Data deve injetar mais de R$ 68 bilhões na economia brasileira
Segundo pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), as compras de Natal devem movimentar 68,4 bilhões na economia do país, considerando e-commerce e lojas físicas. O levantamento aponta que cerca de 123 milhões de brasileiros pretendem fazer compras por conta do Natal, uma das datas mais importantes do varejo brasileiro, sendo que 77% dos consumidores desejam presentear esse ano.
Contudo, com o grande crescimento do e-commerce desde o início das restrições da pandemia, a tendência é que grande parte desses consumidores mantenha como prioridade as compras online, sendo que, em média, 67% dos presentes serão comprados pela internet. Entre os itens mais procurados estão: Moda / Roupas – 61%, Brinquedos – 37%, Perfumes / Cosméticos – 36%, Calçados – 36% e Acessórios – 24%.
Natal e logística caminham lado a lado, pois a entrega do produto ao cliente final depende de todo o processo logístico, ou seja: separação da carga, emissão da nota fiscal, preparo da embalagem para envio, postagem, transporte e, por fim, entrega.
Como
foi possível notar nos dados acima, as vendas digitais prometem seguir em alta
este ano, ou seja, uma demanda solicitando entrega completa, para o cliente
certo, dentro do prazo combinado, em sua quantidade pedida e com um custo
ideal. Para garantir isso, é essencial ficar atento a alguns pontos como os
destacados por Denny Mews, CEO da CargOn,
logtech que atua como operador logístico digital:
1)
Prazos realistas - Natal e logística envolvem todo
processo já citado acima de emissão da nota, embalagem da carga, postagem e
transporte. Quando acontece uma alta dos pedidos, é possível que esse processo
se torne mais longo que o normal, então, repasse prazos realistas ao seu
cliente;
2)
Transparência - Como já dito, e-commerces e operadores
logísticos precisam entregar prazos realistas aos consumidores finais, isso faz
parte do processo de transparência em todo processo, desde os prazos realistas,
até a quantidade de produtos nos estoques e promoções reais;
3)
Rotas estruturadas - Envolvem o melhor caminho, tempo
otimizado, estratégias para imprevistos na estrada, cálculo do custo correto da
entrega e satisfação do cliente. Automatizar esse processo durante o Natal é
uma ótima opção para garantir a eficácia de todos esses pontos;
4)
Monitoramento da carga - Usando a tecnologia de softwares é
possível saber onde estão os motoristas em tempo real, quais pedidos já foram
entregues, a previsão de entrega dos pedidos que estão em rota e o tempo de
parada em cada endereço. A Inteligência Artificial é uma forte aliada entre
Natal e logística;
5)
Status da entrega para o cliente - Outro ótimo benefício do monitoramento
de carga é repassar o status da entrega para o cliente, que faz o olho dele
brilhar ao ler sua notificação de “Seu pedido saiu para entrega” e pode reduzir
as reentregas, pois ele sabe que seu pedido está para chegar, então ele se
mantém em casa para o receber;
6)
Logística reversa - As trocas e devoluções são muito comuns
e podem ser mais altas no período de Natal, então é necessário se preparar para
esse cenário de logística reversa;
7)
Custos de frete - Por fim, não existe frete grátis para
quem é do varejo. Então, se você for usar essa opção, preste atenção no cálculo
do impacto que isso pode ter para você. Considere também que veículos
autônomos, por exemplo, estarão mais caros, pois todos solicitarão seus
serviços.
“No
Natal, a logística é protagonista. Se ocorrer tudo bem, com prazos sendo
cumpridos, ela garante a satisfação das vendas e confiança no negócio. Porém,
atrasos, falta de cuidado e poucas informações sobre o status da compra ao
cliente final podem manchar a reputação do negócio”, finaliza Mews.
CargOn