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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Por que a educação financeira é importante para o brasileiro?

Desvio na percepção de quanto ganha e gasta é um dos principais erros ao administrar o orçamento

 

Quando o assunto é educação financeira da população, o Brasil ocupa o 74º lugar no ranking mundial, de acordo com um levantamento da S&P (Standard and Poors) - agência de rating mundialmente renomada. Dados da pesquisa ainda apontam que as 15 primeiras posições são de países de primeiro mundo como Noruega, Dinamarca e Suécia, que ocupam os três primeiros lugares, respectivamente. Além de possuírem uma grande riqueza, os países investem na formação financeira dos cidadãos.  

Thiago Martello, fundador da Martello Educação Financeira, explica que o brasileiro carece da falta de planejamento financeiro por vários motivos, um dos principais é o erro na percepção de quanto se ganha e se gasta. “A grande “falta” está em não saber administrar as entradas e saídas mensalmente, por isso, muitos ficam no vermelho e/ou entram numa bola de neve”, comenta. 

Outro fator que desfavorece o Brasil na falha da organização do dinheiro é a inflação,  que impacta diretamente nos preços dos produtos e serviços, não só por interferir no poder de compra (desvalorização da moeda), mas também no ganho real dos investimentos.

 

Educação financeira em dia 

Abaixo, Thiago destaca os principais benefícios em ter uma saúde financeira em dia:

  • Bem-estar, qualidade de vida e saúde física e emocional;
  • Fortalecimento da estrutura familiar e social;
  • Realização de sonhos;
  • Planejamento do futuro: aposentadoria digna, tranquilidade para os herdeiros e sucessores;
  • Tranquilidade para cobrir imprevistos e emergências.


O brasileiro é “preguiçoso” ao administrar sua vida financeira 

Atualmente, temos mais de 60 milhões de brasileiros com o nome negativado no Serasa, ou seja, praticamente ¼ da população nacional está inadimplente, de acordo com dados divulgados pelo Serasa em julho. O cenário atual, de crise econômica há alguns anos e, agravado pela pandemia do novo coronavírus, contribui para a instabilidade financeira do país. Parte desse cenário acontece por falta de organização com o dinheiro, que muitas vezes exige um comportamento que as pessoas não têm. 

Ao falar de planilhas, apps e anotações para controle de todos os gastos, o brasileiro fica  “preguiçoso”, pois precisa de tempo, disciplina e dedicação. Diante da vida corrida, se torna quase que impossível operacionalizar esses registros de forma frequente e sistemática.

A partir do momento que alguém decide procurar um educador ou planejador financeiro, já pensa: “Nossa, terei que anotar tudo em uma planilha”, e isso acaba sendo um empecilho. Atualmente, há recursos que facilitam essa prática na rotina acelerada. Um exemplo é a metodologia aplicada pela empresa, que visa educar por meio do “desplanilhe-se”.

Thiago explica que o objetivo é ensinar as pessoas a usarem de forma correta, e totalmente, os recursos que o mercado disponibiliza, que muitas vezes elas já têm. Com isso, se tira proveito para que a organização financeira aconteça de forma automática e em tempo real. “Quando vencemos essa etapa de organização, vamos um pouco além, apresentamos uma forma de equilíbrio financeiro que coloca travas, também automáticas, para não estourar o orçamento, tudo isso adequado à realidade e prioridade das famílias”, comenta Thiago Martello. 

A grande maioria dos clientes chega em uma situação bem delicada, alguns deles não enxergam mais saída, sem luz no fim do túnel, ou seja, quase sempre o brasileiro é pego pela dor e não pelo amor, de acordo com dados registrados pela própria Martello.

 

Falta da educação financeira a longo prazo 

A longo prazo, imprevistos para quem não possui educação financeira são muito perigosos. Eventos como compra de remédios, dar sequência a um inventário ou pagar uma dívida muito alta, que surgiu do “nada”, podem comprometer outras pessoas, além de quem sofreu esses contratempos, como parentes e amigos, que acabam dando uma “mão amiga” em momentos de urgência. 

“Há pesquisas que indicam que parte do comprometimento da renda dos adultos da geração X, nascidos entre 1965 e 1980, e Y, nascidos entre 1981 e 1995,  é justamente para ajudar os pais, que entram na terceira idade com uma dependência financeira, por exemplo”, explica Martello.

A situação pode se agravar ainda mais quando a falta de educação financeira começa a afetar as contas básicas, como conta de luz, combustível e até mesmo alimentação. Além disso, esse fator da “falta” de organização com o dinheiro pode custar a estrutura familiar, ou até mesmo a vida de um indivíduo, como no caso de uma pessoa sem plano de saúde, dependendo do sistema público, para o tratamento de uma doença grave. 

“Vale ressaltar que a educação financeira deve ser a base, pois permeia e impacta outras áreas da vida das pessoas. Além disso, em uma esfera mais ampla, a falta de organização com o dinheiro impacta diretamente no cenário econômico e geração de riqueza do país”, comenta Martello. 

A longo prazo, a tendência de um país com uma população sem educação financeira é se tornar cada vez mais pobre, com maior distância entre classes sociais e, com isso, muitos problemas associados, como aumento do índice de criminalidade e violência. 

 


Martello Educação Financeira  

martelloef.com.br/ 

 

Cartão do Bolsa do Povo já pode ser desbloqueado pelo portal do programa

Meio milhão de cartões pré-pagos devem ser enviados aos beneficiários ainda este ano 


Os beneficiários do Bolsa do Povo podem contar com uma nova funcionalidade no portal do programa - www.bolsadopovo.sp.gov.br. Desde o dia 01/10, os mais de 180 mil cidadãos que receberam cartões pré-pagos podem realizar o desbloqueio online, sem precisar entrar em contato com a central de atendimento, pelo telefone. Até o fim deste ano, mais de meio milhão de cartões serão destinados aos cidadãos atendidos pelo projeto. 

Maior programa de assistência social da história de São Paulo, o Bolsa do Povo foi desenvolvido para unificar ações estaduais de transferência de renda, simplificando o compartilhamento de informações e o repasse dos valores correspondentes a cada beneficiário, além de criar novos benefícios. Cerca de dois milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social devem ser beneficiadas com o projeto.  

Desde agosto deste ano, a Prodesp - empresa de Tecnologia do Governo paulista -, responsável pela operacionalização do programa, passou a enviar cartões pré-pagos aos beneficiários, para facilitar o acesso aos valores recebidos.  

O cartão pré-pago pode ser usado como uma espécie de cartão de débito habitual, permite que sejam feitos saques em dinheiro, com o valor desejado, em terminais de autoatendimento 24 Horas ou do Banco do Brasil, além de correspondentes bancários do BB. Sempre que quiser podem ser usados para compras em estabelecimentos comerciais.  

Quem ainda não tem o cartão do Bolsa do Povo, recebe o benefício por meio de voucher, e precisa sacar o valor integral. Para isso, o usuário deve acessar a área restrita do portal, a mesma em que agora é possível desbloquear os novos cartões.  

Atualmente, fazem parte do Bolsa do Povo os programas Vale Gás, SP Acolhe, Ação Jovem, Renda Cidadã e Prospera Família, da Secretaria de Desenvolvimento Social; além de iniciativas de outras pastas como: Bolsa Talento Esportivo, Via Rápida, Bolsa Trabalho, Novotec Expresso, Bolsa do Povo Educação e Estudantes, Centro Paula Souza, Bolsa Empreendedor, Auxílio Moradia e Acolhe Saúde. 

 

Alta de sequestro de dados aumenta a busca por profissionais de cibersegurança

O Brasil é o quinto maior alvo de crimes cibernéticos do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e África do Sul, de acordo com um levantamento realizado pela Roland Berger, uma consultoria estratégica global. A estimativa é que esses ataques gerem perdas globais próximos à casa dos US$ 6 trilhões. O caso mais recente que acompanhei foi  o da operadora de turismo CVC, que deixou a central de atendimento da empresa temporariamente indisponível.

Conforme esse tipo de crime aumenta, tenho visto crescer também a demanda por profissionais de cibersegurança. Só na Yoctoo, consultoria de recrutamento e seleção especializada em tecnologia, a nossa busca por esses especialistas saltou de 15% em 2019, para 25% de todas as vagas para as quais recrutamos em 2020. Ao que tudo indica, em 2021, com a contínua consolidação da transformação digital nas empresas, esse número será ainda mais expressivo.

Na minha opinião, um dos principais motivos dessa alta é a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o anúncio da aplicação de multas para as empresas que não cumprirem com as regras. Mas, não é só isso. Felizmente, hoje, muitas organizações estão mais conscientes da necessidade de se protegerem contra vazamentos de dados e ataques de hackers. Assim, essa área está se tornando cada dia mais essencial e, promissora, do ponto de vista de trilhas de carreira em tecnologia.


Formação do profissional de cibersegurança

Para quem deseja atuar em cibersegurança, o mais recomendado é ter uma graduação na área de tecnologia. Depois, é interessante buscar uma especialização, como um MBA em Gestão de Segurança da Informação. As certificações também são importantes e muito apreciadas pelos recrutadores, com destaque para a CCNP, PCI DSS, COBIT, Ethical Hacking Essentials, CSIRT Foundation e Privacy & Data Protection, entre outras que podem variar de acordo com o segmento de mercado em que se pretende atuar ou a tecnologia adotada pela empresa.

Com uma boa formação, o próximo passo é escolher um direcionamento para a carreira, que pode ser tanto para a área técnica, voltada à operação de sistemas, monitoramento e ferramentas; quanto para a área de gestão, onde o profissional irá atuar nas políticas de risco, governança e atendimentos às legislações internacionais e locais. Mas atenção, não adianta o profissional dispor de ferramentas avançadas, se a empresa não estiver engajada no processo de conscientização da cultura de segurança.


Principais motivos da alta da demanda por esses profissionais

Um ponto relevante sobre o aumento na procura por esses profissionais, no meu entendimento como especialista, é que, até bem pouco tempo atrás, a segurança era uma preocupação exclusiva de empresas com grandes aparatos de tecnologia ou produção de informação, tais como bancos, seguradoras, operadoras de telecom, fintechs, e empresas provedoras de serviços de tecnologia. Hoje, garantir a segurança das informações é essencial para toda e qualquer empresa, independentemente do porte ou segmento, é uma questão de sobrevivência. Quem já sofreu um ataque ou vazamento sabe bem os impactos negativos que isso pode causar: perda de dados importantes, financeiro e, claro, na credibilidade da marca. Como reflexo desse cenário, profissionais dessa área passaram a ser valorizados pelo mercado.


Faixas salariais médias desses profissionais

Os salários de um analista de segurança de informação variam de R$ 4 a R$ 10 mil. Já um especialista ganha entre R$ 13 e R$ 16 mil e um coordenador, entre R$ 17 e R$ 20 mil. Enquanto quem está no topo da carreira, em cargos de gerência e diretoria, esse número pode variar entre R$ 25 e R$ 35 mil mensais.

Então, se você quer se tornar um profissional de cibersegurança, saiba que para estar bem-posicionado salarialmente, precisará estar em constante desenvolvimento. Afinal, novas formas de crimes cibernéticos estão sempre evoluindo e, é preciso ter um perfil analítico, orientado à resolução de problemas e, capaz de fazer simulações de ataques e defesas a fim de observar as vulnerabilidades constantes de um ambiente. Somado a isso, destaco a habilidade de entender sobre o negócio da empresa ao qual trabalha e saber traduzir esse ambiente técnico em linguagem de negócio.

Além disso, sugiro que mantenha seu networking em dia. Trocar experiências com outros profissionais da área é a melhor maneira de ficar por dentro de tudo o que acontece – inclusive sobre quais são as melhores vagas disponíveis no mercado!

Da mesma forma, busque proximidade com um headhunter de sua confiança. Esses profissionais geralmente são os termômetros do mercado e poderão te ajudar a dar novas perspectivas sobre quais são as principais habilidades demandadas no momento, além de dividir com você os cenários e desafios em atuar em determinadas áreas, tipos de empresas e segmentos. 

Espero que esse conteúdo tenha te ajudado a entender mais sobre uma das áreas mais promissoras no mundo pós-pandemia.

 



Paulo Exel - administrador de empresas com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e Certificação Profissional em Coach. Apaixonado por pessoas e tecnologia, há 12 anos atua como headhunter de TI. Desde 2017, está no comando da operação da Yoctoo na América Latina. É palestrante e tem diversos artigos publicados na mídia.

 

Sobre a Yoctoo

www.yoctoo.com

 

Como construir uma trajetória de crescimento exponencia


Enquanto uma empresa tradicional de sistema linear é restrita e tem recursos escassos, organizações exponenciais conseguem ampliar seu potencial por meio da abundância de possibilidades de crescimento. Como fazer isso é o tema do livro Lições para você construir negócios exponenciais, de autoria de José Paulo Pereira Silva.

A obra apresenta o conceito criado em 2014 para diferenciar empresas que tinham crescimento muito superior à média do mercado em um curto espaço de tempo. No geral, a capacidade de crescimento de uma organização disruptiva chega a ser dez vezes mais rápida do que a de suas concorrentes, por conta principalmente do uso da inovação.

Para caminhar nesta direção, o autor mostra que é preciso ir além da tecnologia e contar com atributos internos, as “ideias”, e externos, a “escala”. Enquanto esta passa pelo uso de algoritmos para decisões mais assertivas e ativos baseados em informações, os atributos internos incluem interfaces que conectam sistemas e autonomia para as equipes atuarem de forma descentralizada.

O papel do líder é determinante neste sentido. A obra ressignifica esse conceito e indica que a liderança exponencial pode ser exercida, inclusive, por outros integrantes de um mesmo grupo, dependendo do momento e dos desafios da organização. É preciso guiar pelo exemplo, ou seja, por meio de ações e atitudes constantes que inspiram e influenciam pessoas.

O autor deixa, ainda, a lição de que a cultura de uma empresa não deve ser implantada, mas plantada e cultivada para que ela cresça com o empreendimento até se tornar a essência do negócio. Quais são os valores fundamentais em sua vida? Quais princípios estão presentes em todas as suas ações e aspirações? São algumas das questões que colocam o leitor a pensar.

As habilidades de líderes exponenciais

Um dos conceitos apresentados no livro é o de liderança exponencial. São 11 habilidades que caracterizam esse perfil disruptivo e que o autor destaca como fundamentais para motivar as equipes e escalonar os resultados: 

  1. Cultura
  2. Visão
  3. Impacto
  4. Influência
  5. Conexão com novas tecnologias e tendências
  6. Agilidade
  7. Desafia o status quo
  8. Catalisador/potencializador
  9. Inspiração
  10. Paixão
  11. Compartilhador de vitórias e conquistas

 


Ficha técnica

Livro
: Lições para você construir negócios exponenciais
Autor: José Paulo Pereira Silva
Editora: Ideal Books
Preço: R$ 49,90    
ISBN: 97865993576-2-6
Formato: 21x15 cm
Páginas: 352
Link de compra: site do autor e Amazon


Sinopse: De vendedor de sacolas a fundador do multimilionário Grupo Ideal Trends, o empresário disruptivo, José Paulo Pereira Silva, compartilha, neste livro, as mais diversas experiências, obstáculos e estratégias que o levaram a ser um dos maiores cases de sucesso nas mais diversas áreas que empreendeu, especialmente nos ramos de tecnologia e startups, e revela quais métodos utilizou para se tornar um empreendedor bem-sucedido e transformar milhares de profissionais em líderes extraordinários.
Uma excepcional obra com dicas, conselhos e lições de alguém que começou do zero e alcançou grandiosas conquistas ao longo da vida, com as possibilidades que tinha e da forma que podia. Uma obra prima, resultante de muito trabalho, determinação e pensamento visionário. José Paulo Pereira Silva, fez, através da sua dedicação, uma história de superação, vitórias e resultados. E essa trajetória é a que você está prestes a conhecer.

 

 

José Paulo Pereira Silva - mestre e doutor em Administração de Empresas e pós-doutor em Relações Internacionais, ambos pela Florida Christian University (FCU/USA). É presidente e fundador do Grupo Ideal Trends, atualmente com 25 empresas em 30 países e projetos de crescimento exponencial. Formou centenas de empreendedores e tornou colaboradores seus sócios. É paulista e radicado em Orlando (EUA), onde também expande os seus negócios.

@idealbooksoficial
@josepaulogit


Cartórios farão atendimento às solicitações de pensão por morte e auxílio maternidade junto ao INSS

Acordo firmado pela Arpen-Brasil junto ao Instituto permitirá o acesso de milhões de brasileiros a benefícios federais

 

Beneficiários de pensão por morte e auxílio maternidade junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão fazer a solicitação diretamente nos 7.647 Cartórios de Registro Civil, presentes em todos os 5.570 municípios brasileiros. É o que prevê o Termo de Cooperação assinado entre o Instituto e Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), entidade que reúne todos os Cartórios de Registro Civil do país, nesta sexta-feira (01.10), em Canoas, no Rio Grande do Sul.

O Acordo de Cooperação Técnica, que terá início em 15 de outubro com um projeto piloto envolvendo Cartórios de Registro Civil de diferentes regiões do país, e deverá ter duração de 30 dias, permitirá ao cidadão solicitar, no ato do registro de nascimento de seu filho, o auxílio maternidade e, no ato de registro de óbito, a pensão por morte ao beneficiário.

Ao efetuar o registro, o Cartório verificará o direito ao benefício diretamente nos sistemas disponibilizados pelo INSS, obtendo a resposta em tempo real. Na sequência, fará a formalização do requerimento de concessão com a devida instrução documental para sua homologação, dando ciência ao cidadão e comunicando ao Instituto que a autorização já está de posse do usuário.

A iniciativa beneficiará mais de 1,8 milhão de pessoas que aguardam seus pedidos serem deferidos desde julho deste ano, sendo que 25% dos casos estão travados por falta de documentação completa, em uma fila de espera que chega a durar até 40 dias, segundo os dados divulgados pelo INSS.

"Com a nova decisão, os beneficiários terão mais conforto e facilidade, podendo contar também com os cartórios de registro civil nesta demanda, que viu o número dos pedidos aumentar em decorrência da pandemia do Covid-19", explicou Luis Carlos Vendramin Jr., presidente da Arpen/SP, que também esteve presente no evento de lançamento da iniciativa. "Neste cenário podemos atestar a posição das unidades cartorárias como Ofícios da Cidadania, autorizando a criação de alianças e acordos com instituições e entidades públicas", finalizou.

O convênio também prevê a parceria para a realização de outros atos, como a recepção de procurações do cidadão junto ao sistema do INSS para a representação junto aos atos praticados perante o órgão e demais serviços de interesse recíproco e que permitam ao cidadão utilizar os postos dos Cartórios em todos os municípios do país, evitando deslocamentos e gastos com intermediários e despachantes.



Arpen/SP - Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo


O Novo Decreto do SAC e a LGPD

Com o avanço da tecnologia, por meio das grande plataformas e sites de comercialização, os consumidores estavam sem proteção em relação aos seus dados pessoais e também quanto ao atendimento cada mais robotizado. Sem saber como seus dados estavam sendo tratados e armazenados e como os SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) acessavam tais dados, foi necessário implementar regras para proteção dos consumidores.

Tanto a lei geral de proteção de dados (“LGPD”), como o novo decreto do SAC, demostram que os reguladores viram a população em situação de desvantagem e reagiram implementando novas regras para o jogo dos negócios. Ademais, a pandemia acelerou o processo de comercialização online e a busca por respostas dos consumidores nos respectivos SACs das empresas.

Se olharmos a LGPD e o Decreto do SAC, podemos afirmar que os dois efetivamente tem total sinergia requerendo um novo olhar sobre como tratar seus clientes internos e externos por meio de novos processos internos que obrigatoriamente devem ser implementados, sob pena de penalizações ou escândalos reputacionais.

Normalmente, as empresas terceirizam os SAC e, infelizmente, estes funcionários não são bem remunerados ou treinados adequadamente. Devem seguir um script e pronto, nada mais que isso. A alta rotatividade neste setor e extremamente alta, o que gera mais um perigo, pois são pessoas que tem acesso aos nossos dados pessoais. Onde está a garantia que as empresas de call center implementaram um programa de LGPD efetivo e treinaram seus funcionários? A resposta para este questionamento seria que são poucas que se preocuparam com isso.

Claro que é mais barato e fácil usar um atendimento automatizado, deixando a opção de falar com um(a) atendente normalmente no final. Agora o tratamento deve ser “humanizado”, os conflitos resolvidos e, finalmente, não teremos que ficar repetindo incansavelmente por horas nossas reclamações. Significa que os sistemas de tecnologia das empresas terão que mudar, armazenando as reclamações por um período de 90 dias, mas com a garantia que estes dados não serão vazados ou sofrerem um ataque.  Novamente, o decreto do SAC e a LGPD caminham juntas e precisam ser respeitadas pelas empresas sob pena de perderem a credibilidade da sociedade.

Existem muitos que irão argumentar que os consumidores estão mais voltados para tecnologia, que atendimentos virtuais são mais buscados e efetivos. Tal argumento é uma falácia. A população brasileira está envelhecendo e o uso do telefone para reclamações, busca de informações e cancelamento de serviços ainda é o caminho mais utilizado. Temos também que falar no público portador de necessidades especiais, estes são consumidores e merecem um atendimento adequado às suas necessidades.

Cabe salientar que a qualidade dos serviços no Brasil realmente não é das melhores. Basta entrar no site Reclame Aqui e ver a lista das piores empresas, que todos os anos tem sido publicada. A grande maioria das piores são empresas de serviços. Empresas que jogam para os Procons ou Judiciário a resolução dos problemas/conflitos, pois sai mais barato. Empurram para frente a solução e perdem clientes. Mas, não se preocupam com isso, o pensamento é de curto prazo e acreditam que o mercado brasileiro é enorme.

Não basta ter o melhor avião, o melhor produto bancário ou o melhor plano de saúde se as empresas não tratam bem seus clientes, nem seus dados pessoais. A ponte entre os produtos e serviços está no SAC. Se o atendimento for ruim, o cliente não volta mais, pois está cada vez mais consciente dos seus direitos. Basta notar os serviços de televisão a cabo, que voltaram aos patamares de negócios de 10 anos atrás. A desculpa usada são os novos serviços de streaming, mas não é somente este o problema para a queda brusca no uso destes serviços, mas a qualidade no atendimento ao consumidor.

A fiscalização da efetividade do serviço do SAC será realizada pela SENACON, que firmou acordo de cooperação técnica com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável pela avaliação das regras LGPD aplicadas nas empresas, no dia 22 de março do corrente ano. Consequentemente, temos os principais “players” jogando no mesmo time, com o objetivo de proteger os consumidores e seus dados pessoais. Podemos afirmar que esta parceria irá mexer muito com o mercado no futuro, cada vez mais veremos ações conjuntas destes órgãos.

O mundo mudou, então, a qualidade dos serviços também deve mudar. Empresas que nem conhecem o nome dos seus clientes podem ficar fora do jogo e perder mercado. A concorrência está cada vez mais acirrada e para ganhar ou manter clientes deve-se utilizar do respeito e transparência. Empresas que estiverem devidamente adequadas a LGPD e implementarem um SAC humanizado terão mais chances de sobreviverem a longo prazo.

 

 

Patricia Punder - advogada, compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020.  Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patrícia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC(Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil).

 

Dr. Fabio David - Punder Advogado


Cartão de crédito é um grande vilão?

O desenvolvimento econômico de muitos países se baseia no crédito e consumo que sua população realiza, e talvez o maior símbolo da sociedade nas últimas décadas seja o cartão de crédito.

Em estudos americanos existem basicamente dois grupos de clientes que utilizam esse meio de pagamento.

Em um primeiro grupo, que representa metade dos usuários, temos as pessoas que pagam as faturas mensais em dia e não pagam juros adicionais, porém todos os seus consumos geram um custo para os vendedores de 1.5% até 3.5%, o que eleva os preços a todos os clientes.

Do outro lado, existe uma outra metade de compradores que deixam de pagar a fatura em dia e consomem juros adicionais, além da transação de compra.

Assim, o cartão de crédito adiciona na média dos preços dos produtos e serviços aproximadamente 8%.

Emissores de cartões de crédito querem fugir daqueles clientes que não podem pagar, mas querem estar muito próximos daqueles que são bons pagadores, mas que eventualmente se desorganizam e pagam juros adicionais, e é nisso que apostam usando várias técnicas.


Técnicas do cartão de crédito

As principais estratégias para o lucro com o cartão de crédito, são fáceis de identificar.

Por exemplo, as versões de cores dos cartões, afinal, esse é um modo de mostrar status social e de pertencer a um grupo.

Dessa forma, os cartões black se tornaram desejados e é um modo de gerar mais consumos.

Além disso, temos também o programa de pontos gera uma sensação de estar ganhando algo que não teria.

Porém, a tática gera um gatilho para atrair as pessoas que muitas vezes deixam de resgatar ou então os custos de anuidades superaram os prêmios.

Outro ponto a observar é que, no Brasil criamos uma armadilha adicional: a oportunidade de parcelar compras.

Se já era um desafio conseguir controlar o consumo sem ver o dinheiro sair da conta e com o pagamento em 30 dias depois, imagine parcelando diversas compras? Os riscos de um desequilíbrio só tendem a crescer.


Consequências e cuidados do crédito

Quando pensamos do ponto de vista social, o cartão de crédito se tornou mais um gerador de desigualdade social.

Afinal, consumidores mais simples têm menos benefícios e maiores riscos de inadimplir, ficando presos aos juros, porém consumidores com maior renda têm mais benefícios e caminhos mais sólidos para não se endividar.

Enquanto isso, as empresas de cartões de crédito e meio de pagamento lucram centenas de bilhões de reais ao ano.

Mas como combater isso? Educação financeira é a solução.

Lembre-se de se planejar e estabelecer seus limites em todo começo ou fim de mês, para assim conseguir visualizar o seu fluxo mensal.

Além disso, é importante avaliar seu comportamento e saber identificar suas dificuldades, e se for o caso, não tenha um cartão de crédito para emergências, mas sim uma reserva própria.

 


Ricardo Hiraki  - CEO e co-founder da Plano Fintech, também sócio da agência de marketing digital Oca11. É administrador e pós-graduado pela FGV e Mackenzie e foi Head  de Gestão Financeira por quase dez anos no mundo corporativo. Tem como objetivo levar saúde financeira ao máximo de brasileiros através da startup e visitar mais de 150 países.

 

Plano

https://planofp.com.br/ 

 @planofp


5 motivos para não usar WhatsApp como canal de comunicação interna

Hoje, é praticamente impossível pensar em uma estratégia de comunicação interna que não envolva canais online.  

Entretanto, é preciso analisar com muita atenção quais canais digitais serão os mais adequados para a CI. Afinal, não adianta apostar em uma ferramenta que não dá respaldo para um trabalho estratégico, correto? 

Além disso, mesmo aquelas opções que já façam parte do hábito do colaborador devem ser bem analisadas. Exemplo disso é o WhatsApp, que ficou horas fora do ar neste semana e que mesmo sendo tão popular entre as pessoas, não é uma ferramenta adequada para a complexidade do trabalho de comunicação interna. 

Existem diversos perigos do WhatsApp como ferramenta de comunicação interna. Antes mesmo da pandemia, usar o WhatsApp para trabalho já era prática comum (só no Brasil, são mais de 120 milhões de usuários). Uma resposta aqui, outra ali, um grupo com a equipe para facilitar o alinhamento, até que, então, as organizações começaram a usar o canal para a comunicação em massa. 

Nesse caso, existem várias ressalvas que devem ser pontuadas sobre seu uso do aplicativo de troca de mensagens. Abaixo listo cinco motivos para não utilizar o WhatsApp como canal de comunicação interna. Confira:  

1) Distrações: como o WhatsApp não é um aplicativo usado apenas para o trabalho, torná-lo um dos carros chefes da CI abre uma grande brecha para o desvio de atenção dos colaboradores, o que pode afetar na produtividade e resultados entregues. 

2) Excesso de mensagens: complemento ao ponto anterior, é preciso analisar a frequência de mensagens enviadas para o canal, porque – além da distração causada – envios constantes oferecem um grande risco de saturação da ferramenta. E quando isso acontece, os colaboradores deixam de prestar atenção e a mensagem que é entregue passa a não ser mais assimilada (o famoso “virou paisagem”). 

3) Dados sensíveis: por se tratar de um aplicativo de cunho pessoal, é delicado usar o canal como fonte de informações de dados sensíveis, como benefícios. 

4) Segurança digital: as fraudes no WhatsApp são, infelizmente, comuns. Como sua empresa não é dona do aplicativo, todas as informações ali estão expostas aos hackers. Sem contar a exposição do contato pessoal de todos os funcionários. Cuidado! 

5) Falta de recursos para o profissional de CI: agendar uma campanha, consultar o resultado da campanha, promover interatividade, centralizar recursos de pesquisa, só uma ferramenta pensada para as necessidades estratégicas da Comunicação Interna pode fazer uma entrega funcional.

 

Rede social corporativa como a melhor solução digital

Depois desses argumentos, você pode considerar evitar o uso do celular como caminho para se comunicar com seu colaborador, mas espere! Com uma estratégia bem definida e uma ferramenta adequada, o smartphone pode ser o grande aliado da comunicação interna.

A rede social corporativa, aproxima times, leva as informações de comunicação interna e RH para todos os colaboradores, além de promover o engajamento dos profissionais com a empresa e seus valores. 

Por se tratar de um canal que é de propriedade da empresa, a segurança da informação é garantida, assim como um ambiente propício para a comunicação, garantindo respaldo diante da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 

Além disso, com a ferramenta própria, é possível obter métricas e usá-las como base para planos de ação mais bem direcionados. 

E, por fim, ter um canal próprio que tenha um alcance tão único como a rede social corporativa é uma ótima ideia para usar do comportamento digital das pessoas para criar interesse e estreitar relações entre colaboradores e empresas.


Gabriel Kessler - CGO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH, que funciona como um hub para o colaborador e melhorar o engajamento dentro das empresas.


Reabertura das fronteiras anima empreendedores

O sonho de muito empreendedor é começar um negócio em outro país, menos burocrático, e os Estados Unidos é uma das opções preferidas, principalmente depois da reabertura das fronteiras, o que aumenta ainda mais a dose de otimismo, afinal estamos falando de uma demanda reprimida causada pelo fechamento das fronteiras durante a pandemia.

Não bastasse a grande demanda turística que está por vir, temos também a retomada de planos de empresas e empreendedores que desejam internacionalizar os negócios. Muito importante ter em mente que o sucesso em terras norte-americanas ou igualmente em outros países depende de uma adaptação cultural de consumo e na relação corporativa e se isso não ficar claro, o caminho a ser percorrido será complicado. Essa foi a base do nosso estudo para montar uma estratégia de gestão após compreender todos os passos e peculiaridades do mercado americano, que foi onde decidimos apostar todas as fichas depois de mais de 25 operações no Brasil, em diferentes segmentos como restaurantes, moda, franquias e escola profissionalizante.

Pensando como empreendedor, a inquietude pelo novo e o desafio de criar são o combustível para novos desafios que, se atrelados aos conceitos de gestão, não mudam de um país para o outro. A diferença está na humildade de saber que culturalmente exige-se uma adaptação desses formatos, inclusive trabalhistas. Por exemplo, não se pode pensar no formato de retenção de talentos que funciona para o Brasil, nos EUA.

Muito se escuta que nos Estados Unidos o trabalhador não tem férias — de fato, regulamentado por legislação não há obrigatoriedade —, mas a relação empregador-empregado é negociada entre as partes e regida por um contrato entre elas, e em boa parte dessas negociações aspectos como férias, bônus, ajuda de custo e outros benefícios fazem parte do acordo. Se o empreendedor não entender isso e for com o pensamento de que lá o funcionário não tem férias, terá dificuldade em compor e reter uma boa equipe.

Não é porque uma grande rede de restaurantes faz sucesso no Brasil, que esse fato vai se repetir em outros lugares. Tivemos recentemente diversas redes que expandiram para solo americano e rapidamente fecharam suas portas, em especial pelo choque cultural dos gestores. Mas a realidade é outra, a experiência de consumo é totalmente diferente.

Empreender em outro país exige humildade de começar do zero, de entender que quem tem que se adaptar à cultura local é o empreendedor e não o contrário. Desde 2017, meu negócio principal nos EUA é investimento em construção de imóveis residenciais. Eu não posso trazer os princípios dos métodos construtivos do Brasil para cá. Não adianta fazer um projeto que atende ao público brasileiro aqui. Eu tive que entender o que o consumidor americano deseja, pois ele é o meu cliente, então preciso agradar quem compra.

Além do desafio de conhecer os hábitos de consumo do novo público, o entendimento cultural para posicionar corretamente produto x demanda é importante. Por exemplo, façamos o caminho inverso: se um americano for construir uma casa no Brasil e fizer com paredes externas em madeira e internas com drywall (gesso), sem passar os fios por condutores, apenas fixando no interior do gesso, será que o brasileiro compraria? Provavelmente não. Por isso é fundamental conhecer o mercado e os hábitos de consumo do seu novo público consumidor.

 


Leandro Sobrinho - empreendedor e apaixonado por gestão. 

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Chile retira obrigatoriedade de quarentena de cinco dias para turistas estrangeiros


A partir de 1° de novembro, turistas internacionais com PCR negativo realizado no Chile não precisarão cumprir isolamento obrigatório de cinco dias


O Ministério de Saúde do Chile anunciou hoje, 6 de outubro, modificações em seu plano de abertura de fronteiras. As alterações consideram que pessoas vacinadas contra o coronavírus e que apresentem exame de PCR negativo realizado no Chile não precisarão cumprir o isolamento preventivo de cinco dias previsto anteriormente.  

Desde o dia 1° de outubro, as fronteiras do Chile estão abertas para viajantes estrangeiros com exigências que incluem apresentação de PCR negativo antes do embarque, comprovante de vacinação completa, seguro de viagem com cobertura mínima para benefícios de saúde de US$ 30.000, autorrelato diário sobre o estado de saúde e quarentena obrigatória de cinco dias. Porém, com o novo anúncio, as regras do isolamento obrigatório mudam.  

A subsecretária de Saúde Pública do Chile, Paula Daza, afirmou que "considerando a baixa incidência de casos positivos em viagens, determinamos que a partir de 1° de novembro, os turistas estrangeiros deverão cumprir quarentena de cinco dias ou até que o resultado de um PCR realizado no Chile seja divulgado". Os exames devem ser realizados assim que o viajante entrar no país e podem levar de um a dois dias para obter o resultado. Depois da confirmação negativa, o turista está liberado para viajar pelo país.  Além disso, deve-se considerar que o isolamento temporário deve ser realizado no endereço declarado pelo viajante, em um hotel ou residência informado em seu formulário de entrada no país.  

O Chile oferece diversas atividades seguras e saudáveis para turistas e está preparado para voltar a receber viajantes estrangeiros de todas as partes do mundo.  

Para saber mais sobre o plano de abertura de fronteiras do Chile, acesse: https://www.chile.travel/pt-br/planoviagemparaochile/


Entenda como a contabilidade influencia no crescimento de uma empresa

Trabalhos contábeis podem auxiliar negócios na busca pela lucratividade


O mercado para quem quer empreender no Brasil não é fácil. No país, 6 a cada 10 empresas são obrigadas a encerrar suas atividades em até 5 anos após sua abertura, o que representa os grandes obstáculos que cada negócio tende a enfrentar para se estabelecer e progredir em solo brasileiro.

E quando o assunto é empreendedorismo, a contabilidade pode ser uma verdadeira aliada. Por meio dela, profissionais são capazes de identificar uma série de informações essenciais para o comando de um negócio, como: tomadas de decisão, controle de operações e planejamento financeiro.

“Um dos principais benefícios que os trabalhos contábeis proporcionam a empresas é o controle de custos. Com a contabilidade, donos de negócios conseguem rastrear e acompanhar os investimentos de suas empresas na hora de produzir determinados produtos e serviços. Através dessa identificação, torna-se fácil reconhecer formas de organizar adequadamente seu financeiro”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

Para os novos empresários, uma assessoria contábil sempre procurará gerar a redução de impostos, o que ajuda significativamente aqueles que não podem assumir custos elevados. “A assessoria trabalha na adequação correta de empresas nos respectivos regimes tributários indicados, com a menor porcentagem para o seu CNAE. Essa função só pode ser realizada através de um planejamento tributário completo” destaca o economista. Ainda, existe uma busca ativa por benefícios e isenções concedidas por órgãos do governo voltados a negócios. As vezes, até mesmo uma mudança de localização de sede pode proporcionar maiores vantagens.

Outro quadro fortalecido pela contabilidade é o contratual. Contratos públicos são uma ótima fonte de faturamento para empresas de todos os segmentos e tamanhos. Órgãos governamentais são compradores assíduos do mercado, pagam sem atrasos e não existem problemas em trabalhar junto a eles. No entanto, para empresas que apresentam contas em desordem, existem certas restrições. Por isso, serviços contábeis influenciam significativamente no crescimento de um negócio ao encontrar fontes estáveis de lucro.

“Vale ressaltar que além de facilitar contatos com o governo, uma empresa que apresenta os livros contábeis em ordem possui vantagem no que diz respeito a captação de novos investidores. Muitos profissionais se interessam apenas em negócios que transparecem organização e responsabilidade”, diz Esposito.


 

Express CTB

http://www.expressctb.com.br


A Covid afetou o futuro do setor de alimentos para sempre?


A pandemia da COVID-19 levou milhões de consumidores a aumentar sua interação com varejistas e marcas online e muitos continuarão a fazê-lo por muito tempo, mesmo após o fim da pandemia. Com isso, uma citação do ano passado vem à mente, Janey Whiteside, CMO do Walmart, afirmou que a marca passou por "cinco anos de transformação digital em cinco semanas", e o Walmart não estava sozinho.

Os varejistas de alimentos tiveram que se adaptar para atender às novas demandas dos clientes, bem como para navegar em um ambiente operacional complexo e em constante mudança. No início, com o setor de hospitalidade fechado e confinado, as pessoas comiam mais em casa e, juntamente com as preocupações com a segurança ao sair de seus lares, muitas também tinham preferência pela entrega de mercadorias. Todos nós vimos pessoas correndo às lojas para fazer as compras em pânico. Um consumidor comum estava contratando os serviços de vários supermercados, desde a loja de esquina local até as maiores redes de supermercados.

Para lidar com isso, os supermercados adotaram diferentes estratégias, como limitar o número de itens essenciais que alguém pode comprar, permitindo que pessoas vulneráveis
​​façam compras em determinados horários, e parcerias com aplicativos de delivery para gerenciar o aumento na demanda por entregas. Embora a Geração Z seja naturalmente adepta às compras online, os consumidores em geral reconheceram vantagens nesse tipo de serviço e muitos mudaram seus hábitos de compra.

As lojas de maior sucesso são aquelas que proporcionam uma experiência única aos seus consumidores. Isso inclui compras tradicionais na loja, compras online, click&collect, sem gasto mínimo, substituições de cesta, além da capacidade de incluir outros itens em suas compras, como produtos farmacêuticos, eletrônicos, utensílios domésticos e roupas.


Os clientes querem se envolver com as marcas em seus próprios termos, canais e dispositivos. Aqueles que podem oferecer uma jornada perfeita para o cliente, com flexibilidade e conveniência, são os que irão fidelizar seus consumidores.

As marcas sempre debateram quanto esforço, tempo e investimento financeiro devem se comprometer com o marketing digital e de mídia social. O que estamos vendo claramente é que as empresas que não entendem seu público e qual conteúdo os envolve, não estão obtendo o melhor valor de seu marketing digital. Compreender as personas que compõem o seu público é fundamental quando o assunto é direcioná-los com o conteúdo certo no momento certo.

As marcas estão se perguntando como podem maximizar seu impacto em um ambiente onde o aumento na demanda por espaço de anúncio está ultrapassando a oferta de atenção do público. Vimos uma mudança de foco da publicidade tradicional para a publicidade em mídia social em plataformas como Facebook, Instagram e Twitter. Especialmente se você for um pequeno dono de um pequeno mercado, açougueiro, peixeiro ou loja de alimentos frescos - a mídia social pode realmente ajudá-lo a crescer. As PMEs costumam ser limitadas por recursos e orçamentos quando se trata de priorizar as atividades de marketing. No entanto, vemos mais e mais PMEs investindo em marketing de mídia social como um meio de engajar e aumentar sua base de clientes, bem como para construir o conhecimento da marca.

Além do marketing digital e da mídia social, os donos de pequenos mercados precisarão investir em atualizar sua tecnologia. O Chatbot pode fornecer suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana e responder perguntas simples com rapidez, por exemplo, se um cliente deseja saber se um determinado produto está disponível, como usar a cesta de compras online, a função de pesquisa no site ou o status de sua entrega. Isso libera os agentes de atendimento ao cliente para questões mais complexas e pode reduzir o tempo de espera ao precisar falar com um agente ao vivo. Também existe a oportunidade para os donos de pequenos mercados usarem chatbots e IA de forma mais criativa, como aconselhamento nutricional, receitas úteis, produtos alternativos, ofertas diárias, competições e assim por diante.

Embora o futuro das compras de supermercado continue a evoluir e mudar, a importância de uma ótima experiência do cliente, desde o marketing até o atendimento pós-compra, permanecerá primordial.




Yuval Ben-Itzhak - Chefe de Estratégias na Emplifi, no Brasil, marca focada em care, que une Socialbakers e Astute.



Emplifi

emplifi.io


Reindustrialização em um cenário de incertezas

“A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes”, essa frase atribuída ao filósofo escocês Adam Smith, retrata bem a necessidade do Brasil de hoje. Precisamos de empregos de qualidade, erradicar a pobreza de grande parte da população, distribuir melhor a renda e promover o crescimento. 

 Nesse sentido, e especialmente no contexto atual, a indústria deve ter um papel muito relevante para o desenvolvimento do Brasil. Incentivar a indústria significa incentivar a criação de emprego, melhores salários, crescimento econômico, melhor distribuição de renda, especialmente pela correlação com demais macro-setores, como o agropecuário, o extrativo-mineral e o de serviços. Investir na indústria significa investir nas cadeias produtivas e gerar crescimento como um todo. Historicamente, todos os países que lograram êxito no desenvolvimento tiveram a indústria como um fator chave. 

Só quem tem conhecimento do que significa a indústria para o desenvolvimento de um País pode ter a noção precisa de qual prejuízo, sob todos os pontos de vista, a desindustrialização pode causar. Sabemos que o Brasil vem desde meados da década de 80 em processo continuo de deterioração da sua estrutura produtiva. A atual participação da indústria manufatureira no PIB é de apenas 11% enquanto países no mesmo estágio de desenvolvimento em torno de 25%. 

O baixo nível de diversidade e sofisticação da atividade produtiva inviabiliza o desenvolvimento de serviços empresariais e consequentemente a ampliação da renda per capita nacional. O país vem registrando nas últimas décadas baixo crescimento econômico e taxa de investimento aquém da necessidade de um país em desenvolvimento.  

Para crescer a taxas acima de 3,5% ao ano, sustentadamente é imperativo investimentos da ordem de 25% do PIB ao ano. É preciso um modelo de desenvolvimento que leve em conta o potencial de se construir um novo projeto de nação e, diante disso, ressaltar o papel da indústria. Mundialmente, o Brasil é um dos poucos países que tem todas as condições para esse projeto. Porque é um país que tem forte demanda reprimida na área de infraestrutura, o que pode ser uma grande oportunidade para o crescimento. Apesar da desindustrialização, ainda é o maior pátio produtivo da América Latina, e também possui mercado e economia em escala suficiente para reverter a desindustrialização.  

Nós entendemos que os eixos da reindustrialização passam por investimento forte. Estamos hoje abaixo de 15% da formação bruta de capital fixo sobre o PIB e deveríamos estar a pelo menos 25%. Isso nos faz entender que não temos um bom ambiente de negócios, temos insegurança jurídica alta e as reformas estruturais ainda não aconteceram. Reduzir o Custo Brasil é um ponto importante e fundamental para colocarmos a indústria no seu devido lugar, gerando crescimento e desenvolvimento para o País.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


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