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terça-feira, 9 de novembro de 2021

Tecnologia e rápida adaptação dos professores às novas ferramentas foram fundamentais para alunos manterem a vida escolar ativa na pandemia, revela segunda fase da pesquisa "Lições da pandemia: motivos para reduzir as distâncias na educação"

Estudo da Descomplica e do Instituto Locomotiva mostra 64% das famílias concordam que o ensino digital foi fundamental para que seus filhos se mantivessem estudando; 


51% dos respondentes disseram que a escola demonstra estar mais empenhada em melhorar o ensino virtual; 

 

A tecnologia foi fundamental para a vida escolar dos estudantes na pandemia e o professor, apesar das dificuldades iniciais para se adaptar às novas ferramentas ao lecionar, foi outro pilar de suma relevância para motivar os alunos a seguirem estudando. Essas são algumas das principais conclusões de pesquisa inédita realizada pela Descomplica, uma das principais EdTechs do Brasil, em parceria com o Instituto Locomotiva, que agora entra na sua segunda fase de divulgação, focada no papel da tecnologia durante os estudos na pandemia, além da digitalização dos professores no período.   

De acordo com a nova etapa da "Lições da pandemia: motivos para reduzir as distâncias na educação", divulgada nesta segunda-feira (08), 64% das famílias concordam que o ensino digital foi fundamental para que seus filhos se mantivessem estudando. O estudo revela ainda que 68% das mães e pais consideram que as aulas à distância foram muito difíceis no início, mas que aos poucos as famílias e crianças foram se adaptando. Com relação ao uso de alternativas digitais para estudar, 93% dos estudantes recorreram a algum desses caminhos digitais para ajudar com os estudos: Google (74%), Whatsapp (71%), Youtube (44%), Wikipedia (16%). Realizada em painel digital, a pesquisa ouviu 800 pais e mães de alunos do ensino fundamental II e do ensino médio entre 22 e 30 de setembro de 2021.    

A tecnologia cresceu de relevância dentro dos lares brasileiros quando pensamos no papel que ela desempenhou na vida escolar dos alunos durante os últimos 20 meses. Antes da pandemia, o consenso das famílias era limitar o tempo de tela das crianças e o computador era percebido como um vilão do estudo. Com o ensino remoto, os papéis da tecnologia na vida cotidiana se ampliaram e ela se tornou fundamental para o prosseguimento da vida escolar dos estudantes. A ponto de que 50% dos pais ouvidos pela pesquisa concordarem que, no futuro, o ensino digital será utilizado em cursos extracurriculares, tais como idiomas e música, e 74% deles acreditarem que futuramente o ensino digital será utilizado por escolas em atividades extras, como aulas de reforço. “A transição para o ensino remoto na maioria das instituições de ensino do país ocorreu de forma complexa e repentina. De um momento para o outro, os professores e escolas precisavam dominar diversas tecnologias e implementá-las na pedagogia das aulas. Isso, claro, criou uma dificuldade inicial que aos poucos foi sendo superada e que permitiu aos estudantes se adaptarem ao ensino digital”, diz Marco Fisbhen, CEO da Descomplica. “Do nosso lado, como uma EdTech que há uma década trabalha com a tecnologia atrelada ao ensino, nós pudemos auxiliar muitas instituições a fazerem a transição com mais qualidade e agilidade. E acho que a pesquisa reforça um ponto muito importante que sempre ressaltamos: a inovação não veio para substituir professores, mas sim para ajudar tudo o que envolve o ambiente de ensino – de docentes a alunos - a ter mais qualidade e opções de estudo”, comenta.  

 

Professores se superaram - O professor foi outro pilar fundamental para motivar os alunos a se manterem estudando. Apesar disso, houve uma dificuldade inicial pela rapidez com a qual este profissional se viu obrigado a conhecer novas ferramentas, adaptar planos de aula e linguagem para se conectar aos alunos mesmo que digitalmente. O que se viu nessa experiência foi uma digitalização da escola e do conteúdo que era transmitido nas salas de aula presenciais, além de uma superação dos docentes, que se adaptaram às tecnologias e se mantiveram empenhados em ajudar os alunos nos estudos.   

A pesquisa aponta que as famílias percebem uma evolução desde o início da pandemia, mas para que o digital possa fazer parte da vida educacional dos alunos daqui para frente, mesmo que de forma complementar, o consenso geral é o de que ainda é preciso evoluir sua aplicação. Dessa forma, o levantamento traz dados muito relevantes: 66% dos pais afirmaram que a proximidade com o professor foi fundamental para o/a filho/a se manter motivado; 46% deles pais concordaram que os professores melhoraram a forma de dar aulas desde o das aulas à distância até agora; e 51% dos respondentes disseram que a escola demonstra estar mais empenhada em melhorar o ensino virtual.   

Abaixo, os principais dados da pesquisa e suas informações técnicas. 

 

O papel fundamental da tecnologia para a vida escolar dos estudantes na pandemia 

  • 64% das famílias concordam que o ensino digital foi fundamental para que seus filhos se mantivessem estudando 
  • 93% dos alunos recorreram a alguma dessas alternativas digitais para ajudar com os estudos: Google (74%), Whatsapp (71%), Youtube (44%), Wikipedia (16%) 
  • 68% das mães e pais consideram que aulas à distância foram muito difíceis no início, mas que aos poucos as famílias e crianças foram se adaptando 
  • 72% dos pais concordam que no futuro, o ensino digital será utilizado em cursos extracurriculares, tais como idiomas e música 
  • 74% dos pais concordam que, no futuro, o ensino digital será utilizado por escolas em atividades extras, como aulas de reforço 
  • 50% dos pais concordam que, no futuro, o ensino digital será utilizado por escolas, substituindo em parte as aulas presenciais 
  • 51% dos pais concordam que o ensino à distância ajudou o/a filho/a a desenvolver a sua autonomia 
  • 52% dos pais concordam que o ensino à distância alterou positivamente a forma de estudar do/da filho/a 

     
    A digitalização do professor e da escola  
  • 66% dos pais afirmaram que a proximidade com o professor foi fundamental para o/a filho/a se manter motivado 
  • 46% dos pais concordaram que os professores melhoraram a forma de dar aulas desde o das aulas à distância até agora 
  • 51% dos respondentes disseram que a escola demonstra estar mais empenhada em melhorar o ensino virtual 
  • Sobre as práticas do ensino digital que ajudaram na aprendizagem dos filhos, temos: aulas ao vivo com a possibilidade de interação entre professores e estudantes (92%), conteúdos das matérias sendo explicado de maneira simples e objetiva (91%), aulas com professores com o linguajar do jovem (91%), ter um canal de comunicação direto com os professores, via Whatsapp ou outras plataformas (91%), planos de aulas direcionados às necessidades individuais dos alunos (91%), envio digital e correção de atividades, para o aluno verificar seu desempenho (88%), aulas gravadas que podem ser assistidas a qualquer momento e de qualquer aparelho (86%), interação com professores e alunos ao estilo de uma comunidade virtual (85%), aulas mais curtas do que as tradicionais (63%) 

     

    Contexto (OBS: dados de outras pesquisas disponíveis no Brasil, não fazem parte do presente estudo Locomotiva/Descomplica) 
  • 6 milhões de estudantes (da pré-escola à pós-graduação) não acompanharam o ensino remoto por falta de acesso à internet no domicílio 
    • 5,8 milhões de instituições públicas de ensino. 
    • 4,23 milhões de escolas públicas do Ensino Fundamental. 
    • 740 mil do Ensino Médio da rede pública. 
  • 1,8 milhão de alunos da rede pública não tiveram acesso ao ensino remoto porque dependem de programas de distribuição de equipamentos (tablets ou celulares) para poderem se conectar 
  • 3,2 milhões, mesmo que tivessem acesso a chip e aparelhos, continuariam sem estudar porque onde moram não há sinal de rede móvel 
  • 8% dos estudantes de 6 a 34 anos abandonaram a escola em 2020, isso equivale a 4 milhões de alunos 
  • 5% dos alunos de ensino fundamental e 11% do médio abandonaram os estudos 
  • 23% dos estudantes brasileiros tiveram o calendário letivo reorganizado para 2021  
  • 89% dos professores das redes públicas de educação não possuíam experiência anterior com ensino remoto 
  • 42% dos professores da rede pública nunca haviam recebido formação para uso de tecnologias digitais na educação 

     

    Perfil dos respondentes* 

    Para mapear as experiências de quem não abandonou os estudos mesmo em um cenário adverso, entrevistamos pais e mães de alunos/as do Ensino Fundamental II (5º a 9º anos) e do Ensino Médio que se mantiveram matriculados na escola durante a pandemia. 

    Classe social 
  • 38% classes AB 
  • 42% classe C 
  • 21% classes DE 

    Tipo de estabelecimento 
  • 87% escola pública 

13% escola particular 

*mais detalhes podem ser fornecidos sob demanda 

Pesquisa inédita: Lições da Pandemia – motivos para reduzir as distâncias da educação 

Realização: Instituto Locomotiva em parceria com Descomplica 

Metodologia: Pesquisa quantitativa online 

Público: pais e mães de alunos do fundamental II e do ensino médio que não evadiram durante a pandemia 

Amostra: 800 entrevistas 

Praça: Nacional 

Margem de erro: 3,3 p.p. 

Campo: 22 a 30 de setembro de 2021 



 
 Instituto Locomotiva

https://www.ilocomotiva.com.br/

 

Educação integral para seres humanos integrais

Das primeiras palavras, ainda no colo, à formação de ideias complexas, identidades e decisões da vida adulta, cada ser humano tem à disposição um universo de possibilidades. A despeito do desejo dos pais, os rumos que levarão cada um a se tornar um profissional desta ou daquela área do conhecimento estão muito mais ligados às oportunidades que recebem e aos ambientes a que são expostos. A partir de 2022, a escola assumirá uma porção muito mais significativa desse papel de oferecer a chance para que cada adolescente descubra e explore em si mesmo todo o potencial prático e criativo de que dispõe.

Quando se fala em ensino integral, logo vêm à mente dias inteiros dedicados aos estudos, livros e cadernos abertos sobre as mesas e carteiras durante o máximo possível de horas. Essa cena tem pouco a ver, entretanto, com o que devem se tornar os últimos anos de Educação Básica a partir de 2022. As novas normas que regem o Ensino Médio falam mais sobre permitir que cada estudante conheça e desenvolva habilidades variadas que, de fato, exigir longas horas de leitura e resolução de exercícios de forma mecânica. Toda a proposta gira em torno de formar adultos capazes não apenas de solucionar os próprios problemas, mas de analisar situações complexas em diferentes contextos.

Uma das novidades é o projeto de vida, que passa a fazer parte do currículo obrigatório. O olhar sobre a trajetória pessoal e profissional do aluno não vai se verificar apenas em ações periféricas, com aulas especializadas, mas estará materializado em uma disciplina, com orientações sólidas sobre como se organizar, compreender como atingir objetivos, preparar rotinas de estudos, inspirar-se com as muitas biografias que ajudaram a construir o mundo em que vivemos, aprender sobre a profissão escolhida. É como se a escola da vida, tão falada na sabedoria popular, finalmente pudesse encontrar a educação formal. Todo esse conhecimento pode ser sistematizado e repassado às novas gerações.

Por sua vez, a experimentação precisa ser, mais que tolerada, estimulada. O estudante passa a ter um espaço para exercitar a própria voz, antes de fazer-se ouvir mundo afora. A entrada na vida adulta não precisa ser traumática e cheia de inseguranças. Para que isso não aconteça, acumular vivências diversas é fundamental. E é sobre esse tipo de formação integral que fala o Novo Ensino Médio. Trata-se de uma mudança de cultura escolar, mais que uma mudança de currículo. O objetivo é possibilitar que cada estudante tome para si a responsabilidade de escrever a própria trajetória profissional, mas também pessoal. Para isso, a proposta aproxima esses jovens do mercado de trabalho por meio do ensino vivencial em áreas variadas. É esse ensino que vai trazer o adolescente para uma realidade muito similar àquela que ele vai encontrar quando não mais precisar frequentar os espaços escolares - e compreender os muitos fatores envolvidos nesse processo.

E, embora o vínculo com as carreiras possíveis seja um dos pontos fortes do Novo Ensino Médio, não é nessa característica que reside a revolução, mas justamente no olhar socioemocional que ele joga sobre os estudantes. Preparar para a vida é muito mais complexo que treinar mão-de-obra qualificada. Essa tarefa depende da formação dos professores e da capacidade da equipe pedagógica de olhar com carinho para cada vida que passa pela escola. As vivências desse Novo Ensino Médio precisam estar conectadas a um propósito mais amplo, de longo prazo, que é formar cidadãos autônomos.

Com as mudanças previstas, podemos esperar uma escola muito mais voltada ao cotidiano, atenta ao que acontece para lá de seus muros e cadernos. Uma escola que valoriza cada trajetória na plenitude de sua singularidade, que contribua para a formação não apenas de profissionais, mas de pessoas. Uma escola integral que olha para si mesma e para o outro, e que forma seres humanos completos.

 


Milena Santiago Passos Lima - coordenadora editorial

Construindo empresas felizes

 

O comportamento da pessoa feliz afeta todos à sua volta. O economista britânico Richard Layard, coautor do World Happiness Report, escreve em seu livro "Can we be Happier?" (2020, ainda sem tradução para o português): "Existem muitas coisas na vida importantes para nós - incluindo saúde, liberdade, autonomia e realização. Mas se perguntamos por que eles são importantes, geralmente podemos dar outra resposta - por exemplo, porque eles fazem as pessoas se sentirem melhor." A felicidade de todos conta igualmente, incluindo a das próximas gerações, que serão diretamente impactadas com as escolhas que faremos agora. Logo, o nosso foco deve se deslocar para aumentar o bem-estar em nossas vidas pessoais, lares, escolas, locais de trabalho e comunidades.

Se concordarmos com essas afirmações, estaremos na direção de construir organizações mais felizes e, consequentemente, mais prósperas. A dualidade aqui permite uma inversão dos fatores, já que prosperidade e abundância estão diretamente conectadas com a felicidade, conforme Sonja Lyubomirsky, em "A Ciência da Felicidade" (2007).

"O negócio do negócio é o negócio" é uma frase célebre do economista Milton Friedman em um artigo para o New York Times em 1970. Seu argumento era o de que o papel da liderança é maximizar os resultados, custe o que custar, e que qualquer esforço fora dessa perspectiva deveria ser punido. Esse tipo de pensamento, que ainda prevalece, é responsável por ações prejudiciais dentro e fora das organizações, gerando impacto negativo para o meio ambiente, a saúde e o bem-estar dos colaboradores e consumidores. Seguindo a lógica da Ciência da Felicidade, é um fator gerador de infelicidade.

Assim pontua Alexander Kjerulf em seu livro "Leading With Happiness" (2017): pense por um segundo em como seria viver em um mundo onde os líderes empresariais colocassem a felicidade em primeiro lugar. Imagine que os negócios se tornariam uma força geral para o bem, maximizando não apenas os lucros, mas também a vida das pessoas." Ainda, segundo Kjerulf, "Esses líderes criam organizações sustentáveis - não apenas ambientalmente, mas também econômica, social e psicologicamente. A vida de seus funcionários é melhor e mais feliz por trabalharem lá. A vida dos clientes é melhorada pelos serviços ou produtos da empresa. E o mundo é, de certa forma, um lugar melhor porque a empresa existe."

E não ignore o primeiro beneficiado: esses líderes estão mais felizes porque sabem que sua liderança está tornando as coisas melhores, não piores. Finalmente, líderes felizes criam melhores resultados para suas organizações, porque a felicidade tem uma longa lista de efeitos positivos nos resultados financeiros.

Um dos mais influentes dinamarqueses do século XX, Knud Ejler Løgstrup, foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade de Aarhus. Ele defendia que nós afetamos todas as pessoas com as quais interagimos e temos a responsabilidade de cuidar bem delas, impactando-as positivamente, assim a felicidade assume um papel definitivo no sentido da vida.

Por que devemos ser gentis com nossos semelhantes independentemente de condições, circunstâncias, gênero e raça? Porque isso as deixa felizes e, por consequência, nos torna mais felizes. Essa lógica pode ser aplicada nas mais diversas áreas da vida.

Vale ressaltar que, no World Happiness Report, a Dinamarca é sempre um forte concorrente a encabeçar a lista, e o estilo de vida do dinamarquês, o chamado Hygge (ligado ao conforto e ao afeto) está entre os mais copiados do mundo. Segundo dados do The Global Gender Gap Report de 2018, a Dinamarca está entre os países que possuem melhores índices, para citar um exemplo, de igualdade de gênero.

Empresas felizes desempenham melhor e seus colaboradores são mais produtivos, criativos, comprometidos. Isso é o que mostra a edição 2020 do estudo anual Diversity Matters (diversidade importa), da McKinsey. A pesquisa traz informações sobre como a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual na América Latina e especificamente no Brasil pode afetar os resultados corporativos. Foi realizada com 3.900 colaboradores de 1.300 das maiores empresas do Brasil, do Chile, do Peru, da Argentina, da Colômbia e do Panamá. Entre os dados mais interessantes estão:

• Mulheres em posições executivas têm uma probabilidade 26% maior de alcançar resultados financeiros superiores aos executivos de companhias da mesma área.

• Diante do cenário de crise (a pesquisa foi realizada durante a pandemia da covid-19), o desenvolvimento de produtos e serviços para diferentes públicos torna-se essencial, e precisa disseminar valores humanos. A inovação torna-se questão de sobrevivência.

• A promoção de ambientes de trabalho inclusivos tem se provado efetiva para motivar e estimular a criatividade dos colaboradores.

O estudo mostra que colaboradores de empresas que adotam a diversidade relatam níveis muito mais altos de inovação e colaboração do que seus pares de outras empresas. Esses colaboradores têm maior probabilidade de:

• 152% - afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas;

• 77% - concordar que a organização aplique ideias externas para melhorar sua performance;

• 72% - reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas;

• 64% - afirmar que colaboram, compartilhando ideias e melhores práticas.

• "A correlação entre performance financeira e ambiente diverso pode mudar a visão até dos mais céticos em relação às práticas de inclusão de diferentes grupos", diz Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey.

Durante o Fórum Internacional de CEOs em 2020, promovido pelo grupo Gestão RH, Ana Karina Bortoni Dias, ex-sócia da consultoria McKinsey, atualmente CEO do Banco BMG, declarou: "Se os líderes não assumirem práticas que promovam felicidade, pelas razões certas, que seja então pelo impacto porque no resultado, no lucro das empresas".

 


Sandra Teschner: - cheif happiness officer, certificada na Florida International University (FUI) em "Gestão de Felicidade", focado em mostrar o quão a felicidade é importante para quaisquer organizações e como é primordial ter um gestor da "Ciência da Felicidade" em um quadro de colaboradores. Sandra é membro palestrante do Wohasu World Happiness Summit, criadora do projeto Plantando Happiness , projeto experiencial e interativo que contou com a participação de 73.000 pessoas tendo contato com aplicações tangíveis da ciência da felicidade.

 

10 dicas para realizar uma transição de carreira

A transição profissional é uma prática muito presente na sociedade, a advogada Mayra Cardozo lista dicas para realizar esse processo de uma forma mais leve e responsável 

 

Apesar de serem sempre necessárias, as mudanças causam incômodo e muitas dúvidas nas pessoas durante a transição de um cargo. Segundo pesquisa da Pagegroup, cerca de 27% dos entrevistados que possuem mais experiência e 22% dos que apresentam menos experiência responderam como motivo para uma possível transição de carreira a falta de crescimento/oportunidade naquela empresa. Outro ponto levantado na pesquisa é que 23% dos entrevistados, reclamaram da sua insatisfação salarial.

 

Além disso, uma pesquisa divulgada pela Catho em 2018 mostrou que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar dos filhos e, para os homens que são pais, essa proporção é quatro vezes menor, de 7%. A pandemia ainda trouxe mais impactos sobre essa perspectiva e, segundo o estudo “Women in the Workplace 2020”, feito pela McKinsey e LeanIn.Org, uma em cada quatro mulheres, considerou mudar de carreira ou deixar o mercado de trabalho nos últimos meses.

 

De acordo com a advogada Mayra Cardozo, especialista em Direitos Humanos, em muitas situações, a transição de carreira essencialmente com as mulheres acontecem por meio de frustrações. “Grande parte das mulheres hoje se sentem frustradas em seus empregos, porque são empregos que valorizam uma produtividade linear onde não é levado em conta a ciclicidade das mulheres, o ato de maternar, a sua multipotencialidade e sua energia criativa. Não é à toa que muitas mulheres estão buscando novos horizontes, largando empregos tradicionais para apostarem em novos rumos profissionais em que possam ser elas mesmas e desenhar novos espaços de poder, por meio do empreendedorismo”, explica a especialista que também trabalha com Empoderamento feminino e tem mais de 17 mil seguidores no seu Instagram. 

 

Com este cenário, uma questão importantíssima levantada pela especialista é que as mulheres são socializadas para serem “escolhidas” ao invés de “escolherem”. "Essa socialização patriarcal faz com que muitas fiquem insatisfeitas com os seus próprios empregos, isso porque, muitas vezes, esses empregos não foram escolhidos por elas mesmas ou porque atuam sobre a perspectiva de uma liderança patriarcal, onde as mulheres têm que se “masculinizar” para ocupar postos de liderança para não serem constantemente violadas e assediadas nos seus valores e princípios, sendo tratadas como objeto de decoração e não sentindo que sua voz é ouvido", complementa.

 

A especialista listou 10 dicas para fazer uma transição de carreira responsável e confiante. Confira:

 

1. “Faça uma lista de coisas que você gosta X coisas que não gosta no seu emprego atual. Essa descoberta é de extrema importância para enxergar o cenário como ele realmente é no papel", diz Mayra.

 

2. "Descubra quais são os seus valores. São aquilo que é mais importante para você na vida e que não deve abrir mão por nada. Passamos grande parte do dia trabalhando, por isso o seu trabalho deve ser um lugar em que você sinta que os seus valores são constantemente respeitados. Não adianta sair de um lugar e ir para outro sabendo que nesse novo emprego aquilo que mais importa para você não será respeitado", salienta.

 

3. "Descubra quais são as suas forças, o que você faz muito bem. Fomos socializadas para respondermos a um padrão de perfeição inexistente, somos constantemente cobradas para olhar para aquilo que não somos boas e, tentar mitigar essa perspectiva, faz com que deixemos de valorizar nossas habilidades. A ideia é que você pare de olhar para as suas debilidades e se torne muito boa naquilo que você já faz bem e explore isso na sua carreira profissional", explica a especialista.

 

4. "Estabeleça uma política de limites. Fomos socializadas para ter dificuldade em “dizer não” e “não agradar”, por isso, temos problemas em nos posicionar e colocar limites. Ao escolher uma nova carreira é importante que você defina quais são suas políticas, o que você não vai tolerar. É importante que você deixe isso bem claro na construção do seu próprio negócio ou até mesmo nas suas entrevistas de emprego. Por exemplo: se para você trabalhar aos sábado é algo inconcebível, isso deve estar na sua política e, ao transacionar, você não deve considerar opções em que você trabalhe de segunda a sábado", conta.

 

5. "Não tenha medo de sonhar alto e ser ambiciosa. Percebo uma grande tendência das mulheres em se desvalorizarem e se diminuírem - seja em entrevista de empregos ou em momentos de feedback. Isso porque, a socialização patriarcal coloca para as meninas que quando temos posturas ativas somos vistas como “mimadas”, enquanto homens com as mesmas posturas são tidos como “líderes”. E para não sermos rotuladas como mimadas ou metidas, nos diminuímos para que os outros se sintam melhor. Por isso, valorize e reconheça a grande profissional que você é, se você não se der o seu devido valor, ninguém vai fazer por você", complementa Mayra.

 

6. "Desenhe qual seria a sua rotina perfeita, abrangendo todas suas fontes de amor e atividades que você gosta. Defina a maneira que você quer viver o seu dia a dia. Diante disso, busque por lugares e opções que respeitem esse estilo de vida", explica.

 

7. "A sua principal conselheira é sempre você. Pessoas vão tentar te desestimular nesse processo, entenda que esse desestímulo não é sobre você, mas sobre elas mesmas. Se empodere da sua própria voz, da sua opinião e se torne sua própria conselheira, afinal é a sua vida", esclarece a advogada.

 

8. "Verifique suas finanças e garanta que você tenha guardado um dinheiro para que você possa se sustentar, sem gerar ansiedade no processo. Além disso, verifique um valor ideal de salário que mantenha o seu padrão de vida e vá em busca apenas por opções que viabilizem isso. Se você estiver empreendendo, construa o seu negócio com base naquilo que você consiga se sustentar", aconselha.

 

9. "Transacione com segurança - para muitas mulheres segurança é um valor, por isso para que você não desista desse sonho, é importante que você desenhe esse processo de transição com calma e que se sinta segura. Por isso, no início, se você tiver um emprego convencional o ideal é que não se desvincule desse seu emprego de imediato, que use o sustento desse emprego como um “banco de financiamento” para o seu projeto futuro", comenta.

 

10. "Entenda como as coisas demoram para acontecer, não desista nas primeiras dificuldades. Uma transição de carreira como tudo na vida é um processo, por isso, celebre suas pequenas vitórias e tenha calma que as coisas demoram mesmo para “vingar” e não avançam conforme a velocidade que queremos. O fato das coisas não darem certo de primeira não significa que você não está no caminho certo. Insista em você.”, finaliza Mayra Cardozo

 

 

Mayra Cardozo - Advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.


Detran.SP divulga calendário para renovação da CNH

Deliberação do Contran traz ainda novo cronograma para registro e transferência de veículos


A partir desta terça (9), o Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) retoma os prazos para renovação de CNHs, paralisados desde março de 2020 em função da pandemia de covid 19. O cronograma com as novas datas foi publicado hoje no Diário Oficial da União, de acordo com Deliberação Contran 243, que revoga a portaria 208 e Resolução no. 828, de 8/04/2021. Também foram restabelecidos os prazos para registro, licenciamento e transferência de propriedade de veículos. 

O cronograma contempla as carteiras de habilitação com vencimento entre 1º. de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022. O período para os motoristas renovarem a sua CNH ou emitir a definitiva ocorrerá com base no mês de vencimento do documento. Por exemplo, CNHs expedidas entre março e abril de 2020 deverão ser renovadas até 30 de dezembro de 2021, conforme cronograma abaixo:


“Embora os prazos tenham sido suspensos em março do ano passado, o Detran disponibilizou durante todo o período da pandemia a renovação de CNH por meio da plataforma online. Em apenas alguns cliques, de forma segura e sem burocracia, o motorista pode efetuar o serviço sem a necessidade de ir a um posto presencialmente”, enfatiza Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP. 

Independentemente do novo calendário de renovação de CNHs, o Detran reforça que o motorista pode antecipar o processo no momento que achar mais oportuno, até para evitar filas nos postos de atendimento e de exame médico.

 

Também foram retomados os prazos para registro e transferência de veículos:

 - Registro de veículo: o veículo novo adquirido entre 26 de fevereiro de 2021 e 16 de novembro de 2021 deve ser registrado e licenciado até 31 de dezembro de 2021; 

- Transferência de veículo: veículo comprado entre 12 de fevereiro de 2021 e 16 de novembro de 2021 deve ser transferido até 31 de dezembro de 2021.


Passo a passo para renovar a CNH 

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran (www.detran.spgov.br), pelo portal do poupatempo.sp.gov.br ou pelo app ou do Poupatempo digital. Links https://bityli.com/zkZ1vI, https://bityli.com/pdOf9j. Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento.  Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento da data no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido.

 

- Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas  link (https://bityli.com/84GFoy);

 

- Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico;

 

- Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$107,00 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas). 

- A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

Além da renovação digital da CNH, o Detran.SP disponibiliza mais de 70 opções de serviços eletrônicos como segunda via da CNH, mudança e adição de categoria, licenciamento, transferência, consulta de multas e de pontuação, entre outros.

Gestão de clientes - de complexo a simples


A gestão de clientes pode ser mais fácil e simples do que parece e a chave para o sucesso está dentro dos clientes, literalmente.

A preocupação com o cliente deve sempre ser uma premissa básica nos negócios.

Algumas frases famosas ilustram bem o papel central dos clientes:

  • O cliente tem sempre a razão!

Harry Selfridge 

  • Seus clientes mais insatisfeitos são sua melhor fonte de aprendizado.

Bill Gates

  • Existe apenas um chefe, o cliente. E ele pode demitir todos na empresa, desde o presidente, simplesmente gastando o dinheiro em outro lugar.

Sam Walton

  • As empresas existem para criar e preservar seus clientes. Não para criar produtos, como muita gente imagina. Os produtos são efêmeros; os clientes não.

Don Peppers

  • Os clientes compram pelas razões deles, não pelas suas.

Orvel Ray Wilson

  • Se trabalha só por dinheiro nunca o vai conseguir, mas se gosta do que faz e coloca os clientes sempre em primeiro lugar, o sucesso será seu.

Ray Kroc

  • Faça um cliente, não uma venda.

Katherine Barchetti

  • Se não tomares conta do teu cliente, alguém tomará.

Desconhecido

Não há dúvida de que o cliente é o centro das atenções nos negócios.

Assim, para conquistar e reter clientes, e conhecê-los muito bem, devemos encarar as seguintes questões: 

  • Como garantir que o cliente esteja sempre satisfeito?
  • De que forma aumentar minha participação nas compras do cliente?
  • De que maneira conseguir que ele prefira fazer negócios com a minha empresa?
  • É possível diminuir a relevância do preço e destacar o valor?
  • Como manter o relacionamento de forma perene e rentável?
  • Como tornar a relação próxima ao ponto desse cliente nos recomendar espontaneamente?

 A princípio isso pode parecer algo complexo, todavia as respostas para essas questões estão dentro da palavra CLIENTES e vamos ver o porquê de uma forma lúdica.

A primeira coisa que precisaremos é identificar qual é a linguagem do cliente.

É importante entender como o cliente se comunica, quais seus processos, instrumentos, ferramentas e preferências ao se comunicar. Além disso, deve-se estar sempre alerta aos sinais não verbais, sutis ou explícitos, e estar disposto a escutar.

Em segundo lugar está descobrir qual é o incômodo de seu cliente.

Muitas coisas podem incomodar o cliente como, por exemplo, atrasos diversos, prazos de entrega que não atendem as datas solicitadas, condições de pagamento inflexíveis, reprovações por qualidade, erros de entrega ou de documentação, etc.

Embora a lista seja extensa, aqui podem estar às oportunidades para apresentar soluções ao cliente.

Após definir linguagem e incômodo, vamos descobrir qual é o estímulo que o motiva a fazer negócios.

Muitos são esses estímulos, como a disposição do fornecedor para atender, atenção aos detalhes, antecipação de problemas, qualidade como norma, comunicação clara e reputação, entre outros.

Todos esses fatores contribuem para a criação de um ambiente de confiança.

Depois de conhecer a linguagem, o incômodo e o estímulo do cliente, o próximo passo é entender qual é o seu norte.  

Aqui está a bussola que dá direção e regras para que as melhores decisões sejam tomadas pelo cliente. Há dois aspectos a serem avaliados: as questões relacionadas à conduta ética e sustentabilidade e as relacionadas com a estratégia de marketing dos clientes.

Depois da linguagem, do incômodo, do estímulo e do norte, vamos tratar de transformação ou analisar o que transforma um prospect em um cliente.

É evidente que a melhor situação para o relacionamento com o cliente seja a de perfeito atendimento a todas as necessidades e solicitações.

Entretanto, problemas ocorrem e isso faz parte dos negócios.

Para evitar a perda do cliente, é fundamental: 

  • Transparência sobre a existência do problema;
  • Ter um plano para solução;
  • Trazer alternativas que possam mitigar os desconfortos;
  • Trabalhar internamente para evitar sua reincidência;
  • Tato para administrar esse tipo de situação;
  • Tino comercial para negociar com o cliente.

 

O próximo passo é descobrir o encanto, ou seja, o que encanta e emociona o cliente. Para tanto, é preciso que você o surpreenda, excedendo as expectativas, mostrando o quanto ele é especial. Significa entregar o que não está explicito, antevendo as necessidades. Criar uma experiência!

Por fim, com essas ações, chegaremos ao S de Simples ou ainda o S de sonho, que significa sonhar o futuro junto com os clientes. Nesse momento, reconhecemos mutuamente o valor de cada um e se iniciam os lucros merecidos e os ganhos compartilhados.

 


Orivan Cassio Mattiuzzo - Consultor de marketing B2B na Mattiuzzo Marketing.


Sírio-Libanês abre inscrições para Residência 2022

Inscrições vão até 12 de novembro, edital já está disponível. Vinculado ao PROADI-SUS, os programas permitem aos profissionais, uma especialização com um alto padrão de qualidade

 

Estão abertas as inscrições para os Programas de Residência Médica e em Área Profissional de Saúde (Uniprofissional e Multiprofissional) do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa. É possível se candidatar até às 14h do dia 12 de novembro de 2021. Esta será a 27º turma de residência do Hospital Sírio-Libanês, destinado aos profissionais de saúde que querem ter uma formação considerada padrão ouro para especialização em um dos mais renomados centros de saúde da América Latina. Além de oferecer contato com renomados especialistas em diversas áreas, os residentes do Hospital Sírio-Libanês contam também com equipamentos e tecnologia de última geração, para que possam aprender a prática médica com o que há de mais moderno na medicina hoje.

Os programas de residência reconhecidos pela CNRM e CNRMS incluem áreas diversas e variam de 1 a 4 anos de duração, com vagas limitadas. A residência contempla programas na Área Médica, tais como Cardiologia, Anestesia, Medicina Intensiva e Pediatria, entre outros. Para os programas de Residência Multiprofissional, nos quais o residente aprende numa equipe de profissionais de áreas distintas - unida por um propósito único, temos programas que abarcam os principais agravos à saúde do país bem como todas as fases de vida do indivíduo, tais como o Programa de Cuidado ao Paciente Oncológico, Cuidado ao Paciente Crítico, Cuidado à Saúde da Criança e Adolescente e também o programa de Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde. A formação em programas uniprofissionais está disponível em seis diferentes especialidades, tais como Enfermagem Clínico-Cirúrgica, Enfermagem em Cardiologia, Enfermagem em Urgência e Emergência e Biomedicina em Diagnóstico por imagem, entre outros.

Os programas possibilitam a imersão do profissional na especialidade escolhida, visando o desenvolvimento de habilidades e competências vividas em situações reais, que contribuem para seu aprimoramento. A carga horária prática na modalidade Residência do Hospital Sírio-Libanês possibilita a profissionais recém-formados ou àqueles que buscam por mudanças de carreira, uma experiência única com uma amplitude que contempla diversos cenários de prática tanto no hospital quanto em instituições parceiras de origem pública ou privada.

Os programas são vinculados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, permitindo além do treinamento em serviço – característico da modalidade Residência – um ambiente de colaboração e aprendizado com ações voltadas para o SUS e à realidade brasileira. “Isso promove uma melhor capacitação dos médicos e profissionais da saúde para o futuro da sua atuação clínica no Brasil. Além disso, a residência, assim como as demais modalidades oferecidas, se vale de metodologias que tornam o aluno o protagonista do seu desenvolvimento”, conta Luiz Fernando Reis, Diretor de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês.

O processo seletivo conta com uma prova teórica ministrada presencialmente em oito capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e Brasília, o que favorece a vinda de residentes de todo o país e uma profunda troca de experiências. A prova de residência é coordenada e aplicada pela Fundação Carlos Chagas. O processo de seleção inclui também entrevistas com os coordenadores dos programas. São 23 programas de residência para os mais diversos perfis de profissionais. Confira o edital no site do Hospital Sírio-Libanês.

Atualmente, instituições de ensino na área da saúde formam 10,4 novos médicos para cada 100 mil habitantes, volume superior ao de profissionais formados em países como Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul, segundo o trabalho Demografia Médica no Brasil 2020. No entanto, um levantamento do Conselho Federal de Medicina indica que cerca de 26,6% de todas as faculdades de medicina não atendem aos principais parâmetros estabelecidos para assegurar a qualidade da formação desses profissionais, como dispor de estrutura pedagógica de qualidade, cenário de práticas com leitos públicos e ser um hospital escola com mais de cem leitos. “A qualidade da formação médica reflete diretamente na assistência ao paciente. No Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, as metodologias utilizadas pelos programas de residência incluem a vivência em serviços de saúde, orientações teóricas e práticas, supervisão e tutoria, com a participação do corpo clínico do hospital”, completa Reis. Portanto, a residência, por ser treinamento em serviço, auxilia a melhorar a formação e corrigir lacunas da formação básica.


Sobre o Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa

Compartilhar conhecimento faz parte da missão da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês. Uma das portas de atuação para esse trabalho é o Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, que desenvolve projetos inovadores, investigativos e educativos, gerando valor para a sociedade brasileira e fomentando uma melhor prática de assistência à saúde. A área de Ensino e Pesquisa realiza pesquisas em áreas como cirurgia robótica, dor, informática, medicina intensiva, neurociências, nutrição, oncologia molecular, bioengenharia e terapia celular, entre outras. São 13 linhas de pesquisa que geraram, nos últimos cinco anos, mais de 790 publicações em revistas científicas de reputação nacional e internacional. Cerca de 10 mil alunos já passaram por atividades no Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, que oferece residência médica e multiprofissional, cursos de atualização, especialização, pós-graduação, mestrado e doutorado nas mais diversas áreas, como oncologia, geriatria, saúde mental, cirurgia, farmácia, gestão em saúde, segurança do paciente e cuidados integrativos, entre outras. Para mais informações, clique aqui. https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br/


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