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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

DIA MUNDIAL DO CÂNCER

Prevenção, diagnóstico precoce e avanços em tratamentos são as formas de se combater a doença

 

Todos os anos o Dia Mundial do Câncer, lembrado em 4 de fevereiro, reúne profissionais de saúde, sociedade civil e governos de todo o mundo com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção, dos fatores de risco da doença e do diagnóstico precoce, bem como do acesso a medicamentos e possibilidades de tratamentos.

 

Segundo a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o câncer mata quase 10 milhões de pessoas por ano e cerca de 70% dessas pessoas têm 65 anos ou mais, sendo que as populações mais velhas enfrentam barreiras desproporcionais na busca por um tratamento eficaz e personalizado. A UICC também aponta que o nível de desenvolvimento econômico faz diferença na chance de cura, as taxas de sobrevivência ao câncer infantil, por exemplo, são superiores a 80% em países de alta renda, mas caem 20% em países de baixa renda. Além disso, 90% da mortalidade por câncer de colo de útero ocorre em países de baixa e média renda[1].

 

“É importante reforçar que estamos todos vulneráveis, porque o câncer pode atingir qualquer pessoa, a qualquer momento. Precisamos saber quais são os tipos de exames de rastreamento de acordo com cada faixa etária, e estarmos atentos à qualquer mudança no nosso corpo. Cada um de nós tem a missão de ajudar a compartilhar informações e cuidar dos que estão a nossa volta. Sabemos que o câncer não atinge somente a mama ou a próstata, mas o rim, a bexiga, o pulmão, a pele e diversas outras partes do nosso corpo. Diagnóstico precoce significa sempre maior chance de cura”, afirma a Dra. Marina Sahade, médica oncologista.

 

A especialista destaca que hoje já há grandes avanços no que se refere aos tratamentos, incluindo cirurgias e a medicina personalizada. “Ainda temos um longo caminho a trilhar para garantir amplo acesso a todos os novos recursos, mas os esforços devem correr paralelamente: trabalhar para que todos que precisam tenham acesso rápido aos recursos necessários, orientar a população quanto às medidas de prevenção e rastreamento, e contribuir para que informação científica de qualidade seja acessível”

 

 

Pfizer inicia campanha para 2022

 

Para marcar a data, a área de Oncologia & Hematologia da farmacêutica lança neste dia 4 de fevereiro a campanha digital #BoraFalardeCâncer?. com objetivo de incentivar o debate e o diálogo sobre o câncer em todo o país; numa tentativa de diminuir o que ainda resta de um antigo tabu a respeito de falar sobre o assunto. Para isso a ação contará com pacientes, familiares, fãs e personalidades, entre eles a cantora Elba Ramalho e o comentarista esportivo Caio Ribeiro. Ambos cederão o espaço e o alcance de suas redes sociais para pacientes que, assim como eles, enfrentaram e se curaram da doença.

 

A ação se estenderá ao longo do ano e abordará outros tipos de câncer como Leucemia, Cólon-reto, Rim & Bexiga, Pulmão, Mama, Próstata e Melanoma.

 

Muitas vezes conhecido como “aquela doença”, o câncer envolve diversos tabus e lidera a lista de situações mais temidas, sendo o medo número 1 de mais de um quarto da população brasileira[2].

 

 

 

Pfizer

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Referência

 

[1] União Internacional para o Controle do Câncer (UICC).  O que queremos dizer com "Por Cuidados Mais Justos", ou, em outras palavras, ‘fechar a lacuna do câncer?’ https://www.worldcancerday.org/sites/default/files/2022-01/WCD%20NotaDeFundo-Lacuna.pdf Acesso em fevereiro de 2022 

[2] Folha de São Paulo. Câncer é o maior medo dos brasileiros, mostra pesquisa do Datafolha. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2019/08/cancer-e-o-maior-medo-dos-brasileiros-mostra-pesquisa-do-datafolha.shtml Acesso em fevereiro de 2022


Burnout, a nova doença do trabalho

 Saiba o que é, como prevenir e enfrentar essa situação na sua empresa 

Você já sentiu um esgotamento muito intenso, uma carga de estresse tão elevada que teve vontade de jogar tudo para o alto? Geralmente, quando isso ocorre em um contexto de trabalho, a pessoa acometida tem dois caminhos: buscar formas de mudar o quadro em que está por si mesma ou com auxílio externo, ou desenvolver a Síndrome de Burnout.


“Estresse crônico que não foi administrado com sucesso” - Essa foi a frase utilizada para definição da doença, em um documento divulgado pela Organização Mundial da Saúde ("OMS”), para classificar a Síndrome de Burnout como uma doença exclusivamente relacionada ao trabalho. Sabemos que não é de hoje que o estresse e esgotamento extremos em decorrência de más condições de trabalho minam o potencial do trabalhador de desenvolver suas funções. No entanto, somente a partir do dia 01 de janeiro de 2022 que a doença passou a ser classificada pela OMS como uma doença do trabalho, trazendo 
consequências para o empregador.


As consequências do reconhecimento da Síndrome do Burnout como doença do trabalho são, em regra:


1 - reconhecimento de estabilidade no trabalho por 12 meses;

2 - afastamento pelo INSS, mas com continuidade no pagamento do FGTS mensal;

3 - possibilidade de reconhecimento de indenização por danos morais e até mesmo materiais (a depender do caso) na Justiça do Trabalho.

 

Portanto, é fundamental que o empregador auxilie no cuidado da saúde mental dos seus colaboradores não apenas medindo o seu grau de produtividade, mas também com a análise da preocupação do colaborador em atingir os resultados esperados pela empresa. Assim, é preciso que haja um plano de ação nas empresas, com uma equipe engajada nos cuidados relacionados à saúde e segurança dos colaboradores, pois essas medidas evitam exposição da empresa (tanto exposição trabalhista, quanto exposição relacionada à sua imagem), como engajam, mantém e atraem talentos, tornando-a mais produtiva e, consequentemente, mais lucrativa. A relação é, sem dúvida, de Ganha / Ganha.

 

O que é síndrome de Burnout ? 

Burnout vem do inglês e significa “esgotamento”. A Síndrome de Burnout, ao se manifestar no colaborador, pode provocar danos à sua saúde tanto física, como psicológica, em decorrência das más condições de trabalho. Destaca-se que a Síndrome de Burnout não se trata apenas da falta de estrutura ocupacional adequada, mas sim de um ambiente onde há problemas que envolvam a saúde mental do empregado, como: bullying, assédio moral, cobranças extremas, pedidos de entregas inalcançáveis, longas jornadas de trabalho, falta de reconhecimento, e tudo o que de alguma forma caracteriza um ambiente desagradável para se trabalhar. Em casos extremos, a doença pode levar o colaborador à morte por problemas cardíacos e derrames, e até mesmo, ao suicídio.

 


  
Burnout & Pandemia

A Síndrome do Burnout se trata de uma questão antiga, mas somente agora foi acendida a luz sobre esse problema e isto tem ligação direta à pandemia do coronavírus. É que, desde o surgimento do vírus, foi percebido um agravamento diante do cenário global de problemas psicológicos relacionados ao trabalho e, de acordo com pesquisas, isto tende a continuar.

Em um contexto hipotético de pós-pandemia, as pessoas estão propensas a se dedicarem de tal maneira ao trabalho por medo de perderem seus empregos, que serão capazes de ignorar seus limites para entregarem os resultados esperados pelas empresas. Então, se antes o problema existia em um cenário já conhecido, a partir de agora, ele passa a ligar um botão de atenção a mais, que deverá ser atendido por todos os cargos de chefia.

 

Empatia e Engajamento 

A melhor maneira de evitar que isso aconteça com um dos colaboradores da empresa é investir na prevenção e tornar a questão algo a ser discutido e analisado todos os dias por toda a equipe envolvida. O que não pode ser feito, de forma alguma, é ignorar o problema ou torná-lo pouco relevante, trazendo soluções paliativas e ineficazes.


O que fazer para prevenir casos de Sìndrome de Burnout em sua empresa:
 

1. Primeiro passo é aceitar que a doença se desenvolve no ambiente de trabalho;

2. Promover o assunto dentro do ambiente de trabalho, fomentar reuniões periódica (diárias, semanais; quinzenais);

3. Oferecer todo o suporte necessário para que os gestores fiquem atentos ao comportamento dos seus colaboradores; e consigam perceber os sintomas logo no início;

4. Definir um plano de ação em parceria com toda equipe, e se possível, com o auxílio de profissionais da área de saúde mental para ajudar nos processos das ações preventivas, que precisam ser feitas de modo contundente;

5. Respeitar os limites de cada indivíduo;

6. Valorizar pequenas conquistas de cada um.

7. Promover rodas de conversas, espaços de conhecimento ou até mesmo“happy hours” com toda a equipe para que sejam construídas válvulas de escape, de conversas informais, as quais podem servir como geração de vínculos entre os profissionais;

 

Se já estiver acontecendo, o que fazer? 

O primeiro passo é se dispor a iniciar uma conversa a fim de levar o colaborador a aceitar um tratamento e a ajuda necessária. O segundo é ampliar a visão para enxergar em que momento e por quais motivos levaram a pessoa a adoecer. Não será uma tarefa fácil diagnosticar o foco do problema, uma vez que sempre há mais envolvidos, mas é fundamental o esforço. Entender que o ambiente de trabalho pode ser nocivo à saúde do colaborador e tomar medidas preventivas para deixar o ambiente mais agradável para todos também pode evitar complicações diante de um processo judicial.

Estamos em um momento onde é importante que todos estejam atentos aos problemas que podem ser gerados por um ambiente de trabalho que não preza pela segurança da saúde mental de seus colaboradores. E como começar?

 

1. Abrir espaço para a fala e a escuta de qualidade dentro da empresa;

2. Abrir canais de comunicação e discussões/fóruns a respeito do tema;

3. Promover conversas com os colaboradores para mensurar o nível de satisfação

de cada um no local de trabalho;

4. Promover eventos e palestras;

5. Criar Políticas governamentais direcionadas à essa questão
 

As sugestões acima são exemplos de como o empregador pode demonstrar seu interesse na proteção da saúde dos colaboradores e diminuir riscos trabalhistas ao comprovar práticas da empresa nesse sentido. Abrir as portas da comunicação para a entrada de conversas com o empregado é sem dúvida, o melhor caminho para a prevenção. Então, vamos lá e dê início agora a este bate-papo.

 

 Yara Leal Girasole - Especialista em direito do trabalho e sócia do escritório HSVL Advogados.


Entenda mais sobre a síndrome de Asperger, condição que faz parte do espectro autista

 Para saber se uma criança ou adulto tem o transtorno é necessário a avaliação de especialistas como pediatra, psicólogo ou psiquiatra, que irão detectar a presença de alguns sinais indicativos da doença


 

A síndrome de Asperger é uma condição psicológica do espectro autista caracterizada por dificuldades significativas na interação social e na comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Ela é muito mais comum do que se pensa, pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de transtorno do espectro autista (TEA). “Ao contrário do autismo, a síndrome de Asperger não causa dificuldade generalizada de aprendizado, além disso, é comum que as pessoas diagnosticadas com essa síndrome tenham a necessidade de criar rotinas fixas”, explica Paulo Nakano, Neurologista do HSANP.

Segundo o especialista os principais sintomas da síndrome de Asperger são: introspecção e problemas com habilidades sociais, práticas e rituais incomuns, dificuldades de comunicação e comportamentos excêntricos e repetitivos.

·  Introspecção e problemas com habilidades sociais - ‘‘As crianças com essa doença geralmente têm dificuldade para interagir com outras pessoas e muitas vezes comportam-se de forma estranha em situações sociais. Portadores desse distúrbio geralmente não fazem amigos facilmente, pois costumam ter insegurança em iniciar e manter uma conversa”, esclarece.
 

·  Práticas e rituais incomuns - “Pessoas que possuem a síndrome podem desenvolver rituais que ele ou ela se recuse terminantemente a alterar, como se vestir obrigatoriamente em uma ordem específica, por exemplo”, informa.
 

·  Dificuldades de comunicação - “Costumam não fazer contato visual ao falar com alguém, elas podem ter problemas ao usar expressões faciais e ao gesticular, bem como podem apresentar dificuldade para compreender a linguagem corporal e a linguagem dentro de um determinado contexto e costumam ser muito literais no uso da língua”, alerta.
 

·   Comportamentos excêntricos ou repetitivos - “Os pequenos com essa condição podem desenvolver um tipo de comportamento incomum e singular, que envolve movimentos repetitivos e estranhos, como, por exemplo, torcer as mãos ou os dedos”, elucida.

O neurologista conta que não existe uma causa exata para essa doença, apesar de ser parcialmente hereditária, seus mecanismos genéticos ainda não são conhecidos, pois mesmo com esforço, a neuroimagem ainda não pode descrever um problema fisiopatológico comum para essa condição. “A síndrome de Asperger apresenta algumas particularidades, a que mais chama atenção é que se trata de um transtorno que acomete majoritariamente crianças do sexo masculino. Além disso, crianças com essa síndrome podem mostrar o desenvolvimento de uma linguagem típica e, muitas vezes, um vocabulário proporcionalmente superior para a idade. Entretanto, ao interagir com os outros costumam apresentar uma comunicação um pouco inadequada ou embaraçosa para o momento”, conta.
 

Infelizmente, nenhum espectro do transtorno autista apresenta cura, porém, são variadas as intervenções terapêuticas disponíveis e a sua introdução o mais precoce possível é fundamental para a conquista de resultados satisfatórios, as opções de tratamento incluem: treinamento e educação dos pais; treinamento das habilidades sociais e fonoaudiologia, terapia comportamental cognitiva (TCC); terapia ocupacional e medicação para controle de sintomas ou outros transtornos associados, como ansiedade, depressão etc.
 

“Quando falamos das doenças de espectro autista, devemos ter em mente que não se trata de uma condição causada pela forma que a criança foi criada ou como consequência de problemas decorrentes das experiências de vida, os pais não são culpados. Por isso é importante um acompanhamento adequado para que as informações sejam as maiores possíveis”, finaliza o especialista.

 


 

HSANP - Hospital referência na Zona Norte da cidade São Paulo


Câncer no olho do bebê pode passar despercebido

 O retinoblastoma ou câncer no olho pode ficar encoberto e não ser detectado no primeiro “teste do olhinho”. Entenda.

 

Se você está se perguntado por que o retinoblastoma ou câncer no olho da filha dos jornalistas Leifer e Daiana não foi diagnosticado logo no início, saiba que esta é uma doença traiçoeira. No Brasil a situação é grave. Dados do Ministério da Saúde mostram que só 50% das crianças passam pelo “teste do olhinho” indicado para detectar as doenças que mais causam a perda da visão na infância: câncer, catarata e o glaucoma congênito.  A falta de acesso ao exame por todos os recém-nascidos é um dos fatores que explica a maior incidência de retinoblastoma nos países menos desenvolvidos apontada por um estudo global, recentemente publicado na revista científica, The Lancet. 

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, no Brasil logo após o nascimento as maternidades realizam o “teste do olhinho” nos recém-nascidos com um oftalmoscópio, equipamento que emite uma fonte de luz no olho do bebê. Quando a pupila responde com um reflexo vermelho contínuo indica saúde. Se o reflexo for descontínuo ou esbranquiçado sinaliza doença. 

O especialista ressalta que a maioria dos pais só leva a criança ao oftalmologista quando atinge a idade escolar. O problema é que o retinoblastoma, catarata e o glaucoma congênitos podem ficar adormecidos no olho e se desenvolver nos primeiros anos de vida quando não são descobertos no nascimento do bebê.  Por isso, a recomendação do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual o especialista faz parte é de que o “teste do olhinho” seja repetido três vezes ao anos até a idade de três anos. Neste período, ressalta, deve passar pelo primeiro exame oftalmológico completo quando atinge 1 ano de idade ou se surgir alguma alteração no “teste do olhinho”. 

Queiroz Neto afirma que poucas crianças seguem este protocolo. “Já operei um menino com catarata congênita, doença responsável por 40% da perda de visão na primeira infância, que tinha passado pelo “teste do olhinho” na maternidade, mas  ficou anos sem um único exame nos olhos. Isso é mais frequente do se possa imaginar. Pode acontecer também com o retinoblastoma que nem sempre surge logo após o nascimento.  A maioria dos diagnósticos de câncer no olho ocorre até 18 meses, salienta. A doença resulta de uma alteração genética nas células da retina que se reproduzem descontroladamente, mas só 10% têm um caso na família. Repetir a cada três meses o “teste do olhinho” até a idade de 3 anos, e submeter a criança com 1 ano a uma consulta oftalmológica completa faz a chance de cura chegar a 90% e preserva a vida da maioria das crianças”, ressalta. O diagnóstico tardio pode cegar e até levar à morte por uma metástase do câncer no cérebro. Por isso se você tem uma criança com menos de 5 anos em casa deve seguir estes protocolos.

 

Sintomas

Queiroz Neto afirma que o principal sintoma do retinoblastoma é a leucocoria também conhecida como olho de gato, um reflexo branco na pupila. A alteração é percebida sob luz artificial e em fotos tiradas com flash. Nas duas situações os olhos saudáveis emitem um reflexo vermelho como acontece no teste do olhinho. Outros sintomas do retinoblastoma são: estrabismo (olho torto), glaucoma, vermelhidão e baixa visão.

 

Tratamentos

O oftalmologista afirma que o tratamento geralmente requer uma equipe multidisciplinar e pode ser feito por diferentes técnicas. Uma delas é a terapia focal via destruição térmica, congelamento, laser e ou braquiterapia.  Outra é com quimioterapia sistêmica, intravítrea ou intra-arterial e nos casos muito avançados por enucleação, cirurgia que retira o globo ocular para preservar a vida do bebê. Hoje, uma das técnicas mais utilizada é a quimioterapia intra-arterial. Consiste em injetar na artéria da retina o medicamento, diminuindo desta forma os efeitos colaterais sistêmicos que podem ter reflexos na saúde por toda vida.  Em 70% dos casos salva a vida e a visão, conclui.

 

Entenda seu padrão alimentar e não caia nas armadilhas das dietas da moda que comprometem a saúde

 Dra. Paula Pires, endocrinologista e metabologista pela USP, detalha que encontrar o equilíbrio alimentar é o ideal para perca de peso. Não há alimento vilão, mas padrões alimentares podem levar à obesidade e suas consequências metabólicas. 

 

O comportamento de dois participantes do BBB chamou à atenção de endocrinologistas, nutrólogos e nutricionistas. É valido restringir os carboidratos por um tempo e depois atacá-los ferozmente? E estar todo o tempo preocupado com o que se come, jejuando constantemente e enxergando um simples macarrão como um arqui-inimigo? 

“Não existe alimento vilão. Não existe alimento bonzinho. Nenhum alimento faz mal, nenhum alimento engorda, nenhum alimento emagrece. Tudo depende da frequência, da quantidade, das escolhas ao longo dos dias, meses e anos e, também, de cada indivíduo” explica a Dra. Paula Pires, endocrinologista e metabologista pela USP.


Para emagrecer, chegar ao peso ideal, são necessários quatro itens essenciais:

1 - Comer menos calorias;

2 - Exercitar-se;

3 - Comer com mais qualidade nutricional;

4 - Ter uma mente saudável.


Sabe-se que a base de todas as dietas conta com muitas fibras, muitos vegetais e legumes, fontes de gordura boa, prato colorido, controle de calorias, ausência de excesso de açúcar, de fast food, de comidas muito processadas e pouco nutritivas. Ou seja, comida de verdade, como se diz.

Sabendo disso, a melhor escolha é a dieta que mais se adapte à sua rotina, ao seu paladar e a cultura da sua família. “’Cada panela tem a sua tampa’ e você também terá a alimentação saudável que mais se adapte às suas preferências e que vá conseguir seguir a longo prazo. Se não conseguir escolher sozinho, procure ajuda especializada e de confiança”, aconselha a médica.


Não é proibido comer algo não saudável. Mas, entender do que se trata aquele algo não saudável, e escolher comer em determinados momentos, como pequenas exceções, não vai prejudicar sua saúde. “Muitas vezes vejo que quando entendemos que biscoito recheado não passa de gordura hidrogenada + excesso de açúcar e xarope de frutose + gordura trans e zero fibras e nutrientes, fica mais fácil trocar por um biscoito caseiro mais saudável e tão gostoso quanto. Exceção é exceção. Não fazer da exceção a regra é um ótimo começo rumo a um estilo de vida saudável”, alerta.


Dra. Paula, posso comer carboidratos?


A médica relata que escuta muito essa pergunta em seu consultório. O problema não é o consumo de carboidratos, e sim dos carboidratos errados e em excesso: farinhas brancas, açúcar, xarope, maltodextrina, tapioca, refrigerantes, sucos adoçados, doces em geral, sucos ricos em frutose e pobres em fibras como uva e laranja quando em grande quantidade, iogurtes adoçados, balinhas, biscoitos.

“Devemos dar prioridade aos carboidratos certos como vegetais, frutas com casca, leguminosas como feijão, grão de bico, lentilha, pois como também são fontes de fibras, atenuam o efeito do açúcar no seu corpo. Não é que não pode, mas o ideal seria nesses casos reduzir a porção e associar a alimentos de maior qualidade. Lembre-se: açúcar é açúcar!”, ensina Dra. Paula.


Qual seu padrão alimentar: hiperfágico prandial; beliscador, caótico, sofisticado, alcóolico ou emocional?


Para ajudar alguém a perder peso, é necessário levar em conta sua história pessoal, que é única e deve ser individualizada. Exames clínicos e laboratoriais se somam ao conjunto de informações ajuda a criar estratégias para o melhor tratamento.
“O padrão alimentar é um dos itens que mais importam na história pessoal de cada um e, detalhadamente, é importante avaliar em quais momentos estão os excessos e qual o tipo de alimento está sendo consumido exageradamente. Traçar esse perfil ajuda a direcionar qual será o melhor plano alimentar e qual será o melhor tratamento medicamentoso, se ele for necessário”, detalha a médica.


1- Hiperfágico prandial: é aquela pessoa que geralmente não come fora de horário, mas que na hora da refeição come uma quantidade calórica muito importante. Os pratos são grandes e são ingeridas grandes quantidades e grandes volumes de uma só vez.


2- Beliscador: é a pessoa que come pequenas porções ao longo do dia, várias vezes ao dia. O tamanho das refeições não é tão grande, o que muitas vezes leva a pessoa a achar que não come tanto e que também não sente muita fome, mas, muitas vezes, ela não tem consciência de quantas calorias ingere ao longo do dia. Geralmente, guardam alimentos na bolsa, gavetas, carro. Beliscam enquanto estão cozinhando ou passam o dia todo mastigando alguma coisa.
3- De padrão alimentar caótico: são aquelas pessoas que não têm nenhum tipo específico de padrão alimentar. Ora alimentam-se de forma hiperfágica, ora de forma beliscadora e, às vezes, ficam longos períodos em jejum. Não se preocupam com os horários das refeições. Não têm nenhum tipo de organização ou de preocupação com a sua forma de alimentação e, muitas vezes, nem recordam o que comeram no dia anterior, demonstrando o quanto não se atentam aos seus próprios hábitos alimentares.


4- Comportamento alimentar sofisticado: são pessoas que comem em horários regrados e alimentos muitas vezes até saudáveis, mas exageram nas calorias por elaborarem demasiadamente seu prato, com excesso de alimentos como azeite, castanhas/nozes/uva passas, molhos feitos com óleos ou a base de queijo ou creme de leite. “Por exemplo, aquela salada gourmet, com molhos, castanhas e queijos. As sobremesas também são superelaboradas, além dos vinhos, licor, entradas antes da refeição principal e etc. Geralmente são pessoas que gostam de cozinhar e apreciam um bom restaurante. Exageram, no entanto, nas calorias por rebuscarem demais o prato”, adverte a endócrino.


5- Alcoolismo: muitos ingerem muito mais calorias na forma de álcool do que na forma de alimentos e, nestes casos, deve-se também prestar atenção ao risco de deficiências nutricionais mesmo que o paciente esteja acima do peso.


6- Padrão emocional: são aqueles que comem apenas para aliviar certas emoções do dia a dia. E esses fatores emocionais servem de gatilho para comer mesmo estando sem fome ou sem vontade, como, por exemplo: uma ansiedade repentina por comida diante de alguma situação difícil, com sensação de alívio no momento de comer.


Atenção: você pode ter um padrão diferente em cada fase da vida


Dependendo do estado emocional, nosso nível de estresse e, no caso de muitas mulheres, até mesmo uma variação mensal relacionada à famosa TPM (tensão pré-menstrual) podem fazer o seu padrão alimentar oscilar. Na TPM, muitas mulheres ficam hiperfágicas e beliscadoras, ou seja, com fome, gula e ansiedade.
“O maior desafio do profissional de saúde é ajudar o paciente atingir a sintonia entre comida, m
ente e corpo. E lembre-se sempre: o primeiro passo é ter a consciência dos comportamentos alimentares que fazemos de forma automática, sem pensar”, finaliza Dra. Paula.


Dia Mundial de Combate ao Câncer: Como prevenir?

Prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada e exames de rastreamento, ajudam a evitar câncer e desenvolvimento de demais doenças

 

Na próxima sexta-feira (04), é considerado o Dia Mundial do Combate ao Câncer. Esta doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se tornou a segunda principal causa de morte em todo o mundo. O câncer é muitas vezes imprevisível, mas há algumas medidas de precaução que podem ser tomadas por todos para ajudar a reduzir o risco de contraí-lo ou melhorar suas chances de recuperação caso contraia. 

Segundo Rubens de Fraga Júnior, especialista em geriatria e gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), 30 a 50% dos casos de cânceres podem ser prevenidos evitando fatores de risco e seguindo as estratégias simples de prevenção citadas a seguir:

 

1. Faça exames regulares de rastreamento do câncer.

Testes de triagem regulares podem detectar alguns cânceres precocemente, quando são pequenos, não se espalharam e são mais fáceis de tratar. Com o câncer do colo do útero e do cólon, esses testes podem até prevenir o desenvolvimento do câncer em primeiro lugar. Converse com seu médico sobre os testes para câncer de mama , colo do útero , cólon de intestino , pulmão e próstata. 

Para realização dos exames nas mulheres, o rastreamento do câncer de colo do útero é recomendado a partir dos 25 anos e o do câncer de mama a partir dos 40 anos. Para os homens, aos 45 anos, verificar a necessidade de rastreamento do câncer de próstata com um médico. Para fumantes ou ex-fumantes, é recomendado averiguar com um especialista acerca do exame de câncer de pulmão.
 

2. Alcance e mantenha um peso saudável.

Estar acima do peso ou obeso é um dos fatores de risco para muitos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, endométrio, rim, esôfago e pâncreas. Você pode controlar seu peso através de exercícios regulares e alimentação saudável.

 

3. Prática regular de exercícios físicos.

A atividade física reduz o risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, endométrio, próstata e cólon. Também reduz o risco de outras doenças graves, como diabetes e doenças cardíacas. Adultos devem realizar 150 minutos de atividade intensa ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana.

 

4. Tenha uma dieta saudável.

Comer uma variedade de vegetais e frutas diferentes, grãos integrais, peixes ou aves está associado a um menor risco de desenvolver certos tipos de câncer. Por outro lado, comer mais carnes processadas e vermelhas está associado a um risco maior de desenvolver certos tipos de câncer.

 

5. Evite o tabaco.

O uso do tabaco nos EUA é responsável por quase 1 em cada 5 mortes, cerca de 480.000 mortes prematuras a cada ano. Aproximadamente 80% das mortes por câncer de pulmão e 30% de todas as mortes por câncer são causadas pelo uso do tabaco.

 

6. Limite o álcool.

O álcool pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, incluindo mama, boca, garganta, caixa de voz, esôfago, fígado, cólon e câncer retal. Quanto mais álcool você ingere, maior o risco.

 

Por fim, o médico alerta para um fator de risco para o câncer não citado comumente, sendo as pessoas com infecções crônicas. Segundo ele, aproximadamente 13% dos cânceres diagnosticados em 2018 em todo o mundo foram atribuídos a infecções carcinogênicas. Os vírus da hepatite B e C e alguns tipos de HPV aumentam o risco de câncer de fígado e colo do útero, respectivamente. A infecção pelo HIV aumenta substancialmente o risco de câncer, como o câncer do colo do útero.



Faculdade Presbiteriana Mackenzie


Retinoblastoma: SOBOPE reforça a importância de campanhas para diagnóstico precoce

No início, sintomas do tumor são discretos, por isso profissionais de saúde devem estar alertas para identificar crianças que possam ser portadoras de retinoblastoma



Nos últimos dias, Tiago Leifert e Daiana Garbin revelaram que sua filha, Lua, de 1 ano e 3 meses, foi diagnosticada com um tumor raro, o retinoblastoma. Enquanto a pequena segue em tratamento, o ex-apresentador do BBB e a jornalista afirmam que a missão de suas vidas passou a ser alertar outros pais para os perigos da doença. 

A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) compartilha desta causa e está há anos envolvida na elaboração e apoio às campanhas de divulgação e conscientização dos sinais e sintomas do câncer infanto-juvenil para profissionais da área de saúde e população em geral. 

O retinoblastoma é um tumor maligno raro, que afeta principalmente crianças menores de 5 anos de idade, originário das células da retina, e pode comprometer um ou ambos os olhos. Segundo dados da literatura médica, é o tipo mais frequente de câncer ocular na infância, correspondendo de 2 a 3% dos cânceres infantis. 

Segundo o Dr. Neviçolino Carvalho, presidente da SOBOPE, o paciente apresenta poucos sinais ou sintomas nos estágios iniciais do retinoblastoma: "É um grande desafio para os profissionais de saúde da atenção básica fazer a suspeita do diagnóstico. Portanto, quanto mais informação e divulgação sobre a doença, mais eles podem ficar alerta e valorizar queixas trazidas pelos pais nas consultas de rotina ou em serviços de urgência”. 

O principal sinal de retinoblastoma é o reflexo do olho de gato, que é o aspecto esbranquiçado que se vê através da pupila, chamado leucocoria. Em fotos com flash, por exemplo, pode-se notar a leucocoria em um ou ambos os olhos. O segundo sinal mais comum é o estrabismo, quando a criança tem um desvio no olhar. “Na maioria dos casos, quando esses sinais são percebidos, o tumor já tem um tamanho considerável, diminuindo as chances de preservação ocular”, alerta o especialista. 

Caso a criança apresente estes indicativos, é necessário direcioná-la para centros especializados no tratamento de retinoblastoma, onde ela poderá ser avaliada por oftalmologistas e oncologistas pediátricos. 

"O diagnóstico precoce é um desafio no mundo inteiro, não só no Brasil. O exame 'Teste do Reflexo Vermelho', que é feito na maternidade e depois nas consultas de retorno ao pediatra até os 5 anos, representa um diferencial na avaliação de rotina da criança e não deve ser negligenciado pelos pediatras. Há também recomendações de que essas crianças passem por consultas com oftalmologistas de forma regular", afirma. 

O presidente da SOBOPE pontua que, primordialmente, garantir a vida é o mais importante no tratamento do retinoblastoma, ainda que em alguns casos a enucleação (remoção cirúrgica) seja a melhor conduta, diminuindo assim o risco de disseminação da doença para sítios extraoculares, como ossos, medula óssea, fígado e sistema nervoso central. Além da cura, preservar a visão e o globo ocular da criança são objetivos nobres. 

“Para isso, o tratamento mais recomendado atualmente é a quimioterapia intra-arterial associada a outras modalidades de tratamento local (laser, crioterapia e outros), orientada pelo trabalho conjunto do oncologista pediátrico e oftalmologista. O tratamento do retinoblastoma é complexo e dinâmico, deve ser realizado em centros especializados devidamente equipados e com profissionais com expertise no manejo terapêutico e de suas complicações. As chances de cura do retinoblastoma intraocular são de 95%, ainda que, às vezes, seja necessária a retirada do globo ocular", conclui.


Órfãos da pandemia, adotantes e cuidadores têm atendimento psicanalítico gratuito em todos os estados do Brasil

Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, por meio da Federação Brasileira de Psicanálise, adere ao projeto “Solidariedade Social - SOS Brasil” que promove rede de apoio virtual aos vitimados pela pandemia no País


Embora no Brasil a estimativa seja imprecisa devido às brechas nos dados oficiais, uma pesquisa da Imperial College London, publicada na revista científica Lancet, estimou que mais de 282 mil crianças e adolescentes brasileiros ficaram órfãos de pai, mãe, de ambos, ou dos cuidadores oficiais, desde o início da pandemia no país.

Ainda que os números apontem a dimensão da tragédia, eles não retratam a catástrofe que se abateu sobre essas vítimas, muitas vezes invisíveis, da covid-19. Analista didata e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo  e da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Campinas, Alicia Beatriz Dorado de Lisondo,  lembra que a perda de um familiar impacta no desenvolvimento emocional e social dos seres que estão construindo à subjetividade e pode até mesmo, congelar importantes funções mentais.

A orfandade psíquica leva ao desamparo e ao desespero. Ganhos como aquisição da linguagem, pensamento, simbolização, criatividade, capacidade de brincar e motricidade são prejudicados, o que pode condenar um ser em formação a pobreza mental ou morte psíquica. Cuidadores em abrigos, familiares, pai e pais adotantes precisam prevenir transtornos no desenvolvimento emocional dessas (pessoas),   tais como sinais de alerta de transtornos do espectro autista, problemas de aprendizado, condutas antissociais como mentiras, roubos, delinquência, Drogadição, Apatia, Transtornos do Psico-soma e depressão - explica Alicia, analista de crianças e adolescentes pela IPA (International Psychoanalytic Association).

Diante deste cenário desolador, a SBPSP, por meio da Diretoria de Atendimento à Comunidade – DAC, aderiu ao projeto de âmbito nacional ‘Solidariedade Social - SOS Brasil: sofrimento psíquico de bebês, crianças e adolescentes’.

A SBPSP integra esta ação solidarizada com o dramático panorama da doença no país diante da valiosa experiência adquirida com o projeto ‘Rede SBPSP: escuta psicanalítica em tempos de crise’, promovido em 2020  esclarece Carmen C. Mion, diretora presidente da entidade.

O programa é concebido e organizado por um grupo de psicanalistas de diferentes Sociedades, Grupos de Estudo e Núcleos da Federação Brasileira de Psicanálise – Febrapsi.

Além de prestar um serviço emergencial aos órfãos da pandemia; bebês, crianças e adolescentes  com sofrimento psíquico que precisam de um psicanalista, o Projeto  “Solidariedade Social - SOS Brasil” também é destinado a cuidadores, pais, pais adotantes, educadores, famílias acolhedoras, profissionais do Judiciário, da Saúde, e demais responsáveis por essas vidas.

O projeto tem o objetivo de oferecer atendimento emergencial diante das reações de pânico, angústias, dores da alma, isolamento, transtornos do sono e terrores que a pandemia vem provocando – explica Alicia.

O atendimento é gratuito, 100% digital e dividido em quatro eixos: eixo 1 - gestantes e bebês de 0 a 3 anos com suas famílias; eixo 2 - crianças de 3 a 11 anos com suas famílias; eixo 3 – adolescentes e jovens de 11 a 21 anos e eixo 4 - adultos que atendam a infância (familiares, em escolas, creches, abrigos, no judiciário ou no serviço de saúde).

Todos os psicanalistas do projeto precisam estar num Atelier que se reúne quinzenalmente com um coordenador com formação e experiência e cada um dos Eixos para pensar, discutir  e criar alternativas para os pacientes que nos procuram. Também os Ateliers são espaços de continência para todos os analistas do Projeto S.O.S Brasil   

Serão realizadas entrevistas com psicanalistas membros de sociedades e grupos federados à Febrapsi que tenham formação específica. A depender do quadro, após avaliação do psicanalista, tanto os bebês, crianças e adolescentes, quanto os pais, adotantes, cuidadores e representantes das instituições responsáveis pelos órfãos poderão ser encaminhados a médicos, tais como: pediatras, psiquiatras, fonoaudiólogos, osteopatas e psicomotricistas, além de enfermeiros especializados em aleitamento materno, terapeutas ocupacionais e até assistentes sociais, também de forma gratuita como parte do atendimento iniciado no projeto.

Interessados em receber o atendimento devem entrar em contato por mensagem de texto ou de voz pelo (53) 98104-0202. As pessoas serão encaminhadas a um psicanalista, que combinará a forma de atendimento mais apropriada (WhatsApp ou celular).

 


SBPSP - Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo - SBPSP é formada por um grupo de psicanalistas unidos com o propósito de promover o desenvolvimento da Psicanálise, manter seu vigor e formar futuros psicanalistas, propiciando um ambiente fértil e vivo de aprendizado e de interlocução entre seus membros e com outros campos do conhecimento e da cultura. Conta com 506 membros efetivos e associados e 362 membros filiados vinculados ao Instituto de Psicanálise, braço encarregado da formação de novos psicanalistas. Seus membros têm participação ativa no cenário nacional e internacional da Psicanálise e na vida associativa, por meio da FEBRAPSI – Federação Brasileira de Psicanálise, FEPAL – Federação Psicanalítica da América Latina e da IPA – International Psychoanalytical Association, entidade à qual é filiada desde 1951.


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