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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Dezembro Verde para a conscientização sobre a paralisia cerebral não deve ser esquecido

No mundo existem aproximadamente 17 milhões de pessoas com paralisia cerebral e 350 milhões estão ligadas a uma criança ou um adulto com PC

 

A pandemia do coronavírus roubou completamente a atenção da população mundial, fazendo com que outras doenças ou condições sejam deixadas para o segundo plano. Nos últimos anos, dezembro ganhou a cor verde (Dezembro Verde) para conscientizar a sociedade sobre a importância de entender e aceitar as pessoas com paralisia cerebral. Em 2020, apesar das adversidades, essa missão tão importante deve ter continuidade.  

A paralisia cerebral (PC) é, por definição, uma lesão no cérebro em desenvolvimento que pode ter acontecido ainda no ventre materno, no nascimento ou após, até os dois anos de vida. Essa condição pode levar a alterações do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e do tônus muscular. As desordens motoras são geralmente acompanhadas por alterações na cognição, comunicação, comportamento, epilepsia e problemas musculares e ósseos.  

Segundo o médico ortopedista pediátrico David Nordon, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com neurologista, pediatra, oftalmologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, educador físico, nutricionista, além do ortopedista são essenciais para a melhor qualidade de vida da criança com paralisia cerebral.   

“A medicina avança e com ela os tratamentos que possibilitam mais bem-estar e qualidade de vida. Hoje temos terapias alternativas para o tratamento da espasticidade - aumento involuntário da contração muscular -, que compromete o movimento ao enrijecer qualquer músculo do corpo humano. Uma delas é a infiltração com a toxina botulínica, indicada para crianças pequenas ou casos mais leves de rigidez. O procedimento também permite perceber quais serão os efeitos da cirurgia, caso seja necessária. A toxina desativa a musculatura temporariamente. É como se tivéssemos feito a cirurgia sem fazer. No entanto, com a pandemia, muitos pacientes foram privados dos seus tratamentos, apresentando regressões. As cirurgias e aplicações de toxina botulínica também foram postergadas”, lamenta Nordon.  

“Há diversas técnicas complementares que ainda não têm comprovação de eficácia, como acupuntura ou vestimentas terapêuticas. Porém, a regra é: se não faz mal para a criança nem para o cuidador, pode tentar”, afirma. Um exemplo, segundo o médico, é a equoterapia (terapia com cavalos), que auxilia, mas não pode ser feita por quem tem os quadris fora do lugar, pois causa dor. 

As cirurgias ortopédicas também contribuem positivamente, principalmente quando realizadas para a melhora da contratura dos membros inferiores. O procedimento tem por finalidade promover benefícios funcionais e será colaborativo no sentido de diminuir os comprometimentos da espasticidade. “Intervenções cirúrgicas devem ser realizadas quando se esgotam as possibilidades de um tratamento menos invasivo aos pacientes. Na paralisia cerebral, nosso objetivo é melhorar a capacidade de a criança deambular (modo de caminhar) ou trazer mais conforto, tanto para a criança quanto para o cuidador”, afirma Nordon.  

O médico também alerta para a luxação do quadril em pacientes com PC, que acontece devido à contratura muscular dos quadris. “Crianças tetraplégicas espásticas (com musculatura rígida, sem movimento) são as que apresentam maior risco de luxação. A dor no quadril ocorre principalmente nos momentos de movimentação. A luxação na paralisia cerebral é um fator de grande preocupação, que merece atenção precoce e contínua”, afirma Nordon. 

No mundo existem aproximadamente 17 milhões de pessoas com paralisia cerebral e 350 milhões estão intimamente ligadas a uma criança ou um adulto com PC, os dados são do movimento internacional World Cerebral Palsy Day. No entanto, no Brasil, não há pesquisa recente sobre o cenário. A doença apresenta-se em distintas variações e está diretamente relacionada à extensão do dano neurológico: lesões mais extensas do cérebro tendem a causar quadros mais graves. Os diferentes graus de comprometimento motor e cognitivo podem levar a um leve acometimento com pequenos déficits neurológicos até a casos graves, com grandes restrições à mobilização e dificuldade de posicionamento em cadeira de rodas ou cama e comprometimento cognitivo associado.  

“Olhar com reverência e entender a condição dessas pessoas é o primeiro passo para uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. Não podemos nos esquecer de que a criança com paralisia também compreende o mundo e tem sentimentos. Por esse motivo, movimentos como o Dezembro Verde são bem-vindos e extremamente necessários. A pessoa com paralisia cerebral precisa de acompanhamento profissional e deve ser colocada em reabilitação o mais breve possível. A medicina faz a sua parte em pesquisas, estudos e desenvolvimento de novas terapias. Os pais, a sociedade e as autoridades governamentais devem também cumprir a sua parte”, diz Nordon. Segundo ele, recentemente, na Holanda, teve início o desenvolvimento de um útero artificial para bebês que nascem muito prematuros, de 24 semanas. “Nos últimos anos, vimos uma mudança de padrão: as crianças têm paralisia cerebral porque conseguimos salvar as que nascem cedo demais, e a prematuridade tem seus custos. O útero artificial pode mudar isto”, finaliza, de forma otimista, o ortopedista pediátrico.


Nem tudo é insônia, o problema pode ser a apneia

Especialistas advertem: nem sempre a dificuldade para dormir significa insônia, o diagnóstico pode ser apneia


Problemas na hora de dormir estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. A pandemia potencializou a falta de sono do brasileiro que, por vezes, acredita estar sofrendo de insônia.

Entretanto, ter dificuldade para dormir não necessariamente significa que a pessoa está com insônia, já que existem diversas causas que podem levar a um sono de má qualidade, entre elas, a apneia.

Segundo o médico do sono e psiquiatra da Vigilantes do Sono, Caio Bonadio, é importante que a pessoa com problemas de sono procure ajuda para receber o diagnóstico correto. "As noites em claro e a dificuldade para dormir geralmente são associadas com o quadro de insônia. No entanto, esses problemas podem estar atrelados a outras questões, exigindo um diagnóstico de um profissional e, consequentemente, um tratamento adequado" ressalta o médico.

Segundo um estudo da Lancet, uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo, quase 1 bilhão de pessoas são afetadas com apneia obstrutiva do sono. Os principais afetados estão na China, EUA, Brasil e Índia.

"Uma coisa que me assusta na apneia é como ela é comum. E muitas pessoas são bastantes resistentes em fazer uma polissonografia", alerta o Dr. Geraldo Lorenzi-Filho, pneumologista e médico do sono da Biologix.

Dados coletados pela Vigilantes mostram que cerca de 58% dos pacientes com apneia têm insônia. "A apneia é um distúrbio respiratório do sono. Ela dificulta sua noite de sono, fazendo com que a pessoa desperte algumas vezes a cada interrupção de fluxo de ar na via aérea superior. Em alguns casos, os pacientes podem desenvolver a insônia junto com a apneia, que é um quadro mais grave", explica Bonadio.

"A pessoa pode acordar diversas vezes durante a noite e ela não percebe. Ela fica sonolenta no dia seguinte e isso pode ser confundido com sintomas depressivos", complementa Lorenzi-Filho.

Com uma solução que alia Ciência Comportamental e Inteligência Artificial (AI), a Vigilantes do Sono é o primeiro programa digital voltado para pessoas com insônia no Brasil. A startup desenvolveu um aplicativo próprio, contendo o método que auxilia na mudança de comportamentos, proporcionando a quem tem dificuldades para dormir uma melhora efetiva na qualidade do sono, independente do uso de medicamentos.

 


Vigilantes do Sono

https://www.vigilantesdosono.com/

 

Biologix

https://www.biologix.com.br/


Especialista do HSANP fala sobre como câncer na terceira idade pode ser evitado

Doença acomete cerca de 5,6% da população brasileira de idosos e pode ser evitada com estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular


O câncer é uma patologia de causa ainda desconhecida, porém, há fatores que podem colaborar para o seu desenvolvimento. No caso dos idosos, os tumores podem surgir devido aos maus hábitos e estilo de vida inadequado. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) , quem tem mais de 65 anos é 11 vezes mais propenso a desenvolver uma doença cancerígena do que pessoas com idade inferior. De acordo com os dados do Ministério da Saúde , a prevalência de câncer na terceira idade é de 5,6%, o que corresponde a aproximadamente 1.473.727 de idosos na população brasileira.

Para José Carlos Vilela, geriatra do hospital HSANP, não existem sintomas específicos para essa patologia. "É preciso acompanhamento médico de rotina e rastreamento para algum tipo específico de tumor quando têm casos na família. No geral, os tumores que apresentam maior índice de casos familiares são os de intestino, estômago e mama. Por isso, a partir da quinta década de vida o rastreio deverá ser iniciado com exames específicos", explica.

De forma geral, os tumores não dão muita pista sobre seu aparecimento enquanto está precoce, apenas em fases mais adiantadas surgem alguns sintomas como emagrecimento, fraqueza no corpo, cansaço, anemia, presença de gânglios no pescoço, axilas, virilha ou outras regiões. "Em especial o tumor de intestino permanece muito tempo sem dar sinal, mas a alteração do hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, fezes finas, emagrecimento e mau hálito são sintomas que chamam atenção para tumores do tubo intestinal, que compreendem da boca passando por esôfago, estômago, intestino até o reto" alerta.

"Falta de ar, tosse com presença ou não de sangue, chiado no peito, dor torácica são sintomas que chamam atenção de doenças tumorais pulmonares. Já sangramentos vaginais em pacientes pós-menopausa requerem uma atenção maior ao tumor útero-ovariano. E, nesses casos, também é importante manter o alerta para perda de peso involuntária e surgimento de gânglios. Vale ressaltar que o uso prolongado de hormônio feminino expõe a mulher a um maior risco de tumores ginecológicos. No caso do homem, o câncer de próstata apresenta sintomas como aumento da sensação de peso na região da bolsa escrotal (onde estão contidos os testículos), presença de sangue na urina, dificuldade para urinar e redução do jato urinário", sinaliza.

Segundo o especialista, os principais cânceres que acometem esse público são:

• Colorretal (intestino);

• Ginecológicos (mama, útero e ovário);

• Tireoide;

• Fígado;

• Ósseo;

• Cerebral.

O geriatra conta que a melhor forma de prevenir qualquer tipo de câncer é mantendo um estilo de vida saudável, com exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada. "É fundamental não só para um idoso, mas para todos, manter uma dieta saudável, rica em fibras, além de abandonar hábitos como tabaco e álcool. Afinal, os tumores costumam ser silenciosos e só se manifestam de forma mais acentuada quando estão mais avançados, daí a importância do diagnóstico precoce", alerta.

É necessário que um paciente idoso seja sempre acompanhado por um médico e que realize exames anuais baseado em seu histórico clínico, familiar e hábitos de vida. "O profissional sempre deverá investigar doenças cancerígenas, seja por método de imagem ou marcadores tumorais presentes no exame de sangue. A investigação diagnóstica inicial quando há suspeita será realizada pelo clínico ou geriatra e encaminhada para oncologista ou oncocirurgião a depender do órgão acometido", finaliza.

Vale lembrar que quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura do paciente. A forma como o paciente também recebe a informação do diagnóstico fará enorme diferença em sua aderência ao tratamento. Por isso, nesse momento o apoio da família é primordial.

 


HSANP - Hospital referência na Zona Norte da Grande São Paulo


Incontinência urinária: especialistas recomendam os melhores tratamentos para problema agravado na gravidez e na menopausa

 


Talvez você conheça alguém que tenha feito "xixi nas calças" em algum momento da vida, seja por um esforço muito grande, seja por questões emocionais. A incontinência urinária é um problema muito mais comum que possa parecer, principalmente em mulheres, e é provocado pelo desgaste e pela perda do tônus muscular na região pélvica. No Brasil, estima-se que 10 milhões de pessoas sofram do problema, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia. A International Continence Society (ICS) define a incontinência urinária como qualquer perda involuntária de urina - independentemente do tipo ou da causa do escape. O simples fato de espirrar, tossir, correr, rir, pular ou levantar peso pode intensificar o distúrbio, que é considerado um problema de saúde pública em todo o planeta e pode ter consequências que vão além do ato de urinar involuntariamente, como uma mudança radical na rotina por conta do medo de situações constrangedoras, que podem culminar no distanciamento social e até mesmo em depressão.

De acordo com pesquisa do IPEC (Inteligência e Pesquisa e Consultoria), 68% dos afetados pela incontinência urinária são mulheres - sendo que 20% afirmam que o problema começou durante ou após a gravidez, 15% após ou durante a menopausa e 15% na terceira idade.

"As mulheres apresentam os principais fatores de risco, como menopausa e parto. Além disso, a uretra feminina é mais curta, o que favorece o enfraquecimento da região do assoalho pélvico", explica Jorge Milhem Haddad, presidente da Sociedade Mundial de Uroginecologia (IUGA).

A boa notícia é que o problema tem cura na maioria dos casos e, mesmo em situações mais complexas, há tratamentos eficazes, seguros e que melhoram muito a qualidade de vida. E, quanto mais cedo tratar, melhor.

O primeiro passo é consultar um médico para classificar a incontinência, que pode ser de esforço (quando há perda de urina ao aumentar a pressão intra-abdominal), de urgência (quando a pessoa sente vontade de fazer xixi o tempo todo) ou mista, que, como o próprio nome diz, é quando se sofre com as duas causas.

Medicamentos específicos para incontinência de urgência, fisioterapia para os músculos do assoalho pélvico e cirurgias pouco invasivas são as terapias indicadas por Jorge Milhem Haddad, que liderou um estudo comparativo entre laser e fisioterapia no Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). O grupo tratado com laser apresentou melhores resultados, segundo o especialista. No caso específico das mulheres, o laser vaginal estimula a produção de colágeno e ajuda na prevenção e no tratamento da incontinência urinária de primeiro grau.

Outra técnica bastante procurada nos consultórios é a Estimulação Magnética Funcional (FMS), tecnologia não invasiva, que gera um campo magnético que é propagado para dentro do corpo, mesmo através das roupas, promovendo contrações involuntárias e fazendo a estimulação do músculo. O paciente senta em uma cadeira, chamada Tesla Chair, que é capaz de fortalecer os 29 músculos da região CORE (lombo-pélvico-quadril) em sessões de 30 minutos, duas a três vezes na semana, durante um mês a dois, dependendo da gravidade da incontinência.

"É uma cadeira para tratamentos relacionados ao assoalho pélvico e possui quatro aplicadores que conseguem trabalhar esse conjunto de músculos em uma mesma sessão, devido ao seu protocolo de tratamento que permite o uso dos dois aplicadores no abdômen associados aos dois presentes na cadeira - um no assento e outro no encosto", explica José Delio Fernandes Filho, diretor geral da MedPro.

Como qualquer questão de saúde, o melhor tratamento é evitar que o problema apareça. E é possível, no caso da incontinência urinária, ao menos retardar o processo. Especialistas recomendam atividades físicas regulares, alimentação adequada, ter hábitos urinários corretos e manter uma higiene íntima adequada, a fim de evitar infecções.


7 dicas para a prevenção de afogamento infantil

No mês Nacional de Segurança Aquática, especialista auxilia pais e cuidadores para evitar acidentes aquáticos com crianças e adolescentes

 

O afogamento é a segunda causa de mortes acidentais entre crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. Entre a faixa etária de 1 a 4 anos é ainda mais fatal, ocupando a primeira colocação, segundo análise dos dados mais recentes do Datasus/ONG Criança Segura.


As internações por esse tipo de acidente também preocupam. Durante a pandemia, em 2020, período que muitas famílias ficaram isoladas dentro de casa, as hospitalizações por afogamento aumentaram 7%. Isso demonstra que o risco também existe no ambiente doméstico.


“O afogamento não está ligado apenas aos ambientes como piscina, lagos ou mar. Um recipiente com água rasa, a partir de 2,5 cm de profundidade, comum em todas as casas é o suficiente para a ocorrência”, explica Erika Tonelli, coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar, área meio da Aldeias Infantis SOS no Brasil.


A fim de alertar os adultos, a especialista separou dicas para prevenir os afogamentos e permitir que as crianças aproveitem seus dias com segurança:


1.           Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ou próximas da água, por menor que seja o tempo. Erika reforça que poucos segundos podem ser fatais. Um adulto deve supervisioná-las de forma ativa o tempo todo.


2.           Ensine às crianças que nadar sozinho, sem ninguém por perto, é perigoso, por mais que elas já saibam dar braçadas. Outro ponto de alerta é a brincadeira no entorno da piscina. Nunca permitam corridas, para evitar escorregões. Empurrões, pular em outras pessoas ou simulações de afogamento devem ser práticas proibidas na hora de brincar nas piscinas, lagos, rios ou no mar.


3.           O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis podem estourar ou provocar instabilidade, tombando a qualquer momento e provocando uma maior vulnerabilidade ao afogamento.


4.           Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou travas de segurança. Atenção: alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Certifique-se, especialmente, quando estiver em uma viagem, em casas de veraneio locadas ou mesmo em pousadas.


5.           Evite deixar brinquedos ou outros atrativos próximos a piscina ou a um reservatório de água, como na lavanderia da residência, por exemplo.


6.           Após utilizar baldes, bacias, banheiras ou piscinas infantis, mantenha-os vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças. Eles podem querer enchê-los para brincar.


7.           Deixe as portas do banheiro e da lavanderia fechadas ou trancadas por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário para baixo lacrada com um dispositivo de segurança. Há muitos episódios de afogamento nesse ambiente da casa.

Para saber mais sobre prevenção de acidentes de crianças e adolescentes, participe do curso online e gratuito “Prevenção de Acidentes no Dia a Dia”, liderado pelo Instituto Bem Cuidar, acessando o link: https://institutobemcuidar.org.br/curso-de-prevencao-de-acidentes-no-dia-a-dia/

 

 

Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages)

www.aldeiasinfantis.org.br

 

Má alimentação compromete a saúde do sistema auditivo

Erros alimentares podem desencadear o sintoma ou intensificar a sua percepção.


Comer é um dos maiores prazeres que se pode sentir na vida, existem poucas sensações como a de fazer uma belíssima refeição, mesmo quando você não está com fome, afinal comer está diretamente ligado à nossa sobrevivência. Por outro lado, a alimentação inadequada e a ingestão excessiva de comida é uma questão de saúde preocupante", afirma Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista e otoneurologista.

A médica explica que os alimentos são fundamentais para o desenvolvimento, crescimento e manutenção do organismo. Eles fornecem os nutrientes necessários para manter todas as funções do corpo em dia. O problema é quando há ausência ou excesso de nutrientes ou elementos que prejudicam a saúde. "A má alimentação é responsável pelo aumento no número de pessoas obesas ou com sobrepeso e contribui para o surgimento de doenças, como diabetes, problemas cardiovasculares e hipertensão. O sedentarismo agrava o quadro", destaca.

Todo o organismo é afetado pela alimentação rica em gorduras, açúcares e sódio. O metabolismo fica alterado e as funções e sistemas do corpo podem ser prejudicados. Os ouvidos, por exemplo, são órgãos sensíveis, que sofrem com mudanças na corrente sanguínea. "As reações químicas entre os líquidos e as células presentes no ouvido interno são perturbadas com o excesso de sal. Já o excesso de glicose no sangue dificulta o transporte de nutrientes para os ouvidos. O excesso de açúcar e sódio ainda degenera as células auditivas com mais rapidez", evidencia.

O zumbido, um ruído interno que pode ser ouvido na cabeça ou nos ouvidos, pode ser desencadeado por mais de 200 fatores, inclusive pela dieta inadequada. O desequilíbrio alimentar favorece o surgimento do sintoma ou intensifica o ruído em pessoas que já sofrem com o problema. "O zumbido sinaliza que alguma coisa está errada dentro do organismo. É necessário fazer uma série de exames para diagnosticar as principais causas, detectar perda de audição, e descobrir a raiz do barulho que causa incômodos principalmente nos momentos de silêncio", observa.

No caso da alimentação, o paciente é orientado a fazer alguns testes para verificar se a percepção do zumbido reduz com a eliminação de algum alimento do cardápio. Se a comida tiver influência no ruído, o ideal é realizar uma reeducação alimentar com as orientações dadas pelo médico. "Cafeína, teína e gordura também são vilões dos ouvidos. Café, chocolate, refrigerantes, chá preto ou verde e chimarrão são itens que os pacientes com zumbido devem evitar para não piorar o quadro", ressalta Rita, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GIPZ Curitiba).

 


Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

http://canaldoouvido.blogspot.com

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com

Telefone: (41) 3225-1665 - 41-99216-9009


Já não escuto bem: e agora?

A partir dos 50 anos, muitas pessoas começam a sentir as primeiras dificuldades para ouvir


A perda auditiva tem várias causas, entre elas o envelhecimento. Isso ocorre porque as células ciliadas da orelha, responsáveis pela audição, vão morrendo com o passar do tempo; e a situação piora a partir dos 50 anos.

"Alguns indivíduos perdem a audição mais cedo que outros, mas é a partir dos 50 anos, na maior parte das vezes, que as pessoas começam a observar as primeiras dificuldades para ouvir. Depois dos 60 anos, o quadro pode ir acentuando. Por isso, é importante buscar ajuda aos primeiros sinais de incômodo", explica a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia e Vendas na Telex Soluções Auditivas.

O processo de perda de audição fica mais acelerado na Terceira Idade. É o que os especialistas chamam de presbiacusia. No entanto, a perda auditiva vem atingindo cada vez mais a população jovem e adulta. Com a exposição prolongada a sons muito altos, principalmente por causa do hábito de ouvir música em fones de ouvido, os brasileiros estão tendo problemas auditivos mais cedo. De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABO), hoje, mais de 20 milhões de brasileiros têm alguma dificuldade para ouvir.

Estudos da entidade comprovaram que quem precisa e não usa aparelho auditivo, enfrenta frequentemente grande dificuldade para participar de atividades sociais, principalmente no ambiente familiar e entre amigos. Isso pode provocar efeitos psicológicos negativos, como isolamento, insegurança, tristeza, irritação, medo e até depressão.

"Fica aqui o nosso alerta para a importância de se buscar o quanto antes a orientação de um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo. O especialista vai verificar o tipo e o grau de perda auditiva e indicar o melhor tratamento. Na maioria dos casos, o uso de aparelho auditivo melhora a condição auditiva do indivíduo", ressalta a fonoaudióloga Rafaella.

Como a expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando a cada ano e o processo de perda auditiva está mais acelerado, atingindo até mesmo adultos com vida profissional intensa, devido à overdose de barulho na sociedade atual, é importante ficar atento e se cuidar o quanto antes para manter uma boa comunicação com familiares, amigos e colegas de trabalho.

Pesquisa realizada nos Estados Unidos, com 1.500 pessoas com déficit de audição, mostrou que nove entre 10 usuários de aparelho auditivo afirmaram terem melhor qualidade de vida após a aquisição de uma prótese auditiva.

"Antigamente o transtorno era grande. Quem tinha problemas de audição usava aparelhos auditivos enormes, que causavam constrangimento. Por isso, muitos resistiam e preferiam ficar sem ouvir. Mas atualmente, com a evolução tecnológica, temos aparelhos auditivos com tanta tecnologia quanto os celulares e que trazem enormes benefícios. E muitas vezes, as pessoas em volta nem notam o aparelho auditivo, de tão discreto que ele é. Ninguém mais precisa sofrer com isolamento, solidão e desânimo porque não ouve bem. Os aparelhos auditivos resgatam os sons e permitem que se viva com alegria e disposição", reforça a especialista da Telex.


Vantagens do uso de aparelho auditivo

- Sentir-se bem consigo mesmo, com maior autoestima;

- Melhoria nos relacionamentos com a família e amigos;

- Melhoria do foco e concentração;

- Produzir mais no trabalho e com maior eficiência.

- Maior bem-estar físico;

- Sentir-se mais independente e seguro;

- Menor sensação de cansaço;

- Mais disposição e confiança para participar de reuniões sociais.


Como a variante Omicron pode afetar os testes de PCR existentes no mercado?

Especialista explica porque o teste TaqPath COVID-19 pode ser útil na triagem inicial da nova variante

 

A variante Omicron, que teve seu status elevado à "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e segundo a entidade, com mais de 30 mutações somente na proteína spike, isso pode significar um risco aumentado de transmissão em comparação com outras variantes de preocupação.

Tais informações estão levando os países a novas restrições de viagens e também estimulando pesquisas para verificar o real impacto da nova variante na eficácia das vacinas e nos testes existentes. Neste sentido, tanto a OMS quanto os Centros Europeus de Controle de Doenças relataram o uso de uma característica específica de alguns testes de PCR chamada de “falha do gene S” (SGTF) ou “Dropout do Gene S” que ajudou na rápida identificação da variante Omicron.

Segundo Alexandre Rebelatto, Diretor da Divisão de testes genéticos da Thermo Fisher Scientific para América Latina, líder mundial à serviço da ciência e empresa comprometida na resposta mundial à pandemia, isso revela que os testes com esta peculiaridade técnica podem servir como uma ferramenta útil na detecção imediata da nova variante, mesmo que ainda seja requerida uma confirmação por sequenciamento do genoma viral. Os casos da nova variante foram identificados pela primeira vez na África do Sul, mas agora seguem sendo relatados em pelo menos mais uma dúzia de países ao redor do mundo.


Como funciona o teste

“Os ensaios TaqPath COVID-19 foram projetados para detectar infecções por SARS-CoV-2 identificando três genes alvos das regiões do vírus: orf1a/b, S e N do vírus. Esta abordagem de múltiplos genes permite que o teste forneça resultados com maior precisão, mesmo no caso em que um dos alvos seja afetado por alguma eventual mutação. É esse o caso da variante Omicron. Por conter muitas mutações no gene S, esse alvo acaba sendo impactado, ocorrendo a chamada “falha do gene S”. No entanto, os demais alvos gênicos orf1a/b e N dos testes TaqPath COVID-19 não são afetados por nenhuma das mutações presentes na variante Omicron, conforme relatado na avaliação de sequências no banco de dados público GISAID”, explica o especialista.

Ainda segundo Rebelatto, descobriu-se que a variante Omicron possui a mutação 69-70del do gene S, identificada pela primeira vez como sendo uma mutação da variante alfa. Esta mutação provoca o “dropout do gene S” nos resultados do teste TaqPath, o que pode sugerir aos pesquisadores e profissionais da saúde que a infecção em questão pode se tratar de um novo caso da variante Omicron. A confirmação final deve então ser realizada por meio do sequenciamento da amostra.


Soluções Thermo Fisher Scientific

A companhia, confirmou que seu teste TaqPath COVID-19 CE-IVD RT-PCR Kit, baseado na reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizado amplamente na detecção do vírus SARS-CoV-2, tem sua eficiência comprovada na detecção da nova variante de preocupação B.1.1.529, a variante Omicron, conservando a precisão técnica dos resultados de COVID-19 realizados com estes testes.

"O teste da Thermo Fisher nos permitiu detectar casos que podem conter a nova variante, identificando amostras com a falha do gene S. Esta identificação precoce é muito importante para nos ajudar a rastrear e entender a propagação da variante B.1.1.529 pela África do Sul e pelo mundo. Como é comum aos vírus, sempre soubemos que o SARS-CoV-2 continuaria a sofrer mutações e que estratégias eficientes de testagem são a chave para conter a pandemia", explica Mark Stevenson, vice-presidente executivo e diretor de operações da Thermo Fisher Scientific.

O kit TaqPath COVID-19 CE-IVD RT PCR foi lançado em março 2020 e a versão 2.0 lançada em junho de 2021. Para mais informações, visite: https://www.thermofisher.com/covid19

 


Thermo Fisher Scientific

www.thermofisher.com


ATOTÔ – SILÊNCIO, O REI ESTÁ NA TERR

Foto: Rafael Berezinski

O Teatro Oficina recebe uma apresentação extra, no próximo dia 13 de dezembro (segunda-feira), do espetáculo “Atotô – Silêncio, o Rei Está na Terra”. Vista pelo público em duas sessões (22 e 29 de novembro), a montagem da Cia Odara conta com direção de Márcio Telles e elenco de cerca de 40 pessoas, entre atrizes, bailarinos, dançarinos, cantores, músicos, percussionistas, capoeiras, sambistas, técnicos, produtores e promotores da cultura e das tradições de matriz africana que estão no alicerce da construção da apresentação.

 “A peça é inspirada em um dos Itans de Obaluaiyê, Orixá do elemento terra, senhor da doença e da cura que, rejeitado por sua aparência, se fazia repugnante aos olhos dos outros devido às chagas que exibia em seu corpo e que, com o passar do tempo, teve o poder da transmutação, trazendo a magia da cura”, afirma Telles.

 

SINOPSE

Em “Atotô – Silêncio, O Rei Está na Terra, Exu, o mensageiro entre os dois mundos com seu gingado embalado pela capoeira, convida o público a silenciar os pensamentos, em uma alusão ao significado da expressão ‘Atotô’, que significa silêncio. Em sua ginga, Exu conduz os convidados ao grande portal da floresta sagrada, onde a luz confronta a sombra, o amor confronta a dor, atabaques e xequerês buscam consonância com violinos e violoncelos e onde todos poderão acompanhar o nascimento  do grande rei negro. Ele, coberto de palhas,se faz presente na terra por meio da dança dos corpos pretos, da música e da oralidade, para representar, por meio de seu elenco, acura de todas as almas que sofrem com os efeitos da pandemia e que buscam, na celebração da vida, a força para resistir e transformar o luto em luta.

O espetáculo apresenta canções, bailados e performances inspiradas no afro-futurismo, que, para a Cia Odara, representa uma volta às fontes inspiradoras do passado e sua ligação com a ancestralidade. A peça tem direção de Márcio Telles e conta com as participações da cantora Raquel Tobias e das atrizes Lena Silva e Vera Luz, direção musical de Ito Alves, coreografias de Cristina Matamba e grande elenco sob a produção executiva de Diego Dionísio, da Tádito Produção.

 

FICHA TÉCNICA:

Texto e Direção: Márcio Telles

Produção Executiva: Diego Dionizio

Direção de Cena: Elisete Jeremias

Coreografia: Cristina Matamba

Direção Musical: Ito Alves

Preparação Vocal: Rafaela Romam

Desenho de Luz:  Luana Del la Cristie

Operador de luz: Lua Mello Franco

Operação de Foco Móvel: Angélica Taise

VJ: Lucas Mendes

Cabelo e Maquiagem: Anderson Vaz

Concepção de Figurino: Márcio Telles e Anderson Vaz

Direção de Figurino: Anderson Vaz

Camareiras: Yaminah Olubunmi e Fabiana Casagrande

Atrizes: Lena Silva, Vera Luz,Silvina Elias

Ator: Oda Silva

Elenco Dança: Ysmael Ribeiro, Paulo Coortez, Adejatay, Marvin Alves,Teka Peteka, Jana Reis, Cristina Matamba, Jeniffer de Paula

Banda: Percussão - Daniel Oliveira, Diogo Presuntinho, Claudinho Santana, Kauã Teko, Ito Alves. Guitarra e Piano – Rodrigo Jubeline. Violoncello – Amanda Ferrarezzi

Cantora Solista: Raquel Tobias

Coro:  Marcelo Dalourzi, Dogge, Pérola

Arranjos: Ito Alvez

Tecnico de som: DJ Clevinho

Tecnico de som assistente: Otávio Silvares

Elenco Capoeira: Renato Freitas,Preto Quilombola,Webert Bahia, Surikate

Produção Geral: Tadito produção

Design gráfico: Diego Dionísio

Comunicação: Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo

 

 

Teatro Oficina

Endereço: Rua Jaceguai, 520- Bixiga

Datas: 13 de dezembro, às 20h

Classificação indicativa: 12 anos

Ingressos: R$70 (inteira), R$ 35 (estudantes, professores de rede pública, classe artística mediante comprovação, moradores do bairro mediante comprovante de residência), R$5 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados, moradores de movimentos sociais de luta por moradiamediante comprovante)– limitados a 10% da lotação diária.

Ingressos antecipados:  https://bileto.sympla.com.br/event/70118/d/115706/s/679618

A bilheteria do teatro abre com uma hora de antecedência nos dias de espetáculo

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