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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Professor escreve como é possível a inteligência artificial sair do controle

 
Escritor mineiro Tiago Augusto Figueiredo criou uma história futurista ambientada no fim do mundo e com cunho filosófico




A trama tecno-futurista de cunho filosófico, O último coração escrita pelo professor e escritor mineiro Tiago Augusto Figueiredo gira em torno de Tom Figg, que tinha o sonho de conhecer a vida no futuro. O cientista consegue realizar o grande sonho, porém, quando alcança, percebe que ninguém mais sobrou para compartilhar as ambições. Tom já está vivendo em um mundo na qual a inteligência artificial saiu do controle.  

Tiago é professor de filosofia e escritor de romances de cunho filosófico. O autor usou a ficção para criar um mundo adaptável, onde a humanidade aprendeu com as escolhas e como elas geraram consequências que mudaram o curso da vida. “Quando uso “cunho” filosófico, refiro-me a uma espécie de marca filosófica, pois é uma ficção que faz as pessoas refletirem. Não é uma obra filosófica, mas pode ser usada em alusão para comparar diversas teorias”, descreve.

Mais detalhes sobre a história do autor e sobre suas inspirações para compor a obra você confere na entrevista abaixo.


Por que você decidiu ambientar sua obra no fim do mundo?

Gosto da ideia de pensar no futuro, pois é dessa forma que identificamos melhor nosso presente. Imaginar como seria o fim do mundo é, basicamente, imaginar o que estamos fazendo hoje.


Quando e como surgiu sua paixão pela escrita?

Minha mãe viajava para cuidar de sua saúde e sempre trazia livros para mim, incentivando-me a ler desde cedo, ela é a principal responsável. Posteriormente, fui ampliando minha leitura e lendo um pouco sobre tudo, o que me incentivou a escrever também. Escrevia muito na adolescência, mas resolvi escrever obras para publicar mesmo após os vinte anos de idade.


Você acha que os robôs são capazes de sentir?

A Inteligência Artificial vem se desenvolvendo ano após ano, gosto muito de estudar sobre tecnologia e entender um pouquinho, todavia, não creio que uma artificialidade seja capaz de compreender um sentimento. É tudo programado, não vejo sentimentos humanos como sistemas automatizados.


Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação?

Como trabalho com Filosofia, meus próprios alunos me questionam muito sobre várias coisas e costumo anotar tudo. Pesquiso e leio muito sobre obras filosóficas, pensamentos, entrevistas e questões similares, perguntas do dia a dia que incomodam as pessoas. A inspiração deste livro veio de um conjunto de tudo isso, que imaginei o que aconteceria se mantivéssemos tão egoístas.


Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?

A obra busca levar o leitor a se colocar no lugar do personagem principal, é um pensamento que acredito ser muito profundo: se fôssemos os últimos homens a viver aqui, apenas nós, isoladamente, o que faríamos? É uma boa forma de pensar o que estamos perdendo a oportunidade de fazer hoje.


Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência?

Imaginei Tom como se fosse eu mesmo, pensando nisso, o que eu faria. Os demais não necessariamente possuem alguma inspiração em especial. Talvez um jeito ou outro, mas nada em especial.


Você fez alguma pesquisa para escrever o livro, qual? Quanto tempo levou para escrevê-lo?

Sempre estudo bastante, gosto de ler, saber mais sobre várias coisas. Para escrever essa obra, estudei alguns pensadores que falam sobre a vida, o que devemos fazer, o que perdemos no tempo, o sentido da existência e li um pouco sobre as Inteligências Artificiais e várias teorias sobre como estaria o planeta sem nós. Em relação ao tempo, várias ideias vagam em minha mente, essa ideia ficou por, aproximadamente, dois anos, pensando dia após dia sobre como poderia estruturar a história. A escrita mesmo, na prática, gastou alguns dias.


Você diz que sua obra tem cunho filosófico, explique sobre:

A obra tem uma “marca” filosófica, porque ela nos permite pensar um pouco mais, é uma história que nos faz refletir e pode ser usada em aulas e debates por escolas, faculdades, grupos diversos e amigos. Quando uso “cunho” filosófico, refiro-me a uma espécie de marca filosófica, pois é uma ficção que faz as pessoas refletirem. Não é uma obra filosófica, mas pode ser usada em alusão para comparar diversas teorias.


Além desse lançamento, você pretende publicar outros livros ou uma continuação para a história? Quais são seus próximos projetos?

Com certeza. Em 2022 mesmo, teremos mais livros por aí, porém, com outras histórias, outros focos, também com essa “marca” de fazer com que as pessoas reflitam sobre algo. Não vejo razão para continuar “O último coração”, a história tem um fim e creio que, caso continuasse, de alguma forma, poderia se perder na essência da história, então, infelizmente, os fãs da obra ficarão apenas com esta versão mesmo (rs). 

Será que as máquinas vão roubar o lugar do homem? A ciência já criou tecnologia suficiente para que os robôs respondam a comandos e possam realizar tarefas simples do dia-a-dia. Mas, eles são capazes de sentir? O último coração é uma história futurista ambientada no fim do mundo, em que os robôs são programados para destruir a humanidade.

 “Tom estava à beira do descontrole emocional. Ele não compreendia como poderia conseguir tal feito. Bem, ele realizou um sonho. Nenhuma vibração. Ao contrário, apenas preocupação. Um grandioso vácuo dentro de si, sem som e sem cor. Se não havia nenhum outro homem, nem mulher, ele seria o último. Ele seria o desfecho da humanidade.” (O último coração, p. 376)

O coração do protagonista é o último a bater na Terra. Agora, irá compartilhar com as máquinas o que os homens viveram e sentiram e o que fizeram com a vida. Neste romance, Tiago transporta o leitor para um futuro distante com uma escrita introspectiva, detalhada e sensível. Entre outras reflexões, a história retrata a ambição humana, como escolhas geram consequências e mudam o curso de toda uma era.

 


Ficha Técnica:
Livro: 
O Último Coração
Autor: 
ISBN: 978-6559434039
Páginas: 478
Preço: 67,50
Link de venda: Amazon
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Baixe a foto do autor em alta aqui

 

 

 

Tiago Augusto Figueiredo - professor de Redação e Filosofia, escritor de romances com cunho filosófico. Nascido em Boa Esperança, MG, em 1992, formou-se em Direito, Letras e Filosofia, estou pós-graduação em Filosofia do Direito e Educação Moderna, escritor de um livro de poemas e um romance.

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Posted on dezembro 2021 by Redação LC


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: CONTRIBUIÇÃO DA TEOLOGIA PARA O COMBATE

No Dia Nacional da Intolerância Religiosa, teólogo fala sobre fanatismo, preconceito e a urgência em debater esses temas com a sociedade. 

 

O registro mais antigo de intolerância religiosa está exatamente no livro que inspirou grande parte da construção religiosa. No livro de Gênesis, a bíblia traz uma narrativa em que um irmão mata o outro (Caim e Abel) por conflitos religiosos. E mesmo em pleno século XXI, ainda é muito corriqueiro nos deparamos com relatos sobre preconceito e atos de vandalismo envolvendo diferentes religiões. 

Apesar de ser plural em muitos aspectos, inclusive no religioso, o Brasil está sempre fundamentado na consciência de maioria. A religião cristã, por exemplo, por ser majoritária no país, acaba se percebendo como hegemônica, e, portanto, no direito de exercer preconceito com as demais religiões. E segundo pesquisas, as religiões de matriz africana as que mais sofrem violações em seus direitos em relação a religiosidade. 

Dessa forma, é necessária uma ação efetiva através da contribuição de todas as instâncias que compõem a sociedade para que esta realidade seja transformada em uma nova trama de relações inter-religiosas. “O principal passo é o esclarecimento. Precisamos entender que Deus não tem uma religião, e Ele não pertence a nenhuma delas. As religiões foram criadas para Deus, mas Deus não é propriedade de nenhuma religião” – resume Rodrigo Moraes, professor de teologia. 

O estudioso afirma que a falta de informação acerca da espiritualidade é a grande responsável por espalhar conceitos equivocados de cada religião e promover atos preconceituosos. “É mais ou menos como as fake News que acompanhamos diariamente, envolvendo diversos assuntos e neste caso, são estas informações errôneas as responsáveis por ativar o motor da intolerância religiosa”. 

Moraes faz ainda um paralelo entre os fanáticos religiosos e os intolerantes, os grandes provocadores destas ações. “No fundo, todo fanático é um intolerante, e todo intolerante no fundo é um fanático, isso porque eles sempre vão partir do pressuposto de que a sua religião é a certa, e todas as outra erradas. A meu ver, o que difere um do outro é que o fanático pensa em proselitismo religioso, para que todos abandonem a ‘falsa religião que professam’ e comecem a fazer parte da ‘única religião verdadeira’; enquanto o intolerante ao invés de pensar na conversão do outro, pensa em denegrir ou até mesmo destruir as crenças que são diferentes da sua”.  

O teólogo calvinista afirma também que estamos vivendo um momento de radicalismos e extremismo e que a polarização da sociedade como um todo tem contribuído e prejudicado o debate saudável de qualquer tema. E para ele, não há nenhum problema em pensar diferente; aliás, todo progresso acontece em virtude dos pensamentos divergentes, mas é preciso saber dialogar e respeitar a crença do outro. 

 

Rodrigo Moraes - escritor, bacharel em Teologia e pós-graduado em Teologia e Ministério. Atua como Reitor do Seminário Teológico Mosaico e como presidente do Instituto Reino do Bem e possui mais de dez livros publicados, sendo o último, sucesso de vendas, intitulado: Música, Arte e Adoração. www.rodrigomoraespastor.com.br


Porque o sono deveria ser uma de suas metas para 2022


Dormir melhor é a principal estratégia de 46% das pessoas que desejam melhorar a saúde mental em 2022, segundo pesquisa realizada pela SleepUp. Para melhorar o sono, as pessoas pretendem dormir mais cedo, limpar a mente de preocupações e se alimentarem melhor.


A SleepUp, primeira plataforma de terapia digital para ajudar no tratamento da insônia, fez um levantamento com 509 pessoas (por meio de pesquisa individual on-line) para saber quais são suas principais metas para 2022. Em primeiro lugar apareceu ter um salário maior (51,48%), seguido por cuidar da saúde física (44,18%) e melhorar a saúde mental (36,49%).

E pode até não parecer, mas além de esses desejos terem uma certa conexão entre si, eles também estão diretamente ligados à qualidade do sono. Embora dormir melhor esteja nas metas principais de apenas 21,5% dos respondentes da pesquisa, 46,15% dos participantes pretendem dormir melhor como forma de melhorar a saúde mental. 

“A qualidade do sono é um fator fundamental na promoção do bem estar emocional e, consequentemente, um meio importante para manter a saúde mental. Sabemos também que dormir bem pode melhorar a disposição e, com isso, quem dorme melhor tende a cuidar mais da saúde física. Outra curiosidade é que a falta de sono pode levar a prejuízos em várias esferas da vida, incluindo a área profissional, causando baixa produtividade, aumento de erros no trabalho e, consequentemente, pior desempenho. Podemos até arriscar a dizer que dormir bem pode ajudar a melhorar o desempenho no trabalho e, quem sabe, o tão desejado aumento de salário”, brinca Ksdy Sousa, psicóloga do sono e responsável técnica da SleepUp. 

Para quem enfrenta dificuldades para dormir, alguns problemas de saúde mental que podem surgir são depressão, ansiedade, bipolaridade, TDAH, entre outros.


 

Estratégias para melhorar o sono
 

Dentre as opções apresentadas na pesquisa realizada pela SleepUp, as pessoas pretendem melhorar o sono indo dormir mais cedo (47,53%), limpando a mente de preocupações (46,55%) e praticando atividades físicas (32,15%). 

“Essas são excelentes estratégias quando o assunto é dormir melhor. Elas, inclusive, fazem parte do que chamamos de higiene do sono”, ressalta Ksdy. A higiene do sono são hábitos diários que as pessoas podem colocar em prática que ajudam a induzir e a aprofundar o sono. A especialista dá outras dicas que podem ajudar aqueles que também buscam alcançar a meta de ter um sono mais reparador. 

“Além de dormir mais cedo, é importante também estabelecer uma rotina com horário certo para dormir e acordar. Ao praticar atividades físicas, realize-as de preferência antes das 18h. Para limpar a mente de preocupações, adote práticas de meditação ou relaxamento. Outra estratégia que pode funcionar é ter um caderninho ao lado da cama e anotar as preocupações para solucioná-las depois. Evite refeições muito pesadas à noite e também bebidas como café, álcool e energéticos. Desligue aparelhos eletrônicos algum tempo antes de se deitar”, exemplifica a especialista. 

E se dormir bem e em quantidade suficiente é um problema para você, procure ajuda. Plataformas como a SleepUp oferecem dicas e técnicas que podem ajudar a melhorar o sono, além de tratamentos como a Terapia Cognitivo Comportamental. 

As metas são importantes para direcionar projetos e levar a alcançar objetivos, sejam eles quais forem. Procure ser consistente e flexível nas mudanças e, assim, conseguirá alcançar as metas desejadas.
 


SleepUp - primeiro assistente pessoal do sono e tem aprovação da Anvisa.


Sete metas possíveis para 2022 para realizar hoje!

Começo de ano é tempo de repassar os planos e listar ações que possam ser consolidadas. Afinal, não basta colocar no papel metas idealizadas, é preciso fazer um planejamento com tudo o que gostaria de fazer ao longo do ano, pensando no tempo e em como os próximos dias, semanas e meses podem ser usados para realizá-las. Assim, fica mais fácil ter dimensão do tamanho do esforço e do tempo gasto para alcançar os objetivos.

Por isso, mais do que definir metas realizáveis, é importante saber colocá-las em prática o quanto antes. Considerando isso, a Hotmart, empresa global de tecnologia e líder em produtos digitais, listou sugestões de objetivos que podem ser colocados em prática ainda neste começo de 2022.

1. Aprender algo novo - Parece algo genérico, mas não é. Uma das principais metas para 2022 pode ser aprender algo novo, já no começo do ano. É muito importante que esse “algo novo” não seja uma simples informação ou curiosidade, mas sim uma habilidade nova - desde culinária, pintura a yoga - é só escolher!

 

2. Abrir o seu próprio negócio - Nem todo mundo tem espírito empreendedor, mas se esse é o seu caso, ter a meta de abrir o próprio negócio pode ser algo bom para 2022. Além de independência, é também uma forma de se desenvolver profissionalmente e ganhar mais responsabilidade. Sabendo que a jornada não é fácil, é importante dar o primeiro passo.

 

3. Ensinar o que faz tão bem - Passar os conhecimentos técnicos e habilidades que poucos sabem fazer é uma oportunidade de viver experiências recompensadoras. Ensinar, às vezes, é tão bom quanto aprender e a internet facilita para que isso seja feito por meio de cursos online.

 

4. Começar uma nova modalidade de ensino - Há novas modalidades de ensino que podem ser exploradas por meio de cursos técnicos ou, até mesmo, por meio de uma nova graduação, pós-graduação, ou mestrado. Absorver novos conhecimentos são sempre bons investimentos de tempo e dinheiro.

 

5. Viajar para o destino dos sonhos - Todos temos aquele lugar que sempre sonhamos em visitar. Uma viagem dos sonhos é uma experiência única e transformadora, que certamente merece estar entre as metas para 2022.

 

6. Cuidar mais da sua saúde mental e física - Passamos tanto tempo trabalhando, que às vezes esquecemos de nós mesmos. Em 2022, uma das metas que pode ser estabelecida é ter mais práticas de autocuidado, tais como exercícios físicos, terapias de relaxamento e conforto. 7. Aprender um novo idioma - Aprender uma segunda língua é algo muito útil para o mercado de trabalho e para a vida pessoal, para facilitar naquela viagem dos sonhos. Buscar novos idiomas em cursos online, de curta duração, pode ser a saída para te ajudar a se desenvolver rapidamente.

 


Hotmart

www.hotmart.com 


Gripe e Covid afastam doadores de sangue e as quedas nas doações atingem índices alarmantes

Os bancos de sangue do país estão sofrendo com o afastamento dos doadores neste momento em que se propaga a nova onda de Covid-19 e de gripe Influenza, que tornam as pessoas inaptas a doarem por um certo período. 

No Banco de Sangue de São Paulo a média de coletas diárias tem sido de 60 bolsas de sangue, quando o ideal deveria ser de 120, configurando uma queda de 50% nas doações. O estado é crítico e pode comprometer o abastecimento aos hospitais que atendem pacientes internados em diversos tratamentos e que necessitam de transfusões de sangue. 

Um outro fator que tem influenciado na queda das doações é a desinformação das pessoas sobre o período de inaptidão em relação às vacinas, pois muitos acham que, ao se vacinarem, precisam esperar um tempo maior do que o necessário para doarem sangue. 

“Os doadores que recebem o imunizante contra o coronavírus se tornam inabilitados a doarem sangue por um período curto: Coronavac são 48 horas, Astrazeneca, Pfizer e Janssen são 7 dias. Por isso, é importante que eles estejam atentos a esse prazo e façam a sua doação antes ou depois de se vacinarem”, explica Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo. 

De acordo com a líder de captação, todos os tipos sanguíneos são necessários e bem-vindos. Porém, o O negativo é o que está mais em falta, pois é considerado universal e, portanto, em casos de extrema urgência, é o que é utilizado pelos hospitais. 

O Banco de Sangue de São Paulo informa que o ato de doar sangue é totalmente seguro e que a instituição tem o selo “Covid Free de Excelência”, por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento à pandemia de coronavírus. 

A instituição atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.
 

Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).
 


Serviço

Banco de Sangue de São Paulo -- Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.


Tem cura? Natália Deotado, participante do Big Brother Brasil 22, tem vitiligo há mais de 12 anos

Dra. Luciana Passoni, médica dermatologista explica o que é essa doença e comenta sobre os possíveis tratamentos

 

Um dos programas mais esperados da televisão brasileira, o Big Brother Brasil, estreou nesta semana e já está entre os assuntos mais comentados no país. A participante Natália Deotado, que trabalha como modelo e designer de unhas, tem apenas 22 anos e aos 9 descobriu que tinha vitiligo.

“O vitiligo é uma doença autoimune que ocorre após o desaparecimento de células chamadas melanócitos, que produzem a melanina (substância que dá “cor” à nossa pele)”, explica Dra. Luciana Passoni, Médica Dermatologista.

O vitiligo afeta 1% a 2% da população mundial e 0.5% dos brasileiros – segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As lesões do vitiligo podem estar presente em todas as idades, porém geralmente ocorre mais em indivíduos entre 10 e 30 anos de idade, podendo estar ligado à hereditariedade, 30% dos pacientes têm familiares com a mesma condição.

“A doença é caracterizada pelo desenvolvimento de manchas branco-nacaradas, com tendência a aumentar de tamanho e pode acometer qualquer fototipo de pele, destacando-se na pele parda ou negra. As áreas afetadas não apresentam incômodo ou dores”, explica Dra. Luciana.

As causas da doença não estão determinadas de forma explícita, porém pode estar relacionada às manifestações autoimunes e fatores como mudanças ou traumas emocionais.  As manchas claras são causadas pela diminuição ou ausência de “melanócitos”, que são as células da pele responsáveis pela produção de melanina, o pigmento da pele.

“Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um médico dermatologista. Somente um profissional está apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença”, alerta Dra. Passoni.

O vitiligo pode ser classificado segundo com suas propriedades físicas:

 

·      Vulgar: quando atinge mais que 10% do todo, ou seja, grandes áreas; localizada ou não; é assimétrica.

 

·      Segmentar: é quando há manchas acrômicas apenas unilateralmente.

 

·      Universal: quase toda a pele é acometida, incluindo pelos e mucosas.

 

·      Focal: quando há apenas uma mancha em um único local da pele ou mucosa; mesmo sendo estável, pode ou não evoluir para os outros tipos.

 

“Para alguns o vitiligo pode ser apenas uma pequena alteração estética. Para outros uma ameaça ou um desafio. No entanto, para quase todos, ele cria um ponto de reflexão em suas vidas. Quando o vitiligo aparece as pessoas são confrontadas com medos e dúvidas, e subitamente levadas a tomar decisões a respeito do tratamento e de como lidar com a doença”, complementa Dra. Luciana.  


Tratamentos

Não há maneiras de evitar o vitiligo, segundo a dermatologista Dra. Luciana Passoni, sugere ao paciente o controle emocional, acompanhamento psicológico e tratamentos como: laser, microagulhamentos que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar algumas regiões afetadas.

“A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), por exemplo, é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA). Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos”, explica Dra. Passoni.

Em portadores de vitiligo, recomenda-se evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Isso contribui para reduzir o aparecimento de novas manchas, bem como o crescimento das existentes.

Dra. Luciana Passoni ainda ressalta: “O vitiligo não é contagioso, não é transmissível e não é prejudicial à saúde física. As manchas causadas pela doença podem afetar a qualidade de vida do paciente e muito a sua autoestima. Não hesite em buscar ajuda de profissionais qualificados’.

Hoje, após a autoaceitação, Natália fala da doença de maneira mais leve e clara aos seus seguidores nas redes sociais. “As Manchinhas não afetam em nada nossa vida! Só nos tornam únicos e mostram o quão forte somos”, conta Natália nas suas redes sociais.


Caso mundialmente famoso: Michael Jackson

Segundo os relatos, Michael Jackson foi diagnosticado com vitiligo na década de 80, embora fotos dos anos 1970 já mostram manchas de vitiligo na pele do cantor. As doenças causam sensibilidade de Jackson a luz solar. O cantor “se tornou branco” aos olhos do público, que não entendia o que estava acontecendo com o artista e por vezes acusaram ele de não estar satisfeito com a sua cor. Em entrevista à Oprah Winfrey, em 93, Michael fala abertamente sobre o vitiligo no intuito de conscientizar as pessoas, um assunto que era pouco comentado e conhecido.

“Quanto mais informações sobre a doença e opções de tratamentos, melhor estarão preparadas para fazerem as escolhas certas”, conclui Dra. Luciana.


19/01: Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional

Exames de imagem ajudam terapeutas ocupacionais na indicação de tratamentos de reabilitação mais efetivos

Informações adicionais fornecidas pelos resultados dos exames podem auxiliar na identificação mais clara da lesão

 

Nem sempre a avaliação física é suficiente para que o profissional de terapia ocupacional consiga identificar a lesão com a clareza necessária. As informações adicionais que os exames de imagem fornecem, facilitam o diagnóstico e o tratamento e podem ajudar na escolha da reabilitação mais adequada.  

Segundo um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), durante todo o ano de 2021, 12% dos exames de imagem realizados pela Fundação -- ultrassonografia, ressonância magnética, raio-x e tomografia computadorizada -, foram utilizados de maneira ortopédica para ajudar na identificação de possíveis lesões que poderiam exigir intervenção de reabilitação, ou seja, com enfoque musculoesquelético.  

“A partir do diagnóstico feito, é possível que um médico especialista e o terapeuta ocupacional trabalhem em conjunto para reabilitar o paciente da melhor forma possível. Por isso, os exames complementares são muito importantes para que o terapeuta saiba embasar as suas decisões a partir da verificação do local e da dimensão de cada lesão”, explica Dr. Igor Santos, médico radiologista e superintendente de inovação da Fidi.  

Em 2020, foram realizados cerca de 46 milhões de exames de imagem complementares, segundo o último Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), divulgado em 2021.


Reduzir a fragilidade pode diminuir a demência, diz estudo

 Reduzir a fragilidade em idosos pode ser uma estratégia eficaz para prevenir a demência, de acordo com um novo estudo.
 

Publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, o estudo descobriu que a fragilidade era um forte fator de risco para demência, mesmo entre pessoas com alto risco genético de demência, e que pode ser modificada por meio de um estilo de vida saudável.

A equipe internacional da Dalhousie University e Nova Scotia Health, no Canadá, e da Universidade de Exeter, no Reino Unido, trabalhou com dados de mais de 196.000 adultos com mais de 60 anos no UK Biobank. Eles calcularam o risco genético dos participantes e usaram uma pontuação previamente desenvolvida para fragilidade, que reflete o acúmulo de sintomas, sinais, deficiências e doenças relacionados à idade. Eles analisaram isso juntamente com uma pontuação sobre comportamentos de estilo de vida saudáveis ​​e quem desenvolveu demência. 

"Estamos observando evidências crescentes de que tomar algumas medidas durante a vida pode reduzir significativamente o risco de demência", diz o principal autor, Dr. David Ward, da Divisão de Medicina Geriátrica da Universidade de Dalhousie. “Em nosso estudo, isso parecia ser possível em parte através do envolvimento em comportamentos de estilo de vida saudáveis”, conclui. 

Durante o período de estudo de 10 anos do UK Biobank, a demência foi detectada por meio de registros de admissão hospitalar em 1.762 dos participantes -- e essas pessoas eram muito mais propensas a ter um alto grau de fragilidade antes do diagnóstico em comparação com aquelas que não desenvolveram demência. 

A importância de prevenir ou reduzir a fragilidade foi destacada quando os pesquisadores examinaram o impacto do risco genético em pessoas com diferentes graus de fragilidade. Os fatores de risco genéticos exerceram seu efeito esperado no risco de demência em participantes do estudo que eram saudáveis, mas os genes foram progressivamente menos importantes nos participantes do estudo que eram os mais frágeis. Naqueles frágeis participantes do estudo, o risco de demência foi alto, independentemente de seus genes. 

Mesmo naqueles com maior risco genético de demência, os pesquisadores descobriram que o risco era menor em pessoas em forma e maior em pessoas com problemas de saúde, o que foi medido como um alto grau de fragilidade. No entanto, a combinação de alto risco genético e alta fragilidade foi particularmente prejudicial, com participantes com risco seis vezes maior de demência do que participantes sem nenhum dos fatores de risco. 

Comparado com os participantes do estudo com um baixo grau de fragilidade, o risco de demência foi mais de 2,5 vezes maior (268%) entre os participantes do estudo que tinham um alto grau de fragilidade -- mesmo após o controle de vários determinantes genéticos de demência. 

A pesquisa identificou caminhos para reduzir o risco de demência. Os participantes do estudo que relataram mais envolvimento em comportamentos de estilo de vida saudável eram menos propensos a desenvolver demência, em parte porque tinham um menor grau de fragilidade. 

"O risco de demência reflete fatores genéticos, neuropatológicos, de estilo de vida e de saúde geral que, por sua vez, dão origem a uma série de anormalidades no cérebro", diz o Dr. Kenneth Rockwood, professor de medicina geriátrica e neurologia e professor Kathryn Allen Weldon. de Alzheimer Research na Dalhousie University, e o Diretor Médico Sênior da recém-formada Frailty and Elder Care Network, na Nova Scotia Health. "Nosso estudo é um importante passo à frente no papel da fragilidade, que parece ter um caminho único e potencialmente modificável para influenciar o risco de demência”. 

"Essas descobertas têm implicações extremamente positivas, mostrando que não é o caso de que a demência seja inevitável, mesmo se você estiver em alto risco genético”, disse a co-autora, Dra. Janice Ranson, da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

Fonte: David D Ward et al, Frailty, lifestyle, genetics and dementia risk, Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry (2021). DOI: 10.1136/jnnp-2021-327396

Especialista alerta para a importância do check-up odontológico

 Os exames periódicos podem detectar sinais de doenças como hipertensão e diabetes 


Realizar exames periodicamente é importante para saber como está a saúde de uma maneira geral. Com a saúde bucal não é diferente. Para isso, é realizado o check-up odontológico, que consiste em consultas regulares para avaliar as condições dos dentes, gengiva, língua e outras estruturas que compõem a cavidade oral. “Realizamos exames preventivos que são capazes de detectar alterações precocemente, antes de seu agravamento. O acompanhamento nos permite manter a saúde bucal sempre em dia, além de reforçar as medidas de prevenção e os bons hábitos de higiene e alimentação por meio das orientações do dentista”, afirma Paulo Espinosa, dentista da Sorridents. 

Espinosa explica que no check-up são realizados exames minuciosos como:

  • Anamnese: levantamento de informações sobre o histórico médico e odontológico, antecedentes familiares, hábitos, sintomas, queixas e demais dados presentes e passados que auxiliem no diagnóstico, planejamento e tratamento;
     
  • Exame físico extra-bucal: análise da região de cabeça e pescoço do paciente, avaliando as condições e detectando qualquer alteração em pele, mucosa, músculos, articulações, estrutura óssea e cadeias linfáticas;
     
  • Exame físico intra-bucal: avaliação de todas as estruturas da boca, incluindo dentes, língua, palato, periodonto, ossos e tecidos moles;
     
  • Exames de imagem e complementares: sempre que necessário, o especialista pode fazer ou solicitar radiografias (como as periapicais e panorâmicas), escaneamento, imagens com câmeras intra-orais, tomografias, exames laboratoriais, aferição de pressão arterial e glicemia, entre outros.

A realização desses exames uma vez ao ano, a cada seis meses ou em períodos menores, de acordo com a avaliação do profissional, é importante para a detecção de possíveis problemas relacionados não apenas à saúde bucal, mas também a outras doenças. 

“O check-up odontológico pode identificar desde alterações mais comuns, como cárie, doença periodontal, problemas de mordida ou estéticos, até doenças mais graves, como o câncer bucal, doenças auto-imunes, entre outras. Além disso, é frequente que se identifique sinais de alterações sistêmicas, como a hipertensão e o diabetes. Portanto, é importante que, ao perceber alguma alteração ou sinal de uma doença mais grave, o paciente seja encaminhado para o especialista indicado, para que se inicie o tratamento o quanto antes”, alerta Espinosa. 

Quanto ao início do check-up, Espinosa explica que ele deve ser feito mesmo antes da primeira dentição. “As visitas regulares ao dentista devem ser feitas antes do nascimento do primeiro dentinho do bebê, uma vez que o check-up odontológico não avalia apenas os dentes, mas também todos os tecidos e estruturas que compõem a boca e face”, completa o especialista. 

Para facilitar o acesso a consultas e check-ups, a Sorridents possui condições facilitadas. Nas mais de 480 unidades, localizadas em 21 estados brasileiros, é possível realizar consultas com especialistas e realizar exames, se necessário, no mesmo local, com a facilidade de parcelar o tratamento em até 12 vezes sem juros, com o cartão de crédito próprio. Há também a opção de contratação de um programa de prevenção odontólogica da Sorriden, parceira da Sorridents que, disponibiliza programas pessoais, para a família ou empresariais.
 


Sorridents 


Diabetes: Nutrólogo do Hospital IGESP destaca a importância de hábitos saudáveis para prevenção e controle da doença

O Brasil é o sexto país do mundo com o maior número de pacientes com diabetes. São cerca de 15,7 milhões de pessoas convivendo com a doença, de acordo com a 10ª edição do Atlas do Diabetes, publicada pela Federação Internacional de Diabetes em dezembro de 2021. Dr. Andrea Bottoni, nutrólogo do Hospital IGESP, explica que existem dois tipos de diabetes:


Diabetes tipo 1
No diabetes tipo 1, que pode aparecer na infância, o pâncreas não produz ou produz insulina insuficiente para exercer sua ação de fazer com que a glicose entre nas células.



Diabetes tipo 2
Já no diabetes tipo 2, mais frequente em adultos e, geralmente, associado a um estilo de vida com hábitos não saudáveis, a insulina é produzida, mas não consegue fazer o efeito adequado para favorecer a entrada de glicose nas células. Assim, a glicose se eleva no sangue e estimula o pâncreas a produzir mais insulina. “A glicemia elevada, que pode ser avaliada por meio da dosagem dos níveis da glicose no exame de sangue, é um dos parâmetros para diagnosticar o diabetes”, esclarece.

A principal abordagem para a regulação do diabetes é manter os níveis normais de glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 avançado, a injeção subcutânea de insulina é necessária para controlar os níveis de glicose no sangue.

O diagnóstico precoce é essencial, já que se trata de uma doença complexa, que ao se tornar descompensada, pode gerar complicações como insuficiência renal, neuropatia diabética, problemas na visão e vasculares.

O nutrólogo ressalta que a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos, é importante para prevenir o diabetes tipo 2 e essencial para controlar o tipo 1, em conjunto com acompanhamento médico e uso de medicamentos.



Tratamentos alternativos

Há muitos anos, terapias alternativas para o tratamento do diabetes têm sido investigadas. Alguns métodos estão em ensaios clínicos e outros na fase pré-clínica. Uma recente pesquisa publicada no Jornal Internacional de Macromoléculas Biológicas mostrou que, no futuro, suplementos à base de quitosana podem ser alternativas para combater o diabetes.

Entretanto, atualmente, existem algumas limitações à recomendação da quitosana para o tratamento do diabetes, já que a eficácia antidiabética da quitosana depende do peso molecular, viscosidade e grau de desacetilação dessa substância.



Hospital IGESP


Aumento de casos da Ômicron aumenta atendimentos via telemedicina e uso da receita médica digital

Especialista CertiSign e Doctoralia falam sobre o aumento do uso da tecnologia na telemedicina


Com a nova variante ômicron e alta de casos de gripe por todo o país, as redes de atendimento hospitalar vêm sentido gradativamente o aumento pela busca da telemedicina, uma possibilidade que foi liberada pelo Ministério da Saúde em caráter emergencial por conta do avanço da pandemia em 2020.  

A pesquisa Panorama das Clínicas e Hospitais 2022, realizada pela Doctoralia em parceria com TuoTempo, aponta que da última semana de dezembro/21 à primeira semana de janeiro/22 houve um aumento de 122% nos agendamentos de teleconsultas por meio da plataforma Doctoralia, o que também elevou o número de prescrições medicas digitais - assinada digitalmente pelo médico via o certificado digital no padrão ICP Brasil – exigido pelo Ministério da Saúde, Anvisa e CFM.

Leonardo Gonçalves, diretor de Varejo e Canais da CertiSign, empresa especializada em identificação digital, explica que o certificado substitui a caneta e o carimbo, adicionando validade jurídica ao documento e dispensando a necessidade de impressão. “O médico só precisa de uma plataforma, como o Portal Receita Médica, para subir o arquivo da receita, pedido de exame ou atestado, e de um e-CPF para assinar. Depois, ele envia ao paciente via link por sms ou e-mail”.


Telemedicina é alternativa para atendimento mais rápido e seguro

Como todas as etapas são on-line, médicos e pacientes ficam mais seguros, pois não precisam se deslocar, ter contato físico e, no caso de quem busca o atendimento, aguardar no pronto-socorro. “A telemedicina proporciona comodidade, ao mesmo tempo que preserva a saúde de todos os envolvidos”, comenta Gonçalves.

Gustavo Klein, de 35 anos, é um adepto da telemedicina. Ao sentir dor de cabeça e na garganta e febre não teve dúvidas: realizou uma consulta on-line para saber se estava com Covid. Sem perder tempo e isolado, recebeu atendimento a distância, receita médica digital e o pedido de exame, que comprovou a infecção pelo Coronavírus. “Foi prático e, com certeza, evitou que outras pessoas tivessem contato comigo”.


Risco de morte súbita é seis vezes maior em bebês com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo

 Pais precisam ficar atentos a possíveis complicações neurológicas e respiratórias


A acondroplasia é uma doença rara e genética, que tem como principal característica a baixa estatura desproporcional. Ocasionada por uma mutação genética, a condição traz sintomas que vão além da altura, tornando essencial que os pacientes tenham acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, principalmente durante os primeiros anos de vida em que o bebê pode ter complicações, como compressão da região craniocervical, problemas respiratórios, apneia do sono e, menos frequentemente, acúmulo de líquido no cérebro (hidrocefalia).[1]


“Por conta da mutação no gene FGFR3, os pacientes com acondroplasia possuem um crescimento desproporcional dos ossos que afeta o corpo todo. Na região craniocervical, o foramen magnum, espaço onde a medula espinhal se liga ao cérebro, não tem tamanho suficiente para acomodar a medula, levando à sua compressão. Em 6 a 13% das crianças menores de 2 anos, é necessário recorrer à cirurgia. Além disso, essa complicação pode causar apneia do sono central e acúmulo de líquido no cérebro que, em casos raros, requer ou necessita de procedimento cirúrgico para tratar” explica o geneticista Dr. Juan Llerena, coordenador dos Centros de Referência em Genética Médica, Osteogênese Imperfeita e Doenças Raras do Instituto Nacional Fernandes Figueira e pesquisador da Fiocruz. Os resultados pós-cirúrgicos são bastante favoráveis à criança e ao seu desenvolvimento.


Já os problemas respiratórios que podem surgir nesses pacientes, principalmente no primeiro ano de vida, estão ligados à hipoplasia do terço médio da face, ou seja, crescimento reduzido do terço que vai da linha das sobrancelhas até a linha abaixo do nariz, abrangendo olhos, bochecha, nariz e orelhas, e ao tamanho do tórax, além de volume pulmonar reduzido. Tais fatores, juntamente com um aumento de tamanho das amígdalas, podem levar à apneia do sono obstrutiva, que necessita de um tratamento baseado na retirada desses tecidos, perda de peso e/ou utilização de um aparelho gerador de fluxo de ar para dormir.[2]


Para diagnosticar as complicações citadas, poderão ser realizados nos bebês exames neurológicos, tomografia ou ressonância magnética e polissonografia. Identificar e tratar esses problemas de forma precoce é fundamental para que eles não se agravem e, consequentemente, reduzir o risco de morte súbita.[3]


As diversas complicações que o paciente com acondroplasia podem vivenciar ao longo da vida deixam em evidência a necessidade de um ortopedista, neurologista, cardiologista e pneumologista, para garantir qualidade de vida a esses indivíduos. A acondroplasia está associada a custos médicos diretos decorrentes da gama de complicações clínicas graves que exigem o uso de recursos de saúde devido a múltiplos procedimentos invasivos, como cirurgias, que muitas vezes são necessárias; administração diária de vários medicamentos (como analgésico e antibióticos); ventilação noturna; fisioterapia ocupacional/ terapia da fala e monitoramento contínuo.[4]

 

Sobre a acondroplasia

A acondroplasia é uma displasia óssea, em que o gene FGFR3 modificado atua de forma exagerada, impede o crescimento normal e estimula um crescimento desproporcional de alguns ossos. Em geral, a altura média das mulheres adultas é de 124 a 129 cm, enquanto a dos homens adultos é de 131 a 136 cm.[5] Apesar de ser o tipo mais comum de nanismo, a acondroplasia é considerada uma doença rara, com incidência de 1 a cada 25.000 nascimentos[6]. Embora esse tipo de nanismo possa se manifestar na criança devido à herança do gene de algum dos pais, na realidade, em 80% dos casos, a criança nasce com a condição devido a uma nova mutação, mesmo que tenha pais com a estatura média. A chance de pais sem a condição terem outro filho com a doença é baixa, porém para os pais acondroplásicos, a porcentagem sobe para, no mínimo, 50%.4


A suspeita da acondroplasia pode acontecer ainda durante a gestação, normalmente no início do terceiro trimestre, a partir de uma ultrassonografia em que se observa o encurtamento de membros, como o fêmur, além do tamanho da cabeça. Entretanto, a confirmação é feita por meio de exame de DNA fetal livre de células ou da coleta de sangue pós-natal, para que seja constatada a presença da mutação no gene FGFR3.[7]


Por outro lado, é possível que a suspeita da condição seja levantada apenas após o nascimento da criança. Pais e profissionais de saúde devem estar atentos a sinais, como mãos em forma de tridente; encurtamento dos membros, com os braços e coxas menores do que os antebraços e pernas; macrocefalia com proeminência frontal; depressão da ponte nasal; e cifose lombar ou hiperlordose, observadas no primeiro ano de vida.[8],[9] Caso sejam detectadas essas manifestações, é necessário recorrer a um médico geneticista e a um pediatra, que ajudarão tanto na confirmação do diagnóstico, quanto na recomendação de outras especialidades médicas para acompanhar o paciente. Para mais informações acesse o link.

 

 

[1] Horton, W.A., J.G. Hall, and J.T. Hecht, Achondroplasia. The Lancet, 2007. 370(9582): p. 162-172. Available from: link.

[2] American Academy of Sleep Medicine, International classification of sleep disorders, revised: Diagnostic and coding manual. 2001: American Academy of Sleep Medicine. Available from: link

[3] Pauli RM. Achondroplasia: a comprehensiveclinicalreview. OrphanetJ RareDis. 2019 Jan 3;14(1):1.

[4]BioMarin. 111-501 Exploratory Analyses Report. 2020(T). BioMarin. 111-501 Observational Study Report. 2020(O).

[5] Bober, M. and A. Duker. Achondroplasia. 2013 [cited 2017 10/05]; Available from: link.

[6] Waller DK, Correa A, Vo TM, et al. The population-based prevalence of achondroplasia and thanatophoric dysplasia in selected regions of the US. Am J Med Genet A. 2008 Sep 15;146A(18):2385-9. doi: 10.1002/ajmg.a.32485

[7] Chitty LS, et al. Prenat Diagn. 2015;35:656--662. 2Terasawa S, et al. Congenit Anom (Kyoto). 2018.

[8] Langer LO, Rimoim DL. Achondroplasia in birth defects compedium. The National Foundation. 1979;2:34.

[9] Lima RLO, Silva MCP, Cervan MP, Costa RF. Acondroplasia: revisão sobre as características da doença. Arq Sanny Pesq Saúde. 2008;l(l):83-9


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