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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Pesquisa McAfee Global Trends 2022 mostra que consumidores irão priorizar proteção à conveniência no próximo ano

 Indivíduos e famílias se sentem mais expostos e mal equipados para proteger suas vidas digitais. No Brasil, consumidores estão dispostos a pagar mais por proteção

 

Tendências no Brasil para se ficar de olho em 2022:

  1. Embora a vida on-line seja repleta de conveniências, elas não são suficientes. As pessoas querem estar seguras.
  2. Os consumidores desejam uma conexão protegida, mesmo com custos adicionais.
  3. Os amantes dos games não darão uma chance aos chamados jogos “gratuitos”.
  4. Serviços de saúde monitorados por inteligência artificial? Muita calma nessa hora.
  5. As fraudes em criptomoedas no estilo “Round 6” farão com que o consumidor recuse fintechs.
  6. Os comprovantes de vacinação são os novos cartões de crédito, e os consumidores no Brasil querem estar protegidos.
  7. O aprendizado on-line se consolidará cada vez mais como prática entre os consumidores -- acima e além das necessidades da COVID-19.


SAN JOSE, Calif.  -
A pesquisa McAfee Global Trends 2022 revela maior risco percebido dos consumidores em relação à exposição e ameaças online para indivíduos e familiares, e um desejo correspondente de investir em proteção online. Essas descobertas ocorrem à medida que mais usuários mudam suas rotinas diárias on-line, com maior uso de internet banking, mais investimento em ativos virtuais e proliferação de atividades on-line devido à COVID-19. A pesquisa foi realizada em novembro de 2021 e contou com a participação de 10.000 pessoas em diversos países, incluindo o Brasil. 

Em território nacional a tendência global de maior preocupação com a segurança online também se repete. A segurança e a sensação de segurança parecem ter um valor intrínseco para os brasileiros. Em uma série de perguntas no formato “ou isso, ou aquilo”, os consumidores repetidamente escolheram “proteção” em vez de “conveniência”. Por exemplo, ao serem solicitados a escolher entre conectar-se com outras pessoas de qualquer lugar ou estarem sempre totalmente protegidos, a resposta foi muito favorável a uma proteção forte (65%) ao invés de uma conexão fácil (22%). O mesmo sentimento se estendeu ao trabalho, cuja resposta “reuniões de trabalho que são contínuas e sem falhas” ficou significativamente para trás, com 18%, quando comparada a “reuniões com garantia de segurança”, com 66%. 

Esta preocupação também se destaca na relação entre custos e segurança. Ao serem solicitados a escolher entre economia de custos e segurança, os consumidores ainda favoreceram muito a proteção:

  • Na disputa entre a oferta de serviços bancários com taxa zero ou totalmente seguros, apenas 18% optaram por taxas zero, enquanto 69% optaram por sua segurança.
  • 71% dos entrevistados disseram que pagariam 10% a mais por uma compra segura, enquanto apenas 13% disseram que correriam o risco de vazar informações de contato para conseguir uma compra a um preço mais baixo.

Além de expressar uma preferência declarada por segurança em seus serviços bancários e compras on-line, os consumidores pagarão a mais por aplicativos e serviços que os protejam. 64% dos consumidores disseram que resolveram os riscos de segurança e privacidade usando novas ferramentas em seus dispositivos, como VPN, aplicativos de antivírus, firewalls, serviços de monitoramento de crédito, entre outras.

“A Pesquisa McAfee Global Trends 2022 nos mostra que o consumidor vem se educando e se preocupando mais com a sua segurança e a segurança da sua família no ambiente digital. É um movimento encorajador, que reflete um amadurecimento nos hábitos dos consumidores brasileiros.”, afirmou Paula Xavier, xxx da McAfee no Brasil.
 

“Quase todos os aspectos de nossas vidas agora cruzam o mundo digital. Isso exige que maiores níveis de informações sejam compartilhados com um número crescente de aplicativos e organizações por meio da Internet. A proteção dessas informações requer uma combinação de arquitetura de segurança forte de aplicativos com boa higiene do usuário, como senhas fortes e autenticação multifator”, disse Steve Grobman, vice-presidente sênior e diretor de tecnologia da McAfee. “A perda potencial de informações pessoais confidenciais é uma grande preocupação para nossos clientes e suas famílias. Nossa missão é educar as pessoas e fornecer ferramentas para fornecer privacidade e proteção para permitir que os clientes maximizem com segurança os benefícios do nosso mundo digital.”

Outro tema recorrente em toda a pesquisa foi uma mudança para estar totalmente protegido em relação a outros benefícios, como conveniência e custo. Essa ênfase na proteção forte é particularmente aguda na área da saúde, para a qual 69% dos entrevistados optaram por manter suas informações privadas e seguras, em detrimento da utilização de novos recursos como IA.
 

Outras tendências
 

Rejeição aos jogos free-to-play 

A privacidade continua sendo um problema do consumidor, com 24% dos entrevistados dizendo que sentem que os riscos à sua privacidade on-line aumentaram. Os gamers que participaram da pesquisa também compartilham esse sentimento, particularmente em uma contexto em que muitos dos chamados jogos “gratuitos” têm na verdade um preço escondido: a captura e possível revenda de informações pessoais a terceiros.  

Quando conscientizados de possíveis problemas de privacidade, a maioria dos gamers em nossa pesquisa disse que se protegerá. A pesquisa perguntou se eles “experimentariam o mais novo jogo on-line compartilhando suas informações pessoais” ou “não compartilhariam suas informações e não jogariam o jogo”. Apenas 27% estavam dispostos a compartilhar suas informações pessoais, enquanto a clara maioria de 52% disse que não estava disposta a trocar sua privacidade por um jogo. Desde que tenham consciência dos problemas em questão, os gamers (e, em muitos casos, seus pais) podem tomar melhores decisões sobre quais jogos jogar e quais evitar.
 

Serviços de saúde monitorados por inteligência artificial? Muita calma nessa hora. 

Os consumidores adotaram serviços de saúde on-line (médico, hospital, tratamentos etc.) por conveniência (42%) ou necessidade relacionada à COVID-19 (69%) e continuarão a fazê-lo dentro dos limites.

Em nossa pesquisa, 34% dos consumidores disseram que compartilharam informações pessoais ou confidenciais sobre si mesmos ou sua família por meio de serviços de saúde on-line, como estado de saúde e informações de monitoramento de saúde. No entanto, quando perguntados se eles confiariam o monitoramento de seus cuidados de saúde a uma inteligência artificial, ou se simplesmente continuariam com o compartilhamento privado e seguro dos dados de saúde, apenas 19% estavam dispostos a experimentar a inteligência artificial, enquanto 65% queriam que suas informações fossem mantidas em sigilo e seguras.
 

As fraudes em criptomoedas no estilo “Round 6” e o crescimento das fintechs. 

A pesquisa revelou que 34% dos entrevistados sentem que suas informações pessoais e financeiras estão particularmente em risco. No entanto, esse sentimento de risco aumentará, à medida que os consumidores participem cada vez mais do crescente mercado de fintechs, enfrentando uma nova onda de ataques que visam aos seus ativos virtuais e criptomoedas.  

Criptomoedas falsas surgirão, como a criptomoeda “Round 6”, que se aproveitou do nome do legítimo sucesso da Netflix. Da mesma forma, os consumidores que fazem novos investimentos em criptomoedas e NFTs estabelecidas terão as contas de criptomoedas propensas a ataques de cibercriminosos, ávidos por lucrar com essa tendência.

E, na verdade, as fintechs estão “bombando”:

  • 55% dos entrevistados afirmaram que criaram novas contas ou logins associados às criptomoedas e aos ativos virtuais.
  • 43% dos entusiastas de criptomoedas disseram ter armazenado novas propriedades digitais em seus dispositivos em 2021.


Os comprovantes de vacinação são os novos cartões de crédito, e os consumidores no Brasil querem estar protegidos. 

A necessidade de passaportes digitais de vacinação continuará, e os consumidores desejarão garantir que suas identidades sejam protegidas. Mais da metade dos entrevistados (55%) informaram aumentos nas atividades de vacinação on-line ou relacionadas à COVID-19, incluindo acesso a informações, rastreamento, prova de vacinação, área pública/trabalho em 2021. No entanto, eles também expressaram preocupação de que as atividades on-line relacionadas à COVID-19 possam causar problemas de privacidade de dados ou possível roubo de identidade.

 

A pesquisa apurou ainda que:

  • 53% dos entrevistados disseram que prefeririam a conveniência de um passaporte de vacinação digital.
  • Apenas 32% disseram que preferiam uma cópia em papel.


O aprendizado on-line se consolidará cada vez mais como prática entre os consumidores -- acima e além das necessidades da COVID-19. 

Os consumidores estão cada vez mais dispostos a aprender e buscar opções educacionais on-line, pelo menos em alguns casos. Embora as preocupações relacionadas à COVID-19 continuem sendo um fator determinante para esse aumento (66%), um número significativo de entrevistados citou os requisitos de trabalho e a escolaridade como motivo para procurar esses serviços on-line (36%).

A pesquisa também revelou que:

  • A maioria dos entrevistados citou outros fatores, além do distanciamento social, como o motivo mais mencionado para que a educação e o aprendizado on-line diminuíssem em 2022.
  • 40% disseram que estariam dispostos a aprender on-line com os melhores especialistas.

É imperativo que os consumidores em todo o mundo tomem medidas para manter a si mesmos e suas famílias seguros, protegidos e protegidos para aproveitar melhor a vida online em 2022. Para obter mais informações sobre como se manter seguro online, visite nosso blog.

 

Survey Methodology

McAfee, LLC commissioned MSI-ACI to conduct an online survey about possible shifts in needs, attitudes and actions around online safety. The study spanned 10,000 consumers aged between 20 and 60 years old in multiple countries between November 24 and December 5, 2021. This press release reflects the survey responses received from 1,000 consumers in the U.S. Links to the individual country fact sheets can be found above.

 

About McAfee

McAfee Corp. (Nasdaq: MCFE) is a global leader in online protection for consumers. Focused on protecting people, not just devices, McAfee consumer solutions adapt to users’ needs in an always online world, empowering them to live securely through integrated, intuitive solutions that protect their families and communities with the right security at the right moment. For more information, please visit McAfee. 


Media contact
mcafeepr@webershandwick.com


Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo

Detran.SP alerta para três regras na hora do condutor fazer o exame toxicológico

Departamento de Trânsito orienta que para fazer o exame médico, condutores das categorias C, D e E devem ter realizado o teste até 90 dias antes 

 

Comemorado no último domingo (20/2) o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo só reforça a importância do condutor estar atento às exigências de manter em dia seus exames toxicológicos.

O Detran.SP chama a atenção para três regras em torno da validade do exame toxicológico, necessário para adição, mudança, reabilitação ou renovação de categorias C, D ou E. O teste deve preceder o exame médico, entre a coleta do exame toxicológico e o exame médico não pode haver um intervalo de tempo superior a 90 dias, e a emissão da CNH não pode ser feita caso o exame médico tenha sido feito há mais de 365 dias.

Caso uma dessas regras não seja cumprida, a CNH não é emitida, retornando com código de erro e indicação de que o exame toxicológico está vencido. As normas já existiam, mas em função da pandemia não estavam sendo aplicadas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Os procedimentos, contudo, voltaram a ser obrigatórios desde 1 de janeiro de 2022, o que tem gerado confusão entre alguns condutores, que desconhecem a necessidade de cumprimento desses prazos e procuram o médico para a realização do exame médico tendo realizado o toxicológico em um prazo superior a 90 dias.

A categoria C inclui motoristas de veículos motorizados utilizados em transporte de carga cujo peso total bruto ultrapasse 3.500 kg (caminhões, caminhonetes ou vans de carga). A categoria D corresponde aos condutores de veículos motorizados usados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 8 lugares, excluído o do motoristas (ônibus, micro-ônibus e vans de passageiros). E a categoria E diz respeito a trailers, treminhões e ônibus articulados. Atualmente, existem cerca de 3,8 milhões de condutores no Estado de São Paulo enquadrados nessas categorias.

De acordo com o presidente da Associação dos Médicos do Detran do Estado de São Paulo (Amdesp), Roberto Douglas, é fundamental que os médicos não façam exames em motoristas dessas categorias que não realizaram o exame toxicológico ou o tenham feito há mais de 90 dias da data da consulta. Em ambos os casos, o condutor deverá fazer nova coleta de exame toxicológico e somente após isso realizar o exame médico.

Douglas afirmou que os médicos de trânsito estão sendo orientados a, dentro de suas possibilidades, cobrarem apenas uma consulta desses motoristas que desconheciam o retorno da aplicação dessas regras por parte do Senatran.

Divulgação

Como fazer o exame toxicológico 

Para fazer o exame, o condutor precisa procurar um laboratório credenciado pela Senatran. Há uma lista disponível no site do Detran.SP https://bit.ly/3LSyosH

O teste é feito mediante a coleta de cabelo, pelo ou unhas com o objetivo de detectar o consumo de substâncias psicoativas que comprometam a capacidade de direção.  

O resultado precisa dar negativo para os três meses anteriores ao teste, pois a janela de detecção é de 90 dias. Realizado o exame toxicológico, o motorista poderá seguir o procedimento padrão para emissão da habilitação. 

Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico sujeita o motorista à infração prevista no art. 165-B do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

O motorista que não quiser realizar o exame toxicológico tem a opção de pedir o rebaixamento da categoria ao Detran.SP, retornando para a CNH B, que dá o direito de dirigir veículo motorizado, cujo peso bruto total não exceda a 3.500kg e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista.

Caso o motorista tenha interesse em solicitar o rebaixamento da categoria, deverá fazê-lo antes de realizar o exame toxicológico mediante solicitação também no portal do Detran.SP.


Entenda as regras da propaganda partidária, que voltou recentemente a estar presente na legislação eleitoral


A partir de recentes mudanças na Lei dos partidos políticos, o TSE também regulamentou a propaganda partidária gratuita em rádio e televisão, realizada por meio de inserções na programação normal das emissoras.

Por meio de resolução, o TSE esclareceu e estabeleceu as regras gerais da propaganda partidária, por meio de inserções durante a programação normal das emissoras de rádio e televisão; critérios de acesso, com base na bancada da Câmara dos Deputados na última eleição geral; impactos das fusões, incorporações, novas totalizações e federações nos cálculos para distribuição do tempo; veiculação das inserções nacionais e estaduais; tutela ao direito de veiculação da propaganda, quando violado por ato das emissoras; e representação por irregularidade na propaganda partidária.

A propaganda partidária, não se confunde com a propaganda eleitoral, que possui regulamentação própria, tratando-se em verdade, de uma oportunidade para que o partido político demonstre, por meio das emissoras de rádio e de televisão, a respectiva posição sobre temas de interesse do país.

Pela legislação aplicável, cabe à direção das legendas requerer a veiculação da propaganda, devendo o pedido ser dirigido: ao TSE, quando formulado pelo órgão de direção nacional para a divulgação de inserções nacionais; e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quando apresentado por órgão de direção estadual para a transmissão de inserções estaduais na respectiva unidade da Federação.

Cabe também ao TSE e aos TREs analisar, deferir e julgar eventual representação referente à propaganda veiculada em âmbito nacional, e estadual, respectivamente. As inserções nacionais estão previstas para irem ao ar na programação dos veículos de comunicação às terças, quintas e sábados, e nos estados, as transmissões serão às segundas, quartas e sextas.

Segundo o texto da legislação, a propaganda partidária gratuita na televisão deverá utilizar, entre outros recursos, os que garantam acessibilidade, subtitulação por meio de legenda aberta, janela com intérprete de Libras e audiodescrição, sob responsabilidade dos partidos políticos.

É importante registrar, que texto da norma define algumas vedações nas inserções de propaganda partidária, como a participação de pessoas não filiadas à agremiação responsável pelo programa, a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos, bem como a utilização de imagens ou de cenas incorretas ou incompletas, de efeitos ou de quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.

Igualmente, de acordo com a legislação, também não será permitida a utilização de matérias que possam ser comprovadas como falsas (fake news), ou a prática de atos que resultem em qualquer tipo de preconceito racial, de gênero ou de local de origem, além de qualquer prática de atos que incitem a violência.

A propaganda partidária estava extinta desde 2017, mas foi restabelecida pelo Congresso Nacional com a Lei nº 14.291/2022. A finalidade da propaganda partidária é divulgar a ideologia, os programas e os projetos dos partidos, além de buscar novas filiações e promover a participação política das minorias, entre outras. O espaço reservado a essa modalidade de propaganda não pode ser utilizado para promover pré-candidato a uma eleição. A propaganda eleitoral é de suma importância para o regime democrático, seja por meio de impressos, pela internet, ou mesmo por meio de rádio e televisão, pois possibilita que os eleitores conheçam aqueles que postulam uma vaga nas eleições para cargos do legislativo ou executivo.

 


DOUGLAS DE OLIVEIRA - Mestre e Doutorando em Direito, Advogado, Conselheiro da OAB/MS, sócio do escritório OVSA Advogados S/S.


Estudo da DHL aponta que 90% dos trabalhadores de logística considera a tecnologia como fundamental para sua função

  • O estudo “Futuro do Trabalho em Logística” afirma que o envelhecimento da população e a escassez de mão de obra afetam as cadeias globais de abastecimento
  • As gerações Y e Z estão procurando empregos com tarefas menos repetitivas e ambientes de trabalho mais flexíveis
  • Com a COVID-19, muitas empresas adotaram rapidamente novas políticas de RH e tecnologias de trabalho remoto

 

A DHL, empresa líder global em logística, divulgou “O Futuro do Trabalho em Logística”, seu mais recente relatório de tendências. No documento, a companhia examina como o conceito de trabalho - funções, responsabilidades, sistemas, cronogramas, ferramentas e ambientes - mudará na próxima década. De acordo com o estudo, o setor de logística enfrenta uma crescente escassez de mão de obra e uma guerra por talentos, o que faz com que as organizações precisem implementar estratégias para atrair, reter, desenvolver e motivar os trabalhadores na era digital.

Pela primeira vez na história, o número de profissionais nativos digitais começa a superar os profissionais da era analógica, gerando uma aceleração na mudança de valores corporativos. Conforme o relatório, a geração Y e a geração Z estão impulsionando o setor de logística a atender às novas expectativas em temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão, bem-estar dos funcionários e ambientes de tecnologia avançada. Com o aumento da digitalização e do uso de automação e Inteligência Artificial (AI), o impacto é significativo em empregos e locais de trabalho em indústrias em todo o mundo.

"O estudo apontou que 9 entre 10 entrevistados consideram que a tecnologia tem sido útil para suas carreiras. Ainda assim, mais de 50% admitem ver a IA e a automação como uma ameaça potencial", diz Matthias Heutger, vice-presidente sênior e diretor de inovação global da DHL. “É uma grande oportunidade para empresas e governos agirem de forma rápida e colaborativa para aliviar preocupações, fornecendo estratégias transparentes e demonstrando o sucesso de ambientes de trabalho que combinam esforços humanos e mecânicos”.

Os especialistas não preveem que o setor de logística irá migrar rápida e drasticamente do trabalho humano para a automação completa. Provavelmente, haverá um período gradual de mudança de mais de 30 anos em que a tecnologia apoiará diversas funções exercidas por pessoas, em vez de competir com elas. Além disso, permanece a questão da aplicação desigual de tecnologias em diferentes países do mundo, com alguns implantando mudanças mais lentas ou menos profundas.

“A digitalização já está mudando fundamentalmente a maneira como vivemos e fazemos o negócio. A pandemia apenas acelerou a execução dos planos que as empresas haviam imaginado. Presumimos que 30-35 por cento de todas as atividades poderiam ser automatizadas até 2030. No entanto, acreditamos firmemente que a maior parte de nossa criação de valor continuará a ser fornecida por pessoas”, disse Thomas Ogilvie, diretor de Recursos Humanos da Deutsche Post Group, DHL. “Não há dúvida de que certos empregos vão mudar, mas o emprego vai ficar. O que isso nos diz é que a aprendizagem ao longo da vida é mais do que nunca a chave para o sucesso na era digital".

Para criar este novo conceito de Futuro do Trabalho, é fundamental compreender não apenas as forças motrizes por trás da tendência, mas também abordar as necessidades e preocupações da força de trabalho. Por exemplo, a maioria dos entrevistados disse que deseja realizar suas atividades no escritório em tempo parcial ou integral, com 6 em cada 10 colaboradores querendo trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana, em comparação com 5 em cada 10 que gostariam de permanecer no escritório. As organizações da cadeia de suprimentos devem considerar maneiras de tornar o trabalho flexível mais acessível por meio de novas políticas e tecnologias de RH, como a teleoperação.

“É importante perguntar aos funcionários como se sentem e o que desejam. Confiamos muito neste feedback para introduzir horários e ambientes mais flexíveis e para desenvolver novas formas de trabalho habilitadas pela tecnologia. Também nos concentramos em práticas de relações humanas, como momentos que importam, para que os funcionários se sintam cuidados tanto funcionalmente quanto emocionalmente”, acrescentou Sabine Mueller, CEO da DHL Consulting. "A DHL Consulting tem o orgulho de ter contribuído para este relatório e está confiante de que a indústria se beneficiará dos insights que podemos compartilhar como um player global em logística com profunda experiência em manter o mundo em movimento".

A história recente mostra que conhecer a ordem, magnitude e velocidade da disrupção digital é a chave para implementar a resposta colaborativa correta entre humanos e máquinas. Em questão de semanas, um vírus conseguiu iniciar mudanças que normalmente levariam anos ou mesmo décadas para as organizações adotarem. Com lojas e restaurantes fechados há meses, o e-commerce experimentou níveis sem precedentes de crescimento globalmente, à medida que mais e mais pessoas compravam online e negócios físicos tradicionais se juntaram à economia online. Este crescimento no e-commerce também levou a um grande aumento na demanda por mão de obra de logística para ajudar transportar e entregar bilhões de pedidos feitos anualmente. Para atender à crescente demanda por logística, aliviar a escassez de mão de obra e construir mais resiliência nas cadeias de suprimentos, a COVID-19 acelerou muito a transformação digital da logística.

Leia o relatório completo “O Futuro do Trabalho em Logística” - Ao todo, mais de 7 mil profissionais da indústria de logística e cadeia de suprimentos foram ouvidos para discutir as oportunidades e desafios que enfrentam. A primeira parte do estudo está disponível em formato digital. Para ler, basta acessar
 



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Vazamento de dados: problema que coloca o Brasil em 6º lugar no ranking mundial. Saiba como proteger sua empresa

Solução para armazenamento e gestão de dados é alternativa confiável para proteger as empresas dos ataques cibernéticos

 

 Experiência ainda facilita controle sobre o comportamento do usuário, responsável pela maioria das ocorrências 

 

O Brasil foi o 5º país que mais sofreu crimes cibernéticos em 2021, de acordo com a consultoria alemã Roland Berger. Em relação a vazamento de dados, a empresa holandesa Surfshark aponta que o Brasil foi o 6º país mais atingido por esse tipo de ocorrência.  

Nem mesmo as gigantes do comércio eletrônico estão imunes ao problema, no último sábado (19), o site da Americanas e do Submarino foram derrubados e ainda hoje continuam fora do ar.  De acordo com a Americanas S.A, que faz a gestão dos dois sites, foi detectado um acesso não autorizado que resultou na suspensão temporária do acesso. 

“Os dados mantidos por uma empresa são um patrimônio valioso, mas, por outro lado, podem gerar prejuízos milionários quando se tornam vulneráveis. Ainda assim, é comum empresas encararem a cibersegurança como um custo, quando na verdade ela deve ser vista como um investimento e uma prevenção, especialmente após a Lei Geral de Proteção de Dados e no pós pandemia, com o crescimento do trabalho remoto. Pessoas que não tinham tanta intimidade com o mundo digital, de uma hora para outra, tiveram que se adaptar a esse novo formato e ainda usando redes domésticas, que expõem as informações a outros tipos de fragilidade”, explica Ricardo Kudla, CEO da Colaborativa, empresa que criou uma interface multiplataforma, para integrar todas as informações de uma corporação em um ambiente semelhante a uma rede social, facilitando a navegação dos usuários e garantindo a segurança de dados.

 

O que pode ser evitado é a comunicação pós ataque:

Kudla destaca que a maioria das ocorrências não tem prazo para acontecer, mas o processo mais vulnerável é não saber o que está acontecendo, ou seja, num ataque todos só querem levantar os serviços, mas os usuários não têm acesso a qualquer tipo de informação. Ninguém vai consultar um site para saber se um sistema está fora do ar. Outro grande problema que traz fragilidade, segundo o executivo, é que a maioria das empresas centraliza suas informações no mesmo parque tecnológico, ou seja, isso não é redundância. 

 “No caso de um sequestro de dados, a ocorrência tem um dano muito maior, justamente por causa dessa centralização de informações em um ambiente virtual único”. 

Pensando nesse aspecto da segurança, a solução da Colaborativa não mantém os dados dos clientes em um único espaço virtual. “Usamos diversos servidores em nuvem, além de protocolos de segurança envolvendo criptografia e tecnologias como blockchain. Com isso, oferecemos proteção para nossos clientes, além das outras funcionalidades que nossa interface disponibiliza e que proporcionam uma gestão estratégica e integrada de dados“, ressalta o CEO.

 

Construção de conhecimento corporativo:

A interface da Colaborativa facilita o controle sobre o comportamento dos usuários e assim diminui a fragilidade dos processos. Além disso, integra os canais de comunicação e de capacitação das empresas. O objetivo final é construir conhecimento corporativo, já que o acesso à base de dados se torna mais fácil e intuitivo, pois se parece com uma rede social. Junto à construção do conhecimento, a solução melhora a comunicação interna e proporciona um gerenciamento estratégico de dados, gerando insights para o negócio. 

“Diferente das outras ferramentas do mercado, a Colaborativa é totalmente focada na construção do conhecimento, sem abdicar do aspecto da segurança da informação. E quando pensamos nessa construção, pensamos em pessoas. Nós ouvimos gente, ouvimos as pontas e consideramos elas no desenvolvimento das soluções, além de pensar nos aspectos desejados do ponto de vista dos negócios. Por isso, nossa interface foi pensada para oferecer uma navegação fácil e intuitiva e prevê módulos que otimizam reciclagens e facilitam consultas e pesquisas junto aos colaboradores, para apoiar a tomada de decisões dos gestores”, conta Kudla.

 

Colaborativa - ferramenta de comunicação interna e base de conhecimento com inteligência artificial, multiplataforma, em formato de rede social, que aprende por meio da interação dos usuários com os conteúdos através do seu machine learning, desenvolvendo assim, um novo modelo para acelerar o processo da informação e do saber. auxiliar as empresas nos processos de comunicação interna e otimizar o dia a dia dos funcionários.

BPO digital: por que a terceirização da gestão financeira é tão relevante para PMEs?

O departamento financeiro é um dos que requer maior atenção em todos os negócios – mas, nem sempre é possível dedicar a disciplina necessária para sua gestão. Felizmente, com os avanços tecnológicos e a crescente digitalização de diversas tarefas organizacionais, a terceirização das atividades administrativas e operacionais por meio do Business Process Outsourcing (BPO) é uma tendência que vem ganhando grande força no mercado para auxiliar essa missão – estratégia que, para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), se torna extremamente importante para que tenham um melhor controle e, assim, evitem riscos que possam impactar a operação.

Uma gestão financeira inadequada é fatal para qualquer empresa. Principalmente, diante de adversidades como vivenciamos na pandemia, que exigem um controle ainda maior para evitar o fechamento dos negócios. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 48% das companhias brasileiras não conseguem permanecer operando por mais de três anos, justamente pela falta de controle financeiro. Mesmo com diversos recursos tecnológicos disponíveis e acessíveis para pequenas empresas, muitas ainda não aproveitam essas vantagens a seu favor.

Felizmente, alguns passos já vêm sendo dados para mudar essa realidade. Uma pesquisa conduzida pela Dell Technologies e a Forrester Consulting, revela que cerca de 73% das empresas brasileiras já orientam seus negócios por dados. No entanto, apenas 28% os gerenciam de forma eficaz. Ou seja, há muitas oportunidades a serem exploradas.

Obviamente, administrar um empreendimento não é fácil e requer muita organização além de planejamento para prosperar e driblar qualquer empecilho que possa surgir. Sem o auxílio de ferramentas modernas que tragam praticidade e otimização neste controle, fazer com que o negócio tenha sucesso se torna uma missão difícil – especialmente para as de menor porte, que têm recursos escassos.

Com o BPO digital, todas essas tarefas podem ser conquistadas de maneira muito mais simples e eficaz. Seja de maneira integral ou parcial, a terceirização possibilita uma maior automação dos processos que, antes, demandavam grande interferência humana. A dispensa dos processos manuais reduz, significativamente, erros nos processos, o que diminui as chances de inadimplência, juros e multas resultantes de atrasos de pagamentos, além da interrupção das atividades pela incapacidade de entrega das demandas.

Este ganho de produtividade é fundamental para as PMEs para que possam redirecionar seus esforços e atenções para ações realmente estratégicas que permitam seu crescimento e destaque no mercado. Afinal, com uma visão clara e crítica sobre seu fluxo de caixa, é possível tomar decisões de maneira muito mais assertiva, sem que as equipes estejam focadas majoritariamente nas rotinas de pagamento, faturamento e gestão financeira.

E, ao contrário do que parece, o BPO não é um benefício exclusivo para grandes organizações. Qualquer empresa pode terceirizar suas atividades financeiras tendo a tecnologia como principal aliada. Um bom Enterprise Resource Planning (ERP), com soluções embarcadas, proporciona grande eficiência operacional, elevando até pequenos negócios ao patamar de empresas inteligentes.

Para isso, o apoio de uma consultoria especializada é fundamental. Afinal, de nada adianta implantar um sistema de gestão se a empresa não desenvolver cultura e processos para extrair seu potencial máximo. Profissionais experientes e qualificados são indispensáveis para o sucesso do BPO digital, permitindo que as PMEs tenham uma melhor gestão financeira e, consequentemente, muito mais sucesso em seus negócios.

 

André Melo - Head of Delivery and Solutions, responsável por estruturar e liderar as equipes de implantação, desenvolvimento e suporte do SAP Business One na b2finance.

 

b2finance

www.b2finance.com  


A diversidade cultural é chave essencial para o progresso no ambiente empresarial. O futuro é hoje!

Em um mercado cada vez mais globalizado, a diversidade e a cultura vão além de respeito e aceitação das diferenças e não são - muito menos - apenas um programa social. Segundo a consultoria americana Gartner, em uma pesquisa de 2019, concluiu-se que as equipes inclusivas e com diversidade de gênero performaram 50% melhor do que as equipes com menos diversidade. Para as empresas a mensagem é urgente: A pluralidade de culturas é elemento estratégico na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços, já que dinheiro não tem cor para a grande maioria das marcas. 

Atualmente, todos querem vender para qualquer pessoa que queira consumir. Em outras palavras, as empresas querem aumentar a sua fatia de market share e quanto mais diversas forem, maior será seu entendimento da dinâmica do consumo, da demanda existente e das possibilidades de criação de necessidades, que é o papel fundamental do marketing. Todavia, promover a multiplicidade cultural dentro das empresas é uma construção, e essa construção parte de furar bolhas, provocar reflexão e até desconforto. E o incômodo é uma espécie de combustível. 

Recorro a Ebony English School, a primeira escola de idiomas com foco na cultura negra no Brasil e que também faz um trabalho B2B, para dar um exemplo de como podemos pensar o impacto da cultura nas organizações e, enquanto, um expoente importante no processo educacional, visto que é uma abertura para trabalharmos não só a diferença cultural, mas, consequentemente, mobilizar os envolvidos a refletir sobre o tema, para além do quadro ou de suas vivências individuais. 

Dessa forma, um do eixos da instituição, a ebony corporate, atende empresas interessadas em transitar pelos ambientes culturais diversos, e utiliza da educação para fundamentar este processo, já que entendemos que o sistema e, principalmente, o modo de nos comunicar nesse ambiente, que, alinhado à estrutura das instituições, tem dificuldade de navegar não só pela temática racial ou de DE&I, mas nas demais camadas lidas como minoritárias. 

Fazer esse trabalho de base por meio do inglês é uma ferramenta de grande potência e, olhando para o mercado, de forma estratégica, pois além de aprimorar o colaborador, reconfigura-se o ambiente de trabalho, e consequentemente, a cultura organizacional da empresa dará um giro de 360° graus. 

Resgato, novamente, as premissas da Ebony que têm como material didático e referencial a cultura afro, em sua totalidade e em diáspora: Para um colaborador negro, por exemplo, ter como benefício um curso de idiomas que não somente conte a história da África e toda a sua riqueza, como também tem um modelo de aprendizagem afrocentrado, gera um sentimento de pertencimento e identificação. O resultado é a transformação do ambiente, um espaço que não só acolhe a diversidade mas que também navega pelas interseccionalidades e para além disso, evidencia-se uma pluralidade de protagonismo, não terá apenas um corpo específico tendo narrativas contadas ou representadas, ainda que no ambiente corporativo. 

É preciso fazer a diferença nos negócios e quebrar uma lógica que há muito tempo não considera mais da metade da população. Costumo dizer que o futuro é hoje, e não há melhor momento para se falar de diversidade, se não agora. Que possamos seguir em abundância, com perspectivas diversas e com empresas e instituições com perfis reais. É preciso descolonizar e dar o passo rumo a um futuro equânime, dinâmico, plural e diverso, tal qual são as pessoas consumidoras dos produtos e serviços, tal qual é a sociedade em que vivemos.

 

Marta Celestino - Pesquisadora, Yalorixá, Consultora em Inovação e Diversidade, e CEO da Ebony English School


Detran.SP: Estado de São Paulo teve queda de 10% no número de mortes no trânsito

 Estatísticas do Infosiga SP também apontam redução de 11% nos acidentes com vítima no comparativo de janeiro de 2021 com 2022 

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo teve queda de 10% em mortes no trânsito na comparação entre os meses de janeiro de 2021 e 2022. Foram apontadas 362 ocorrências fatais no ano passado contra 326 no primeiro mês deste ano.

 

A queda também ocorre no número total de acidentes com vítimas, que incluem ocorrências não fatais, com uma diminuição de 11% na comparação entre janeiro de 2021 com 2022, de 14.276 para 12.677 ocorrências.

 

Houve queda de 21% nas mortes de motociclistas na comparação entre os meses de janeiro de 2021 e 2022. O número de 151 óbitos no trânsito no ano passado caiu para 119 neste ano. Em relação às ocorrências fatais com ciclistas, em janeiro de 2021 foram apontados 26 casos contra 19 óbitos registrados no mesmo período em 2022, queda de 27%. Também foi registrada redução de 3% nos óbitos de pedestres, de 69 ocorrências em janeiro de 2021 para 67 no mesmo período deste ano. Em relação às ocorrências fatais com ocupantes de automóveis, foi registrado pequeno aumento nas fatalidades no trânsito, de 87 em janeiro de 2021 para 88 em janeiro de 2022. 


 

Capital e Região Metropolitana

 

A cidade de São Paulo também registrou queda no número de mortes no trânsito no comparativo de janeiro de 2021 com o primeiro mês deste ano. Foram contabilizados 75 óbitos por acidentes de trânsito em janeiro do ano passado contra 61 em 2022, queda de 19%. Já na comparação entre os acidentes com vítima entre os meses de janeiro de 2021 com o mesmo período deste ano, houve uma redução de 5% nas ocorrências, de 3.156 para 3.008. 

Já na Região Metropolitana, as fatalidades no trânsito tiveram uma queda de 6%. Foram 130 óbitos no trânsito em janeiro de 2021 e 122 em janeiro de 2022. Os acidentes com vítima caíram de 5.583 (janeiro de 2021) para 5.038 (janeiro de 2022), diminuição de 10%. 

 


Sobre o programa Respeito à Vida 

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran.SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência.

 

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização.

 

Diversas medidas têm sido adotadas para reduzir a mortalidade relacionada nas rodovias do Estado de São Paulo. Entre elas, algumas de maior impacto podem ser destacadas.


 

Velocidade no atendimento

 

A redução no tempo de atendimento às vítimas de acidentes pode reduzir a mortalidade em até 60%. Em rodovias, esse aspecto é ainda mais relevante, dado os tempos naturalmente dispendidos entre o deslocamento da equipe de resgate até o local do acidente e, em situações mais graves, dali para o hospital mais próximo. Os socorristas chamam esse período crítico de “A Hora de Ouro”, que é absolutamente relevante para as estatísticas de salvamentos de acidentes de trânsito.


 

Iluminação em trechos urbanos

 

Estudos indicam forte redução de mortalidade em trechos urbanos de rodovias que foram iluminadas. Um estudo que reuniu resultados de 50 pesquisas referentes ao impacto sobre os acidentes da iluminação em vias previamente não iluminadas concluiu pela de redução de 60% em acidentes fatais nessas áreas.


 

Cinto de segurança no banco traseiro

Uma pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) em rodovias concedidas indicou, em 2019, que em torno de 10% das pessoas não usam o cinto de segurança nos bancos dianteiros e 30% no banco traseiro. Essa prática é de extrema importância e vem sendo estimulada por meio de campanhas educativas e fiscalização, uma vez que estudos indicam redução de mortalidade em torno de 25% para ocupantes do banco traseiro e 45% para os bancos dianteiros.


Transações digitais aumentam 14% entre os brasileiros na pandemia, revela Experian

Pesquisa Global Insights mostra que, mesmo com o retorno das compras físicas, as atividades online realizadas pelos consumidores seguem crescendo


Diante de um mundo cada vez mais digital, a Pesquisa Global Insights da Experian apontou que houve aumento de 14% nas transações digitais realizadas pelos consumidores brasileiros ao longo de toda a pandemia da Covid-19. Este dado se refere ao levantamento mais recente realizado em 2021 e se baseia em outros três estudos similares feitos em 2020, que mostram as mudanças causadas nas empresas e na sociedade neste período. As informações revelam também que no Brasil, apesar do aumento nas transações digitas, os consumidores estão menos fiéis às marcas no ambiente online, com redução de 16% (de 69% antes da pandemia para 53% atualmente).

De acordo com Jaison Reis, Diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, “a diminuição da fidelidade do cliente, pode se dar pelo aumento da concorrência, visto que a pandemia impulsionou a variedade de serviços digitais. Ainda assim, sabemos que quanto mais eficientes forem as metodologias de segurança de uma empresa e a valorização da experiência do consumidor, mais chances ela tem de garantir a fidelização. Por isso, é preciso investir em soluções que criem um ambiente agradável e seguro, assim como, apostar em ferramentas que otimizem a experiência dos públicos de interesse".

O estudo revelou que 42% dos consumidores estão mais preocupados com a segurança de suas atividades no mundo digital, fazendo com que as empresas tenham que ampliar seus investimentos em soluções cada vez mais eficazes para manterem a confiabilidade. “A alta demanda no ambiente virtual fez com que as companhias passassem a ter esse olhar de priorização de uma experiência digital segura e conveniente, que contam com o suporte das soluções de dados, analytics e tecnologias de tomada de decisão”, diz Reis.

O levantamento global analisou também os impactos na jornada dos consumidores no ambiente online. Dentre os destaques, 59% dos consumidores alegam que realizam atividades bancárias, pessoais e pagamentos online regularmente. Por isso, quando perguntadas sobre como planejam focar seus investimentos para seguir melhorando a experiência do consumidor, 90% das companhias aprimorarão as soluções contra a fraude e soluções de tomada de decisão de crédito. No Brasil, a maior parte das empresas (77%) acredita que em 2021 a tecnologia ajudou a melhorar a verificação e prevenção à fraude e a análise de risco de crédito dentro da jornada digital do cliente.

Além disso, 76% das empresas pretendem aumentar o investimento para soluções de prevenção à fraude. Ainda de acordo com a pesquisa, 23% estão priorizando investimentos em Analytics e IA, 18% planejam mudanças para aplicações na nuvem e 13% desenvolverão melhorias na análise de crédito de risco.


Em termos práticos, como pessoas e instituições criarem relações mais confiáveis:

Consumidores:

  • Só inclua suas informações pessoais e dados de cartão de crédito se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro. Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente online é a de *phishing, a qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação, para utilizá-las posteriormente em uma fraude de identidade;
  • Desconfie sempre de ofertas com preços muito abaixo do mercado e milagrosas. E-mails com valores, promoções e vantagens muito especiais merecem desconfiança. Nesses momentos, é muito comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas bastante conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;
  • Em caso de ofertas de lojas desconhecidas, faça uma pesquisa em sites dedicados à avaliação e reputação de lojas virtuais;
  • Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminem os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;
  • É extremamente importante manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.

Empresas:

  • As empresas não têm alternativa a não ser investir em novos métodos de detecção de fraudes e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada;
  • Diante de uma crise global, as companhias mostraram-se mais do que preparadas, transformando a forma como se relacionam digitalmente com os clientes. Foi um ano desafiador, mas houve uma compreensão mais profunda das necessidades e expectativas digitais dos consumidores, oportunidades pendentes e riscos potenciais;
  • De agora em diante, as empresas precisam encontrar formas de melhorar continuamente a experiência do cliente, protegendo ao mesmo tempo as identidades e informações dos consumidores. Os vencedores dessa próxima era serão aqueles que incorporarem autenticação contínua e reconhecimento avançado em uma estratégia digital que considere a jornada do cliente completa.

Metodologia
Pesquisa Global Insights foi realizada pela Experian em quatro ondas: junho e julho de 2020, setembro de 2020, janeiro de 2021 e a mais recente em setembro de 2021. Foram entrevistadas 3.000 consumidores e 900 empresas dos segmentos bancário, varejo eletrônico e telecomunicações em 10 países (Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e as regiões EMEA, excluindo o Reino Unido, e APAC).

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Armazenagem: desafios de uma produção recorde em 2022

“O Brasil é o celeiro do mundo”. Essa frase foi um slogan nacional durante o governo de Getúlio Vargas que ganhou mais força nas últimas décadas em virtude dos resultados alcançados pelo nosso agronegócio, principalmente na produção de grãos.

Podemos afirmar que o Brasil alimenta quase 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo, o que é uma imensa responsabilidade para garantir sua segurança alimentar. Essa responsabilidade também é da cadeia logística pós-colheita, principalmente do setor de armazenagem de grãos.

A capacidade estática de armazenagem de grãos não tem acompanhado o crescimento da produção brasileira, apesar de todos os esforços que existem dos governos que vem se sucedendo em investir na área. O déficit tem sido crescente e alcançará 80-90 milhões de toneladas esse ano, um recorde negativo. Não fosse a frustração de safra no sul do país, ele chegaria a mais de 110 milhões de toneladas, o que poderia causar um verdadeiro caos logístico no país.

Estamos produzindo cada vez mais, o que significa que os produtores brasileiros são competentes e que há mercado para nossos produtos. Temos uma projeção de crescimento da produção brasileira invejável para o mundo, apesar de nós só cultivarmos ainda 9% do território nacional. Podemos dobrar a área agrícola ao longo dos próximos anos, sem derrubar árvores, usando pastagens degradadas em regiões de possível implantação da agricultura.

O Brasil não está em um estágio de produção madura como, por exemplo, estão os Estados Unidos. Estamos ampliando a produção. A cada ano produzimos, em média, 10 milhões de toneladas de grãos a mais. Essa produção circulando demanda mais caminhões, rodovias, portos, entrepostos logísticos e sistemas de armazenagem. O produtor está ganhando eficiência e produtividade, apoiado pela pesquisa que lança novas variedades e híbridos todos os anos, desenvolve biotecnologia, orienta a correção dos solos e o plantio direto, sempre visando a sustentabilidade da produção.  O desafio do país é acompanhar essa onda oferecendo uma infraestrutura mais racional e suficiente para essa produção crescente.

Hoje, a armazenagem de grãos está muito concentrada em centros urbanos e pouco dentro de fazendas. Segundo dados do MAPA, mais de 80% dos armazéns estão nas cidades, indústrias e portos, e menos de 20% estão juntos às lavouras. Portanto, incentivar a construção de armazéns de grãos na fazenda trará maior racionalidade ao processo logístico pós-colheita, maior controle e economia para os agricultores e maior segurança alimentar aos consumidores, pela distribuição da produção em armazéns em todo o território nacional.

Para zerar o atual déficit armazenagem, o Brasil precisaria investir em torno de R$ 80 bilhões, e esse investimento deveria acontecer preferencialmente dentro das fazendas. Portanto, a oferta de crédito em quantidade suficiente, prazo compatível e juros fixos são fundamentais para que o produtor invista em armazenagem. O crédito para construção de armazenagem tem sido o principal entrave para mitigação do déficit crescente e uma análise sobre isso merece um artigo específico.

O custo para construção de um sistema de armazenagem varia de R$ 900 a R$ 1.100 por tonelada estática, talvez hoje R$ 1.200 porque o aço subiu muito. Só que desse total, apenas 45-50% está destinada aos equipamentos (silos, secadores, limpadores, transportadores etc), o resto são obras e serviços complementares ou de infraestrutura para implantar a obra.

Os fabricantes brasileiros de equipamentos de armazenagem estão preparados para o desafio de reduzir o déficit de armazenagem. Têm tecnologia moderna, tanto é que essas empresas também exportam seus equipamentos. A capacidade fabril brasileira de equipamentos de armazenagem tem crescido, e pode crescer mais e rapidamente. As estatísticas do setor feitas pelo Departamento de Estatística da Abimaq mostram, inclusive, uma capacidade ociosa das fábricas que poderia ser suprida, caso o mercado demande.

A melhoria dessa infraestrutura de uma forma mais organizada e com uma visão mais estruturada, vai causar um impacto de crescimento significativo da agricultura brasileira e todo mundo vai ganhar com isso, principalmente os consumidores que terão produtos mais baratos armazenados com segurança. Mais armazéns também possibilitam “carregar” estoques para períodos de entressafra, garantindo o suprimento de grãos e reduzindo a oscilação de seus preços.

 


Paulo Bertolini - diretor da Granfinale Sistemas Agrícolas e presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos.


Seca ou excesso de chuvas: o que as cooperativas de crédito rural podem oferecer?

Utilização dos recursos requer cuidados específicos para garantir segurança jurídica


Com as chuvas em excesso no Norte, Nordeste e Sudeste e a seca no Sul e Centro-Oeste, é hora de avaliar estratégias de negócios que podem facilitar a vida do agricultor no campo, ainda mais no contexto de crise pelo qual passamos atualmente. Afinal, muitos poderão ter perdas, considerando ambos os casos, diante das mudanças climáticas. Uma das saídas para o problema é a participação em uma cooperativa de crédito rural, que consiste na associação de agricultores para a captação de recursos financeiros e viabilizar a atividade econômica de seus cooperados.

Conforme a advogada Thaís Oliveira, do escritório MBT Advogados, as cooperativas de crédito também atuam na administração das poupanças e na prestação de serviços bancários demandados pelos cooperados. “Esse instrumento surgiu da necessidade do homem do campo por acesso a linhas de crédito para o custeio e a realização de investimentos em sua atividade rural”, diz, complementando que o cooperativismo de crédito agrícola proporciona a redução das taxas e previsibilidade para o sistema bancário. “Isso oferece ao produtor um atendimento personalizado e mais pessoal que, dificilmente, é encontrado nos grandes bancos comerciais, especialmente pelo pequeno produtor”, avalia.

Para o advogado Adriano Coelho, também do MBT, os benefícios das cooperativas abrangem a concessão de crédito agrícola à atividade do pequeno ao grande produtor, e representam um aumento da capilaridade do sistema, além de agilidade nas análises de crédito. Ele explica que os bancos comerciais privados precisam, por lei, direcionar um percentual dos depósitos à vista e da poupança rural para o crédito rural a taxas controladas determinadas pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) e pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

“Essas parcerias são firmadas entre as instituições financeiras de grande porte, e as cooperativas possibilitam um maior volume de recursos aos produtores, uma vez que um dos maiores entraves à participação desses bancos privados no crédito rural é a falta de informações de ambas as partes, tanto do tomador quanto do ofertador, seja no que diz respeito às políticas utilizadas pelas instituições financeiras ou quanto ao real uso do crédito concedido ou a intenção do tomador em pagar o empréstimo”, esclarece o advogado, destacando como as cooperativas facilitam o escoamento dos recursos de forma mais organizada.

É importante mencionar que essa forma de financiamento fornece maior segurança ao agricultor, mas, ainda assim, alguns cuidados jurídicos são necessários para evitar a inadimplência, como apontam os advogados nesta síntese:

- Cuidado na verificação de crédito: analisar se a linha de crédito está alinhada com o segmento agrícola desenvolvido pelo agricultor. Afinal, o pagamento do crédito pode estar vinculado ao ciclo da atividade rural, ou pode ser utilizado para fins de investimento em bens e serviços ou na atividade de produção e comercialização.

- Atenção aos juros: verificar os juros aplicados ao crédito rural, examinando se estão em consonância com o limite legal e o tipo da linha de crédito.

- Gestão de riscos: deve-se possuir conhecimento sobre eventuais riscos oriundos do segmento, como mudanças climáticas, a fim de se avaliar as reais necessidades e o prazo de pagamento conforme o seu ciclo financeiro.

Conforme Thaís, essas orientações auxiliarão o produtor no ato da contratação e na utilização do crédito. “A segurança jurídica é fundamental para o desempenho de sua atividade e evita possíveis descumprimentos contratuais”, finaliza.


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