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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Diabetes: Nutrólogo do Hospital IGESP destaca a importância de hábitos saudáveis para prevenção e controle da doença

O Brasil é o sexto país do mundo com o maior número de pacientes com diabetes. São cerca de 15,7 milhões de pessoas convivendo com a doença, de acordo com a 10ª edição do Atlas do Diabetes, publicada pela Federação Internacional de Diabetes em dezembro de 2021. Dr. Andrea Bottoni, nutrólogo do Hospital IGESP, explica que existem dois tipos de diabetes:


Diabetes tipo 1
No diabetes tipo 1, que pode aparecer na infância, o pâncreas não produz ou produz insulina insuficiente para exercer sua ação de fazer com que a glicose entre nas células.



Diabetes tipo 2
Já no diabetes tipo 2, mais frequente em adultos e, geralmente, associado a um estilo de vida com hábitos não saudáveis, a insulina é produzida, mas não consegue fazer o efeito adequado para favorecer a entrada de glicose nas células. Assim, a glicose se eleva no sangue e estimula o pâncreas a produzir mais insulina. “A glicemia elevada, que pode ser avaliada por meio da dosagem dos níveis da glicose no exame de sangue, é um dos parâmetros para diagnosticar o diabetes”, esclarece.

A principal abordagem para a regulação do diabetes é manter os níveis normais de glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 avançado, a injeção subcutânea de insulina é necessária para controlar os níveis de glicose no sangue.

O diagnóstico precoce é essencial, já que se trata de uma doença complexa, que ao se tornar descompensada, pode gerar complicações como insuficiência renal, neuropatia diabética, problemas na visão e vasculares.

O nutrólogo ressalta que a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos, é importante para prevenir o diabetes tipo 2 e essencial para controlar o tipo 1, em conjunto com acompanhamento médico e uso de medicamentos.



Tratamentos alternativos

Há muitos anos, terapias alternativas para o tratamento do diabetes têm sido investigadas. Alguns métodos estão em ensaios clínicos e outros na fase pré-clínica. Uma recente pesquisa publicada no Jornal Internacional de Macromoléculas Biológicas mostrou que, no futuro, suplementos à base de quitosana podem ser alternativas para combater o diabetes.

Entretanto, atualmente, existem algumas limitações à recomendação da quitosana para o tratamento do diabetes, já que a eficácia antidiabética da quitosana depende do peso molecular, viscosidade e grau de desacetilação dessa substância.



Hospital IGESP


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