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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Evasão tributária no Brasil atingiu entre R$ 460 bilhões a R$ 600 bilhões em 2020, enquanto a informalidade chega a 42% da força de trabalho ocupada, aponta estudo

Varejo é o setor que concentra a maior quantidade de ocupados sem registro, um contingente de 6,8 milhões de trabalhadores


O IDV - Instituto para Desenvolvimento do Varejo contou com o apoio da consultoria McKinsey & Company e do escritório de advocacia Mattos Filho para a realização de um estudo sobre a informalidade no varejo brasileiro, com os objetivos de se detectar as barreiras para o crescimento econômico e caracterizar e quantificar a informalidade no país por meio de fatos e dados. Este foi o quarto estudo realizado pela McKinsey, o terceiro em parceria com o IDV. Os anteriores foram realizados em 2004, 2014 e 2019.

Para destravar a produtividade e viabilizar o desenvolvimento, o Brasil precisa reduzir a informalidade, que chega a 42% da força de trabalho ocupada, mais de 20 pontos percentuais acima da registrada em países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Um dos desafios será expandir a parcela da população em idade de trabalho que possui uma ocupação com registro e contribui com tributos de trabalho, que atualmente é de apenas 28%, comparado com 44% de países da OCDE.

             


A informalidade no Brasil

O crescimento do PIB brasileiro vem se pautando na expansão da força de trabalho, porém com o fim do bônus demográfico, o país dependerá de maior produtividade para seguir crescendo, assim como outros países em desenvolvimento têm feito, como China e Índia. A informalidade, caracterizada por meio do trabalho sem registro ou da evasão tributária, é um dos principais inibidores da produtividade. O Brasil avançou bastante na redução da informalidade entre 2002 e 2012. Neste período, a taxa de ocupados sem registro caiu 15 pontos percentuais, e o índice de informalidade da economia caiu cerca de 10 pontos percentuais, porém tanto os avanços contra a informalidade como o crescimento econômico estagnaram na última década.

A evasão e a não arrecadação de tributos por empresas atingiram, em 2020, entre R$ 460 bilhões a R$ 600 bilhões. A estimativa é composta pela evasão fiscal de empresas (R$ 320 bilhões a R$ 420 bilhões) e a não arrecadação de tributos associada ao trabalho sem registro (R$ 140 bilhões a R$ 180 bilhões). No varejo, este número é de R$ 95 bilhões a R$ 125 bilhões, a maior parte em tributos estaduais.

O varejo é o setor que concentra a maior quantidade de ocupados sem registro, um contingente de 6,8 milhões de trabalhadores. O varejo digital apresenta maior evasão tributária do que o varejo físico, de 33% a 37% das vendas contra 25% a 34% das vendas físicas. Isso ocorre porque as plataformas digitais apresentam diferentes níveis de monitoramento sobre a atuação informal de seus vendedores. A expansão de vendas cross-border (operações comerciais que vão além das fronteiras) e serviços de delivery evidenciam novas rotas de informalidade.

A combinação da alta carga tributária com a complexidade de se manter formal fomenta a evasão tributária e a não arrecadação no Brasil. O país possui carga tributária para empresas 12 pontos percentuais acima da média dos países da OCDE e lidera o ranking de complexidade corporativa entre outros 77 países (medido pelo TMF Group).

 

Impactos da informalidade no varejo digital

Os avanços contra a informalidade que o varejo vinha conquistando estagnaram nos últimos 5 anos. A produtividade dos setores de varejo, medida pela receita por pessoa empregada, estagnou, e em alguns casos, como na área de material de construção, retraiu. O varejo digital representa cerca de 14% das vendas do varejo brasileiro, e seu avanço perpetua a informalidade habitual de diversos setores e acelera novas modalidades, como o cross-border. Existe potencial de mitigação da informalidade no varejo digital, principalmente devido à concentração de plataformas digitais de vendas, rastreabilidade das vendas digitais e maior facilidade de verificar e denunciar vendedores e compradores irregulares, porém estas práticas ainda não estão disseminadas.

Em pesquisa com os sellers (aqueles que vendem seus produtos em plataformas digitais), identificou-se que a informalidade é alta entre pequenas empresas: 47% das MEIs e MEs declararam receita acima do permitido em suas categorias tributárias e 25% dos respondentes que se classificaram como MEIs afirmam operar no varejo digital por meio de múltiplas MEIs. As plataformas digitais possuem padrões distintos de monitoramento de seus sellers, o que gera dispersão na percepção sobre informalidade nesse canal. Canais alternativos, como aplicativos de chat e redes sociais, despontam com alta percepção de informalidade. A expansão de vendas nestes canais, combinada com novas modalidades de pagamento, pode vir a ser foco de informalidade no varejo digital.

 

Iniciativas para mitigar a informalidade no varejo

Oito modelos observados ao redor do mundo que contribuem para mitigar a informalidade no varejo digital. Mercados como dos Estados Unidos, União Europeia e China atuam em múltiplas frentes para coibir a informalidade no varejo digital. As iniciativas são estas:

  • Elevar responsabilidade de plataformas digitais pela venda de produtos de descaminho e falsificados em seus domínios;
  • Utilizar tecnologias de rastreamento, como blockchain ou serialização de produtos, para identificar origem de mercadorias e restringir rotas informais;
  • Certificar cadeias fornecedoras em relação à origem de produtos e atuação idônea;
  • Aprimorar a gestão de sellers, incluindo protocolos de inclusão e validação rotineira (ex: verificação de documento fiscal na venda e monitoramento de venda por pessoa física);
  • Aumentar visibilidade do fiscalizador sobre transações realizadas no varejo digital por meio de protocolos de compartilhamento de dados por plataformas ou tarifa sobre transações financeiras;
  • Transferir para intermediadores, como as plataformas digitais nacionais, a atribuição de recolhimento de tributos, ao invés do seller;
  • Transferir para os agentes logísticos, inclusive os serviços postais públicos, a atribuição por recolher tributos e compartilhar dados sobre remessas internacionais;
  • Alavancar o uso de dados e algoritmos em controles aduaneiros para aumentar a assertividade das fiscalizações.

 

De acordo com o presidente do IDV, Marcelo Silva, mercados digitais, na sua maioria, herdaram modelos de regulamentação e fiscalização do varejo físico. “Ao redor do mundo observa-se que o combate à informalidade no varejo digital ocorre por meio de práticas de negócio ou adaptações e transformações normativas. No Brasil, práticas de negócio lideradas por plataformas e associações surtem efeitos na prevenção da informalidade e podem ser expandidas, dentre elas destacam-se o monitoramento e a certificação de cadeias de fornecimento e o monitoramento e checagem de conformidade de sellers e transações realizadas por plataformas digitais”, afirma.

Os Estados Unidos criaram a “Marketplace Facilitator Law”, uma transformação normativa que responsabiliza plataformas digitais pelo recolhimento de tributos e regulamenta qual estado recolhe o tributo. Além disso, criou o programa de parceria com marcas para confirmar a origem de produtos na fronteira. No Brasil, também há iniciativas começando a surtir efeito, como o programa de monitoramento e certificação de cadeias de fornecimento e o monitoramento e checagem da conformidade dos sellers, adotados por algumas plataformas digitais. A China aprovou a “E-commerce Law” em 2019, exigindo das plataformas digitais mais visibilidade para o governo sobre transações e responsabilização por venda de produtos irregulares, cobrando multas pesadas pelo descumprimento das normas. Já a União Europeia passou a responsabilizar courriers pelo recolhimento do VAT (Value Added Tax), ou IVA (Imposto sobre Valor Agregado), para vendas entre países do bloco e courriers pelo recolhimento do VAT para vendas originadas fora do bloco.

O estudo sobre a informalidade no varejo brasileiro foi elaborado a partir de discussões com associações setoriais, como o Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (APICE) e Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABHIPEC), e empresas associadas ao IDV, além de pesquisa de mercado com sellers, entrevistas com experts e análise de diversos estudos sobre o tema realizados por instituições renomadas.

Esses são resultados do estudo factual, que não expressam a perspectiva do IDV ou da McKinsey. O IDV seguirá com o desenvolvimento de propostas a partir do estudo.


Posso remarcar o Teste de Aptidão Física – TAF?

 

O Teste de Aptidão Física (TAF) é a etapa com maior potencial de eliminação do candidato ao ingresso em concursos da área de segurança pública e militar.

 

Muitos candidatos (em especial, as candidatas) deixam de prestar concursos que exigem a fase física, porque mesmo que tenham o conhecimento teórico, talvez não tenham a condição física (ou autoconfiança necessária) para exercício do cargo.

 

Uma carreira em segurança exige bastante preparo físico (e mental), pois tem a ver com as condições do próprio ofício, como a rotina atribulada e tática de policial.

 

Assim, o TAF elimina não só quem está participando do concurso e conseguiu a aprovação na fase teórica, mas quem de modo potencial poderia participar, desiste já na inscrição (em razão do teste físico).

 

É possível efetuar a remarcação do teste de esforço físico em concursos?

 

Para evitar situações de benefícios pessoais, o exame TAF não poderia ser remarcado por nenhuma circunstância adversa, tendo sido assunto do STF em tema de repercussão geral (que se aplica a todos os concurseiros).

 

Porém, o mesmo Tribunal se posicionou mais recentemente a favor da remarcação do exame para uma candidata gestante.

 

Assim, abriu margem para se discutir o assunto da realização do TAF em data diferente da prevista no edital, demonstrando uma flexibilização da decisão anterior em razão da proteção de valores constitucionais.

 

Condições de realização do TAF devem estar previstas no edital do concurso 

O TAF costuma ser exigido nas carreiras policiais (Federal; Rodoviária Federal; Legislativa; Civis; Militares; Judiciária), do Corpo de Bombeiro Militar, Forças Armadas, e até para alguns cargos da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).

 

Após a aprovação na fase teórica, aqueles classificados para a fase do TAF devem comparecer em data, horário e local determinados para realização dos exercícios indicados.

 

Os exercícios que serão exigidos, bem como o padrão mínimo de aprovação, devem estar previstos em edital, até para facilitar o treinamento de quem irá participar.

 

A depender das características do concurso e do próprio cargo, pode ser exigida a realização de testes de barra, flexões e semiflexões, natação, corrida, abdominal, dentre outros.

 

Também há possibilidade de verificação de características do organismo do candidato ou candidata (isso deve constar em edital), como idade, peso, altura e percentual de gordura.

 

Com isso, o candidato que não esteja condizente com os padrões mínimos exigidos para o cargo em relação ao teste físico, será considerado “APTO” ou “INAPTO”.

 

Lembrando que as exigências do TAF devem sempre constar no edital. Caso haja alguma obscuridade ou omissão na avaliação, devem ser corrigidas pelo devido recurso e, se necessário, tomada das medidas judiciais cabíveis!

 

Além da previsão no edital, as condições do TAF também devem ter previsão legal, até para evitar exigências que sejam desproporcionais ou fora da realidade do cargo!

 

E se der problema no dia da realização do TAF? 

Imagine que, justo no dia da realização do exame físico, aconteça uma situação inesperada como um problema de saúde e, assim, impedir a realização do teste?

 

Imagino que você ficaria bem chateado e tomaria as medidas necessárias para reverter a situação, não é mesmo?

 

Pois bem: um caso assim já chegou ao STF!

 

Porém, foi decidido que não seria possível a remarcação do teste físico para o candidato em razão de problema de saúde temporário.

 

O entendimento foi desfavorável ao candidato por uma questão de impessoalidade, que é um dos princípios da Administração Pública previsto na nossa Constituição.

 

Para você que estuda sobre temas jurídicos, é só lembrar o “LIMPE” das noções de Direito Administrativo: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O princípio foi aplicado com essa justificativa:

 

Não poderia haver benefício pessoal ao candidato que apresentou problema temporário de saúde, pois isso geraria desigualdade em relação aos concorrentes que não tiveram o mesmo privilégio, como maior tempo para o preparo do exame físico.

 

Caso fosse permitida essa remarcação, possivelmente, o concurso seria anulado, ou teria de possibilitar aos demais candidatos a realização de outro teste de aptidão física.

 

Além disso, o Judiciário não poderia decidir sobre algo que geraria mais gastos e deslocamento de pessoal à Administração Pública (indiretamente, refletindo no princípio da eficiência!).

 

Mas há exceções? Sim!

 

O próprio STF flexibilizou o seu posicionamento, permitindo que grávidas possam pedir a remarcação do TAF.

 

O que aconteceu foi que a candidata não teria condições de realizar o exame físico na data prevista em razão da sua gestação de 25 semanas.

Assim, o Tribunal entendeu que deveria prevalecer “a igualdade de gênero, a busca pela felicidade, a liberdade reprodutiva e outros valores encartados pelo constituinte como ideário da nação brasileira”.

 

Naquele caso específico, portanto, os direitos individuais foram maiores que o interesse da coletividade!

 

Desse modo, entendemos que o STF flexibilizou a possibilidade de remarcação do TAF em situações de problema pessoal ou questões temporárias de saúde.

 


Agnaldo Bastos - advogado, atuante no Direito Administrativo, especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos e sócio-proprietário do escritório Agnaldo Bastos Advocacia Especializada

 

Contradição tecnológica: os ‘cringes’ pagaram a língua

Quem tem mais de 25 anos, com certeza já ouviu - ou já disse - frases como: "a tecnologia vai acabar com os empregos" ou "a tecnologia vai afastar as pessoas". É possível, ainda, listar uma dezena de citações de grandes nomes da humanidade que, no passado, viam com maus olhos a evolução tecnológica. Para trazer apenas um exemplo, Pablo Picasso disse, certa vez, que "computadores são inúteis. Eles conseguem apenas lhe dar respostas". 

Sim, para nós, que somos cringes - e saber o que é isso já diz muito sobre nossa relação com a tecnologia -, o advento da internet, por exemplo, foi um processo de muito aprendizado e, por vezes, de muita dor. É claro que, ao olharmos a Geração Z e sua estranha relação com as outras pessoas - principalmente por terem dificuldade de lidar com outro ser humano sem um gadget intermediando -, ainda nos assustamos. Deveríamos? 

O foco aqui é, justamente, a humanização e a grande contradição em torno de como a evolução tecnológica nos permite desenvolver relações mais próximas. Mas, para falarmos do presente e olharmos para o futuro, precisamos voltar, brevemente, ao passado. Imagine que nossos avós eram impactados por um anúncio de jornal. Um único anúncio, com a mesma imagem e o mesmo texto para atingir as mais diferentes pessoas de variadas classes sociais. 

Afinal, comprar uma lata de leite condensado nunca foi um grande segredo. Um guarda-roupas era apenas mais um item da sua casa. Mas o tempo passou e nossa relação com as marcas foi mudando. Um balzaquiano qualquer adora comparar elementos parafraseando Tostines (diga para um adolescente "Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?" – ele vai olhar para você como quem vê uma assombração). 

Se você comprou leite Parmalat porque foi impactado por crianças fantasiadas de animais, saiba que fez parte de um momento estratégico em nossa história, quando as ações das marcas já eram cheias de storytelling, mesmo antes desse termo ser popularizado. A título de curiosidade, a primeira menção oficial veio em 1993, com Joe Lambert, nos Estados Unidos. 

Pulemos alguns anos, do fim da década de 90 para os dias de hoje. A evolução tecnológica que durante anos tirou o sono de alguns, não apenas não destruiu empregos ou afastou as pessoas como, pelo contrário, teve papel fundamental na humanização das relações. Se antes as marcas apenas "falavam" o que desejavam anunciar e a audiência "aceitava", hoje o cenário é muito diferente. Comprar um guarda-roupa, como citado acima, envolve, por exemplo, "conversar" com uma "pessoa" chamada Lu, que se tornou tão real que é tratada como uma personalidade e seguida por milhões de seres humanos. 

Hoje, as marcas são vistas como seres com personalidade, que acertam e erram, que falam e escutam. Escolher uma lata de leite condensado, por exemplo, vai muito além da embalagem que traga uma moça camponesa. Hoje, conquistar seu público exige que sua marca seja alguém, de fato. Comprovando a contradição, no momento mais sensível da humanidade no século atual, foi justamente ela, a tecnologia, que nos permitiu manter as relações humanas tão próximas, mesmo distantes – e em meio a uma pandemia. 

Por essas e tantas outras, que nós, cringes, pagamos a língua.

 


Cristiano Caporici - diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank.

  

ENEM: 4 dicas para se manter motivado no estudo

O ENEM está chegando e, por ser uma das provas mais importantes do ano para quem busca entrar em uma universidade, adicionar os idiomas à lista de estudo se torna indispensável, já que a escolha é entre perguntas em inglês ou em espanhol. 

Pensando nisso, o Duolingo - plataforma de aprendizado de idiomas mais popular e o app educacional mais baixado do mundo - reuniu 4 dicas para combater a falta de motivação e otimizar o estudo neste fim de ano.

 

Confira:

 

1. Foque em objetivos significativos (ou também conhecido como...pequenas vitórias!)

                                                       Escolha objetivos a curto prazo: comece por metas com datas próximas, para que se sinta menos sobrecarregado. Além do que, é mais recompensador riscar itens da lista com frequência! Use o seu deadline para checar com você mesmo sobre o que está funcionando e o que você pode tentar fazer de diferente antes do seu próximo prazo.                                          


                                                       Crie objetivos específicos e administráveis: escolha uma meta que reflita os seus interesses e o tempo que tem para se dedicar aos estudos. Uma boa forma de começar no Duolingo é por um tempo, uma lição ou uma conquista determinados.                                               

 

2. Faça do aprendizado um hábito

                                                       Pratique um pouco a cada dia: esperar até a noite anterior ao ENEM e memorizar os termos, por exemplo, faz com que estudar se torne estressante. Praticar um pouco todos os dias, mesmo que somente por 20 minutos, faz com que o aprendizado pareça mais administrável e você aprende melhor dessa maneira também. Novas informações precisam de tempo para se consolidarem no seu cérebro: elas precisam migrar de memórias de curto-prazo (onde ficam durante uma aula, enquanto estamos estudando) para as de longo-prazo. Isso leva tempo, e precisa de sono, então ofereça intervalos ao seu cérebro entre os estudos a cada dia.       

                                                       Insira tempo de estudo na sua rotina: reserve um período para estudar todos os dias no mesmo horário, e combine o aprendizado de inglês ou espanhol com outras partes do seu dia a dia! Alarmes podem ajudar os mais esquecidos: ative as notificações no app para que o Duolingo possa te ajudar a lembrar quando precisa estudar. 

                                      

 

3. Otimize o estudo

                                                       Inclua variedade em como você estuda: fuja do tédio que é fazer as mesmas tarefas muitas vezes. Sabia que aprendemos melhor visualizando as informações em novas situações? Incluir atividades que já ama, como ouvir músicas, ver filmes e séries, ler jornais e pesquisar blogs e sites em inglês ou em espanhol também ajuda no aprendizado! 

 

                                                       Busque apoio: combine de estudar com alguém regularmente e adicione seus amigos no Duolingo para comparar os seus progressos diários e semanais com os deles. O Duolingo também oferece eventos virtuais para que você possa criar uma comunidade, praticar com outros usuários e variar os seus estudos.                                    

 

4. Aproveite os recursos motivacionais na ponta dos seus dedos: o Duolingo possui diversos recursos para te manter motivado ao estudar uma língua estrangeira para o ENEM:

                                                       Pratique todos os dias: o app conta quantos dias seguidos você finaliza lições e não te deixa esquecer de estudar. Veja se consegue atingir uma ofensiva ao completar o seu objetivo diário.

 

                                                       Jogue com pessoas do mundo todo: a cada semana, você pode competir com outros usuários da plataforma em uma liga, se ganhar pontos suficientes. Os estudantes top avançam para a próxima liga e podem receber bônus especiais se terminarem em primeiro lugar.

 

 

                                                       Reveja lições anteriores: a prática leva a perfeição! Para te motivar a rever lições antigas, você encontrará unidades anteriores que precisam ser estudadas novamente. 

 

                                                       Interaja com histórias: ganhe pontos com mini-histórias divertidas e interativas, que trazem temas do cotidiano e te desafiam a praticar a compreensão oral e escrita do idioma estrangeiro. 

 

                                                                  Treine escutar o idioma com podcasts: o Duolingo lançou neste ano o primeiro podcast voltado para o público brasileiro. "Histórias em Inglês" é uma ótima maneira de treinar a escuta e compreensão com muita diversão.

 

 

Duolingo

 www.duolingo.com


Visto E-2 é rota alternativa para quem deseja investir e morar nos Estados Unidos

 Modalidade é voltada para aqueles que desejam empreender no país norte-americano

 

Viver nos Estados Unidos é o desejo de muitos brasileiros que buscam por mais qualidade de vida, oportunidades de trabalho, estudo e segurança. Com isso, muitas pessoas procuram opções que permitam migrar de maneira legal e possibilite usufruir dos benefícios de ser um morador local, além de poder levar outros membros da família, como cônjuge e filhos.

 

Atualmente, o país norte-americano conta com algumas possibilidades de vistos para empreendedores, investidores e gestores. “Investimentos no exterior podem ser uma porta de entrada para quem deseja morar fora. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem algumas modalidades que possibilitam a entrada de um ou mais membros da mesma família e, entre eles, está o E-2”, comenta Ana Elisa Bezerra, vice-presidente da LCR Capital Partners, empresa norte-americana que assessora famílias interessadas em imigrar para o Estados Unidos e Portugal através de programas de visto de investidor.

 

O visto E-2, mencionado pela executiva, é uma opção voltada para empreendedores. O visto é temporário de não imigrante e possibilita que um aplicante estrangeiro e seus parentes diretos (cônjuge e filhos solteiros até 21 anos), trabalhem e estudem nos Estados Unidos. Apesar de o candidato principal precisar trabalhar na empresa que receberá o capital, o cônjuge poderá buscar oportunidades de emprego em outras organizações e os filhos - até 21 anos - podem frequentar escolas públicas e privadas do país. Vale reforçar que esse tipo de visto não dá a permissão para aplicar o green card.

 

 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO E-2

 

- Processo de aprovação relativamente rápido

 

- Visto para a família e autorização para trabalhar e estudar nos Estados Unidos

 

- Possibilidade de patrocinar funcionários da mesma nacionalidade

 

- Valor a partir de 150 mil dólares, em média

 

- Flexibilidade para viajar ao exterior sem a necessidade de autorização de reentrada nos Estados Unidos

 

- O empreendedor pode não estar sujeito à tributação internacional sobre a renda

 

“Esse tipo de visto é válido somente para países que mantêm um Tratado de Comércio e Navegação com os Estados Unidos. Cidadãos de países que não mantém o tratado E-2 assinado, como é o caso do Brasil, e têm interesse neste visto podem obter uma cidadania alternativa e, posteriormente, aplicar para o visto norte-americano. A LCR facilita este processo através da cidadania de Granada”, complementa Ana Elisa.

Muitos brasileiros têm dupla nacionalidade italiana ou espanhola, por exemplo. Mas para aqueles que não possuem um segundo passaporte de um dos países que mantêm esse tratado, podem iniciar o processo aplicando para a nacionalidade granadina, país caribenho constituído por uma ilha, e posteriormente, para o visto E-2, nos Estados Unidos.

 

“O programa de cidadania por investimento em Granada tem um valor mínimo médio de $220 mil dólares e pode ser feito 100% à distância. Quando somamos os valores deste processo com a aplicação para o E-2, para os Estados Unidos, obtemos um total menor do que o mínimo necessário para aplicar para o EB-5, que é o visto de investidor para os Estados Unidos que dá direito ao green card”, complementa Ana Elisa. A executiva diz que esta pode ser uma forma da família testar morar nos EUA antes de decidir aplicar para o EB-5, para casais com filhos maiores de 21 anos (neste caso, os dependentes não são incluídos na petição) ou sem filhos.

 

 

LCR Capital Partners

 

Black Friday ou Black Fraude? Advogada dá dicas de como se prevenir dos golpes dessa época

A advogada Lívia Sampaio esclarece e indica como se manter seguro nas compras na Black Friday evitando prejuízos.

 



A Black Friday é uma data que estimula a economia do país, atingindo altos faturamentos a cada ano. Seja em compras online ou em lojas fixas, as promoções instigam nos consumidores a intenção de comprar o que precisa ou itens no impulso, por conta do preço baixo, mas é necessário estar atento para se prevenir de golpes na Black Friday.

A data é uma boa oportunidade de compras, mas a advogada Lívia Sampaio dá dicas de como evitar golpes que tornem a experiência de bons descontos em uma verdadeira “black fraude”, para que ninguém precise ficar no prejuízo.

Uma das situações que Lívia indica ficar atento é o famoso “metade pelo dobro”.

“Um golpe muito conhecido na Black Friday, mas os consumidores acabam se prejudicando. Acontece quando uma empresa anuncia um desconto, porém dias antes aumentou o valor em até 100%. Então a dica é, acompanhar os preços dos produtos que tiver interessado e compará-lo durante a Black Friday; você pode também, olhar os históricos de valores do produto para analisar o preço final”, sugere.

Nas compras online, a advogada indica prestar bastante atenção às plataformas de compras, pois nesse período, é comum que você possa estar comprando em um site falso.

“Ao visitar um site, olhe sempre com atenção no endereço da página, para ver se é verdadeiro. Um site falso pode levar à uma venda falsa, fazendo o consumidor perder dinheiro, ou ainda, dar, sem querer informações pessoais, que podem ser usadas por golpistas de forma ilegal”, explica.

O termo “Black Fraude” tem se referido a fraudes ou propagandas enganosas durante o período de promoções, por isso, além de averiguar o preço e prestar atenção nos sites de comprar é possível tomar algumas outras medidas, como explica Lívia Sampaio.

“Desconfie de anúncios que prometem descontos incríveis, procure também por avaliações positivas na loja, e outras informações necessárias para a compra. Assim como, busque observar o boleto de pagamento, se este está referente à loja e ao produto adquirido. Por fim, uma dica importante, principalmente se suas compras forem virtuais, dê preferências a pagamentos com cartão de crédito”, enfatiza.Black Friday ou Black Fraude? Advogada dá dicas de como se prevenir dos golpes dessa época*

A advogada Lívia Sampaio esclarece e indica como se manter seguro nas compras na Black Friday evitando prejuízos.

A Black Friday é uma data que estimula a economia do país, atingindo altos faturamentos a cada ano. Seja em compras online ou em lojas fixas, as promoções instigam nos consumidores a intenção de comprar o que precisa ou itens no impulso, por conta do preço baixo, mas é necessário estar atento para se prevenir de golpes na Black Friday.

A data é uma boa oportunidade de compras, mas a advogada Lívia Sampaio dá dicas de como evitar golpes que tornem a experiência de bons descontos em uma verdadeira “black fraude”, para que ninguém precise ficar no prejuízo.

Uma das situações que Lívia indica ficar atento é o famoso “metade pelo dobro”.

“Um golpe muito conhecido na Black Friday, mas os consumidores acabam se prejudicando. Acontece quando uma empresa anuncia um desconto, porém dias antes aumentou o valor em até 100%. Então a dica é, acompanhar os preços dos produtos que tiver interessado e compará-lo durante a Black Friday; você pode também, olhar os históricos de valores do produto para analisar o preço final”, sugere.

Nas compras online, a advogada indica prestar bastante atenção às plataformas de compras, pois nesse período, é comum que você possa estar comprando em um site falso.

“Ao visitar um site, olhe sempre com atenção no endereço da página, para ver se é verdadeiro. Um site falso pode levar à uma venda falsa, fazendo o consumidor perder dinheiro, ou ainda, dar, sem querer informações pessoais, que podem ser usadas por golpistas de forma ilegal”, explica.

O termo “Black Fraude” tem se referido a fraudes ou propagandas enganosas durante o período de promoções, por isso, além de averiguar o preço e prestar atenção nos sites de comprar é possível tomar algumas outras medidas, como explica Lívia Sampaio.

“Desconfie de anúncios que prometem descontos incríveis, procure também por avaliações positivas na loja, e outras informações necessárias para a compra. Assim como, busque observar o boleto de pagamento, se este está referente à loja e ao produto adquirido. Por fim, uma dica importante, principalmente se suas compras forem virtuais, dê preferências a pagamentos com cartão de crédito”, enfatiza.


O roubo da identidade

O que seria o roubo de identidade? Não é o roubo de seus documentos, mas da sua personalidade como cidadão, de sua privacidade, de seus sigilos financeiros.

Me lembro quando nos idos anos de 2005 acompanhava uma série de televisão em que um dos personagens teve sua identidade roubada e começaram seus terríveis pesadelos, ações na corte americana de cobranças, problemas com a polícia, inclusive sendo presa indevidamente.

O que acontece hoje em nosso país é o roubo de identidade dos cidadãos brasileiros, quando pessoas mal-intencionadas de posse de números dos documentos, RG, CPF e nome completo, baixam aplicativos de supostos bancos virtuais e abrem uma conta corrente.

Por que supostos bancos virtuais? Muitos bancos virtuais em seus APP e website induzem as pessoas acreditarem tratar-se de um banco quando, na verdade, são empresas de pagamentos autorizadas a operarem no sistema PIX.

Atualmente o Banco Central possui mais de 760 empresas cadastradas para trabalharem com o sistema PIX, sendo emissores e receptores das transferências de numerários via esta modalidade recém-inaugurada.

Ainda há mais de 60 empresas aguardando a homologação ou autorização do BACEN para atuarem nesta atividade.

Geralmente os meliantes que se utilizam deste tipo de golpe, invadem um perfil de uma empresa que vende no Instagram, por exemplo, e abrem uma conta em uma destas operadoras de meios de pagamentos, anunciam a venda neste post falso de algum produto por um preço muito atrativo, abaixo do mercado, e fornecem os dados para pagamento da conta também fraudada.

Após decorrido o prazo para que o comprador receba a mercadoria, ele se dá conta de que foi lesado, comparece a uma delegacia de polícia, abre um boletim de ocorrência e representa na mesma data.

É nessa situação quando a pessoa que teve sua identidade roubada é informada que há um inquérito policial que está apurando a má conduta.

Começa assim o pesadelo daquele que roubaram a identidade.

Como algumas empresas de meio de pagamento limitam o volume de transferências, os meliantes abrem contas em diversas outras, e com o passar do tempo inicia-se uma nova maratona do cidadão que teve sua identidade roubada, torna-se um martírio, uma penitência sem fim e cada dia mais problemas.

Você busca socorro junto ao Banco Central do Brasil e este diz que não tem como fiscalizar ou fazer qualquer coisa, mas o número do seu CPF está rodando como chave de PIX para os meliantes aplicarem cada vez mais golpes.

Muitos pensavam, antes deste artigo, que o PIX era autorizado apenas aos bancos comerciais, instituições autorizadas a funcionar como bancos pelo Banco Central do Brasil. Engano seu, estas empresas de meios de pagamento, de crédito direto, algumas cooperativas, estão habilitadas pelo Banco Central a operar com o PIX.

Ao invés de o PIX vir para facilitar a todos, está criando um enorme problema para muitas pessoas, aquelas que são vitimas do golpe de vendas e as vítimas que têm suas identidades roubadas.

Mais uma informação importante, caso seja vítima de roubo de identidade, dificilmente conseguirá contato direto com estas empresas de pagamento, pois, em sua maioria não atendem pessoas físicas.

Vale ainda acrescer que a fragilidade do sistema favorece a lavagem de dinheiro, passando de uma conta para outra sem deixar rastros significativos.

Os golpes dados pelo WhatsApp muitas vezes utilizam uma conta digital para pagamento, certamente contas de empresas de meios de pagamento.

Não há segurança no sistema para a abertura de conta nestas empresas, basta baixar o APP e preencher um formulário básico sem precisar enviar cópia dos documentos e nem a foto do correntista.

 


Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para  (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br

 

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