Pesquisar no Blog

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

O documento fica disponível para download e impressão nos canais digitais do programa  

 

O novo calendário do licenciamento anual obrigatório conta com mudanças nos prazos para 2022. O cronograma definido Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), foi baseado no final das placas dos veículos, porém com início a partir de julho. Por exemplo: donos de veículos com placas terminadas em 1 e 2 devem regularizar a documentação até o dia 31 de julho de 2022. O calendário vai de julho a dezembro - exceto para caminhões e tratores, que têm prazos entre outubro e dezembro.  

O serviço é feito de maneira totalmente online com o número do Renavam, por meio de internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico dos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal).  

Após o pagamento, o documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ no portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) e no aplicativo Poupatempo Digital. Somente no último ano, em 2021, foram realizados cerca de 2,7 milhões de licenciamentos digitais nos canais digitais do programa. O serviço é um dos 190 disponíveis para ser realizados online no portal e app do Poupatempo.   

Além dos canais digitais do Poupatempo, os portais Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Senatran (https://portalservicos.senatran.serpro.gov.br/), e dos aplicativos Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT também podem ser utilizados para baixar e imprimir o documento. O motorista poderá imprimir em papel sulfite comum (A4-branca).  

A mudança de calendário vem ao encontro do aumento no número de parcelas no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2022, que estendeu o prazo de pagamento, de três para cinco parcelas começando em fevereiro deste ano.   

As novas condições e prazos para pagamento visam reduzir o impacto econômico causado pela pandemia na vida do motorista e garantir que ele ande com a documentação em dia.   

Em 2022, o valor da taxa para licenciar veículos usados é de R$ 144,86, independentemente do calendário de vencimento. E, assim como em 2021, não haverá cobrança de taxa do seguro DPVAT em 2022, conforme decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).  

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque 

  


 

Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão ou caminhão-trator 

 


O calendário fixa o prazo-limite para o pagamento regular do licenciamento, de acordo com o final da placa. Se não for realizado até o último dia útil do mês referente ao número final da placa, haverá incidência de multa e juros. A regra é a mesma: todos os débitos do veículo devem estar quitados.  

A falta de licenciamento é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como remoção do veículo ao pátio, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

  

Licenciamento antecipado   

Desde o dia 3 de janeiro de 2022, os motoristas já podem realizar o licenciamento antecipado. A providência é para todos os veículos, independentemente do final de placa. O serviço é oferecido pelos canais eletrônicos do Poupatempo e do Detran.SP para facilitar o pagamento do licenciamento junto com o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor), que poderá ser quitado em cota única, com desconto, ou parcelado, conforme vencimento definido pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.   

Quem não optar por essa modalidade, poderá aguardar o calendário de licenciamento anual, de acordo com o final da placa. 

 

Brasileira é espancada e abusada ao tentar atravessar a fronteira americana

Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, conta como esse problema é constante nas fronteiras do México e aconselha que brasileiros desistam dessa tática


A ida de brasileiros aos Estados Unidos através de métodos ilegais tem se tornando intensa nos últimos anos. Além de representar um forte perigo, dessa vez esse método causou mais uma vítima desse tipo de travessia.

A brasileira Jessiane Gonçalves, de 24 anos, arriscava há meses atravessar a fronteira do México com a ajuda de coiotes, mas foi deportada todas as vezes. Entretanto, na última semana, a imigrante foi sequestrada, amordaçada, amarrada e posteriormente violentada pelos próprios coiotes. Ela foi encontrada por um fazendeiro da região, que a levou para um hospital em Ciudad Juarez.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, frequentemente alerta em seus vídeos no YouTube o quanto esse tipo de travessia é extremamente perigosa, e pontua que a intenção da brasileira era realmente viver no país de maneira ilegal. “Jessiane queria entrar nos Estados Unidos para ficar. Se ela teve o visto de turismo ou de estudante negados, é porque o agente identificou durante a entrevista a real intenção. Com 24 anos, sem faculdade ou trabalho, dificilmente teria o visto concedido, porque é justamente nessa idade que muitos jovens querem tentar algo diferente ou buscar oportunidades em outro país. E os agentes sabem disso”, destaca.

O advogado relata alguns fatos que aconteceram após o sequestro da brasileira, mostrando que os coiotes querem apenas dinheiro. “Ela foi chantageada, pediram 14 mil dólares para família e, ao perceberem que não conseguiriam mais qualquer outra quantia, a espancaram, e acreditando que ela tinha morrido simplesmente a largaram na região do deserto”, lamenta Toledo.

Daniel pontua ainda que Jessiane poderia ter sofrido consequências ainda piores, tendo em vista o ambiente que a jovem estava. “É óbvio que ela não imaginava que poderia ser espancada, estuprada, sequestrada, que poderia morrer. Cobras, aranhas e escorpiões são extremamente comuns naquela região, ela provavelmente não colocou nada disso em consideração. Os coiotes na maioria dos casos são traficantes, seja de drogas, pessoas e até mesmo órgãos, então ela teve uma sorte imensa de não ser morta e ter seus órgãos extraídos”, revela.

Para o advogado, o futuro do Brasil pode ser nebuloso, mas ainda assim é importante que jovens brasileiros não busquem sair do país através da ilegalidade, e sim tentem mudar o atual cenário através do voto, pressionando governos para políticas públicas que realmente beneficiem o povo. “Colocar a vida em risco é inadmissível. As pessoas têm outros caminhos. Talvez votar de forma consciente seja o ideal, lutar para que o país realmente comece a se conscientizar politicamente”, finaliza Toledo.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Lee Toledo Law

https://leetoledolaw.com/

 

Não se calem: violência obstétrica é crime


Em razão de uma realidade, até então, pouco ou nada conhecida o relato sobre os supostos abusos sofridos durante o parto da influenciadora Shantal Verdelho repercutiu de forma emblemática. Isto porque, a atitude da influenciadora em relatar a violência sofrida não é comum, uma vez que as mulheres vítimas desse tipo de violência, na maioria das vezes, se quedam inertes. 

A violência obstétrica consiste na prática de procedimentos e condutas que desrespeitam e agridem a mulher durante a gestação, no pré-natal, parto, nascimento ou pós-parto. Pode ser caracterizada de forma psicológica, física, verbal ou de caráter sexual. Não necessariamente é o médico que comete, mas pode ser qualquer pessoa que presta assistência a mulher durante esse período. 

A violência física consiste em ações que incidem sobre o corpo da mulher, causando dor ou dano, como exemplo: a prática de um procedimento não autorizado pela gestante. Já a violência de caráter psicológica consiste em toda ação verbal ou comportamental que acarrete sentimentos de inferioridade, vulnerabilidade, abandono, medo etc. 

Já a violência obstétrica de caráter sexual se caracteriza como aquela ação imposta à mulher, violando sua intimidade ou pudor, incidindo sobre o senso de integralidade sexual e reprodutiva, mediante o acesso ou não aos órgãos sexuais e partes íntimas do seu corpo. 

Além do Código de Ética Médica, que impõe inúmeros deveres aos profissionais, a fim de zelar pelos direitos do paciente, é possível configurar alguns crimes do Código Penal à violência obstétrica, sendo eles: injúria, constrangimento ilegal, dano psicológico da vítima, divulgação de imagem de nudez, lesão corporal (leve, grave gravíssimo), dentre outros. 

No caso da influenciadora, o Ministério Público, a partir das denúncias, abriu investigação contra o médico para apurar sua conduta pelos possíveis crimes: dano psicológico da vítima, divulgação de imagens de nudez e crime de injúria. 

À luz das ponderações acima lançadas, é importante incentivar políticas públicas para permitir que as mulheres, cada vez mais, denunciem os abusos sofridos.
 

 

Mayra Maloffre Ribeiro Carrillo - sócia do Damiani Sociedade de Advogados, é advogada criminalista, especializada em Direito Penal Econômico e Europeu 

 

Lucie Antabi - advogada criminalista no Damiani Sociedade de Advogados

 

Nova lei da energia solar reduzirá conta de luz de milhares de brasileiros, diz ABSOLAR

Segundo análise da entidade, texto traz segurança jurídica ao manter as regras atuais até 2045 para os pioneiros e novos pedidos feitos nos próximos 12 meses

 
Comparação com mercados internacionais aponta condições favoráveis para o avanço da geração própria renovável no Brasil

 

Acaba de ser sancionada e publicada a lei para a geração própria de energia renovável no Brasil. Com regras claras e bem definidas, o texto cria um marco legal estável e equilibrado para o uso de fontes limpas e sustentáveis, como a solar fotovoltaica, na geração própria de eletricidade em residências, pequenos negócios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos. Também reforça a atratividade da tecnologia fotovoltaica para todos os consumidores brasileiros.
 
A avaliação é do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o dirigente, a nova Lei traz mais segurança jurídica ao setor e deve acelerar os investimentos em novos projetos fotovoltaicos pelo território nacional. “A geração própria de energia solar é atualmente uma das melhores alternativas para fugir das bandeiras tarifárias e, assim, aliviar o bolso do cidadão e do empresário neste período de escassez hídrica”, diz. “O crescimento do setor fotovoltaico é também fundamental para a retomada econômica e sustentável do País, pois trata-se de uma fonte que gera muitos empregos de qualidade, com uma energia limpa, abundante e acessível”, acrescenta.
 
O texto traz segurança jurídica ao manter as regras atuais até 2045 para os pioneiros e novos pedidos feitos nos próximos 12 meses. Também prevê um período de transição para quem entrar após os 12 meses com o pagamento escalonado da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD fio B). Além disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a ANEEL têm 18 meses, a partir da publicação da Lei, para estabelecer as diretrizes e a valoração dos custos e benefícios da geração distribuída a serem implementados após o período de transição.
 
Segundo análise da entidade, as regras brasileiras a serem estipuladas após o período de transição, com base nas diretrizes do CNPE e nos cálculos da ANEEL, terão impacto positivo na continuidade do crescimento de sistemas de geração própria no Brasil, devendo considerar de forma correta todos os benefícios que a geração própria proporciona ao sistema elétrico nacional, à sociedade brasileira e ao meio ambiente.
 
Para os novos sistemas de geração própria que protocolarem a solicitação de acesso até janeiro de 2023, as regras de compensação atuais serão mantidas até o final de 2045. Caso a solicitação de acesso seja feita entre janeiro e junho de 2023, haverá uma regra de transição com a cobrança gradual e progressiva da componente Fio B da TUSD até 2030. Já os sistemas que protocolarem no período seguinte também passarão por uma cobrança progressiva da TUSD, uma transição que durará apenas até 2028. Nos anos subsequentes, serão aplicadas as regras estabelecidas pela ANEEL seguindo as diretrizes definidas pelo CNPE.
 
Como as cobranças das componentes que remuneram a distribuição serão menores nos primeiros anos, o impacto no tempo de retorno sobre o investimento (payback) é suavizado para sistemas com prazo de implantação mais próximos. Para um sistema de geração própria de energia solar com 8,5 kWp, por exemplo, a diferença percebida após a aprovação do marco legal é pequena, variando entre 5 e 6 meses apenas.
 
“Por mais de dez anos, as regras brasileiras permitiram a compensação integral dos créditos de energia da geração própria renovável. Quando comparamos as novas regras brasileiras com as boas práticas internacionais, o Brasil fica bem posicionado no apoio à geração própria a partir de fontes renováveis”, comenta a vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, Bárbara Rubim.
 


Regras brasileiras têm condições mais favoráveis na comparação com mercados internacionais
 
Ao comparar as regras do Brasil e do estado da Califórnia (EUA) para sistemas com solicitação de acesso após 12 meses da publicação da Lei, até 2025, a compensação de créditos no território brasileiro será melhor que as regras atuais da Califórnia, já que o novo modelo de compensação de energia californiano poderá reduzir em 55% a 75% o valor do crédito de energia para um consumidor residencial médio com geração própria renovável.
 
Já em Nevada (EUA), estado que obteve destaque no crescimento da geração própria renovável, depois de manter regras similares às brasileiras entre 1997 e 2015, novas regras foram implementadas a partir de 2017, com etapas de transição para a compensação dos créditos de energia elétrica menos favoráveis do que as propostas pela nova lei no Brasil.
 
No caso da Holanda, está prevista uma mudança das regras de compensação de energia elétrica a partir de 2023, com um desconto de 9% ao ano na compensação dos créditos de energia elétrica e, em 2031, esse modelo será descontinuado.
 
Comparando as condições brasileiras com a transição que será feita na Holanda, o Brasil terá uma transição bem mais gradual (desconto de 4,1% ao ano no Brasil contra 9% ao ano na Holanda). Adicionalmente, o Brasil manterá uma atratividade maior que a da Holanda para novos sistemas de geração própria de energia renovável, mesmo a partir de 2023, quando os períodos de transição tiverem início em ambos os países.
 
“Assim, o marco legal brasileiro fortalece a diversidade e segurança de suprimento elétrico do País, ajudando a aliviar os efeitos da crise hídrica no setor elétrico, o que contribui para a redução da conta de luz de todos os consumidores. “Além de limpa e competitiva, a energia solar é rápida de implantar: um novo sistema solar de geração própria pode ser instalado em uma casa ou pequeno negócio em poucos dias, trazendo uma redução de até 90% nos gastos com a conta de luz”, aponta Rubim.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Janeiro Branco: Precisamos falar sobre a saúde mental dos pets

A campanha de conscientização sobre a importância da saúde mental, criada originalmente voltada para os humanos, hoje, pede mais atenção à saúde mental dos animais


O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco com o intuito de conscientizar sobre a importância da saúde mental, no entanto, pouco se fala sobre o bem-estar e os cuidados dos pets. Janeiro foi escolhido para tratar do tema saúde mental porque, geralmente, é o período em que as pessoas estão mais propensas a pensar em suas vidas, relações sociais e sentido existências, além de tirarem férias e aproveitarem seu momento de lazer. Mas você sabia que os bichinhos também ficam entediados e precisam ter uma rotina saudável que estimule sua mente e corpo?

Engano de quem pensa que os animais não precisam de cuidados com a saúde mental, já que, assim como nós, eles também podem sofrer de depressão, estresse e ansiedade. A exemplo temos a Síndrome de Ansiedade de Separação em Animais (Sasa), que afeta 17% dos cães, segundo estudo da Universidade de Helsingue, na Finlândia, e que, de acordo com pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), existe uma prevalência de 55% entre cachorros de apartamento. A síndrome também atinge gatos, pássaros, entre outros animais, e seus principais sintomas são apatia e automutilação.

De acordo com a médica veterinária e CEO da rede de franquias pet Clinicão, Monique Rodrigues, algumas das dicas básicas começam por estabelecer uma rotina para o animal.

- É importante evitar deixá-los sozinhos por grandes períodos e a utilização de alguns brinquedos também pode ser benéfica. Proporcionar uma socialização com seu pet, é essencial. Além de ser preciso estar sempre atento a seu pet, caso haja persistência no quadro de apatia, desinteresse em atividades em geral ou perda de apetite, um veterinário especializado deve ser consultado - conta a Dra. Monique.

Visando atender seu público de forma mais eficaz, a Clinicão decidiu criar o seu clube de assinatura para assessoria virtual e personalizada voltada a quem tem pet: a Clinicão Plus. Por meio da plataforma, os veterinários da clínica estarão conectados para tirarem dúvidas e postarem conteúdos exclusivos sobre o universo pet. As informações ilimitadas, e os conteúdos inéditos relacionados ao mundo animal estarão disponíveis por meio do WhatsApp em formato de foto, vídeo ou áudio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h.

Pensando na saúde mental, emocional e no bem-estar dos animais domésticos, está sendo desenvolvido cada vez mais serviços e produtos que auxiliam o tutor a atender as necessidades de seus pets. Temos como exemplo, a “gatificação” da casa, enriquecimento ambiental, treinos, agility, brinquedos de quebra-cabeça para cães e várias outras novidades no mercado. Além disso, o passeio diário com seu cachorro (em alguns casos, até com gatos, se treinados), é imprescindível para a saúde mental e física dos pets.

Um outro alerta que pode ser feito, é sobre deixar os gatos com acesso à rua. Através da campanha, é possível conscientizar sobre os malefícios desse hábito tão comum e como é importante o gato ficar protegido dentro de sua casa.

 

 

Clinicão

https://clinicao.com.br/

Veterinários alertam: Tutores devem fazer check-up nos pets antes de viagens

As famílias que vão viajar nas férias e não podem levar o pet devem escolher com muito cuidado o local onde o bichinho de estimação vai ficar. O primeiro passo é levar o animalzinho para uma consulta com médico veterinário, que deve ser feita antes e depois. 

“Essa atitude deve ser prioridade também se o pet for viajar com os tutores”, destaca a veterinária Camila Eckstein, responsável técnica da Bioclin Vet, uma das principais empresas da América Latina em produção de insumos para diagnóstico animal. “A visita é importante para verificar se a carteirinha de vacinação está atualizada, realizar exames preventivos e receber esclarecimentos sobre os cuidados necessários para cada destino, seja, esses por viagens aéreas ou terrestres”, conclui. 

Agora, se o pet não pode mesmo viajar com os tutores, Camila salienta que uma solução é a hospedagem em hotéis para animais ou instituições especializadas e, até mesmo em casas de família que aceitam hospedar, pontuando que o planejamento deve ser feito com antecedência e sugerindo que o tutor consulte indicações e experiências de amigos e familiares. “Conheça pessoalmente o local e leve o animal junto, de preferência. Observe o comportamento do seu pet em cada lugar e como ele é tratado em casa visita. Tudo para evitar momentos de estresse que podem desencadear doenças”, orienta. 

Seja qual for a situação, a consulta ao veterinário é fundamental pois apenas ele pode atestar a saúde do animal e certificar que o mesmo está apto para ficar na hospedagem ou viajar”, ressalta Camila. “Algumas empresas aéreas e rodoviárias costumam solicitar um atestado de saúde e conferir a caderneta de vacinas para liberar o pet e alguns hotéis e pousadas Pet Friedly podem pedir esse tipo de documento antes de liberar o acesso às dependências do local”, finaliza.


Verão: Cuidados com os pets em dias quentes

Divulgação/DogHero
Médicas veterinárias da DogHero e Petlove explicam como o calor interfere no bem-estar de cães e gatos

 

Essa é uma ótima época para aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Porém, assim como nós, os pets sofrem muito no verão e podem até mesmo passar mal. Para que eles também possam aproveitar os dias mais quentes, o tutor precisa estar atento aos cuidados especiais que a estação mais calorosa do ano exige.

Cães muito peludos e de regiões onde o inverno é bem rigoroso como o Husky siberiano, o São Bernardo, o Bernese e Chow Chow, tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como o Vira-lata (SRD), o Pinscher e o Dachshund. Raças de pets braquicefálicos (com focinho achatado) têm maior dificuldade de respirar e com isso também precisam de cuidados especiais em dias mais quentes, como Pug, Bulldog, o Boxer, Shih Tzu, entre outras. 

A médica veterinária Thaís Matos, da DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, explica que os cães não transpiram como os seres humanos, mas controlam a troca de calor do corpo e mantêm a temperatura ideal por meio da respiração. “Por isso, o ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que cãozinho brincou muito ou está cansado, mas também que ele pode estar com calor. Passar muito tempo ofegante com a linguinha para fora é o primeiro sinal de que o calor pode estar incomodando”. 

Outros sinais de que o pet está com calor são: deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre por locais cobertos ou com sombra. Thaís menciona ainda que pais e mães de pets precisam estar atentos aos passeios e fazer uso do protetor solar. “Cãezinhos com pelagem branca ou que têm pouco pelo na ponta das orelhas, no focinho, no rabo e nas patas precisam de protetor solar antes de serem expostos ao sol. Há protetores específicos para uso em animais, consulte sempre a recomendação do médico veterinário do seu pet”. 

“Os dias quentes estão cada vez mais intensos com o passar dos anos e isso reflete também na vida dos nossos pets. Assim como nós, é evidente que eles sentem o aumento da temperatura e alguns sofrem muito com isso, por isso, alguns produtos são essenciais para refrescar seu pet no calor”, declara Jade Petronilho, médica veterinária e coordenadora de conteúdo da Petlove.

O calor é muito prejudicial para os pets, pode causar hipertermia com consequências irreparáveis, como o óbito. “Como cães possuem pelagem e não possuem glândulas de suor, a sensação de calor é maior, por este motivo eles respiram pela boca, fazendo com que o ar frio entre e resfrie seu corpo, quanto mais ofegantes, mais calor estão sentindo”, explica Jade. 

O cuidado com as patas nos dias de calor também é essencial. “Reveja o horário de saída para passeios com seu cachorro, pois o chão pode estar muito quente e acabar queimando as patinhas do seu pet”, completa a coordenadora de conteúdo. Para finalizar, a profissional alerta a atenção redobrada para cães braquicefálicos, como é o caso dos Pugs e Bulldogs, que costumam ter problemas respiratórios agravados durante o verão. 

Pensando na saúde e bem-estar dos animais de estimação, as especialistas da DogHero e Petlove separaram algumas dicas, para que tutores e pets possam curtir juntos a estação mais esperada do ano. Confira!

 

Tapete gelado para os cães e gatos

Esse item já virou sucesso entre pets e seus tutores. O tapete gelado possui uma tecnologia diferenciada que ativa o “modo gelado” com o peso do corpo do pet. Não precisa de água, refrigeração ou eletricidade para ser ativado. São fáceis de guardar ou mesmo levar para uma viagem, pois são portáteis e dobráveis. O produto possui diferentes tamanhos e cores e pode ser encontrado em lojas especializadas para pets.

 

Fontes e bebedouros para refrescar os gatos

Quem tem um ou mais gatinhos em casa, sabe que mantê-los hidratados nem sempre é uma tarefa fácil e a ingestão de água é peça chave para manter o equilíbrio térmico dos pets. Por isso, tenha sempre vários locais com água disponível para eles. Uma opção que pode ajudar os pais e mães de pets nessa tarefa são os bebedouros e fontes automáticas, que mantêm a água fresca e estão sempre à disposição do bichano. O tutor pode optar por um modelo mais lúdico ou os mais comuns. Elas possuem design moderno e várias opções de cores, além de contarem com reservatórios com diferentes capacidades. São econômicas e vão garantir uma hidratação mais divertida para os gatos.

 

Brinquedos gelados para o pet se divertir

Para serem colocados na geladeira ou freezer, os brinquedos gelados são muito legais para cães que gostam de brincar bastante. O tutor pode escolher entre as diferentes opções de brinquedos. Não agride a saúde do pet. Auxilia na hidratação e no refrescar. Reduz a ansiedade, estresse e o calor. Ideal para brincadeiras entre o tutor e seu pet. É importante lembrar que nenhum brinquedo é 100% indestrutível e a brincadeira precisa ser monitorada. Brinquedos são recursos mais simples, baratos e práticos para proporcionar bem-estar físico e mental aos animais. Os brinquedos são instrumentos importantes no controle da ansiedade e instintos do seu peludinho. Destruir os brinquedos faz parte de um comportamento saudável, desde que seja supervisionado para que não engula nenhum pedaço e se machuque. É importante sempre verificar se o brinquedo escolhido está de acordo com o porte do seu pet e resistente o suficiente para ele.

 

Faça cubos de gelo para divertir e refrescar o pet

Vale mimar o pet com cubos de gelo em dias muito quentes, eles adoram e se divertem bastante enquanto se refrescam. O tutor pode preparar o cubo em forminhas de gelo comuns (com água potável) e oferecer ao pet. É uma diversão refrescante e econômica. Lembrando sempre de vigiar de perto a brincadeira e tomar cuidado com pets filhotes.

 

Bebedouros que deixam a água gelada

A água dos pets, quando exposta por muito tempo, fica quente, seguindo a temperatura ambiente. Por isso, existem no mercado alguns potes de água que a deixam sempre fresquinha. O produto vai ajudar a manter a água fresca e pronta para o rápido consumo. O bebedouro possui bolinhas internas em gel PSA que ao serem congeladas (no freezer) vão manter a temperatura da água baixa. Com isso a água do pet permanece fresca por muito mais tempo.


Humanizar seu cão. Isso é bom para ele?

Ter um cão em casa é, para a maioria das pessoas, sinônimo de companhia. Com eles, conseguimos desenvolver sentimentos muito importantes como afeto, cuidado e amor. Quando criado dentro de casa, o cão compartilha com você momentos de lazer e diversão. Mas é preciso sempre avaliar: estamos tratando realmente os cães como animais que são? Como evitar a humanização? 

Tratar um cachorro de forma humanizada pode prejudicar os comportamentos instintivos do animal e, com isso, gerar atitudes não sociáveis, agressivas e até destrutivas. E quando falo de humanização, estou falando de tratamentos que não são naturais a um cão.  Diversos vídeos viralizaram na internet com cenas em que cães são levados em passeios dentro de carrinhos de bebé. Esse é um exemplo de tratamento não-natural e acende um alerta sobre a forma como estamos tratando os cachorros. Os pequenos, pela facilidade de serem criados dentro de casa, são os mais propensos à agressividade justamente pela tendência a serem humanizados. 

 

Amor x respeito

 

Falo muito que devemos amar nossos cães como se fossem humanos, mas respeitá-los como cães. A eles devem ser dados os tratamentos que eles merecem, que vão ajudar no desenvolvimento e na  convivência. E não os que nós, humanos, achamos que eles querem. Ou ainda, como nós gostaríamos de ser tratados. Precisamos deixar nosso ego de lado. 

 

O cão é um animal com senso de pertencimento a um grupo, a uma matilha. A família pode ter esse papel. Mas é preciso ir além e estimular que ele crie laços com outros cães. E por isso o day care - serviço equivalente a uma escola - é tão importante. Nesse espaço, o cão compartilha espaços e brinquedos, aprende comandos e a conviver melhor dentro de um grupo. 

 

Uma rotina saudável

 

Um cão precisa de rotina, horários regulares e exercícios físicos. Se você mora em apartamento ou em casa que não tem um espaço grande, é muito importante que você ande com seu cachorro todos os dias por, pelo menos, 30 minutos, e não apenas o suficiente para o “xixi”. Mesmo as raças de focinho curto, que podem ter menos fôlego do que outras, precisam desse tempo mínimo para se exercitar. 

 

Fazer uma caminhada grande com o cachorro ou deixá-lo correr em um espaço adequado e seguro garantem que ele gaste energia. O exercício diminui a agressividade e a ansiedade, deixando o cão mais calmo e menos bagunceiro dentro de casa.

 

Outro ponto importante na criação de um cachorro são os exercícios mentais. Um que eu recomendo é esconder comida ou o petisco favorito dele em algum objeto. Uma dica: faça alguns furos em uma garrafa pet e coloque os petiscos ali dentro. O cão vai precisar pensar em como tirar o alimento dali e ainda vai gastar energia. Brinquedos próprios para cães, como cordas e bolas, são ótimos para essa finalidade também.

 

No treinamento de cães, é fundamental que punição e recompensa sejam bem distintas. Como exemplo, não se deve dar carinho após um mau comportamento. O cão pode entender que é uma recompensa e repetir. Da mesma forma, não se deve dar uma punição somente porque você está cansado e não quer interagir com ele. O cachorro precisa de confiança e liderança. Ele não pode ter medo de você.

 

E quando falo em punição, estou dizendo sobre atitudes de repressão, como um gesto ou uma expressão falada em tom de voz firme. Nunca, em hipótese nenhuma, um cão deve ser agredido.

 

Por mais amor e afeto que você tenha pelo seu cão, ele não é uma pessoa. Não significa que você não possa demonstrar carinho, fazer um afago, abraçar. Você pode e deve. Mas até para essa demonstração de amor o cão precisa de rotina e o tutor, de conhecimento. Cada raça tem uma especificidade. Então, sempre que possível, procure um profissional para te orientar sobre a melhor educação para seu cão.

 *A empresária Luisa Pires faz, há mais de 20 anos, atendimento comportamental de cães, chegando a trabalhar com Raquel Hama, proprietária da Dog Resort — responsável por criar o sistema de daycare no Brasil —, e com o famoso Dr. Pet (Alexandre Rossi), além de ter feito treinamento, nos Estados Unidos, com Cesar Millan, conhecido internacionalmente como “encantador de cães”. Em 2010, ela criou o Centro Educacional para Cães Aufabeto, em Belo Horizonte.

 


Luisa Pires - Fundadora do Centro Educacional para Cães Aufabeto


Balance revela 5 dicas para lidar com a Ansiedade de Separação dos Pets

Marca de ração premium especial para cães e gatos da BRF alerta para os cuidados com os bichinhos durante a retomada das atividades externas de seus tutores

 

Sabemos o quão intensa é a histórica relação afetiva entre os humanos e os pets. A pandemia, e o consequente isolamento social, aproximou ainda mais os bichinhos de seus tutores, fortalecendo esse vínculo. Mas, por outro lado, tendo em vista o retorno gradual das atividades profissionais e do cotidiano das pessoas, um tema tem ganhado cada vez mais relevância: a ‘Ansiedade da Separação’. 

“Transtorno comum em muitos cães e gatos que sofrem com a ausência de seu tutor, a Ansiedade da Separação é capaz de aflorar nos pets sentimentos como solidão, apatia, falta de vontade de comer e brincar. Além disso, o transtorno estimula comportamentos considerados ‘comuns’ por seus tutores, mas que na verdade podem não ser, como uivos, choros, destruição de objetos da residência, espera em frente à porta de casa, dentre outros”, explica Cleber Santos, especialista em comportamento animal de Balance. 

Ainda segundo Cleber, a necessidade de fazer parte de um grupo se intensifica com a separação, incentivando atitudes que demonstram uma carência excessiva – motivo de alerta para os tutores. 

Com o intuito de ajudar a tornar esse período de distanciamento menos sofrido e traumático para os pets e seus tutores, Balance reuniu as seguintes dicas de seus especialistas:

 

1. Estimule a alimentação com brinquedos de enriquecimento ambiental para simular uma caça, com isso eles ficarão entretidos por mais tempo e terão uma digestão melhor.

 

2. Comece a sair de casa (ou mesmo do cômodo) de forma gradativa, comece com 10 minutos e aumente aos poucos, para que os pets entendam que você vai voltar, diminuindo a sensação de abandono. Este treino pode ser feito em um fim de semana ou momentos que a família tenha mais tempo.

 

3. Sempre que sair deixe vários brinquedos para eles, alguns inclusive recheados com petiscos e biscoitos balanceados, para que tenham atividades durante o dia.

 

4. Leve-os para parques e caminhadas, de preferência duas vezes ao dia, para socializar com outros pets e gastar energia. A dica do passeio também vale para gatos! Embora não seja comum, gatinhos adoram passear na coleira, farejar e descobrir o mundo lá fora!

 

5. Leve-os para creche ou hotel, para que aprendam a interagir com outros animais, gastem energia e criem uma rotina com outras pessoas, fazendo com que diminua essa dependência de seus tutores. No caso de gatos mais introspectivos, existem os chamados Pet Sitter, uma pessoa que disponibiliza seu espaço ou seu tempo para ficar com o animal.

 

Retomada da Convivência 

Com a gradual retomada das atividades, os pets podem estranhar sair às ruas devido ao longo período dentro de casa. “Hoje, alguns animais podem se assustar com barulhos de ônibus, motos e carros em alta velocidade, por exemplo. A dificuldade em se relacionar com outros animais também pode ocorrer. Isso varia de espécie para espécie, algumas são mais afetadas e outras nem tanto. Por isso, é importante respeitarmos as especificidades de cada um e levá-los a lugares apropriados”, analisa Cleber. 

A Ansiedade de Separação também pode afetar a alimentação dos pets. Geralmente os animais, especialmente os cachorros, possuem um grande apetite, mas a angústia e a solidão podem diminuir o ímpeto deles por comida. Segundo o especialista de Balance, é importante os tutores ficarem de olho na possível de perda de peso e escore corporal deles. “O transtorno pode afetar, ainda, a forma como eles ingerem os alimentos. Comer muito rápido, praticamente engolindo tudo, é prejudicial para absorção dos nutrientes. Para tornar a alimentação mais lenta e saudável, recomenda-se, por exemplo, espalhar a ração pelo chão da casa a fim de estimular o forrageio dos grãos”, pontua o especialista.

 

Sono perturbado: como alcançar o descanso?

Seja insônia ou bruxismo, é possível lidar com o problema


O sono pode ser algo natural para a maioria, mas também delicado para grande parte da população. Só no Brasil, são mais de 2 milhões de casos de insônia por ano. Outros problemas como ansiedade ou bruxismo também costumam atrapalhar muito e podem estar interligados.

“Com causas orgânicas ou psíquicas, pode parecer impossível dormir quando se tem insônia e ou bruxismo, já que à noite os olhos nunca pesam e de dia há uma sonolência persistente” afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

No bruxismo, durante o sono há um apertamento da mandíbula que pode ser tão forte a ponto de causar desgaste nos dentes. Geralmente, o paciente sofre com estresse no dia a dia, irritabilidade e nervosismo.

Para ambos, é possível começar o diagnóstico com a poli-sonografia, exame que monitora o paciente enquanto dorme. A ansiedade pode acompanhar ou então ser uma das causas.

“O acompanhamento psicológico e remédios prescritos ajudam a tratar os sintomas, mas para tratar a causa do problema e resolver seus problemas para dormir, hipnose pode ser a solução”, afirma a hipnóloga.

Atuando diretamente no subconsciente, a hipnose pode diminuir as reações negativas que estão causando a insônia ou o bruxismo, liberando o estresse do paciente para que ele se sinta mais tranquilo na hora de dormir.

“O hipnoterapeuta pode ensinar a autohipnose para ser praticada em casa todos os dias antes de dormir, certamente ajudará muito para relaxar e ter uma noite tranquila!”, afirma Madalena.

“Nós nos sabotamos com comportamentos destrutivos que afetam o descanso. A hipnose pode provocar desde mudanças de comportamento até a interpretação sobre a vida, proporcionando ao paciente paz no fim do dia”, finaliza Madalena.

 

 

Madalena Feliciano - Gestora de Carreira

https://madalenafeliciano.com.br/

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/

madalena@ipcoaching.com.br

www.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

 

H3N2: Conheça a nova gripe em circulação no Brasil

O que você precisa saber sobre o novo surto de gripe

 

Quando falamos em gripe, estamos no referindo às infecções causadas pelo vírus Influenza, o qual apresenta subtipos denominados A, B e C, de acordo com as características genéticas dele. As letras H e N que classificam os vírus da gripe se referem às variantes de duas proteínas importantes para a infecção: H - Hemaglutinina; N - Neuroaminidase. Essas proteínas sofrem mutação com menor intensidade, porém quando o fazem geralmente são responsáveis por grandes surtos de gripe como Gripe Espanhola, em 1918, causada pelo H1N1; e Gripe Asiática, em 1957, causa pelo H2N2. Conforme são observadas mudanças na estrutura dessas proteínas, recebem numerações, tais como H1N1 ou H2N2. Nos recentes surtos de gripe, foi verificada a infecção pelo subtipo Influenza A (H3N2). 

De acordo com o infectologista Marcelo Eichholzer, docente de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), os sintomas da H3N2 são semelhantes aos da gripe causada por outras cepas e a incubação pode ser de 12h a três dias. “Geralmente o início do quadro é súbito com mal-estar, calafrios, tremores, dores de cabeça, dores no corpo, febre e perda de apetite. Evolui com coriza, dor de garganta e tosse seca. Em alguns casos, apresenta complicações como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com pneumonite viral com fôlego curto e rápido, baixa da oxigenação (queda da saturação) e pode causar infecções bacterianas secundárias, além de potencializar descompensações de doenças crônicas cardiopulmonares como asma, insuficiência cardíaca, doenças reumatológicas, renais, hepáticas e etc.”. 

Marcelo Eichholzer afirma que a efetividade da vacina da gripe é entre 60% e 80% dos vacinados. O material antigênico é disponibilizado de acordo com as variantes circulantes em cada ano e protege contra a Influenza A H1N1, H2N2, H3N2 (cepa Hong Kong) e Influenza B, no entanto, a cepa atualmente circulante e responsável por esse surto é a H3N2 (cepa Darwin) que não está presente na vacina de 2021, mas está sendo adicionada na vacina para 2022. Além disso, comenta que em 2021 houve uma baixa adesão da vacinação da gripe por conta da epidemia e vacinação contra covid-19, o que favorece outras cepas também estarem circulando. 

A imunologista Camila Sacchelli, professora de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, diz que a vacina tem eficácia distinta para cada subtipo, sendo em geral mais baixa para o H3N2. De todo modo, estamos sempre expostos a todos eles e a vacina tem reduzido bastante a ocorrência de internações e mortes por gripe, principalmente em crianças e idosos.  

Sacchelli pontua que é importante considerar a pandemia da covid-19, pois influenciou negativamente a cobertura vacinal de outras doenças, incluindo a gripe. “Tanto o isolamento quanto o medo gerado por notícias falsas provocaram uma redução importante na cobertura vacinal, tanto de crianças e idosos, cobertos pela campanha nacional, como de adultos saudáveis, que em geral se vacinam para gripe em clínicas particulares. No ano passado, o governo inclusive liberou a vacina gratuitamente a toda população, visando aumentar a imunidade”. 

O infectologista da Fempar destaca que o Instituto Butantan, que produz a vacina no Brasil, já está incluindo a cepa Darwin para a vacina deste ano, que será distribuída no SUS em todos os municípios e seguirá o calendário vacinal normalmente. A imunologista explica que o Brasil inicia a campanha de vacinação de gripe em abril/maio, período que antecede o inverno, quando a permanência em lugares fechados aumenta a incidência da doença, e que o Butantan informou que disponibilizará a nova vacina para o governo em março de 2022.

 

Como não confundir covid-19 com H3N2 

A orientação dos profissionais do Mackenzie é de que, frente ao aparecimento dos sintomas, o indivíduo busque atendimento médico para o diagnóstico laboratorial diferencial e faça o isolamento, independente da infecção. A nova cepa do coronavírus, a ômicron, está em ampla disseminação, e acaba por se confundir com sintomas gripais, principalmente com a população já vacinada. Os sintomas são semelhantes entre as duas doenças e causa confusão diagnóstica, então se faz necessário utilizar testes específicos, geralmente PCR e antígenos, para encontrar essa resposta, visto que somente clinicamente não é possível fazer a diferenciação. 

A transmissão da gripe se dá por gotículas durante a fala, respiração, tosse, espirros e por contato com secreções. Para se proteger, é preciso adotar e manter a tão falada etiqueta respiratória difundida durante o surto de SARS-COV2, como: manter ambientes arejados, cobrir a boca ao espirrar (de preferência com antebraço), limpeza das mãos com água e sabão ou álcool gel, evitar contato com mucosas (olhos, nariz, boca), manter distanciamento e evitar aglomerações. A vacinação continua sendo a melhor arma para prevenção. Como é uma doença de transmissão aérea/contato, as mesmas medidas que já estávamos tomando para a covid-19 também previnem a gripe. 

Não é motivo para pânico. Medidas simples podem ajudar muito na prevenção e no tratamento da doença. Além da etiqueta respiratória, caso alguém tenha os sintomas, deverá procurar assistência o mais breve possível para que seja diagnosticado corretamente, visto que há medicações que são efetivas para o tratamento da gripe quando iniciadas nas primeiras 72h do início dos sintomas. É necessário assumir uma postura responsável, a prevenção depende muito mais das ações individuais do que qualquer outra. A vacina ajuda, mas pode não impedir a infecção e a transmissão.


Infectologista do GRAACC alerta para similaridade entre gripe, resfriado e Covid-19

 Com o aumento no número de casos de gripe, e a nova variante Ômicron, pais e responsáveis devem ficar atentos aos sintomas nas crianças

 

O aumento de casos de gripe e resfriados, em meio à pandemia de Covid-19 e da nova variante Ômicron, acende um sinal de alerta, principalmente para a saúde das crianças e adolescentes em tratamento de câncer. O Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, ressalta a importância de pais e responsáveis de redobrar os cuidados e ficarem atentos aos sintomas gripais. Mas, afinal, como diferenciar cada uma das enfermidades? 

O vírus da gripe que está circulando no momento é o H3N2; já o da Covid-19 é o Sars-Cov-2, em ambos o alvo é o sistema respiratório e causam sintomas bastante semelhantes, que incluem: tosse, coriza, febre, cansaço, dores pelo corpo, falta de ar e, em alguns casos, náusea e diarreia. 

“Pacientes oncológicos são os mais vulneráveis a estas infecções. Por isso, a proteção contra influenza, através da vacinação, é mandatória. As consequências diretas e indiretas da infecção por esses agentes impactam o diagnóstico de crianças e jovens, principalmente os que estão em tratamento de câncer”, destaca Dra. Fabianne Carlesse, infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC.

 

Orientações importantes

  • O uso de máscara é fundamental, assim como respeitar o distanciamento e evitar aglomerações;
  • Procurar atendimento médico tão logo apreça os primeiros sintomas gripais;
  • Hidratação também é uma maneira de prevenir gripes e resfriados, por isso beba de 1,5L a 2L de água todos os dias;
  • Higienizar as mãos com álcool em gel e lavar as mãos com água e sabão sempre que possível;
  • Evite coçar olhos, nariz e levar a mão à boca.

 


Hospital do GRAACC


Nutricionista orienta sobre alimentação e hidratação no alto verão

Consumo de água, frutas e verduras que ajudam na hidratação e reposição de eletrólitos é a recomendação de especialista

 

Com a chegada do mês de janeiro, as altas temperaturas tornam necessários alguns cuidados com a alimentação e, principalmente, com a hidratação. O nutricionista Rodrigo Rüegg explica que, com o aumento da temperatura no corpo, o organismo produz mais suor na tentativa de equilibrar o excesso de calor, e é importante repor a água e os eletrólitos que são eliminados nesse processo.  

“A melhor forma de fazer isso é aumentando o consumo de água, sucos e chás, desde que não sejam cafeinados, porque esses podem levar a uma desidratação maior”, orienta o profissional. Frutas, verduras e legumes da estação também são recomendados para ajudar na reposição das vitaminas e minerais. 

Alimentos como abacaxi, acerola, coco verde, laranja, manga, melão, melancia e uva estão mais baratos devido à sazonalidade, assim como chuchu, tomate, quiabo, abobrinha, brócolis, coentro, rabanete, rúcula, acelga e repolho. 

Segundo Rodrigo, que também é docente do curso de Nutrição na Estácio, o consumo desses alimentos não é uma orientação específica para apenas uma estação: as recomendações de alimentação saudável devem ser adotadas por todo ano. “Além da ingestão de água, de frutas e verduras, é sempre benéfica a redução de consumo de frituras e de alimentos muito açucarados, que deve seguir ao longo de todo o ano”, aconselha. 

De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), a sensação térmica está 2,5°C mais alta nessa temporada, graças à umidade relativa do ar, que tem variado entre 75% e 85% nesse verão. Em épocas de temperaturas mais altas é também comum o aumento do consumo de bebidas alcoólicas geladas, como cervejas e drinks. Em relação a isso, o profissional faz um alerta. 

“O grande problema é que o álcool presente nessas bebidas inibe o hormônio antidiurético, o que faz com que a gente perca bastante água na urina, principalmente. Isso associado ao excesso da produção de suor pode acarretar na desidratação que é tão comum no dia posterior, como a famosa ‘ressaca’. Então a recomendação é que se for beber uma lata de cerveja, por exemplo, consuma também um copo de água para minimizar a desidratação, mas evidentemente também é preciso cuidado com o excesso de bebidas alcoólicas que trazem outros problemas de saúde”, adverte Rodrigo. 

Outro ponto de atenção deve ser o risco de infecção ou intoxicação alimentar. No verão, o consumidor deve ficar atento às condições higiênicas do estabelecimento em que está adquirindo a comida.  

Rodrigo orienta ainda para sempre observar as questões básicas de higiene: se o armazenamento dos alimentos é feito em locais apropriados e refrigerados, se há torneiras para lavar os utensílios e, na praia principalmente, se o manipulador do alimento é o mesmo que manipula o dinheiro, o que não deve ocorrer.

 

Estácio

https://estacio.br/


Posts mais acessados