O Brasil é o sexto país do mundo com o maior número de pacientes com diabetes. São cerca de 15,7 milhões de pessoas convivendo com a doença, de acordo com a 10ª edição do Atlas do Diabetes, publicada pela Federação Internacional de Diabetes em dezembro de 2021. Dr. Andrea Bottoni, nutrólogo do Hospital IGESP, explica que existem dois tipos de diabetes:
Diabetes tipo 1
No diabetes tipo 1, que pode
aparecer na infância, o pâncreas não produz ou produz insulina insuficiente
para exercer sua ação de fazer com que a glicose entre nas células.
Diabetes tipo 2
Já no diabetes tipo 2, mais
frequente em adultos e, geralmente, associado a um estilo de vida com hábitos
não saudáveis, a insulina é produzida, mas não consegue fazer o efeito adequado
para favorecer a entrada de glicose nas células. Assim, a glicose se eleva no
sangue e estimula o pâncreas a produzir mais insulina. “A glicemia elevada, que
pode ser avaliada por meio da dosagem dos níveis da glicose no exame de sangue,
é um dos parâmetros para diagnosticar o diabetes”, esclarece.
A principal abordagem para a
regulação do diabetes é manter os níveis normais de glicose no sangue. No caso
do diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 avançado, a injeção subcutânea de insulina
é necessária para controlar os níveis de glicose no sangue.
O diagnóstico precoce é essencial,
já que se trata de uma doença complexa, que ao se tornar descompensada, pode
gerar complicações como insuficiência renal, neuropatia diabética, problemas na
visão e vasculares.
O nutrólogo ressalta que a adoção de
hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios
físicos, é importante para prevenir o diabetes tipo 2 e essencial para
controlar o tipo 1, em conjunto com acompanhamento médico e uso de
medicamentos.
Tratamentos alternativos
Há muitos anos, terapias alternativas
para o tratamento do diabetes têm sido investigadas. Alguns métodos estão em
ensaios clínicos e outros na fase pré-clínica. Uma recente pesquisa publicada
no Jornal Internacional de Macromoléculas Biológicas mostrou que, no futuro,
suplementos à base de quitosana podem ser alternativas para combater o
diabetes.
Entretanto, atualmente, existem
algumas limitações à recomendação da quitosana para o tratamento do diabetes,
já que a eficácia antidiabética da quitosana depende do peso molecular,
viscosidade e grau de desacetilação dessa substância.
Hospital
IGESP
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