nossas emoções e como o ambiente organizacional está contribuindo para esta nossa positividade.

A felicidade no emprego está associada a várias perguntas, em que temos que responder, dentro os quais podemos elencar:

  • O quanto a chefia interfere
  • O quanto o clima empresarial é satisfatório
  • Nossos clientes internos são pessoas competentes
  • Como nossos colegas foram recrutados e selecionados
  • Trabalhamos em um ambiente colaborativo
  • O dono da empresa quando tem lucro, este é dividido entre todos em forma de bônus
  • O empresário investe na meritocracia
  • Minhas atividades são reconhecidas e valorizadas pelo chefe
  • Tenho acesso as decisões estratégicas
  • O empresário utiliza as técnicas de Qualidade de Vida no Trabalho

Em todos os itens acima, para que possamos ter as respostas, devemos avaliar, como está o seu grau de exigência?

Afirmo que em pelo menos um dos itens, você tem sérias restrições, não concorda com as direções tomadas pela empresa e algo tem que mudar.

Com a sua insatisfação, qual é a solução?

Podemos ter duas alternativas e soluções a tomar: a) ou você convive com a insatisfação, “engole sapo” e prejudica a sua saúde, tornando-se menos produtivo; b) ou você toma a decisão radical e corajosa de mudar de vida e mudar de emprego.

Caso a decisão seja de pedir demissão. Será que não estamos mudando o problema de lugar?

Será que em um novo emprego o filme não irá se repetir onde teremos os mesmos problemas e nada se resolverá?

Hoje existe uma grande dificuldade, milhões de indivíduos procuram emprego, ou tentam se recolocar no mercado de trabalho, estão demissionários, da mesma forma que você, ou seja a concorrência é grande para o mercado de trabalho, pois estas pessoas têm os mesmos interesses que você.

E aí, qual o caminho alternativo?

Não ter mais chefe e seguir uma carreira solo, ser o dono da sua própria empresa, empreender, é o caminho mais sensato.

Para entrarmos no mundo dos empreendedores, temos que analisar uma série de fatores, temos que estarmos dispostos a correr riscos calculáveis como também enfrentarmos vários desafios.

Tudo começa pela informação e aquisição de conhecimentos. Com os conhecimentos adquiridos passo a passo, eles irão nos auxiliar a tomar as melhores decisões.

Quem pode nos auxiliar a termos mais conhecimento?

Ter mais conhecimento é o que faz a diferença hoje.

O conhecimento nos torna muito mais competitivos e os nossos negócios diferenciados.

Quem vai nos ajudar será certamente alguém com mais experiência do que nós, que tenha um cabedal de conhecimento invejável e disposto a compartilhar tudo o que sabe.

Onde achar este profissional?

Por onde começar?

Empreender é resolver o problema, a “dor” de outras pessoas através do seu negócio.

Para se associar a um profissional conselheiro, o caminho está primeiramente na busca por este mentor, que pode ser encontrado em quem já escreveu um livro, compartilhando saber ou na busca nas redes sociais para quem oferece esta experiência empreendedora comprovada.

O NEGÓCIO É EMPREENDER!

 

 Sérgio Rocha Lima - Professor e empreendedor. Engenheiro de Telecomunicações de formação e Analista de Sistemas pela PUC RJ. É mestre em Educação com Pós-Graduação em Marketing, Recursos Humanos e Complementação Pedagógica. Consultor de Empresas nas áreas de empreendedorismo, planejamento estratégico e inovação tecnológica. Consultor e instrutor do SEBRAE. Experiência de 35 anos, como executivo gerenciando áreas comerciais, operações e técnicas aplicadas à engenharia de telecomunicações e tecnologia da informação (TI) em empresas multinacionais como a Oi, TV GLOBO e NEC. Hoje é CEO da Rocha Lima Consultoria, fundou e desenvolveu uma startup de tecnologia, a “HOME PHONE” e outros negócios como: empresa de treinamento, venda de batata frita, comercialização de rechaud de banho-maria para restaurantes, comercialização de centrais telefônicas para corporações e projetos/ serviços de sistemas de monitoramento e segurança eletrônica, CFTV. Autor do livro “Hoje empregado, amanhã empreendedor”, pela Literare Books International.


Como promover a digitalização no varejo?

Transformação. Essa se tornou a nova realidade do setor varejista que, desde o início da pandemia, vem revolucionando seu modelo de negócios com foco em incorporar os avanços tecnológicos para seus processos.

Adequar-se frente a um mercado online e crescentes preferências pelas compras digitais foi mandatório – se tornando hoje, uma estratégia obrigatória para todos que desejam não apenas manter suas operações, mas, acima de tudo, colher os frutos de promover a digitalização no dia a dia do varejo.

Mesmo sinalizada há anos, a adoção de tais tecnologias foi impulsionada na pandemia, evidenciando o potencial e importância das plataformas digitais para a continuação das atividades dos lojistas. Com o fechamento dos comércios físicos, a migração para o ambiente online foi inevitável.

Mais de 20 milhões de consumidores realizaram, pela primeira vez, uma compra pela internet durante o isolamento social, segundo dados da associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) – novo comportamento que, a cada mês, ganhou ainda mais força graças às inúmeras vantagens possibilitadas pelo e-commerce.

Comprar os mais diversos produtos e serviços nunca foi tão fácil. Seja pelas plataformas oficiais, redes sociais da marca ou meios de comunicação complementares, hoje, os clientes possuem uma vasta opção de canais para interagir com suas companhias, empoderados para conduzir sua jornada de compra em seu meio predileto.

Quanto maior tal variedade, melhor – não apenas como estratégia de potencialização de vendas, mas especialmente, para a satisfação de sua experiência e chances de fidelização.


Benefícios da digitalização para o varejo

Fora o aumento de seu lucro, a multiplicidade de canais para este novo consumidor omnichannel, como se tornou conhecido, traz ao varejista uma redução de custos significativa. Afinal, é muito mais econômico investir na usabilidade dos sites da empresa do que em suas lojas físicas.

Ainda, a tecnologia e o uso da inteligência de dados trazem ganhos importantes, permitindo um acompanhamento assertivo das vendas, estoque em tempo real e, principalmente, do histórico de compra de seus usuários.

Informações sobre suas preferências, hábitos, idade e muitos outros, podem ser armazenados e utilizados nas estratégias de marketing do varejo, facilitando um melhor entendimento sobre seu público-alvo e direcionando novas ações voltadas a seus perfis.

As chances de fidelizar cada vez mais consumidores serão potencializadas – especialmente, quando unificadas com os outros benefícios do e-commerce para os clientes, como a comodidade de comprar produtos online e a chance de realizar trocas em lojas físicas, caso queiram.


Como promover a digitalização no varejo

O consumidor muda de hábitos rapidamente e, para acompanhá-lo, as empresas precisam ter modelos de negócios dinâmicos, com sistemas operacionais ágeis e suscetíveis a mudanças. Nessa missão, o uso de ferramentas que integrem os estoques das lojas física e online são fundamentais, oferecendo os mesmos produtos e preços e, gerenciamento em tempo real, de maneira integrada. Uma boa ferramenta de logística será a chave de sucesso para o varejo.

A praticidade na jornada de compra também deve ser aliada às formas de pagamento ofertadas. Oferecer uma variedade de opções de pagamento – principalmente, por meios instantâneos e velozes, como o Pix e as carteiras digitais, são requisitos básicos para a operação nas plataformas online.

A jornada do cliente, em sua totalidade, deve ser priorizada com foco em proporcionar um atendimento fluído e ágil, possibilitadas por agentes virtuais e chatbots envoltos em inteligência artificial.

De nada adiantará, contudo, investir em tamanhos recursos tecnológicos para seus consumidores, sem saber administrá-los corretamente. Ferramentas de Customer Relationship Management (CRM) devem fazer parte das estratégias online do varejo, de forma que possam reunir as informações de seus usuários e integrá-las para ações de fidelização e aumento de vendas.

Digitalizar seu negócio não é mais um sonho distante, nem mesmo para os pequenos varejistas. Com a popularização das compras online e, acima de tudo, híbridas com a unificação das lojas físicas, os investimentos tecnológicos no setor são um caminho sem volta.

É preciso estar preparado para atender todas as preferências de seus clientes e contar com um time qualificado para conduzir esta jornada. Assim, seu negócio estará preparado para acompanhar as tendências do varejo neste mercado digital, se destacando e conquistando cada vez mais consumidores para a marca. 

 

Larissa Lopes - Head of Marketing e especialista em estratégias para o mercado de varejo na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Mais de 5 milhões de acessos à carteira de vacinação da Covid nos canais digitais do Poupatempo em 2022

Opção representa 31% dos acessos às plataformas online; aplicativo do programa também traz lembrete da terceira dose do imunizante para adultos 

 

Presente desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, o Poupatempo atua auxiliando a população por meio de informações disponibilizadas de maneira prática e fácil. Uma das opções é a carteira de vacinação, que é o serviço mais procurado nos canais digitais do programa em 2022, com mais de 5,2 milhões de acessos. 

O comprovante de vacinação da Covid-19, que é um dos documentos mais importantes atualmente, podendo ser exigido em grande parte dos estabelecimentos do estado e em viagens internacionais, representa mais de 31% dos acessos no aplicativo Poupatempo Digital e portal www.poupatempo.sp.gov.br, seguido da pesquisa de pontuação na CNH, com 18%, e licenciamento digital, com 15%.  

“O Poupatempo segue expandindo e aprimorando os serviços ofertados em seus canais eletrônicos. E nessa luta contra a Covid-19 não seria diferente. O acesso à carteirinha de vacinação, que hoje é a opção mais procurada nas plataformas online do programa, é muito rápido, simples e seguro. O cidadão não precisa portar o documento em papel para comprovar seu ciclo vacinal, basta apenas apresentar a versão digital”, diz Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado de São Paulo que administra o Poupatempo.  

Além de poder consultar os dados da vacinação, como data, local e agente aplicador, o aplicativo também possui lembrete da terceira dose do imunizante para adultos. Com versões em português e inglês, as informações podem ser acessadas e baixadas também pelo site do Poupatempo.  

A versão digital da carteira de vacinação tem a mesma validade legal do papel entregue no momento da imunização e pode ser salva no celular ou impressa. Com cor diferenciada, a carteira de vacinação infantil para as crianças de 5 a 12 anos também está disponível nas plataformas do Poupatempo. 

 

Microviolência do cotidiano: quando as palavras machucam

Perguntar para uma mulher com seus 30 anos durante uma entrevista de emprego se ela pretende ter filhos, é um exemplo dessa microviolência

 

Em nosso dia a dia, é normal que se desconsidere o efeito que certas palavras e expressões podem ter naqueles que as escutam. Quantas vezes não reagimos a algum comentário ofensivo só para ouvir de volta “foi só maneira de dizer!” ou “estava só brincando!” como se essas respostas mágicamente resolvessem a mágoa deixada pelo que foi dito. 

Mas não é tão simples assim, já que palavras podem deixar marcas profundas em nossas relações, como escreve o Akapoeta em seu O Livro dos Ressignificados, a palavra “usada da forma errada:tortura”. No contexto da chamada “microviolência”, isso não diz respeito somente a ofensas pesadas ou xingamentos, mas sim em certas expressões cotidianas e corriqueiras, que podem não parecer, mas vão contra a empatia, respeito e equidade que tanto desejamos nas nossas relações. 

A microviolência são expressões repetidas diversas vezes e naturalizadas, se tornando algo rotineiro e que, na superfície, não parece reforçar preconceitos e não machuca ninguém, mas que na realidade pode causar muitas dores a quem escuta, especialmente no que diz respeito a mulheres, pessoas negras/pretas e com deficiência, entre vários outros grupos, nos ambientes de trabalho. 

Perguntar para uma mulher com seus 30 durante a entrevista de emprego se ela pretende ter filhos, é um exemplo dessa microviolência. Por mais que seja uma pergunta comum de ser feita, é uma decisão que cabe somente à mulher decidir e saber, não ao entrevistador. Se o preconceito nesse caso não ficou aparente, vale pensar: essa mesma pergunta seria feita a um homem? provavelmente não. 

A microviolência pode vir na forma de um elogio, a frase “você está ótima para a sua idade!” revela certo etarismo por parte de quem fala, como se a aparência de pessoas mais velhas fosse, necessariamente, desagradável. Nos Estados Unidos há muita discussão sobre microviolência, com diversas publicações e artigos abordando a questão. Um dos principais exemplos apontados nesses estudos vem também de uma atitude que é, a princípio, elogiosa, como comentar com uma pessoa que não possui traços “americanos” que o inglês dela é ótimo, sendo que ela é nascida e criada no país, revelando um julgamento da aparência, como se um “inglês ótimo” só pudesse pertencer a certo tipo de pessoa. 

Muitas frases tipicamente brasileiras também são expressões de microviolência, como os termos “inveja branca” ou “dia de branco”, são frutos do racismo tristemente presente em nossa sociedade, associando a cor branca a algo bom ou relacionado a atividades nobres, como o trabalho. Outras palavras, como denegrir, podem não ter fundamentação histórica e linguística para serem entendidas como racistas, mas vale ficar atento à discussão e refletir sobre o seu uso. 

No ambiente de trabalho, existem muitas microviolências, mas que não são reportadas de modo oficial justamente pelo seu caráter rotineiro, como algo que “faz parte” de se viver em uma sociedade preconceituosa. No entanto, é importante que essa discussão ocorra de modo aberto, para que possamos compreendê-las e entender que palavras podem causar dor, mas também podem ser a cura.

 Vale destacar que uma das características desse tipo de atitude é que raramente aquele que a comete possui a intenção de machucar, mas se tornou um comportamento tão naturalizado que ela nem ao menos percebe o que está falando e em quanto isso gera mágoa naquele que escuta esse tipo de expressão.

É importante entendermos esse debate não como uma tentativa de policiar as palavras ou como “mimimi”, mas sim pensar melhor nas palavras, tendo sempre como base a gentileza e respeito ao outro. Em tempos onde estamos tão fechados em nossas próprias bolhas, é importante tomarmos atitudes que expandam nossos olhares e repertórios, ao invés de reduzi-los.  

 

Vivian Rio Stella - Doutora em linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Cásper Líbero. Começou a realizar textos, produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação de e-mails, e do mundo da academia queria migrar para o mundo corporativo. Passou anos como consultora até que montou a VRS Academy para ministrar seus próprios cursos e empreender com liberdade.


Telemedicina no Dia do Consumidor: pacientes que se sentem lesados podem buscar direitos


Com a proximidade do Dia do Consumidor (15 de março), advogados destacam quais os direitos dos pacientes no uso da telemedicina e a importância de serem informados quanto às limitações das consultas à distância pela impossibilidade do exame físico. Atualmente, mesmo que não haja uma regulamentação específica para a telemedicina, existe uma autorização para esta prática pela Lei nº13.989/2020 e pela RESOLUÇÃO CFM Nº 10, de 18 de maio de 2020. Por conta da pandemia de Covid-19, o uso da telemedicina aumentou 38 vezes em relação ao período pré-pandemia, segundo relatório de serviços de saúde de 2021 da McKinsey & Company. Com isso, a discussão jurídica em torno do assunto fez-se ainda mais necessária. 

De acordo com as especialistas em Direito Digital Sandra Tomazi Weber, sócia do Peck Advogados, e Sara Cepillo e Vasconcelos, advogada do Peck Advogados, a legislação prevê que a prestação de serviços médicos mediados por tecnologia deve seguir os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive no que se refere à contraprestação financeira. Portanto, o atendimento realizado por telemedicina garante ao paciente os mesmos direitos a este conferidos em consulta presencial, incluindo o sigilo médico e o direito de receber informações detalhadas, claras e compreensíveis sobre seu quadro clínico, conforme Código de Ética Médica e artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor. 

“Se o paciente identificar práticas abusivas, poderá buscar orientações e realizar denúncia ou reclamação no Procon do estado de sua residência. Caso o atendimento médico recebido infrinja as diretrizes estabelecidas pelo Código de Ética Médica, o paciente poderá notificar o Conselho Regional de Medicina, requerendo instauração de investigação e sindicância em face do médico infrator”, explica Sandra. 

Mais detalhes sobre os direitos dos pacientes: 

(i) Receber informações detalhadas, claras e compreensíveis sobre seu quadro clínico, conforme Código de Ética Médica e artigo 6º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor; 

(ii) Direito de recusar tratamento dentro dos limites da lei. Este direito está previsto no artigo 15 do Código Civil, estando também fundamentado no artigo 17 do Estatuto do Idoso. 

(iii) Sigilo médico, respeitando seu diagnóstico, tratamento, prontuário e informações tratadas em consulta, conforme disposto no Código de Ética Médica no capítulo IX, respaldado também pelo Código Penal e outras legislações. Este direito é essencial para que o paciente se sinta seguro ao confidenciar informações ao profissional de saúde responsável por seu atendimento, corroborando com a LGPD no sentido de que estas informações somente serão utilizadas para lhe conferir o tratamento adequado, não devendo ser utilizadas para finalidades diversas.


Produtores rurais ganham nova linha de crédito ainda mais acessível

Agropermuta acaba de disponibilizar ao mercado o Compra Programada Financiamento, com ele é possível ter contemplação pagando apenas 30% do valor total da carta de crédito para projetos agropecuários 

 

De acordo com Alex Kalef, diretor executivo da fintech, o Conta Programada Financiamento foi criado pensando justamente em preencher a lacuna do financiamento comum que todos conhecem. Com a nova modalidade, criando uma reserva de 30%, já é possível o produtor ter acesso à contemplação da carta de crédito. “O que fizemos foi instituir um produto que se adequa muito mais às realidades dos vendedores, também à realidade do produtor. Assim, desembolsar uma carta de crédito de 30% é muito mais acessível”, cita.

A ideia e proposta da AgroPermuta é fazer com que o produtor entenda os benefícios que o planejamento traz para ele, um deles é, obviamente, as taxas de juros mais baratas. “Com a nossa ferramenta, ele pode planejar melhor o seu caixa. Agora, ao invés de oferecer meses, estamos oferecendo safras, por exemplo 12 meses, duas safras, 18 meses, três safras e daí por diante”, detalha Kalef.

A nova linha de crédito da fintech vem para complementar seu portfólio de soluções como o Compra Programada, no qual é possível ter acesso à contemplação pagando 50% do valor total da carta de crédito. É importante destacar que os dois produtos não são consórcios, e sim um contrato de financiamento programado. Sendo assim, não existe sorteio ou lance.

Qualquer produtor de grãos do Brasil, independente da sua região, pode ter acesso ao crédito, basta que passe pela análise de crédito. Graças ao investimento em alta tecnologia essa análise é feita de maneira simples e descomplicada, e em até 48 horas o cadastro pode estar pré-aprovado. Após isso, a provação, a formalização (assinatura) é 100% digital e a Agropermuta faz toda a parte de cartório e registro. Os prazos disponíveis são 12/24/36/48 meses.

Quanto ao pagamento, o agricultor vai usar sua safra de grãos como garantia e não precisará comprometer o seu limite de crédito bancário. O mesmo será feito por meio de uma CPR Financeira, que pode ter como lastro até três safras futuras, já que a quitação do investimento será feita em três parcelas anuais. “Queremos mostrar que o produtor não precisa mais ser refém da instituição financeira comum, onde existem armadilhas. O Compra Programada Financiamento não foi uma evolução, foi uma adição a um produto que se adequa mais à taxa Selic da realidade hoje”, afirma o diretor executivo. 

 

Mais novidades a caminho 

O Compra Programada Financiamento já está disponível aos produtores de todo o Brasil. Segundo Kalef, a projeção é fazer com os dois produtos financeiros da fintech nesta safra, negócios na casa dos R$ 100 milhões. Além disso, nos próximos dias a empresa vai disponibilizar uma ferramenta online, o autoatendimento. A solução vai ajudar que o cliente, distribuidor, revenda ou concessionário, simule sozinho o crédito e acompanhe como está o status do processamento. “O próximo passo agora será criar um engajamento maior com o cliente, para ele ter uma relação ainda mais próxima conosco, também queremos acelerar o processo de aprovação, a ideia é fechar o ciclo em até 30 dias”, finaliza Kalef.

 

 

AgroPermuta - fintech agrícola fundada em 2020, em São Paulo/SP, que oferece soluções inovadoras de financiamento ao produtor rural de todo o Brasil como uma alternativa aos bancos

www.agropermuta.com.br

 

Problema nas fronteiras: Difal-ICMS traz risco de apreensão de mercadorias

Produtos vendidos a consumidores finais nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Ceará correm risco iminente de serem retidos

 

O impasse sobre a data em que o Difal-ICMS deve ser cobrado pode ter impactos importantes para as empresas, como a apreensão de mercadorias nas fronteiras a partir de abril. O chamado diferencial de alíquota – diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual do Estado remetente -, incide sobre operações em que o consumidor final não é contribuinte e está em outro Estado, como no caso das vendas on-line.

Desde o início do ano, as empresas e as Fazendas estaduais travam uma batalha jurídica sobre o início da cobrança - se desde o início deste ano, a partir de abril ou apenas em 2023. Isso porque a Lei Complementar 190/2021, que trata da cobrança, foi sancionada com atraso, no dia 5 de janeiro de 2022.

No radar da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o assunto foi debatido em reunião recente do Conselho de Altos Estudos de Finanças e Tributação (Caeft) da entidade. De acordo com José Clovis Cabrera, ex-coordenador da Administração Tributária da Sefaz-SP, a falta de sintonia entre os Estados sobre a questão gerou um ambiente caótico para os contribuintes. “Esperamos que o STF defina a questão o mais breve possível”, disse o especialista.


CONTRIBUINTES TÊM LIMINARES DERRUBADAS

A cobrança do ICMS-Difal gerou quatro ações diretas de inconstitucionalidade, que estão sob a relatoria do Ministro Alexandre Moraes. Nas instâncias inferiores, há processos tanto favoráveis como desfavoráveis à tese dos contribuintes, de que a cobrança deve ocorrer a partir de 2023.

Recentemente, os presidentes dos Tribunais de Justiça do Estados do Ceará (TJCE) e de Pernambuco (TJPE) suspenderam liminares que desobrigavam as empresas de pagar o diferencial de alíquota do ICMS neste ano. A mesma decisão havia sido tomada antes pelos desembargadores dos tribunais da Bahia e do Espírito Santo.

NA BAHIA, RISCO REAL DE APREENSÃO

Segundo Clóvis Cabrera, o Estado da Bahia, em princípio, tinha a intenção de cobrar o Difal-ICMS já a partir de janeiro deste ano, mas, por orientação da Procuradoria Estadual, decidiu aguardar os 90 dias de prazo.

Com a derrubada das liminares, entra na lista de Estados que poderão realizar apreensões. “Vale lembrar que é um Estado que realiza historicamente a fiscalização de fronteiras e das transportadoras, representando um risco real para os contribuintes”, analisa Cabrera.

Outros Estados que eventualmente podem optar pela apreensão de mercadorias são Espírito Santo, Pernambuco e Ceará, que agora têm o respaldo de decisões judiciais para efetuar a cobrança.  

Na opinião de Regis Trigo, tributarista do escritório Hondatar, a partir do mês de abril pode, sim, haver apreensão de mercadorias nas fronteiras, mas acredita que as empresas, sobretudo as maiores, estão atentas à situação e sabem que precisam de uma decisão judicial favorável para não terem as mercadorias retidas.

 


COMO CADA ESTADOS ENTENDE A QUESTÃO

A não cobrança do imposto traz impacto financeiro significativo para os Estados e também para os municípios, que recebem parte do tributo. Estimativas apontam uma perda de quase R$ 10 bilhões em 2022.

Segundo Cabrera, há quatro linhas de interpretação dos Estados em relação ao tema. Uma delas é de que a vigência da cobrança começa sem nenhuma interrupção, a partir do início de 2022. É o caso dos Estados da Bahia, do Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão e Pernambuco.

No grupo de Estados que devem aguardar o período de 90 dias após a promulgação da LC 190 estão Amazonas, Amapá, Minas Gerais e Goiás. Neste caso, a cobrança está prevista a partir de 5 de abril de 2022.

Há ainda uma leva de Estados que entendem que a cobrança deve acontecer a partir da disponibilização do Portal Difal-ICMS, que ocorreu em 30 de dezembro de 2021. São eles Alagoas, Sergipe, Tocantins, Santa Catarina, São Paulo, Ceará, Paraná, Roraima, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Pela interpretação desses Estados, a cobrança começa em 30 de março de 2022.

Há também Estados que não se manifestaram sobre o tema e aguardam a definição dos tribunais e, portanto, oferecem menos riscos aos contribuintes. Eles são Paraíba, Acre, Distrito Federal, Pará, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


O IMBRÓGLIO

A discussão teve início em fevereiro de 2021, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é inconstitucional cobrar a diferença de alíquotas do ICMS nas vendas interestaduais por meio de ato administrativo, no caso um Convênio de ICMS.

Para regular a cobrança, foi aprovada no final de 2021, no Congresso Nacional, a Lei Complementar n° 190/2021, que só foi sancionada no dia 5 de janeiro de 2022.

A demora na aprovação e sanção da legislação, que ocorreu neste exercício, abriu brechas para a queda de braço entre as fazendas estaduais e as empresas de e-commerce. 

Pela interpretação dos Estados, não se trata de aumento de imposto ou novo tributo. Assim, muitos entendem que não é necessário cumprir nem a noventena (90 dias para início da cobrança a partir da publicação da lei), nem a anterioridade anual (prazo de um ano).

Para os contribuintes, entretanto, houve uma alteração na legislação que trata do assunto, com a inserção de novos contribuintes, fatos geradores e a previsão de novas bases de cálculo e, portanto, aumento da carga tributária, o que enseja o cumprimento do princípio da anterioridade anual.

 

 

Silvia Pimentel 

Jornalista especializada em legislação e tributação

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/problema-nas-fronteiras-difal-icms-traz-risco-de-apreensao-de-mercadorias


quarta-feira, 9 de março de 2022

Linha 5-Lilás recebe exposição para conscientizar sobre o câncer de Mieloma Múltiplo

 Informações sobre sintomas e sinais da doença estão disponíveis na Estação Eucaliptos

 


A ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, recebe a exposição "Março Borgonha", realizada em parceria com a Associação Brasileira de Mieloma Múltiplo (ABRAMM). A mostra informativa ficará exposta na Estação Eucaliptos de metrô (Linha 5-Lilás) até o dia 30 de março. 

A campanha tem como objetivo conscientizar sobre a doença Mieloma Múltiplo (câncer nos plasmócitos da medula óssea) e alertar para seus sinais e sintomas. Além disso, a ABRAMM espera esclarecer para a população que a doença, comumente associada aos idosos, pode ocorrer também nos mais jovens, mostrando casos de diversas idades por meio de painéis expostos na estação. 

Mesmo sendo rara e de causa ainda não definida, o Mieloma Múltiplo é uma doença que tem tratamento, que varia de acordo com o diagnóstico. É preciso que se trate o quanto antes, pois atinge o sistema imunológico, afetando a produção de glóbulos brancos - responsáveis pela produção de anticorpos contra bactérias e vírus. 

"A campanha tem como objetivo alertar para a prevenção de um tipo de câncer ainda pouco conhecido pela população, mas que afeta milhares de pessoas de diferentes idades. Disponibilizar informações sobre saúde aos passageiros integra uma série de ações que a concessionária realiza, visando o bem-estar de todos”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

 

Serviço:

Campanha Março Borgonha -- ABRAMM

Estação Eucaliptos (Linha 5-Lilás) até 30 de março

 

Uma em cada dez pessoas deve ter problemas renais

Estimativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia é de que até 2040 a doença renal crônica (DRC) figure entre as cinco maiores causas de morte no mundo. BP registra mais de 7 mil diagnósticos relacionados a problemas renais nos últimos 3 anos

 

Uma em cada 10 pessoas no mundo corre o risco de adquirir problemas renais. É o que aponta um levantamento da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). A doença renal crônica (DRC) é uma das principais enfermidades nefrológicas e consiste na perda da capacidade de desempenhar suas funções crônicas lentamente e pode, em casos extremos, levar os pacientes ao transplante renal e à hemodiálise. Nos últimos três anos, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos principais hubs de saúde de excelência do país, registrou mais de 7 mil diagnósticos relacionados à problemas renais nos últimos três anos, uma média de quase 2.500 ao ano.

 

O tema é tão importante que no próximo dia 10 de março é comemorado o Dia Mundial do Rim, criado em 2006 pelo International Society of Nephrology (ISN), e que terá como tema esse ano “Saúde dos rins para todos: educando sobre a saúde renal”. No Brasil, a campanha é organizada pela SBN e tem o objetivo alertar a população sobre os riscos da doença, a importância da prevenção, a adoção de um estilo de vida mais saudável, além de estimular os profissionais da saúde que atuam na atenção primária para aprimorar o conhecimento e as práticas de prevenção da doença.

 

Por se tratar de uma doença “silenciosa”, ou seja, não costuma se manifestar nos estágios iniciais, os indivíduos que possuem hipertensão, diabetes, pressão alta e obesidade, que são considerados fatores de risco, precisam ficar atentos e realizar exames periódicos, como de urina e creatinina sérica, por exemplo. “Os sintomas costumam se manifestar quando o órgão atinge cerca de 85% a 90% de comprometimento”, explica a médica Tereza Bellincanta Fakhouri, nefrologista da BP.

 

Segundo a SBN, o Brasil possui aproximadamente 140 mil pacientes que sofrem com os casos mais graves da doença e precisam realizar diálise. A estimativa é que em 2040 a DRC figure entre as cinco maiores causas de morte no mundo. Entram na lista de doenças renais mais comuns a glomerulopatia, nefrite, doença renal policística e o cálculo renal, mais conhecido como pedra nos rins. “A partir dos 40 anos, o órgão começa a perder sua capacidade renal, portanto, esse acompanhamento se faz necessário para fins de monitoramento e, se for o caso, dar início ao tratamento precoce”, afirma a especialista.

 

Para ganhar tempo no diagnóstico, além dos exames recomendados para identificar o problema, é possível perceber alterações no corpo que podem ligar o sinal de alerta, como dores lombares, dor ao urinar, pressão alta, inchaços pelo corpo, cor amarelada ou a presença de sangue na urina. Todos são fatores que precisam ser investigados por um nefrologista.

 

Para os casos que estão em estágios iniciais da doença, o paciente é submetido ao acompanhamento clínico com o especialista para estancar ou retardar ao máximo a disfunção final do rim, ou seja, que ele pare por completo. Os cuidados se dão, sobretudo, com a alimentação. “Orientamos o paciente a restringir o consumo de proteínas, sal e alimentos ricos em potássio”, afirma a nefrologista.

 

A BP possui três tipos de terapia renal substitutiva para os casos de falha total do órgão. A primeira delas é a diálise peritoneal, que remove as impurezas e o excesso de líquido do sangue; a segunda é a hemodiálise, procedimento que utiliza uma máquina para cumprir o papel do rim que é a filtragem do sangue; e a terceira é o transplante renal para os pacientes em fase mais avançada/terminal.

 

Relação entre doenças renais e a Covid-19

 

Mesmo dois anos após o início da pandemia, cientistas de todas as partes do mundo têm trabalhado para identificar as consequências da Covid-19 no organismo. Dados apontam que o rim é o segundo órgão mais afetado no corpo humano, perdendo apenas para os pulmões. “Não há ainda relação comprovada em estudos entre DRC e o coronavírus, mas apenas com a versão aguda da doença”, explica. Para tentar encontrar mais respostas, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) produziram um artigo que discute de forma abrangente as lesões nos rins em indivíduos contaminados com Covid-19.

 

O texto, publicado na revista científica suíça Frontiers in Physiology, aponta que os casos de lesão renal aguda atingem entre 20% e 40% dos pacientes contaminadas pelo coronavírus. Uma das teorias apontadas no trabalho é a possível interação do vírus com uma enzima denominada conversora de angiotensina, conhecida na literatura médica como ACE2 (na sigla em inglês). Segundo a pesquisa, ela possibilita que o vírus invada as células humanas e comece o processo chamado de replicação. A partir daí, o processo de infecção é iniciado, prejudicando o controle da pressão sanguínea e a proliferação celular. 

De acordo com os cientistas, a falha das funções da enzima ACE2 pode levar à redução do fluxo sanguíneo e ao comprometimento da capacidade de filtragem dos rins, que impede a liberação de substâncias danosas ao organismo.

 

BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo 


Gaming Disorder: quando a diversão vira doença?

Segundo a 7ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), em 2020, 73,4% dos brasileiros dizem jogar jogos eletrônicos, um crescimento de 7,1% em relação ao ano passado. Os jovens de 16 a 24 anos representam 32,5% deste público. 

Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o distúrbio em jogos eletrônicos como um problema de saúde mental, jogar deixou de ser uma simples brincadeira. Conforme a nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, a CID-11, o vício em jogos eletrônicos entrou para a lista de distúrbios de saúde mental sob a nomenclatura “Distúrbio de Games” (gaming disorder). 

A OMS definiu essa patologia como um “padrão de comportamento persistente ou recorrente”, com uma gravidade suficiente para comprometer as áreas de funcionamento pessoal e social. 

Ainda segundo um estudo publicado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia, quase 2% da população mundial sofre de gaming disorder, equivalente a quase 154 milhões de pessoas. Até 2023, o mercado de games deve alcançar US$ 200 bilhões em faturamento no mundo. Segundo estimativa da Game Brasil, consultoria especializada no mercado digital, 7 em cada 10 brasileiros afirmam que jogam games eletrônicos.

 

Como diferenciar entretenimento de vício

Segundo a Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra da Infância e Adolescência na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria); a dependência acaba gerando um colapso geral. “É como se o jogo tivesse se tornado a prioridade em sua vida, tanto que a pessoa não só prejudica o desempenho escolar, como se afasta de amigos e familiares. Em um nível mais grave, o jovem se isola no quarto, esquece de comer, deixa de tomar banho e fica noites em claro jogando”. 

“Há uma grande perda de controle sobre aspectos relacionados aos jogos, como duração e frequência das sessões; e a continuidade do vínculo com jogos mesmo com as consequências negativas”, reforça Stella Azulay, Fundadora e Diretora da Escola de Pais XD, Educadora Parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental. 

Dificilmente, quem está acometido pelo vício em games percebe os sintomas. O comportamento na dependência está sempre associado ao prazer que os jogos proporcionam. Daí a importância de ficar atento às atitudes e mudanças possivelmente ocasionadas pelo distúrbio. Para ter esse acompanhamento, as especialistas apontam os principais sinais de alerta: 

- Jogar ininterruptamente, sem ter noção de horário 

- Deixar de fazer atividades escolares para jogar

 - Faltar frequentemente às aulas, pois passou a noite jogando 

- Deixar de sair com os amigos e familiares, pois prefere jogar 

- Estar sempre cansado e com sono 

- Mostrar-se irritado, agitado e angustiado quando estiver afastado do jogo (um sinal importante que configura abstinência)

 

Tratamento

A ajuda da família deve ser baseada no bom senso, já que apenas proibir os jogos só irá agravar os sintomas. “Outros erros comuns são julgar, criticar e até compará-lo com o irmão, que não tem o mesmo problema. O caminho é tentar trazer racionalidade, mostrando os prejuízos que o excesso de jogos está gerando, como as notas baixas na escola. A partir daí, começar a negociar o tempo nos games e estimular outras atividades que foram preteridas, fazendo com que o jogo vá perdendo a importância afetiva”, aconselha Stella Azulay. 

Caso o vício esteja em um nível bastante avançado, será difícil que o jovem consiga promover as mudanças sozinho. “Se ele define um limite para jogar, mas nunca consegue cumprir, o sofrimento cresce. Essa é a hora de buscar ajuda profissional, antes que o quadro se agrave”, pontua Danielle Admoni. 

Segundo ela, o reconhecimento do vício em games como um distúrbio mental é um importante salto para tomar medidas de prevenção e tratamento. “A classificação dá legitimidade ao problema, que pode vir a ser um transtorno mental como qualquer outro”.

 

Para buscar ajuda, confira algumas opções: 

- Ambulatório de Dependências do Comportamento do Proad/Unifesp (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo) 

- Programa Ambulatorial do Jogo (PRO-AMJO) do IPq-HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) 

- Jogadores Anônimos


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