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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Volta às aulas: como se preparar para a retomada da rotina

Para crianças e adolescentes o retorno às atividades escolares requer organização e promove o fortalecimento da autonomia 

 

As aulas estão retornando em todo país. É hora dos familiares adequarem a rotina para incluir os novos horários, e organização para o retorno das atividades. Para crianças e adolescentes, o período das férias é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras de forma lúdica. Já o retorno à rotina pede muito aprendizado no processo e diálogo entre as famílias. 

 

Para a psicóloga Michele Morais, do Marista Escola Social Ir, Lourenço, que atende crianças e adolescentes gratuitamente na Zona Leste de São Paulo (SP), a infância é uma fase de organização do mundo interno, mais subjetivo, e do pensamento. “Se a família transmitir segurança, o mundo externo à realidade, é internalizada pela criança e adolescente. Isso possibilitará o fortalecimento de sua autonomia, já que eles normalmente absorvem tudo ao seu redor”, reforça. 

 

A rotina exerce um papel fundamental no desenvolvimento e preparação para o retorno, e pode trazer muitos aprendizados para os alunos. “Eles aprendem a conviver e compreender a realidade de sua família, de sua escola, seu bairro e até sua cidade. A organização e a rotina podem contribuir para o entendimento dos limites e convivência com a frustração. Como nem tudo é permitido, algumas vezes eles podem se sentir frustados, mas esses limites ajudam a entender os próprios sentimentos e como agir em algumas situações”, revela. 

 

A especialista dá algumas dicas de como retomar a rotina para o retorno das atividades. 

 

  1. Incentivo ao encontro 

A escola é ponto de encontro, e as crianças e adolescentes têm saudade do momento de interação e de troca com os colegas. Relembrar esses momentos é também promover e auxiliar os estudantes a se organizarem melhor para a retomada. 


 

2.Prepara o momento do retorno

 

É importante adequar a rotina em casa (horários para se alimentar, dormir) aos poucos, antes das aulas retornarem, para ajudar os estudantes na adaptação.


 

3. Apoie o inicio e as dúvidas

 

Todo início de ano é cercado de novidades, novos colegas, salas, professores. Independente de qual idade a criança ou o adolescente tenha, o incentivo nesses primeiros momentos é importante. “Apoie na reorganização da nova rotina, sente para estudar junto, reveja os horários, calendários, material escolar, descubra os novos professores. Isso  faz com que esse diálogo promova ainda mais segurança na retomada” .



Marista Escolas Sociais

https://maristaescolassociais.org.br/


Planejamento para 2022: além do profissional, precisamos cuidar do pessoal

Andreia Vittorelli, diretora operacional e financeira da BiUP Educação, conta como é importante o planejamento não só do profissional quanto do pessoal

 

Eu sei e você sabe – “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.” Esta frase de Lewis Carroll, o autor do clássico – “Alice no País das Maravilhas”, nos traz uma grande lição sobre a importância de um planejamento pessoal eficiente. De fato ninguém deseja viver caminhando em círculos, muito menos se esforçar tanto e não ser recompensado por sua dedicação. Contudo, quando a energia empregada não tem um direcionamento correto e um foco específico é sempre isso que vai acontecer.

 

O planejamento de vida pessoal funciona como um guia que indica aonde você quer chegar. Ele reúne sonhos, metas, objetivos e etapas, servindo como direcionamento para seu crescimento e trazendo incentivo e motivação para todas as áreas da vida — especialmente no âmbito profissional. Muitas pessoas o enxergam como um ditador de regra e não fazem seu planejamento pessoal com medo de perderem sua liberdade, mas isso não é verdade. Você perder, de fato, sua liberdade quando não se planeja e vive refém das ocasiões.

 

Quando apenas deixamos que as coisas aconteçam, sem planejar, corremos o risco iminente de tomarmos decisões ruins e que, muitas vezes, podem nos prejudicar. Por isso, se você deseja fazer uma viagem que requer maior investimento financeiro, organizar sua festa de casamento, formatura, mudar de emprego ou mesmo emagrecer alguns quilos, também deve seguir a mesma linha. Ou seja, ser sempre bastante exato ao definir os seus alvos e as estratégias que usará para alcançá-los.

 

Um planejamento torna qualquer tarefa mais produtiva. Quando o assunto é traçar diretrizes que impactarão em seu padrão e estilo de vida, o esforço é recompensado com o alcance mais rápido e certeiro do ideal financeiro almejado. Para elaborar o planejamento pessoal será preciso trilhar uma jornada de autoconhecimento, que trará diversos benefícios. Isso porque serão necessários novos aprendizados, reflexões e um constante aperfeiçoamento.

 

Comece agora, com o que você tem e de onde você está. Invista o tempo que for necessário na busca de seu propósito e aloque todas as suas forças em torná-lo algo real. Aproveite este momento para fazer uma jornada de autoconhecimento, você pode se surpreender positivamente.

 

Não se esqueça que sentir-se realizado é o ideal da maioria das pessoas, mas o conceito de realização é individual — por isso mesmo a responsabilidade em fazer algo para alcançar essa meta é única. 

Reúna suas forças, acredite em sua força interior, mentalize suas realizações acontecendo, sinta esta energia e sensação boa percorrendo todo o seu corpo e caminhe na direção do seu sucesso. Tenho certeza de que ao planejar suas ações e colocá-las em prática, a cada passo, estará cada vez mais confiante, empoderado e próximo de alcançar seus resultados extraordinários. 

 

Andreia Vittorelli - formada em gestão financeira pela ETEC. Possui 10 anos de experiência em empreendedorismo e atua a mais de 20 na área de gestão financeira. É especialista em reestruturação de negócios e atualmente é diretora operacional na BiUP Educação


Qual a importância da gestão estratégica para o setor de energia?

O setor de energia é vital para a economia brasileira. Com uma sofisticada infraestrutura, ele vem sofrendo importantes avanços e modernizações nos últimos anos, adquirindo capacidade e potencial para prover a alta demanda nacional. Sob intensa transformação – e, ainda, imensa expectativa de impulsionar a retomada econômica nacional – ter uma boa gestão estratégica deve ser o foco de investimento das companhias desse segmento, de forma que consigam administrar seu crescimento veloz, sem prejuízos na qualidade da entrega final.

A convergência digital foi um dos principais influenciadores do crescimento do setor energético no país, possibilitando a adoção de sistemas e mecanismos que contribuíssem para um melhor desempenho destas companhias. Não à toa, o número de startups no Brasil voltadas para a área de energia cresceu 29,82% entre dezembro de 2020 e outubro de 2021, de acordo com dados do relatório Mercado de Energia no Brasil. Delas, quase 18% são voltadas para eficiência energética, 20% para geração compartilhada e 15% para Data Analytics.

Grandes oportunidades são vistas no segmento. Mas, mesmo com forte apoio tecnológico, a falta de gestão ainda atinge grande parte do setor – especialmente, dentre os distribuidores da matriz energética solar, que necessitam de soluções modernas para que consigam entregar os projetos com mais eficiência e menor custo. Isso envolve desde a definição do orçamento a ser aplicado, passando por toda gestão de estoque, produção, financeira fiscal, até a assistência técnica e pós-venda.

Quando aplicadas corretamente, essas ferramentas permitem que as organizações tenham uma melhor gestão, possibilitando uma previsibilidade mais assertiva no fluxo de caixa, no balanceamento dos estoques, gestão de custos, reduzindo o ciclo financeiro e aumentando a eficiência operacional e, até mesmo, fidelização dos integradores, que complementam o ecossistema do segmento como base para sua operação.

Todos esses dados das movimentações internas, quando administrados e tratados corretamente, trazem uma visão mais clara sobre o desenvolvimento e eficiência dos projetos, assim como uma tomada de decisões mais assertiva para aprimorar constantemente o andamento dos processos. Para adquirir todas essas vantagens, apenas um bom sistema de gestão é capaz de apresentar uma plataforma robusta com todas as ferramentas necessárias para essa missão.

Um ERP completo traz, em uma única solução, mecanismos que auxiliam o setor energético em toda a sua geração de demanda, desde a definição do projeto a ser executado até o pós-venda. Por meio de dashboards, gestão de ativos e controle de garantia, as empresas conseguem ter um melhor desempenho na captação dos clientes, no dimensionamento técnico esperado, integração do pedido de venda de forma automatizada e uma visão mais clara sobre seu fluxo de caixa.

Ainda, os sistemas de gestão modernos também facilitam a contabilidade interna da companhia, reunindo todos os dados fiscais e financeiros em uma mesma plataforma, com uma maior clareza sobre a entrada e saída de capital. Uma boa estruturação com indicadores de desempenho são fundamentais para uma boa performance no mercado.

Os benefícios de um ERP são inegáveis – mas, devem estar sempre acompanhados de uma cultura de processos bem estruturados. É preciso, mais do que nunca, evidenciar a importância de uma gestão estratégica para a conquista de resultados cada vez melhores para o setor de energia por meio de indicadores que tragam uma administração orientada por dados e, consequentemente, uma maior força para ações que elevem ainda mais o potencial energético no país.

 

Alexandro Dias bacharel em Ciências da Computação e CEO da ALFA Sistemas de Gestão, consultoria SAP Business One Gold Partner.

 

ALFA

www.alfaerp.com.br   


Fevereiro Violeta: Parque D. Pedro Shopping vai abrir sala de alfabetização para jovens e adultos

 

Foto: LZP Produções


Iniciativa permite que funcionários, colaboradores e terceiros retomem os estudos no contraturno do trabalho 

 

O Parque D. Pedro Shopping, administrado pela Aliansce Sonae, vai abrir uma sala de aula para alfabetização de jovens e adultos. A iniciativa faz parte da campanha Fevereiro Violeta, que busca a erradicação do analfabetismo em Campinas. A ação, em parceria com a Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec), fará uma busca ativa por funcionários, colaboradores e terceirizados não alfabetizados ou que tenham interesse em retomar os estudos. O shopping contará também com informações nas redes sociais e um quiosque com materiais informativos, consulta de disponibilidade e localização de salas de EJA em Campinas e realização pré-matrícula para o público, disponibilizado pela Fumec, entre 8 e 25 de fevereiro.
 

As aulas no Parque D. Pedro Shopping vão acontecer no contraturno do trabalho desses profissionais e contarão com toda a estrutura da campanha como uniforme, material, lanche, consultas médicas com oftalmologista, óculos se necessário, além de formaturas semestrais.

“Essa é uma iniciativa inédita e que reforça a nossa política de responsabilidade social. Seja por falta de oportunidade ou de tempo, muitos jovens e adultos acabam não priorizando os estudos. Por isso, traremos a sala de aula para dentro do nosso empreendimento, oportunizando o acesso aos estudos, favorecendo as interações diárias dessas pessoas no trabalho e no meio social onde vivem”, explica o superintendente Marcelo Zaffalon. “Para nós, essa iniciativa é motivo de muito orgulho. Alguns funcionários que tiveram a oportunidade de estudar irão se engajar como agentes da transformação, incentivando seus colegas a começarem ou retomarem os estudos”, completa Zaffalon. Nesta quinta-feira (3), o Parque D. Pedro Shopping participou da abertura oficial da campanha na Prefeitura Municipal de Campinas.

Desde 2013, a Fumec atendeu 33.205 alunos nos programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para esse ano, serão disponibilizadas 116 classes distribuídas em todas as regiões de Campinas, com possibilidades de aumento, se houver novas demandas. “A parceria com o Parque D. Pedro Shopping na Campanha de Alfabetização do Fevereiro Violeta 2022 é de alta relevância para a Fumec pelo fato de contribuir efetivamente na melhoria da qualidade de vida das pessoas acima de 15 anos que não sabem ler e escrever e daquelas que, por algum motivo não concluíram o Ensino Fundamental. Essa iniciativa demonstra o quanto a instituição está preocupada em dar todas as condições aos seus colaboradores para que tenham êxito na sua vida pessoal e profissional”, explica José Batista de Carvalho Filho, gestor dos Programas de EJA da Fumec. A cor violeta foi escolhida, segundo ele, por simbolizar a dignidade, a prosperidade e o respeito, substantivos que convergem com a missão da Fundação, que é possibilitar às pessoas, em qualquer fase de sua vida, a educação.
 

“É importante destacar que esse projeto trata de uma parceria única e diferenciada com envolvimento de todos os níveis hierárquicos, além de oportunizar uma educação de qualidade às pessoas que tiveram o seu direito negado no passado, por razões diversas. Parabéns a toda equipe do Parque D. Pedro Shopping pela iniciativa”, completa o gestor.
 

Andorinha reforça a importância da alfabetização

Para completar as ações, o Parque D. Pedro Shopping iluminará a andorinha, símbolo do empreendimento, com luz violeta. O shopping tem colorido com luzes a sua andorinha em ações de conscientização da sociedade como, por exemplo, o Janeiro Branco, mês de conscientização da saúde mental; Novembro Azul, mês de combate ao câncer de próstata; e o Outubro Rosa, focado na prevenção do câncer de mama.


Processos para conseguir a cidadania italiana crescem durante a pandemia

Caminho via judicial ganha destaque no Brasil pela celeridade na execução e pelo requerente não precisar viajar à Itália


Novos caminhos e novas possibilidades. O processo para conseguir a cidadania italiana ganhou capítulos inéditos durante a pandemia de Covid-19. De um lado, pessoas que passaram os últimos dois anos em casa e acabaram despertando seus sonhos ao encontrar documentos importantes para conquistar a tão sonhada cidadania. Do outro, famílias que se viram em meio a um momento conturbado do país política e economicamente, que acabou se agravando com as restrições impostas pelo avanço do coronavírus, e decidiram dar um passo adiante na tão sonhada mudança para a Europa.

 

Esses novos caminhos, que se cruzaram nestes últimos dois anos, fizeram a procura pela cidadania italiana disparar. Com mais tempo para se dedicar ao sonho de buscar a tão sonhada cidadania, houve um crescimento expressivo de novas solicitações em diversos escritórios de advocacia especializados no assunto.

 

É o caso do ALM Advogadas Associadas, escritório que viu esse “boom” acontecer logo depois do começo da pandemia, já que as pessoas conseguiram encontrar documentos e caminhos necessários para conquistar a cidadania, justamente pelo maior tempo investido na procura das certidões e na pesquisa da linhagem familiar.

 

“As pessoas nestes últimos dois anos, por terem ficado em casa de uma maneira ‘obrigatória’, acabaram indo revirar os sonhos que estavam escondidos na gaveta e encontrando documentos que estavam lá ‘escondidos’ há anos. Até então, com a rotina pré-pandemia, as pessoas não tinham tempo de parar e construir uma linhagem de transmissão documental, obrigatório para solicitar o direito à cidadania, já que temos que comprovar por meio das certidões essa linhagem, desde o Dante Causa, que é quem dá a origem na causa de pedir a cidadania, no caso da italiana, de um italiano nascido na Itália”, disse Karla Leal Macedo, uma das sócias-diretoras do ALM Advogadas Associadas. “A pessoa acabou tendo mais tempo para se dedicar a esse sonho de buscar a cidadania, começou a procurar um profissional de confiança e foi assim que vimos um ‘boom’ de novos requerimentos”, completou.

 

Atrelado a este novo momento, também estavam os processos que iriam ser abertos na Itália, por Via Administrativa, que acabaram sendo cancelados por conta da pandemia. Muitos brasileiros já estavam com a passagem comprada para ir à Itália dar entrada no processo e acabaram encontrando fronteiras fechadas e todas as restrições impostas pelo governo para conter a disseminação do vírus.

 

Todos estes componentes fizeram com que escritórios de advocacia especializados em processos de cidadania criassem uma força-tarefa para dar conta de tantas solicitações. É o caso do ALM Advogadas Associadas, que ultrapassou as barreiras do trabalho presencial e montou um escritório totalmente digital, com a expertise das advogadas no Brasil, na Itália e em Portugal, Karla Leal Macedo, que é mestre em direito pela Universidade de Bolonha e se dedica principalmente aos processos no Tribunal de Roma, e Rebeca Albuquerque, especialista em compliance e em direito internacional. Ambas focadas numa frente que ganhou muito destaque desde o ano de 2018: o processo de pedido de cidadania VIA JUDICIAL.

 

 

Processo para conseguir a cidadania via judicial

 

O brasileiro possui três caminhos para o seu processo de cidadania italiana: a via consular, a via administrativa na Itália e a via judicial junto ao Tribunal italiano competente. Segundo Rebeca Albuquerque, sócia-diretora do ALM Advogadas Associadas, “a via judicial tem sido o caminho mais procurado especialmente a partir de 2018 e depois da recente pandemia do Covid-19, por ser uma via considerada célere em comparação com o tempo das filas consulares e menos custosa do que a via administrativa por fixação de residência na Itália”.

 

O número de processos via judicial vem aumentando desde 2018, ano em que a Itália abriu a oportunidade para quem tem tipologia administrativa paterna. Até então, a via judicial concentrava processos apenas de quem possuía cidadania por via materna. E os descendentes de italiano logo descobriram essa nova oportunidade, já que até então a grande maioria solicitava a cidadania italiana por via administrativa, junto a um comune (prefeitura, em italiano), com a necessidade de estar residindo na Itália.

 

Com a pandemia e as fronteiras fechadas, muitos brasileiros tiveram prejuízos ao investir na cidadania administrativa, uma vez que já tinham passagens compradas e inclusive pago assessores para acompanhar o processo na Itália. E foi neste momento, de fronteiras fechadas, que a via judicial se tornou praticamente a única maneira de conseguir a tão sonhada cidadania italiana.

 

“A pandemia estimulou ainda mais os brasileiros a conseguir a cidadania italiana pela via judicial, porque essa é uma opção que não requer a presença física do descendente na Itália. Ou seja, os brasileiros não precisam gastar com passagens aéreas, aluguel, alimentação e o tempo para ir e permanecer durante todo o período do processo na Itália”, disse Karla Leal Macedo. “Isto fez com que o número de solicitações aumentasse muito”, completou. A advogada lembrou ainda que a via judicial pode ser coletiva. Com isso, processos familiares em que os descendentes de um mesmo Dante Causa compartilham a mesma pasta, podem ser declarados italianos numa mesma sentença. Ou seja, a via judicial tem a vantagem de compartilhar custos e não precisar ir até a Itália para requerer a cidadania.

 

Outra vantagem do caminho via judicial, em comparação com a via administrativa e via consular, é o tempo de espera. Se o cidadão brasileiro decidir entrar com um requerimento de cidadania via consular, o tempo médio para que o processo seja resolvido tem sido de oito anos. Na Itália, por via administrativa, é lei que a administração pública dê o veredito da cidadania em no máximo dois anos. Já via judicial, esse tempo de espera varia de acordo com o volume de processos.

 

 

Via judicial facilita processos, mas afoga Tribunal de Roma

 

A procura foi imensa. O Tribunal de Roma ficou assoberbado de trabalho, já que foram impetrados uma média de 30 mil processos de reconhecimento de cidadania italiana entre os anos de 2020 e 2021. Com a quantidade de ações triplicada, os juízes que até então conseguiam julgar uma ação num período de 1 (um) ano, agora estão fixando audiências para daqui a 3 (três) anos.

 

Outro problema também dificultou um pouco a jornada pela cidadania. Houve uma força-tarefa dos tribunais para se adaptar às novas tecnologias de uma maneira muito veloz, utilizando-se, no entanto, de programas ainda não muito atualizados para o que se realmente necessita no mundo virtual.

 

Por fim, houve uma série de audiências remarcadas por conta da pandemia, atrasando a conclusão de ações. No entanto, com a nova reforma no Código de Processo Civil italiano e a descentralização da competência dos Tribunais para julgamento de ações de constatação de cidadania italiana, espera-se o retorno dos julgamentos em curto espaço de tempo, voltando aos prazos anteriores à pandemia do Covid-19.

 


 

ALM Advogadas Associadas

https://almdireitoacidadania.com/


Insegurança jurídica marca início do ano tributário para empresas

Pixabay
Especialista aponta sete temas da pauta contábil de 2022

 

Uma possível reforma tributária chegou a causar preocupação a contadores e tributaristas no segundo semestre de 2021, mas acabou travada no Senado. Ainda assim, esses profissionais não ficaram tranquilos no último mês do ano. Dois temas foram monitorados de perto: o diferencial de alíquota do ICMS (DIFAL) e a prorrogação da desoneração da folha de pagamento.    

Enquanto a desoneração da folha foi sancionada no dia 31 de dezembro, o DIFAL ficou para depois. E, de acordo com o coordenador e professor dos programas de MBAs em Contabilidade e Finanças da Universidade Positivo (UP), Marco Aurélio Pitta, isso trouxe uma insegurança jurídica enorme para as empresas – principalmente porque alguns estados se anteciparam. "O Paraná, por exemplo, regulamentou, ainda em dezembro, algo que ainda não tinha lei complementar federal sancionada, o que veio a ocorrer somente nos primeiros dias de 2022. Fica a dúvida quanto à eficácia da cobrança desse diferencial: já a partir de janeiro? Após 90 dias, conforme  lei complementar? Em 2023?", questiona o especialista.

Considerando as eleições presidenciais, Pitta elencou sete temas que profissionais de contabilidade e direito tributário precisam ficar de olho em 2022.

  1. Teses tributárias em disputa: Existem milhares de discordâncias entre os contribuintes e o Fisco, sobretudo na esfera federal. As “filhotes” da famosa “tese do século” (exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS) devem ser discutidas em 2022.
  2. Reforma tributária baseada nas PECs: As propostas das Emendas 110/19 e 45/19 tendem, em ano de eleições, a ficarem um pouco de lado. "Senado e Câmara dos Deputados devem voltar a dar atenção para esse tema somente em 2023", prevê Pitta.
  3. Consolidação do PIS e COFINS: A fusão desses dois tributos “gêmeos” foi proposta pelo governo federal por meio do Projeto de Lei 3887/20 (CBS) em uma espécie de Fase 1 de uma Reforma Tributária. Se não vingar via PL, acontecerá pela PEC dentro da Reforma Tributária oriunda das PECs. Mas, segundo Pitta, também só deve voltar à pauta em 2023.
  4. Tributação de Dividendos e redução do IRPJ: Para pleitear possível entrada na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos. "A tributação deverá ser de 15% e, em contrapartida, haverá uma redução de alíquota dos atuais 25% no Imposto de Renda para as empresas", antecipa. Outro tema que deve ficar para o ano que vem, segundo o especialista.
  5. Tributação sobre pagamentos: Para fazer frente a possível desoneração da folha, a tributação sobre movimentações financeiras, algo próximo à antiga CPMF, pode aparecer como novidade, segundo Pitta. "A tributação de novos serviços e produtos digitais está na mira", ressalta.
  6. Mudanças no Imposto de Renda Pessoa Física: O governo federal é a favor de aumentar a faixa de isenção do IRPF para cerca de R$ 3 mil mensais. "Essa questão é promessa de campanha do presidente. O problema é que, em ano de eleições, dificilmente deve avançar", avalia.
  7. Revisão de incentivos fiscais: São quase R$ 300 bilhões de reais anuais com renúncias como o Simples Nacional e a Lei Rouanet, por exemplo. O secretário de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciuncula, já anunciou nos primeiros dias de 2022 um pacote de mudanças na Lei Federal de Incentivo à Cultura. Entre elas, a redução de 50% no teto do incentivo, de R$ 1 milhão para R$ 500 mil.

 

Universidade Positivo

up.edu.br/


A revolução do ESG em 2022?

O ano começa e sempre temos as várias previsões de todos os tipos na área econômica, política, social, empresarial, enfim, em todas as especialidades temos muitos palpites, mas também alguns argumentos mais sólidos.

Neste ano, em que tanto esperamos pela reabertura e normalização, como os “gurus” da área da saúde vêm comentando, a economia mundial tem uma tendência de melhoria, e as empresas começam a planejar novos focos de investimento, reestruturações e desenvolvimento da gestão de uma forma assertiva.

No Brasil, ainda teremos algumas variáveis a serem pesquisadas, como as eleições e a Copa do Mundo, que sempre acabam alterando os planos empresariais.

No caso da sustentabilidade empresarial e ESG, já neste começo de ano tivemos mais um posicionamento da BlackRock, a maior empresa de investimento, que gerencia o valor de quase 10 trilhões de dólares no mundo e 102 milhões de dólares na América Latina de investimentos. Se a empresa fosse um país e o valor que gerencia fosse o PIB, ela estaria somente atrás do EUA e da China, por isso acaba influenciando a governança global corporativa.

O mercado global de investimento focados em ESG movimentou, em 2021, cerca de U$ 30 trilhões, segundo a Bloomberg Professional Services, sendo que este valor pode chegar a U$ 53 trilhões em 2025. 

Anualmente, as cartas do CEO da Black Rock, Larry Fink para os CEOs de outras empresas têm direcionado para as questões do ESG e essa avalanche cultural de gestão está afetando também as filiais das multinacionais, os investidores internacionais e as multinacionais brasileiras. Além de todo o mercado nacional e internacional.

Agora no começo deste ano houve cinco atualizações na política de investimentos (2022 Policies Updates) baseado em fatores importantes que são: mudanças climáticas; cada vez mais a diversidade nos conselhos; métricas específicas e transparência maior nos relatórios de sustentabilidade; regras mais rigorosas para incluir a temática do ESG nos bônus dos executivos; e a introdução de uma posição sobre mudanças no estatuto social, ou seja, colocar nos documentos jurídicos o propósito do capitalismo de stakeholders. Ou seja, as barras estão aumentando e as empresas precisam se movimentar!

O público em geral também está sendo atingido mundialmente, segundo os dados do relatório 2021 da Communicating Impact, no ano passado foram 98,7 bilhões de alcance potencial de mídia das temáticas do Desenvolvimento Sustentável do Pacto Global da ONU contra 51,4 bilhões em 2020, estando nos destaques dos principais veículos de mídia do mundo. No Brasil, uma pesquisa de 2021 com 1597 pessoas pela BrandLoyalty em parceria com a Kantar, mostrou a percepção de 88% dos brasileiros com seus valores vinculados à sustentabilidade. Em outra pesquisa de 2020, da Eldeman, com 8 mil pessoas de vários países, 97% dos brasileiros esperam que as marcas solucionem problemas sociais, 72% esperam que uma marca deva tomar medidas para ajudar comunidades em tempos de crise e 83% estão atentas nos que as marcas têm a dizer. Mostrando a importância que o capitalismo de stakeholders precisa chegar no dia a dia das corporações.

Mas será que tudo isso é uma revolução (como já ouvi alguns colegas falarem) ou é um movimento lento e processual?

O significado de revolução é uma transformação radical de uma determinada estrutura, geralmente, feita de uma forma mais abrupta, como as Revoluções Francesa e Inglesa. Mas temos também a Revolução Industrial que teve as suas fases e agora, talvez, estejamos presenciando mais uma.

O movimento do ESG e da sustentabilidade empresarial não tem mais volta, sendo ela uma revolução ou não. Nestes últimos três anos, as temáticas avançaram muito rapidamente se compararmos historicamente desde o começo da sua implementação. E aí tudo vira uma questão de referencial temporal para esta definição de revolução.

Mas, para este ano que inicia, precisamos evoluir para mais educação para a sustentabilidade em todas as empresas, consolidação dos indicadores e métricas de ESG, preparação de mais profissionais pelo desenvolvimento sustentável e divulgação sempre, até que todos saibam a importância deste tema.

  

Marcus Nakagawa - professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e conselheiro da Abraps; idealizador da Plataforma Dias Mais Sustentáveis; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: Marketing para Ambientes Disruptivos, Administração por Competências e 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo (Prêmio Jabuti 2019).

www.marcusnakagawa.com, www.diasmaissustentaveis.com  ;

@ProfNaka


Grupo obtém plástico biodegradável, comestível e antimicrobiano mais resistente do que o convencional

Destinado à embalagem de alimentos, material foi produzido por pesquisadores da Unesp a partir de gelatina, argila e nanoemulsão de óleo essencial de pimenta preta (preparação da mistura e produto final fotos; crédito: acervo da pesquisadora)        

 

O descarte de embalagens alimentares constitui um dos grandes problemas ambientais da atualidade. Em todo o planeta, são produzidos anualmente mais de 350 milhões de toneladas de plásticos e estima-se que 85% do lixo presente nos oceanos seja constituído por esse material. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial, com a produção de aproximadamente 11 milhões de toneladas por ano. O agravante é que a maioria das embalagens plásticas é fabricada a partir de fontes não renováveis, como o petróleo.

Por isso, existe hoje um grande esforço de pesquisa para diminuir o uso dos recursos fósseis na produção de plásticos e para desenvolver materiais para embalagem biodegradáveis que, ao mesmo tempo, evitem a contaminação por microrganismos e prolonguem a vida útil dos alimentos, reduzindo as perdas.

Estudo realizado pelo Grupo de Compósitos e Nanocompósitos Híbridos (GCNH) do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, trouxe contribuição importante nesse sentido. O trabalho teve apoio da FAPESP e os resultados foram divulgados na revista Polymers.

Para fabricar seu “bioplástico” – ou “plástico verde”, como também é chamado –, o grupo utilizou como matéria-prima principal a gelatina incolor de tipo B, extraída do tutano de boi e facilmente encontrável em supermercados e outros estabelecimentos comerciais.

“A gelatina foi um dos primeiros materiais usados na produção de biopolímeros e continua sendo muito empregada devido à sua abundância, baixo custo e excelentes propriedades para a formação de filmes”, diz a química Márcia Regina de Moura Aouada, professora da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (Feis-Unesp) e coordenadora do estudo.

“No entanto, embalagens à base de biopolímeros exibem, de modo geral, características que precisam ser melhoradas para se tornarem equiparáveis às obtidas a partir do petróleo. Isso se refere especialmente às propriedades mecânicas e de barreira a vapores. Por esse motivo, adicionamos à gelatina a argila cloisita Na+”, conta a pesquisadora.

Com a adição da argila, foi obtido um filme mais homogêneo, capaz de suportar, na média, trações da ordem de 70 megapascals (70 MPa). Nos plásticos convencionais, à base de polietileno, a resistência à tração costuma variar entre 20 MPa e 30 MPa – menos da metade da alcançada com o bioplástico.

“Além da argila, acrescentamos também à mistura uma nanoemulsão de óleo essencial de pimenta-preta. O objetivo, no caso, foi conseguir uma embalagem comestível mais atraente em termos de sabor e odor. E que, além disso, pudesse estender a vida útil do alimento embalado por meio da adição de componentes antimicrobianos e antioxidantes à matriz polimérica”, afirma.

Vale ressaltar que o bioplástico em pauta foi projetado para embalar carne bovina na forma de hambúrgueres – um alimento bastante suscetível à contaminação microbiana e que apresenta odor muito pronunciado. Mas o princípio geral de adicionar argila e nanoemulsões de óleos essenciais à matriz de gelatina pode e deverá ser estendido a outros tipos de alimentos – variando-se, caso a caso, o tipo de óleo essencial e a proporção empregada.

“A inclusão desse tipo de embalagem no mercado poderá proporcionar um decréscimo significativo na utilização de embalagens à base de polímeros não biodegradáveis, evitando, assim, o acúmulo de resíduos sólidos. Além disso, o bioplástico deverá aumentar a segurança dos alimentos embalados em relação à contaminação por patógenos e contribuir para a diminuição de perdas”, comenta a pesquisadora.

As linhas de pesquisa desenvolvidas no GCNH-Unesp baseiam-se no conceito de “economia circular”, que transforma resíduos em recursos. Os líderes do grupo, professores Fauze Aouada e Márcia Aouada, são credenciados no programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) da Unesp.

“Nossas propostas enquadram-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] propostos pela Organização das Nações Unidas [ONU] para mitigar a pobreza, favorecer a sustentabilidade econômica do planeta e assegurar mais paz e prosperidade à população mundial”, enfatiza Márcia Aouada.

Além do bioplástico mencionado, o grupo produz curativos a partir de celulose bacteriana. E embalagens comestíveis contendo nanoestruturas derivadas de purê de couve, purê de cacau, purê de cupuaçu, extrato de camu-camu e nanoemulsões, com potencial de aplicação nas indústrias de alimentos, fármacos e cosméticos.

A pesquisa é apoiada pela FAPESP por meio de um Auxílio Regular à Pesquisa e também por meio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A investigação é conduzida em rede, com contribuições de vários pesquisadores engajados no tema. O artigo citado nesta reportagem é também assinado por Tascila Saranti, mestre no PPGCM-Unesp; Pamela Melo, doutora pelo PPGCM-Unesp e atualmente pós-doutoranda no grupo GCNH- Unesp; Miguel Cerqueira, pesquisador no International Iberian Nanotechnology Laboratory, em Portugal; e Fauze Aouada.

O artigo Performance of Gelatin Films Reinforced with Cloisite Na+ and Black Pepper Essential Oil Loaded Nanoemulsion pode ser acessado em: www.mdpi.com/2073-4360/13/24/4298.

 

José Tadeu Arantes

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/grupo-obtem-plastico-biodegradavel-comestivel-e-antimicrobiano-mais-resistente-do-que-o-convencional/37860/


Pequenos Negócios foram responsáveis por cerca de oito a cada dez novos empregos criados em 2021

 A atividade com maior número de contratações do segmento foi a construção de edifícios, conforme levantamento do Sebrae

 

Das 2,7 milhões de novas vagas de empregos criadas em 2021, cerca de 78% foram geradas por micro e pequenas empresas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, enquanto os pequenos negócios foram responsáveis por 2,1 milhões de postos de trabalho, as médias e grandes empresas fecharam o ano com um saldo positivo de 505,4 mil novos empregos.

“Isso significa dizer que a cada 40 postos de trabalho gerados no Brasil, em 2021, 31 foram criados pelas micro e pequenas empresas. Mesmo apresentando um saldo negativo em dezembro, o que geralmente ocorre nesse mês do ano, os pequenos negócios mostraram a importância que têm para a retomada econômica”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.  Após onze meses consecutivos de saldos de contratações positivos, dezembro de 2021 apresentou saldo negativo de -265.811 postos de trabalho. As médias e grandes empresas foram as que mais demitiram e reduziram seus quadros em 141.144 postos, seguidas pelas micro e pequenas, com uma redução de 91.583.

Na comparação entre o resultado acumulado entre os anos de 2020 e 2021, as micro e pequenas empresas criaram, quase 38 vezes mais postos de trabalho no ano passado. No primeiro ano da pandemia, o Brasil teve um saldo total negativo de -191.455 contratações, apesar das micro e pequenas empresas terem apresentado um saldo positivo de mais de 56 mil empregos. O resultado ruim é atribuído às médias e grandes, que foram responsáveis por -274.220 postos de trabalho.


Atividades

O Sebrae também realizou um levantamento das dez atividades que mais geraram empregos em 2021. Juntas, elas foram responsáveis por mais de 450 mil novas vagas. Em primeiro lugar ficou o segmento de construção de edifícios, que abriu 93, 4 mil postos de trabalho. Logo em seguida, vieram os restaurantes, com 57,5 mil postos. “O bom desempenho dos restaurantes mostra como foram importantes políticas públicas criadas para a preservação do setor e para o incentivo ao emprego. No início da pandemia, eles foram forçados, em sua grande maioria, a fechar as portas e esses dados já demonstram um sinal de recuperação”, observa o presidente do Sebrae.

Já entre as médias e grandes empresas, as dez primeiras atividades que mais geraram empregos responderam por 188,6 mil vagas. Em primeiro lugar ficou o setor de atendimento hospitalar, que abriu 39,6 mil postos de trabalho, seguido pelo segmento de limpeza em prédios e em domicílios (28,1 mil) e pelo transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional (27,2 mil).


Veja as top 10 das MPE

  • Construção de edifícios - 93.439
  • Restaurantes e similares - 57.511
  • Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional - 49.565
  • Supermercados - 49.301
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo - 45.859
  • Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios - 36.839
  • Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas - 31.984
  • Minimercados, mercearias e armazéns - 29.133
  • Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares - 28.854
  • Serviços de engenharia - 27.531

 

Veja as top 10 das MGE

  • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto socorro e unidades para atendimento a urgências - 39.617
  • Limpeza em prédios e em domicílios - 28.130
  • Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional - 27.274
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo - 17.999
  • Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda - 13.831
  • Fabricação de calcados de couro - 12.563
  • Atividades de teleatendimento - 11.909
  • Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros - 11.751
  • Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais - 10.587
  •  Atividades de associações de defesa de direitos sociais - 15.014

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Qual a importância do SMS para o varejo?

Hoje, o que não faltam são plataformas e ferramentas modernas, velozes e interativas para proporcionar uma comunicação próxima entre os varejistas e seus clientes. Diante de tantos avanços, é comum presenciar estranhamentos frente à permanência do SMS como estratégia de relacionamento entre as marcas. Mesmo parecendo pouco atrativo à primeira vista, o sistema de mensageria curta é um excelente canal de comunicação para o setor, o qual proporciona enormes benefícios para a fidelização e atração dos clientes e, o consequente aumento de vendas do negócio. 

A transformação e adaptação para o digital foram as grandes palavras de ordem que remodelaram o modelo de negócios do varejo nos últimos anos. Com a migração para o online, novas estratégias foram elaboradas para que os lojistas alcançassem seus clientes à distância e, com a mesma proximidade e qualidade de atendimento. Nesse cenário, o SMS se mostrou uma das ferramentas mais assertivas na jornada e compra dos clientes, possibilitando o envio de mensagens personalizadas de forma praticamente instantânea e, com altos índices de retorno. 

Os consumidores são mais propensos a abrir e se comunicar por mensagens de texto de empresas de comércio eletrônico e varejo. Segundo dados divulgados pelo Text Message Marketing Report 2020, esta preferência engloba 46% dos usuários, atraídos por benefícios como compartilhamento de promoções, descontos, acompanhamento do pedido, dentre muitas outras opções. Uma vez enviadas, a taxa de abertura alcança a marca extraordinária dos 98% - junto com uma taxa de cliques de 36% pela preferência de ofertas vindas diretamente por texto, ao invés de terem que acessar o site das companhias em busca de descontos atrativos. 

Considerado como um canal estável, o SMS é extremamente versátil para ser adequado a qualquer estratégia ou objetivo dos lojistas. Sua diversificação de uso é enorme – podendo ser utilizado para o lançamento de produtos, envio de cupons de desconto, abandono de carrinho, mensagens transacionais de compra e programas de fidelização. Além destas multifuncionalidades, este serviço dispensa a necessidade de conexão à internet para seu funcionamento, um importante benefício quando comparado a outros sistemas disponíveis no mercado. 

Ainda, a informalidade e eficiência popularmente intrínsecas no envio de mensagens eleva os resultados de seu desempenho. Cerca de 68% dos usuários dizem que verificar, enviar e responder mensagens de texto é a atividade com a qual estão mais envolvidos em seus telefones ao longo do dia, de acordo com o relatório. De forma complementar, mais de 60% desejam ter a possibilidade de enviar mensagens às empresas sobre seus produtos, resolução de problemas, instalação, e outros serviços corriqueiros do processo de compra. 

Todas essas funcionalidades são permitidas pelo SMS. É um canal muito menos invasivo, onde o cliente pode aceitar o recebimento da mensagem e, ainda, escolher por sair da lista de contatos caso não deseje continuar recebendo o conteúdo. Para o varejo, essa ferramenta é extremamente valiosa, uma vez que consegue enviar mensagens para uma enorme abrangência de públicos diferenciados ou, ainda, de maneira segmentada com conteúdos direcionados para cada perfil e histórico de compra. 

Cerca de 97% das empresas que adotaram este sistema de mensageria curta criaram uma comunicação mais eficaz e próxima, de acordo com o mesmo relatório. Mesmo frente aos constantes avanços tecnológicos no comércio, o SMS ainda se mostra um dos meios mais eficazes para o setor varejista – especialmente com o crescimento do e-commerce. 

Para aqueles que adotarem este canal, contudo, é indispensável contar com o trabalho de um broker oficial para ter acesso à todas as informações das campanhas, tais como taxa de recebimento, de conversão, engajamento e de saída. Com este apoio, seu comércio estará seguro de contar com um meio oficial para enviar e receber essas mensagens e, ainda, um sistema que permita o acompanhamento das ações certeiras e as que não estão trazendo o resultado desejado. 

Em uma eterna disputa pela atenção dos consumidores, o SMS é um dos meios mais eficazes para criar uma relação duradoura com seus usuários. Muito além do que divulgar seus produtos, este canal proporciona uma comunicação próxima, responsiva e assertiva frente às preferências de cada um – características altamente valorizadas pelos clientes nesta era digital e que devem, dessa forma, fazer parte de toda estratégia de marketing dos varejistas.

 

 

Marcos Guerra - Superintendente de Receita e Marketing na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

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